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Anielle Franco, Antonio Pitanga e Zezé Motta participam de evento em prol da educação antirracista no Brasil

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Foto: Antonio Pitanga/Leandro Tumenas Anielle Franco/Ricardo Stuckert/PR Zezé Motta/Reprodução

No dia 30 de junho, o Fórum A Cor da Cultura promoverá o lançamento da nova fase de um projeto de educação antirracista que tem como objetivo promover a valorização e o ensino do patrimônio histórico/cultural afro-brasileiro e indígena na Educação Básica, em apoio às Leis 10.639/03 e 11.645/08. O encontro, que ocorrerá no auditório da Editora Globo, que acontece na cidade do Rio de Janeiro, reunirá importantes personalidades, como artistas, educadores, pesquisadores, representantes do governo e da sociedade. O público poderá assistir o evento ao vivo no canal do Futura no YouTube.

O evento contará com a presença da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco; da secretária da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (SECADI), do Ministério da Educação (MEC), Zara Figueiredo; do secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, João Alegria; do presidente da Fundação Cultural Palmares, João Jorge Rodrigues; da cofundadora e conselheira do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), Cida Bento, além de outros importantes artistas, educadores e pesquisadores das culturas negra e indígena.

Durante o evento, acontecerá a formação de uma Aliança para Promoção da Equidade Racial com a assinatura do protocolo de intenções com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi)/MEC e a Fundação Palmares. 

A programação também inclui a participação do ator e diretor Antonio Pitanga e da atriz e fundadora do Centro de Informação e Documentação do Artista Negro (Cidan), Zezé Motta, que devem falar ao público durante a abertura do primeiro painel, intitulado: A cor da cultura.

Além do Fórum presencial, no dia 30, outros dois encontros online, nos dias 4 e 5 de julho, vão acontecer com representantes negros e indígenas. Os encontros têm como principal objetivo escutar as demandas, os desafios e as práticas de quem está atuando na transformação da educação para equidade racial. Este mapeamento de temas, conceitos, projetos, redes e colaborações, a partir do fórum de escuta (mobilização), dará origem a um documento inicial para as produções que serão realizadas (curso online, produção audiovisual, jogos, proposta de formação e acompanhamento de educadores).

O projeto A Cor da Cultura, uma aliança para promoção da educação antirracista, tem desempenhado um papel crucial no combate ao racismo e na promoção da igualdade racial na Educação Básica. Ao valorizar o patrimônio histórico e cultural afro-brasileiro e indígena, essa iniciativa busca desconstruir estereótipos e preconceitos, oferecendo uma formação mais inclusiva e diversa para as novas gerações.

Dados estatísticos recentes revelam a importância dessa iniciativa. Segundo levantamentos, a desigualdade racial ainda é uma realidade no Brasil. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população negra representa a maioria no país, correspondendo a cerca de 56% da população total. No entanto, quando se trata de acesso à educação de qualidade, a disparidade é evidente.

Segundo o último Censo Escolar, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), em 2022, apesar dos avanços na inclusão, ainda há uma desigualdade na representatividade étnico-racial nos espaços educacionais. Apenas 25% dos estudantes autodeclarados negros frequentam escolas com mais de 80% de estudantes negros, enquanto 51% dos estudantes negros estão matriculados em escolas com menos de 20% de estudantes negros. Essa segregação reflete a necessidade de ações concretas para promover a equidade racial no sistema educacional brasileiro.

Diante desse cenário, as leis 10.639 e 11.645, estabelecidas em 2003 e 2008, respectivamente, determinaram que os estabelecimentos de ensino fundamental e médio, públicos e privados, incluíssem obrigatoriamente o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena em seus currículos e na formação dos professores. O projeto A Cor da Cultura surge com o propósito de valorizar esse patrimônio histórico e cultural, mobilizando educadores e a sociedade para promover as relações étnico-raciais e cumprir as leis mencionadas.

Na sua origem, o projeto foi resultado da parceria entre a Fundação Roberto Marinho, por meio do Canal Futura, o Centro de Informação e Documentação do Artista Negro (Cidan), criado pela atriz Zezé Motta, o Ministério da Educação (MEC), a Fundação Cultural Palmares (FCP) e a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), com apoio da TV Globo.

