A executiva Patrícia Santos, CEO fundadora da EmpregueAfro, relatou, através das redes sociais, um episódio racista sofrido por seus filhos numa escola da cidade de São Caetano do Sul, interior do estado de São Paulo. Uma criança branca teria falado: “você não quer ser meu escravo?”, em tom de brincadeira, com um dos filhos da empresária. “Meu filho ouviu de uma criança branca na escola…e eu pergunto: ‘até quando?’. O que estamos fazendo, verdadeiramente pra sermos antirracistas?”, questionou Patrícia.

Essa não é a primeira vez que a e executiva relata um episódio racista. Ela diz que, buscando por soluções, já conversou diversas vezes com a Prefeitura de São Caetano do Sul e com a Secretaria de Educação responsável. “Falei com a escola sobre um currículo antirracista na prática, sobre ferramentas de repertório para os meus filhos que são negros e para os brancos“, pontuou ela. “Para que educação seja de fato antirracista, pra que a gente possa cumprir a lei 10.639 de ensino de educação, para as relações étnico-raciais“.

A lei citada por Patrícia estabelece a obrigatoriedade do ensino da história, cultura afro-brasileiras e africanas nas escolas públicas e privadas do ensino fundamental e médio. Aprovada em 9 de janeiro de 2003, a normativa tem como objetivo valorizar a contribuição dos povos africanos na formação da sociedade brasileira, combatendo a discriminação racial e promovendo a igualdade. Além disso, a lei determina que o tema seja abordado de forma transversal em todas as disciplinas, integrando as áreas de conhecimento e colaborando para o combate ao preconceito e à discriminação racial.

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