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Alicia Keys registra marca da própria linha de chás: ‘Alicia Teas’

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Foto: Reprodução/Instagram

A cantora Alicia Keys registrou uma marca para sua própria linha de chás chamada ‘Alicia Teas‘ (Alicia Chás, traduzido em português), um trocadilho inteligente com o seu nome, revelou o TMZ nesta segunda-feira (25),

Em documentos obtidos pelo portal, a empresa da artista, AK Worldwide, entrou com pedido para garantir os direitos do nome da marca para lançamento.

Tudo indica que a ideia do nome da marca surgiu a partir de uma linha pessoal de chás que o marido e produtor musical Swizz Beatz presenteou a Alicia Keys, em 2020, para celebrar o aniversário da cantora.

“Todos na Starbucks em todo o mundo verão Alicia Teas”, escreveu Beats no Instagram. Ainda segundo o TMZ, é possível que os fãs possam comprar ‘Alicia Teas’ na rede de café, em breve, mas por enquanto, nada foi divulgado oficialmente.

Leilão da coleção de Emanoel Araújo, fundador do Museu Afro Brasil, é suspenso após pedido do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram)

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Foto: Fernando Azevedo/Divulgação

O aguardado leilão da coleção de obras de arte que pertenceram a Emanoel Araújo, fundador do Museu Afro Brasil, que faleceu em setembro do ano passado, foi suspenso a pedido do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). O pregão que estava programado para começar nesta segunda-feira, 25, e seria encerrado no dia 29, foi adiado em resposta a um pedido extrajudicial do órgão enviado à Bolsa de Arte, casa de leilões responsável pela venda das obras.

O pedido do Ibram baseia-se na Constituição brasileira, que confere preferência aos 30 museus, sob a alçada desse órgão federal, em casos de venda judicial ou leilão de bens culturais. Esse período de preferência se estende por 15 dias, durante os quais as instituições vinculadas ao Ibram, bem como outras que aderiram voluntariamente ao Sistema Brasileiro de Museus, têm o direito de manifestar interesse nas obras.

A exposição das primeiras 600 peças a serem leiloadas esteve em exibição na galeria Bolsa de Arte, em São Paulo, e permanecerá aberta ao público até o final de outubro. A coleção, que abrange mais de 5.000 peças representando o barroco e a joalheria brasileira, é um testemunho do profundo interesse de Emanoel Araújo em obras que contam a história de artistas e artes negras, muito antes do atual movimento de destaque à diversidade nas instituições culturais do país.

O leiloeiro responsável, Jones Bergamin, expressou seu desejo de vender a coleção como um todo, preservando assim seu valor museológico e evitando sua fragmentação entre compradores individuais. Ele enfatizou a importância de garantir o acesso público às obras de arte.

Cerca de 1.500 itens da coleção deveriam ser leiloados, com os fundos destinados aos oito irmãos de Emanoel Araújo e às quatro pessoas próximas a ele, de acordo com as disposições de seu testamento. Essas pessoas desempenharam papéis importantes na vida do artista, seja na produção de suas obras de arte ou em sua esfera pessoal.

A coleção também inclui esculturas em madeira de santos negros do século 18, assim como “joias de crioula”, acessórios usados por mulheres escravizadas nos séculos 18 e 19, cada um com significados profundamente enraizados nas religiões africanas, muçulmanas e católicas, destacando o sincretismo cultural brasileiro.

Nenhuma obra de autoria de Emanoel Araújo seria leiloada, e a Bolsa de Arte prometeu encaminhar ao Museu Afro Brasil documentos, cartas e manuscritos pertencentes ao fundador que foram encontrados. O Museu Afro Brasil, por sua vez, detém em comodato 2.800 obras da coleção de Araújo, que não serão leiloadas no momento, mas poderão ser vendidas futuramente. A ideia é que essas obras sejam adquiridas em conjunto pelo poder público ou por mecenas que por alguma eventualidade queira doá-las ao Museu Afro Brasil, garantindo a continuidade do legado de Emanoel Araújo e o acesso público a essa herança cultural.

Leci Brandão passa mal após “estranhamento na mão direita”; Artista segue bem e se recuperando

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Foto: Reprodução

A cantora e deputada estadual de São Paulo, Leci Brandão, 79, passou mal após sentir um “estranhamento na mão direita” enquanto viajava de avião para o Rio de Janeiro no último sábado (23). Ela já segue em casa se recuperando.