Confira a programação completa

9h30/10h – Café de Boas-vindas

10h/11h – Aliança para promoção da Equidade Racial

Apresentações:

•     João Alegria – secretário-geral da Fundação Roberto Marinho

•     Zara Figueiredo – secretária da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (SECADI), do Ministério da Educação

•     João Jorge – presidente da Fundação Cultural Palmares

Assinatura do protocolo de intenções – FRM + MEC + FUNDAÇÃO PALMARES

11h/12h30 – Painel 1 – A cor da cultura

Falas de abertura (vídeos):

•     Zezé Motta – atriz e fundadora do Centro de Informação e Documentação do Artista Negro (Cidan)

•     Antônio Pillar – diretor audiovisual

•     Antônio Pitanga – ator e diretor

Apresentações:

•     Wania Sant’Anna – historiadora e pesquisadora de relações raciais e de gênero

•     Babalawô Ivanir dos Santos – prof. Dr. e conselheiro estratégico do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP)

•     Edneia Gonçalves – socióloga, educadora e coordenadora da ONG Ação Educativa

•     Monica Lima – profª Drª. do Instituto de História da UFRJ

Mediação: Maria Correa – Fundação Roberto Marinho

14h/15h30 – Painel 2 – Para ler o Brasil hoje – Educação antirracista e democracia

Reflexões sobre educação antirracista no Brasil e a democracia e seus impactos na educação

Apresentação artística – Gênesis – Slam

Fala de abertura (vídeo):

•     Kabengele Munanga – antropólogo e professor

Apresentações:

•     Anielle Franco – ministra da Igualdade Racial

•     Kaká Werá – escritor, professor e empreendedor social indígena

•     Marize Guarani – professora, presidente da Associação Indígena Aldeia Maracanã (AIAM), conselheira do Conselho Estadual dos Direitos Indígenas (CEDIND) e membro do Parlaíndio

•     Cida Bento – cofundadora e conselheira do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT)

Mediação: Kenya Sade – jornalista e apresentadora de Variedades no Grupo Globo

15h30/16h – Intervalo

16h/17h30 – Painel 3 – Cultura Afro-brasileira e Indígena

•     Sandra Benites – professora, pesquisadora, curadora e atual diretora de Artes Visuais da Funarte, descendente do povo Guarani Nhandeva

•     Roseane Borges – jornalista, professora e escritora

•     Renata Tupinambá – jornalista, curadora, roteirista e produtora. Criadora do podcast Originárias, o primeiro de artistas e músicos indígenas no Brasil

•     Rodrigo França – dramaturgo, ator, diretor, sociólogo e filósofo

Apresentação e mediação: Larissa Luz – cantora, atriz e apresentadora do GNT

‘Wakanda in Madureira’: Festival vai celebrar 5 anos com afroempreendorismo, música e gastronomia

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Foto: Divulgação.

No dia 16 de julho, o Festival Wakanda In Madureira vai celebrar um marco significativo: o aniversário de 5 anos. O evento será realizado no emblemático Viaduto Negrão de Lima, em Madureira, reconhecido como um ponto de encontro importante para a comunidade negra da Zona Norte do Rio de Janeiro. Com início às 14h, o festival oferece uma extensa programação que engloba gastronomia, moda, literatura e, é claro, muita música.

Jonathan Raymundo, bacharel em história e organizador do evento ressalta a importância para a comunidade negra de se ter um lugar como o Wakanda In Madureira. “Este lugar que é muito nosso, espaço e símbolo da nossa presença, beleza e festa. Vamos comemorar nosso aniversário com muita melanina, ancestralidade e afeto”, comemora ele. No evento, empreendedores e empreendedoras afros expõem suas peças e serviços para o público.

Festival Wakanda In Madureira. Foto: Divulgação.

Segundo Jonathan, ‘Wakanda In Madureira’ é um festival que tem como propósito combater o racismo a partir da valorização da cultura negra. Promovendo um espaço seguro para experiências coletivas e individuais que tenham no decolonialismo um catalisador fundamental. “Somos também um grande palco para a arte negra e periférica se apresentar, além de tecer uma grande rede que une público consumidor e afroempreendedores, fazendo circular a economia popular, os símbolos de resistência e de valorização da população negra”, explica.

