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“Diversidade na liderança corporativa é uma questão urgente”, ressalta Luana Ozemela, embaixadora do II Fórum Pacto das Pretas

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Foto: Pino Gomes

Neste ano, a executiva e Vice-presidente de Impacto Social do iFood, Luana Ozemela será a embaixadora da segunda edição do Fórum Pacto das Pretas, o evento acontece no dia 25 de julho, em São Paulo, no Teatro Sesi. O Fórum representa uma oportunidade para mulheres negras se unirem, trocarem experiências e aprenderem estratégias para superar obstáculos no mundo corporativo em relação a ESG, diversidade, inclusão e sustentabilidade.

O tema deste ano é “Investimento Privado: Uma estratégia de Transformação Social da Mulher Negra” e busca reunir também lideranças e aliados do setor privado, sociedade civil e demais agentes interessados na pauta racial com intersecção de gênero.

Outra novidade que acontecerá durante o evento é a cerimônia de premiação da segunda edição da  “Powerlist Mulheres Negras transformando histórias”, realizada pelo Mundo Negro e que reconhece o trabalho de 10 mulheres que conquistaram relevância e geraram impacto social em suas comunidades através da atuação em diferentes segmentos.

A embaixadora do Fórum Pacto das Pretas também encabeça diversas iniciativas bem-sucedidas, sendo co-fundadora da DIMA, PreCapLab, GryndTech e Blackwin. Com mais de duas décadas de experiência em 20 países, ela é uma economista e investidora reconhecida, responsável pela estruturação de investimentos de impacto social que totalizam $500 milhões de dólares. Além dos títulos que acumula pelo trabalho de mais de 20 anos no setor corporativo, em 2023, Luana Ozemela foi reconhecida como uma das 100 mulheres da Inovação pela Revista Época.

Ao Mundo Negro, Luana destacou a importância do diálogo com os aliados para criar acesso igualitário a oportunidades e tornar a inclusão efetiva uma realidade no mercado brasileiro. Além de ressaltar que “a diversidade na liderança corporativa é uma questão urgente”.

Acompanhe a entrevista completa:

Mundo Negro – Como embaixadora do Fórum Pacto das Pretas, o que espera do evento deste ano?

Luana Ozemela – O Fórum Pacto das Pretas é mais que um encontro liderado por mulheres negras, ele é um programa para mulheres negras se unirem, compartilharem experiências e aprenderem estratégias para superar obstáculos, obter uma riqueza de conhecimentos e se inspirarem com outras mulheres negras e líderes não negros à frente dos seus pares em matéria de ESG (environmental, social and Governance), diversidade, inclusão e sustentabilidade.   

O Pacto das Pretas é uma iniciativa extremamente necessária que escancara a falta de diversidade no mundo corporativo, mas que também discute ações concretas para criar acesso para todas, por isso dialogar com os aliados é uma necessidade elementar e urgente. Me sinto extremamente honrada de me tornar embaixadora em 2023 e espero que avancemos no diálogo sobre os investimentos necessários para tornar a inclusão efetiva uma realidade no mundo corporativo brasileiro.

MN – Como você vê a contribuição de empresas privadas atualmente para mudança no cenário social ligado às mulheres negras?

LO – No Brasil, como em muitos outros países, temos observado esforços para aumentar a diversidade e inclusão, mas ainda é irrisório o percentual de mulheres negras em cargos de alta liderança corporativa.

Algumas empresas, como o próprio iFood, assumiram compromissos públicos e estão implementando iniciativas e programas de diversidade para acelerar a transformação. Entre eles, o compromisso de chegar a 30% de pessoas negras em cargos de liderança. Na minha vice-presidência ultrapassamos essa meta de largada com mais de 40% de pessoas negras e mais de 50% de mulheres. Os dois cargos mais altos da VP são ocupados por mulheres negras. Mas não é somente sobre representatividade, nós colocamos a meta de 100% dos colaboradores concluírem a trilha de letramento racial. Também eliminamos os gaps salariais de gênero e raça olhando para os dados a cada ciclo de méritos e promoções e não toleramos micro agressões.

