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Elisabeth Morrone e filho se tornam réus por injúria racial contra humorista Eddy Jr. em São Paulo

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Foto: Reprodução

A Justiça de São Paulo decidiu tornar réus Elisabeth Morrone, de 69 anos, e seu filho Marcus Vinicius Morrone Sartori, de 36 anos, sob acusação de ameaça e injúria racial contra o humorista Eddy Jr. A denúncia foi feita pelo Ministério Público de São Paulo em maio, após Elisabeth ser flagrada em um vídeo proferindo insultos racistas contra o artista. O caso ocorreu em um condomínio na Barra Funda, zona oeste de São Paulo.

Em vídeos divulgados nas redes sociais, Eddy Jr. expôs o momento em que Morrone o chamou de macaco e se recusou a entrar no elevador ao lado dele. Um mês após o incidente, a aposentada compareceu à Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância) e alegou, por meio de uma declaração, que proferiu ofensas racistas devido aos efeitos de medicamentos.

A promotora Maria Fernanda Balsalobre Pinto, do Grupo Especial de Combate aos Crimes Raciais e de Intolerância do Ministério Público paulista, solicitou na denúncia que seja fixada uma indenização mínima ao humorista por dano moral. Ela destacou que a conduta criminosa tem efeitos graves e prejudiciais na sociedade brasileira, ressaltando a cicatriz de torturador impressa na alma, pronta para explodir na brutalidade racista e classista.

O humorista relatou que a perseguição por parte de Elisabeth e seu filho começou em abril de 2022. Em 7 de setembro, Eddy registrou um boletim de ocorrência contra a aposentada e seu filho, no qual descreveu ter sido ameaçado por ambos.

Segundo o depoimento de Eddy, em 18 de outubro ele desceu para passear com sua cachorra e, ao sair do elevador, foi confrontado por Morrone, que começou a ofendê-lo. Entre as ofensas registradas pelo humorista estão termos como “seu neguinho, urubu, demônio preto, vagabundo, seu macaco, bandido, ladrão, você está me seguindo”. Parte dessas ofensas foi capturada em vídeo pelo humorista.

A moradora já havia acusado o vizinho de invadir seu apartamento e roubar objetos, alegações que foram desmentidas pelo condomínio, conforme afirmou Diego Basse, advogado que representa a administração do prédio.

Relembre o caso 

Em outubro de 2022, em um condomínio na Barra Funda, São Paulo, Elisabeth Morrone chamou o Eddy Jr. de “macaco”. Câmeras de segurança do prédio também registraram ela e seu filho ameaçando o humorista com faca e garrafa.

“Mussum – O Filmis” é indicado ao 51º Festival de Gramado

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Foto: Divulgação/Globo Filmes

Na última terça-feira (04), o 51º Festival de Gramado divulgou a lista dos filmes finalistas. Entre os mais de mil filmes inscritos, o filme “Mussum – O Filmis”, dirigido por Silvio Guindane, é um dos indicados ao prêmio Kikito. O Festival acontece entre os dias 11 e 19 de agosto no Palácio dos Festivais, no Rio Grande do Sul.

A cinebiografia é um dos seis filmes concorrendo a categoria principal, Longas-Metragens Brasileiros, e que terão uma premiére mundial em Gramado. A premiação também conta com as categorias Longas-Metragens Documentais, Longas-Metragens Gaúchos, Curtas-Metragens Brasileiros e Curtas-Metragens Gaúchos.

“Mussum – O Filmis” conta a história de um dos maiores nomes da comédia brasileira, Antônio Carlos Bernardes Gomes, conhecido como Mussum, e sua trajetória nos Trapalhões. O filme conta com Ailton Graça no papel do humorista e Yuri Marçal, Thawan Lucas Bandeira, Cacau Protasio, Nando Cunha, Jeniffer Dias e Neusa Borges no elenco. 

Alexandro Gomes, empresário e filho do Mussum, comemorou a seleção do filme para o festival em suas redes sociais. “Esse filme traz a história de Antônio Carlos Bernardes Gomes, mais conhecido como Mussum e vai além de seu papel como humorista em “Os Trapalhões”, escreveu.

A atriz Léa Garcia, 90 anos, será homenageada no festival com o Troféu Oscarito, que de forma inédita, também homenageará a atriz Laura Cardoso, 95, com o prêmio.

Marcos Santuario, curador do festival, classificou a seleção dos filmes da edição de 2023 como uma das mais “potentes dos últimos anos”. “Essa é uma das seleções mais potentes dos últimos anos, e também uma das mais difíceis. Foram muitos filmes inscritos, e muitos filmes bons. Nossa busca foi por manter a qualidade, sempre com um olhar para produções criativas e que contemplem elementos inovadores. Observar a diversidade geográfica e narrativa, dando espaço para consagrados realizadores e novos talentos que surgem nas produções nacionais, também foram questões às quais nos atemos”, comentou Santuario.

