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5 influenciadores negros em TI para você conhecer

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Foto: Reprodução/Instagram

O mercado de TI (Tecnologia da Informação) é concentrado por uma maioria de profissionais homens e brancos. Segundo pesquisa realizada pela PretaLab, em parceria com a consultora global em softwares ThoughtWorks, em 32,7% dos casos, não há nenhuma pessoa negra nas equipes de trabalho em tecnologia. Já para 68,5% das análises, as pessoas negras representam um máximo de 10% dentro das equipes de trabalho em tecnologia. Além disso, 21% dos entrevistados afirmam que não há nenhuma mulher na equipe.

Nos últimos anos, cada vez mais mulheres e homens negros tem adentrado na área da tecnológica e sendo referências na web, compartilhando conteúdos relevantes sobre tecnologia e dicas importantes para incentivar a comunidade negra no mercado de trabalho. Confira cinco destes influenciadores negros para começar a seguir hoje: 

Foto: Reprodução/Instagram

1 – Amanda Graciano

Amanda Graciano, eleita LinkedIn Top Voice em 2019, é colunista de Inovação & Tecnologia no jornal Estadão e no MIT Technology Review Brasil. No LinkedIn, ela escreve a newsletter “Antes do Café” para falar sobre tecnologia. A profissional também compartilha diversas novidades no TikTok e no Instagram. Formada em economia, Amanda é Sócia e Head de Relacionamento com Corporações na Fisher.

Foto: Reprodução/Instagram

2 – Akin ABaz 

Akin é CEO e Fundador da InfoPreta, primeira empresa especialista em tecnologia no Brasil que tem por objetivo inserir pessoas negras, LGBTQIAP+ e mulheres no mercado. Ele tem um canal no YouTube com dicas para quem quer começar ou está no início da carreira, além de se aproximar com os assinantes, compartilhando a vivência negra. Os vídeos também são compartilhados no Instagram.

Foto: Reprodução/Instagram

3 – Karen Santos 

Karen Santos é CEO e Fundadora da UX para Minas Pretas, edtech feita para empregar mulheres negras no mercado digital. Karen foi um dos grandes destaques na lista Under 30 de 2020 da revista Forbes, que seleciona os empreendedores de sucesso abaixo dos 30 anos. Além de também ser nomeada Linkedin Creator e Linkedin Top Voices Next Gen 2022. No Instagram e no LinkedIn, ela compartilha diversos conteúdos com dicas e informações para mulheres negras com foco em tecnologia e empreendedorismo.

Foto: Reprodução/Instagram

4 – Kizzy Terra e Hallison Paz

O casal Kizzy e Hallison são graduados em Engenharia de Computação. Em 2020, eles venceram o Pitch de Criadores durante o Youpix Summit, maior evento de influência do país. Fundadores do projeto Programação Dinâmica, o casal tem vídeos com cursos e dicas sobre programação, ciência de dados e inteligência artificial, com um vídeo novo toda semana no canal do YouTube e dicas valiosas no Instagram. Juntos, eles também fundaram o projeto ALFORRIAH, com o objetivo de orientar futuros líderes nas áreas de ciência de dados e inteligência artificial em suas jornadas de aprendizado e aprimoramento.

Foto: Thais Monteiro

5 – Silvana Bahia

A jornalista, mais conhecida como Sil Bahia, é criadora e co-diretora executiva do Olabi, ONG responsável pela PretaLab, uma plataforma que conecta mulheres negras que são ou gostariam de ser da tecnologia, por meio de ciclos formativos, rede de profissionais, mercado de trabalho, consultorias e estudos. No Instagram do projeto PretaLab, são compartilhadas diversas dicas sobre cursos e mercado de trabalho para quem está iniciando a carreira na área tecnológica ou pretende começar.

 

A coragem inabalável de João Cândido

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Imagem: Reprodução / Prefeitura de São João de Meriti

Texto: Ricardo Corrêa

Revolucionários Negros não caem do céu. Somos gerados por nossas condições. Moldados por nossa opressão.

