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“Fiquei mais frágil”: IZA diz que se afastou das redes sociais após exposed envolvendo Yuri Lima

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Foto: reprodução

A cantora IZA, prestes a lançar seu novo álbum de reggae, concedeu entrevista à Revista Ela do Jornal O Globo em 5 de outubro de 2025, na qual falou sobre os desafios pessoais e profissionais enfrentados nos últimos anos. Aos 35 anos, IZA acumula dois álbuns lançados — Dona de Mim e Afrodhit —, quatro indicações ao Grammy e mais de 21 milhões de seguidores no Instagram. Recentemente, iniciou a divulgação de seu terceiro disco, com foco no reggae, incluindo os singles “Caos e Sal” e “Tão Bonito”.

Em julho de 2024, durante a gravidez de sua filha Nala, IZA publicou um vídeo expondo a traição do ex-companheiro Yuri Lima. Meses depois, o casal reapareceu junto, mas a cantora optou por não anunciar a reconciliação. O episódio gerou intensa repercussão nas redes sociais, com julgamentos, discursos de ódio e declarações de apoio.

Em entrevista à Revista Ela do Jornal O Globo, IZA discutiu maternidade, ancestralidade, religiosidade e os desafios de lidar com a exposição pública nas redes sociais. Sobre como o episódio do vídeo polêmico envolvendo Yuri Lima impactou seu equilíbrio emocional, a cantora disse:

“Não estou lidando nem vendo (os comentários). Entendo que muito do que se fala é reflexo da preocupação que as pessoas têm comigo, mas há quem só queira incitar o ódio. Recebi a notícia uma hora antes de gravar o vídeo. Me senti em perigo, essa foi a real. Estava grávida, cheia de hormônios. É complicado abrir a vida para pessoas que te amam e para aquelas que não te amam. Porém, enquanto mulher, não me arrependo do que fiz. Lembro de ter conversado com uma professora de ioga, que comecei a praticar na gravidez. Certa vez, ela me disse: “Quando a gente está grávida, não tem de segurar nada”. Peguei aquilo e guardei. Naquela situação, não foi diferente. É claro que já me culpei, mas fiz o que estava ao meu alcance. Hoje, me sinto mais madura para lidar com as coisas de outra forma.”

Sobre como a exposição nas redes sociais afetou seu equilíbrio emocional, IZA acrescentou:

“Sendo muito sincera, acho que fiquei mais frágil. As pessoas falam: ‘IZA não acessa as redes sociais, não olha (os comentários). Isso é tão adulto’. Não é adulto, é só fragilidade mesmo. Estou fugindo. A gente não sabe o tamanho que a internet tem na nossa vida até algo nesse sentido acontecer. Partimos do princípio de que as pessoas pensam antes de escrever, mas na verdade, não. E as palavras podem bater em mim de uma forma mais profunda do que deveria. Para eu estar superconectada, preciso me sentir muito bem porque sei que vou me deparar com todo o tipo de coisa.”

A cantora explicou que se afastou das redes sociais para preservar seu equilíbrio emocional, afirmando que a exposição e os comentários públicos a afetaram profundamente. Durante a entrevista, ela também falou sobre a maternidade, destacando as dores e alegrias de criar Nala, e como essa experiência trouxe plenitude e aprendizado.

Além disso, IZA abordou sua conexão com a ancestralidade e a religiosidade, mencionando a influência de sua mãe e avó, mulheres religiosas, e relatou como a espiritualidade se manifesta em seu trabalho, especialmente no reggae, gênero que considera uma filosofia de amor, paz e reflexão política.

A entrevista também trouxe detalhes sobre os desafios físicos e profissionais enfrentados após a gestação, incluindo a adaptação da voz e cuidados com o corpo, e reforçou como IZA vem lidando com a visibilidade pública e o patrulhamento nas redes sociais.

Girassol: Toni Garrido gera polêmica ao mudar a letra de um clássico do Cidade Negra

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Em 4 de outubro de 2025, durante sua participação no programa Altas Horas, o cantor Toni Garrido anunciou uma alteração na letra de “Girassol”, um dos maiores sucessos da banda Cidade Negra, lançado em 2002 no álbum Acústico MTV: Cidade Negra. O verso original, “Já que, pra ser homem, tem que ter a grandeza de um menino, de um menino”, foi substituído por “Já que, pra ser homem, tem que ter a grandeza de uma menina, de uma mulher”.