Como de costume, o Festival também disponibilizará um ambiente para toda família, com o Espaço Quilombinho, que contará com mais de 5 horas de recreação infantil com atividades físicas, lúdicas e afroreferenciadas. “Precisamos abordar as brincadeiras afrocentradas, levar nossa cultura às nossas crianças para não deixar que a ludicidade afro-brasileira seja esquecida. É preciso focar na cultura negra para restaurar o orgulho e o sentimento de amor próprio. É um dia para celebrarmos a nós mesmos e nos ver como realezas”, completa Jonathan.

No Wakanda In Madureira 2023, também será lançado o livro “Iroko: sussurros de memórias, versos de rebeldia”, escrito pelo organizador Jonathan Raymundo.

SERVIÇO:

O que: Wakanda In Madureira

Quando: 16 de julho, a partir das 14h

Onde: Viaduto Prefeito Negrão de Lima, Madureira

Entrada: Colaborativa – R$ 10, R$ 20 ou R$ 30

Ingressos: COMPRE AQUI

Cacau Protásio comemora a estreia de seu novo espetáculo de comédia no teatro: “acreditei e fui”

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Foto: Janderson Pires.

Após conquistar o Brasil inteiro através da TV e no cinema, Cacau Protásio leva sua alegria aos palcos do país com o espetáculo “100% Cacau”. A produção marca o primeiro stand-up comedy da artista e promete arrancar gargalhadas da plateia com histórias hilárias reunidas ao longo de sua trajetória. A estreia acontece em São Paulo, dia 1º de julho, sábado, às 20h, no Teatro Gazeta, localizado na Avenida Paulista, 900. Os ingressos já estão disponíveis (CLIQUE AQUI).

O formato de stand up comedy não é tão inédito para Cacau. Na verdade, em 2019, pouco antes da pandemia, a atriz se aventurou ao participar de uma apresentação de shows solos de humor. “O Maurício Manfrini, que vocês conhecem como Paulinho Gogó, foi um dos maiores incentivadores. E muita gente colocava pilha, dizia ‘o povo te adora, você vai mandar bem'”, diz ela. “Acreditei e fui. Mas não me acho engraçada. As pessoas acham, então devo ser. Tem gente que chega do meu lado, olha para mim e já começa a rir do nada. Me acho séria. Claro, que me solto mais conforme conheço a pessoa e, depois, já brinco mesmo, faço palhaçada. Mas sou tímida”, revela.

Foto: Janderson Pires.

No novo espetáculo, Cacau Protásio aborda temas como sua infância, família, adolescência e as dificuldades em namoro, revelando seu jeito sapeca de menina. Com suas histórias envolventes, ela cativa a audiência, criando um ambiente leve no teatro que é pontuado por risadas e aplausos espontâneos. Cacau demonstra maestria em seu ofício, proporcionando uma experiência única e divertida para todos.

No palco ela também divide histórias de vida com o marido, o samba e até uma viagem com a mãe para o exterior. Relembra Zezé de Avenida Brasil, Terezinha do Vai Que Cola e Shirley de Família Paraíso.

Com uma sólida carreira teatral, Cacau já brilhou em diversas peças e montagens, incluindo a aclamada “Trair e Coçar é Só Começar”. No mundo do cinema, sua presença também é notável, com participações em filmes de grande sucesso de bilheteria, como “Vai que Cola – O Filme 1 e 2”, “Os Farofeiros” e seu papel marcante como Nega Juju em “No Gogó do Paulinho”. Além disso, ela protagonizou a divertida comédia “Juntos e Enrolados” ao lado de Rafael Portugal.

Serviço:
100% Cacau com Cacau Protásio – Estreia dia 1º de julho no Teatro Gazeta.

Temporada: Sábados às 20h e domingos às 19h.

Duração: 60 minutos.

Classificação indicativa: 12 anos

Valor ingresso: R$ 70 (inteira) e R$35 (meia entrada)

Link vendas: CLIQUE AQUI

Licença paternidade estendida: será que vale mesmo a pena?

