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“É uma conquista”, responde Anielle Franco sobre aumento no número de autodeclarados pretos no Brasil

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Foto: Rithyele Dantas

Na última semana o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou novos dados sobre a autodeclaração racial no Brasil. De acordo como último censo realizado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, em 2022, o número de autodeclarados pretos subiu para 10,6% nos últimos dez anos, o que na opinião da Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, “é uma conquista que as pessoas estejam se declarando como pretas no Brasil”.

A ministra ainda lembrou que por muito tempo as pessoas tinham vergonha de se autodeclarar negras: “Passamos por um longo período da nossa história em que as pessoas tinham vergonha de ser negras e hoje isso tem se transformado”, pontuou. “Esses dados produzidos pelo IBGE são fundamentais para que a gente tenha um retrato da população, que orientam as políticas e mostram para onde o estado brasileiro deve olhar no momento de elaborar essas políticas”, ressaltou.

Os dados do IBGE mostram que em 2012, apenas 7,4% da população se identificava como preta, enquanto em 2022 esse número saltou para 10,6%, tornando-se o grupo racial de maior crescimento no período. Já o número de pessoas que se autodeclaram pardas não teve variações significativas. O número passou de 45,6% em 2012 para 45,3% em 2022. Além disso, foi observado que houve uma diminuição no número de pessoas autodeclarada brancas, de 46,3% em 2012 esse número passou para 42,8%.

O debate dentro do grupo de negros sobre a classificação correta de pretos e pardos tem se intensificado, principalmente nas redes sociais. Em maio, quando a cantora Vanessa da Mata afirmou ser uma mulher preta durante sua participação no programa “Saia Justa” do GNT, a doutora em Estudos de Gênero, Mulheres e Feminismos da UFBA, Carla Akotirene destacou que era importante o reconhecimento correto para não prejudicar os indicadores sociais. “Minhas irmãs, olha, vocês são mulheres negras. E não pretas!! Preta é subgrupo de cor que não sofreu miscigenação, dentro da Raça. Infelizmente precisamos reformular essas falas, pois que prejudicam os indicadores sociais e a coleta do quesito cor nos equipamentos públicos. Um beijo afetuoso.❤️”, disse. “Se fosse pra coletar a cor vocês seriam pardas/ Negras. Eu Carla, Preta/ Negra”, explicou ela.

Em entrevista para a jornalista Silvia Nascimento, o professor e vice-diretor da UNESP, Juarez Xavier explicou a origem da autodeclaração racial no Brasil. “A autodeclaração se constituiu, sendo parte de um grande processo de debate, de discussão que consumiu parte do final dos anos 70, 80 e a partir dos anos 90, porque a ditadura civil militar tirou os dados relativos à questão racial do censo”, explica o professor Juarez. “Foi necessário então se criar um mecanismo, muito bom, pautado na autodeclaração e optou-se em trabalhar com os conceitos étnico-raciais.Por exemplo: preto, pardo, branco e amarelo são questões étnicas, e indígenas questões raciais. Isso foi definido depois de várias testagens feitas pela equipe do IBGE”, disse.

Para Anielle Franco, a autodeclaração é fundamental para que o Brasil tenha um “retrato fiel”de sua população “É fundamental que as pessoas de autodeclarem de acordo com o seu pertencimento racial, para que a gente tenha um retrato o mais fiel possível de quem são, quantas são e onde estão as pessoas negras no Brasil”, finaliza.

Renan, do Casamento às Cegas, defende Ágata das críticas na web: “É super válido ela querer saber do passado”

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Foto: Reprodução/Instagram

Nos últimos dias, diversos internautas acusaram Ágata Moura, do Casamento às Cegas Brasil 3, de ser muito ciumenta com o Renan Justino, e o noivo se pronunciou no Instagram nesta terça-feira (20), em defesa da publicitária.

“As inseguranças da Ágata eram válidas, a gente estava ali pra casar, não estava para brincar de casinha. Precisa ter confiança no parceiro dela. E é super válido ela querer saber do passado”, inicia o vídeo.

“Não foi invasivo. A gente está querendo conhecer o outro que está do nosso lado, que ela vai acordar e dormir todos os dias. Pensa nisso, gente”, diz o fisioterapeuta. “Muita gente nunca casou na vida, nunca teve um relacionamento profundo. Acho que tem gente disseminando coisas bem bizarras e não se deve machucar pessoas”, completa.

