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“Estamos tentando trazer as freiras para o século 21”, diz Whoopi Goldberg sobre a possibilidade do filme ‘Mudança de Hábito 3’

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Foto: Reprodução.

Promessa antiga, o filme ‘Mudança de Hábito 3’ continua em andamento. Nesta semana, a atriz Whoopi Goldberg se encontrou com o Papa no Vaticano e comentou novas informações sobre o longa-metragem. “Talvez, já que você está vendo tudo, você esteja imaginando o que estou fazendo aqui”, disse Goldberg, “Mas imagine as irmãs e todas as freiras aqui, esperando que o Papa saia. Talvez isso aconteça no novo filme. Você não sabe. Nunca se sabe”, comentou a atriz vencedora do Oscar.

Papa Francisco e Whoopi Goldberg. Foto: Reprodução.

Whoopi se encontrou com o Papa Francisco e presenteou o pontífice com um quadro do filme ‘Mudança de Hábito’. “Estamos tentando trazer as freiras para o século 21”, disse Whoopi fazendo referência à continuação do longa. Lançado em 1992, o filme original, intitulado ‘Mudança de Hábito’ (Sister Act, no título original em inglês), conta a história de Deloris Van Cartier, uma cantora de boate interpretada por Goldberg, que se vê no meio de um esquema de assassinato e é forçada a entrar no programa de proteção a testemunhas. Sua nova identidade a leva a se esconder em um convento, onde ela se disfarça de freira e começa a ensinar música para o desajeitado coral da igreja. A história se desenvolve de forma hilária e tocante, mostrando o poder da música para unir as pessoas e transformar vidas.

‘Mudança de Hábito’. Foto: Reprodução.

O sucesso do primeiro filme levou à criação de uma sequência, ‘Mudança de Hábito 2: Mais Loucuras no Convento’ (Sister Act 2: Back in the Habit), lançada em 1993. Neste filme, Deloris retorna ao convento para ajudar a salvar a escola católica local da ameaça de fechamento, mais uma vez usando sua paixão pela música e sua personalidade única para inspirar os alunos e as freiras.

Tanto Goldberg quanto o produtor Tyler Perry já discutiram a existência do terceiro filme, que está em desenvolvimento na Disney, mas até agora há poucas informações sobre o projeto. “Hollywood se move um pouco mais devagar do que eu gostaria. Temos um bom roteiro. Começamos muito bem“, disse Perry em entrevista para o site The Hollywood Reporter.

Estere: Filha de Madonna conquista a internet ao dançar voguing em novo show

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Foto: Reprodução / Redes Sociais.

Neste último final de semana, a cantora Madonna deu início à sua turnê ‘The Celebration’, em Londres. Um dos destaques do espetáculo foi a presença da jovem Estere, de apenas 11 anos, que subiu ao palco para realizar uma super performance de voguing. A pequena apareceu dançando o sucesso ‘Vogue’. O momento conquistou a internet e se tornou um dos assuntos mais comentados do mundo.

Parece que assim como a mãe, Estere deseja seguir caminhos no mercado artístico. A jovem possui uma irmã gêmea, Stella. Neste ano, outra super estrela que chamou atenção da internet ao realizar turnê com a mãe foi Blue Ivy-Carter, que viajou pelo mundo dançando com Beyoncé na turnê ‘Renaissance’.

Stere e Stella, filhas de Madonna. Foto: Reprodução.

Stella e Estere, nascidas em 24 de agosto de 2012, entraram na vida de Madonna em 2017, quando a cantora formalizou a adoção das duas meninas, que viviam no Malawi.

7ª edição do “Experimenta! Comida, Saúde e Cultura”, do Sesc, destaca alimentação afrodiaspórica e quilombola

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Foto: Divulgação

A partir desta segunda-feira (16), o Sesc abre as portas para a comida afrodiaspórica e quilombola. Entre os dias 16 e 29 de outubro acontece a 7ª edição do “Experimenta! Comida, Saúde e Cultura” em diversas unidades do Sesc São Paulo. Nesta edição, a influência da gastronomia afrodiaspórica e quilombola na formação da sociedade brasileira será um dos principais tópicos.