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Foto: Freepik

Por Priscilla Arantes e Juan Domingues

A licença paternidade desempenha um papel fundamental na transformação da relação da sociedade com as mulheres e na relação dos pais com suas filhas e filhos. Permitir que a figura paterna tenha tempo de qualidade e quantidade para se dedicar à criação dos filhos promove a igualdade de gênero, fortalece a parceria entre casais e desafia os estereótipos de gênero arraigados na sociedade.

Entretanto, a maioria dos países ainda oferece uma licença paternidade limitada, como é o caso do Brasil, enquanto alguns outros já estão reconhecendo a importância de estender esse período, permitindo que os pais se envolvam de forma mais profunda e emocional com seus filhos. Neste relato, quero te convidar a vivenciar um pouco mais da história do Juan Domingues, gerente de relacionamento e causas do Sistema B Brasil, que acompanhou em período integral os primeiros 120 dias de vida da Cora, sua primeira filha, e como esse benefício vem transformando sua maneira de enxergar o mundo. Com a palavra papai Juan!

“Eu diria que essa história começa até antes do dia de nascimento da Cora, quando ainda não tínhamos certeza sobre o tempo que eu teria de licença. Muitas questões surgiram, principalmente uma que se relaciona ao estigma histórico da maternidade em que as mulheres enfrentaram preconceitos e as expectativas de que deveriam ser as principais cuidadoras dos filhos, e o lugar em que o homem tem que ser o provedor. Eu cheguei a ter medo de sair de licença e de ‘perder tempo’ nessa jornada louca de carreira. 

A licença paternidade desafia essas expectativas e mostra que os homens também são capazes, só que ainda vivem uma pressão estrutural que os tira esse direito de viver de forma presente o início da jornada com seus filhos e filhas. É importante pensar na potência que existe quando duas pessoas se dedicam inteiramente à criação de uma criança melhor para o mundo.

Separei aqui alguns dados importante que reforçam que precisamos de um olhar mais ampliado sobre as licenças parentais: 

Duração da licença paternidade ao redor do mundo: O período de licença paternidade varia significativamente de país para país. Em alguns, a licença paternidade é bastante curta, de apenas dias ou semanas. No entanto, outros países têm políticas mais progressistas, com licenças paternidade mais longas. Por exemplo, a Suécia oferece até 480 dias de licença paternidade remunerada.

Impacto positivo na participação paterna: Estudos mostram que pais que tiram licença paternidade são mais propensos a se envolver ativamente no cuidado dos filhos a longo prazo. Isso inclui tarefas como trocar fraldas, alimentar, banhar e cuidar das necessidades diárias das crianças. A licença paternidade prolongada oferece aos pais a oportunidade de estabelecer vínculos mais fortes com seus filhos e assumir um papel ativo na criação.

Benefícios para a saúde da criança: Pesquisas indicam que crianças cujos pais tiram licença paternidade têm melhor saúde emocional, cognitiva e física. A presença ativa do pai durante os primeiros anos de vida da criança está associada a um menor risco de problemas de comportamento, melhores habilidades de linguagem e comunicação, maior desempenho acadêmico e melhor saúde mental.

Foto: Arquivo pessoal

Impacto positivo na igualdade de gênero: A licença paternidade desempenha um papel fundamental na promoção da igualdade de gênero. Ao permitir que os pais tenham tempo para cuidar dos filhos, ela contribui para uma distribuição mais equitativa das responsabilidades familiares entre homens e mulheres. Isso ajuda a reduzir o estereótipo de que as mulheres são as únicas responsáveis pelo cuidado dos filhos e cria oportunidades para que elas sejam mais ativas no mercado de trabalho.

Retorno ao trabalho e produtividade: Estudos mostram que os pais que tiram licença paternidade são mais propensos a retornar ao trabalho e permanecerem engajados em suas carreiras a longo prazo. Esse tempo permite que os pais se ajustem à nova dinâmica familiar, o que pode levar a uma maior satisfação no trabalho, maior lealdade à empresa e, consequentemente, maior produtividade.

