Nesta tarde de terça-feira (2), a gravadora Roc Nation confirmou que o show de Rihanna no Super Bowl 2023 se tornou o mais assistido do evento esportivo. Segundo dados, o espetáculo da artista barbadiana foi assistido por mais de 121 milhões de pessoas nos Estados Unidos. Anteriormente, o recorde pertencia à cantora Katy Perry, que em 2016 registrou 118 milhões em audiência. Os números foram apurados pela Nielson, empresa especializada em dados digitais.
O show de Rihanna no Super Bowl 2023 aconteceu em fevereiro e marcou o retorno da artista aos palcos após mais de 5 anos afastada do mundo da música. Durante o espetáculo, ela apresentou sucessos consagrados de sua carreira e revelou ao mundo sua segunda gravidez.
Rihanna has the most watched Super Bowl of all time. Keep in mind she did this alone and at a time were TV ratings have been low pic.twitter.com/2IdbkaFYd3
— ᴹᴵᴹᴵ'ˢ ☈ᴱᴵᴳᴺ ᵂᴼᴺᵀ ᴸᴱ☥ ᵁᴾ (@TheMimiReign) May 2, 2023
Uma mãe decidiu registrar um boletim de ocorrência contra uma professora de escola municipal na Zona Oeste do Rio de Janeiro, após sua filha de sete anos ter sido vítima de uma ofensa racial por um colega de turma. Glaucia da Silva, auxiliar administrativa de 40 anos, abriu a queixa na 35ª DP (Campo Grande) contra a professora da turma de sua filha, matriculada na Escola Municipal Antônio Austregésilo, em Bangu. Segundo Glaucia, a maneira como a professora conduziu a situação a deixou ainda mais indignada, pois considerou que a docente também agiu de forma racista.
Depois de saber o que aconteceu com a filha, Glaucia contou para o jornal OGlobo que procurou a professora da turma para resolver a situação. No entanto, a docente respondeu com um áudio longo que Glaucia afirmou que não teve paciência para ouvir até o final. A mãe da menina disse que, em seguida, a professora enviou uma mensagem de texto, onde teria escrito: ‘Você é um pouco mais claro que Gabriela. Por que faz isso?’.
Na mensagem, a professora também contou que que explicou que “nós não somos um povo puro, mas de sangue misturado”: “Imagino a sua dor, inclusive semana passada falei superficialmente sobre a história do Brasil e que nós não somos um povo puro, mas de sangue misturado. Pois uns são de pele mais escura, outros são com a cor mais clara. Eu chamei a atenção dele! Eu falei com ele por que ele estava fazendo isso? Que cor ele tem? Pra ficar chamando a Gabriela de Macaco ou Preta. Eu falei: ‘Você é um pouco mais claro que Gabriela. Por que faz isso?’”. Para Glaucia, a fala da professora também foi racista.
Glaucia da Silva procurou a delegacia para registrar um boletim de ocorrência por injúria contra a professora no último domingo (30). Ela questiona a resposta que a docente deu ao menino quando se referiu às ofensas sofridas pela filha ”Quer dizer que se o menino fosse branco ele poderia falar aquilo?”.
Entenda o caso
Em março, Gabriela Vitória da Silva, de 7 anos, foi xingada de “macaca preta” por um colega de turma, na sala de aula, na Escola Municipal Antônio Austregésilo, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. A professora repreendeu o garoto dizendo: “Você só é um pouco mais claro e sabe que cor tem”.
“O garoto me chamou de macaca preta. Eu me senti muito triste, fui chorar no banheiro. Eu não estou indo para a escola às vezes, só um dia e pronto”, contou a criança em entrevista.
Gláucia da Silva, mãe de Gabriela, descobriu o que aconteceu apenas no dia 18, quando a filha passou a não querer mais ir à escola, inventando desculpas para evitar frequentar as aulas. “Eu a arrumava, mas, quando estava pronta, a condução quase chegando, gritava que a barriga estava doendo”, disse Gláucia.
“Ela foi no banheiro da escola sozinha para chorar? Como uma criança de 7 anos faz isso, vai sozinha chorar no banheiro para os coleguinhas não rirem dela? Não é mimimi nem vitimismo, é algo real que acontece todos os dias”, reforçou a mãe.
Dias depois de ter descoberto o que aconteceu com a filha, Gláucia procurou a direção da escola, que prometeu que mudaria a menina de turma e de professora, mas a mãe contou que não está obrigando a filha a frequentar as aulas e que pensa em mudá-la de escola.