“Isso pode gerar muitas consequências psicológicas. As pessoas tem que pensar no outro lado, o quanto isso afeta, machuca, entristece. Pelo amor de Deus, vamos seguir a vida bem, cada um cuidando da sua e querendo o bem do próximo”, finalizou o vídeo.

Entre as críticas nas redes sociais, internautas acusaram Ágata de ser ciumenta, controladora e possessiva, por ela questionar o Renan sobre seus últimos relacionamentos amorosos, mas ele sempre evita o assunto e a deixa muito incomodada. 

Em algumas cenas que deixou Ágata enciumada, ela flagra no mural do quarto do Renan escrito: “Te amo, bê” de uma ex-namorada e em outro momento, ela vê um vídeo antigo em que o noivo aparece com cenas mais íntimas com uma mulher, para gravação de um videoclipe. Depois da exibição do episódio, os fãs não encontraram essa publicação no Instagram dele. 

Nesta quarta-feira (21), a Netflix vai liberar a parte 3, com os episódios finais do reality show.

Tratamake: a nova linha de maquiagem da Avon oferece benefícios para lábios e pele negra, como suavização de marcas e linhas, anti oleosidade e super hidratação

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Foto: Divulgação

Uma boa maquiagem é feita com produtos que além de entregarem beleza, também cuidam da nossa pele. E ao pensarmos sobre as especificidades da pele negra isso faz com que priorizemos certos cuidados na hora de selecionar as maquiagens, sempre buscando por produtos que evitem ressecamento, que tenham boa cobertura e que valorizem nossa diversidade de tons.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a pele negra costuma ser mais suscetível a manchas e por ter um pigmento amarronzado, tende a escurecer diante de processos inflamatórios ou irritativos, podendo gerar manchas.

Além disso, a foliculite, que são aqueles pelos encravados que podem surgir deixando uma pequena manchinha, as hipertrofias, manchas escuras que ficam na pele depois de uma picada de inseto ou após espremermos uma acne, olheiras que atingem especificamente a área dos olhos e o ressecamento da pele são patologias que comumente atingem a pele negra.

O uso de filtro solar é uma das principais recomendações feitas pela SBD, visto que ele ajuda a prevenir a formação de manchas. Mas você sabia que também pode usar maquiagens que contribuem com a proteção e a saúde da sua pele?

Avon está lançando sua nova linha nomeada de “Tratamake: a make que te trata bem”, formada por produtos de maquiagem desenvolvidos para auxiliar no cuidado da pele sem esquecer da cor, contribuindo para uma pele saudável, hidratada e uniformizada. 

Para cobrir marcas escuras, avermelhadas e olheiras, a Avon Tratamake Base Sérum FPS30 é o produto ideal. A base uniformiza a pele na hora e segue tratando depois, graças a sua fórmula com ativos que cuidam profundamente da pele, como a vitamina E, o ácido tiodipropiônico que uniformiza o tom da pele; e as microesferas de sílica que ajudam a absorver a oleosidade da pele.

Avon Tratamake Base Sérum FPS30 / Foto: Divulgação

Para manter os lábios hidratados e protegidos dos raios UV, a Avon também lançou o primeiro batom do mundo que tem um núcleo Tratamake, o Avon Tratamake Hydramatic Batom Matte, que é composto por ácido hialurônico e glicerina que ajudam a não ressecar os lábios e nem craquelar, além de possuir proteção solar e uma cor vibrante por fora.

Avon Tratamake Hydramatic Batom Matte / Foto: Divulgação

Elas não substituem os cuidados com o uso de produtos tradicionais, como o próprio filtro solar e os cremes hidratantes ou a vitamina C, mas já colaboram com um toque de cuidado essencial.

Adquira os produtos da linha “Tratamake: a make que te trata bem” no site da Avon. Clique aqui para conferir.

OAB recebe críticas ao indicar apenas pessoas brancas para compor lista do STJ: “apagamentos que o racismo perpetua”

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Foto: Reprodução.

Nesta última segunda-feira (19) a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou a lista sêxtupla com os seis candidatos para a vaga de Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), destinada à advocacia. Essa vaga foi aberta devido à aposentadoria do ministro Felix Fischer. Todos os escolhidos são brancos, numa ampla maioria masculina: Daniela TeixeiraLuís Cláudio Chaves , Luiz Cláudio AllemandOtávio Luiz Rodrigues Junior,  André GodinhoMárcio Fernandes.