      – Assata Shakur

João Cândido Felisberto nasceu em 24 de junho de 1880, Encruzilhada do Sul, interior do Rio Grande do Sul. Também conhecido como Almirante Negro, liderou a revolta da Chibata, um dos episódios mais significativos da história brasileira e inspiração a todos que lutam pelos direitos humanos. João Cândido nunca recebeu qualquer chibatada durante os 17 anos que esteve na Marinha, e, mesmo assim, compreendeu a necessidade de lutar contra essa prática que ocorria dentro da instituição “Quando não eram as varas de marmelos, era uma… uma corda intitulada corda de… de barca, linha de barca, e sempre os carrascos colocavam agulhas e pregos, preguinhos pequenos na ponta, coberto.” Na noite do dia 22 de novembro de 1910, revoltados com os castigos físicos que recebiam dois mil e trezentos marujos, a maioria pretos e pardos, descendentes diretos de ex-escravizados, insurgiram contra a Marinha. 

Liderados por João Cândido, assumiram o controle dos navios de guerra e ameaçaram bombardear a capital federal. No meio das reivindicações, exigiam a melhoria dos soldos, plano de carreira e abolição da chibatada como forma de punição. O Brasil parou! O estopim da revolta aconteceu pelo castigo que o marinheiro, Marcelino Rodrigues Menezes, recebeu no dia 16 de novembro: 250 chibatadas. A revolta se estendeu até o dia 26 de novembro, após o governo conceder anistia aos corajosos marinheiros. No entanto, no dia seguinte, o presidente marechal Hermes da Fonseca assinou um decreto que possibilitava a expulsão dos envolvidos.

João Cândido e outros líderes foram presos na solitária do Batalhão Naval, Ilha das Cobras. Dezoito morreram, exceto dois marinheiros. Como se não bastasse sair com vida daquele “matadouro”, João Cândido foi considerado louco e internado no Hospital de Alienados, onde permaneceu por quase dois meses. Depois o mandaram novamente para o presídio. No final de 1912, recebeu a expulsão da Marinha. 

A vida do Almirante Negro prosseguiu repleta de dificuldades econômicas, e tragédias familiares, mas a dignidade e a coragem continuaram inabaláveis. Em entrevista para o Museu da Imagem e do Som (1968), ao ser questionado qual seria a atitude se pudesse voltar no tempo, respondeu “Teria agido da mesma forma”

O nosso herói faleceu aos 89 anos, no Rio de Janeiro, vítima de câncer de intestino.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Arias Neto, J. M. (2009). João Cândido 1910-1968: arqueologia de um depoimento sobre a Revolta dos Marinheiros. História Oral6

MOREL, Marco. João Cândido e a luta pelos direitos humanos. Livro fotobiográfico. Brasília: Fundação Banco do Brasil, 2008. v. 1.

PASSOS, Eridan. João Cândido: o herói da ralé. São Paulo: Expressão Popular, 2008

‘Falas de Orgulho’: Globo apresenta especial com história de amor negro entre casal LGBTQIA+

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Foto: Reprodução/TV Globo.

No dia 26 de junho, durante a semana do Dia do Orgulho LGBTQIA+ (celebrado em 28 de junho), a Globo transmitirá o terceiro episódio da antologia Histórias Impossíveis intitulado “Falas de Orgulho”. No episódio “Sísmicas”, vamos acompanhar a história de amor entre Lena (interpretada por Ana Flavia Cavalcanti), uma mulher cisgênero, e sua namorada Kátia (interpretada por Kika Sena), uma mulher transgênero. O episódio explora a narrativa do casal negro que, ao decidir morar juntas na casa que Lena herdou de sua avó, enfrenta ameaças que desafiam a solidez do relacionamento.

‘Histórias Impossíveis’ exibe narrativas ficcionais que abordam medos femininos a partir de diferentes perspectivas de mulheres contemporâneas, sempre ligadas às efemérides do ano. Nesta trama focada nas questões LGBTQIAPN+, ao iniciarem uma etapa mais sólida em sua trajetória juntas, Lena e Kátia vão ter que lidar com “fantasmas” internos e externos que abalam a estrutura do que estão construindo.

