Home Blog Page 400

Monty Williams assina contrato com o Detroit Pistons e se torna o primeiro treinador negro mais bem pago da história da NBA

0
Foto: Getty Images

O treinador Monty Williams, 51, foi confirmado na última sexta-feira (02) como novo técnico do Detroit Pistons e se tornou um dos técnicos mais bem pagos na história da NBA com um salário de US$ 78,6 milhões. Ele também é o primeiro homem negro a ser o mais bem pago nos 76 anos do campeonato.

Williams comandava a equipe do Phoenix Suns, mas foi demitido após a derrota do time nas semifinais dos playoffs para o Denver Nuggets. A ida de Williams para o Pistons veio logo depois e foi confirmada pelo jornalista Adrian Wojnarowski, da ESPN. Serão seis anos de contrato e um salário anual de US$ 13,05 milhões.

Seu contrato supera o de Gregg Popovich e o coloca no topo da lista dos mais bem pagos da história da NBA e também dos esportes. 

Ele é o primeiro negro a ser o mais bem pago na NBA. Mesmo sendo um esporte reconhecido como da cultura negra, ainda há poucos treinadores negros.

“Ao discutirmos a equipe e expressarmos nossos objetivos coletivos, percebi que esta seria uma grande oportunidade para ajudar uma equipe jovem e talentosa e construir uma cultura forte aqui em Detroit. Este é obviamente um lugar especial com uma profunda história no basquete, e minha família e eu estamos ansiosos pela oportunidade de fazer parte desta cidade e organização”, disse Williams.

O Detroit Pistons atualmente está em “rebuild”, quando o time está se reconstruindo para ficar competitivo, e terminou na última posição da conferência leste. Mas Pistons tem uma das mais novas apostas de estrela da NBA, Cade Cunningham.

“Quando começamos essa busca, queríamos um líder focado em disciplina, defesa e desenvolvimento. Sua capacidade, sua experiência e sua filosofia verificam todas essas caixas. Ele tem caráter elevado e convicção elevada. Ele será um grande líder e mentor para o nosso núcleo jovem e, devido à sua carreira como jogador, também se conectará com os nossos jogadores veteranos”, comentou Troy Weaver, gerente geral do Pistons.

Monty Williams é muito respeitado na NBA e é reconhecido como um dos melhores treinadores da atualidade. Em 2022, ele ganhou o prêmio de técnico do ano. Williams também é conhecido por seu lado coach e chegou a ser apelidado de “Monty Mantra”.

“Tudo o que você quer está do outro lado do difícil. Você não vai encontrar grandeza em uma praia. Você vai encontrá-lo na luta. Para chegarmos onde queremos, você tem que lidar com esses tipos de jogos, esses momentos, a luta interna de não derrubar chutes que você derrubou antes e poder se recuperar”, disse o treinador em um dos seus “mantras”.

Nelson Piquet tem recurso negado em condenação de R$ 5 mi por declarações racistas e homofóbicas contra Lewis Hamilton

0
Foto: Reprodução

O ex-piloto brasileiro Nelson Piquet, teve os recursos negados pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) na decisão que o condenou a pagar R$ 5 milhões por declarações racistas direcionadas a Lewis Hamilton, além de falas homofóbicas envolvendo o inglês e os pilotos Keke e Nico Rosberg. A defesa de Piquet alegou omissão no ato judicial, mas a juíza Thaissa de Moura Guimarães afirmou que o julgador não precisa se pronunciar sobre todos os pontos mencionados, apenas aqueles relevantes para a decisão.

A polêmica em torno de Nelson Piquet começou quando um vídeo de julho de 2021, que circulou nas redes sociais e ganhou ampla repercussão, veio à tona. Nas imagens, é possível ouvir o ex-piloto utilizando um termo racista para se referir a Lewis Hamilton. Durante um comentário sobre um acidente envolvendo o inglês e Max Verstappen, namorado de sua filha Kelly Piquet, durante o Grande Prêmio de Silverstone, na Inglaterra, Piquet chamou o heptacampeão de “neguinho”.

Nelson Piquet agora deve cumprir a decisão judicial e efetuar o pagamento de R$ 5 milhões como resultado de suas declarações racistas.