Leci estava indo de São Paulo para o Rio de Janeiro quando passou mal e perdeu o movimento do pulso. Ela foi encaminhada para o pronto-socorro do aeroporto e logo em seguida foi para o Hospital Copa D’Or, em Copacabana, para realizar uma ressonância magnética.

Em um vídeo divulgado pelo G1, a cantora disse que está bem e já foi liberada. “Chegando à Emergência do Copa D’Or, foram realizados exames que constataram não haver nenhuma alteração neurológica”, disse Leci. “É muito importante que vocês saibam disso: nenhuma alteração neurológica”, tranquilizou a artista.

Ela também comentou que logo estará novamente em São Paulo com seus médicos e “tudo será resolvido”. “Eu estou bem, eu estou descansando. E quero agradecer assim, do fundo do meu coração, as orações, as pessoas que estão pedindo pela minha saúde hoje, pelo meu restabelecimento. Deus abençoe, proteja, ilumine todos vocês.”

Viola Davis no Brasil: Atriz vai participar do Festival Liberatum em Salvador

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Foto: Getty Images

A consagrada atriz Viola Davis já tem data para retornar ao Brasil. A estrela vencedora do Oscar vai participar do Festival Liberatum, que acontecerá entre os dias 3 a 5 de novembro em Salvador, Bahia. Ela será uma das homenageadas da edição ao lado de seu marido e empresário Julius Tennon. Juntos, eles ainda serão honrados como Embaixadores Culturais e Agentes de Mudança Global.

Dentro do evento, Wole Soyinka, a primeira pessoa negra a vencer o Prêmio Nobel de Literatura, as cantoras IZA e Majur também serão celebradas. Outros nomes internacionais como Morgan Freeman e Naomi Campbell já estão com presenças confirmadas.

Julions Tennon e Viola Davis. Foto: Oye Diran / For The Times

Alcione será homenageada com o Prêmio Liberatum Cultural Honor durante a cerimônia de gala de abertura. Além dela, grandes nomes como a artista performática Debbie Harry, o consagrado vencedor do Oscar Lee Daniels, a atriz brasileira Taís Araújo e ator e cineasta brasileiro Lázaro Ramos também foram confirmados.

A Liberatum, renomada empresa global especializada na concepção de conteúdos para festivais, está trazendo seu evento para o Brasil com foco na moda, cinema, fotografia e entretenimento. De acordo com os organizadores, a primeira edição terá um programa multidisciplinar ambicioso e profundamente inspirador para defender a igualdade, inclusão e diversidade. 

Viola Davis veio ao Brasil em setembro de 2022, ocasião em que divulgou seu filme ‘A Mulher Rei’.

MOVER assina Pacto na ONU para promover a equidade racial no setor corporativo

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Foto: Reprodução

Em um evento marcante realizado no dia 15 de setembro na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, três entidades brasileiras, o Pacto Global da ONU no Brasil, o Movimento Pela Equidade Racial (MOVER) e o Pacto de Promoção de Equidade Racial, anunciaram uma aliança sem precedentes com o objetivo de promover a equidade racial no ambiente corporativo.

O SDGs in Brazil (Metas de Desenvolvimento Sustentável no Brasil), que reuniu mais de 300 líderes de grandes empresas, representantes do governo e da sociedade civil, tem como objetivo debater o avanço dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) por meio de iniciativas das empresas, além de discutir temas relacionados à Agenda 2030, como direitos humanos, meio ambiente e governança. A carta de compromisso foi assinada durante o evento promovido pelo Pacto Global no Delegates Dining Room

“Firmamos o compromisso público de cooperação, um protocolo de apoio institucional entre o Pacto Global da ONU no Brasil, através da iniciativa “Movimento Raça é Prioridade”, o MOVER (Movimento Pela Equidade Racial) e o Pacto de Promoção da Equidade Racial, para fortalecer a pauta da equidade racial no mercado corporativo e fora dele”, destacou o MOVER em uma publicação nas redes sociais.

A desigualdade racial no Brasil tem sido uma questão persistente, com pessoas negras enfrentando desafios desproporcionais em relação ao acesso ao emprego e representatividade em cargas de liderança. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as pessoas negras representam a maioria entre os mais pobres e têm a maior taxa de desemprego no país. Apenas 29,5% das cargas gerenciais das empresas são ocupadas por pessoas negras, em contraste com 69% por pessoas brancas.

