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Creuza Oliveira será primeira trabalhadora doméstica brasileira a receber título de Doutora Honoris Causa

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Foto: Divulgação

Creuza Oliveira, líder sindical e defensora dos direitos das trabalhadoras domésticas, receberá o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). A solenidade de entrega dessa honraria, um marco histórico para a categoria, ainda terá a data divulgada.

Ela é presidenta de honra da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (FENATRAD), secretária de Formação Sindical e de Estudos do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos da Bahia (SINDOMÉSTICO/BA) e coordenadora-geral do Instituto 27 de Abril e será a primeira liderança sindical da categoria das trabalhadoras domésticas a receber essa homenagem no Brasil.

A indicação de Creuza Oliveira para receber o título foi realizada por um grupo de especialistas liderado pela professora Elisabete Pinto, do Instituto de Psicologia da UFBA. A análise do memorial sobre a trajetória e as contribuições de Oliveira contou com a participação de renomados profissionais, incluindo representantes acadêmicos, pesquisadores e membros da sociedade civil.

A relevância do trabalho de Creuza Oliveira se destaca por sua atuação em prol dos direitos das trabalhadoras domésticas, conseguindo mobilizar e organizar mulheres negras em todo o Brasil em torno dessa causa. Sua atuação incansável resultou na conquista de direitos fundamentais para essa categoria. A concessão do título pela UFBA reconhece a importância de sua luta e o impacto social alcançado.

A professora Elisabete Pinto classificou Creuza como uma “intelectual orgânica”: “Creuza de Oliveira é uma intelectual orgânica que conseguiu organizar as mulheres negras de todo Brasil em torno da questão laboral. Poucos doutores conseguem que o conhecimento produzido por eles na academia tenha um impacto social e possa transformar vidas. Creuza é doutora porque logrou conquistar os direitos humanos das trabalhadoras domésticas. A UFBA compreende a sua importância da sua luta”.

Além do título de Doutora Honoris Causa, Creuza Oliveira já recebeu diversas premiações ao longo de sua carreira. Sua dedicação e trabalho incansável foram reconhecidos com o Prêmio Revista Cláudia “Mulheres que fazem a diferença” em 2003, o Prêmio Direitos Humanos do Governo Federal em 2003 e 2011, o Troféu Raça Negra da Faculdade Zumbi dos Palmares em 2013, entre outras honrarias.

Vini Jr. é novo agenciado de Jay-Z

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Foto: Reprodução

O jogador brasileiro, Vini Jr., deixa sua marca no mundo do futebol mais uma vez ao se unir à equipe da Roc Nation, agência de Jay-Z. A notícia da parceria foi oficializada através de um comunicado divulgado pela empresa, consolidando a chegada do atleta ao grupo de esportistas representados pela Roc Nation Sports Brazil.

Com um futuro brilhante pela frente, Vini Jr. se junta a um time de estrelas do esporte, que agora compartilham a mesma gestão e assessoria do icônico rapper norte-americano após Jay-Z adquirir a TFM Agency, que agenciava o jogador. Essa união promete abrir novas portas e oportunidades para Vini, impulsionando ainda mais sua carreira e consolidando seu status como um dos grandes talentos do futebol brasileiro.

“Como parte do grupo Roc Nation, a operação brasileira promoverá uma integração inédita entre estrelas de diferentes nacionalidades, tanto do esporte como da música”, diz o texto. Com sede em São Paulo, a agência será gerida Frederico Pena.

Essa nova fase na carreira de Vini Jr., sob a tutela da Roc Nation Sports Brazil, representa um marco significativo em sua jornada, consolidando-o como um dos jogadores mais promissores e influentes de sua geração. Além de Vini Jr., os jogadores Endrick e Gabriel Martinelli, agora estão sob a agência de Jay-Z.

No início de junho, o apresentar Benjamin Back, conhecido como Benja, afirmou no canal Papo Reto, no Youtube, que Jay-Z havia comprado uma porcentagem da Traffic Talentos, agência de talentos do futebol. Ele disse anda que o empresário e rapper viria para a festa de lançamento no Brasil. 

Museu das Favelas recebe Fórum Estadual de Mulheres no Hip Hop em celebração ao Julho das Pretas

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Foto: Freepik

Como ativação do Festival Latinidades, o Museu das Favelas, localizado no Centro de São Paulo, terá uma programação especial em celebração ao Julho das Pretas. Como parte das atividades, a instituição vai receber o Fórum Estadual de Mulheres no Hip Hop, um evento que tem entre seus objetivos debater e valorizar a presença e o papel das mulheres no cenário do hip hop.

