Com o intuito de criar a próxima Black Wall Street, o empresário e rapper Diddy anunciou na última semana a plataforma Empower Global, um espaço digital voltado para compras e vendas no comércio de pessoas negras.
“Quero criar nossa própria Black Wall Street”, disse Diddy para à Associated Press. A Empower Global será uma plataforma com curadoria negra onde os consumidores poderão comprar roupas, sapatos, acessórios de beleza, e arte no geral. O objetivo é fazer o dinheiro movimentar dentro da comunidade negra.
“É benéfico para a comunidade se capacitar e cuidar de si mesma. No momento, nosso dólar na comunidade negra não dura nem uma hora. A maioria das outras comunidades e grupos étnicos, eles entendem o poder da unidade. Seus dólares ficam em suas comunidades por dias e são repassados para outras pessoas que são como eles e de sua mesma comunidade”, reforçou.
O projeto foi lançado inicialmente com 70 empreendimentos de pessoas negras. O plano é incluir mais empresas mensalmente e chegar a 200 até o final do ano. A plataforma foi projetada e criada pela TechSparq e ChatDesk, duas empresas negras, e com investimento de US$ 20 milhões de Diddy, que não está preocupado com o retorno financeiro. “Trata-se de construir nossa própria infraestrutura e ecossistema. Não estou fazendo isso por lucro. Isso é sobre nós”, disse o magnata.
O empresário é conhecido por seus empreendimentos e por ser um dos nomes importantes do Hip Hop, ele é um dos responsáveis pela criação da Bad Boy Records junto com Notorious B.I.G e trabalhou com nomes como Junior Mafia, Lil Kim, Faith Evans, Mary J. Blige e Usher. Nos últimos meses, ele vem se mostrando bastante interessado em empreendimentos voltados para a comunidade negra, sendo um dos concorrentes a comprar a BET, maior mídia negra do mundo.Tyler Perry, 50 Cent e Shaquille O’Neal também estão na corrida.
“Estou entrando nessas áreas para diversificar as coisas e lutar pela nossa inclusão. Esta é uma plataforma sobre compartilhar poder e fortalecer uns aos outros. Isso é algo que é para o meu povo. É um ponto de inflexão para acordarmos, começarmos a prestar atenção e apoiar uns aos outros enquanto assumimos responsabilidade e prestação de contas”, comentou.
Mesmo sendo a Empower Global um grande passo, ele ainda quer avançar mais e trazer mais benefícios para o povo. “Eu me formei de mim para nós. Sou capaz de usar minha inteligência dada por Deus para criar. Sou apaixonado pela possibilidade de mostrar a unidade econômica negra. Não vou parar até trabalhar com as melhores marcas, o melhor mainstream digital de propriedade de negros, para que possamos começar a alimentar nosso próprio sistema econômico”, disse ele.
O salgado, a quentinha, o bolo, a bala de coco, os doces por encomenda. Quase toda família negra tem alguém que ganha a vida com algo relacionado à alimentação. Conforme a comunidade negra cresce e se desenvolve, as técnicas, o profissionalismo e as oportunidades de negócios nessa área também evoluíram.
Hoje, para além dos que trabalham com comida em casa, temos pessoas negras se qualificando em várias especialidades dentro da culinária e gastronomia. Donos de restaurantes, consultores e chefs em restaurantes badalados e resorts. A presença negra na gastronomia é algo que merece ser estudado, prestigiado e difundido.
O Mundo Negro, o maior portal de notícias sobre a comunidade negra do Brasil, lança o Guia Black Chefs, um projeto dedicado à produção de conteúdo com foco na gastronomia negra do Brasil e do mundo. Junto ao projeto, está sendo lançada de forma inédita uma pesquisa que visa mapear o cenário da gastronomia negra brasileira.
“Há 20 anos somos a principal plataforma de conteúdo sobre a comunidade negra no Brasil e chegou o momento de nos aprofundarmos em outros assuntos. A gastronomia já era uma editoria do Mundo Negro há muitos anos. Agora vamos usar nosso expertise para produzir um conteúdo especializado, e essa pesquisa é fundamental para entendermos as possibilidades e como podemos contribuir para ajudar a nossa comunidade no setor gastronômico”, diz Silvia Nascimento, Head de Conteúdo do Mundo Negro.
A pesquisa coletará dados de profissionais e empreendedores negros envolvidos na gastronomia brasileira, incluindo chefs, cozinheiros, proprietários de restaurantes, bares e bartenders.
Clique aqui para acessar o formulário da pesquisa.
No dia de Tereza de Benguela, que foi, por duas décadas, a líder da resistência do Quilombo Quariterê contra o governo escravista, a data é celebrada com show da cantora Paula Lima, na Vila Itororó. A cantora carioca tem o som marcado pela mistura do samba brasileiro com ritmos negros como o R&B, o funk e o soul. A apresentação acontece no próprio dia 25 e tem abertura das Djs Lysventura e Tatilaser. No mesmo dia, o CCSP recebe show de Linn da Quebrada, como parte do projeto “Terça Maior: o Jazz no CCSP”, e canções do álbum “Trava Línguas”.
“Neste Julho das Pretas, damos palco ao protagonismo de mulheres negras em todas as vertentes e categorias. Essa data merece ser comemorada, para lembrar a nossa referência, Tereza de Benguela, do tamanho da capacidade e competência que as mulheres negras têm em executar qualquer função”, afirma a secretária Aline Torres.
Entre os destaques, também estão os shows de Karol Conká e de Preta Batuque, dia 30, no Centro Cultural Tendal da Lapa; MC Soffia, dia 29, na Casa de Cultura de Santo Amaro; e Luciana Mello e AJuliacosta, dia 29, no Centro Cultural da Juventude, além de Filosofia Reggae e Torya, no mesmo dia.
Além disso, a Prefeitura é co-realizadora da 16ª edição do Festival Latinidades, que acontece entre os dias 21 e 23 de julho, no Centro Cultural São Paulo e no Museu das Favelas, com apresentações musicais, oficinas e debates. Na programação do CCSP, shows de Mc Soffia, Danny Bond, Zezé Motta, Ellen Oléria, e Tasha e Tracie, além de apresentações de Vox Sambou (Haiti), Capoeira para Todes e Veeby (Camarões), entre outras atrações.
Programação por toda a cidade
A Casa de Cultura Municipal do Hip Hop Leste recebe a 5ª edição do Festival Tereza de Benguela, nos dias 22 e 23. Entre os destaques, estão shows de Drik Barbosa, Amanda Negrassim, ALT NIS e a apresentação de Mag B + Dourado.
Entre os outros destaques, está o aniversário de 43 anos do Centro de Culturas Negras. Com programação a partir de 15 de julho, o espaço recebe diversas atrações, incluindo o Show Funk como le Gusta, no dia 29. Já nas casas de cultura, Luciana Mello se apresenta em quatro espaços ao longo do mês: dia 8, em Campo Limpo; dia 16, no Itaim Paulista; na Freguesia do Ó; e dia 29, em São Mateus.
Para quem curte dança, o Centro Cultural Grajaú recebe Bola do Fogo com a Cia AfroOyá, com a bailarina baiana Tainara Cerqueira. O espetáculo se inspira na revolução do Àkarà (ou Acarajé) como uma das primeiras fontes de renda das mulheres negras brasileiras para criar espetáculo fundamentado nas movimentações da dança afro-brasileira e sobre forte regência ancestral da deusa de matriz africana Oyá. A apresentação acontece no dia 27 de julho, às 20h.
Latinidades
A SMC apoia a comemoração dos 16 anos do Festival Latinidades. Considerado o maior festival de mulheres negras da América Latina, envolvendo anualmente todas as regiões brasileiras, com crescente participação internacional (+ de 20 países). Uma iniciativa contínua de promoção de equidade de raça, gênero e plataforma de formação e impulsionamento de trajetórias de mulheres negras nos mais diversos campos de atuação.