O Experimenta! Comida, Saúde e Cultura acontece desde 2017 e aborda a alimentação além do comer e da nutrição, mas também como cultural e relacionada com questões socioeconômicas. Em 2023, o evento vai abordar de forma transdisciplinar o comer como ação integradora, dialogando com com diversos campos de conhecimento, por meio de sete eixos: Comer é cultura; A saúde está na mesa; Diversidade no prato: sabores da natureza; Aqui se planta, aqui se come; Se está na época, tem na feira; Cozinhar é preciso; e Conexão comida. 

O assunto será abordado em diversas ações, como oficinas, palestras, feiras, vivências e rodas de conversa, que serão conduzidas por diversos profissionais e coletivos voltados para uma alimentação mais afrocentrada e comunitária, como a chef Aline Guedes, a chef Aline Chermoula, a egbome Jennifer de Xangô e o chef Edson Leite, fundador da Associação Gastronomia Periférica.  

No dia 21 e 22, acontece a feira de orgânicos e agroecológicos organizada pelo Sesc Avenida Paulista, onde os visitantes terão a oportunidade de adquirir produtos frescos e livres de agrotóxicos, com insumos cultivados por cooperativas quilombolas do Vale do Ribeira.

Os ingressos para o “Experimenta! Comida, Saúde e Cultura” são gratuitos e devem ser retirados com antecedência no dia do evento. Para algumas atividades não é necessário a retirada de ingressos. Confira a programação completa no sescsp.org.br/experimenta

Confira a programação completa de atividades: 

SESC 14 BIS

circuito

Pelos caminhos de Oxum, águas do Bixiga

Caminhada que seguirá o percurso dos rios que passam pelo Bixiga, em uma experiência de observação evidenciando o território vivo e socialmente tramado. Nesse percurso, Mãe Jennifer falará sobre o acarajé como um alimento relacionado ao sagrado e à culinária quilombola, e Romilda explicará o uso das ervas, na Horta Comunitária do Bixiga. Com a egbome Mãe Jennifer de Xangô e a líder comunitária Romilda Almeida Correia. 

21/10, sábado, das 10h às 15h. Externo.

Inscrições On-line* ou na Central de Atendimento.

oficina

Comida quilombola e o Quilombo Saracura

Conhecer a cozinha e os hábitos alimentares quilombolas e as estratégias de preservação do Quilombo Saracura, localizado no Bixiga. Com a chef Aline Guedes e a egbome Mãe Jennifer de Xangô.

29/10, domingo, das 11h às 13h. Espaço Múltiplo Uso – 1° Andar.

Sem retirada de ingressos.

SESC AVENIDA PAULISTA

feira

Produtos orgânicos e agroecológicos

Nesta feira de orgânicos e agroecológicos, são apresentados produtos oriundos do cinturão verde da cidade de São Paulo e de cooperativas quilombolas do Vale do Ribeira. A ideia é tornar acessíveis alimentos frescos, de qualidade, livres de agrotóxicos, e apresentar novas possibilidades de produção de alimentos e organização social.

21 e 22/10, sábado e domingo, das 11h às 17h. Praça.

Sem retirada de ingressos.

SESC CARMO

vivência

Saberes da cultura alimentar quilombola: teoria, prática e degustação

Esta aula de experimentação apresenta saberes da cultura alimentar quilombola com a proposta de conscientizar e preservar essa cultura, além de promover uma reconexão com a ancestralidade. Os participantes podem degustar alimentos da diáspora africana. Com a chef Aline Guedes.

18/10, quarta, das 18h às 20h30. Espaço Múltiplo Uso – 1° Andar.

Inscrições On-line* ou na Central de Atendimento, a partir de 04/10.