Toni Garrido explicou que, após anos interpretando a música, percebeu que o trecho original poderia ser interpretado como “hétero, machista, top, horrível”. Ele afirmou que a alteração foi uma forma de homenagear as mulheres e refletir sobre os valores atuais. Em suas palavras:

“A arte é livre. No meu entendimento, na minha brincadeira amorosa eu queria homenagear as mulheres.”

Garrido também enfatizou que a mudança não visa impor uma nova versão aos fãs, mas sim oferecer uma interpretação alternativa da canção. Ele destacou que a arte é livre e que a música pode ser apreciada em ambas as versões.

Da Ghama, coautor de “Girassol” e ex-integrante da banda, expressou descontentamento com a alteração. Em suas redes sociais, ele questionou: “Hétero, machista? Como assim?”, negando qualquer intenção machista na letra original. Ele afirmou que se sentiu desrespeitado como compositor e ressaltou que a música sempre teve a intenção de criticar homens que provocam guerras e violência, não de reforçar padrões de gênero excludentes.

A mudança gerou discussões nas redes sociais e na mídia. Alguns fãs elogiaram a postura de Garrido, reconhecendo sensibilidade social e compromisso com valores inclusivos. Outros criticaram a alteração, afirmando que a letra original tinha valor poético e simbólico. A divergência de opiniões destaca o impacto da música na sociedade e a importância da interpretação artística.

Africarioca, salão idealizado por Lucas Preto, inaugura nova unidade e lança shampoo para dreads

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A Africarioca, salão idealizado por Lucas Preto, criador da técnica artesanal Baldlocs – que aplica dreads em pessoas com calvície -, dá mais um passo em sua trajetória ao inaugurar um novo espaço no coração da Pequena África, no Centro do Rio de Janeiro, e lançar seu primeiro shampoo exclusivo para dreads. O evento de abertura aconteceu no último sábado, 4 de outubro, celebrando a união entre cultura negra, música e cuidado capilar.

O novo salão amplia a proposta da Africarioca de transformar cabelo em expressão de identidade e ancestralidade, ao mesmo tempo em que mantém a essência da marca criada em 2018, no quintal da sogra de Lucas Preto, em Santa Cruz.

O shampoo Africarioca chega como o primeiro produto da marca pensado especialmente para dreads. Com pH de 7,5 a 8,0, ele limpa profundamente, ajuda na compactação dos fios e traz a refrescância do mentol com aroma marcante, sem agredir os cabelos. Desenvolvido após pesquisa detalhada e registro na Anvisa, estará disponível nos salões Africarioca de Santa Cruz e Pequena África e no e-commerce da marca.

“Desde o salão no quintal da minha sogra até esta nova fase, a Africarioca sempre foi sobre identidade e autoestima. Inaugurar um espaço sofisticado na Pequena África e lançar um shampoo que atende de forma tão precisa quem usa dreads é uma maneira de reafirmar que beleza, ancestralidade e inovação podem caminhar juntas. Sinto orgulho de poder ser uma referência para minha comunidade e inspirar outros a valorizarem suas raízes e sua identidade”, diz Lucas Preto, fundador da marca.

Reconhecida pela técnica Baldlocs e pelo projeto itinerante Africarioca na Estrada, a marca se consolidou como referência em estética negra e formação de profissionais em todo o país. A nova unidade fica na Rua dos Andradas, 129.

iFood investe R$ 2 milhões em tecnologia educacional da Fundação 1Bi para ampliar acesso à educação pública

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Kelly Baptista, presidente da Fundação 1Bi (Foto: Divulgação)

O iFood anuncia um investimento de R$ 2 milhões na Fundação 1Bi ao longo dos próximos 12 meses, com o objetivo de impulsionar tecnologias educacionais e expandir o alcance da plataforma AprendiZAP, voltada a estudantes e professores da rede pública. A iniciativa busca levar inovação e personalização ao ensino, fortalecendo a educação digital em comunidades em situação de vulnerabilidade.