No entanto, desafios e preconceitos sistêmicos ainda existem sem sombras de dúvidas, dificultando o progresso das mulheres negras na conquista de cargos de liderança. É fundamental continuar medindo, promovendo a inclusão e quebrando barreiras para que todas tenham oportunidades iguais no mundo corporativo.

MN – Para você, as empresas estão preparadas para trabalhar com líderes negras? Existe abertura?

LO – Em primeiro lugar, é importante observar que a diversidade na liderança corporativa é uma questão urgente, mas que infelizmente enfrenta volatilidade no seu interesse pela sociedade e empresas. A questão ganha mais ou menos visibilidade conforme vários fatores, como atitudes da sociedade, eventos como o assassinato de George Floyd, reformas na cultura da empresa e políticas governamentais.

Além disso, as empresas e, em particular, os líderes e colaboradores nessas empresas precisam se questionar sobre seus vieses e aprender sobre a história da população negra e as dinâmicas do racismo nas relações no dia a dia. Não são as pessoas brancas que devem ser os que determinam se as mulheres negras estão prontas para posições de poder e liderança. Mas ainda se escuta esse tipo de questionamento. As mulheres negras já assumiram o controle de seu próprio destino e tem historicamente trabalhado para se fortalecer, sem precisar da aprovação ou dúvida de ninguém sobre suas capacidades. O que quero enfatizar é a importância da autoconfiança e da autodeterminação das mulheres negras e quanto isso repele dúvidas e abre caminhos nas empresas certas e onde elas conseguirão se destacar. As empresas mais preparadas conseguirão reter essas mulheres e acelerar talentos criando uma vantagem competitiva no mercado onde atuam.

MN – De que maneira eventos semelhantes ao Pacto das Pretas podem contribuir com a transformação social da mulher negra?

LO – No Brasil corporativo, a executiva negra frequentemente trabalha em equipes onde são as únicas representantes da população negra do país. No momento, em que você vem para eventos como o do Pacto e vê outras centenas se preparando, investindo e confiantes para assumir cargos cada vez mais seniores, superamos o pensamento arcaico de que só há espaço para uma, mostrando que há espaço para todas.

16ª edição do Festival Latinidades chega em São Paulo com shows, oficinas e roda de conversa sobre ‘bem viver’ da mulher negra

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Foto: Reprodução

Nos dias 21, 22 e 23 de julho, no Centro Cultural São Paulo e no Museu das Favelas, acontece a 16ª edição do Festival Latinidades, um evento com foco no Julho das Pretas com shows, workshops e debates voltados para a mulher negra. 

Dias antes do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana Caribenha, o Festival Latinidades une, em São Paulo, multi-linguagens, como música, oficinas e rodas de conversas, abordando temas relevantes para a valorização da mulher negra, junto com personalidades negras de diversas áreas e do exterior.

A abertura do Latinidades conta com apresentação do samba-enredo de 2024 da Escola de Samba da Mocidade Unida da Mooca, que homenageará Helena Theodoro, e um painel sobre “Construir a Cultura do Bem Viver entre Mulheres Negras e Indígenas”.

No sábado acontece o lançamento do livro “Afro-México”, com a artista e senadora Susana Harp, do México, o Workshop: Dança Tradicional Haitiana, com Warda Brédy, do Haiti, painel sobre “Pedagogias Decoloniais”, com o Movimento Led, da Rede Globo, e o Espaço Ilera Bem Viver.

No domingo, em homenagem aos 50 anos do Hip Hop, o festival vai sediar o Fórum Estadual de Mulheres no Hip Hop.

Durante os três dias terão shows gratuitos da Tasha & Tracie, Danny Bond, Amabbi, Duquesa, Margaridas, Isa Marques, MC Soffia, Vox Sambou (Haiti), Capoeira para Todes, Ellen Oléria, Veeby (Camarões) e Zezé Motta. Também terá uma edição especial da Feira Preta durante os dois primeiros dias do evento.