SESC POMPEIA

bate-papo

O alimento como agente transformador social, econômico e cultural

Os quilombos foram espaços de resistência ao regime escravista e de preservação dos costumes dos africanos, forçados a deixar seus continentes para viver como escravizados no Brasil. Neste bate-papo, é debatido como a alimentação pode ser um potente agente transformador para as comunidades negras e quilombolas. 

Com o chef Edson Leite, da Gastronomia Periférica.

17/10, terça, das 20h às 21h30. Comedoria.

Sem retirada de ingressos.

SESC BELENZINHO

bate-papo

Comer para preservar

Neste encontro, é abordado como as plantas alimentícias não convencionais (Pancs) e os vegetais afrodiaspóricos podem ser uma forma de alimentação saudável decolonial. Com a nutricionista Bruna de Oliveira e a bióloga Renata Sirimarco.

18/10, quarta, das 19h às 21h. Oficina 3.

Retirada de ingressos com 1 hora de antecedência.

bate-papo

Comida, saberes e tecnologias ancestrais africanas e afro-brasileiras

Os povos africanos conhecem técnicas de agricultura, meteorologia, manufatura de ferramentas e instrumentos desde muito antes da diáspora. Neste bate-papo, o público aprende como as habilidades, conhecimentos e tecnologias africanas contribuíram na formação da culinária brasileira. Com a pesquisadora Lourence Alves.

25/10, quarta, das 19h às 21h. Oficina 3.

Retirada de ingressos com 1 hora de antecedência.

SESC FLORÊNCIO DE ABREU

oficina

Enegrecer a culinária – sabores ancestrais afro-brasileiros

Bate-papo sobre doçaria afro-brasileira, doces de tabuleiro e comércio de rua com receitas e degustação. A aula aberta valoriza o trabalho das mulheres que se dedicam à cozinha e ao culto de matriz africana: baianas do acarajé, mulheres de tabuleiro e quitandeiras. Com a equipe do restaurante Kitanda das Minas.

23/10, segunda, das 13h às 16h. Externo.

Casa Preta Hub – Av. Nove de Julho, 50, 1º andar. Bela Vista. 

Inscrições On-line* a partir de 09/10.

SESC IPIRANGA

bate-papo 

Os alimentos e a história da cozinha afrodiaspórica 

Uma conversa com pesquisadores e pensadores em cultura alimentar em que são abordadas as relações dos alimentos com a cultura e a história do Brasil, com ênfase nas tradições e culturas africanas que constituem a base de formação da cozinha brasileira. Com a pesquisadora Patty Durães e o produtor em cultura alimentar Felipe Ribenboim.

29/10, domingo, das 15h às 17h. Convivência.

Sem retirada de ingressos.

SESC SANTO ANDRÉ

oficina

Culinária afrodiaspórica: mousse de inhame e cacau

Aula lúdica com receita inspirada na cultura culinária afrodiaspórica, utilizando ingredientes ancestrais como o inhame. A proposta retoma a cozinha afetiva em um momento de conexão com a ancestralidade africana. Com a chef Aline Chermoula.

22/10, domingo, das 14h às 16h. Espaço de Tecnologias e Artes.

Sem retirada de ingressos.

oficina

Tintas de café: desenhando com afeto

A partir de pinturas feitas com café, é proposta uma reflexão da jornada deste grão na diáspora, junto do povo afrodescendente e latino-americano. O artista relaciona a trajetória familiar nas fazendas e suas memórias no interior paulista ao projeto “K-FÉ”, alusão à província de Kaffa, situada no sudoeste da Etiópia, local de origem da planta. Com o desenhista Everaldo Luiz.

28/10 e 29/10, das 15h às 18h.ETA – Espaço de Tecnologia e Artes.

Retirada de ingressos com 1 hora de antecedência.

SESC REGISTRO

oficina

Quilombolas: cultura alimentar, resistência e ancestralidade

Esta oficina propõe reflexão e compreensão sobre os povos e comunidades tradicionais do Brasil, em especial os quilombolas. Apresenta os costumes, hábitos e padrões de alimentação atuais dessas comunidades, fazendo uma relação analítica com os moldes alimentares de períodos anteriores à contemporaneidade. Com a nutricionista Jane Glebia.