“É uma responsabilidade de todos os setores da sociedade buscar a equidade racial, porém, as empresas têm um papel crucial nesta transformação. Só com uma liderança diversa é que veremos a mudança real acontece nas equipes, nos resultados de negócio e nas relações mercadológicas como um todo. O Pacto dos Pactos reforça este dever, chamando as instituições também para a ação”, comenta Carlo Pereira, CEO do Pacto Global da ONU no Brasil.

O Pacto Global da ONU no Brasil, uma das maiores redes locais do mundo com mais de 1,9 mil organizações participantes, uniu forças com o MOVER, composto por 49 empresas de diversos setores, e o Pacto de Promoção de Equidade Racial, que conta com 55 empresas signatárias. Esta aliança histórica visa promover mudanças palpáveis ​​no ambiente corporativo brasileiro e na sociedade em geral.

Pesquisa aponta que negros e mulheres na chefia elevam investimentos e ampliam inclusão

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Foto: Yuri Arcus

Os dados são de um levantamento realizado pelo Núcleo de Estudos Raciais do Insper a pedido da Fundação Lemann. Os pesquisadores analisaram 95 estudos nacionais e internacionais sobre diversidade de gênero e raça no mercado e na política, publicados em livros e revistas acadêmicos ao longo dos últimos 20 anos.

Lideranças femininas tendem a atrair até 60% mais investidores externos do que homens, enquanto chefes negros podem aumentar em até 1,8 ponto percentual a participação de trabalhadores pretos e pardos em suas empresas.

“Nos contextos analisados, as mulheres em posições de tomada de decisão tendiam a adotar estilos de liderança mais colaborativos e inclusivos, o que pode ser percebido pelos investidores como um indicativo de transparência e confiabilidade”, afirma Michael França, doutor em teoria econômica pela USP, colunista da Folha e co-autor do levantamento.

De acordo com ele, empresas lideradas por mulheres também tendem a dispor de práticas de responsabilidade social corporativa mais consistentes e efetivas, ou seja, criam mais iniciativas para promover melhorias sociais e ambientais para além do exigido por lei.

Exemplos são ações com foco na comunidade do entorno, como capacitações e cursos gratuitos, ou a redução dos impactos ambientais em processos de fabricação.

Sob a perspectiva racial, foi encontrada uma forte associação entre a inclusão de trabalhadores negros, por meio da contratação e participação de sua força de trabalho, e o sentimento de identificação e compromisso dos líderes.

Lideranças negras tendiam a se identificar mais facilmente com candidatos pretos e pardos, entendendo os desafios enfrentados por eles e valorizando suas vivências.

“Inclusive, devido às suas próprias experiências, os líderes negros tendiam a dispor de um maior compromisso com a diversidade e inclusão, buscando criar ambientes de trabalho mais diversificados”, explica o pesquisador.

Em entrevista para a jornalista Paola Ferreira Rosa, da Folha de S. Paulo contei que sempre liderou equipes majoritariamente formadas por mulheres e pessoas negras. Atualmente, trabalhando como Diretora Executiva da Fundação 1Bi, voltada ao impacto social a partir do uso de tecnologias, lidero 14 pessoas, das quais 70% se autodeclaram pretas ou pardas e 25% são LGBTQIA+.

Assumi meu primeiro cargo de liderança há dez anos, e não precisei abrir vagas afirmativas para compor equipes diversas.

Durante a entrevista, contei que: “As pessoas me procuram pedindo para trabalhar comigo. Acho que, por eu ser uma mulher preta, de origem periférica e mãe, se enxergam em mim como líder. Para mim também é muito mais fácil liderar pessoas que vêm desse lugar”

Todos os funcionários que trabalham comigo se formaram em universidades públicas, por meio de cotas, ou em particulares, através de programas de incentivo. Além disso, o domínio de línguas não é pré-requisito para que se contrate alguém.

Também destaquei as dificuldades que minorias sociais enfrentam no mercado de tecnologia: “O mercado de tecnologia é cruel. Às vezes querem uma pessoa júnior que já fale inglês, alemão e tenha experiência. A gente busca pessoas que têm história e são conectadas com a educação. Desenvolvemos elas aqui dentro, e temos uma taxa de evasão muito baixa”.