Benefícios para a saúde mental dos pais: A licença paternidade também tem um impacto positivo na saúde mental dos pais. Ela oferece um período de transição para eles se adaptarem ao novo papel de cuidadores e estabelecerem uma conexão emocional com seus filhos. Isso pode reduzir o estresse e a ansiedade, além de fortalecer o bem-estar mental e emocional desses homens.

Foto: Arquivo pessoal

Esses dados evidenciam os benefícios da licença paternidade em várias áreas e destacam a importância de políticas públicas que apoiem e incentivem os pais a tirarem licença paternidade para promover uma sociedade mais equitativa e saudável.

Por mim, eu sinto que esse relato é principalmente sobre o privilégio de estar presente, testemunhando os marcos de desenvolvimento e crescimento da minha filha, sobre participar ativamente dos momentos cotidianos, do acordar, da alimentação O banho é a parte mais legal, quantas vezes não fiquei com os olhos cheios de lágrimas com aquele serzinho me olhando sem piscar? É a sensação mais real de afeto possível.

Posso dizer que essa é uma jornada de transformação pessoal, de encontrar beleza nas tarefas diárias, desenvolver paciência, empatia e compreensão ao enfrentar desafios completamente novos. 

No fim, não é sobre os 120 dias de licença paternidade, é sobre uma jornada verdadeiramente emocional e cheia de amor e desconstrução. Em que você pode experimentar o poder do vínculo. Essa experiência transformou não apenas a minha vida, mas também a dinâmica da minha família, fortalecendo nossos laços e criando memórias preciosas que durarão para sempre. Todos os pais merecem essa oportunidade de mergulhar na paternidade com todo o coração e desfrutar dos benefícios duradouros que ela traz.

Por fim, mas muito importante, quero deixar aqui o meu muito obrigado ao Sistema B Brasil por me apoiar durante toda essa jornada e não me negar essa oportunidade.”

Do ponto de vista corporativo, a oferta de licença paternidade estendida demonstra um compromisso da empresa em apoiar seus colaboradores em um momento primordial de suas vidas. Isso ajuda a fortalecer o vínculo entre os trabalhadores e a empresa, aumentando a lealdade e a satisfação no trabalho. Apoiados, eles são mais propensos a permanecer na empresa a longo prazo. O que mostra que uma cultura de apoio à família e equilíbrio entre trabalho e vida pessoal contribui para um clima organizacional positivo. Os colaboradores tendem a se sentirem valorizados, o que resultará em maior engajamento, motivação e produtividade no trabalho. Além disso, a licença paternidade estendida pode criar um ambiente mais inclusivo e diversificado, promovendo a igualdade de gênero.

Você conhece algum pai que já usufrui desse benefício?

 

Angela Bassett vai ganhar Oscar honorário pela ‘carreira excepcional’ como atriz

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Foto: Getty Images / People.

Após 40 anos de trabalho no mundo do cinema, Angela Bassett finalmente será reconhecida com o Oscar, prêmio mais importante do cinema mundial. A atriz foi anunciada como uma das vencedoras do Oscar honorário 2023, que homenageia ‘carreiras extraordinárias e excepcionais’. Anúncio foi feito nesta tarde de segunda-feira (26) pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.

Angela Bassett como Ramonda em ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’. Foto: Marvel Studios

“Ao longo de sua carreira de décadas, Angela Bassett continuou a apresentar performances transcendentes que estabelecem novos padrões de atuação”, informou a Academia. Neste ano de 2023, a atriz concorreu ao Oscar pela atuação como Rainha Ramonda no filme ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’, mas acabou perdendo. Antes, ela só foi indicada ao prêmio em 1994, pela atuação no filme ‘Tina’.

O Prêmio Honorário foi feito para homenagear distinção extraordinária em conquistas ao longo da vida, contribuições excepcionais para o estado das artes e ciências cinematográficas ou serviço excepcional à Academia. Bassett receberá o prêmio em 18 de novembro, durante a cerimônia especial organizada pela Academia.