Além de São Paulo, a 16ª edição do Festival Latinidades passou pelo Distrito Federal e Rio de Janeiro. A próxima parada será em Salvador, Bahia, nos dias 29 e 30 de julho.

A programação completa e ingressos podem ser conferidos no site oficial do evento: https://latinidades.afrolatinas.com.br/sp_/ 

O festival é patrocinado pela Natura Musical e nesta edição conta com o apoio do Instituto Ibirapitanga, Fundação Ford, Oxfam Brasil, Edital Cultura Circular, Oi Futuro e British Council.

Ranço de Barbie? Listamos bonecas que representam a diversidade fora do universo rosa

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Foto: Reprodução

O lançamento do live-action da Barbie está sendo massivamente compartilhado nas redes sociais. Muita gente vestindo rosa e relembrando a boneca que teve na infância. Mas será mesmo que a boneca loira, magra e de olhos azuis que vive em um mundo perfeito representa todo mundo?

A gente sabe que muitas pessoas não se sentem representadas pela Barbie e todo seu contexto de garota perfeita que sempre acerta e o universo cor de rosa criado em torno dela. Como cantou MC Soffia na letra de “Barbie Black”: “Falta mais diversidade, falta se olhar no espelho”. E mesmo curtindo algumas coisas a respeito, queremos ver também outras possibilidades, com bonecas que se parecem conosco e que mostram que podemos ser múltiplas, nas profissões, formatos de corpos, nas brincadeiras e na cor da pele.

E pensando em quem não é muito fã da Barbie, selecionamos bonecas negras para você conhecer.

Preta Pretinha

A Preta Pretinha é conhecida pelo trabalho que realiza há mais de 20 anos na busca pela diversidade entre as bonecas, criando, além de bonecas negras, peças que representam outras etnias. Além disso, a marca possui uma linha inclusiva, com bonecas que representam pessoa moletante, cadeirante e com diferentes condições. A marca foi criada pelas irmãs Lúcia, Joyce e Maria Cristina Venancio.

Foto: Reprodução/Instagram

Era Uma Vez o Mundo

A “Era Uma Vez no Mundo“ nasceu em 2017. A marca carioca foi criada por Jaciana Melquiades. Uma das bonecas de destaque da marca é a boneca “Dandara”. Recentemente a marca lançou a campanha “Investe em mim” para manter o funcionamento da fábrica.

Foto: Reprodução

Negafulô

A Negafulô possui loja física na zona sul de São Paulo e fabrica bonecos e bonecas com vários tipos de adereços e tonalidades. 

Foto: Reprodução/Instagram

Negrita Arteira

A Negrita Arteira foi fundada em 2014 com o propósito de produzir bonecas e bonecos negros que traduzem a representatividade. A marca é de São José dos Campos e foi criada pela rapper, pedagoga e empreendedora Preta Ary.

Foto: Reprodução/Instagram

Gente que adora

A marca produz boneca de pano com identidade e representatividade racial, japonesa, negra, branca, ruiva, loira, com óculos.

Foto: Reprodução

Polícia não encontra indícios de que mulher negra tenha sido sequestrada nos EUA e faz revelações polêmicas

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Foto: Reprodução

O mistério por trás do desaparecimento de Carlee Russell, nos Estados Unidos, ganhou um novo desfecho nesta quarta-feira (19), após revelações polêmicas da polícia. Durante uma coletiva de imprensa, o chefe da polícia de Hoover, Nick Derzis, afirmou que não há risco para a segurança pública, pois a enfermeira nunca foi sequestrada. 

Desde o retorno de Russell para a casa, na noite do último sábado (15), depois de sumir por 48 horas, a polícia tem investigado o que houve. No hospital, a mulher relatou que escapou das garras de um homem, entretanto, foi “incapaz de verificar a maior parte da declaração inicial de Carlee feita aos investigadores”, disse Derzis.