Agendado para o dia 23 de julho, das 10h às 18h, o Fórum acontecerá na Sala Multiuso e no Jardim do Museu das Favelas. A iniciativa propõe debates, oficinas e rodas de conversa, com o objetivo de amplificar as vozes e experiências das mulheres no universo do hip hop.

Além do Fórum, o Museu das Favelas oferece uma diversificada programação ao longo do mês de julho, com atividades que valorizam a cultura afro-brasileira, como contação de histórias, jogos tradicionais, lançamento de livros, exposições virtuais e mediações artísticas. Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público, reforçando o compromisso do museu com a promoção da igualdade racial e o reconhecimento das contribuições das mulheres negras na sociedade.

Já no dia 28 de julho, o Museu a pesquisadora Lívia Lima da Silva marca presença na primeira edição do “Pesquisa de Cria”, que visa incentivar a produção acadêmica de estudantes de quebradas, periferias e favelas de São Paulo. Organizado pelo Centro de Referência, Pesquisa e Biblioteca (CRIA) do Museu das Favelas, o intuito é promover encontros mensais para que estes jovens pesquisadores apresentem seus trabalhos, completos ou em curso, para pares e o público interessado. O primeiro encontro conta com a presença de Lívia Lima da Silva, que vai apresentar a pesquisa “A literatura fora do lugar: a constituição de poetas e escritores nos saraus das periferias de São Paulo”. Lívia Lima é jornalista e mestre em Estudos Culturais. Foi repórter, editora e uma das fundadoras da Agência Mural de Jornalismo das Periferias, onde atualmente é consultora editorial. Também é co-fundadora e diretora institucional do Nós, mulheres da periferia. 

O Museu das Favelas é uma instituição vinculada à Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, está localizado na Rua Guaianases, 1024, no bairro Campos Elíseos, em São Paulo. Mais informações sobre a programação completa podem ser encontradas no site oficial do museu.

Confira a programação completa no site do museu.

Paramount+ revela trecho exclusivo da série biográfica de Anderson Silva

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Foto: Divulgação

A série biográfica “Anderson Spider Silva” teve primeiro trecho exclusivo divulgado nesta sexta-feira (7). A trajetória do grande lutador de MMA Anderson Silva, será contada na produção Original Paramount+. A data de estreia no streaming ainda não foi revelada, mas será em breve.

No trecho divulgado, mostra o ator Bruno Vinícius (Turma da Mônica Jovem) interpretando o lutador na versão jovem, com o Seu Jorge (Marighella), que vive Benedito, tio do Anderson. 

Também estreiam no elenco, William Nascimento (Anderson na fase infantil) e Caetano Vieira (o lutador adulto). Tatiana Tiburcio como a tia do atleta, junto com o tio Benedito, ajudou na educação do atleta, que cresceu nas periferias de Curitiba, Paraná. Douglas Silva, Jean Paulo Campos, Jeniffer Dias, Larissa Nunes, Vaneza Oliveira e Milhem Cortaz também integram a série. 

“O Anderson Silva é um grande vencedor. É uma honra representar um personagem tão importante na história da vida dele. Ver a biografia da vida desse atleta sendo contada é a maior alegria porque são essas histórias brasileiras que inspiram as pessoas”, disse Seu Jorge, ao divulgar o novo trabalho pela Paramount+, em 2022.

Nesta quinta-feira (6), Anderson Silva entrou para o Hall da Fama do UFC, em Las Vegas, na ala dos pioneiros. O atleta garantiu entre os lutadores, a maior sequência de vitórias, de defesas de títulos e o reinado mais longo. 

Veja o trecho divulgado:

Paulo André conquista seu hexacampeonato do Troféu Brasil e garante vaga para o Mundial

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Foto: Wagner Carmo/CBAt

Na noite desta quinta-feira (06), em Cuiabá, o atleta e ex-BBB Paulo André ganhou os 100m rasos e conquistou o Troféu Brasil de atletismo e se tornou hexacampeão. Com a vitória, ele garantiu uma vaga no Mundial de atletismo, que acontece em agosto, em Budapeste. 