Candidatos para a vaga de Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). foto: Reprodução / Redes Sociais.

A escolha dos 6 nomes foi criticada pela ausência de profissionais negros. “Este é o retrato das escolhas que a OAB fez para compor a lista tríplice do STJ. Muito temos visto na imprensa sobre a discussão da escolha de uma mulher negra para o STF, mas as discussões sobre os demais tribunais parecem se diluir entre os interesses, as amizades e os esquecimentos e apagamentos que o racismo provoca e perpetua“, lamentou Ilka Teodoro, advogada, ativista e ex-administradora do Plano Piloto de Brasília.

Após ser encaminhada ao STJ, a lista será reduzida a três nomes, formando uma lista tríplice. Em seguida, caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a escolha de um novo ministro ou ministra, que precisará ser aprovado(a) por maioria absoluta no Senado, após passar por uma sabatina. “Lamento estarrecida que tenhamos perdido a oportunidade de fazer história fazendo chegar uma mulher negra e do gabarito de Núbia Bragança à lista sêxtupla da OAB“, publicou Ilka através de suas redes sociais. “Muitos homens, uma totalidade de gente branca e e seguimos nessa toada de uma nota – e uma cor – só”.

Pharrell Williams sobre críticas à sua nomeação como diretor criativo da Louis Vuitton: ‘Como negros estamos acostumados’

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Foto: Julia Marino/British Vogue

Cantor, produtor e designer de moda, Pharrell Williams estreia hoje sua primeira campanha como diretor criativo da Louis Vuitton em um desfile que acontece na cidade de Paris. Williams concedeu uma entrevista exclusiva à Vogue Britânica, na qual falou sobre seu aguardado desfile e compartilhou sua visão criativa para a coleção primavera-verão 2024: “inspirado pelo amor”, disse ele ao se referir ao desfile desta noite.

Pharrell Williams também falou sobre as críticas que recebeu ao ser nomeado novo diretor criativo da marca de luxo, especialmente àquelas que diziam que ele não tinha formação em moda. “Em primeiro lugar, é claro, as pessoas vão dizer isso. Não fui ao Central Saint Martins. Mas, você sabe, eu não fui para a Juilliard também para estudar música. E eu fiz tudo certo. Como negros neste planeta, estamos acostumados com isso, nos dizendo o que você pode ou não fazer… Mas você não pode dizer ao universo o que vai ser escrito. Você pode trabalhar com isso, co-conspirar e co-criar, mas não pode dizer ao universo o que vai acontecer. Então, para mim, foi tipo, ‘vocês estão surpresos? Bem, eu também estou surpreso! Mas vou mostrar isso para você melhor do que posso explicar para você”.

Na última semana, ele revelou que Rihanna é a estrela de sua primeira campanha para a Louis Vuitton, ao posar em frente a um outdoor com vista para o rio Sena, no Musée d’Orsay, em Paris, onde está estampada uma foto da empresária e cantora usando uma camisa de couro com o padrão Damier da grife, pixelado.

O artista, conhecido por sua abordagem inovadora e estilo único, expressou sua paixão por criar moda que transcenda as barreiras de gênero e desafie as convenções tradicionais. “Eu faço coisas para os humanos, sim!”, destacou. Segundo Williams, seu objetivo é proporcionar uma experiência imersiva aos espectadores, que vão além das roupas e exploram o conceito de identidade e expressão pessoal. “As pessoas usam essa palavra diversidade o tempo todo: é diverso, porque meu mundo é diverso. As pessoas usam essa palavra inclusão, e ela é inclusiva. Porque enquanto isso é moda masculina, você sabe, eu faço coisas para humanos”.

Durante a entrevista, Pharrell destacou que a construção desta nova coleção tem sido uma prática colaborativa, já que ele também se inspirou em seus amigos para criar as novas peças. “Embora eu contribua com ideias e visões, estou cercado por pessoas talentosas e mestres em seu ofício. Aprendo com eles, explorando diferentes métodos, processos e perspectivas. A colaboração é uma parte essencial da minha jornada criativa”.

Além disso, o cantor revelou que busca constantemente inspiração em diferentes formas de arte, música e cultura. Sua abordagem multidisciplinar e seu olhar atento ao mundo ao seu redor se refletem em suas criações, resultando em peças únicas e ousadas. Sobre esse novo momento profissional, ele finaliza: “Tenho imensa gratidão por este momento e estou eletrizado de emoção.”