A mãe afirmou que Gabriela, caçula de três irmãos, ficou mais sensível e chora por qualquer coisa depois de ter passado pela situação de racismo.
Um dos maiores ícones da música mundial, Donna Summer é a estrela do novo documentário que chega à HBO no próximo mês. Chamado de ‘Love to Love You, Donna Summer’, a produção acompanha os altos e baixos da vida da superestrela por meio de filmagens de apresentações, fotos e filmes caseiros nunca antes vistos. Com estreia marcada para o dia 20 de maio, o documentário também explora o impacto de Summer no cenário da disco music.
“Um olhar aprofundado sobre a artista icônica enquanto ela cria músicas que a levaram da cena musical de vanguarda na Alemanha, ao brilho e às luzes brilhantes das boates de Nova York, à aclamação mundial”, diz a sinopse oficial da obra. “A voz se tornou a trilha sonora que definiu uma era. Um retrato profundamente pessoal de Summer dentro e fora do palco, o filme apresenta uma riqueza de fotografias e vídeos caseiros nunca antes vistos – muitas vezes filmados pela própria Summer – e que fornece uma rica janela para a surpreendente variedade de sua arte, desde a composição à pintura, enquanto explora os altos e baixos de uma vida vivida no cenário global“.
Donna foi uma das primeiras artistas a se apresentar em grandes concertos ao ar livre, com mais de 100.000 pessoas em seu show no Estádio de Maracanã, no Rio de Janeiro, em 1979. Além de sua música, ela também se destacou como atriz, aparecendo em filmes como “Thank God It’s Friday” (1978) e “Foxes” (1980).
Infelizmente, Donna faleceu em 2012, aos 63 anos, após uma batalha contra o câncer. No entanto, seu legado na música e na cultura popular continua a ser celebrado e inspira muitos artistas até hoje.
O conflito entre o exército e os paramilitares no Sudão está criando uma crise humanitária nos países vizinhos. Segundo informações divulgadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira (02), mais de 100 mil pessoas deixaram o país. A preocupação da ONU é que mais de 800 mil pessoas deixem o Sudão se o conflito continuar, causando uma crise.
Segundo as informações da do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), da ONU, se o conflito continuar no Sudão, se desencadeará uma crise humanitária nos países vizinhos por conta das fugas. Já dentro do país, 340 mil pessoas deixaram suas casas e estão procurando refúgio.
“O risco é que não será apenas uma crise no Sudão, será uma crise regional”, disse Michael Dunford, diretor do Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU que também fez um alerta: “A menos que paremos os combates, a menos que paremos agora, o impacto em escala humanitária será enorme.”
Países como Egito, Chade e Sudão do Sul, que fazem fronteira, são os principais destinos dos refugiados e são os primeiros a sofrerem as consequências. “Em consulta com todos os governos e parceiros envolvidos, chegamos a um número de planejamento de 815.000 pessoas que podem fugir para os sete países vizinhos”, disse Raouf Mazou, alto comissário assistente do ACNUR, em uma coletiva em Genebra, Suíça.
No último domingo, os dois lados concordaram em um cessar-fogo, mas o acordo não foi mantido e moradores de Cartum relataram tiros e explosões. Segundo os dois lados, seus rivais não mantiveram o acordo. Essa é a terceira tentativa de cessar-fogo mal sucedida nos últimos dias.
No momento, Sudão conta apenas com 14% do valor estimado para ajudar na ajuda humanitária. O Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) das Nações Unidas, alertou que ainda faltam 1,75 bilhões de dólares para chegar no valor esperado para ajudar o país.
A guerra entre os paramilitares e o exército ainda parece estar longe de acabar. O chefe de ajuda da ONU, Martin Griffiths, disse que o país está em “ponto de ruptura” e pretende fazer uma visita ainda hoje. “A escala e a velocidade do que está acontecendo no Sudão não têm precedentes”, disse Griffiths.
Desde 15 de abril o conflito entre o exército, liderado por Abdel Fattah al-Burhanse, e os paramilitares, liderados pelo general Mohamed Hamdan Dagalo, intensificou causando uma guerra civil no país. Mais ou menos 528 pessoas morreram e 4599 ficaram feridas.