22/10, domingo, das 15h às 16h30. Sala de Múltiplo Uso 2.

Retirada de ingressos com 30 minutos de antecedência.

Produtores criaram roteiro falso para Halle Berry retornar como Tempestade em ‘X-Men: O Confronto Final’, diz diretor

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Foto: Divulgação

O diretor Matthew Vaughn revelou recentemente na New York Comic-Con 2023 [via ComicBook], que os produtores de ‘X-Men: O Confronto Final’ (2006) criaram um roteiro falso para que a Halle Berry aceitasse retornar ao papel de Tempestade. Ele disse que um dos motivos para rejeitar a oferta de dirigir o terceiro longa da franquia, foi quando soube do plano para a convencerem de assinar o contrato.  

“Fui ao escritório de um executivo e vi um roteiro de ‘X-Men 3’. Era muito mais gordo. Eu perguntei: ‘O que é esse rascunho?’ Eles disseram: ‘Não se preocupe com isso’. Então eu peguei, abri a primeira página e dizia: ‘África. Crianças morrendo por falta de água, e Tempestade cria uma grande chuva para salvar todas essas crianças’”, relatou Vaugh.

“Achei uma ideia muito legal”, contou o cineasta. “Eles disseram: ‘Este é o roteiro de Halle Berry, porque ela ainda não assinou o contrato. Isto é o que ela quer que seja. E assim que ela assinar, vamos jogar no lixo’. Eu pensei: ‘Se você fosse fazer isso com uma atriz vencedora do Oscar que interpreta a Tempestade, eu desisto’”.

Berry retornou ao papel em ‘X-Men: O Confronto Final’ e não houve nenhuma cena ambientada em África, como Vaugh relatou que leu no roteiro. Mas deram mais destaque à personagem da Tempestade, ao colocá-la para comandar a escola de mutantes do professor Charles Xavier (Patrick Stewart) após sua morte. Depois de alguns anos, Vaughn dirigiu o aclamado ‘X-Men – Primeira Classe’ (2011).

Daniel Kaluuya estreia como diretor de cinema: “um dos melhores dias da minha vida”

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Foto: GettyImages/BFI

Daniel Kaluuya colocou mais um título em seu currículo: diretor. O ator de “Corra” fez sua estreia na direção com o filme “The Kitchen” no 67º Festival de Cinema de Londres (BFI London Film Festival) que aconteceu na noite de domingo (15). Ele definiu a estreia como “um dos melhores dias da minha vida”.

Daniel Kaluuya esteve presente no festival com o co-diretor do filme, Kibwe Tavares, o produtor Daniel Emmerson, o ator principal e estrela de “Top Boys”, Kane Robinson, e o estreante Jedaiah Bannerman.

“Obviamente, esta é a minha estreia na direção e de Kibwe, e aprendi muito nessa jornada”, disse Kaluuya. “Percebi que é preciso ser muito, muito específico para ser universal. Portanto, este filme é muito, muito londrino e muito, muito britânico e muito, muito global. Acredito em meu coração que temos todo o direito de sermos nós mesmos tão sem remorso e descaradamente e explorar temas, histórias e evoluções universais que todas as pessoas no mundo possam compreender. E é disso que trata ‘The Kitchen’”, complementou.

“The Kitchen” se passa em uma cidade de Londres distópica e aborda uma briga de classes, onde dois jovens precisam lutar para manter o lugar que chamam de lar. “Todas as formas de habitação social foram erradicadas e apenas The Kitchen permanece. Uma comunidade que se recusa a sair do lugar que chama de lar. É aqui que conhecemos Izi [Kane Robinson], o solitário, que vive aqui por necessidade e tenta desesperadamente encontrar uma saída, e Benji [Jedaiah Bannerman], de 12 anos, que perdeu a mãe e está em busca de uma família”. O filme estreia em novembro na Netflix.