Lena (Ana Flavia Cavalcanti) e Kátia (Kika Sena). Foto: Divulgação/TV Globo.

“Cada episódio da série tem um tom diferente, um jeito próprio de tratar um assunto fundamental do nosso realismo social a partir do gênero. Quisemos trazer o assunto de uma relação entre duas mulheres de um jeito que aproxime o público, mostrando os movimentos comuns, universais, a uma história de amor com seus encontros, desencontros, medos, desavenças, reconciliações, onde todos podemos nos reconhecer e sentir empatia”, revela a diretora artística Luisa Lima, que assina a direção do episódio com Thereza de Medicis e Graciela Guarani.

Para as criadoras e também roteiristas da antologia, o episódio deixa uma mensagem especial. Jaqueline Souza expressa sua expectativa: “Esperamos que pessoas da comunidade LGBTQIAP+ se sintam representadas de diversas formas pelas questões dessa história e que o grande público se sinta inspirado pelo relacionamento de Lena e Kátia. Entre todo terror do mundo lá fora, essa é uma história sobre o mundo de dentro e como o amor e o afeto são fundantes em nossas vidas. É nosso episódio mais melodramático, rasgado, vibrante, assim como é amar”.

Wagner Cerqueira conta como sua marca, Identidade Negra, promove identificação e impacto social na comunidade negra

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Foto: Divulgação

Quantos de nós consegue apostar no próprio sonho para viver daquilo que gostamos e acreditamos? Essa não é uma tarefa fácil em um país cuja população negra sempre foi invizibilizada e despida de qualquer privilégio, por isso histórias de pessoas que conquistaram seus objetivos em meio a tantas barreiras são contadas, porque se tornam exemplos positivos e referências para todos nós.

Nascido em São Paulo, no Capão Redondo, bairro onde mora até hoje, Wagner Cerqueira é filho de pais que vieram da Bahia para a capital paulista e tem mais dois irmãos. Fundador da Rede de Profissionais Negros ele lançou em 2019 a marca Identidade Negra, que vende roupas e mantém parceria com a marca Reserva.

O empreendedor dividiu detalhes de sua trajetória pessoal e nos negócios com o Mundo Negro. “Sou nascido e moro no Capão Redondo, periferia da zona sul de São Paulo. Sou filho de mãe e pai baianos, com um irmão e uma irmã. Ambos mais velhos e com dois filhos cada um. Por ser negro, periférico ou deficiente físico, em inúmeros momentos, era colocado em situações constrangedoras ou excludentes no trabalho, na escola, na rua, em lojas, etc. Sempre me senti incomodado com a maneira que era e ainda sou tratado na sociedade.”, contou ele.

Cerqueira conta que trabalhou por muitos anos na área de Marketing e Franquias e que em 2012 passou se dedicar ao setor de Diversidade, Equidade e Inclusão, foi quando em 2015 criou a Rede de Profissionais Negros. “Em meados de 2015, fundei com outras 3 pessoas a organização independente Rede de Profissionais Negros (RDPN). Esse projeto visa contribuir com a qualificação da comunidade negra, para que atendam as expectativas do mercado, e das empresas, para que atraiam talentos negros e que sejam mais acolhedoras. Além disso, fazendo a conexão entre ambos para que ocorra a empregabilidade dessa comunidade. Hoje, sou o único atuante na RDPN desses fundadores e lidero esse trabalho”.

Com bastante experiência de mercado unida a uma habilidade de liderança que desenvolveu ao longo de sua história, Wagner entendeu que era o momento de abrir seu próprio negócio. “No final de 2019, resolvi apostar no sonho de empreender em uma marca que, além de atender as demandas de consumo da população negra, contribuísse com as dores sociais deste povo”.