Para Deloise de Jesus, líder de equidade racial da Fundação Lemann, uma das barreiras para o crescimento profissional de grupos minorizados é não se verem como capazes de assumir cargos de chefia, devido à falta de pessoas semelhantes nessas posições.

“Muitas pessoas que têm um perfil de liderança, principalmente mulheres e pessoas negras, nem chegam a se candidatar, porque não se veem representadas. Elas não imaginam que aquela posição é para elas”, diz.

De acordo com ela, pessoas que passam por essa barreira ainda enfrentam bloqueios sistêmicos, como a discriminação e o racismo. “Eles operam na autoestima, na sensação de pertencimento, no acesso a recursos, e nessa parte externa, que é as portas serem abertas.”

No meu caso, conforme meu relato à Folha de S. Paulo: “Só estou aqui porque tive algumas pessoas que me incentivaram. Quando eu estava no processo seletivo para cá, não acreditei que conseguiria entrar como coordenadora. Eu tinha passado por um emprego muito ruim e estava adoecida”, afirma.

Depois de viver situações de racismo na empresa onde trabalhava, quase desisti da carreira e me inscrevi para uma vaga de analista júnior, recebendo 20% do que iria ganhar na época como coordenadora na 1Bi. E, além de ser selecionada para o cargo de coordenadora, fui promovida à diretoria no ano seguinte.

O economista Michael França cita a maternidade como outra barreira para que mulheres cheguem à liderança. De acordo com ele, estudos realizados nos Estados Unidos e na Europa mostram que a desigualdade salarial entre mulheres e homens é acentuada depois da gestação.

“Isso acontece porque as normas sociais ainda colocam muito peso sobre as mulheres no cuidado dos filhos. Para cuidar da criança, elas começam a escolher empregos mais flexíveis e profissões que ganham menos, e isso afeta a carreira —tanto no setor público, quanto no privado”, diz.

O assédio sexual, em ambiente de trabalho ou fora dele, também impacta na carreira de mulheres, ao passo que discriminação racial incide sobre o trabalho de homens e mulheres negros.

Para França, enumerar todos os mecanismos que excluem mulheres e negros na sociedade é o primeiro passo para que mudanças sejam feitas.

Informações:  Folha de São Paulo 

Rapaz aluga sala de cinema e faz paródia de ‘Todo Mundo Odeia o Chris’ para pedir namorada em casamento

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Em um gesto de amor e criatividade, Michel Silva, natural de Itajubá, Minas Gerais, e sua amada Ana Paula Rodrigues, nascida e criada em Campinas, protagonizaram um emocionante pedido de casamento surpresa com direito a sala de cinema alugada pelo noivo e exibição de uma paródia da série ‘Todo Mundo Odeia o Chris’ que ele mesmo protagonizou.

A história começou a se desenrolar quando Michel teve a brilhante ideia de criar uma paródia da famosa série “Todo Mundo Odeia o Chris”, com um episódio intitulado ‘Todo Mundo Adora Casamento’ para contar como ele se apaixonou por Ana Paula. O noivo contou que para que as vozes ficassem iguais aos dos famosos personagens da série que conta a história de Chris Rock, chamou um imitador/dublador, que criou as vozes dos personagens masculinos para dar vida ao roteiro que ele mesmo escreveu. As vozes femininas, por sua vez, foram mantidas originais através de recortes da série.

O plano de Michel também envolveu as famílias e amigos do casal, que também atuaram na paródia’: “Eu ajustei o roteiro, combinei com minha família e a família dela, gravei e editei o vídeo. Depois disso enviei para o cinema Cinemark do Shopping Iguatemi, situado na cidade de Campinas”.

Michel ainda explicou que para convencer a namorada a ir até o cinema, pediu ajuda a amigos da moça: “No dia, minha noiva foi com os amigos diretamente do trabalho para o que ela pensava que seria uma sessão exclusiva de ‘Besouro Azul’. O amigo dela falou que havia ganhado 3 ingressos em uma promoção e a convidou”, explicou o noivo, que alugou a sala de cinema para surpreender a namorada com a exibição de seu vídeo e em seguida fazer o pedido romântico de casamento.