Neste ano, o festival traz como tema o Bem Viver, que tem a ascendência mais conhecida nos povos originários Aymara e Kichwa e encontra ressonância nos modos de viver dos povos da floresta e povos tradicionais da América Latina. O conceito de Bem Viver vem, cada vez mais, ganhando força em toda a região, mesclando-se a outras epistemologias que confrontam diretamente o modelo vigente desenvolvimentista e exploratório da natureza e dos seres humanos.
Confira a agenda completa:
l CENTROS CULTURAIS I
Vila Itororó Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha
Paula Lima 25//07 20h 60 minutos Gratuito Livre A cantora e compositora Paula Lima nasceu no Rio de Janeiro em 1970 e começou na música nos anos 1990. Em 1998 integrou a banda Funk Como Le Gusta. Ao misturar R&B, funk e soul com o samba, fez história na música popular brasileira e apresenta essa black music na Vila Itororó pelo Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.
Centro Cultural São Paulo
25/07
Terça Maior Especial com Linn da Quebrada
Em edição especial, o projeto musical “Terça Maior: o Jazz no CCSP”, comemora o Dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha em grande estilo, convidando Linn da Quebrada para apresentar o álbum “Trava Línguas” no formato Banda + DJ. Algumas de suas músicas terão versões inéditas na linguagem do Jazz para contemplar a proposta do projeto.
Sala Adoniran Barbosa
Às 19h
Programação gratuita. Ingressos disponíveis na bilheteria física e virtuala partir de 11 de julho
Horário de funcionamento da bilheteria física: terça a sábado 13h às 22h; domingo e feriados das 12h às 21h
Classificação indicativa: livre
Tendal da Lapa
Figaza Show Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha Circo 26/07 15h Lona 45 min Livre Sinopse: Malabarismo, balões, bolas de cristal, música ao vivo e bolhas de sabão se apresentam em cena como números curtos em este pot-pourri da palhaça Figaza em seu clássico show de rua — todo terreno. Esta palhaça ágil de resposta rápida traz destrezas, muito jogo com o público e as mais absurdas soluções para os problemas que se apresentam. Figaza show um solo-feminino clássico de palhaça de rua.
Preta Batuque Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha Música 30/07 16h00 Rua Interna 90 min Livre
Karol Conká Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha Música 30/07 19h00 Rua Interna 50 min Livre Sinopse: Karol Conká é rapper, cantora e compositora brasileira, além de atriz, produtora, modelo e apresentadora. Em 2013 lançou seu primeiro álbum Batuk Freak. Após ficar 5 anos rodando o Brasil e o mundo com as músicas do disco de estreia, em 2018 lançou o segundo álbum Ambulante, que conta com os singles Kaça, Vogue do Gueto e Saudade. Em março de 2022, Karol Conká lançou seu novo álbum de estúdio, URUCUM, em parceria com o produtor RDD.
Centro Cultural Grajaú Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha Bola do Fogo com Cia AfroOyá A bailarina baiana Tainara Cerqueira se inspira na revolução do Àkarà (ou Acarajé) como uma das primeiras fontes de renda das mulheres negras brasileiras para criar espetáculo fundamentado nas movimentações da dança afro brasileira e sobre forte regência ancestral da deusa de matriz africana Oyá. 27/07 / 20h / 60 min / Livre Dança
Centro Cultural da Juventude Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha Shows Filosofia Reggae e Torya De São Caetano do Sul, a banda Filosofia Reggae abre a noite em viagem no tempo com sucessos da carreira de quase 20 anos. Depois sobe ao palco Torya, do bairro Jaçanã, com três álbuns autorais e com seu novo espetáculo, Gamora Show, unindo rap, dança, discotecagem e tradução de libras. 29/07 / 19h / 120 min / Livre / Gratuito
Luciana Mello Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha Música 29/07 18h 60 minutos Livre Sinopse: Luciana Mello veio dos mais diferentes palcos. Dos palcos da dança, teatro musical, da televisão e dos palcos de shows! Nascida em São Paulo no dia 22 de janeiro, ela começou sua trajetória na música ainda criança cantando ao lado do pai, Jair Rodrigues, quando gravou a música “O Filho do Seu Menino” de Hildo Hora. Acompanhada por excelentes músicos da cena musical brasileira, a artista passeia pelo seu repertório de grandes sucessos pops como “Assim Que Se Faz”, “Simples Desejo”, “Olha Pra Mim”, “Prazer e Luz”, “Tchau”.
AJuliacosta Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha Música 29/07 18h 60 minutos Livre Sinopse: A Multiartista AJúliacosta traz um Show repleto de potência feminina e empoderamento preto, com faixas de seu EP Intitulado AJU, Não foi do Nada e Homens como Você é o Suficiente. O repertório atravessa questionamentos pessoais de autoconhecimento, e provocações ligados à indústria do rap, força e potência da cultura negra no Brasil.
Centro de Culturas Negras
Aniversário do CCN com premiação, shows e mais afrobrasilidades Aos 43 anos, o Centro de Culturas Negras promove o 1º Prêmio Destaque CCN 2023, que homenageia funcionários, coletivos, artistas e participantes que ajudam a criar e recriar o tradicional espaço cultural do Jabaquara. Paralelamente acontecem apresentações musicais que ocupam todo o final de semana. Entre elas, Sandra Sá apresenta clássicos de sua carreira com MPB, soul, samba e funk.
Mucambada convida Festejo de Cultura Popular 15/07/ 17h / 90 min / Livre / Gratuito Premiação com apresentação de Ailton Graça 16/07 / 14h / 180 min / Livre / Gratuito Show Funk como le Gusta 29/07 / 12h40 / 60 min / Livre / Gratuito DJ Hum com Expresso do Groove (Lino Krizzi, Tio Fresh, Kaion e Cris SNJ) 29/07 / 15h / 120 min / Livre / Gratuito
Festival Mãe Preta Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha 23/07 14h 80 minutos Livre Gratuito Evento com performance da bailarina Vick Fonseca, bate-papos e feira de gastronomia sobre culinária da diáspora africana, presença do Movimento Cultura Preta ,Preste Atenção e show intimista da cantora e modelo NaLLa.