Foto: Divulgação

Após o final da exibição, o público aplaudiu de pé quando começaram a subir os créditos e logo depois Kaluuya e a equipe do filme subiu ao palco para responder perguntas sobre o filme. “Eu só quero que você considere isso uma arte. Você não olha para uma pintura como: ‘Isso é o que é.’ Isso revela quem você é. Então, quem é você, sabe o que estou dizendo? É nisso que acredito. Não quero ser muito prescritivo e dizer às pessoas o que pensar, porque a beleza disso é permitir que você descubra”, respondeu o diretor quando questionado sobre o que esperar do longa.

Daniel Kaluuya é ganhador do Oscar, por sua atuação em “Judas e o Messias Negro”, e também já conquistou o público com suas atuações em “Corra”, “Não, Não Olhe”, “Pantera Negra” e recentemente como a voz do Spider-Punk em “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso”. Ele também está produzindo um live-action de Barney e Seus Amigos. 

Cezar Black cobra que produção de ‘A Fazenda’ tenha a mesma postura que teve com Raquel Sheherazade para defendê-lo de acusações falsas de agressão

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Foto: Reprodução

Durante uma dinâmica que aconteceu no reality show ‘A Fazenda’ na noite do último domingo, 15, Cezar Black desabafou sobre as acusações de agressão que recebeu da participante Jenny. Black cobrou que a produção se posicionasse, assim como fez com a jornalista Raquel Sheherazade, que teve as acusações de racismo desmentidas por Adriane Galisteu. 

Na dinâmica chamada ‘Manipulador de Fantoches’, Cezar Black, que já participou do Big Brother Brasil no início deste ano, escolheu Jenny como manipuladora. Ele se emocionou ao falar sobre as acusações que recebeu, dizendo: “Agressão à mulher é uma coisa séria. Feminicídio é crime, e eu não sou criminoso. Como defenderam dois brancos aqui, eu por ser preto, não me coloco na situação do preto sempre ser alvo, sempre acusado, e não tem ninguém aqui para falar o contrário. Exijo o mesmo respeito!”, disse ele. Durante o discurso de Black, Jenny chegou a debochar dele dizendo: “Que dó”.

“Aqui dentro houve duas atitudes aqui: homofobia com o Lucas e falsa acusação de racismo contra a Rachel. A produção se pronunciou ao vivo para todos aqui para desmentir as duas. O mínimo que eu exijo é a mesma situação que fizeram com duas pessoas brancas aqui. Por que o cara que é preto não vai ter esse mesmo respeito? Não aceito!”, disse. 

“O Brasil me conhece, diferente de você, que veio aqui com uma máscara pra tentar refazer imagem. O Brasil viu quem eu sou de corpo e alma no outro reality, sabe que eu não sou abusador, desrespeitador, sabe que eu não sou agressor. Então quero respeito”, disse ele lembrando sua participação no BBB. 

No Twitter, telespectadores levantaram a hashtag #Blackmerece respeito. As pessoas também relembraram a participação do baiano no reality da TV Globo, quando ele foi acusado de ser agressivo durante uma discussão com Bruna Griphao e Aline Wirley.

Jenny acusou Black de agressão porque ele tentava separar uma briga entre ela e Kally Fonseca, no momento, a produção cortou o sinal. Na volta da transmissão, a participante disse: “Mostrei o braço vermelho para eles [produção]. Acho que eles vão revisar o VT para ver o que aconteceu. Olha aqui o meu braço vermelho. Ele me puxou! Ele não pode encostar numa mulher ou num homem. Que deixasse ela me agredir, fazer o que fosse. Ele não tinha que puxar ou tentar impedir. De boas intenções o inferno está cheio”, acusou ela, que mais tarde reconheceu que não havia sido agredida e pediu desculpas.

A irmã do peão também se pronunciou, chamando Jenny de palhaça: “Aquela palhaça que não faz nada no programa tentando se aparecer. Para procurar ibope, inventou essa história”.