Douglas Silva anuncia que sua filha, Maria Flor, é a nova atriz contratada da Globo: “minha parceirinha de trabalho”

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Foto: João Pedro Januario

O ator Douglas Silva anunciou nesta quarta-feira (5) que sua filha, Maria Flor, de 11 anos, é a nova atriz contratada da TV Globo. Os rumores já corriam na internet, mas o anúncio oficial e a menção ao primeiro trabalho da jovem foi feito hoje. Maria vai atuar com o pai em ‘Fuzuê’, nova novela das 6 que irá substituir ‘Vai Na Fé’.

No novo folhetim, Douglas vai dar vida ao personagem Cláudio, pai de Valentina, interpretada por Maria Flor. “Vocês estão preparados para ver essa dupla em ação? Por aqui estamos animados. Viver esse momento com Maria está sendo muito especial. Além de ser minha filha e professora, agora é minha parceirinha de trabalho“, compartilhou o ator ao longo da última semana.

Em 2022, Maria Flor conquistou a internet pelo carisma e pelas produções autênticas nas redes sociais. Anteriormente, para o UOL, a jovem influenciadora já tinha comentado que desejava seguir os passos do pai no ramo da atuação. “Gostei muito de atuar com meu pai e quero seguir os passos dele”, disse ela, empolgada.

Musical ‘O Mágico de Oz’, em São Paulo, terá Dorothy negra vivida pela atriz Duda Pimenta

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Foto: Reprodução/SBT

Um clássico infanto-juvenil, “O Mágico de Oz”, escrito por L. Frank Baum em 1900, chega a São Paulo em uma adaptação para musical que dará destaque para o protagonismo negro. Com estreia marcada para o dia 22 de julho, no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo, o musical apresenta uma abordagem contemporânea que traz a atriz e cantora Duda Pimenta no papel de Dorothy.

A nova produção promete transportar o público para um mundo mágico e cheio de ensinamentos e tem roteiro assinado pelo autor Adalberto Neto. Para o Mundo Negro, ele destacou a importância de releituras de clássicos com protagonistas negros: “Releituras de clássicos com protagonistas negros são uma conquista significativa, pois, mesmo que hoje estejamos criando novas histórias originais, elas se tornarão os clássicos do futuro. Precisamos trabalhar a criança que existe em todos nós, adultos, e também as crianças de hoje, que ainda se conectam com esses clássicos que amamos”, disse.

Foto: Divulgação

Com essa abordagem inclusiva, a produção busca oferecer um afago ao público, mostrando que a representatividade importa e permitindo que crianças de todas as origens se identifiquem verdadeiramente com as histórias contadas. Adalberto Neto ressalta a importância de permitir que as crianças se imaginem como protagonistas, em vez de se sentirem excluídas. “Ao fazer isso em um momento em que ainda não existem muitos clássicos com protagonismo negro, é como se estivéssemos oferecendo um afago, mostrando que ‘você existe e olha onde está existindo, nesse lugar que você nem imaginava’. É um passo importante para permitir que as crianças se imaginem como protagonistas, em vez de se sentirem excluídas. Essa representatividade cura, traz conforto e permite que elas se identifiquem verdadeiramente com as histórias contadas”.

Ao lado de Duda Pimenta, o elenco conta com Danielle Winits interpretando a Bruxa Má, Sienna Belle como Glinda e Frederico Reuter no papel do Mágico. A adaptação, dirigida por Sandro Chaim, com codireção e coreografias de Fernanda Chamma e direção musical de Daniel Rocha, apresenta uma abordagem contemporânea e lúdica, abordando temas atuais como diversidade, respeito e preconceito. Com mais de 30 atores envolvidos, o espetáculo promete proporcionar momentos de risadas, emoção e reflexão.

Fã de “Casamento às Cegas Brasil 3”, Issa Rae pede legenda em inglês no episódio do reencontro

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Fotos: Jabari Jacobs e Divulgação

A atriz e produtora Issa Rae, 38, gravou um story na noite desta terça-feira (4), no Instagram, para se queixar que não consegue assistir o último episódio de “Casamento às Cegas Brasil 3“.

“Não sei porque a Netflix me deixou tão interessada em Casamento às Cegas Brasil, apenas para que o reencontro seja totalmente em português, sem legendas”, disse indignada. “Discriminação”, brincou a atriz.