Centro Cultural Penha Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha Jurema Pessanha Nascida na zona leste de São Paulo, Jurema Pessanha apresenta show em homenagem a Dona Ivone Lara, Clementina de Jesus, Jovelina e Leci Brandão. 29/07 / 20h / 60 min / 12+ / Gratuito
Polo Cultural da Chácara do Jockey Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha Funmilayo Afrobeat Orquestra Funmilayo Afrobeat Orquestra é uma banda de afrobeat brasileiro formada em 2019 pela cantora e saxofonista Stela Nesrine e trompetista Larissa Oliveira. Provocadas pela ausência de mulheres negras no afrobeat, um gênero essencialmente negro, buscaram outres artistas para dar vida ao projeto. O nome homenageia Funmilayo Anikulapo Kuti, pioneira na luta das mulheres nigerianas por liberdade, direito ao voto e justiça social. Professora proeminente e ativista incansável, Funmilayo é mãe de Fela Anikulapo Kuti, artista nigeriano considerado o criador do Afrobeat, com músicas engajadas em políticas e problemas sociais. 22/07 / 15h / 60 min / Livre / Gratuito
l TEATROS I
Teatro Flávio Império Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha Mulheres Negras A Companhia Ágata de Artes buscou em autoras negras de diversas gerações inspiração para tratar do tema racismo, com quatro atrizes no palco interpretando textos e canções que tratam de dramas e de alegrias. 20/07 / 20h / 60 min / 12+ / Gratuito Teatro adulto
l CASAS DE CULTURA I
5° Edição Festival Tereza de Benguela
22 e 23 de Julho de 2023
Local: Casa de Cultura Hip Hop Leste – Cidade Tiradentes
22.07 (Sábado)
10h30 I RIZKA (graffiti) 11h I IDM CREW MULHERES 12h I DJ Simonne Lasdenas 13h I Odisséia das Flores 14h I MC Shirley Casa verde 15h I Mag B + Dourado 16h I Rose MC 17h I Karol de Souza 19h I DJ Vivian marques 20h I Amanda Negrassim
23.07 (Domingo)
11h I Crica Monteiro (graffiti) 11h I H2MOB 12h I Mana Bella 13h I Simoni Santos 14h I ALT NISS 15h I Delua 16h I Sarau Enfrentamento Preto 17h I Aliança Negra Posse 18h I Ana Preta 19h I Sarau Omìndelè 20h I DJ DONNA 21h I Drik Barbosa
Programação Geral:
Luciana Mello
08/07 – Casa de Cultura Campo Limpo – LIVRE 17h30/19h – DJ Maria Teresa 19h/20h – Luciana Mello 20h/21h30 – DJ Maria Teresa
16/07 – Casa de Cultura Itaim Paulista – LIVRE 17h30/19h – DJ Maria Teresa 19h/20h – Luciana Mello 20h/21h30 – DJ Maria Teresa
23/07 – Casa de Cultura Freguesia – LIVRE 17h30/19h – DJ Maria Teresa 19h/20h – Luciana Mello 20h/21h30 – DJ Maria Teresa
29/07 – Casa de Cultura São Mateus – LIVRE 17h30/19h – DJ Tati Laser 19h/20h – Luciana Mello 20h/21h30 – DJ Tati Laser
Festival Força Ômega: Dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha – Música Debate com 5 artistas que participaram do Festival Força Ômega, realizado na Casa de Cultura Butantã, trazendo a perspectiva feminina, sobre o debate de gênero na linguagem reggae e na cadeia produtiva, cultural e profissional deste segmento musical. Um festival pioneiro com 22 mulheres vocalistas apresentando seus trabalhos autorais com a banda Sound System e poesia. Serviço: |Casa de Cultura Butantã. Dia: 01/07 às 13h. Livre. Grátis. 60 minutos.
Jam das Gatas – Dança Em comemoração ao Dia da Mulher Negra Latina e Caribenha, a Casa convida a Jam das Gatas, um momento dançante e interativo com performances, e experimentações coletivas, de diferentes linguagens brasileiras, afro e urbanas, contando ainda, com a presença de uma DJ com Set especialmente montado para o evento. Assim, evidenciando toda a potência que surge da diversidade e do encontro entre povos, e em especial, das mulheres, negras, indígenas, americanas e caribenhas. Serviço: |Casa de Cultura Butantã. Dia: 02/07 às 17h. Livre. Grátis. 60 minutos.
Palestra / Workshop de Tranças Afro com Fernanda Cruz – Workshop
Serão realizados 6 Workshops, com duração de 60 min. Cada. Mostrando um pouco da Cultura Afro através do seu conhecimento em Tranças. Serviço: |Casa de Cultura Campo Limpo. Dia: 08/07 às 14h. Livre. Grátis. 360 minutos.
Maisa Dias – Música Maisa Dias Alves é uma mulher negra e cantora paulistana de 25 anos de idade, moradora do Jardim da Conquista, São Paulo. Ela traz um repertório do gênero Samba e MPB, mostrando a importância da imagem feminina no Samba e na música em geral. Serviço: |Casa de Cultura São Rafael. Dia: 08/07 às 16h. Livre. Grátis. 120 minutos.
Sarau Travessia – Sarau No processo de desaguar poesia e música, entendemos que a conexão e a troca seriam o caminho de nos fortalecer e fortalecer as nossas. De forma remota encontramos e nos inspiramos a trilhar e compartilhar alegrias e reflexões importantes sobre nossos afetos e nossa resistência. Sarau Travessia já aconteceu em parceria com a Casa de Cultura Vila Guilherme e com o SESC Santana, com a presença de grandes parceiras e artistas: Dandara Kunte, Lucy Eclipsa e Dandara Maria. Esse é um espaço seguro e divertido onde podemos divulgar nossa arte e também ouvir outras vozes. Serviço: |Casa de Cultura São Rafael. Dia: 12/07 às 14h. Livre. Grátis. 60 minutos.
Transpondo Mares e Sertões – ciacantodeomio – Sarau O Espetáculo Musical Transpondo Mares e Sertões é um convite a reconexão com a memória ancestral por meio das performances, canções e poesias atemporais que nos conectam às nossas raízes. Serviço: |Casa de Cultura Hip Hop Leste. Dia: 12/07 às 14h. Livre. Grátis. 45 minutos.
Sexta Black com Ashira – Música Uma performance onde Ashira mistura dança, voz e interpretação, colorindo batidas eletrônicas soltadas pelo DJ que passeiam pelo rap, soul e funk brasileiro num repertório totalmente autoral. A apresentação conta com singles solos e trechos das principais participações. Serviço: |Casa de Cultura Ipiranga Chico Science. Dia: 14/07 às 19h. Livre. Grátis. 40 minutos.
Aniversário da Brasa com Desenrolada – Música “Desenrolada” é uma artista periférica, sneaker custom, mc, produtora artística e compositora versátil. Sobrevivente da região da Zona Norte – Brasilândia, crescida e criada nas vertentes do Funk, Rap, Hip Hop e MPB, têm o costume de relatar as vivências do cotidiano através de suas letras. Com a potência vocal e única, a artista tem como objetivo alertar sobre temáticas sobre o que é ser mulher na sociedade atual, abordando medos, desejos, vitórias e vivências sobre esse universo. Serviço: |Casa de Cultura Brasilândia. Dia: 15/07 às 19h. 16 anos. Grátis. 40 minutos.
Brasilidade – Muito prazer as Iyálódes – Música A Djembe propõe a ocupação de tecer as linhas sobre música, gênero, raça e identidade com o objetivo de repensar as representações, a invisibilidade e o papel da mulher negra na construção da música popular brasileira. O espetáculo não fala da cor da voz, mas da cor do corpo que abriga a voz. Traz a música para um discurso de poder, permitindo perpassar e imortalizar a mulher negra na música brasileira. Serviço: |Casa de Cultura Ipiranga Chico Science. Dia: 16/07 às 16h. Livre. Grátis. 60 minutos.
Slam das Manas em Libras – Recital de poesia e literaturaSlam Além do protagonismo feminino, o Slam das Manas em Libras tem a perspectiva de protagonizar a Língua Brasileira de Sinais e questionar o local poético da mulher surda, afinal, só é poeta quem tem como primeira língua o português? Serviço: |Casa de Cultura Raul Seixas. Dia: 30/07 às 14h. Livre. Grátis. 120 minutos.
Comemoração do Dia da Mulher Negra, Latino Caribenha e Dia da Mulher Africana com Residência Artística – Sarau Sagração é uma performance cênica que evoca a ancestralidade feminina e o sagrado na mesma medida em que não perde de de vista o profano que habita este corpo negro, que por sua vez, aterra nesses territórios afrodiaspóricos dos lado de cá, lugares tão desconhecidos, mas profundamente íntimos. Este espetáculo conta com a participação do Coletivo Residência Artística, que performa números individuais com poesias, literatura e música. Serviço: |Casa de Cultura São Mateus. Dia: 22/07 às 14h. Livre. Grátis. 60 minutos.