Relembre o caso

O Ministério Público do Distrito Federal enviou à Justiça um parecer em que pede a condenação do ex-piloto Nelson Piquet pelos comentários racistas direcionados ao piloto Lewis Hamilton durante entrevista concedida ao Canal Enerto em julho de 2021.

Na ocasião, Piquet chamou Hamilton de “neguinho” durante comentário sobre um acidente envolvendo Lewis Hamilton e Max Verstappen durante o GP de Silverstone, na Inglaterra. “O neguinho meteu o carro e não deixou. O neguinho deixou o carro porque não tinha como passar dois carros naquela curva. Ele fez de sacanagem. A sorte dele foi que só o outro se f*deu. Ele teve muita sorte”, disse.

Segundo informações compartilhadas pelo jornal O Globo, em seu parecer, o MP acusa Nelson Piquet de racismo e homofobia por se referir ao piloto da Mercedes como “neguinho” e por fazer insinuar que o piloto estivesse tendo relações homoafetivas para crescer na carreira. 

“Durante a malfadada entrevista, em que o réu comenta acidente ocorrido no Grande Prêmio de Silverstone, na Inglaterra, em julho de 2021, ele refere-se múltiplas vezes a Lewis Hamilton com menosprezo, sem sequer citar o nome do piloto inglês, referindo-se a ele apenas como “neguinho”, e incorrendo também em homofobia, afirmando que ‘O ‘neguinho’ devia estar dando mais c* naquela época’, cita a petição dos autores.

O Ministério Público entende que houveram “violações aos direitos da vítima e da população negra e LGBTQIA+, considerando tanto o plano das normativas internacionais quanto nacionais”.

Além de uma ação civil pública que acusa Piquet de racismo e homofobia, a Educafro e a Aliança Nacional LGBTQIA+ pedem uma indenização de R$ 10 milhões por danos morais coletivos.

Na época em que a entrevista de Nelson Piquet veio à tona, Lewis Hamilton fez alguns tweets comentando as falas do ex-piloto. “Vamos focar em mudar de mentalidade”, iniciou. “É mais do que linguagem. Essa mentalidade arcaica precisa mudar e não tem espaço em nosso esporte. Eu fui cercado por essas atitudes a minha vida inteira. Houve muito tempo par aprender. Chegou a hora da ação”, disse Hamilton. 

Coletivo AMEM, Batekoo e Casa1 promovem 4ª edição da Parada Preta com shows e ações afirmativas em São Paulo

0
Foto: Freepik

Com ações afirmativas e comemorações voltadas para os negros LGBTQIAPN+ de São Paulo, o Coletivo AMEM, junto com a Batekoo e a Casa1, promovem a 4ª edição da “Parada Preta”, que volta pela primeira vez após a pandemia do Covid-19 pelas ruas de São Paulo no mês de junho. A programação inicia-se no dia 8 de junho com a parada no Bixiga.

Com o tema “O Nosso Orgulho tem Raça”, durante todo o mês do orgulho LGBTQIAPN+, a Parada Preta, uma das primeiras ”Black Prides” do Brasil, estará promovendo eventos, oficinas, rodas de conversa e muito mais. “A Parada Preta surgiu em 2017 idealizada pelo Coletivo AMEM a partir da necessidade criar espaços com protagonismo negro dentro da semana da diversidade”, disse Flip Couto, idealizador do Coletivo Amem e da Parada Preta.

No dia 8 de junho, a partir das 14h, em parceria com a Batekoo, acontece o primeiro encontro nas ruas do Bixiga, no centro de São Paulo. Um trio com shows, música, performances artísticas, dança, cultura ballroom, drag e tudo isso de graça para o público.

Já a partir do dia 12 de junho, acontece no Galpão da Casa 1, também na região do Bixiga, começarão as ações afirmativas gratuitas. Todas voltadas para o público preto.

“Assim como em outras ‘Black Prides’ pelo mundo, a Parada Preta traz a raça como pauta principal dentro da comunidade LGBTQIAPN+ atravessando discussões sobre direitos humanos, saúde e moradia. Além de promover trabalhos de artistas pretes LGBTQIAPN+ e culturas como Ballroom,  Funk e Hip Hop promovendo a representatividade negra em todos os lugares”, explica Flip.

No dia 28 de junho comemora-se o Dia Mundial do Orgulho LGBTQIAPN+. Uma data simbólica criada há mais de 50 anos para comemorar, mas também conscientizar sobre a luta e os direitos.

