O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, criticou as proibições de livros lideradas pelos conservadores do país nesta segunda-feira (17). Através de uma carta aberta, o político declarou que “não é coincidência” que os livros visados sejam frequentemente escritos ou apresentados por pessoas negras, indígenas e membros da comunidade LGBTQIA+.

A publicação de Obama aparece após a American Library Association (ALA) publicar um estudo indicando que ao longo de 2022 nas escolas públicas dos EUA, “um recorde de 2.571 títulos únicos foram alvo de censura”, incluindo obras de Toni Morrison e James Baldwin. “Hoje, alguns dos livros que moldaram minha vida – e a vida de tantos outros – estão sendo contestados por pessoas que discordam de certas ideias ou perspectivas. E os bibliotecários estão na linha de frente, lutando todos os dias para tornar a maior variedade possível de pontos de vista, opiniões e ideias disponíveis para todos”, escreveu o ex-presidente.

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Obama declarou ainda que alguns dos livros estão sendo contestados por aqueles que discordam de certas ideias ou perspectivas”. “De qualquer forma, o impulso parece ser silenciar, em vez de engajar, refutar, aprender ou buscar entender pontos de vista que não se encaixam nos nossos”, escreveu Obama. “Acredito que tal abordagem é profundamente equivocada e contrária ao que tornou este país grande.”

Obama é o autor de seus próprios livros best-sellers: Dreams from My Father, The Audacity of Hope e A Promised Land. Sua esposa, Michelle Obama, é a autora do livro de memórias de sucesso Becoming e sua continuação recente, The Light We Carry.

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