Comemoração do Dia da Mulher Negra, Latino Caribenha e Dia da Mulher Africana com Sarau das Minas – Sarau O Sarau das Minas traz as perspectivas de mulheres negras de várias partes da cidade de São Paulo e também de várias gerações, a partir de suas performances artísticas sob a égide da poesia, com muita ancestralidade e sensibilidade. Serviço: |Casa de Cultura São Mateus. Dia: 22/07 às 15h30. Livre. Grátis. 80 minutos.
Comemoração do Dia da Mulher Negra, Latino Caribenha e Dia da Mulher Africana com Grupo Cultural de Moçambique – Performance O quarteto de artistas apresenta uma série de elementos da cultura moçambicana através da música e da dança. Serviço: |Casa de Cultura São Mateus. Dia: 22/07 às 17h. Livre. Grátis. 60 minutos.
A Menina que Nasceu Sem Cor com Midria – “Recital de poesia e literatura Slam” Atualmente, slams são batalhas de poesia muito comuns e populares no cenário cultural paulistano e que têm formado uma nova geração de poetas da palavra falada. Midria e suas convidadas Tawane Teodoro, Vickvi e Talita Aia, são filhas dessa geração da literatura marginal-periférica e em seus escritos reverberam a quebra do silenciamento histórico enfrentado por mulheres, negras e negros, periféricas e periféricos, população LGBTQIA+, entre outras questões que atravessam suas subjetividades. Serviço: |Casa de Cultura Brasilândia. Dia: 22/07 às 18h. 12 anos. Grátis. 50 minutos.
5º Festival Tereza de Benguela 2023 – Música A 5ª Edição do Festival Tereza de Benguela conta como uma ferramenta potencial para cumprimento das leis citadas, pois proporciona uma maior evidência às Mulheres Negras Latino-americana e Caribenha e Mulheres Africanas em diáspora no Movimento Hip Hop na cidade de São Paulo. O festival realiza um sarau temático de enfrentamento ao racismo e ao machismo, e um bate-papo informativo para defesa aos direitos culturais, humanos, civis e sociais que agreguem as diversidades de gênero, enfrentamento à violência doméstica, ao machismo e ao feminicídio. Serviço: |Casa de Cultura Hip Hop Sul. Dia: 22/07 às 18h. Livre. Grátis. 90 minutos.
Mulheres no Rock com Prepotentes – Música As Prepotentes, formada por Josi Campos, Fernanda Horvath, Monique e Nina Pará, resolveram unir as forças em um projeto ousado: uma banda formada só por mulheres. A ideia é realmente bem ousada, pois até hoje bandas exclusivamente femininas são expressões minoritárias no universo musical, seja no Brasil ou no exterior, em especial no Rock, Blues e Punk — principais influências musicais desta turma. Serviço: |Casa de Cultura Guaianases. Dia: 23/07 às 15h. Livre. Grátis. 60 minutos.
Mulheres Negras da Quebrada – Sarau O sarau acontecerá com músicas urbanas e MPB, com intervenção de poesias de autoras negras afro-brasileiras da periferia e outros sucessos importantes da música e da poesia negra do cenário brasileiro. Com recorte étnico e performances de poesias de Cristiane Sobral, Conceição Evaristo e Carolina de Jesus, além de músicas de Iza, Elza Soares, Negra Li e outras mulheres de sucesso. Serviço: |Casa de Cultura Guaianases. Dia: 25/07 às 18h. Livre. Grátis. 120 minutos.
Justiça e Igualdade – Aliança Negra Posse – Música Elxs são a primeira Posse de periferia da cidade de São Paulo e talvez até do Brasil ou quem sabe da América Latina, a Aliança Negra Posse (ANP). Em 2021, mais precisamente no dia 28 de abril, a Posse completou 33 anos de existência. E para as celebrações do mundial do Hip Hop o grupo apresenta ao público os sucessos acumulados ao longo das três décadas, o público pode esperar sucessos na voz de Simoni Santos, Mano Bomba e Keflyn que atualmente representam o grupo. Serviço: |Casa de Cultura Hip Hop Leste. Dia: 23/07 às 18h. Livre. Grátis. 45 minutos.
Sarau Omìndelè – Sarau Sarau Omìndelè através da poesia, do canto falado e da oralidade histórica do batuque fará uma homenagem ao Samba de Roda, originário da região do Recôncavo Baiano. O samba de roda foi o primeiro gênero musical brasileiro a tornar-se patrimônio cultural oral e imaterial da humanidade pela Unesco, em 2005. Tradição cultural ligada ao Égbè Asé Òsun Òmindelè, situada em Cidade Tiradentes. Serviço: |Casa de Cultura Hip Hop Leste. Dia: 23/07 às 19h. Livre. Grátis. 45 minutos.
Em Busca de Judith com Jéssica Barbosa – Teatro Adulto Até os 32 anos, Jéssica Barbosa acreditava que Judith Alves Macedo, sua avó paterna, havia falecido num acidente de carro. A história que lhe era contada desde a infância ganhou uma reviravolta quando a atriz se deparou com uma fotografia num livro e ouviu um relato familiar, gatilhos que disparam nela a busca pela história real de Judith. A mulher negra, mãe de cinco filhos, foi internada compulsoriamente num hospital psiquiátrico, onde permaneceu até a sua morte, em 1958. É sobre as buscas e descobertas dessa história, permeada pelo silenciamento das vozes femininas e questões que atravessam o sistema manicomial que trata. Serviço: |Casa de Cultura Raul Seixas. Dia: 28/07 às 09h30. Livre. Grátis. 70 minutos.
SarauShow das Mulheres Negras Latinas e Caribenhas com Day Moreira – Recital de poesia e literatura Slam Day Moreira integrou de 2018 a 2019, o coletivo ZineZona, produzindo e desenvolvendo diversas atividades como a idealização, produção, montagem e distribuição de fanzines, mediação e intervenção em rodas de conversa sobre literatura periférica, popular, preta, indígena e marginal, com escritores, poetas e slammers de diversas periferias de São Paulo. Serviço: |Casa de Cultura Vila Guilherme – Casarão. Dia: 29/07 às 15h. Livre. Grátis. 180 minutos.
Entre Lélias e Benguelas com DJ Alek – Música Em comemoração ao Dia da Mulher Negra, Latino Americana e Caribenha, a Casa de Cultura realizará o evento entre Lélias e Benguelas, em que haverá acolhimento, roda de conversa e apreciação do setlist dedicado a este dia, tocado pela DJ Alek. Serviço: |Casa de Cultura Itaim Paulista. Dia: 29/07 às 16h. Livre. Grátis. 60 minutos.
SarauShow das Mulheres Negras Latinas e Caribenhas com Matriarcas – Música O repertório da banda é eclético com referências desde blues, jazz ao samba e conta com covers e músicas autorais. As letras da banda falam sobre as lutas e vivências cotidianas no território, questões de gênero, de classe e raça. A apresentação tem por objetivo mostrar através das músicas, um olhar e reflexões sobre o papel da mulher na sociedade, as complexidades e contradições, além da diversidade e pluralidade de ritmos e gêneros musicais que nos contemplam. Serviço: |Casa de Cultura Vila Guilherme – Casarão. Dia: 29/07 às 16h. Livre. Grátis. 60 minutos.
Rainha de Quelé com Cia Canto de Omio – Teatro Infantil O espetáculo apresenta a história de Clementina de Jesus e contos e dilemas populares, das encruzilhadas que são os caminhos das mulheres negras nas artes. Clementina de Jesus é uma das mais importantes sambistas do Brasil, uma mulher batalhadora que venceu na vida acreditando em seus sonhos. Nesta intervenção todos estão convidados a conhecer Clementina de Jesus e suas músicas. Serviço: |Casa de Cultura M’Boi Mirim. Dia: 29/07 às 16h. Livre. Grátis. 60 minutos.