A cantora Anitta e o rapper L7nnon estão entre os artistas brasileiros que devem estar presentes no lançamento da coleção. 

Williams foi convidado a assumir o cargo de diretor criativo masculino da Luis Vuitton em fevereiro deste ano. O músico de 49 anos é o sucessor de Virgil Abloh, falecido há pouco mais de um ano. 

Família atípica enfrenta discriminação e ameaças no interior de SP: “Ninguém quer saber de pessoas pretas com deficiência”

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Foto: Reprodução / Redes Sociais.

No conjunto habitacional onde moram Gabriela, Moisés e Benyamin Luiz, uma família negra atípica da cidade de Sorocaba, interior de São Paulo, enfrenta momentos de perigo e experiências desesperadoras. O casal compartilhou nas redes sociais um grande desentendimento com os vizinhos do local, que não compreenderam nem respeitaram as características da família.

Gabriela e Moisés são autistas com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. O filho de 8 anos, Benyamin, tem síndrome de Down, é autista e surdo. No condomínio popular, um grupo de rapazes que também reside no local tem o hábito de fumar cigarro e maconha embaixo da janela da família, ação que com o tempo foi se tornando insustentável.

Gabriela, Moisés e Benyamin Luiz. Foto: Reprodução / Redes Sociais.

Preocupado com o bem-estar de seu filho autista, Moisés pediu educadamente para que o grupo fumasse e fizesse barulho em outro local. Infelizmente, a ação resultou em agressões verbais e ameaças direcionadas à família. Sentindo-se inseguros, o casal e o filho decidiram deixar o apartamento em busca de paz. “Não estou bem, tento entender tudo isso. Estou paralisada e revoltada por sempre fazer o certo e sofrer a vida toda. Cadê os movimentos sociais, de direitos humanos? Quem nos ajuda é tão pobre quanto nós. Há cinco dias que só falo sobre nossa situação e ninguém que eu já ajudei com meu trabalho me estendeu a mão. Somente o líder de um quilombo de pessoas com deficiência me procurou. O resto está mais preocupado com as celebridades, se pardo é preto. Cadê o povo que levanta bandeira do autismo?”.

A família tem enfrentado uma situação conturbada há cinco anos e já fez reclamações formais ao síndico, mas sem sucesso. Eles também relataram da falta de apoio dos governantes e de órgãos competentes para lidar com o caso. “O próprio ‘presidente’ [do conjunto habitacional] ontem abordou gritando acusando eu de de espancar meu filho entendeu? Foi uma coisa horrível“, relata Gabriela. Agora, o casal está recorrendo à Justiça, buscando segurança e paz.

Gabriela e o filho Benyamin Luiz. Foto: Reprodução / Redes Sociais.

Além de sua própria luta, Gabriela também oferece apoio a outros moradores com deficiência no prédio. “Perceba que ninguém quer saber de pessoas pretas e pobres com deficiência”, relatou ela. Recentemente, a família conseguiu registrar dois boletins de ocorrência pela Internet, incluindo os nomes dos vizinhos responsáveis pelas ameaças. Gabriela filmou as intimidações mais recentes, compartilhou os vídeos nas redes sociais e os incluiu no registro. “Queremos paz, temos responsabilidade com nosso filho”, diz o casal. “Até a polícia quando a gente aciona, demora uma eternidade. Isso que é uma realidade (…) A ideia é irmos para um lugar melhor“.

Jonathan Majors comparece no tribunal ao lado de Meagan Good, em meio às acusações de violência doméstica

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Fotos: Lia Toby e Amanda Edwards/Getty Images

Jonathan Majors, 33, compareceu pessoalmente no Tribunal Criminal de Manhattan, pela primeira vez, ao lado da namorada Meagan Good, 41, nesta terça-feira (20), por acusações de violência doméstica.

Em meio às polêmicas que a estrela da Marvel enfrenta na justiça e a perda de três grandes contratos, os dois assumiram um relacionamento em maio, quando ele contou com o apoio da atriz da série ‘Harlem’, com quem já tinha amizade há algum tempo, relatou uma fonte à revista People, na época.