O adolescente norte-americano, de 16 anos, Dennis Barnes, recebeu cerca de R$ 45 milhões, mais de US$ 9 milhões, em profetas de bolsas universitárias. No ano passado, ele se candidatou a 200 faculdades no país e foi aceito em 125 instituições.
Barnes é aluno do último ano na International High School de Nova Orleans, no Estado da Louisiana e deve bater um novo recorde em seu país. “Meu objetivo é alcançar US$ 10 milhões”, contou o jovem em entrevista para a rede de televisão local WWL-TV, primeira a dar a notícia sobre o caso.
O adolescente é presidente da National Honors Society, tem uma média de notas (GPA) praticamente perfeita, além de ser fluente em espanhol. Ele está em busca de créditos universitários na Southern University em Nova Orleans e contou que começou a se inscrever ainda no início do ano letivo: “Comecei no início do ano letivo e, por um longo período de tempo, fui me candidatando.”
Como conselho, o Barnes disse que “O caminho para um futuro de sucesso é planejar com antecedência, fazer contatos com os parceiros universitários e saber que, se você pode ver seu objetivo, você pode atingir sua meta”.
A jovem Normandie Cormier, que também é do Louisiana, é a atual detentora do recorde e recebeu US$ 9,4 milhões em ofertas de 140 instituições em 2019. Ela foi aluna da Universidade Xavier de Louisiana, uma instituição historicamente negra, e deve concluir em breve o mestrado na Universidade do Estado da Louisiana.
Segundo o jornal britânico “The Guardian”, a estudante chegou a buscar o reconhecimento do Guinness Book, o livro dos recordes mundiais, por sua impressionante conquista. Embora ninguém tenha sido encontrado com mais ofertas de bolsas universitárias nos Estados Unidos, a organização não conseguiu determinar se ela quebrou um recorde mundial, uma vez que os sistemas de ensino superior variam consideravelmente em todo o mundo.
Na última quinta-feira (27), diversas empresas que compõem o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) se reuniram em São Paulo para decidir o novo conselho. Rachel Maia, CEO da RM Consulting, foi escolhida como a nova presidente do conselho e a primeira mulher negra a compor o cargo. Ana Fontes, CEO da Rede Mulher Empreendedora, assumiu a vice-presidência.
A votação foi feita de forma aberta por representantes das empresas e escolheu Rachel Maia para presidir o novo conselho do Pacto Global da ONU até 2026. Para a nova presidenta, as empresas precisam ter mais responsabilidade estratégica. “O Pacto Global da ONU no Brasil tem uma mensagem séria de que todo o setor privado tem que se envolver de forma efetiva nas questões ESG. Há anos isto acontece e eu me envolvo ao engajar empresas para serem signatárias. Agora, busco reforçar, como presidente do conselho, a importância de se ter responsabilidade estratégica”, disse Maia à EXAME.
Ana Fontes, a nova vice-presidenta, disse que há uma boa expectativa de que o novo conselho possa aplicar novas ações afirmativas nos próximos três anos e ser mais representativo. “Estou muito animada com o fato de termos duas mulheres negras pela primeira vez na presidência e vice-presidência do conselho. Há uma expectativa de que a gente consiga não só dar sequência ao trabalho do conselho anterior, mas também ampliar o impacto das ações.”
Para o CEO do Pacto Global, Carlo Pereira, o novo conselho mostra uma mudança mais positiva e representativa. “Agora, temos um conselho formado por nove mulheres e um homem, um recado importante das empresas. Temos ainda uma mulher negra na presidência, o que demonstra mudanças positivas”, comentou o CEO.
Foto: Divulgação
Criado em 2000, o Pacto Global é uma iniciativa ligada à ONU para que empresas se comprometam em ações e estratégias que ajudem nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção. No Brasil, nos últimos três anos, o número de empresas signatárias subiu de 600 para quase 2000 mil.
Aos 73 anos, dona Margarida Arcebispo está lançando sua autobiografia, “Margarida Maria Arcebispo: Memórias e Receitas”, onde “relembra as memórias da sua desafiadora história de vida, partilhando as deliciosas receitas que aprendeu pelo caminho”. Em live no Instagram, ela conversou com seus seguidores sobre o novo lançamento e disse que a publicação do livro “é um sonho realizado” e que o material começou a ser produzido “há muito tempo”.