Submundo com Vanessa Kryolla – Música Vanessa Kryolla traz em sua essência o DNA da mulher preta e periférica no espetáculo “Submundo”, abordando reflexões do cotidiano da periferia. Serviço: |Casa de Cultura Raul Seixas. Dia: 29/07 às 16h. Livre. Grátis. 50 minutos.
Entre Lélias e Benguelas com Nathália Gomes Santana da Silva – Debate Na busca por equidade de gênero e raça, o evento “Entre Lélias e Benguelas” faz menção ao dia internacional da mulher negra latinoamericana e caribenha e a duas personalidades importantes: Lélia Gonzalez e Tereza de Benguela. Momento de reflexão e ações concretas na luta contra o racismo e sexismo, assim como ratificar a importância e responsabilização de todas as pessoas em uma sociedade que naturaliza as violações de direitos com as mulheres negras. Serviço: |Casa de Cultura Itaim Paulista. Dia: 29/07 às 17h. Livre. Grátis. 60 minutos.
Festival Cultura Di´Quebrada com Mc Soffia – Música Uma apresentação musical que une originalidade, ousadia, reflexões e muita dança. O espetáculo protagonizado pela cantora Mc Soffia, ícone do rap nacional traz canções do recente EP que tem o mesmo nome da apresentação com destaque para a música “Lady da Quebrada” e outras músicas importantes na trajetória da rapper, finalizando com seu primeiro grande sucesso “Menina Pretinha”. Serviço: |Casa de Cultura Santo Amaro – Júlio Guerra. Dia: 29/07 às 17h. 10 anos. Grátis. 40 minutos.
SarauShow das Mulheres Negras Latinas e Caribenhas com Gabi Landin – Música Gabi Landin é uma potência, transforma em música suas dores e suas delícias – não fala das lutas, ela é a luta. E se isso um dia foi um peso, quando se descobriu uma mulher negra, virou força e desde então entendeu que não é só por ela, é por todas. Com estilo, verdade e muita correria, cada dia um penteado novo, mas independente do cabelo, é sempre o mesmo sorriso. Serviço: |Casa de Cultura Vila Guilherme – Casarão. Dia: 29/07 às 17h. Livre. Grátis. 60 minutos.
Festival Cultura Di´Quebrada com DJ Th4ys – Música DJ Th4ys é uma artista que representa a cultura do funk, pesquisadora musical, mulher preta e periférica que busca evidenciar toda sua bagagem artística do funk para o cenário da música que não reconhece o funk enquanto arte. Por ser instruída desde cedo ao universo da discotecagem, Dj Th4ys realizou grandes performances em eventos culturais com o coletivo Tropkillaz, Cadê Madalena?, já participou de grandes festivais como Lollapalloza, Red Bull Festival, Festival CENA e já trabalhou com grandes nomes do universo do Rap como LabFantasma, Kanye West, Quavo, Sidoka, Afrika Bambaata, além de participar de eventos de funk ao lado de artistas como Mc Dricka, Deize Tigrona, Mc Katia, entre outros nomes relevante para o cenário da música urbana. Serviço: |Casa de Cultura Santo Amaro – Júlio Guerra. Dia: 29/07 às 18h. 14 anos. Grátis. 60 minutos.
SarauShow das Mulheres Negras Latinas e Caribenhas com Rozwi – Música Rozwi, trabalha musicalmente nos ritmos Hip-Hop, Afrobeat, Makumba-Soul, formado por rappers e sambistas dos Kilumbus urbanos, Mukutu Jika e Nzola Ndombi Mukulu, da zona norte de São Paulo. Artistas da cena africanista, Ndoki Kinavwidi, Kilunji Ndanji, DJ Marimba e Nkongo Divwa comandam o projeto musical com influências diversas da música preta. A herança ancestral de luta africanista, é uma influência direta nos textos e nas composições do grupo. Serviço: |Casa de Cultura Vila Guilherme – Casarão. Dia: 29/07 às 18h. Livre. Grátis. 60 minutos.
As Griots e suas palavras com Camila Araújo – Mediação de Leitura A Mediação de leitura é o espaço de encontro entre livros e possíveis leitores, no encontro é apresentada a diversidade de narrativa de escritoras negras que através das palavras escritas revivem as memórias e saberes de nossos ancestrais, positivam nossa estética e reafirmam uma identidade cultural, religiosa outrora não valorizada. Em roda, apreciamos a leitura em conjunto. A atividade é livre para todos os públicos. Serviço: |Casa de Cultura Raul Seixas. Dia: 30/07 às 12h. Livre. Grátis. 45 minutos.
l FESTIVAL LATINIDADES I
SÃO PAULO
21, 22 e 23 de julho
Locais: Centro Cultural São Paulo, Museu das Favelas
21 de julho, sexta-feira
Centro Cultural São Paulo – Sala Jardel Filho
14h | Abertura em homenagem à Helena Theodoro, com a Escola de Samba da Mocidade Unida da Mooca, apresentando o samba-enredo do Carnaval 2024: Oyá Helena.
16h às 17h30 |Painel: Construindo a Cultura do Bem Viver Entre Mulheres Negras e Indígenas
Nossas culturas e resistências falam de ancestralidade, mas não é sempre que temos a oportunidade de nos conectarmos e fortalecermos umas às outras. Temos diferenças, mas também enfrentamos muitos inimigos em comum: o racismo, a violência, o machismo no dia a dia e ao nos propormos a ocupar posições de poder. Esta mesa traz a proposta de ouvir mulheres lideranças em seus movimentos, produção acadêmica e espiritualidade sobre como cultivar o bem-viver nos nossos contextos específicos. E, também, aprender sobre os diferentes significados e legados culturais expressos pelas palavras “bem-viver”.
Quais as perspectivas em disputa para os significados de Bem Viver? Como as tecnologias sociais das nossas culturas podem nos ajudar nas batalhas do dia-a-dia? Como a conexão ancestral com nosso bem-viver ancestral pode orientar nossos afetos, posturas, estratégias organizacionais, estratégias políticas, movimentos de negócios? O que podemos aprender com quem veio antes? O que podemos aprender umas com as outras? Estas serão algumas das perguntas que orientarão este bate papo, onde procuraremos caminhar rumo à fortalecer a solidariedade e as trocas de conhecimento entre representantes das duas comunidades que sustentam o legado imaterial, as florestas, a luta pelos direitos humanos, pelas comunidades e por todas as formas de família de nosso país — mulheres negras e mulheres indígenas.
Convidadas:
Juliana Gonçalves
Brisa Flow
Amanda Pankararu
Mediação: Iara Vicente
Centro Cultural São Paulo – Sala de Ensaio 2
14 às 18h | Espaço Ilera Bem Viver
A Ilera: Ancestralidade e Saúde propõe o fortalecimento da memória ancestral e da identidade cultural dos povos originários a partir das suas/nossas tecnologias ancestrais para o cuidado em saúde.
Alicerçada nos Valores Civilizatórios Afro-brasileiros — circularidade, religiosidade, corporeidade, musicalidade, memória, ancestralidade, cooperativismo, oralidade, energia vital e ludicidade — busca compartilhar saberes ancestrais de cura negra e indígenas para a promoção do cuidado e do Bem Viver individual e coletivo e de crianças e adultos.
14h | Vivência de escalda pés e banhos de assento
15h | Vivência de cultura popular para crianças com Fernando Couto
16h | Vivência de incenso de bastão de ervas
17h | Roda de prosa: Quais propriedades medicinais das plantas?