Apesar das autoridades informarem anteriormente que não poderiam divulgar informações do caso, eles viram a necessidade de trazer para a imprensa o que já descobriram até o momento, “devido ao interesse público e, em alguns casos, ao medo público que essa história criou”.

As câmeras de vigilância capturaram Carlee saindo do trabalho na quinta-feira (13), o dia do desaparecimento, levando consigo um roupão e papel higiênico. No caminho, ela pediu comida e parou para retirar no restaurante. Pouco tempo depois, ligou para a polícia e relatou que viu uma criança sozinha de fralda na beira da estrada, com cerca de 3 ou 4 anos. Os policiais foram até o local, mas não encontraram ela e a criança. Eles dizem que ela foi a única pessoa, em uma área com muito tráfego, a realizar esta denúncia. 

Foto: Divulgação

A versão contada pela Carlee Russell

“Ela disse aos detetives que, enquanto viajava pela interestadual, viu um bebê andando na beira da estrada e ligou para o 911. Quando ela saiu do veículo para verificar a criança, um homem saiu das árvores e murmurou que ele estava verificando o bebê”, disse Derzis.

Neste momento ela relata ter sido sequestrada. “Ele então a forçou a entrar em um carro e a próxima coisa que ela lembra é estar no trailer de um caminhão de 18 rodas. Ela afirmou que o homem estava com uma mulher, porém nunca viu a mulher, apenas ouviu sua voz. Ela também disse aos detetives que podia ouvir um bebê chorando”, disse Derzis.

“Ela disse aos detetives que o homem tinha cabelo laranja com uma grande careca nas costas. Ela conseguiu escapar do caminhão de 18 rodas e fugiu a pé, apenas para ser capturada novamente e colocada em um carro. Ela foi então vendada, mas não amarrada porque os sequestradores disseram que não queriam deixar marcas em seus pulsos, a levaram para uma casa e a obrigaram a se despir. Ela acredita que eles tiraram fotos dela, mas não se lembra deles terem tido qualquer contato físico ou sexual com ela. Ela afirmou que no dia seguinte acordou e foi alimentada com bolachas de queijo pela mulher”, continua Derzis com o relato.

Carlee Russell disse que conseguiu fugir quando foi colocada de volta em um veículo e correu muito pela mata chegar perto de sua residência. Segundo Derzis, quando os detetives conversaram com ela, notaram um pequeno ferimento no lábio, a reclamação dela de dor de cabeça, um rasgo na camisa e US$ 107 em dinheiro na meia direita.

Foto: Divulgação

Pesquisas na internet e o silêncio de Carlee

Os oficiais investigaram o histórico de buscas no celular de Carlee dias e horas que antecederam seu desaparecimento e descobriram perguntas como: “Você tem que pagar por um alerta Amber?”; “Como tirar dinheiro de uma caixa registradora sem ser pego?”; “Estação de ônibus de Birmingham?”; “Bilhete de ônibus só de ida de Birmingham para Nashville” e “Busca Implacável”, um filme sobre sequestro.

Eles também descobriram entre as pesquisas na internet, revelações sobre o seu “estado de espírito” antes do desaparecimento, mas Derzis afirmou que não iria trazer à público, em respeito a família. 

O chefe da polícia também disse que a enfermeira só conversou com as autoridades no dia em que reapareceu e não tiveram mais contato desde então. “Pedimos para entrevistar Carlee uma segunda vez, mas o pedido não foi atendido”, afirmou. “Como vocês podem ver, ainda há muitas perguntas a serem respondidas, mas apenas Carlee pode fornecer essas respostas”.

Derzis acredita que os pais estão sendo enganados pela Carlee. “Só queria que eles entendessem que hoje íamos fazer uma coletiva de imprensa e que iríamos detalhar os fatos. Não são insinuações, não é sobre o que eu penso ou esses detetives pensam, é sobre as informações que temos”, afirmou. 