O livro traz memórias de vida da ex-Masterchef, que contou durante a live que escrevia suas histórias em folhas de papel soltas, depois em um caderno e que agora estão reunidas no livro. Além disso, também narra passagens de sua infância, na cidade de Manhumirim, interior de Minas Gerais, e fala sobre seu processo de adaptação quando veio para São Paulo, ainda criança. “Aí vem as receitas. Coisas simples, comidinhas da roça, mais gostosas, baratas de fazer”, revelou ela sobre o conteúdo.
Ex-Masterchef Brasil, ela conquistou o público do programa e das redes sociais pelo carisma durante sua participação na sétima temporada do programa, que tinha um vencedor por semana por conta da pandemia do Coronavírus. Margarida serviu um pavê que foi muito apreciado pelos jurados do programa.
Em entrevista para a jornalista e diretora de conteúdo do Mundo Negro, Silvia Nascimento, no programa Falas Diversas, dona Margarida Arcebispo falou sobre o gosto por contar histórias com a família. “Foi uma coisa mais forte com meus filhos”, destacou ela. “Quando reúno meus netos para contar histórias eles prestam muita atenção.”, continuou.
Na última quarta-feira, o técnico Cuca pediu demissão do Corinthians por não aguentar a pressão que sofreu de torcedoras e torcedores acerca de sua condenação por estupro na década de 70, enquanto era jogador do Grêmio. O Brasil tem colecionado casos de jogadores que cometem violência contra mulher e, pelo visto, começa a ficar insustentável a passada de pano que os dirigentes dão na hora de contar com esses profissionais. Robinho foi barrado no Santos, Pedrinho, do São Paulo, foi afastado do clube e Cuca não segurou o rojão, todos eles estão impedidos de trabalhar no futebol por conta do justiçamento público diante de suas atitudes machistas e nefastas. Essas consequências são ótimas aulas contra o machismo, mas e o racismo, a gente também está combatendo-o no mundo da bola?
Foto: Lucas Mercon / Fluminense Football Club
A série A do futebol brasileiro comporta 20 clubes. De todos eles, você consegue dizer quantos técnicos são negros? Acertou quem respondeu nenhum. E, curiosamente, o único técnico negro que havia era Fernando Lázaro, do Corinthians, demitido por maus resultados e substituído por Cuca. Justamente pelo Cuca. Um outro clube que mudou de técnico foi o Coritiba, dispensando o português Antônio Oliveira e substituindo-o por Antônio Carlos Zago. Caso você não saiba, ou não se lembre, Zago protagonizou um caso de racismo em 2006. Além de desferir uma cotovelada em Jeovânio, jogador do Grêmio, ele apontou para o próprio braço alegando que o problema de seu companheiro de profissão era a cor. Lembra do William Waack? Algo nesse tipo. Antônio Carlos Zago foi punido por 120 dias pela cotovela e quatro jogos pela ofensa racista. QUATRO JOGOS? Quatro jogos no Brasil seria o equivalente a 15 dias. Eu adoraria ver a pressão que fizeram contra o Corinthians contra o Coritiba também.
As poucas pessoas que se manifestaram contra a contratação do técnico ouviram Zago dizer “fiz, paguei, faz parte do passado”. Acho que podemos concordar que afastar alguém por QUATRO JOGOS por ofensas raciais é uma punição completamente desproporcional à atitude. Ao ser perguntado pelo UOL (2012) se xingamentos como “macaco” são parte do futebol ele respondeu: “Tem e muito. Não é pouco. Mas aí às vezes o jogador é influenciado pelo diretor, ou por alguma pessoa que está de fora querendo aparecer.” Sobre essa resposta, ele também acha que já pagou? E que arrogância branca é essa que define qual é o peso da própria atitude e define o próprio julgamento? Entendo que as leis eram menos severas, mas, assim como no caso de Cuca, tem dores que ficam para sempre em suas vítimas, é necessário que os agressores comecem a experimentar um pouco dessa longevidade dolorida.
Em 2009, a torcida do Vasco se revoltou contra a ideia de ter Antonio Carlos Zago como treinador. O mesmo já estava acertado verbalmente com o clube, mas os vascaínos não aceitaram ter um racista no comando do primeiro time brasileiro a abrir as portas para jogadores negros. Diferente disso, o Coritiba, localizado na região do Brasil onde há mais células nazistas, concordou em tê-lo no comando técnico do time.
Um passo foi dado, não vamos mais aceitar machismo e misoginia dentro do futebol, agora é voltar nossas atenções para os outros tipos de preconceito e violência que estão no cotidiano. O futebol deve ser um espaço democrático de entretenimento e não um clube do bolinha onde machos brancos acham que ditam regras e quem não concordar esteja fora. Por menos Cucas, Zagos, Robinhos… no futebol. Sigamos.