No vídeo, Michel também incluiu imagens que relembraram os momentos que os levaram ao amor e ao compromisso. Para tornar o momento ainda mais especial, as famílias e amigos do casal também estiveram presentes na sala de cinema, testemunhando a declaração de amor de Michel.

Usher é anunciado como atração principal do intervalo do Super Bowl 2024

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O cantor norte-americano Usher foi anunciado na manhã deste domingo, 24, como atração principal do show do intervalo do Super Bowl, que acontece no dia 11 de fevereiro de 2024.

O show acontecerá no Allegiant Stadium em Paradise, Nevada, nos arredores de Las Vegas, nos Estados Unidos. E terá transmissão ao vivo pela CBS.

O anúncio sobre a participação do dono do hit ‘My boo’ e do álbum de 2004, ‘Confessions’, foi feito pela NFL, Roc Nation e Apple Music nas redes sociais.

“É uma honra para toda a vida finalmente tirar um desempenho do Super Bowl da minha lista de desejos. Mal posso esperar para trazer ao mundo um show diferente de tudo que eles já viram de mim antes”, disse Usher em comunicado.

“Usher é um ícone cuja música deixou uma marca indelével no cenário cultural ao longo de sua carreira. Não poderíamos estar mais entusiasmados em tê-lo como atração principal do Apple Music Super Bowl Halftime Show deste ano”, disse Seth Dudowsky, chefe de música do a NFL.

De acordo com a Billboard, o ano de 2024 marcará o quinto ano da parceria entre Rock Nation e o Super Bowl para a produção do Halftime Show, após acordo firmado em 2019, que resultou em shows do intervalo de Shakira e Jennifer Lopez (2020), The Weeknd (2021) , um showcase de hip-hop realizado pelos rappers Dr. Dre , Snoop Dogg , Eminem , Mary J. Blige e Kendrick Lamar (2022), e Rihanna (2023), que na ocasião anunciou que estava grávida do segundo filho. 

Dono da Roc Nation, Jay-Z também elogiou Usher em comunicado: “Usher é o melhor artista e showman. Desde sua estreia, aos 15 anos, ele vem traçando seu próprio caminho. Além de seu canto impecável e coreografia excepcional, Usher revela sua alma”.

Tapioca da Pauleteh continua bombando em São Sebastião, enquanto ela concilia carreira política em Brasília

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Foto: Jorge Pereira

Entrevista: Silvia Nascimento

Texto: Halitane Rocha

Quem come repete, Tapioca da Pauleteh. O famoso bordão na Praia de Juquehy, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, continua forte, mesmo com a empreendedora Pauleteh Araújo trabalhando como assessora da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), em Brasília. 

Há oito anos vendendo as famosas tapiocas com carrinho na praia, Pauleteh revela como tem sido essa dupla jornada. “Às vezes é difícil conciliar o meu trabalho político com a Tapioca da Pauleteh. Mas agora estou conseguindo administrar melhor. Com esse emprego agora, me dá uma garantia de um salário no final do mês, eu tenho condições de atuar politicamente, ser remunerada e não ficar tão preocupada em ficar apenas ali na tapioca”, diz a assessora em entrevista ao Mundo Negro. 

E completa: “Antigamente eu não poderia, por exemplo, estar aqui, em Brasília, acompanhando a votação do Marco temporal, ou estar na Câmara dos Deputados acompanhando essa votação absurda que quer retirar o direito das pessoas homoafetivas de se casarem, porque eu precisava estar ali na praia trabalhando, pagar o meu aluguel”.

Pauleteh também revela seus sabores favoritos, que lhe dão mais sustança para tanto trabalho: “carne seca com queijo e banana da terra, porque essa não tem para ninguém. Porque eu, uma pessoa de quase dois metros de altura, preciso saciar a minha fome e só essa bem recheada que consegue me fortalecer”.

Foto: Divulgação

Leia abaixo a entrevista completa: 

Desde quando você tem o seu quiosque e dá um balanço sobre o movimento antes e pós pandemia.