Foto: Divulgação

Casos reais de sequestro de mulheres negras

Se comprovado que Carlee Russell fingiu um sequestro, chamando a atenção dos Estados Unidos e outros países, é um risco para invalidar um problema que ocorre de verdade.

Na terceira temporada da série Truth Be Told, lançado neste ano pela Apple TV+, traz análises de crimes reais sobre o desaparecimento de várias garotas negras em uma comunidade e a revelação de uma rede de tráfico e abuso sexual. Estrelado por Octavia Spencer e Gabrielle Onion, elas relataram as dificuldades com os casos, durante uma entrevista para a Interview Magazine. “Repetidamente fica claro que as meninas negras e pardas nunca são a prioridade”, disse Union a Spencer.

Em Cabo Verde, Lula agradece à África ‘por tudo que foi produzido durante 350 anos de escravidão’ no Brasil

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Foto: Associated Press.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (19) que tem “gratidão” à África “por tudo que foi produzido durante os 350 anos de escravidão” no Brasil. A fala foi dita em Cabo Verde, ao lado do presidente do país africano, José Maria Neves. Durante o discurso, Lula disse também que o Brasil é fruto da “miscigenação entre índios, negros e europeus”, o que influenciou a cultura, a cor e a diversidade do país.

“Quero recuperar a relação com o continente africano. Nós, brasileiros, somos formados pelo povo africano. A nossa cultura, nossa cor, tamanho, é resultado da miscigenação entre índios, negros e europeus. E nós temos profunda gratidão ao continente africano por tudo que foi produzido durante 350 anos de escravidão no nosso país”, disse Lula durante a ocasião.

O presidente finalizou destacando que deseja reconstruir uma relação positiva com a África, além de promover parcerias em diversos setores. “E nós queremos agora com a minha volta à presidência recuperar a boa e positiva relação que o Brasil tinha com o continente africano“, pontuou ele.

Thalma de Freitas anuncia masterclass de auto gestão e carreira para atores: “guia para sobreviver e prosperar na indústria”

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Foto: Kaila Reefer / Divulgação.

A atriz, cantora e compositora Thalma de Freitas anunciou através das redes sociais o lançamento de uma aula masterclass voltada para atores. De acordo com a artista, o projeto apresenta a ‘metodologia definitiva para sobreviver – e prosperar – na indústria do entretenimento’.

“Auto Gestão de Carreira para Atores’ oferece aos artistas uma metodologia prática para gerenciar sua carreira criativa. Esse é um trabalho instrucional e de mentalidade onde compartilho meus estudos e experiências vivendo em Hollywood nos últimos 10 anos”, anunciou Thalma.

A masterclass anuncia também os seguintes pontos de trabalho:

  • Descobrir seu perfil mais vendável e como usá-lo a seu favor;
  • Criar e organizar seus materiais (currículo, demo reel, fotos) de forma inteligente e direcionada;
  • Entender uma nova forma de fazer networking;
  • Aprender a se promover com consciência e intenção;
  • Ter acesso a um plano de negócios personalizado para levar sua carreira ao próximo nível;
  • E muito mais.

A imersão vai acontecer no dia 29 de julho (sábado) das 9h às 18h no Teatro Centro da Terra, São Paulo. Ao todo serão, 28 vagas, sendo 3 delas em formato de bolsa integral para pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica. O valor do investimento é de R$2.500,00. Para mais informações, acesse o LINK DE INSCRIÇÃO (CLIQUE AQUI).  As inscrições se encerram dia 28/07.

Com uma carreira que se estende por mais de duas décadas, Thalma traz em sua trajetória uma série de influências artísticas que enriqueceram sua expressão musical. Desde muito jovem, ela já demonstrava um amor profundo pela música e pelas artes em geral, o que a levou a estudar canto, dança e teatro desde a infância.