O velocista venceu a corrida com 10s15, seguido por Rodrigo do Nascimento, com 10s17, e Felipe Bardi em terceiro lugar, com 10s20. 

Em suas redes sociais, ele comemorou seu hexacampeonato. “Hexacampeão brasileiro. Estou de volta! Momentos como este são um reflexo do trabalho duro, paixão e perseverança. Sou grato por ter uma equipe incrível e apoio incondicional da minha família, amigos e fãs. Essa vitória é para vocês também!”, escreveu PA. 

https://www.instagram.com/p/CuX5PygOlg3/

Essa foi a segunda prova de Paulo André desde que entrou para o Big Brother Brasil 22. No final de abril, ele se lesionou e acabou terminando a etapa final em último.

Paulo André não teve uma vitória fácil. O atleta queimou a largada nas eliminatórias e foi desclassificado. Porém, o velocista entrou com recurso e foi autorizado a correr e terminou a prova em 10s27, mas sua desclassificação foi mantida. Sua equipe então alegou que ele foi influenciado ao erro com a movimentação do corredor ao lado. Por ter sido o mais rápido nas eliminatórias, a decisão permitiu que ele se classificasse para as semi. 

Na semifinal, PA teria batido um recorde histórico no atletismo brasileiro se não fosse o vento. Ele terminou a semi em 9s99, batendo o recorde de 10s00 do atleta Robson Caetano, em 1988. Mas o vento estava acima do permitido, +2,4m/s, e para validar o recorde o permitido é +2,0m/s. 

Em outra bateria da semifinal, Felipe Bardi também bateu o recorde, com 9s97, mas o vento também estava acima do permitido, +2.1 m/s. Outro velocista, Erik Cardoso, superou a marca de PA de 2018, 10s02, e terminou a primeira bateria da semi em 10s01, se tornando a segunda maior marca da história do atletismo brasileiro.

Já no feminino, a atleta Lorraine Martins saiu vitoriosa e bateu seu recorde pessoal, com 11s16.

Lei Vini Jr. de combate ao racismo nos estádios é sancionada no Rio de Janeiro

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Foto: Governo do Estado/RJ/Divulgação

Na última quarta-feira, 5, governo do Rio de Janeiro sancionou a Lei 10.053/2023, que estabelece a Política Estadual Vini Jr. de Combate ao Racismo nos Estádios e Arenas Esportivas. A lei prevê que partidas sejam interrompidas em caso de manifestação racista.

A nova lei, de autoria do deputado Professor Josimar (PSOL), foi sancionada durante um evento realizado no Estádio do Maracanã, e contou com a presença do próprio jogador Vini Jr., que foi homenageado com a Medalha Tiradentes, maior prêmio concedido pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), a Medalha Pedro Ernesto e o título de Cidadão Carioca, concedido pela Câmara Municipal do Rio.

A Lei Vini Jr. prevê uma série de medidas para combater o racismo nos estádios e arenas esportivas. Uma delas é a interrupção de partidas em caso de denúncia ou manifestação racista, visando garantir a segurança e o respeito dos jogadores e torcedores. Além disso, serão realizadas campanhas educativas nos estádios, visando conscientizar o público sobre a importância da igualdade racial.

Um dos destaques da nova legislação é o Protocolo de Combate ao Racismo, que permitirá a qualquer cidadão informar casos de racismo ocorridos nos estádios. As denúncias deverão ser encaminhadas à organização do evento ou à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). Em casos de racismo de autoria coletiva e reincidente, o jogo poderá ser encerrado, demonstrando a determinação das autoridades em combater esse tipo de comportamento discriminatório.

Além da Lei Vini Jr., outra importante legislação foi sancionada no mesmo dia. Trata-se da Lei nº 10.052/23, que inclui o Dia da Resposta Histórica contra o Racismo no Futebol, em 7 de abril, no calendário oficial do Rio de Janeiro. Essa data rememora o episódio de 1924, quando o Vasco da Gama recusou o pedido da Associação Metropolitana de Esportes Athléticos (AMEA) de excluir jogadores negros e operários do seu elenco, mostrando o pioneirismo e o compromisso do clube com a igualdade racial.

Fonte: Agência Brasil

Denise Thomaz Bastos irá cobrir a Copa do Mundo feminina: “uma possibilidade de crescimento pessoal”

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Foto: Globo/João Cotta

A Copa do Mundo de futebol feminino começa no dia 20 de julho, e a repórter Denise Thomaz Bastos foi escalada para acompanhar a seleção brasileira in loco, entre Austrália e Nova Zelândia, para a TV Globo e do sportv, realizando mais uma cobertura de evento esportivo internacional.