Universidade Zumbi dos Palmares inicia nova turma do curso gratuito para formação de trancistas

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Foto: Freepik
Com aulas presenciais, a Universidade Zumbi dos Palmares, em parceria com a Fundação Elijass Gliksmanis, inicia uma nova turma do curso gratuito para formação de trancistas. As inscrições terminam hoje, 16 de outubro, e as aulas iniciam amanhã, 17.
No campus da universidade, em São Paulo, a formação será um apoio para unir o resgate à ancestralidade e o fomento a oportunidades para pessoas negras e em situação de vulnerabilidade social. (Clique aqui para se inscrever)
As aulas acontecem das 19h às 22h e todos os estudantes recebem certificado. Para mais informações, entrar em contato no telefone (11) 3325-1000 – Ramal 112.
Empreender por meio da ancestralidade
As tranças que já foram utilizadas para desenhar rotas de fuga rumo aos quilombos, refúgios de negros escravizados, hoje são fonte de renda para pessoas que encontram no empreendedorismo a inclusão que por vezes não acontece no mercado formal de trabalho.

Atualmente, mais de 70% das brasileiras têm cabelos crespos ou cacheados. De acordo com dados do Sebrae, as mulheres pretas movimentam R$700 bilhões em negócios anuais.

Will Smith se pronuncia após revelações de Jada Pinkett sobre casamento: “ela viveu uma vida mais no limite”

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Foto: Gettymages

Após as recentes falas de Jada Pinkett, que revelou ao mundo que ela e Will Smith não estão mais casados desde 2016, o ator e diretor decidiu se pronunciar sobre as declarações. Em um e-mail enviado para o The New York Times, Will Smith disse que as revelações “meio que o acordaram”.

Segundo o ator, as revelações do novo livro de Jada mostraram que “ela viveu uma vida mais no limite” e que “ela é mais resiliente, inteligente e compassiva” do que ele imaginava.

“Quando você está com alguém há mais da metade da sua vida, uma espécie de cegueira emocional se instala”, escreveu Smith. “E você pode facilmente perder a sensibilidade às nuances ocultas e belezas sutis.” 

Já os filhos do casal, Jaden e Willow, disseram ao Daily Mail estarem aliviados por não precisarem mais mentir sobre a situação de seus pais.

Na última semana, Jada veio a público falar sobre sua vida pessoal e divulgar seu novo livro “Worthy” (Digno, na tradução para o português). Em entrevista à NBC, Pinkett revelou que o casal vive ‘vidas completamente separadas’ desde 2016. A entrevista faz parte de um especial da NBC News que vai ao ar no dia 17 de novembro onde ela revelou mais detalhes sobre seu casamento – os dois ainda são casados no papel.

Jada também contou que ficou chocada quando Will Smith a chamou de “minha mulher”, após dar um tapa em Chris Rock no Oscar em 2022.  “Em primeiro lugar, estou realmente chocado, porque veja bem, eu não estou lá. Faz muito tempo que não nos chamamos de marido e mulher”, contou ela na entrevista para a jornalista Hoda Kotb. “Manter o nome da minha esposa fora da sua boca? Estou muito preocupado com Will porque não sei o que está acontecendo”, lembrou ela. 

A apresentadora do Red Table Talk também revelou para a revista People que Chris Rock tentou chamá-la para sair quando houve rumores de que o seu casamento com Will Smith estaria acabando. “Ele me ligou e basicamente disse, ‘Eu adoraria sair com você’, contou Jada.

Ela também revelou em outra entrevista que o seu amigo de infância, o rapper Tupac, era sua alma gêmea. “Se existem vidas passadas, eu definitivamente acho que o Pac e eu viajamos juntos em algumas delas. Sabe, de várias formas”, disse a revista “Rolling Out”.

Educação é poder: racismo e antirracismo um conflito necessário para a transformação social

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Foto de Juca Martins/Olhar Imagem

Uma menina negra é xingada de macaca por uma colega de turma, em outro dia é chamada de neguinha feia com cabelo de bombril. No ano seguinte, em outra escola cria expectativa de fazer amizades, mas acaba sozinha durante todo o horário do recreio. No último ano do ensino fundamental, é excluída da apresentação de dança da festa junina da escola, o motivo: ninguém a escolheu como par na quadrilha. Este relato poderia ser sobre a sua infância. Se você é uma pessoa negra, provavelmente viveu algum episódio de racismo na escola.  