Centro Cultural São Paulo – Foyer do Centro Cultural
14h às 20h Feira Preta Latinidades
Centro Cultural São Paulo – Arena Adoniran Barbosa
17h | Tasha e Tracie
18h10 | Danny Bond
18h50 | Amabbi
19h30 | Duquesa
20h10 | Universidade Afrolatinas apresenta: Margaridas e Isa Marques
21h20 | MC Soffia
22 de julho, sábado
Centro Cultural São Paulo – Sala Paulo Emílio Gomes
14h às 15h30 | Conferência: “O Direito Coletivo na Lei do Patrimônio Cultural dos Povos e Comunidades Indígenas e Afro-Mexicanas” + Apresentação do Livro Afro-México, com a Artista e Senadora Susana Harp — México
Centro Cultural São Paulo – Sala Jardel Filho
15h às 17h | Pedagogias Decoloniais, com Movimento LED — Luz na Educação, Rede Globo
Convidadas:
Gabriella Marinho – artista plástica e jornalista especializada em Literaturas Africanas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Gabriella Marinho traz em seu processo criativo reflexões sobre memória, espaço, subjetividade e corporeidade. Usa o barro como ponto de partida literal e filosófico em suas experimentações. As pesquisas da artista carregam cores e formas que fazem alusão a natureza e seus elementos primordiais traduzidos em linguagens como escultura, poesia, fotografia, audiovisual; se desdobrando, também, em arte educação.
Vitalina Silva – Professora, coordenadora do Projeto Educação Atirracista e Vencedora do Prêmio Led 2023
Kaê Guajajara – engajadora da MPO (Música Popular Originária), Kaê Guajajara (Maranhão) apresenta em seu trabalho musical cantos e sonoridades inéditas com o intuito de educar, conscientizar e convidar os seus ouvintes para a missão coletiva sobre o bem viver, estabelecendo um elo entre ancestralidade e futuro. A multiartista realiza trabalhos como curadora, escritora, compositora, atriz e arte educadora.
Mediação: Kenya Sade – jornalista, apresentadora, podcaster, 30 under 30 pelo meio mensagem e agitadora cultural. É apresentadora dos principais festivais musicais do país pelo Multishow/ TV Globo
Centro Cultural São Paulo – Foyer do Centro Cultural
14h às 20h Feira Preta Latinidades
Centro Cultural São Paulo – Espaço Sala de Ensaio 1
14h às 16h | Workshop: Dança Tradicional Haitiana, com Warda Brédy
A dança tradicional haitiana é um aspecto essencial da cultura haitiana, que reflete a história e as crenças espirituais únicas do país. Essas danças são tipicamente executadas durante cerimônias religiosas e festivais e são caracterizadas por seus movimentos enérgicos e ritmos pulsantes.
A percussão na dança tradicional haitiana é considerada sagrada e acredita-se que seja um meio de comunicação com os espíritos. Os dançarinos costumam usar cores e trajes vibrantes, e seus movimentos são altamente simbólicos, muitas vezes retratando as lutas e triunfos da história haitiana. A dança tradicional haitiana com ritmos vodu é parte integrante da identidade cultural do país e continua sendo transmitida de geração em geração, garantindo que essa rica tradição seja preservada para as gerações futuras.
Warda Brédy é haitiana. Dançarina e coreógrafa profissional, irá ministrar o workshop pela primeira vez no Brasil. Ela criará uma coreografia com os participantes e a executará durante o show do Vox Sambou (Haiti), no dia seguinte, com todes que desejarem participar.
Centro Cultural São Paulo – Sala de Ensaio 2
14 às 18h | Espaço Ilera Bem Viver
A Ilera: Ancestralidade e Saúde propõe o fortalecimento da memória ancestral e da identidade cultural dos povos originários a partir das suas/nossas tecnologias ancestrais para o cuidado em saúde.
Alicerçada nos Valores Civilizatórios Afro-brasileiros — circularidade, religiosidade, corporeidade, musicalidade, memória, ancestralidade, cooperativismo, oralidade, energia vital e ludicidade — busca compartilhar saberes ancestrais de cura negra e indígenas para a promoção do cuidado e do Bem Viver individual e coletivo e de crianças e adultos.
14h | Vivência de escalda pés e banhos de assento
15h | Vivência de cultura popular para crianças com Fernando Couto
16h | Vivência de incenso de bastão de ervas
17h | Roda de prosa: Quais propriedades medicinais das plantas?
Centro Cultural São Paulo – Arena Adoniran Barbosa
17h | Vox Sambou (Haiti)
18h | Capoeira para Todes — Puma Camillê
19h | Ellen Oléria
20h | Veeby — Camarões
21h | Zezé Motta
23 de julho, domingo
Museu das Favelas
10h às 18h | Fórum Estadual da Frente Nacional de Mulheres do Hip Hop — SP
50 anos de Hip Hop: Frente Nacional promove Fórum Estadual de Mulheres no Hip Hop no Festival Latinidades.
No ano em que a cultura Hip Hop comemora 50 anos, a FNMH2 promoveu três Fóruns Estaduais – Vale do Paraíba, Baixada Santista e Interior — o encerramento acontecerá no dia 23 de julho, no Museu das Favelas, na cidade de São Paulo. A Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop, em parceria com o Festival Latinidades, promoverá oficinas culturais, rodas de conversa, feira com empreendedores, exposições, pocket shows e uma cerimônia de homenagem às mulheres que contribuem com a construção coletiva do Hip Hop.
“Os fóruns são espaços de formação e reflexão promovidos pela Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop – FNMH2. São encontros onde as mulheres do Hip Hop – e interessadas em iniciar na cultura – têm a oportunidade de discutir assuntos diversos sobre a construção do Hip Hop. Está prevista caravanas de diversas cidades, que contribui para trocas de experiências e integração realizadas através de rodas de conversa, debates, palestras, apresentações de grupos de rap, batalha de B.Girls, performance de DJ e Live Paint das grafiteiras”, diz Lunna Rabetti – Presidente da FNMH2.
Para participar dos Fóruns é necessário preencher um formulário de inscrição, todas as atividades são gratuitas. O cadastro garante o fornecimento de alimentação e controle do espaço kids com arte educadoras para que as mães possam aproveitar todas as atividades.
PROGRAMAÇÃO COMPLETA:
Graffiti à várias mãos – Mulheres do Hip Hop / Painel com coordenação de Rizka.
Batalha de MCs – DoMINAção
DJ Discolada
Feira de Artes l Empreendedores
Caravana Lúdica (Jogos)
Batalha de B.Girls – Coordenação Miwa
DJ Bia Sankofa
Biblioteca do Museu das Favelas:
Aquilombando no Espaço Kids com Lavínia Oliveira
Salão 02:
Femenagens à personalidades e Coletivos do Hip Hop com entrega de placas
Palestra: Festival Latinidades, com Jaqueline Fernandes
Roda de Conversa: “Onde meus pés me levaram”, com Dani Kriola e Lunna Rabetti
Lançamento literário: “Cuban Underground Hip Hop” com Tanya Saunders
Lançamento literário: “Fúria Poética” com Luciene Amor
Pocket Shows de encerramento com Bianca Hoffmann, Rose MC e Katu Mirim
Não temos dúvidas do que os brancos são capazes para preservar o poder. Não há limites. Eles assassinam. Encarceram. Promovem injustiças. Agem violentamente contra todos que se erguem contra a ordem estabelecida por eles. A ex-pantera negra, Assata Shakur, não pode mais pisar nos EUA. Está na lista de procurados pelo FBI. Malcolm X e Fred Hampton foram brutalmente assassinados. João Cândido, líder da Revolta da Chibata, esteve preso e internado como “louco”. Em liberdade, passou o resto da vida no ostracismo e na pobreza. Zumbi dos Palmares foi esquartejado e partes do seu corpo expostos publicamente; o mesmo ocorreu com Tereza de Benguela, de acordo com uma das versões que conhecemos. Mas, parafraseando os Racionais MC’s, a fúria negra sempre ressuscita. A nossa luta não cessa. Apesar do preço pago por todos esses revolucionários, os ganhos coletivos pela coragem deles são imensos. Devemos honrá-los!