Após ser preso em Nova York, com as acusações de Grace Jabbari por violência doméstica, e outros novos relatos de agressão e assédio subsequentes, a juíza Rachel S. Pauley marcou o início do julgamento para 3 de agosto.

Foto: AP/ Mary Altaffer

Entretanto, sua advogada de defesa criminal, Priya Chaudhry, informou à imprensa após a audiência, que sua equipe entregou evidências ao promotor distrital “provando o ataque de Grace Jabbari a Jonathan Majors e não o contrário”. “Depois disso, solicitamos veementemente que o promotor distrital rejeite todas as acusações contra o Sr. Majors imediatamente… Embora tenhamos esperança de que o Promotor Distrital esteja revisando esses materiais de boa fé e fará a coisa certa em breve, para acelerar nosso caso, nós solicitei uma data de teste o mais rápido possível”, completa.

A suposta vítima obteve uma ordem de proteção temporária em abril, ou seja, Jabbari e Majors não devem ter contato direto ou com terceiros. A juíza ordenou que o ator continuasse a cumprir a ordem, que permanece em vigor até o início do julgamento. 

Na audiência virtual, realizada em 9 de maio, a advogada Chaudhry declarou, em meio às novas acusações contra Majors, que é uma “caça às bruxas”, e afirmou que o processo está “saturado de viés explícito e implícito”. Ela também alega o tratamento de Majors, a quem descreveu como um “homem negro pesando 200 libras”, e destacou o “preconceito racial que permeia o sistema de justiça criminal”.

Foto: AP/ Mary Altaffer

Entenda o caso

No dia 25 de março, o ator foi preso acusado de agredir e assediar Grace Jabbari em Nova York. A vítima da suposta agressão foi levada ao hospital com “ferimentos leves na cabeça e no pescoço”, segundo as autoridades. Mas o caso ganhou um novo desfecho, quando a advogada de Majors divulgou prints de mensagens de texto em que a vítima assume a culpa pelo ocorrido.

De acordo com as mensagens, a mulher escreveu ao ator dizendo: “Eu disse a eles que foi minha culpa tentar pegar seu telefone”. Ela também relatou que estava “furiosa” por Majors ter sido preso e que havia deixado claro que as acusações de agressão e assédio direcionadas a ele não tinham sua aprovação. “Reiterei [para a polícia] que isso não foi um ataque”, escreveu a mulher, que em outro momento da mensagem se mostrou preocupada com o destino do ator.

Segundo as informações da Variety, supostas novas vítimas de abusos estão cooperando no caso com a promotoria de Manhattan. Jabbari trabalhou com Majors no filme ‘Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania‘, creditada no ‘Treinadora de Movimento’.

Apesar da Marvel manter o contrato com o Majors, o ator perdeu três grandes contratos após repercussão do caso: o filme “The Man in My Basement” que iria estrelar e produzir, a cinebiografia do cantor Otis Redding e uma campanha publicitária para o time de beisebol Texas Rangers.

Presença de negros em campanhas publicitárias nas redes sociais atinge nível recorde de 53% em 2022, aponta estudo

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Foto: Anaya Katlego | Unsplash

Está cada dia mais comum ver rostos negros nas campanhas publicitarias. Em 2022, pessoas pretas e pardas marcaram presença em 53% das publicidades nas redes sociais, a maior marca já registrada, é o que indica a pesquisa “Diversidade na Comunicação de Marcas em Redes Sociais”, feita pela plataforma Buzzmonitor, em colaboração com a consultoria Elife e da agência SA365. 

A 5ª edição do levantamento mostra que o número de negros nas publicidades nas redes sociais em 2022 (53%) cresceu em relação a 2021 (44%), foram 9 pontos percentuais de diferença. É a maior marca desde 2018. Mas ainda não representa os 56% de pessoas negras brasileiras, segundo o IBGE.

O estudo analisou a presença de grupos minoritários em mais de 24 mil publicações no Instagram, Facebook e Twitter das 20 maiores empresas que investem em comunicação digital, segundo o ranking Agências & Anunciantes, do Meio & Mensagem.

As marcas Casas Bahia, Benegrip, Dove, Seda e Buscopan foram as que mais tiveram presença de negros nas suas campanhas. A pesquisa também identificou a presença preta em diferentes campanhas e diferentes gêneros. As mulheres se destacaram mais em peças da categoria Higiene Pessoal e Beleza, Indústria Farmacêutica e Limpeza Doméstica, enquanto homens apareceram mais em varejo, Telecomunicações e Entretenimento. Ambos os gêneros estão presentes em Bens de Consumo e Bancos.