Desde 2017, quando a Parada Preta foi criada, muitas coisas mudaram para a comunidade negra e LGBTQIAPN+, muitos espaços foram conquistados, mas ainda está longe de ser o ideal, comenta Flip: “Nos últimos anos, artistas, coletivos e festas pretas LGBTQIAPN+ vem conquistando mais espaços e se fortalecendo enquanto comunidade gerando acolhimento e cuidados em diferentes quebradas. Mas isso é só o começo. Ainda não temos acessos aos meios de produção e os investimentos financeiros não fomentam nossas movimentações.”

Para saber mais informações sobre você pode acessar as redes sociais do Parada Preta: @paradapreta

Intelectual americana Patricia Hill Collins visita terreiro de Candomblé em evento na zona leste de São Paulo

0
Foto: Aline Rocha

No último sábado, 3, o Ilê Axé Omó Nanã, terreiro de Candomblé localizado na zona leste de São Paulo, recebeu a socióloga Patricia Hill Collins para um encontro de trocas e fortalecimento da comunidade. O evento intitulado “Re-encontro ancestral: Giro epistemológico” reuniu mulheres de terreiro em um diálogo sobre histórias, projetos e a importância da presença negra na academia.

Organizado pelo GEMA-Grupo de Estudos sobre Mediação e Alteridade, liderado pela professora Melvina Araújo do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS), o encontro contou com a participação do Grupo de Pesquisa Laroyê da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH) da UNIFESP, campus Guarulhos, em parceria com o Instituto de Estudos e Pesquisas Ilê Axé Omó Nanã. Além disso, várias organizações negras e periféricas, com atuação política e cultural, marcaram presença, incluindo a Frente Nacional de Mulheres do Funk, Lentes Malungas, Ocupação Cultural Jeholu, Instituto Sumaúma, Quilombo Periférico, Projeto Cabaça, entre outros.

Foto: Aline Rocha

Durante todo o dia, os participantes tiveram a oportunidade de vivenciar parte dos rituais de início de atividades oferecidos a Exú, entidade do Candomblé, além de trocar experiências sobre projetos e atividades desenvolvidas pelas filhas da casa e pelas Iyalorixás das casas parceiras. A visita também incluiu um tour pela horta do terreiro e momentos de partilha de comidas típicas, conhecido como Ajeum.

Foto: Aline Rocha

A presença de Patricia Hill Collins no terreiro foi considerada um marco importante pela Iyalorixá Adriana de Nanã, que rege o espaço. Segundo ela, “levar uma pesquisadora como Patricia Hill Collins dentro de uma casa de terreiro de candomblé foi fundamental para que a relação entre a academia e as religiões de matriz africana fosse revista. Ela trocou experiências conosco, protagonistas, mulheres pretas de terreiro, numa casa majoritariamente preta e feminina, e encontrou outras potências de mulheres de terreiro. Isso representa uma quebra de paradigmas, pois a matriz africana e os terreiros são frequentemente colocados como primitivos e folclóricos, sendo tratados apenas como objetos de pesquisa, e não como uma ponte potente de desenvolvimento humano. E foi isso que apresentamos a ela”.

A professora Doutora Ellen de Lima Souza, avaliou o evento como um “reencontro ancestral com a universidade no terreiro, uma encruzilhada pedagógica entre ensino, pesquisa e extensão mediada por valores como oralidade, corporalidade e ancestralidade. Nossa expectativa é que essa atividade seja fértil e possibilite muitas outras”.

Patricia Hill Collins é uma das precursoras do conceito de interseccionalidade, ao destacar a importância de levar em conta os diferentes sistemas de opressão que incluem raça, gênero e classe social para entender as diferentes experiências discriminatórias enfrentadas por indivíduos de acordo com o grupo social ao qual pertencem. 

Modelo Rita Carreira celebra casamento com Mohamed Deme: “nosso amor é ancestral”

0
Foto: Reprodução / Redes Sociais.

A modelo Rita Carreira utilizou seu perfil no Instagram nesta tarde de segunda-feira (5) para celebrar seu namoro com o também modelo, Mohamed Deme. Eles se conheceram em 2016 e se casaram no Senegal em 2022. “Todos os dias nós aprendemos algo novo sobre nós, sobre a nossa relação, sobre o nosso amor. E que venham muitos e muitos anos de aprendizado ,parceria e amor”, celebrou Rita, ao compartilhar fotos do casamento.