No vídeo, Issa também marcou o perfil do reality show e escreveu “por favor, ajude”, mas, publicamente, ainda não teve um retorno da equipe.

No último domingo, 2 de julho, a Netflix exibiu o reencontro ao vivo dos participantes de Casamento às Cegas Brasil. Na plateia, também esteve presente outros participantes que não formaram um casal nesta edição, além de pessoas de outras temporadas, como Carol Novaes, Thamara Térez, e Amanda Souza, como uma das apresentadoras. 

Logo após a exibição ao vivo, o episódio foi disponibilizado no catálogo do streaming, porém apenas com áudio e legenda em português. Todos os outros episódios possuem dublagem em inglês, espanhol, polonês, português com audiodescrição e legendas em mais de 30 idiomas.

Ailton Aquino se torna a primeira pessoa negra no cargo de diretor no Banco Central

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Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

Após ser indicado para diretoria do Banco Central, Ailton Aquino foi aprovado pelo Senado nesta terça-feira (04) como novo diretor de Fiscalização. Ele é o primeiro negro a fazer parte da diretoria do BC em quase 60 anos.

O novo diretor foi aprovado pelo Senado por 42 votos a favor e 10 votos contra e seu mandato vale por quatro anos, com possível renovação. Além dele, Gabriel Galípolo também foi aprovado como diretor e os dois são as primeiras indicações do presidente Lula no órgão.

Ailton Aquino é advogado, atua no Banco Central desde 1998 e é formado em Ciências Contábeis, pela Universidade do Estado da Bahia, e Direito, pela UDF Centro Universitário. Também possui especializações em contabilidade internacional, engenharia econômica de negócios e direito público. Ele passou por diversos cargos no órgão, o último foi como Auditor-Chefe.

Na Sabatina, ele falou sobre seu apoio ao arcabouço fiscal e a redução de taxas de juros, principalmente a Selic. “Pode ser um indutor relevante para a redução das taxas de juros no devido momento”, comentou o novo diretor.

Aquino e Galípolo são vistos como nomes importantes para a redução de juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que acontece na primeira semana de agosto. Eles começam suas novas funções com um cenário positivo, com inflação em queda, crescimento do PIB e da bolsa de valores. 

“Esses movimentos demonstram o grau de confiança dos agentes econômicos e da população na gestão econômica do atual governo. Estou confiante que estamos entrando no círculo virtuoso e que o Banco Central contribuirá na consolidação de um cenário mais alvissareiro na economia e na sociedade como um todo”, disse Aquino.

Rita Oliveira assume cargo como Head de Diversidade, Equidade e Inclusão na The Coca-Cola Company

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Foto: Divulgação

Rita Oliveira, executiva que esteve à frente da área de Diversidade, Equidade e Inclusão na The Walt Disney Brasil por dois anos, responsável por projetos como Vozes da Diversidade e Marvel O Poder é Nosso, acaba de assumir gerência sênior de Diversidade, Equidade e Inclusão Brasil e Cone-Sul na The Coca-Cola Company.

“Agradeço a todos que me apoiaram e torceram por mim nessa pequena pausa, e espero em breve compartilhar grandes realizações e impactos desse trabalho que eu amo”, publicou a profissional no LinkedIn.

Reconhecida pela Powerlist do Site Mundo Negro “Mulheres Negras transformando histórias”, em 2022, Rita havia anunciado a cerca de duas semanas a sua demissão na Disney.

Após mais de 11 anos, (os mais mágicos, intensos e divertidos da minha vida), a pouco mais de um mês chegou ao fim a minha jornada na Disney. Por motivos estratégicos para o negócio, o layoff que a companhia está vivendo impactou também a minha posição”, relatou a executiva com mais de 25 anos de experiência em companhias multinacionais, de segmentos variados, no LinkedIn.

Rita foi a responsável pelo desenvolvimento da estratégia para todas as áreas da Cia e teve participação fundamental em diversos projetos de posicionamento de diversidade para o consumidor.

Apesar da tristeza de passar por um corte de custos da empresa, e de não querer romantizar a situação, Rita destacou apenas boas lembranças que teve na última empresa.

“Especialmente nos meus últimos 2 anos e meio, eu assumi novas responsabilidades e o desafio de liderar a área de Diversidade, Equidade e Inclusão no Brasil, em meio a uma pandemia sem precedentes, na esteira do movimento Black Lives Matter e com demandas mais que urgentes na agenda da Cia. Foram sem sombra de dúvida os anos mais complexos, mas também o maior divisor de águas na minha vida… Por isso, eu agradeço imensamente todas as oportunidades e por ter me permitido viver essa jornada, por tantos aprendizados e por descobrir o que me move com mais paixão!”, contou.