1 – Eu tenho esse quiosque na praia, que é a tapioca da Pauleteh, já há oito anos. Esse ano tá fazendo oito anos. E a primeira vez que eu desci ele na praia foi no dia 20 de novembro. Sim, bem no dia da consciência negra. 20 de novembro de 2015. Desde a pandemia, o movimento na verdade aumentou. Aumentou bastante na praia. Porque durante a quarentena, ao invés das pessoas ficarem em casa, elas iam todas para praia. E lotavam as praias. Mas nesse período da pandemia, pelo menos aquele mais crítico que estava sendo incentivado o Fique em casa, eu não desci carrinho, eu não desci o quiosque pra praia, até porque no início a gente não tinha muita informação sobre o que era a Covid-19 e o que eu acompanhava através da mídia, era algo extremamente destrutivo, violento, então eu não poderia estar naquele espaço, me colocando em risco, colocando em risco as pessoas da comunidade que eu vivo. Inclusive fui muito contra a ida dos turistas, fiz diversas manifestações, fechei a rodovia, fechei a entrada da praia, foi um caos. Fui muito criticada por isso, mas não me arrependo nem um pouco, até porque a gente sabe da gravidade que foi e é o Covid, mas infelizmente nem todo mundo tem essa consciência.

Foto: Jorge Pereira

Você sempre foi uma pessoa política, mas agora com suas novas funções, como tem sido conciliar tudo? Você tem pessoas que tocam seu negócio quando você está fora?

Eu sempre fui uma pessoa política, desde muito novinha. Sempre achei muito importante, muito necessário, eu me posicionar politicamente, principalmente para viver em uma cidade tão pequena e por eu ter uma visibilidade, uma grande visibilidade nas redes sociais e conseguir alcançar parte dessas pessoas. Então eu sempre achei muito importante o meu posicionamento. Ao passar do tempo essa visibilidade tem crescido muito e tem saído da cidade de Sebastião e alcançado outros locais, alcançado outros estados e até mesmo países, eu achei isso chiquérrimo, é uma responsabilidade muito grande. Então às vezes é difícil conciliar o meu trabalho político com a tapioca da Pauleteh. Mas agora, graças ao pai e a mãe, estou conseguindo administrar melhor isso. Com esse emprego, agora como assessora da deputada federal Erika Hilton, me dá uma garantia de um salário no final do mês, eu tenho condições de atuar politicamente, ser remunerada e não ficar tão preocupada em ficar apenas ali na tapioca da Pauleteh. Antigamente eu não poderia, por exemplo, estar aqui em Brasília acompanhando a votação do Marco temporal, ou estar na Câmara dos Deputados acompanhando essa votação absurda que quer retirar o direito das pessoas homoafetivas de se casarem, porque eu precisava estar ali na praia trabalhando,  pagar o meu aluguel. Não que agora não continuo precisando,  só que agora eu tenho essa possibilidade, com esse emprego que eu consegui junto com a deputado federal Erika Hilton, e isso me dá também a oportunidade de me organizar e colocar outra pessoa ali na tapioca da Pauleteh, para tocar o meu trabalho, na praia, nos quiosques, só que agora sem aquele peso tão grande da responsabilidade de precisar estar presente, por mais que os clientes peçam muito que eu esteja na praia, que eu faça o atendimento, mas é complicado conciliar os dois ao mesmo tempo. Mas agora com a chegada do verão já estou chamando novas pessoas. É importante ressaltar que eu trabalho com pessoas LGBTs e o foco são meninas trans e travestis. Já estou começando a selecionar essas pessoas que vão tocar junto comigo, porque “quem come repete, tapioca da Pauleteh” (brinca com o bordão). O verão tá chegando, vai bombar, estou ansiosíssima.

Foto: Reprodução/Instagram

Quais os sabores de tapiocas mais populares da sua marca e qual o seu sabor favorito?

Os sabores mais populares da tapioca da Pauleteh com certeza é a marguerita que é: queijo, tomate, manjericão fresco e orégano. Carne seca com queijo e banana da terra também é muito pedida, eu sou apaixonada também por esse sabor. Frango com catupiry. E tem uma nova de shimeji com cream cheese de castanha de caju, essa tapioca é divina. O cliente pode adicionar outros ingredientes também, no caso, pode colocar o brócolis, a rúcula, fica a critério do cliente, para qualquer sabor. Mas a minha favorita é a carne seca com queijo e banana da terra, porque essa não tem para ninguém. Porque eu, uma pessoa de quase dois metros de altura, preciso saciar a minha fome e só essa bem recheada que consegue me fortalecer e me deixar pronta pra correr aquela praia inteira vendendo tapioca.