Grande referência como modelo negra, Rita diz que acredita na força do relacionamento afrocentrado. “Eu, enquanto uma mulher fora do padrão, faço questão de exaltar a importância do amor romântico afrocentrado que estou vivenciando e reforço que duas pessoas pretas se amando plenamente é algo bem especial“, disse ela em entrevista para a Vogue no ano passado. “Sei da dificuldade de mulheres gordas se sentirem amadas e conheço a solidão da mulher negra na nossa sociedade. Espero que a minha história possa inspirar outras mulheres pretas a se enxergarem possíveis de receber carinho e afeto como merecem. Vamos juntas“.

Apesar do casamento no Senegal, Rita e Mohamed dizem que ainda desejam realizar uma grande celebração ano que vem. “Nosso amor é cura, é ancestral, é potência , é espiritualidade“, destacou a modelo, que em 2020 se tornou a primeira modelo plus size a estampar a capa da Vogue Brasil.

Clara Moneke revela que Kate, de ‘Vai Na Fé’, foi originalmente inspirada em Zendaya: “era outro tipo de mulher negra”

0
Foto: Reprodução / TV Globo ; Divulgação.

A personagem Kate se tornou uma dos maiores destaques da TV brasileira ao longo dos últimos meses. A atriz Clara Moneke, responsável por interpretar a personagem em ‘Vai Na Fé’, conseguiu incorporar todo seu talento no bem sucedido folhetim da rede Globo. Neste último domingo (4), Clara foi homenageada do programa Domingão e revelou algumas curiosidades sobre sua personagem. Segundo ela, originalmente, Kate tinha sido pensada com outras referências, como a atriz Zendaya e a cantora Jorja Smith.

Quando cheguei aqui [na Globo], a prancheta da Kate era outro tipo de mulheres negras. Tinham fotos lá de referência, como a Zendaya, Jorja Smith. E as outras meninas que estavam comigo eram mulheres negras mais claras, com cabelo e eu estava careca! Aí já fiquei assim: ‘Acho que não será dessa vez’. Mas não desisti, voltei, botei minha peruca, me arrumei e deu certo”, Clara, que de início, pensou que não seria aprovada no papel.

Kate. Foto: Reprodução / TV Globo.

A atriz destacou que apesar das dúvidas, ela sempre recebeu apoio da família. Kate também pontuou a forma como sempre enxergou de forma potente sua negritude e as oportunidades que recebeu enquanto artista.  “Tenho uma família muito consciente, afirmativa em relação a negritude e a mulher e a tudo o que a gente pode ser. Mesmo sendo uma mulher negra retinta, sempre tive muita confiança em tudo o que eu fiz”, destacou ela. “Por mais que eu talvez perdesse [o papel], eu sabia que não era pra mim. Não porque eu sou ruim, mas porque não era o momento. Mas eu acho que essa confiança, essa certeza de si, é o que falta muito na gente, é o que a Kate tem muito. A gente já perde tanto na vida, é tudo tão difícil, são tantos obstáculos, então se a gente não acreditar, ninguém vai acreditar”, disse Clara.

“Homem-Aranha: Através do Aranhaverso” lidera bilheterias no final de semana de estreia

0
Foto: Sony Pictures

No seu primeiro final de semana nos cinemas brasileiros, “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso” estreou no primeiro lugar nas bilheterias, seguido por “A Pequena Sereia”. O filme superou as expectativas e teve a segunda maior bilheteria em um final de semana do ano, internacionalmente, e alavancou também a segunda maior bilheteria do ano no Brasil.

De acordo com os dados da ComScore, que analisou os cinemas brasileiros, na quinta, sexta, sábado e domingo o segundo filme da sequência do Aranhaverso, que apresenta Miles Morales como protagonista, arrecadou R$ 16,7 milhões e um público estimado de 811 mil em todo o país.

Já o segundo lugar ficou com “A Pequena Sereia”, que arrecadou R$ 15,9 milhões, com um público estimado de 719 mil pessoas. Este é o segundo final de semana consecutivo em segundo lugar da live-action.

No total, as bilheterias nacionais faturaram R$ 49,19 milhões e alcançaram um público de 2,25 milhões de pessoas em quatro dias. Essa foi o segundo maior final de semana do ano nas bilheterias do país.