Para Kelly Baptista, presidente da Fundação 1Bi, o aporte representa uma oportunidade de fazer a diferença na educação pública brasileira. “Essa nova fase do nosso trabalho com o iFood representa um marco importante para a educação pública brasileira. Com o apoio da empresa, vamos continuar desenvolvendo soluções tecnológicas que realmente fazem a diferença no dia a dia de alunos e professores em todo o país. Nosso objetivo é levar inovação, personalização e eficiência para dentro das escolas, contribuindo para uma aprendizagem mais significativa e inclusiva”, afirma.

O investimento será direcionado ao desenvolvimento de novos módulos de aprendizado, à formação continuada de educadores e à expansão nacional da plataforma, incluindo recursos como a inteligência artificial Mari IA, o recurso “Minhas Conquistas” e ferramentas de geração automática de provas personalizadas. A versão AprendiZAP Encceja, voltada a quem deseja concluir o Ensino Médio, também será fortalecida, tornando a plataforma ainda mais acessível a públicos diversos.

Criada em 2019, a Fundação 1Bi já impactou gratuitamente mais de 5,4 milhões de pessoas e planeja atingir 7 milhões de alunos e professores até janeiro de 2026, consolidando-se como referência na transformação da educação pública no país.

“Para o iFood, investir em educação é investir no futuro do Brasil. Acreditamos que a tecnologia pode ser uma grande aliada na superação das desigualdades educacionais e no fortalecimento da escola pública. Nosso objetivo é contribuir com soluções concretas para transformar a educação em uma ferramenta real de mobilidade social”, afirma Luana Ozemela, vice-presidente de Impacto e Sustentabilidade da empresa.

“Urso do cabelo duro”: ex-The Voice Brasil é alvo de racismo na Smart Fit e funcionário diz que caso com agressor é recorrente

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Foto: Reprodução/Instagram

Samuel Marques, ex-participante do The Voice Brasil, foi vítima de racismo em uma academia da rede Smart Fit no bairro da Graça, em Salvador (BA). O artista compartilhou o caso nas redes sociais no domingo (5), publicando um vídeo no momento em que é xingado de “urso do cabelo duro”.

Nesta segunda-feira (6), o cantor registrou boletim de ocorrência e a Polícia Civil agora investiga o caso como injúria racial. “Esse é um passo fundamental para legitimar o que aconteceu, porque racismo não é mal-entendido, não é piada, não é exagero — é crime”, escreveu nas redes sociais. Imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas e testemunhas são ouvidas na Delegacia Especializada de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa (Decrin).

Em entrevista à TV Bahia, Samuel relatou que o episódio ocorreu quando aguardava um aparelho na academia. Ao terminar o exercício, o racista olhou para Samuel e disse: “você parece um personagem”. Quando questionado, completou: “você parece com o urso do cabelo duro”. Samuel começou a filmar o diálogo, registrando a repetição da ofensa. O suspeito, ao ser acusado de racismo, tentou se justificar dizendo que tem um genro negro e que fazia “brincadeiras” desse tipo.

O cantor afirmou que procurou por um funcionário da academia, que confirmou já ter recebido reclamações sobre o homem. “Ele me falou que é algo recorrente, que outros alunos já tinham notificado, mas que nada tinha acontecido porque ninguém tinha filmado.”

Em nota, a Smart Fit declarou que “não tolera nenhum tipo de discriminação e que se solidariza com o aluno”, mas não informou se o agressor ainda frequenta a unidade.

Bastante abalado, Samuel aparece emocionado no vídeo. “Na hora que aconteceu não consegui nem raciocinar, mas depois que acontece é severo demais, é doloroso”, desabafou.

Samuel Marques participou do The Voice Brasil em 2019, integrando o time de Michel Teló após cantar Feeling Good. Eliminado na Rodada de Fogo, ele foi convidado por Ivete Sangalo para se apresentar no Carnaval de Salvador. Formado em Bacharelado em Canto Lírico pela UFBA, atualmente Samuel atua como professor de canto e backing vocal de Saulo.

MIPAD 2025: Executivo da Natura entra para lista de líderes negros mais influentes no mundo, apoiada pela ONU

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Alberto Cordeiro (Foto: Divulgação)

Alberto Cordeiro, diretor de Estratégia, Transformação e Governança da Natura, é o único brasileiro de grande empresa a figurar na lista MIPAD 2025 – Global Top 40 Under 40, reconhecendo pessoas afrodescendentes mais influentes com menos de 40 anos em parceria com as Nações Unidas. Em entrevista exclusiva ao Mundo Negro, Cordeiro afirmou que o prêmio é, acima de tudo, uma responsabilidade: “Representar não apenas uma trajetória pessoal, mas um coletivo historicamente sub-representado em espaços de influência, é algo que levo com seriedade e compromisso”. Para ele, a nomeação valida anos de dedicação à liderança com propósito.

