Home Blog Page 421

Manoel Soares lança coleção de camisetas inspiradas na ancestralidade negra

0
Foto: Divulgação

Manoel Soares, jornalista, apresentador e ativista social, acaba de lançar sua coleção de camisetas Mano Rei que tem como objetivo fomentar a cultura afro por meio da moda, com peças que carregam ideias e inspirações, valorizando a poesia existente na ancestralidade negra.

São seis estampas que foram criadas a partir de frases, ideias e inspirações de Manoel Soares acerca da beleza afro. As peças estarão disponíveis para pré-venda a partir desta segunda-feira, 21 de agosto, nos canais onlines da marca a preços especiais, a partir de R$ 89, no site: https://manorei.com.br/.

Foto: Divulgação

“Eu falei que muita coisa bacana estaria por vir, e desenvolver a coleção da Mano Rei tem sido uma grata surpresa porque até então eu não tinha me imaginado no universo da moda, não como criador, e o resultado superou as expectativas. Não estamos lançando apenas uma roupa para vestir, mas espelhando uma ideia”, conta Manoel Soares. 

Com lançamento oficial da marca marcado para 18 de setembro, a ideia é disponibilizar a cada semana uma estampa com valor promocional de pré-venda. 

Rihanna dá à luz pela segunda vez; bebê é um menino, diz TMZ

0
Foto: Divulgação.

De acordo com o site TMZ, o segundo filho de Rihanna e A$AP Rocky nasceu. A publicação destacou que se trata de um menino. “Fontes com conhecimento direto nos dizem que o bebê chegou em 3 de agosto em Los Angeles. Ainda não sabemos o nome do garoto, mas sabemos que começa com “R” e é um menino“, pontuou a revista.

A última aparição pública de Rihanna aconteceu no mês de junho. A segunda gravidez da cantora foi anunciada em fevereiro, durante a apresentação da artista no Super Bowl. Em maio de 2022, nasceu RZA, o primeiro filho de Rihanna e A$AP Rocky.

No início deste mês, através da sua linha Savage x Fenty, Rihanna lançou novas roupas de maternidade. Embora muitas roupas sejam voltadas para gestantes, a artista disse que queria fazer algo que celebrasse a forma feminina. “A nova cápsula da maternidade traz confiança e conforto para as mães em todas as etapas de suas jornadas”, disse ela. . “Quero lembrar às pessoas que você ainda pode canalizar a sensualidade e se sentir bem enquanto mãe”.

Shaquille O’Neal diz que exige planos de negócios dos filhos antes de dar dinheiro a eles: “faço o que os bancos fazem”

0
Foto: Jamie McCarthy.

Shaquille O’Neal, uma das figuras mais emblemáticas do basquete, diz que adota uma abordagem de educação financeira efetiva com seus filhos. Com uma fortuna estimada em mais de U$ 400 milhões, O’Neal compartilhou com a revista Insider uma prática que ele descreve como “nepotismo respeitável” em relação aos seus seis filhos. Ele opta por fornecer recursos monetários somente após os jovens elaborarem um sólido ‘plano de negócios’, demonstrando a finalidade do ‘investimento’ e criando estratégias para obter um retorno substancial sobre o valor disponibilizado.

Shaquille O’Neal e sua família. Foto: Getty Images.

“Não vou apenas dar dinheiro para uma festa”, disse Shaq ao Insider, referindo-se a seus filhos. “Já que você quer que eu seja o banco, faço o que os bancos fazem com você“. O astro contou à agência que a teoria do investimento começou com seu filho mais velho, Myles, que já havia manifestado interesse em iniciar uma carreira como DJ. 

A filha mais velha do ex-jogador, Taahirah, concluiu a faculdade e atualmente encontra seu caminho com a carreira em comunicações corporativas. O outro filho, Shareef, trilhou os passos do pai, competindo no basquete universitário pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Atualmente, ele atua na NBA G League. Enquanto isso, os outros três filhos de Shaquille, Amirah, Shaqir e Me’arah, estão focados na escola e ainda não fizeram nenhum empreendimento significativo.

Desigualdades raciais e sociais beneficiam pessoas brancas na lista de recepção de órgãos no Brasil

0
Foto: Paula Fróes, Governo da Bahia/Agência Câmara de Notícias

Quando dizemos que o racismo está enraizado na estrutura social que vivemos precisamos imaginar inúmeras situações em ele pode interferir e a doação de órgãos é uma delas. O assunto sempre vem à tona como algo altruísta, como uma situação que acontece para beneficiar as pessoas, e sim, quando um órgão doado possibilita que uma vida seja salva, é algo que deve ser celebrado. Mas em uma sociedade racista, até mesmo pessoas negras podem ser prejudicadas com um sistema de saúde que não nos favorece em uma lista imensa e que também nos coloca como “principais doadores” e os motivos disso são os mais dolorosos possíveis.