O sul-africano Nelson Mandela (1918 – 2013), conhecido também como Madiba, é uma dessas pessoas que enfrentou o sistema corajosamente. Ele nasceu no dia 18 de julho, na aldeia de Mvezo, no Transkei. Desde 2009, a Organização das Nações Unidas estabeleceu nessa mesma data o Dia Internacional Nelson Mandela.
O Partido Nacional Africâner venceu as eleições em 1948, e transformou a segregação racial em lei. A partir disso, o Conselho Nacional Africano (CNA) lançou um programa de enfrentamento às leis segregacionistas, e Nelson Mandela – filiado desde 1942 – começou a ganhar projeção como liderança combativa. Formado em Direito, abriu o primeiro escritório negro de advocacia com Oliver Tambo, colega de faculdade, no início dos anos 50. A sua própria formação política inclui ideias pan-africanistas, nacionalistas, comunistas e socialistas. Ele sempre esteve atento e participando de reuniões com pessoas com visões políticas diversas. Madiba precisou entrar para a clandestinidade, e seguiu no enfrentamento político liderando a luta armada, pois o governo havia iniciado dura perseguição aos opositores. O CNA se tornou ilegal. Mandela, em 1964, foi preso e condenado pelo crime de sabotagem e planejamento de invasão armada; recebeu a sentença de prisão perpétua mais cinco anos.
Enquanto esteve cumprindo a pena, inúmeras campanhas exigindo a sua liberdade ao redor do mundo aconteceram, e a luta contra a segregação racial não cessou. A influência política de Mandela seguia intocável. Em 1985, o presidente Pieter Willem Botha ofereceu a soltura caso renunciasse à luta armada. Ele não aceitou. No dia 11 de fevereiro de 1990, concederam a sua liberdade. E uma coisa é certa: os racistas que o condenaram jamais imaginariam que Mandela estaria nas ruas depois de 27 anos, receberia o Prêmio Nobel da Paz e seria eleito presidente da África do Sul.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOEHMER, Elleke. Mandela: O homem, a história e o mito. Tradução: Denise Bottmann. Porto Alegre, RS: L&PM, 2014.
MANDELA, Nelson. Autobiografia de Nelson Mandela – Um longo caminho para a liberdade. Lisboa: Planeta, 2009.
Apesar da ausência, a Polícia Civil de São Paulo indiciou Thaís pelo crime de injúria racial. O advogado Waldinei Guerino Junior afirma que ela não foi depor “por problemas psicológicos e emocionais provocados por uma crise pós-traumática” e apresentou um laudo da psiquiatra responsável pelo tratamento de saúde da acusada “há vários anos”.
“Thaís, com o trauma provocado pela proporção que o caso tomou, não está em condições emocionais de sair de casa e sua defesa solicitou nova oitiva. A crise pós-traumática pela qual Thaís passa se agravou após as declarações da delegada responsável pelo caso, que, de forma precipitada e sem sequer ouvir a defesa, incriminou-a nos veículos de comunicação. Vale frisar que até o momento a defesa também não teve acesso a investigação”, disse Waldinei, em nota à imprensa.
Em uma coletiva de imprensa, a delegada Mônica Gamboa afirmou que o crime era “racismo escancarado” e indiciou Nakamura com base nos vídeos capturados. “Também [me baseei] no depoimento das testemunhas, depoimento das vítimas, no consumo excessivo de álcool e pelo trabalho investigativo”, disse ao UOL.
A delegada diz que o advogado alegou que a mulher tem problemas de alcoolismo e depressão, e aguardará o envio de um laudo psiquiátrico. O inquérito deve ser concluído em cerca de um mês. “A gente vai ouvir esses médicos para saber a veracidade desse documento, e depois o inquérito será relatado e encaminhado ao Ministério Público”.
Se Thais for condenada pela Justiça ao final do processo, a delegada diz que irá avaliar a necessidade de uma prisão preventiva e a pena poderá ser de 2 a 5 anos por crime de injúria racial.
Sem antecedentes criminais e com as redes sociais desativadas, a delegada relata que ficou difícil de saber até a sua qualificação profissional. “O advogado apenas entregou o documento dizendo que ela não viria”, disse.
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Shopping também vira alvo de acusação
O advogado das vítimas, José Luiz de Oliveira Júnior, disse ao UOL na semana passada, que procurou o shopping Open Mall The Square para apresentar uma proposta de palestras sobre racismo para os funcionários, mas ele foi negado.
Uma ação será movida pelas mulheres negras. “Não oferecer no momento adequado prestação de serviço com relação à segurança e à liberdade que a criminosa teve de sair do shopping sem nenhum tipo de constrangimento podendo até existir a possibilidade do crime de favorecimento real”, disse o advogado.
Em nota, o estabelecimento diz que é contra o racismo. “O shopping é manifestamente contrário a qualquer tipo de ato racista, não tolerando dentro e fora de suas dependências e está a disposição para colaborar no que for possível com as autoridades policiais que estejam à frente do caso.”
“A responsabilidade civil objetiva do shopping é de não ter intervindo imediatamente na situação em relação à segurança para, no mínimo apurar o fato e chamar o 190. Foi necessário deixar o caso público para emitirem nota de repúdio ao racismo”, explicou José Luiz.
Relembre o caso
Na segunda-feira (10), repercutiu na internet as imagens de uma mulher branca incomodada com a presença de uma família de mulheres negras no shopping, localizado na Granja Viana, bairro nobre de Cotia. É possível ver a agressora nervosa após uma das vítimas passar próximo da sua mesa, até que ela começa a imitar um macaco e apontar o dedo na direção delas.
A família estava reunida em três irmãs negras, o marido de uma das vítimas que é branco, e o filho de uma delas. Segundo um relato, as agressões começaram do registro das câmeras. “Do nada, a primeira coisa que ela fez foi tocar no meu ombro e dizer: ‘Vocês são lindas e corajosas’. Eu não entendi muito bem”, afirma. Em seguida, a mulher teria ido até o homem branco para perguntar o que ele estava fazendo “no meio de negras”.
O rapper DDG, namorado da Halle Bailey, causou polêmica ao lançar a música “Famous” neste final de semana, criticando e ofendendo a atriz por causa de algumas cenas em “A Pequena Sereia” e pela sua fama.
Em quase quatro minutos, ele diz que a coisa mais difícil que ele já fez foi se apaixonar por “uma v*dia famosa” e que tudo o que ele pediu a ela foi “merda básica”.
Em outros versos ele também reclama que ela adora “beijar caras” enquanto está gravando um filme; recebe DMs de homens que a parabenizam pelo sucesso e questiona se ela está realmente dormindo com os colegas do trabalho. “Por que vocês estão de mãos dadas na foto? Você sabe que eu sou inseguro?”, diz.
Jonah Hauer-King e Halle Bailey na estreia de “A Pequena Sereia” de mãos dadas. (Foto: Getty Images)
Na ocasião, DDG estaria se referindo ao ator Jonah Hauer-King, que interpreta o príncipe Eric, no live-action. Durante a estreia dos cinemas, Halle e ele deram as mãos durante a estreia do filme para divulgação.
A repercussão negativa fez com que DDG ganhasse a fama de “rapper fracassado” entre os comentários dos internautas nos Estados Unidos. Em resposta, ele diz que é apenas uma música. “Assim como os filmes são apenas filmes, as músicas são apenas músicas. Vocês precisam relaxar e se preocupar com suas próprias coisas, cara, é tudo entretenimento. É o negócio do entretenimento, cara. Relaxe, acalme-se, relaxe, sabe? Mas é o que é, cara. Estou acostumado a ser odiado, pessoal”.