Nesta sexta-feira, 7 de julho, ela também estreia no “Globo Repórter“, junto de Marcelo Courrege e André Galindo, que irão mergulhar na história das meninas e mulheres que derrubam preconceitos para jogar futebol, após a novela das 21h, “Terra e Paixão”.

Denise gravou uma chamada da entrevista que realizou com a Manu, de 11 anos, jogando pela primeira vez com atletas profissionais do Cruzeiro, em um treino intenso no CT Toca 1, em Belo Horizonte (MG). A família da garota precisou entrar na justiça para conseguir jogar futebol na escola.

Em uma entrevista exclusiva, Denise falou sobre esse novo momento na carreira e os desafios do futebol feminino. Confira abaixo:

Como é cobrir Copa do Mundo? Qual o lugar que ocupa na carreira de uma jornalista?

Muitos dizem que cobrir uma Copa do Mundo é o auge pra profissão. Eu enxergo como uma possibilidade de crescimento pessoal e profissional. Estar cercado por pessoas de rodo o planeta, convivendo com as melhores jogadoras do mundo, fazendo parte da história. Copa é uma competição única.

Quantas e quais você já cobriu? O que de mais especial guarda delas?

Em 2014, aqui no Brasil, fiz alguns jogos em São Paulo. A abertura da Copa foi uma coisa absurda. O estádio lotado. Eu fiz produções de matérias e dava suporte nos vivos. Foi a primeira experiência. Em 2019, fui pra França, e aí sim, vivi todo o processo que envolve uma Copa. Coletivas, credenciamento, entender como funciona o padrão FIFA. Observar e aprender com todos da equipe. Conhecer outro país, outra cultura. O que mais fica dessas coberturas é o quanto você aprende com o outro. Erros e acertos. A gente sempre volta com novas perspectivas.

Promoday Copa do Mundo feminina – Denise Thomaz Bastos.

Como a gente vai te ver nesta Copa?

Estou na equipe vai acompanhar a seleção brasileira. A ideia é dividir a transmissão, matérias factuais, vivos e participações nos programas da TV Globo e do sportv entre os três repórteres da cobertura. Na primeira fase, devo ficar mais ligada a matérias para os jornais da TV Globo e vivos, antes e depois dos jogos. Sejam eles na frente do hotel da seleção, no meio da torcida ou em algum ponto da cidade.

Como negócio, o futebol feminino está em crescimento, mas quais barreiras você acredita que ainda precisam ser superadas?

O futebol feminino no Brasil já provou que é rentável. Que dá lucro e que é bonito de se ver. Ainda falta investimento, principalmente, na base. Os clubes e a sociedade precisam entender que, para o desenvolvimento da modalidade, é necessário investimento. Dar o básico para essas meninas, local de treino, nutrição, fisioterapia. Tudo precisa ser bem alinhado e preparado. Vimos na última rodada da primeira fase do Campeonato Brasileiro meninas reivindicando salário atrasado, sem refeição decente. Não dá pra ter alto rendimento com fome. Então, para melhorar mesmo, é preciso que o trabalho seja sério. Com olhar para a base, para quando essas meninas atingirem a fase adulta, elas estejam prontas para dar 100% em campo.

Promoday Copa do Mundo feminina – Denise Thomaz Bastos.

Fale um pouco da participação no ‘Globo Repórter’, que vai ao nesta sexta-feira, 5 de julho e que conta trajetórias como a da Emanulle Oiveira, a Manu, de 11 anos, que precisou entrar na justiça para conseguir jogar futebol na escola, e agora, é jogadora do Cruzeiro.

Esse ‘Globo Repórter’ é muito especial pra mim. É minha estreia no programa, falando sobre futebol feminino. A Manu desperta confiança, coragem e vontade de fazer o que se quer. Tudo isso junto com um sorriso meigo e um olhar carinhoso. A história dela inspira!

“Cadê o Amarildo?”: Globoplay revela material inédito em novo documentário

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Foto: Agência Brasil

Em julho de 2013, o mundo se perguntava “Cadê o Amarildo?“, o pedreiro que foi assassinado por policiais militares, na Rocinha (RJ). Para marcar os 10 anos de uma pergunta ainda sem respostas, no próximo dia 14, o documentário Original Globoplay estreia na plataforma com material inédito sobre o caso que ganhou repercussão internacional.