No estudo “Desigualdade de transplantes de órgãos no Brasil: Análise do perfil dos receptores por sexo e raça ou cor”, de 2011, os autores fizeram uma análise que pode nos ajudar a entender o cenário da doação e recepção de órgãos no país. De acordo com a pesquisa, que se concentrou em analisar dados de Belo Horizonte, as barreiras para receber e doar órgãos podem ser vistas nos quesitos raciais e sociais.

A pesquisa afirma que as mortes por causas externas, que muitas vezes afetam pessoas jovens e saudáveis, podem aumentar o potencial de doadores de órgãos. No Brasil, as causas externas representam uma parte significativa das mortes, e a maioria das vítimas é do sexo masculino. Além disso, Ao observar a divisão por cor ou raça, nota-se que a maioria das mortes por causas externas ocorre entre a população não branca (pretos e pardos), indicando um número potencial de doadores para transplantes de órgãos.

E entende-se que mortes externas são mortes consideradas “não-naturais”, aquelas provocadas por acidentes de trânsito, homicídio ou suicídio, por exemplo.

A questão sócio-econômica também pode ser um impeditivo para que pessoas negras e pobres recebam uma doação, considerando que a pesquisa mostrou que pessoas que possuem plano de saúde têm maior garantia de acesso a transplantes. O estudo também trouxe a informação de que a maioria dos receptores de transplante de coração é da cor branca (56%), mesmo que a maior proporção de mortalidade por doenças do aparelho circulatório seja encontrada na população preta.

Uma das pessoas que agora integra a lista do Sistema Único de Saúde esperando para receber o órgão é o apresentador Fausto Silva, de 73 anos, que teve um quadro de insuficiência cardíaca agravado e precisa de um novo órgão, apesar de estar marcado pelos privilégios que o estudo de 2011 demonstrou. No Brasil, no mês de março, mais de 55 mil pessoas aguardam por um transplante, de acordo com dados mais recentes publicados pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, sendo São Paulo um dos estados com maior número de pessoas na lista de espera, com 20.288 pacientes. Assim como Faustão, 184 delas integram a fila de pacientes que esperam por um coração em São Paulo. No Brasil, esse número chega a 310 pacientes que precisam receber um coração.

A lista para receber um novo órgão funciona por ordem cronológica do cadastro de pacientes. E entre os critérios para a realização de um transplante de órgãos está a gravidade do quadro de saúde do paciente, tipo sanguíneo, a compatibilidade genética entre doador e receptor, localização (considerando o tempo de duração do órgão fora do corpo), além disso, crianças têm prioridade caso o doador seja uma criança.

Apesar de parecer que temos muitos dados, não existe uma análise minuciosa sobre quem são essas pessoas e quais lugares elas ocupam na esfera social que mobiliza doações e receptores. As informações são limitantes e ignoram fatores importantes sobre a saúde da população que podem contribuir para a implementação de políticas antirracistas até mesmo nesse âmbito. E não, não são cotas para receber órgãos, mas a verdadeira universalização de um sistema que se propõe universal.  

Mesmo que novas pesquisas sobre transplante tenham sido publicadas em revistas científicas como a Brasilian Journal of Transplantation, ainda é difícil encontrar dados que tenham recortes de raça, gênero ou classe social, o que deveria se tornar uma obrigatoriedade e que permitiria que caminhos e novas soluções fossem desenvolvidas pensando populações pouco assistidas por tratamentos de saúde de qualidade.

Essa ineficiência em atender os nossos, somada ao fator de que somos nós quem morremos para que eles vivam é morrer mais uma vez porque mesmo quando nos cuidamos, somos negligenciados por quem deveria ser responsável por promover saúde para todas as pessoas em igualdade de oportunidades de tratamentos. Essa é uma lista em que somos colocados em último lugar e assim somos mantidos porque para nós ela flui como deveria.

Ressignificando a expressão, “Humor Negro” estreia com Tia Má e Jhordan Matheus no elenco e Rodrigo França na direção

0
Foto: Globo

A comédia do Multishow vai ficar mais negra nos próximos dias. Nesta segunda-feira (21), a série inédita “Humor negro”, dirigida por Rodrigo França, estreia no GloboPlay e Multishow com o objetivo de ressignifcar. 