Beyoncé anuncia o lançamento de seu novo perfume e diz que produto foi criado na França

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Foto: Reprodução.

A cantora Beyoncé anunciou nesta tarde de quarta-feira (19) o lançamento de seu novo perfume. Com vendas iniciais disponíveis apenas para os Estados Unidos e Canadá, o item chega com valor de U$ 160. De acordo com o site oficial, o novo perfume foi desenhado e criado na França pela própria Beyoncé.

Foto: Parkwood Entertainment.

As notas das fragrâncias variam em seis modalidades: Clementine, Golden Honey, Rose Absolute, Jasmine Sambac, Namibian Myrrh e Golden Ambar. A pré-venda já está disponível e a venda oficial começará em novembro deste ano.

Uma das primeiras incursões de Beyoncé no mundo dos perfumes foi o lançamento de “Heat”, em 2010. O produto rapidamente se tornou um sucesso, conquistando uma ampla base de fãs e se estabelecendo como uma fragrância icônica. Em 2011, a cantora lançou o “Pulse” e em 2013 o “Rise”.

Polícia afirma que não havia criança na estrada onde mulher desapareceu, nos EUA

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Foto: Reprodução/Instagram

O Departamento de Polícia de Hoover divulgou uma declaração informando que ainda está investigando o desaparecimento de Carlethia “Carlee” Nichole Russell, de 25 anos, após ela ligar para o 911, no dia 13 de julho, para relatar que encontrou uma criança na estrada na semana passada e desaparecer por dois dias. De acordo com a polícia, não foram encontradas evidências de que havia uma criança ao longo da estrada, de acordo com a Revista People.

No comunicado, a polícia disse que “O Departamento de Polícia de Hoover não localizou nenhuma evidência de uma criança andando pela interestadual, nem recebemos nenhuma ligação adicional sobre uma criança andando pela interestadual, apesar de vários veículos passarem por aquela área, conforme mostrado pelo vídeo de vigilância da câmera de trânsito”.

Os policiais ainda disseram que um vídeo mostra Carlee Russell andando sozinha: “Os detetives obtiveram um vídeo de vigilância da vizinhança de Russell que a mostra andando pela calçada sozinha antes de chegar em sua residência”. A polícia informou ainda que Russell falou com os agentes apenas uma vez:“estão esperando que ela seja disponibilizada para obter uma declaração mais detalhada sobre a sequência de eventos durante esse período”.

Carlee, uma estudante de enfermagem, ligou para o 911 na noite do dia 13 de julho, enquanto voltava do trabalho para casa e relatou ter visto um menino de fralda caminhando ao lado da I-459, no estado do Alabama, nos Estados Unidos. No entanto, as investigações não encontraram nenhuma prova dessa situação.

A jovem ficou desaparecida por dois dias depois de para o carro para ajudar a criança. A história foi amplamente compartilhada nas redes sociais. A jovem teria ligado primeiro para a polícia, que a orientou ficar com a criança até a chegada de socorro. Depois, ela ligou para a cunhada, que permaneceu no telefone com Russell até que a ouviu sair do carro para chamar a criança e desaparecer em seguida. Dois dias depois, Carla Russell apareceu na porta de casa, ela chegou sozinha e foi levada pela família para o hospital.

Ainda não se sabe o que aconteceu com a jovem. Seus pais deram uma entrevista para o programa “TODAY” da NBC, na última terça-feira, 18, onde contaram que a garota não estava em bom estado. “Tentamos abraçá-la o melhor que pudemos, mas tive que me afastar porque ela não estava em um bom estado”, disse Talitha Robinson-Russell, mãe de Carlee.

Ela e o pai afirmaram que a filha foi sequestrada e que precisou lutar pela vida enquanto estava desaparecida. Mas não compartilharam detalhes sobre o que realmente houve com a estudante de enfermagem. 