Associação Médica Americana afirma que padrões IMC são racistas

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Foto: Freepik

Amplamente utilizado na área médica como métrica de padrão para classificar pessoas “acima do peso”, o Índice de Massa Corporal (IMC) não deve ser utilizado como única medida de avaliação da saúde pelo preconceito racial enraizado em seu uso, segundo a Associação Médica Americana (AMA).

Segundo o New York Post, o Conselho de Ciência do AMA publicou um relatório na semana passada favorável a uma nova política de avaliação de peso e saúde nos Estados Unidos, desencorajando o uso do IMC com a justificativa de que o índice não leva em consideração as diferenças étnicas e raciais. Além disso, o IMC também não leva em conta a distribuição da gordura pelo corpo e não considera as diferenças entre idade e sexo. 

A entidade classificou o índice como “indireto e imperfeito” porque seu uso colabora com a “exclusão racista”. “O IMC não representa apropriadamente as minorias raciais e étnicas”, afirma o documento. 

O Índice de Massa Corporal foi desenvolvido pelo matemático belga Lambert Adolphe Jacques Quetelet, no final dos anos 1800, que determinou que o peso corporal de um “homem normal”seria proporcional a sua altura. O matemático fez esse cálculo com base no “imaginado caucasiano ideal”, no século 19. 

Em 1972, a descoberta feita por Quetelet em um estudo composto apenas por homens europeus brancos, foi utilizada como base pelo fisiologista americano Ancel Keys para o cálculo estimado de gordura corporal.

“Nossa AMA reconhece: os problemas com o uso do índice de massa corporal (IMC) como uma medida porque: (a) da eugenia por trás da história do IMC, (b) do uso do IMC para exclusão racista e (c) limites de IMC são baseados no caucasiano ideal imaginado e não consideram o gênero ou a etnia de uma pessoa”, diz o Conselho. 

Segundo o AMA, “os sul-asiáticos, em particular, têm níveis especialmente altos de gordura corporal e são mais propensos a desenvolver obesidade abdominal [do que os brancos], o que pode explicar seu risco muito alto de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares”.  O artigo afirma ainda que, “alguns estudos descobriram que os negros têm menos gordura corporal e maior massa muscular magra do que os brancos com o mesmo IMC e, portanto, podem ter menor risco de doenças relacionadas à obesidade”. 

As informações compartilhadas pela Associação Médica Americana reforçam a importância de os especialistas não se basearem apenas no IMC para determinar questões de saúde ligadas à obesidade, considerando que o índice segue um padrão eugenista. A decisão da AMA tem como impulsionar uma mudança no sistema de saúde, com foco em uma abordagem mais inclusiva e abrangente na avaliação da saúde e do peso.

Leilah Moreno faz show especial em tributo a Tina Turner no MIS

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Foto: Reprodução

A cantora e atriz Leilah Moreno vai fazer uma apresentação única na sexta-feira (30) na  exposição “Tina Turner: Uma Viagem para o Futuro”, do Museu da Imagem e do Som (MIS). O show vai contar com sucessos da ícone do rock e de artistas que tiveram ela como referência.

A exposição em homenagem a Tina Turner iniciou em maio e se encerra no dia 9 de julho. O show da Leilah Moreno faz parte de uma programação especial do MIS em tributo a cantora que partiu em maio, aos 83 anos.

Além do próprio repertório de Tina Turner, com músicas como “The Best” e “What’s Love Got to Do with It”, o show também vai contar com sucessos de artistas que se inspiraram na rainha do rock, como Beyoncé e Michael Jackson.

“Tina Turner: Uma Viagem para o Futuro” é a primeira exposição dedicada à artista no Brasil. Com curadoria e direção do coletivo MOOC, a mostra é dividida em quatro temas: “sua inigualável carreira musical; o poder feminino que faz da artista um referencial de superação; sua marcante participação na sétima arte; e seu estilo único refletido nos figurinos e seus penteados emblemáticos.”

Os ingressos já estão esgotados, mas a exposição está aberta até o dia 9 de julho. O ingresso para a mostra está disponível no valor de R$ 30.

Kendrick Lamar é confirmado em festival no Brasil

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Foto: Divulgação

Kendrick Lamar, um dos grandes nomes da nova geração do hip-hop, realizará um show no Brasil! O rapper estará presente no GP Week, festival que antecede a etapa do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1.