Após o especial em 2022, “Humor Negro” vem em formato de série com 10 episódios com esquetes e apresentações de stand-up que foram gravadas no Teatro Jorge Amado, em Salvador, por um time de peso, com Tia Má (Maíra Azevedo), Jhordan Matheus, Niny Magalhães, Sulivã Bispo, Evaldo Macarrão e Guilherme Junior.

Para o diretor, Rodrigo França, a série também é uma forma de mudar a visão sobre a expressão “humor negro”. “O humor sempre será político, porque escolhemos a forma e quem será o alvo do riso. O nosso intuito é fugir do humor que oprime e desqualifica. Estamos ressignificando o termo ‘humor negro’ e somando a uma forma responsável de fazer comédia. Vamos continuar com a ideia do especial do ano passado, um programa de humor que terá stand up e dramaturgia. A linha dramatúrgica é o encontro de comediantes negros que resolvem montar uma companhia de teatro. A proposta é rirmos das nossas subjetividades”, disse Rodrigo.

O diretor também também divulgou que além de ser gravada 100% em Salvador, a série também contou com uma equipe composta 98% por profissionais negros. “Um trabalho com 98% de profissionais negras e negros, filmado 100% em Salvador e com uma equipe majoritariamente do nordeste. Caminhos abertos por uma ancestralidade de artistas e técnicos que almejaram tanto tal conquista”, escreveu o diretor.

“Humor Negro” será transmitido de segunda a sexta, às 22h30, no Multishow. Já no GloboPlay, os episódios serão lançados em dois blocos, os primeiros episódios estarão disponíveis a partir das 18h e a segunda parte no dia 28 de agosto. Humor Negro também conta com a participação especial de Hélio de La Peña, Junior Chicó, Luana Xavier, Marcelo Magano e Patrick Sonata, Mateus Buente, Tiago Banha, Thamirys Borsan e Yas Fiorelo.

Com Alexandre Rodrigues revivendo papel de Buscapé, série “Cidade de Deus” inicia as gravações

0
Foto: Reprodução.

A HBO Max anunciou hoje, 21 de agosto, o início das gravações da série “Cidade de Deus“. A série Max Original contará com seis episódios, dando continuidade a história de seus lendários personagens, tendo como ponto de partida as memórias de Buscapé. O enredo se passa no início dos anos 2000 e traz trechos do filme em flashbacks, para reconstrução de lembranças e memórias afetivas dos protagonistas.

O elenco da série traz personagens consagrados do filme, como o Alexandre Rodrigues revivendo papel de Buscapé, Kiko Marques como Reginaldo (Cabeção) e Edson Oliveira como Barbantinho. Roberta Rodrigues, Sabrina Rosa, Jefferson Brasil, Eli Ferreira, entre outros que também integraram o elenco do clássico de 2002, também estão confirmados na nova produção.

“Cidade de Deus é uma obra amada pelo público e trata de temas que, mesmo depois de 20 anos, ainda são extremamente relevantes, tanto para os brasileiros quanto para a audiência de qualquer lugar do mundo”, afirma Silvia Fu, diretora de produção de conteúdo da Warner Bros. Discovery (WBD). “Estamos muito animados em finalmente tirar essa produção do papel e dar continuidade a essa história e a personagens tão impactantes.”

Foto: Divulgação/HBO Max

A série será gravada em São Paulo, mas a produção anunciou o destaque de grandes talentos que vieram das comunidades do Rio de Janeiro, como Cidade de Deus, Vidigal, Mangueira, assim como ocorreu na escalação do filme. São eles: Demétrio Nascimento, Luellem de Castro, Carol Dall Farra, Aretha Sadick, Jurema da Matta, Eduardo BR, Shirley Cruz, Victor Andrade, Dhonata Augusto, Emilly Amaral e Manuela Dourado.

No longa, o ditado popular “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come” apresentava a Cidade de Deus como um lugar insolúvel. Na série, a comunidade assolada pela disputa entre traficantes, policiais e milicianos traz uma perspectiva de resistência coletiva.

Cidade de Deus é inspirada na obra de Paulo Lins e tem o roteiro assinado por Renata Di Carmo, Estevão Ribeiro, Rodrigo Felha, Sérgio Machado e Armando Praça. A série ainda não tem previsão de estreia.

Restaurante Simbaz celebra seus 6 anos com evento que promete uma jornada gastronômica pela África

0
Foto: Reprodução

Brasília vai se tornar um pedaço da África no próximo sábado (26). Em comemoração aos seis anos de existência, o restaurante Simbaz Culinária Afro e Bar, localizado no Distrito Federal, vai promover sua “1ª Noite Africana”.