Cordeiro destaca que seu trabalho vai além da representatividade. O diretor de estratégia busca estruturar oportunidades para talentos negros de forma sustentável, criando plataformas como a Conferência Juntos, que já impactou milhares de profissionais por meio de contratações, bolsas e outras oportunidades. “Mais do que representar, procuro agir com consistência e intenção. Porque presença por si só é um passo, mas presença com influência e capacidade de decisão é o que realmente transforma ecossistemas”, explica.

Entre os próximos passos, Alberto pretende integrar diversidade de forma estratégica nos negócios. “Sigo comprometido em aprofundar o debate sobre equidade racial nos espaços de poder que ocupo. Isso significa trazer consistência, dados e intencionalidade às conversas, mesmo em conversas informais. Provocar reflexões estruturadas, formar aliados e manter esse tema ativo nas agendas decisórias são movimentos contínuos e estratégicos para a transformação que desejamos”, conclui.

Foto: Divulgação

Entrevista completa abaixo:

MN: Como você recebeu a notícia de ter sido nomeado pelo MIPAD-Nações Unidas como uma das Pessoas Afrodescendentes Mais Influentes com menos de 40 anos? O que esse reconhecimento representa para você pessoalmente e para sua trajetória profissional?

Alberto: Receber a nomeação do MIPAD, em parceria com as Nações Unidas, foi uma honra imensa. Ao mesmo tempo, um momento de pausa e reflexão. Fui surpreendido com a notícia, mas o sentimento mais forte foi de responsabilidade. Representar não apenas uma trajetória pessoal, mas um coletivo historicamente sub-representado em espaços de influência, é algo que levo com seriedade e compromisso.

Pessoalmente, esse reconhecimento valida anos de dedicação a uma agenda intencional com propósito claro: transformar contextos, ampliar vozes e entregar resultados com impacto social.

É simbólico porque consolida uma jornada marcada por escolhas muitas vezes contramajoritárias, mas sempre alinhadas a valores de equidade, excelência e liderança com propósito.

Profissionalmente, essa nomeação é um marco estratégico. Ela reforça que é possível conciliar performance com consciência, e que ocupar espaços de decisão sendo quem somos, com autenticidade e visão de futuro é uma vantagem competitiva, não um risco.

O prêmio não é apenas sobre o que construí até aqui, mas sobre o que essa visibilidade pode abrir em termos de novas conexões, agendas globais e oportunidades de gerar impacto sistêmico.

Ser reconhecido entre as Pessoas Afrodescendentes Mais Influentes com menos de 40 anos é um indicativo de que nossa presença é relevante, e necessária, na construção de soluções para os desafios contemporâneos. A representatividade é importante, mas é a representatividade com entrega que transforma estruturas. E é essa entrega que sigo comprometido em ampliar.

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MN: De que forma você acredita que seu trabalho contribui para ampliar as vozes e oportunidades para outras pessoas negras?

Alberto: Acredito que o verdadeiro impacto se dá quando o propósito encontra estrutura. É nessa interseção que tenho concentrado meu trabalho: promovendo a inclusão de pessoas negras de forma estratégica e sustentável, com foco tanto em acesso quanto em permanência em espaços de influência.

Tenho buscado atuar em duas frentes que se complementam: a criação de mecanismos concretos para acelerar talentos negros e a provocação ativa de mudanças dentro das estruturas de poder já estabelecidas. Esse posicionamento se materializou, por exemplo, na criação da Conferência Juntos, uma plataforma coletiva que nasceu com o objetivo claro de ampliar a presença negra em posições de destaque e que, hoje, já contabiliza milhares de pessoas impactadas por meio de contratações, bolsas e oportunidades de desenvolvimento profissional.

Mas esse compromisso não se limita a grandes iniciativas. Ele também se traduz no dia a dia: nas mentorias que ofereço, nos conselhos dos quais faço parte, nas políticas que ajudo a desenhar e nas decisões que buscam garantir que portas abertas permaneçam acessíveis a quem vem depois.