Mas não foi só no Brasil que o amigo da vizinhança fez sucesso na sua estreia. No mundo todo, Homem-Aranha: Através do Aranhaverso arrecadou US$ 208,6 milhões, sendo US$  120,5 milhões apenas nos EUA. 

A sequência de Miles Morales teve o segundo melhor fim de semana de estreia de 2023, atrás de “Super Mario Bros – O Filme”, e o terceiro melhor fim de semana de estreia da franquia dos filmes do “Homem-Aranha”.

Desde “Homem-Aranha no Aranhaverso”, lançado em 2018, sua sequência já era muito esperada, o que impulsionou a ida ao cinema. Mas além do hype, o filme segue por uma onda de críticas positivas, sendo até bem avaliado no Rotten Tomatoes, com 96% e alcançando o segundo lugar dos filmes do Spider mais bem avaliados, perdendo apenas para o primeiro da sequência.

“Esta é uma abertura excepcionalmente boa para uma continuação da animação. ‘Homem-Aranha’ pegou um super-herói popular, deu à narrativa um estilo visual e voz originais e criou uma experiência única.”, disse David A. Gross, da empresa Franchise Entertainment Research, de consultoria cinematográfica.
Também já foi confirmado pela produtora Amy Pascal, em entrevista para a revista Variety, que Miles Morales ganhará filme em live-action.

Torcedores que simularam enforcamento de Vini Jr. são multados em R$ 316 mil e proibidos de entrar em locais esportivos

0
Foto: IMAGO / Ricardo Larreina.

A Comissão Espanhola Antiviolência decidiu multar as quatro pessoas responsáveis por pendurar um boneco com a camisa de Vini Jr em frente ao centro de treinamento do Real Madrid, em janeiro. À época, o boneco foi pendurado simulando um enforcamento. 

Foto: AFP

Os torcedores responsáveis pelo crime receberão multas de 60.000 euros (cerca de R$ 316 mil) e não poderão entrar em “locais esportivos pelo período de dois anos”. A Espanha está realizando a investigação considerando ação como um crime de ódio. “Eles [homens detidos] têm 19, 21, 23 e 24 anos. Vários foram identificados durante partidas de alto risco em dispositivos da Polícia para a prevenção da violência no esporte”, informou a Polícia Nacional da Espanha.

Durante o último mês de maio, Vinicius Júnior também foi alvo de ataques racistas num jogo entre Real Madrid Valencia. O brasileiro foi hostilizado por torcedores e jogadores rivais e levou um mata-leão do também jogador Hugo Duro. O caso aconteceu dentro da Primera División da Liga de Fútbol Profesional, conhecida como La Liga. É a principal divisão da liga espanhola de futebol profissional entre clubes da Espanha. Nesta manhã de segunda-feira (22), a organização publicou uma nota minimizando a presença de racistas no futebol. “Existe uma pequena porcentagem de racistas em nosso futebol e não cabem em nossos estádios”, publicou a divisão nas redes sociais.

Anielle Franco, Ministra da Igualdade Racial, se pronunciou sobre o caso no seu perfil pessoal do Instagram“Fomos a Espanha pautar esse assunto. Acordamos todos os dias lutando contra isso. Temos trabalhado incansavelmente por dias melhores. Choro quando chega mais um caso, choro quando tomba um dos nossos, choro quando percebo o quanto esse mundo é racista“, escreveu ela nas redes sociais. “Quando vejo esse sorriso, penso no seu talento, penso o quão difícil, pesado, desleal é passar por isso tudo! Só quem passou e passa sabe como é. Estou daqui emanando força e lutando por você e por todo nosso povo até que sejamos todos livres! Força, você é gigante!”, escreveu. 

“Ao defender a minha existência, coloquei meu corpo a esse serviço”, destaca Preta Gil em entrevista

0
Foto: Bruna Castanheira (GrouPart)

A cantora e empresária Preta Gil concedeu uma entrevista à revista Marie Claire, na qual compartilhou detalhes sobre sua batalha contra o câncer e as transformações profundas que tem vivenciado. Diagnosticada com câncer colorretal no início deste ano, Preta enfrentou complicações, incluindo uma septicemia, mas mostrou sua força e determinação ao remodelar sua visão sobre a vida e tomar decisões corajosas, como encerrar seu casamento de oito anos com Rodrigo Godoy.