Jornalista Rafaelle Seraphim comemora a convocação de jogadoras negras para a seleção brasileira: “dão show dentro de campo”

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Foto: Globo/João Miguel Junior

Está chegando a hora de torcer pela seleção brasileira na Copa do Mundo de Futebol Feminino! A estreia da Copa, disputada em dois países diferentes: Austrália e Nova Zelândia, será na madrugada desta quinta-feira (20). O Brasil entra em campo no dia 24, contra o Panamá, às 8h (horário de Brasília).

Para a Rafaelle Seraphim, comentarista de futebol no SporTV e no podcast Ubuntu Esporte Clube da Globo, as expectativas são altas em relação ao desempenho das jogadoras, sendo muitas negras e talentosas. 

“A seleção feminina brasileira tem no seu elenco atletas negras que são ativas na luta contra o racismo e que dão um show dentro de campo. As 3 goleiras são negras: Leticia, Camila e Barbara. Além da nossa maior jogadora, Marta, vencedora da Bola de Ouro 6 vezes“, contou a jornalista para o Site Mundo Negro.

“Além delas, Kethellen e Rafaelle são a segurança na defesa, no meio-campo temos o talento de Kerolin, Adriana e Ary Borges. Nossa esperança de gol é Geyse, que fez uma ótima temporada tanto no seu clube Barcelona quanto na seleção brasileira”, comenta Raphaelle sobre as atletas.

O Brasil está no grupo F e encontra na primeira fase o Panamá, a França e a Jamaica. A Copa do Mundo contará com 11 seleções estreantes, sendo 32 no total, disputando o sonhado título.

UFRGS recebe acervo pessoal do poeta e idealizador do Dia da Consciência Negra, Oliveira Silveira

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Foto: UFRGS

Dando um grande passo para o movimento negro do sul do Brasil, a Faculdade de Educação (Faced), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), anunciou na semana passada que vai receber o acervo pessoal do poeta e idealizador do Dia da Consciência Negra, Oliveira Silveira

São mais de 21 mil itens arquivísticos, bibliográficos e museológicos que foram guardados pelo intelectual durante toda sua vida. Eles ficarão disponíveis na sala 408 do prédio da Faculdade e futuramente também disponíveis digitalmente no https://www.ufrgs.br/oliveirasilveira/

“Ampliar a salvaguarda do Memória Faced com o acervo de Oliveira Silveira será muito relevante para a produção do conhecimento científico baseado em arquivos pessoais”, disse a professora responsável pelo setor de Memória da Faced, Dóris Bittencourt Almeida.

O acervo é um passo para uma série de iniciativas do Programa “Oliveira na UFRGS”, que será lançado no dia 16 agosto, data que ele completaria 82 anos.

Segundo a biógrafa de Oliveira Silveira e curadora do acervo, Sátira Machado, o objetivo de disponibilizar o acervo é resgatar a história e cultura afro-brasileira que há nos objetos. “A estimativa é que tenhamos 21 mil itens entre documentos diversos, instrumentos musicais, fotografias, vídeos, fitas cassete, peças de vestuário, objetos decorativos, livros, periódicos e jornais, muitos jornais. Estamos pensando em estratégias para viabilizar o acesso à comunidade. Porém, isso será decidido em parceria com as universidades e o instituto”, comentou a curadora.

A relação de Silveira com a UFRGS sempre foi muito boa, ele se formou em Letras na universidade e é Doutor Honoris Causa. “Ele se sentia em casa na UFRGS, então eu acredito que está feliz com seu acervo dentro da Faced, recebendo os cuidados necessários para logo ser disponibilizado para estudantes, professores, pesquisadores e escritores. Era esse o seu objetivo”, disse sua filha Naiara Rodrigues Silveira.

Oliveira Silveira, nasceu no Rio Grande do Sul em 1941. Durante sua vida, ele foi poeta, jornalista e ativista. Um dos seus maiores feitos, junto com o Grupo Palmares, foi a criação do Dia da Consciência Negra, no dia 20 de novembro. Ele faleceu no ano de 2009.

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