Com um menu e drinks exclusivos, os visitantes terão uma experiência gastronômica que vai levá-los até o continente africano.

“Preparamos meticulosamente uma jornada gastronômica pela África, com um menu e drinks exclusivos elaborados pelo nosso Chef. É uma ocasião para mergulhar na rica diversidade culinária do continente africano”, escreveu o restaurante nas redes sociais.

A noite africana acontece às 17h no próximo sábado e para a melhor experiência dos convidados o evento terá vagas limitadas. No momento, os ingressos cortesias já se esgotaram, mas serão abertas novas vagas durante a semana.

Comandado pelo chef nigeriano Chidera Ifeanyi, o Simbaz Culinária Afro e Bar é o primeiro restaurante de culinária africana de Brasília e é considerado uma referência na capital.

BlackRocks Startups recebe inscrições de mentores para empreendedores negros, em festival afrofuturista

0
Foto: Freepik

São Paulo se prepara para receber, no dia 23 de setembro, mais uma edição do Arena BlackRocks, que terá como tema “AFROFUTURISMO: A sua caminhada é tão importante quanto a sua chegada“. Desta vez, o evento será híbrido, online e presencial, e em formato de festival, com uma série de oficinas e expositores que vão mostrar como empreendedorismo negro e a tecnologia como ferramentas para potencializar a comunidade negra  no ecossistema de startups.

O encontro é gratuito e terá como palco o Centro Cultural São Paulo, localizado no bairro do Paraíso. As inscrições estão abertas para quem deseja realizar mentoria aos empreendedores e profissionais negros. Os interessados devem acessar o site e acompanhar a programação: arenablackrocks.com.br  

“Escolhemos o tema Afrofuturismo porque queremos colaborar com a ideia de que o futuro se faz agora, utilizando a tecnologia para dar oportunizar o protagonismo  ainda maior da potência que a população negra é. E essa temática que abraça a cultura negra e promove reflexões sobre a posição da população que é maioria  na sociedade atual e suas perspectivas futuras. Nesse contexto, o Festival Arena BlackRocks busca proporcionar um espaço de discussão e oportunidades para que empreendedores e profissionais negros possam desenvolver  o potencial transformador da tecnologia e da inovação em suas trajetórias”, afirma a CEO e fundadora da organização, Maitê Lourenço.

A ação é uma iniciativa da BlackRocks Startups, um hub de inovação que conecta empreendedores negros a oportunidades no mundo da tecnologia e startups, e nesta quarta edição, tem como objetivo ressaltar a importância do presente para construir um futuro mais inclusivo e poderoso.

“O protagonismo é, e sempre será, da população negra, jovem e da comunidade LGBTQIA+ de todas as regiões do país. Para isso, o Festival Arena BlackRocks tem como missão criar um espaço acolhedor e seguro para que nossas vivências também sejam consideradas inovadoras e com potencial de melhorar o futuro de todos”, pontua Maitê.

O que vai rolar?

A programação do Arena BlackRocks começará às 14h e contará com palestras, exposições, workshops e painéis interativos que abordam temas como empreendedorismo, tecnologia, cultura negra e a importância de ocupar espaços dentro da tecnologia dentro e fora das empresas. Diversos especialistas, líderes e comunidades do segmento estarão presentes, compartilhando suas experiências e visões para inspirar os participantes.

“O que eu fiz foi um ato de me amar”, disse Jojo Todynho sobre a cirurgia bariátrica

0
Foto: Reprodução

Duas semanas após sua bariátrica, Jojo Todynho, 26 anos, falou sobre sua cirurgia em uma entrevista ao Fantástico, que foi ao ar nesse domingo (20). Jojo comentou as críticas por não ter falado sobre a cirurgia e disse que fez por amor a ela mesmo: “O que eu fiz foi um ato de me amar.”

A artista revelou que antes da cirurgia estava com 145 quilos e agora está com 10 quilos a menos, mas com a autoestima multiplicada. Ela fez a bariátrica no início de agosto, no dia 8, que removeu 90% do seu estômago. 

Jojo Todynho revelou que decidiu fazer a cirurgia após participar da Dança dos Famosos, da Globo. Ela chegou a se machucar nos ensaios por causa do sobrepeso e muitas vezes se sentiu insegura. Mas um dos maiores motivos foi a vontade de ser mãe. “Porque quando você ta acima do peso tem seus riscos”, comentou a cantora.

Jojo Todynho também disse que a cirurgia foi um ato de amor. “Nunca romantizei a obesidade. Jamais. Se amar e entender que o melhor ponto da vida é quando você entende que a vida é sua e você tem que lutar por ela. E eu estou lutando por saúde e qualidade de vida”, disse a cantora. “Fiz a bariátrica por amor a mim”, acrescentou.