“Todos nós gostamos e queremos consumir roupas com qualidade, mas raramente encontramos roupas com qualidade e com referências à comunidade negra. Assim nasceu a Identidade Negra. Vendendo vestuário e acessórios de qualidade, tendo identificação com a comunidade negra e periférica e destinando parte do lucro da empresa para ações sociais nesta mesma comunidade”, revelou ele. “Esse investimento é feito de diversas formas para que as pessoas negras sejam incluídas no mercado de trabalho, tenham ascensão em sua carreira e que tenha bem-estar em suas jornadas”.

Foto: Divulgação

Sua marca de vestuário chamada Identidade Negra é fruto desse caminho profissional empreendedor que está em muitos de nós. A IDN oferece camisetas, regatas, moletons e moletons para todos o públicos e transmite através de suas estampas mensagens empoderadoras. “Todos os produtos trazem mensagem conectadas ao universo da população negra. Suas estampas são todas planejadas e realizadas tendo a comunidade negra como inspiração. Promovendo empoderamento e sentimento de pertencimento. Tudo é oferecido no site da marca”, contou o empresário.

Foto: Divulgação

Ao criar a própria marca, Wagner Cerqueira também firmou uma parceria com a marca de street wear Reserva. “A parceria com a Reserva surgiu depois de algumas outras parcerias que tive e que resultaram em calotes financeiros, não entrega de produtos e etc. Depois de tantos impactos, busquei encontrar um fornecedor que atende-se as demandas da marca (qualidade) e seriedade no relacionamento. Encontrei a Reserva e algumas outras empresas estrangeiras, mas decidi caminhar com eles que era o único fornecedor brasileiro. Foi muito importante para ganhar estrutura e garantir a qualidade que a comunidade negra merece”, disse.

 

Foto: Divulgação

Atualmente, a Identidade Negra busca ser reconhecida como referência no mercado da moda casual e corporativa para a população negra, contribuindo para a ascensão desse público na sociedade. De acordo com Wagner, um dos valores que a marca carrega é o da filosofia  Ubuntu, que enfatiza a importância de estar juntos e serem mais fortes.

Chef Takuyra Costa leva os sabores tradicionais juninos para a Rota Gastronômica Sabores do Interior em Salvador

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Foto: Divulgação

Os amantes de comidas típicas de São João, em Salvador, vão poder se deliciar com diferentes pratos na Rota Gastronômica Sabores do Interior durante as festividades do mês de junho. São 55 bares e restaurantes localizados no Centro Histórico da cidade baiana. Dois dos pratos que poderão ser encontrados são os da Chef Takuyra Costa, que preparou especialmente para ocasião o Camarão na Moranga e o Cuscuz do Sertão.

O Camarão na Moranga é acompanhado de arroz branco e pode ser encontrado no Boteco do Viajante pelo valor de R$ 68,00. Já o Cuscuz do Sertão é acompanhado de carne seca, queijo coalho, banana da terra e salada pode ser saboreado por Empório Café do Viajante pelo valor de R$ 39,00.

A Rota Gastronômica Sabores do Interior faz parte do São João do Centro Histórico de Salvador que acontece do dia 10 a 25 de junho na Praça Municipal até o Largo do Santo Antônio Além do Carmo, e traz pratos tradicionais juninos da Bahia.

BET Awards celebra os 50 anos de hip hop com transmissão ao vivo no Brasil e indicação de brasileiros

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Foto: Getty Images

Comemorando os 50 anos do Hip Hop, acontece neste domingo (25), em Los Angeles, a 23ª edição do BET Awards, a maior premiação da cultura preta do mundo. Para os brasileiros que quiserem acompanhar, vão poder assistir ao vivo pelo streaming gratuito Pluto TV e pela MTV. Representando o Brasil, L7nnon e MC Ryan são indicados.

A 23ª edição vai comemorar o 50º aniversário da criação do Hip Hop, movimento que começou nas ruas dos EUA e hoje está presente no Brasil e no mundo. Um dos homenageados da noite será o MC, produtor musical e ator Busta Rhymes, um dos grandes nomes do rap. Ele  será homenageado com o Lifetime Achievement Award, prêmio dado para as pessoas que não apenas moldaram a cultura, mas também que foram líderes na elevação da indústria de maneira impactante.