O evento será realizado nos dias 4 e 5 de novembro, no Allianz Parque, em São Paulo. No primeiro dia, o público contará com atrações como Halsey, Machine Gun Kelly, Swedish House Mafia e JXDN. Já no segundo dia, os fãs poderão curtir o show do Lamar, além do músico Thundercat e o duo Sofi Tukker.

Os ingressos para o primeiro dia do festival já estão disponíveis para compras no site da Eventim e na bilheteria do Allianz Parque. Para os shows do dia 5, com o show do Lamar, começarão as vendas na quarta-feira (28), às 12h, no mesmo site, e na bilheteria do portão A do estádio, a partir das 13h. Cada ingresso custa entre R$ 195 (meia-entrada, Cadeira Superior) a R$ 1.990 (inteira, Paddock) e é válido para apenas um dia de festival.

Kendrick Lamar é um dos artistas cotados para ser uma das principais atrações do Primavera Sound SP, que será realizado nos dias 02 e 03 de Dezembro, no Autódromo de Interlagos, na capital paulista, mas até o momento não foi confirmado. 

Lares chefiados por mulheres negras são as que mais sofrem com a fome, mostra pesquisa

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Foto: Sara Gehren

Uma em cada cinco famílias chefiadas por pessoas autodeclaradas pretas e pardas no Brasil sofre com a fome (20,6%) – o dobro em comparação aos lares chefiados por pessoas brancas (10,6%). A situação é ainda mais grave quando se leva em conta o gênero: 22% dos lares chefiados por mulheres autodeclaradas pretas e pardas sofrem com a fome, quase o dobro em relação a famílias comandadas por mulheres brancas (13,5%).

O recorte de raça e gênero, também revela que mesmo as mulheres negras com maior escolaridade (8 ou mais anos de estudos), sofrem com a insegurança alimentar moderada ou grave, sendo um terço delas (33%), comparado com 21,3% de homens negros, 17,8% de mulheres brancas e 9,8% de homens brancos.

Os dados foram obtidos pelo 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil (VIGISAN), pesquisa que teve os primeiros resultados publicados em junho de 2022. Para ter acesso a esses novos indicadores, acesse o site Olhe para a Fome.

“A situação de insegurança alimentar e fome no Brasil, que foi denunciada ao mundo pelo II VIGISAN, em 2022, ganha maior nitidez agora. A falta de alimentos e a fome são maiores entre as famílias chefiadas por pessoas negras, principalmente mulheres negras. Precisamos urgentemente reconhecer a interseção entre o racismo e o sexismo na formação estrutural da sociedade brasileira, implementar e qualificar as políticas públicas tornando-as  promotoras da equidade e do acesso amplo, irrestrito e igualitário à alimentação”, afirma a professora Sandra Chaves, coordenadora da Rede PENSSAN

Os novos dados apresentados pelo II VIGISAN dão uma dimensão mais exata da fome no Brasil, que atingiu 33,1 milhões de pessoas em 2022. Como revelam os dados do recorte feito no II VIGISAN por raça e gênero, muitas dessas pessoas vivem em casas chefiadas por mulheres negras – pretas e pardas.

O VIGISAN é uma realização da Rede PENSSAN (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional), com dados obtidos pelo Instituto Vox Populi entre novembro de 2021 e abril de 2022.

Lares com crianças aumenta insegurança alimentar

A fome foi uma realidade para 23,8% das famílias que tinham crianças menores de 10 anos de idade e eram chefiadas por mulheres negras. Neste grupo, apenas 21,3% dos lares encontravam-se em segurança alimentar, menos da metade do que foi encontrado nos lares chefiados por homens brancos (52,5%) e quase metade do que ocorre nos domicílios chefiados por mulheres brancas (39,5%).

A fome e o desemprego

A situação de emprego e trabalho também influenciou a segurança alimentar das famílias no final de 2021 e início de 2022, segundo a cor da pele autodeclarada da pessoa responsável. Onde havia desemprego ou trabalho informal, a fome se fez presente na metade dos lares chefiados por pessoas negras, comparado com um terço dos lares chefiados por pessoas brancas. Na condição de desemprego, a insegurança alimentar grave, ou seja, a fome, foi mais frequente em domicílios chefiados por mulheres negras (39,5%) e por homens negros (34,3%).