Na Coca-Cola, Rita se junta ao time de Recursos Humanos da LATAM OU, reportando-se à Diretoria de RH para as operações Sul e Funções LATAM, além de estar conectada com a diretoria de DE&I América Latina. Rita terá a responsabilidade de seguir o legado de todo o trabalho realizado até agora e trazer ainda mais aceleração para a nossa agenda de DE&I Brasil, incluindo o compromisso do Sistema Coca-Cola com o MOVER (Movimento pela Equidade Racial), o apoio e a parceria com as redes de inclusão no Brasil e a liderança de projetos e iniciativas com o Sistema de Engarrafadores.

Rita também atuará desenvolvendo uma estratégia para DE&I no Cone Sul, alinhada com LATAM. Ela ficará baseada em São Paulo, mas com viagens frequentes para o Rio de Janeiro.

Finalista da 6ª edição do Prêmio “Sim a Igualdade Racial” de 2023 na categoria Liderança, além de ser parte da segunda turma do Conselheira 101. Atua também como mentora de carreira para jovens e mulheres pretas através do Grupo Mulheres do Brasil, e é voluntária em programas de missão humanitária e palestrante.

Pesquisa revela que apenas 47% dos homens negros se sentem representados pela indústria da beleza

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Foto: Reprodução / Freepik.

Uma pesquisa inédita realizada pelo Painel Bap, empresa especializada em consumidores afrobrasileiros, revelou novos dados sobre o mercado de cosméticos voltados para a população preta. Dentre números, o documento piloto chamado ‘Nossa Beleza’ (LEIA AQUI), concluiu com base em metodologias qualitativas e quantitativas que apenas 47% dos homes negros se sentem representados pela indústria da beleza. O número sobe para 79% quando o assunto diz respeito às mulheres negras.

“Quando a gente fala de indústria de beleza, a gente tá falando de mulher, então o público alvo é feminino em geral, isso porque essa indústria ela foi criada por um determinado grupo de que tem essa determinada cultura“, diz Luanna Teofillo, fundadora da Doorbell Ventures e CEO do Painel BAP. “Quando a gente fala de população preta, a gente tá falando de outras culturas de beleza. Então, o homem preto que tem cabelo comprido, trança, dread, ele nunca vai sentir representado. Porque os produtos são feitos para a mulher. Quando na verdade deveria ser para o cabelo. O xampu, ele deveria ser pro cabelo, mas o xampu é pra mulher e é um determinado tipo de mulher”.  

Luanna diz ainda que observa os 47% de homens negros que se sentem representados pela indústria de beleza como um número expressivo, apesar de parecer baixo numa primeira análise. “Porque nesse tipo de pesquisa muitas vezes a gente está trazendo ideias pras pessoas que elas não tinham antes, então de repente não é uma coisa que a pessoa refletiu”, explica ela. “Quando eu vi esse número eu achei alto e eu fiquei pensando o que será que significa. Será que essa pessoa frequenta, por exemplo, um barbeiro específico, um cabeleireiro, então ele acha que naquele ambiente, ele se sente pertencente e aí ele sente representado, ou é uma pessoa que vai no mercado, comprar o xampu e aí acha um um xampu que é pro cabelo dele?”.

O mercado não investe em pesquisa para consumidores negros

Apesar de homens gastarem tanto quanto ou mais do que mulheres em cosméticos, as lojas especializadas são muito mais focadas em produtos femininos e brancos. A pesquisa conclui ainda que as tecnologias, equipamentos e profissionais já estão totalmente preparados para atender peles claras e cabelos lisos, porém adaptá-los para a produção de produtos voltados para o público preto custa tempo e dinheiro.

A pesquisa ‘Nossa Beleza’ indicou que as pessoas à frente do desenvolvimento e escolha dos produtos que chegam até as prateleiras são em grande maioria brancas e nem sempre conseguem entender as necessidades da população preta. Como resultado, os ingredientes acabam seguindo um caminho clichê sem muita inovação e os consumidores não encontram variedade nem qualidade o suficiente nas lojas.

Luanna explica que o consumidor negro é exigente, amplo e que não basta apenas criar um produto com representatividade vazia. “A população preta consome muitos produtos porque a gente tem a necessidade, tem a carência afetiva”, diz ela. “Homens e mulheres pretas compram muito. O homem preto consome muito, porque a gente não está falando do homem branco que tem um cabelo de dez centímetros e que lava com xampu dois em um. A gente está falando de homens que tem cabelo crespo black power, dread, cabelo comprido, trança. Então quer dizer mercado é ainda maior. Então no decorrer dessa jornada a gente vê a quantidade de marcas e produtos que não que não deram certo e que que viram que não era simplesmente fazer um xampu e colocar uma pessoa black power na capa, não era suficiente“.