Nesta edição, o Brasil tem dois artistas representando o país. L7nnon está concorrendo na categoria “Melhor Artista Internacional”, enquanto MC Ryan SP concorre na categoria “Escolha da Audiência: Melhor Artista Revelação Internacional”.

Drake é o artista mais indicado, com sete indicações. Logo em seguida vem Beyoncé, SZA, Lizzo, Nicki Minaj, Cardi B e Ice Spice. A premiação também vai contar com apresentações de Diddy, Soulja Boy, Tyga, Coco Jones e outros artistas.

A Black Entertainment Television, conhecida como BET, é reconhecida como a maior emissora voltada para a cultura negra. Atualmente, ela é propriedade da  Paramount Media Networks, mas na última semana grandes, como Tyler Perry, Diddy, 50 Cent, Kenya Barris e Shaquille O’Neal se interessaram por comprar a BET Media Group

A cerimônia acontece no dia 25 de junho, às 21h (horário de Brasília).

Com prêmio total de R$ 1 milhão, inscrições para o Pretas Potências são prorrogadas; saiba como participar

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Foto: Free Pik
As inscrições para o Prêmio ‘Pretas Potências’ foram prorrogadas. Agora, candidatos de todo o Brasil poderão se inscrever até o dia 7 de julho (ATRAVÉS DESSE LINK). O edital criado pela Preta Hub vai distribuir R$ 1 milhão para profissionais e coletivos negros ligados à indústria criativa. O ‘Pretas Potências’ vai contemplar 150 iniciativas criativas pretas. Serão 100 projetos realizados por artistas individuais e 50 por grupos ou coletivos artísticos nas categorias de: Música instrumental, Artes Cênicas, Artes visuais, Literatura, Audiovisual e Patrimônio imaterial. Na categoria individual, os premiados vão receber R$ 5.000,00. Já na categoria coletivos, os premiados vão ganhar R$ 10.000,00. Uma comissão curatorial irá avaliar as propostas enviadas pelos inscritos. Para participar do edital é preciso se autodeclarar preto ou pardo e ter estreado ou lançado um trabalho exclusivamente no início do período pandêmico, entre janeiro de 2019 e dezembro de 2020. Podem se inscrever pessoas físicas e jurídicas. Sobre a Economia Criativa A economia criativa abrange setores como artes, design, moda, música, cinema, teatro, gastronomia, turismo cultural, entre outros. Segundo mapeamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), a participação da indústria criativa no PIB brasileiro em 2020 foi de 2,91%, movimentando R$ 217,4 bilhões.  A Firjan divide a Economia Criativa em 13 segmentos, divididos em quatro áreas: Consumo, Tecnologia, Mídia e Cultura. 

Issa Rae cria empresa de marketing focada em pequenos criadores negros

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Foto: Reprodução / Billboard / Getty Images.

Sempre com novidades, a atriz, produtora e empresária Issa Rae anunciou nesta sexta-feira (23), em Cannes, na França, o lançamento de sua nova empresa de marketing, a Fête. O empreendimento fará parte da já existente empresa de entretenimento e produção da artista, a Hoorae. De acordo com Issa, a ideia é trabalhar com pequenos criadores negros, promovendo ligações e oportunidades com grandes marcas.

“A visão é colaborar com empresas menores de propriedade de negros que têm experiência, mas nem sempre a oportunidade de trabalhar em iniciativas de marcas maiores”, disse Issa Rae em comunicado. “Queremos também apoiar jovens criativos e profissionais de marketing negros neste campo, assim como no entretenimento.”

Issa Rae : Foto: Reprodução HBO

Monique Francis, recém nomeada chefe de marketing da Hoorae, disse que a equipe reconheceu que poderia melhorar as próprias parcerias com marcas, oferecendo marketing em conjunto com seus serviços existentes. Ela destacou que a Fête servirá como um ‘ponto de entrada’ para todas as parcerias de marca em toda a empresa, trazendo orientação estratégica e sinergia para todas as nossas divisões sob a bandeira Hoorae.