Para confirmar algo que já imaginávamos, um dado científico. O ambiente escolar é o principal local onde os brasileiros sofrem racismo, conforme mostrou uma pesquisa recente. A investigação concluída em julho de 2023, foi realizada pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (IPEC), contratada pelo Projeto SETA e pelo Instituto de Referência Negra Peregum. De acordo com os resultados, a cada 10 pessoas que afirmaram ter sido vítimas de racismo no Brasil, 3,8 sofreram num espaço de educação formal (escolas, faculdades ou universidades). 

 A escola é o espaço onde ocorrem as primeiras violências raciais e as crianças negras são as principais vítimas. Mas não são as únicas. O racismo no ambiente escolar afeta a todos. Concordamos que a educação formal pode ser (e é) um meio de transformação social e da diminuição das desigualdades e das discriminações. Porém, a educação também pode servir para veiculação e reforço de ideais racistas, sexistas e homofóbicos. Diversas vezes, as práticas educacionais fortalecem valores eurocêntricos expostos, inclusive em diferentes materiais didáticos. Não podemos perder de vista que a escola é um produto social e por isso reflete pensamentos e construções realizadas por uma dada sociedade. Se vivemos numa sociedade racista a escola também será racista, construir uma realidade diferente (uma educação antirracista) é uma responsabilidade de todos, tanto dos profissionais da educação, do Estado, dos movimentos sociais, quanto sua e minha. 

Em falar em movimentos sociais, vale lembrar que a questão do acesso à educação para a população negra no Brasil sempre foi pauta do  Movimento Negro. Desde o pós-abolição da escravatura em 1888, e com a proclamação da República no ano seguinte, as organizações negras já tinham em suas reivindicações a educação como questão prioritária, uma vez que o analfabetismo e o lento acesso às escolas oficiais se colocaram como um dos principais desafios a serem enfrentados. Nesse cenário, uma organização se destacou, a Frente Negra Brasileira. A associação de caráter político foi criada em 1931, em São Paulo, mas logo se espalhou para outras cidades e o plano era alcançar uma proporção nacional. A Frente Negra tinha como um dos objetivos criar meios de integrar o negro na sociedade nos aspectos culturais, sociais, políticos e econômicos. A instituição abriu escolas e promoveu cursos com o objetivo de alfabetizar jovens e adultos negros. 

A professora e primeira reitora negra de uma universidade federal no Brasil, Nilma Lino Gomes argumentou que o  Movimento Negro é um ator político que ensina a sociedade sobre as relações étnico-raciais. Um momento fundamental para o Movimento Negro contemporâneo, foi a criação do Movimento Negro Unificado Contra a Discriminação Racial, que ocorreu  nas escadarias do Teatro Municipal de São Paulo, na noite do dia 18 de junho de 1978, em plena ditadura civil-militar. Em 1979, a instituição foi rebatizada e passou a se chamar Movimento Negro Unificado (MNU). Com dimensão nacional, essa organização tinha entre suas pautas centrais o acesso à educação na luta contra o racismo. No século XX, organizações negras já buscavam um ensino e aprendizagem que valorizassem a resistência e a força negra, ao contrário do discurso educacional que operava na época. Onde, em resumo, o sujeito negro era quase que sinônimo de escravo (para usar as palavras da época) e vivia numa completa passividade. O pouco da história da população negra era contada a partir do 13 de maio e da valorização da princesa Isabel – “a heroína que libertou os escravos”. 

A fotografia que compõe este texto representa a luta do Movimento Negro por uma educação que incluísse a história e a cultura dos africanos e dos seus descendentes. O registro é de Juca Martins e retrata uma manifestação organizada pelo MNU da Bahia, que ocorreu na reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em 1981, em Salvador. Os militantes ficaram indignados pois na reunião anual da SBPC não houve uma discussão racial, assim surgiu a faísca para a manifestação. 