Romance preto e LGBTQIAPN+ envolvendo adolescentes é tema do novo podcast da Globoplay

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Foto: Divulgação

O podcast ficcional “Depois Que Tudo Mudou”, exclusivo Globoplay, foi lançado recentemente como uma comédia romântica LBTQIAPN+ teen, no Mês de Orgulho. A série acompanha os adolescentes pretos Gabriel, Camilo e Laura em Salvador, cada um aprendendo a se relacionar em um cenário pós-pandêmico.

Com Vinícius Carvalho (Rota 66), Kaique Brito e Iraci Estrela como os protagonistas da trama, o projeto é bastante especial para Gautier Lee, uma das roteiristas do projeto, por trazer à pauta a temática do afroafeto.

“Para quem se interessou por cinema através de conteúdo teen, estar do outro lado, escrevendo uma comédia romântica adolescente que ainda é preta e LGBTQIAPN+, tem um significado muito importante para mim”, afirma Gautier. André Emidio e Maria Clara Portela também assinam o roteiro.

Na série, são explorados temas como identidade, sexualidade, luto e amizade regados a bom humor e referências da cultura pop. Criado e dirigido por Marcel Izidoro, “Depois Que Tudo Mudou” tem novos episódios publicados toda quarta e sexta-feira.

No Instagram, Gautier Lee também relatou um pouco mais do que o público pode esperar do podcast. “Romance? TEMOS! Pegação? TEMOS SIM!! Trairagem? TEMOS DEMAIS!!! Piada de chuca? TEMOS TAMBÉM!!!! Sexo? TEMOS AOS MONTES, MAS SÓ COM PROTEÇÃO HEIN GALERA”, brinca.

Katiúscia Ribeiro ministrará o curso de Filosofias Africanas com participação especial de Renato Noguera em São Paulo 

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Foto: Katiúscia Ribeiro/@lgmmoretto Foto: Renato Nogueira/Reprodução

Os paulistanos terão a chance de aprender um pouco mais sobre filosofia africana no curso “Filosofias Africanas: passado, presente e futuro (ancestral)” oferecido pela Dra. em Filosofia Africana, Katiúscia Ribeiro, que acontecerá em São Paulo no dia 16 de julho com participação do filósofo Dr. Renato Noguera e outros convidados especiais.

O curso “Filosofias Africanas: passado, presente e futuro (ancestral)” promete oferecer uma imersão cultural e a oportunidade de desenvolver um pensamento independente e crítico aos participantes. A edição presencial acontecerá no bairro da Bela Vista, região central da capital paulista, e busca ampliar os estudos e debates sobre o paradigma cultural africano, proporcionando uma visão aprofundada das filosofias africanas e sua influência nas perspectivas sociais, políticas e ambientais contemporâneas.

Destinado a pessoas interessadas em conhecer e explorar as diversas perspectivas filosóficas da África, o curso não possui pré-requisitos acadêmicos, sendo acessível a todos que desejam ampliar seus horizontes e aprofundar-se nesse novo campo de estudo. A linguagem utilizada é acessível, permitindo que qualquer pessoa possa participar e compreender os conceitos fundamentais das filosofias africanas.

O objetivo principal do curso é fomentar a discussão sobre as Filosofias Africanas, abrangendo desde as escolas filosóficas da antiguidade até os dias atuais. Por meio do entendimento do contexto histórico e dos sistemas filosóficos dessas escolas, busca-se compreender como esses elementos constituem perspectivas filosóficas da realidade e como influenciam outras compreensões sociais, políticas e ambientais na contemporaneidade.

Durante o curso, os participantes terão a oportunidade de desfrutar de um momento especial: o Café com Afeto – A Filosofia do Amor com Renato Noguera. Além disso, o evento contará com material didático, lanche, monitoria e emissão de certificado aos participantes.

A imersão cultural terá duração de 7 horas, das 8h às 17h, proporcionando um ambiente propício para a reflexão e o aprofundamento nas filosofias africanas. Os interessados podem encontrar maiores detalhes e realizar suas inscrições no site oficial (CLIQUE AQUI).

No dia 25 de junho, Katiúscia Ribeiro e Renato Noguera devem realizar o curso no Rio de Janeiro.

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