Mais do que representar, procuro agir com consistência e intenção. Porque presença por si só é um passo, mas presença com influência e capacidade de decisão é o que realmente transforma ecossistemas.

MN: Quais foram os principais desafios que você enfrentou no caminho até aqui e como eles moldaram sua visão de liderança e influência?

Alberto: Ao longo da minha trajetória, enfrentei desafios que, embora individuais, refletem dinâmicas estruturais. Ser uma pessoa negra no Brasil significa lidar, de forma contínua, com microagressões, subestimações sutis, e por vezes explícitas, que afetam não apenas a autoestima, mas a performance e a percepção de valor profissional.

Durante muito tempo, esses obstáculos consumiram energia estratégica que poderia ter sido direcionada para inovação, liderança e crescimento. Reconhecer esse padrão foi essencial para que eu pudesse ressignificar minha trajetória, redirecionar esforços e assumir o protagonismo com mais intencionalidade.

Esse processo coincidiu com a chegada de apoios institucionais e individuais consistentes (mentores, programas de desenvolvimento, lideranças que apostaram no meu potencial). Foi esse suporte que me deu a estabilidade emocional e estrutural necessária para performar em alto nível. E essa vivência moldou profundamente minha visão sobre liderança.

Hoje, enxergo a liderança como a capacidade de criar ecossistemas de confiança e desenvolvimento. Liderar é abrir espaço para que outras pessoas floresçam com liberdade, clareza de propósito e suporte real. É uma gestão baseada em inclusão intencional, onde o sucesso individual é construído a partir de um compromisso coletivo.

Se alcancei esse espaço, é porque alguém apostou. E minha responsabilidade agora é retribuir sistematizando esse ciclo de oportunidades para que ele se torne regra, não exceção.

MN: Quais são os próximos projetos ou metas que você pretende desenvolver para potencializar ainda mais o impacto que já vem causando?

Alberto: Uma das principais frentes que estou desenvolvendo atualmente é o fortalecimento da conexão entre diversidade e estratégia de negócio, não como narrativa, mas como competência essencial para sustentabilidade, inovação e geração de valor no longo prazo.

Tenho atuado para demonstrar, de forma concreta, como a inclusão qualificada de diferentes perspectivas melhora a qualidade das decisões e amplia a capacidade de inovação das organizações. Seja em fóruns estratégicos ou no desenho de políticas corporativas, meu foco tem sido integrar diversidade como parte essencial do negócio, e não como uma pauta acessória.

Além disso, sigo comprometido em aprofundar o debate sobre equidade racial nos espaços de poder que ocupo. Isso significa trazer consistência, dados e intencionalidade às conversas, mesmo em conversas informais. Provocar reflexões estruturadas, formar aliados e manter esse tema ativo nas agendas decisórias são movimentos contínuos e estratégicos para a transformação que desejamos.

Meu objetivo é consolidar projetos que não apenas falem sobre impacto, mas que o entreguem com escala, mensuração e perenidade.

Jacira Doce anuncia pausa nas redes: “Ser uma rede social sobre números despersonifica nossa relação”

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A influenciadora Jacira Doce anunciou neste domingo (5) uma pausa “de alguns dias” em suas redes sociais, compartilhando com os seguidores o cansaço e o desgaste que sente por estar constantemente conectada. Em vídeo publicado, ela explicou que a pressão de se manter presente e produzir conteúdo diariamente tem sido difícil de conciliar com seu próprio ritmo e limites.

“Eu acho que ser uma rede social sobre números despersonifica muito a nossa relação”, afirmou Jacira, ao refletir sobre a diferença entre o que ela gostaria que fosse a relação com seus seguidores e a dinâmica imposta pelas plataformas.

No vídeo, a influenciadora falou sobre comparações constantes e a sensação de não estar fazendo o suficiente: “Eu me comparo muito, eu acho que isso é uma falha grande, e aí eu sempre acho que estou fazendo menos. Eu sempre acho que eu tinha que fazer muito mais, que eu tinha que estar presente todo dia, que eu tinha que postar vídeo todo dia, que eu tinha que saber de mais assuntos pra falar de mais coisas. É um ritmo muito acelerado pra mim. Eu acho que ainda não aprendi a jogar o jogo do algoritmo, e eu sinceramente não sei se eu quero. Não sei se é o que faz sentido pra mim.”