Foto: Bruna Castanheira (GrouPart)

Durante a entrevista, realizada em São Paulo, onde está passando por tratamento, Preta discutiu abertamente sobre a morte, um assunto tabu na sociedade ocidental. Inspirada pelas conversas sinceras com seu pai, o músico Gilberto Gil, ela contou que passou a encarar a finitude de uma forma mais natural. “A morte não me assusta mais. Tenho encarado a finitude de uma forma mais natural e me sinto preparada para o que possa acontecer”, afirmou.

A cantora compartilhou suas experiências com o tratamento do câncer, explicando a mudança de planos e a decisão de buscar um tratamento mais específico em São Paulo e explicou que a escolha do cirurgião foi decisiva para esta nova fase. “Cheguei aqui e me apresentaram outra realidade. A escolha do cirurgião foi decisiva também. Então vou seguir a radioterapia até a cirurgia, e depois entender o desdobramento, porque tudo pode acontecer, inclusive ter que voltar à quimioterapia”, explicou ela.

Além da luta contra o câncer, Preta também falou a questão do machismo relacionado à separação conjugal durante o tratamento oncológico. “Essa foi uma escolha minha. O relacionamento já estava em declínio, e o machismo associado a isso é algo que precisa ser questionado. Valorizar o cuidado e o apoio de outras pessoas é fundamental nesse processo”.

Foto: Bruna Castanheira (GrouPart)

Ao longo de sua carreira, Preta Gil sempre esteve envolvida com ativismo, lutando por diversas causas e sendo uma voz importante para promover discussões na sociedade. “Ao defender a minha existência como uma mulher gorda, bissexual, preta, isso há tantos anos, quando nada desses assuntos era pauta ainda, coloquei meu corpo a esse serviço. Agora vou falar sobre me curar de um câncer, sobre tratamento, autocuidado. É por isso que estou dando esta entrevista”, ressaltou.

“Sempre fui vidraça. Racismo, homofobia, todos esses preconceitos cansam, ferem. Mas, quando a vida está no limiar, é outro rolê. E não se trata de mim, que tenho uma vida de privilégios. Tem gente na fila do SUS esperando um exame de colonoscopia há um ano. E então morre.”, lembrou.

Com milhões de seguidores em suas redes sociais, Preta aproveita sua plataforma para conscientizar o público sobre a importância de buscar ajuda médica, compartilhando sua experiência e encorajando as pessoas a cuidarem de sua saúde de maneira preventiva. Ela se comprometeu a direcionar sua energia e recursos para a causa da saúde intestinal após sua recuperação, visando criar uma fundação e otimizar processos nessa área.

Harry procurou advogados para se separar de Meghan, revela autora real

0
Foto: Matt Dunham / AP

Os rumores de que o príncipe Harry e a duquesa Meghan Markle estão em processo de separação, ganharam mais força após a autora britânica Lady Colin Campbell, famosa por livros sobre a família real, afirmar que Harry procurou advogados especializados em divórcio.

Em entrevista ao programa GB News, a autora da biografia ‘Meghan and Harry: The Real Story‘ (‘Meghan e Harry: A História Real’, em português) afirma que diferentes insiders lhe falaram sobre uma suposta crise conjugal do casal.

“Há problemas no casamento há algum tempo. Digo, ouvi de cinco fontes totalmente confiáveis ​​que Harry contatou advogados há alguns meses”, reforçou Campbell.

Para a especialista na família real, Harry enfrentará dificuldades caso se separe da Meghan. “Se houver problemas reais no casamento, o que parece haver, Harry vai ter muito trabalho para se livrar deles, porque ele tem sido muito aberto sobre todas as suas falhas e todo o uso de drogas [após a morte da mãe, a princesa Diana]”, destacou Campbell.

Recentemente, a jornalista Petronella Wyatt disse que a duquesa tem saído para a balada sem o príncipe. “Amigos meus que moram perto de Harry e Meghan estão sempre encontrando Meghan em festas hoje em dia. Estranhamente, ela tende a deixar Harry em casa”.

Os duques de Sussex se casaram em maio de 2018 e moram desde 2020 na Califórnia, Estados Unidos, com seus dois filhos: Archie, de quatro anos, e Lilibet Diana, de dois.

error: Content is protected !!