“Querermos criar oportunidades para diversos talentos e ajudar as marcas a criar campanhas multiculturais e ambiciosas no processo”, disse Francis em comunicado. “Vimos uma necessidade em nossa empresa e em nossos parceiros para maiores integrações de marketing que a Fête trará para a mesa”. Sediada em Los Angeles, a empresa atualmente possui uma pequena equipe principal que será ampliada à medida que as parcerias forem consolidadas.

Casamento às Cegas Brasil 3: Ágata Moura realizou o sonho de se casar com um homem negro?

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Foto: Reprodução/Instagram

Contém spoilers*

Durante os episódios de Casamento às Cegas Brasil 3, foi possível notar como Ágata Moura, 32, se mostrou uma mulher com o sonho de construir uma família negra.

Apesar de no início, ela ter conversado com Renan Justino, 30, apenas através das cabines, a intuição dela não falhou. “Ele nunca falou ‘meu tom de pele é tal’, ‘meu cabelo é tal’. Mas quando a gente começou a falar sobre algumas vivências, elas são muito específicas de pessoas negras. E eu sempre pensei numa família Obama“, chegou a dizer no segundo episódio, já apaixonada.

Ficou evidente a conexão entre eles, desde a primeira conversa. Duas pessoas negras que não gostariam de se limitar a um relacionamento com outra preconceituosa, pertencentes a religiões de matriz africana, que adoram samba, e que estavam dispostas a dar fim às aventuras de solteiros para um casamento. 

“Casal mais lindo de todas as edições”, disse o próprio amigo Jarbas Andrade, que formou par com Bianca Sessa, nesta temporada, em uma foto publicada por Renan no Instagram. 

Então, se houve alguma dúvida em relação ao futuro dos dois, no último episódio disponibilizado pelo reality show na quarta-feira (21), Renan e Ágata disseram sim um ao outro. 

https://twitter.com/agatamouura/status/1671565540618272780

O que já era de se esperar, depois que Renan se pronunciou no Instagram para defender a amada das críticas contra ela na web, pelos questionamentos em relação ao passado dele. Uma atitude muito elogiada pelos fãs.

O sucesso do casamento deixou os fãs tão empolgados com o casal, que Ágata revelou nesta quinta-feira (22), que sonhou que tinha um filho. “Acho que é de tanto me pedirem pra fazer filhos nos últimos dias!”, brincou.

https://twitter.com/agatamouura/status/1671891833243451393

No dia 2 de julho, às 19h30, haverá uma transmissão ao vivo com o reencontro dos casais na Netflix

Elza Soares ganha novo álbum ‘No Tempo da Intolerância’, no dia em que completaria 93 anos

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Foto: Divulgação

Hoje, 23 de junho, a inspiradora Elza Soares completaria 93 anos de idade. Em sua homenagem, foi lançado o novo álbum “No tempo da intolerância” nesta quinta-feira, disponível nas plataformas digitais e de música.

O álbum foi gravado em setembro de 2021, antes de falecer, e contém samba inédito de Dona Ivone Lara, na voz da Elza na faixa “No compasso da vida”, além de letras de Rita Lee e Pitty. As músicas trazem muitas reflexões contra o governo Bolsonaro e busca por justiça social. Este é considerado um dos álbuns mais políticos da artista.

Falecida em janeiro do ano passado, Elza deixou um recado importante logo na introdução do disco: “Eu nunca disse que a luta tinha acabado”, e a música “No tempo da intolerância”, traz citação de Martin Luther King, discurso contra o machismo e a lgbtfobia.

O álbum ficou parado por um ano desde a gravação, até que todos os envolvidos se sentissem confortáveis para finalizar a obra. Eles já tinham as vozes gravadas, as ideias de Elza para as músicas, os escritos em seus cadernos.

Em entrevista ao Fantástico no último domingo (18), a equipe de Elza Soares afirmou que usou inteligência artificial para retratar a cantora em diferentes épocas, para cada videoclipe. O material completo ainda não foi divulgado.

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