Por Kelly Baptista, Gestora Pública, diretora executiva da Fundação 1Bi, mentora, membro da Rede de Líderes Fundação Lemann e Conselheira do Instituto Djeanne Firmino e CMOV.
A nova onda de inteligência artificial (IA), vem trazendo várias discussões nos últimos tempos, mas como isso pode auxiliar pessoas negras?
Pensando nisso, aqui estão algumas áreas em que a IA pode ser útil, para o auxílio a temas tão sensíveis para a população negra:
1. Educação: A IA pode fornecer recursos educacionais personalizados, como tutoriais e cursos online, adaptados às necessidades e interesses específicos, principalmente para que professores consigam mais recursos, para exemplificar melhor a história do povo negro ao redor do mundo.
2. Emprego: A IA pode ajudar na busca de emprego, analisando currículos e vagas de emprego para encontrar as melhores correspondências entre candidatos e empregadores. Além disso, pode ajudar a combater o viés racial no processo de contratação, identificando e corrigindo possíveis discriminações.
3. Saúde: A IA pode auxiliar no diagnóstico e tratamento de doenças, bem como na identificação de padrões de saúde específicos para a população negra, contribuindo para a redução das disparidades de saúde.
5. Ativismo e conscientização: A IA pode ser usada para analisar e identificar padrões de discriminação racial e injustiça social, ajudando a criar estratégias eficazes para combater esses problemas. Além disso, pode ser usada para ampliar vozes e histórias de pessoas negras nas redes sociais e outras plataformas.
Foto: Freepik
Mas não podemos esquecer que todos os prós tem os contras e a inteligência artificial (IA) pode prejudicar pessoas negras de várias maneiras, principalmente devido a vieses e discriminação presentes nos dados de treinamento e nos algoritmos.
Algoritmos de recomendação podem perpetuar estereótipos e preconceitos raciais se os dados de treinamento incluírem padrões de consumo discriminatórios. Isso pode levar a recomendações enviesadas e limitar a exposição a conteúdos diversos e inclusivos.
Para combater esses problemas, é importante que os desenvolvedores de IA trabalhem para garantir que os dados de treinamento sejam representativos e livres de vieses,e que os algoritmos sejam projetados para serem justos e transparentes. Além disso, é crucial envolver comunidades diversas no desenvolvimento e na avaliação de sistemas de IA para garantir que as necessidades e preocupações de todos sejam levadas em consideração.
É importante lembrar que, para que a IA seja verdadeiramente benéfica e inclusiva, é fundamental abordar questões de viés e discriminação nos algoritmos e no desenvolvimento de tecnologias. Isso inclui garantir a diversidade nas equipes de desenvolvimento e na coleta de dados, bem como a implementação de práticas éticas e responsáveis no uso da IA.
Em mais um caso de racismo em aeroporto, dessa vez em um aeroporto de Rondônia, a dançarina e ex-bailarina do Faustão, Marcelly Batista, relatou nas suas redes sociais que foi parada pela Polícia Federal e pediram para ela soltar suas tranças.
Marcelly Batista estava esperando para embarcar em um vôo para São Paulo em um aeroporto de Rondônia quando ela foi abordada pela polícia federal. No momento ela estava esperando sua equipe e já tinha passado pelo raio-x.
Marcelly relatou que a polícia a abordou sozinha e a levou para uma sala, onde revistaram sua bolsa e suas tranças, que estavam presas no momento do ocorrido. “Aí do nada o pessoal aqui da Polícia Federal vieram e me pararam, sozinha. E aí me levaram para sala, revistaram minha bolsa e me mandaram tirar as tranças: ‘solta aí as tranças’. Pediram o número do cartão [de embarque], tiraram foto. Só Marcelly foi abordada”, disse a dançarina por meio de uma live no Instagram.
Ela também relatou que também pegaram seu celular e pediram a senha. Por ser a primeira vez passando por essa situação ela entregou e olharam suas mensagens com seu namorado e grupos procurando algo suspeito. “Na inocência, porque nunca fui abordada, eu dei. Viu a mensagem com meu namorado, viu a mensagem do grupo para ver se eu estava fazendo alguma coisa.”
Até o momento não houve nenhum pronunciamento oficial do aeroporto.