Foto: Jorge Pereira

Dá uma dica de chef para quem gosta de fazer tapioca em casa? (calor do fogo, hidratação da farinha ou coisas assim). 

Uma dica que eu posso dar para as pessoas que gostam de uma tapioca, é que infelizmente eu sei que nem todo mundo tem o acesso à massa artesanal de tapioca, uma massa feita na hora. A minha massa é feita na hora, que ela se modeste a parte, mas para quem usa a tapioca de embalagem de mercado, normalmente ela fica muito seca, fica quebradiça, então adicionar uma pequena quantidade de água, duas tampinhas, só para dar uma molhadinha ou umidificada mais na massa, e depois peneira de novo, que ela fica maravilhosa, fica muito melhor do que quando ela chegou do mercado, por exemplo.

A tecnologia 3D utilizada em filmes foi criada graças ao trabalho de uma cientista negra: Valerie Thomas

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A tecnologia 3D foi transformadora para o mundo dos cinemas e a responsável por iniciar os primeiros passos no desenvolvimento de um dispositivo capaz de produzir imagens em três dimensões foi uma mulher negra: Valerie Thomas.

Nascida em 8 de fevereiro de 1943, Valerie Thomas cresceu em Maryland, nos Estados Unidos, e desde cedo mostrou um interesse pelo mundo da ciência e da tecnologia. Ela estudou física na Universidade de Morgan State e começou sua carreira na NASA em 1964, onde trabalhou como matemática e engenheira de dados.

Foi durante seu tempo na NASA que Valerie Thomas começou a explorar os princípios da óptica e a desenvolver dispositivos que usavam ilusões visuais para criar a sensação de profundidade em imagens. Seu trabalho mais notável foi o desenvolvimento do Illusion Transmitter, um dispositivo que usava a propagação de luz para criar imagens tridimensionais.

Valerie Thomas aos 80 anos. Foto: Sahar-Coston.

Hoje, aos 80 anos, a cientista diz que se orgulha da carreira que construiu. “Quando comecei, tive que escrever programas para computadores – nunca tinha visto um computador antes na minha vida, exceto em filmes de ficção científica. Tomei a decisão de aprender tudo o que pudesse sobre computadores, por dentro e por fora. Sempre quis aprender e descobrir as coisas sozinha”, contou Valerie em entrevista para o Oprah Daily. “Na NASA, tive muitas oportunidades. Estar em um ambiente onde todos são inteligentes foi muito gratificante. Eu gostava de trabalhar em coisas que não tinham sido feitas antes e de ficar responsável por algumas dessas coisas“.

Em 1976, Thomas participou de um seminário científico onde se deparou com uma exposição que demonstrava uma ilusão usando uma lâmpada. Usando espelhos côncavos, a exposição enganava o espectador fazendo-o acreditar que uma lâmpada estava brilhando mesmo depois de ter sido desenroscada do soquete. Isso inspirou a cientista, que começou a fazer experiências com espelhos planos e côncavos. Enquanto o primeiro teria um reflexo sobre um determinado objeto que pareceria estar atrás do vidro, o segundo teria um reflexo que na verdade estaria na frente do vidro, produzindo uma ilusão tridimensional. Foi isso que formou a base da tecnologia 3D. Quatro anos depois, em 21 de outubro de 1980, Thomas obteve a patente do Illusion Transmitter, dispositivo que a NASA usa até hoje.

Valerie Thomas em 1979. Foto: Reprodução.

Embora o Illusion Transmitter não tenha sido diretamente usado em filmes 3D, ele foi um precursor importante para muitas das tecnologias que tornaram o cinema 3D possível. O dispositivo de Thomas demonstrou como a luz poderia ser manipulada para criar a ilusão de profundidade, um conceito fundamental por trás da tecnologia 3D.

A verdadeira revolução na indústria de filmes 3D ocorreu décadas depois, com o desenvolvimento de câmeras 3D estereoscópicas e tecnologia de projeção. No entanto, Valerie Thomas desempenhou um papel essencial ao explorar as possibilidades da óptica e abrir caminho para inovações futuras.

Além de suas realizações na NASA, Thomas também é uma defensora da educação e incentiva as jovens a seguirem carreiras em ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM). Ela se aposentou da NASA em 1995, mas seu legado como pioneira na exploração da óptica e suas contribuições para o campo da tecnologia 3D se tornaram referência no mundo todo.

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