No processo de redemocratização do Brasil e nas discussões para a formulação da Constituição Democrática o Movimento Negro se fortaleceu ainda mais e com destaque para a pauta educacional. Um dos resultados, ou produtos das incansáveis lutas promovidas pelos militantes foi um conjunto de políticas públicas, com objetivo, por exemplo, de construção de uma educação emancipatória e multicultural.  

Um dos frutos dessa luta histórica, foi a aprovação da Lei 10.639. Você sabe o que diz essa lei? A Lei 10.639 tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira em todos os estabelecimentos de ensino públicos e privados, em todas as séries escolares. É provável que você não conheça essa lei e pode concluir, “deve ser uma lei recente”, mas não. Em 10 de janeiro de 2023, a lei completou 20 anos. A 10.639 alterou a principal lei de educação do Brasil, a Lei de Diretrizes de Base da Educação Brasileira (LDB), a Lei 9.394 de 1996. Está na LDB, mais especificamente no seu artigo 79B que o dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, deverá ser incluído no calendário escolar. Os conteúdos ligados à História e Cultura Afro-Brasileira precisam constar em todo o currículo escolar. Você leu certo, em todo o currículo. Então, não é a professora ou o professor de História ou de Literatura, mas o de Matemática, Química, Física e todas as outras matérias. 

Por fim, é importante reconhecer o empenho do Movimento Negro contemporâneo em lutar e sair vitorioso no campo das políticas públicas educacionais. Concordo com a pesquisadora Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva em seu artigo, Educação das Relações étnico-raciais nas instituições escolares, em que ela conclui que “o problema não está, portanto, na falta de políticas públicas, tampouco de orientações para implementá-las […], mas em projeto de sociedade que ainda se faz dominante, projeto esse que tenta eliminar as diferenças étnico-raciais, folclorizar as marcas culturais, sabedorias, conhecimentos e tecnologias que não de raízes europeias”.

Lembra do relato do início? Aquela menina negra era eu. Durante todos os anos da minha vida escolar nunca escutei a história de Dandara, Maria Firmina dos Reis, Luiz Gama. Cresci sem saber quem foi Tereza de Benguela. Mas posso garantir que nenhum aluno tenha passado por isso em minhas aulas. Hoje, como professora de história, busco cotidianamente a construção de uma educação antirracista. Acredito no grande poder de transformação social da educação e no papel que ela pode cumprir no processo de fortalecimento das identidades negras. 

Referência: Foto de Juca Martins/Olhar Imagem. “Manifestação durante a reunião da SBPC, Salvador, BA, 1981”. Arquivo Edgard Leurenroth/Unicamp. A foto foi publicada pela primeira vez no jornal Voz da Unidade, em 1981.

Profissionais negros realizam nova edição do Simpósio Afrocentrado de Medicina Veterinária, em São Paulo

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Foto: Freepik

Organizado pelo coletivo Afrovet, em 25 de novembro será realizado o primeiro Simpósio Afrocentrado de Medicina Veterinária presencial, em São Paulo.

“A realização desse evento confirma que nós médicos veterinários negros somos capazes de organizar um evento de grande porte, patrocinado por grandes empresas e com uma grade científica repleta de palestrantes de altíssimo gabarito”, endossa o embaixador e perito veterinário judicial Dr. Clifton Davis, pioneiro na área.

Dr. Clifton Davis (Foto: Divulgação)

O evento inédito conta com uma grade 100% preta de palestrantes e abrangerá as áreas de pequenos animais, grandes animais, animais selvagens e saúde pública.

Além disso, também terão mesas redondas abordando temas como: saúde mental, racismo, empreendedorismo negro e perícia veterinária.

Serviço

1° Simpósio Afrocentrado de Medicina Veterinária

Data: 25 de novembro

Endereço: Av. Chucri Zaidan n° 1240 – 4° andar – na sede da empresa Zoetis

Ingressos: R$ 80 à R$ 130 (Clique aqui!)

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