Apesar do desgaste, Jacira destacou que seu afastamento será temporário. “Vou fazer uma pausa de alguns dias, e eu queria dar uma satisfação porque levo a nossa relação, de verdade, muito a sério. Mas eu estou muito cansada. É um trabalho muito diferente dos outros que eu já tive, porque eu não consigo tirar ele da minha cabeça. Eu não consigo desligar o computador, igual eu fazia na sexta-feira, e só voltava na segunda. Cansa muito, desgasta muito.”

A influenciadora pretende retomar em breve a interação de forma mais autêntica: “Eu queria muito que isso aqui fosse só uma relação minha com vocês. Vou compartilhando a minha vida e as minhas coisas, o meu jeito de pensar e a minha visão de mundo, e aí a gente vai estabelecendo uma relação saudável e frutífera.”

Com seu jeito cômico, Jacira ainda completou: “Não é nada assim, ‘sabe, a Jacirinha enlouqueceu?’ Ainda não, mas eu preciso fazer essa pausa”, concluiu.

O vídeo de Jacira Doce reforça o debate sobre a pressão e o ritmo acelerado das redes sociais, mostrando que nem sempre estar online significa estar confortável com o jogo dos números e métricas.

Belize Pombal, de ‘Vale Tudo’, sonha com papéis que vão além da questão racial: “personagens ricas e interessantes”

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Foto: Catarina Ribeiro/Quem

“[Quero] ter personagens ricas, interessantes, que ultrapassem e atravessem a questão racial. Que representam seres humanos e histórias interessantes, independente da cor da minha pele.” Durante sua participação no quadro Negritudes, apresentado por Maju Coutinho no programa Fantástico deste domingo (5), Belize Pombal compartilhou um sonho enquanto atriz, após falar sobre o grande sucesso da sua personagem Consuelo em ‘Vale Tudo’.

Belize destacou o prazer de interpretar Consuelo. “Tendo essa possibilidade de ver uma personagem que traz luzes e sombras de um ser humano, isso é interessante”, afirmou, celebrando também a representação da família da personagem na trama. “É uma família que traz amorosidade, mas também de uma maneira muito humana. Que tem discussões, altos e baixos. É bonito ver isso, uma família possível, para nós também, pessoas pretas ali com estrutura financeira, bem estabelecida, com amor, com diálogo, mas também com seus desafios, acho que humaniza. É muito importante pra gente”, disse.

Ao ser questionada sobre um conselho que daria, a atriz reforçou o poder da educação e da persistência. “Estudar da melhor forma que você puder, no melhor lugar que você alcançar, sem medo. Pra melhor universidade que você puder alcançar, pública, particular. O melhor que tiver. E se permita. Às vezes o melhor que a gente pode dar no trajeto, não é exatamente o idealizado, mas vai fazer diferença no fim das contas. Pelo menos para mim, eu percebo que o fundamental foi o continuar ‘apesar de’.”

A avó de Belize foi quem a ensinou a ter fé. “Acho que foi uma das melhores heranças que a minha avó me deixou, além da fé na educação, mas a fé nesse contexto espiritual também. E acho que nada disso eu fiz sozinha. Ao mesmo tempo que eu sei que eu conquistei isso também com o meu trabalho, entrega, dedicação. Mas não conquistei nada sozinha, não é só meu. A gente ganha tudo. E é preciso agradecer.”

Na reta final da novela, o último capítulo de ‘Vale Tudo’ será exibido na próxima semana, dia 17 de outubro.

Fábio Marxx dedica outubro a “31 anos, 31 dias, 31 arquitetos”, com foco em diversidade; conteúdos com profissionais negros terão parceria com o Mundo Negro

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O ator, designer e criador de conteúdo Fábio Marxx ,  cuiabano, vivendo em São Paulo, conhecido pela personagem Sheyla Christina , transformou o mês do seu aniversário em uma curadoria diária de arquitetura. Ao longo de outubro, sempre às 8h, ele publica a série “31 anos, 31 dias, 31 arquitetos”, destacando profissionais que expandem o repertório do campo, com ênfase em mulheres negras e em estéticas que fogem do eixo eurocêntrico. Os conteúdos com profissionais negros serão feitos em parceria com o Mundo Negro, em formato de collab no Instagram.