Segundo O Globo, “Cadê o Amarildo?” vai revelar depoimentos exclusivos de familiares, promotores, autoridades policiais, ativistas e testemunhas que nunca foram ouvidos pela Justiça porque eram dados como desaparecidos. A produção também teve acesso aos vídeos com depoimentos dos oficiais da PM envolvidos que fazem parte do processo na Justiça.

Amarildo de Souza foi detido pelos policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) e desapareceu. Os policiais militares acusados de homicídio, serão julgados no dia 22 de agosto, pelo Superior Tribunal de Justiça. A 6ª Turma vai analisar se mantém ou não as acusações dos réus. São sete recursos no total. 

Em 2016, 12 dos 25 policiais militares foram condenados em primeiro grau pelos crimes de tortura seguida de morte, ocultação de cadáver e fraude processual. Dos outros envolvidos no crime, um faleceu antes da sentença, quatro foram absolvidos, e oito foram condenados em segundo grau.

Drake causa polêmica ao classificar ‘This Is America’, de Childish Gambino, como uma música ‘superestimada’

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Foto: Getty Images ; Reprodução / Youtube.

O rapper canadense Drake começou nesta última noite de quarta-feira (5) seu novo espetáculo musical “It’s All A Blur”. Dentre diversos sucessos e o uso de tecnologia no palco, um momento em específico chamou atenção da internet. Em um dos telões, Drake classificou a música ‘This Is America’, de Childish Gambino, como ‘superestimada’ e ‘superpremiada’.

Lançada em 2018, ‘This Is America’ se tornou um enorme sucesso, impulsionada pelo vídeo oficial. Promovendo diversas discussões e uma série de referências, a letra da faixa se tornou emblemática por retratar a violência policial de negros nos Estados Unidos e a violência com armas de fogo no país.

No novo show, através do telão, Drake diz ainda que a música de Gambino foi originalmente escrita como uma forma de ataque direcionada a ele. Em abril, durante uma entrevista para a GQ Magazine, Gambino, que se chama Donald Glover, revelou que a ideia original da canção surgiu como uma piada direcionada a Drake, mas que mudou totalmente de sentido no decorrer da concepção.

No ano de 2019, ‘This Is America’ venceu o Grammy de ‘Música do Ano’, além de conquistar uma série de outros prêmios pelo mundo.

India Arie critica performances de Megan Thee Stallion e Janelle Monáe: “falta de discrição e discernimento”

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Fotos: David Crotty/Patrick McMullan via GI/ Itoro N. Umontuen/The Atlanta Voice e Paras Griffin/Getty Images

India Arie, veterana do neo-soul, causou polêmica na comunidade negra, na noite desta quarta-feira (5), após criticar performances de Megan Thee Stallion e Janelle Monáe na Essence Festival 2023, evento anual promovido pela revista afro-americana Essence, nos Estados Unidos.

Megan realizou um show de fechamento na noite de domingo (2), usando um lindo body e rebolou muito, como os fãs já estão acostumados. Quanto a Jane, se apresentou na sexta-feira (30), e exibiu o seio direito, que tem se tornado um costume nos seus shows.

A Essence publicou um vídeo da performance da Megan, quando India deixou seu comentário de desaprovação para um debate sobre hipersexualização da mulher negra. “A questão é qual é o contexto. A humanidade faz tudo. Mas será que tudo pertence a um estágio? Não. É tudo para crianças? Não”. E completa: “Então, quando nós, como cultura, tornamos algo assim popular, isso mostra uma falta de discrição e discernimento”.

Sabendo que as pessoas continuarão apoiando Megan para continuar rebolando no palco, India Arie diz que também há muitas pessoas que apoiam uma representação “convencional”, e que querem uma música que “nos mostre de uma maneira respeitosa”. Para finalizar a crítica, a cantora diz “Isso não vai envelhecer bem e esse é o meu problema”.

Foto: Reprodução

Na web, os fãs se dividiram na opinião com a opinião da India. “Ela está certa. A revista Essence, Essence Fest etc era para a mulher negra elegante e sofisticada. Este não é o prêmio EBT, não é a MTV”, escreveu uma internauta. “Não há nada de errado em se sentir confortável em sua sexualidade”, escreveu outra afro-americana. 

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