Segundo fontes da CNN, ex-funcionários do Twitter África, o único escritório da empresa em todo o continente, localizado em Gana, foram demitidos como parte de um programa global de redução de custos após a aquisição por Elon Musk. De acordo com a CNN, diferente das demissões na América do Norte e Europa, os ex-funcionários africanos não receberam qualquer indenização ou benefício por mais de sete meses desde que deixaram a empresa.
No final de maio, os ex-funcionários, sediados em Accra, capital de Gana, concordaram com uma oferta do Twitter para receber três meses de indenização, cobrir os custos de repatriação de funcionários estrangeiros e as despesas legais relacionadas às negociações. No entanto, eles não receberam o pagamento nem tiveram qualquer comunicação subsequente, de acordo com as fontes. “Eles nos enganaram, nos deixaram pendurados, sem nenhum suporte”, relatou uma das fontes.
Elon Musk. Foto: Reprodução / Getty Images.
Os ex-funcionários relatam que aceitaram relutantemente o pacote de indenização sem benefícios, mesmo sendo inferior ao que seus colegas de outros locais como Estados Unidos e França receberam. “O Twitter não respondeu até que concordamos com os três meses, porque estávamos todos muito estressados, exaustos e cansados da incerteza, relutantes em assumir os ônus extras de um processo judicial, então sentimos que não tínhamos escolha a não ser fazer um acordo”, disse outro ex-funcionário à CNN.
A CNN solicitou comentários ao Ministério do Emprego e Relações Trabalhistas de Gana, que informou estar investigando as reivindicações dos ex-funcionários. A incerteza permanece sobre se as autoridades ganenses têm o poder de fazer com que o Twitter cumpra o acordo. Os ex-funcionários e seus advogados afirmam que a oferta nunca foi finalizada.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, criticou as proibições de livros lideradas pelos conservadores do país nesta segunda-feira (17). Através de uma carta aberta, o político declarou que “não é coincidência” que os livros visados sejam frequentemente escritos ou apresentados por pessoas negras, indígenas e membros da comunidade LGBTQIA+.
A publicação de Obama aparece após a American Library Association (ALA) publicar um estudo indicando que ao longo de 2022 nas escolas públicas dos EUA, “um recorde de 2.571 títulos únicos foram alvo de censura”, incluindo obras de Toni Morrison e James Baldwin. “Hoje, alguns dos livros que moldaram minha vida – e a vida de tantos outros – estão sendo contestados por pessoas que discordam de certas ideias ou perspectivas. E os bibliotecários estão na linha de frente, lutando todos os dias para tornar a maior variedade possível de pontos de vista, opiniões e ideias disponíveis para todos”, escreveu o ex-presidente.
Today, some of the books that shaped my life—and the lives of so many others—are being challenged by people who disagree with certain ideas or perspectives. And librarians are on the front lines, fighting every day to make the widest possible range of viewpoints, opinions, and… pic.twitter.com/txhCTfH3Gh
Obama declarou ainda que alguns dos livros estão sendo contestados por aqueles que discordam de certas ideias ou perspectivas”. “De qualquer forma, o impulso parece ser silenciar, em vez de engajar, refutar, aprender ou buscar entender pontos de vista que não se encaixam nos nossos”, escreveu Obama. “Acredito que tal abordagem é profundamente equivocada e contrária ao que tornou este país grande.”
Obama é o autor de seus próprios livros best-sellers: Dreams from My Father, The Audacity of Hope e A Promised Land. Sua esposa, Michelle Obama, é a autora do livro de memórias de sucesso Becoming e sua continuação recente, The Light We Carry.
Uma mulher de 25 anos do estado de Alabama, nos Estados Unidos, foi dada como desaparecida na última noite de quinta-feira (13) depois de prestar ajuda para uma criança que, supostamente, andava sozinha numa rodovia interestadual. A mulher, Carlee Russell, parou o carro para ajudar a criança e desapareceu logo em seguida. A história gerou reações nas redes sociais e ganhou destaque em jornais do país.
Carlee Russell. Foto: Reprodução / Redes Sociais.
Formada em enfermagem, logo após terminar o expediente de trabalho, Russell dirigiu até um restaurante mediterrâneo para comprar um sanduíche de frango para sua mãe. No retorno para casa, ela notou o que parecia ser uma criança pequena ao lado de uma rodovia. Então, Russell primeiro ligou para a polícia e foi orientada a ficar com a criança até a chegada de ajuda. Depois disso, a mulher ligou para a cunhada, cujo nome não foi divulgado. A cunhada permaneceu ao telefone até ouvir Russell sair do carro e chamar a criança. Depois disso, a mulher desapareceu.
Em um comunicado, a polícia relatou que, ao chegarem no local indicado, onde ocorreu o desaparecimento, encontraram apenas o veículo de Russel e alguns de seus pertences nas proximidades. No entanto, não conseguiram localizar nem a mulher nem a suposta criança na área. Além disso, o Departamento de Polícia informou que não recebeu nenhuma ligação sobre o desaparecimento de uma criança naquela noite.
O retorno após 2 dias
Após 2 dias de muitas buscas, Carlee Russell apareceu na porte de casa. Ela chegou sozinha em casa e foi recebida por seus parentes. Depois disso, ela foi encaminhada a um hospital. Seu retorno encerrou uma extensa busca em todo o estado do Alabama, que chamou a atenção nacional e causou especulação generalizada sobre o que poderia ter acontecido antes de seu desaparecimento. As circunstâncias de seu desaparecimento repentino permaneceram sem respostas.
Na tarde de domingo (16), Talitha Russell, mãe da jovem desaparecida, postou uma declaração no Facebook em nome de sua família e disse que eles queriam privacidade. “Agora precisamos apenas nos permitir amar nossa filha e uns aos outros. Após 3 dias, estamos mental e fisicamente exaustos”, disse o comunicado.
O namorado de Russell também de manifestou, mas não deu nenhum detalhe sobre o ocorrido. Thomar Lattrel Simmons relatou que Russel estava “lutando por sua vida por 48 horas” enquanto estava desaparecida. “Eu nem sei como começar este post, mas apenas dizer obrigado ao meu senhor e salvador Jesus Cristo por salvar a vida da minha namorada“, escreveu ele. “Ela estava literalmente lutando por sua vida por 48 horas, então até que ela esteja fisicamente e mentalmente estável novamente, ela não pode dar nenhuma atualização sobre onde ela estava”.
Depois de dez anos, um dos espetáculos mais aclamados da Broadway, O Rei Leão, que tem sua história narrada na savana africana está de volta, desta vez com um elenco composto por diversos artistas negros, trazendo muita representatividade ao palco.
O personagem principal, o icônico “Simba”, será interpretado por um jovem talento chamado Thales Cesar. O ator, criado na comunidade do Jardim Ângela, uma das mais populosas da capital paulista, está no mercado cultural desde os 13 anos de idade e já teve destaque em produções como “Rua Azusa – O Musical”. Seu talento e competência têm proporcionado novas e emocionantes experiências em sua carreira artística.
O espetáculo estará disponível para o público a partir do dia 20 de julho, contando com um elenco de aproximadamente 53 atores, incluindo 12 artistas originários de países africanos. Essa montagem especial oferecerá uma visão autêntica e bem representada da cultura africana.
Dentre os atores do elenco, destacam-se nomes como Drayson Menezzes, Pedro Mussum e Zama Magudulela, esta última dando vida à adorável personagem Rafiki.
As apresentações ocorrerão no Teatro Renault, localizado na Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411, Bela Vista, região central de São Paulo.
Prepare a sua agenda e corra para prestigiar essa produção especial. Vamos celebrar a riqueza cultural da África no palco da Broadway!