Em entrevista ao Mundo Negro, Fábio disse que revisita uma estratégia que mudou sua carreira: “eu escolhi o meu mês de aniversário porque, assim como aconteceu cinco anos atrás, eu postei um vídeo por dia em outubro. Sheyla Christina virou essa potência. Agora quero um novo posicionamento como influenciador, sem abandonar o humor, e trazer uma frente mais informativa”. Ele explica que o impulso atual nasce de um olhar mais estruturado: “lá atrás eu já pensava em constânciapropósito e marketing. Hoje faço o mesmo, só que com o Fábio”.

Sobre o critério de seleção, Fábio é direto: “parte da diversidade. Quero falar de gente que faz a diferença no mercado, que sustenta o discurso no trabalho. Pesquiso mulheres que fizeram e fazem história, pessoas negras e não brancas do Brasil e de outros países. Quando olhamos para África, Índia, Japão e para quem consome a estética brasileira, fica evidente que a linguagem muda porque as vivências são diferentes”. A ambição do projeto é oferecer material de apoio para estudo e descoberta: “que as pessoas conheçam esses profissionais e vejam o trabalho de quem está transformando a arquitetura”.

Até agora, quem já apareceu

  • David Adjaye — arquiteto britânico-ganês ligado a obras icônicas como o Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana, em Washington, D.C. Na série, Fábio sublinha arquitetura como identidade, memória e histórias que os espaços carregam.
  • João Gabriel — um dos nomes da nova geração da arquitetura brasileira. Soteropolitano, negro, já foi destaque na Forbes, é colunista da Casa e Jardim e assina mais de 120 projetos em 17 estados e 3 países. Fábio pontua sua atuação ao recuperar a memória de Tebas na CasaCor Bahia e defende que arquitetura é também vozresistência e legado.

As próximas publicações seguirão o eixo de diversidade, repertório internacional e referências brasileiras fora da rota eurocêntrica.

‘Rute e Boaz’, novo romance de Tyler Perry, conquista Top 10 da Netflix no mundo

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Foto: Perry Well Films 2/Cortesia Netflix

‘Rute e Boaz’, adaptação bíblica produzida por Tyler Perry e DeVon Franklin, lançada na semana passada, tem dominado o ranking mundial da Netflix. O filme conquista o público com uma narrativa que mistura romance, fé e drama, trazendo a clássica história da bíblia com uma visão contemporânea dos dias atuais. Top 1 no Brasil, a produção chegou a alcançar o primeiro lugar no mundo durante a semana de lançamento.

Ambientada no Tennessee, a narrativa acompanha a jovem Rute (Serayah) que deixa a cena musical de Atlanta para cuidar da uma viúva idosa Naomi (Phylicia Rashad) e, nesse processo, encontra Boaz (Tyler Lepley), o amor de sua vida e a mãe que nunca teve. “A história de amor de Rute e Noemi é configurada para ser tão importante quanto a de Rute e Boaz. Afinal das contas, é Noemi quem leva Rute a Boaz, então essas duas peças se entrelaçam.”, explica a diretora Alanna Brown em entrevista ao Tudum.

“Estou emocionado em iniciar minha parceria com DeVon Franklin com Rute e Boaz. Eu não poderia estar mais animado para que o mundo tenha essa oportunidade de ver uma história de amor tão poderosa. Mal posso esperar para que o público em todos os lugares assista ao filme”, afirma Perry.

Foto: Divulgação/Netflix

DeVon Franklin complementa: “Tyler e eu somos grandes amigos há mais de 15 anos. Então, quando ele me chamou para trabalharmos juntos em filmes que pudessem elevar o espírito humano, agarrei a oportunidade e não poderíamos ter um parceiro melhor do que a Netflix para nos ajudar a inspirar o mundo. Rute Boaz foi um verdadeiro trabalho de amor. Esta história clássica tem um significado tão profundo para mim e para tantas outras pessoas ao longo de gerações. Estou muito animado para que o público assista a este filme!”

Escrito por Michael Elliot e Cory Tynan, o filme é fruto da parceria criativa entre os estúdios Franklin e Tyler Perry com a Netflix, sob contrato plurianual de produções inspiradas na fé. A produção executiva é de Angi Bones, Tony L. Strickland e Bart Lipton.

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