Quando a pessoa responsável pelo domicílio tinha emprego formal, e a renda mensal familiar era superior a 1 salário mínimo per capita (SMPC), a segurança alimentar se fez presente em 80% dos lares chefiados por pessoas brancas e em 73% dos chefiados por pessoas negras.

BET Awards 2023 é marcado por empate entre Beyoncé e SZA

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Foto: Reprodução

Na noite de domingo (25) aconteceu o BET Awards 2023, uma das maiores premiações da cultura negra, em Los Angeles, que comemorou os 50 anos do Hip Hop. A noite de comemorações e homenagens foi marcada por Beyoncé e SZA liderando a lista de premiados, com direito a empate entre elas, e apresentações em homenagem a Tina Turner e Takeoff.

Beyoncé e SZA somaram 6 prêmios juntas. Beyoncé ganhou “Bet Her” e “Escolha do Público” com a música “Break My Soul”, enquanto SZA ganhou “Melhor Artista Feminina R&B/Pop” e “Vídeo do Ano” com “Kill Bill”. Pela primeira vez na história do Bet Awards, as duas empataram no maior prêmio da noite, o Álbum do Ano. Outro empate da noite foi em “Melhor Artista Masculino R&B/Pop”, com Chris Brown e Usher.

Outro prêmio marcante foi o Lifetime Achievement Award, entregue ao MC, produtor musical e ator Busta Rhymes, por ter ajudado a moldar a cultura e ser um líder na elevação da indústria de maneira impactante.

Dois artistas póstumos também foram lembrados no BET Awards: Tina Turner, um dos grandes nomes do rock n’ roll, que faleceu aos 83 anos, e Takeoff, do Migos, que foi baleado em novembro e morreu aos 28 anos. 

Patti LaBelle ficou encarregada em cantar “Simply the Best” em homenagem a Tina Turner, mas sua apresentação ficou marcada por ela não saber a letra e precisar de um telepronter para auxiliá-la.

Já a homenagem ao Takeoff ficou marcada por unir Quavo e Offset novamente em uma apresentação memorável. Os dois ex-integrantes do Migos não se falavam e quando Takeoff morreu a briga entre os dois se intensificou.

O filme Pantera Negra: Wakanda Para Sempre também saiu premiado na noite, com o “Melhor Filme”, e Angela Bassett ganhou de “Melhor Atriz” por interpretar “Ramonda” no filme.

Confira a lista completa de ganhadores:

Álbum do Ano

“Renaissance” – Beyoncé

“SOS” – SZA 

Melhor Artista Feminina de R&B/Pop

SZA

Melhor Artista Masculino de R&B/Pop

Chris Brown

Usher

Melhor Colaboração

“WAIT FOR U” – Future Feat. Drake & Tems

Melhor Grupo

Drake & 21 Savage

Melhor Artista Feminina de Hip Hop

Latto 

Melhor Artista Masculino de Hip Hop

Kendrick Lamar 

Vídeo do Ano

“Kill Bill” – SZA 

Diretor de Vídeo do Ano

Teyana “Spike Tey” TAYLOR

Melhor Novo Artista

Coco Jones

Melhor Gospel/Inspiração

“Bless Me” – Maverick City Music & Kirk Franklin

Viewer’s Choice Award | Prêmio Escolha da Público

“BREAK MY SOUL” – BEYONCÉ 

Melhor Artista Internacional

Burna Boy (Nigéria) 

Escolha do público: Melhor Revelação Internacional

Libianca (Camarões)

BET Her

“BREAK MY SOUL” – Beyoncé

Melhor filme

“Pantera Negra: Wakanda para Sempre” 

Melhor ator

Damson Idris 

Melhor atriz

Angela Bassett

Prêmio Jovem Estrela

Marsai Martin

Prêmio Esportista do Ano (Mulheres)

Angel Reese

Prêmio Esportista do Ano (Homens)

Jalen Hurts

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