 

Fórum Pacto das Pretas: Isabel Fillardis e Rachel Maia debatem sobre mulheres negras, carreira e negócios em evento

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Foto: Reprodução

Reunir mulheres negras para discutir negócios e carreira é sempre marcante pela importância das conversas e ideias que são levantadas nesses momentos. Este ano, no mesmo dia em que celebramos o Dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, 25 de julho, também teremos a segunda edição do Fórum Pacto das Pretas, que trará, entre outras personalidades negras, a executiva Rachel Maia, embaixadora do Coletivo Pacto das Pretas na edição 2022, que terá enquanto sucessora  a executiva e VP do iFood, Luana Ozemela, embaixadora do Fórum neste ano de 2023, e da atriz Isabel Fillardis, que é embaixadora do Pacto de Promoção da Equidade Racial, que organiza o evento.

Neste ano, o tema do Fórum será  “Investimento Privado: Uma estratégia de Transformação Social da Mulher Negra” e tem como objetivo alcançar a presença de lideranças e aliados(as) do setor privado, sociedade civil, organizações nacionais e internacionais, consultorias e demais agentes com interesse na pauta racial com intersecção de gênero.

Ao celebrar sua participação na segunda edição do Fórum, Isabel Fillardis classificou o evento como uma oportunidade de trazer autoestima para mulheres negras. “Fazer parte de um fórum como esse é uma baita de uma oportunidade de continuar ecoando e trazendo também cada vez mais autoestima para nossas irmãs, porque tem muitas mulheres pretas que não se acham capazes, então ter um fórum como esse e poder fazer com que ele cresça cada vez mais e ecoe cada vez mais é de suma importância para que a gente possa colocar a mulher negra onde ela realmente deva estar”, disse a atriz, cantora e ativista.

Uma das palestrantes do Fórum e embaixadora da primeira edição, Rachel Maia, que é uma das referências de liderança no segmento corporativo brasileiro, falou sobre seu papel como mulher negra na posição que ocupa. “Como uma mulher negra eu preciso estar aqui empoderando, trazendo segurança para as minhas, dizendo para elas que cada uma define seu lugar de fala”, disse ela.

O fórum surgiu enquanto uma ação elementar para evidenciar a urgência de se estabelecer, como presença real e permanente, a participação das mulheres negras nos lugares de tomada de decisão.

O evento terá talks com temas: “Indicadores de desequilíbrio racial e desenvolvimento de carreira da Mulher Negra”, “Representatividade e Performance da mulher negra no Mercado Competitivo”, “Mulheres nas tecnologias: Como o mercado pode ser mais diverso?”, além de outros assuntos que são fundamentais para pensar a permanência e o crescimento de mulheres negras nas empresas.

O Fórum Pacto das Pretas acontece no dia 25 de julho, no Teatro Sesi, em São Paulo. Os interessados podem conferir a programação completa através do link. (CLIQUE AQUI).

Vini Jr e Key Alves “estão se conhecendo”, afirma assessoria após especulações

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Fotos: Reprodução e Camila Oliveira

O jogador Vini Jr. e a ex-BBB Key Alves, “estão se conhecendo”, disse a assessoria da ex-jogadora de vôlei ao jornal O Globo. Nesta terça-feira (4), os internautas haviam levantado especulações sobre um romance entre eles, após ambos publicarem fotos de um quarto semelhante, em um hotel de São Paulo. Já a assessoria do atleta, disse ao F5 que ele não daria entrevista para falar a respeito. 

Fotos: Reprodução

Key Alves foi uma das participantes mais polêmicas do BBB 23, especialmente por cometer o crime de racismo religioso contra o Dr. Fred Nicácio, junto com o ex-namorado Gustavo e o amigo Cristian. O grupo acusou o médico de praticar algo ruim na casa, por ele ser de religião de matriz africana.

Na época do reality show, os ex-participantes foram para a dinâmica da Casa do Reencontro, e o clima ficou desconfortável, causando uma tensão racial, com um longo debate sobre o privilégio branco, racismo religioso e estrutural. Key Alves, no entanto, negou que tenha sido racista.

Já o Vini Jr, jogador do Real Madrid, tem sido vítima de racismo constantemente na Europa e tem sido referência na luta antirracista no esporte pelo mundo. Atualmente ele está curtindo suas férias no Brasil e retornará em breve para iniciar a pré-temporada.

Fonte: O Globo

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