Após a cirurgia, ela recebeu muitos comentários questionando os motivos dela ter escondido que ia fazer o procedimento e se seria medo das críticas, mas ela rebateu dizendo que não foi por cancelamento.

“Teve pessoas dizendo que eu estava com medo de ser cancelada. Cancelada por estar buscando saúde? Cancelada por estar buscando uma vida melhor? Eu quero ser mãe. Eu quero ter qualidade de vida para passar para os meus filhos. O que eu fiz foi um ato de me amar”, comentou Jojo. “Só quem me cancela, amores, é Deus e o banco”, rebateu.

Ela ainda está em busca de perder mais alguns quilos, mas não tem uma meta definida. Mas ela já adianta que está caminhando para sua melhor fase. “Eu tô muito feliz, eu acho que to entrando na melhor fase da minha vida”, finalizou.

Movimentos negros convocam ato nacional por justiça à Mãe Bernadete e contra aumento da violência policial

0
Foto: Reprodução/Instagram

Movimentos negros irão às ruas do Brasil no próximo dia 24 de agosto, para manifestação contra o aumento das chacinas policiais e pedir justiça para os líderes quilombolas Yalorixá Bernadete e seu filho Binho.

A data escolhida coincide com o aniversário da passagem do grande abolicionista e advogado Luís Gama. Em São Paulo, ato será no Vão do MASP, na Avenida Paulista, a partir das 18h. Pelo menos 14 estados já estão confirmados na grande convocação, que iniciará uma série de atividades mensais até o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro.

Cerca de 250 organizações estão articulando a jornada, incluindo a Uneafro Brasil, Movimento Negro Unificado (MNU), Geledés – Instituto da Mulher Negra, Unegro, Conen, entre outras.

Entre as pautas, está a reivindicação para que o Supremo Tribunal Federal (STF) proíba “operações policiais com caráter reativo” e “grandes operações invasivas em comunidades sob pretexto do combate ao tráfico”. Em três semanas, durante fim de julho e início de agosto, as chacinas policiais mataram cerca de 32 pessoas na Bahia, 18 em São Paulo e 10 no Rio de Janeiro.

Os ativistas também pedem uma Lei Federal que exija câmeras em uniformes de agentes armados (estatais e privados); um plano nacional de indenização e apoio aos familiares de vítimas do Estado, a federalização da investigação de chacinas policiais; a desmilitarização das polícias; e o fim da guerra às drogas. 

“Vidas Quilombolas Importam”

Os movimentos negros também saíram às ruas com um pedido de justiça pelo assassinato da Maria Bernadete Pacífico, líder da Comunidade Remanescente de Quilombo Pitanga de Palmares, em Simões Filho (BA), na quinta-feira (17).

“O assassinato brutal de uma líder política, quilombola, mulher negra e do candomblé mostra a face do Brasil real, violentamente racista, machista, misógino, que persegue lideranças negras e é intolerante com as religiões de matriz africana. Mãe Bernadete passou os últimos anos denunciando o assassinato de seu filho Binho, pelas mesmas motivações”, diz nota da Uneafro Brasil.

Ela estava sim sob risco e pedia proteção ao estado. Era uma situação amplamente conhecida. Porque não foi atendida? Onde está o Estado em seu papel de garantir a segurança e a vida das pessoas? No próximo dia 24 os movimentos negros tomarão as ruas em todo país contra a violência policial e também levará essa exigência: Quem mandou matar Mãe Bernadete e Binho?”, questiona.

O velório da liderança quilombola foi realizado na Igreja de São Gonçalo. No sábado (19), o corpo foi levado para Salvador, onde foi sepultado no Cemitério Quinta dos Lázaros, onde o filho Binho está enterrado.

Confira os locais já confirmados para os atos na próxima quinta-feira (24):

São Paulo (SP): 18h, MASP, av. Paulista

Limeira (SP): 18h, Praça Toledo de Barros, Centro

Belo Horizonte (MG): 17h30, Praça 7

Recife (PE): 16h30, Praça UR11, Ibura

Curitiba (PR): 18h, Praça Santos Andrada

Rio de Janeiro (RJ: 16h, Candelária

Aracaju (SE): 15h, Praça Camerino

Vitória (ES): 17h, Praça do Itararé

Brasília (DF): 15h, Museu nacional, caminhada até o Ministério da Justiça

Acre, Rio Grande do Sul, Pará, Piauí, Maranhão e Bahia ainda divulgarão os detalhes da manifestação.

error: Content is protected !!