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Carta de Iggy Azalea causa polêmica por apoiar Tory Lanez, condenado por atirar em Megan Thee Stallion

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Foto: Reprodução

Nesta semana, o rapper Tory Lanez foi condenado a 10 anos de prisão por atirar em Megan Thee Stallion. Nesta quarta-feira (09), foi revelada publicamente uma carta polêmica escrita pela rapper Iggy Azalea a favor de Lanez. 

Na carta de três páginas, revelada ao público pela jornalista Meghann Cuniff, Iggy Azalea pede uma punição mais leve a Lanez e que ele nunca faria mal a uma mulher. Ela não cita o tiroteio e nem a Megan na carta. 

“Aprecio profundamente a pessoa que ele é e nunca o testemunhei perdendo seu temperamento ou levantando a voz para uma mulher. Ele sempre foi incrivelmente respeitoso comigo e me recuso a acreditar que ele faria qualquer coisa maldosa, especialmente com uma mulher”, escreveu Azalea.

Em outro trecho, ela diz ser “vítima de abuso” e por isso não apoiaria Lanez se ele fosse realmente agressor. “Devo anotar as coisas pelas quais sofri para que você entenda definitivamente: eu não escreveria para você em nome de um agressor”, escreveu a cantora de “Fancy”.

Azalea também diz que o rapper “está feliz por Deus tê-lo colocado na prisão”, além de citar diversas vezes o rapper como um homem bom e que sempre a ajudou. “Ele disse que esta é uma oportunidade de se humilhar e abrandar seu coração – é irônico ouvir uma das pessoas mais gentis que conheço se esforçar para se tornar ainda mais gentil”, comentou.

A rapper também revelou que já contratou seis funcionários de Lanez para ajudá-lo quando saísse. “Não apenas porque são pessoas ótimas e trabalhadoras, mas para que permaneçam em posição de fazer a transição de volta à administração de seus negócios quando ele cumprir sua sentença”, escreveu Azalea. “Estou fazendo tudo o que posso para garantir que ele esteja em condições de voltar para casa e voltar ao trabalho”, complementou.

“Eu acredito na justiça e sei que você também. Você dedicou o trabalho de sua vida a isso e eu respeito isso profundamente. É por isso que estou demorando para fazer isso, porque sei que a pessoa que você é entende para realmente concluir o que é uma sentença justa. Você precisa entender melhor quem é a pessoa que está condenando”, escreveu Iggy.

A rapper foi uma das 75 pessoas reveladas pelo juiz David Herriford que escreveram cartas de apoio para o rapper condenado a 10 anos de prisão por agressão e porte de arma de fogo. No entanto, depois da notícia vir à tona, Azalea foi ao X se pronunciar sobre o caso e dizer que “não apoia ninguém” e não sabia que a carta seria lida.

“Não estive em contato com Tory há meses, não tenho motivo para estar, mas desejo a ele tudo de bom”, se defendeu. Em um trecho da carta, escrita em fevereiro de 2022, ela diz que viu Lanez “semanas atrás”, quando Tory Lanez já estava condenado e preso.

“Eu não ‘apoio’ ninguém. Toda essa situação está cheia de peculiaridades. Minha carta não mencionou nada em relação ao que aconteceu naquela noite”, escreveu. “Me disseram que isso era apenas para o juiz. Ainda assim, está sendo discutido publicamente? Nunca tive a intenção de comentar publicamente”, continuou.

Ela finalizou seu post, que já foi apagado, dizendo que apoia uma reforma prisional. “Não estou apoiando jogar fora a vida de NINGUÉM. Podemos impor punições razoáveis que sejam reabilitadoras. Apoio a reforma prisional”, disse a rapper. “Me pediram para escrever sobre minhas experiências genuínas e o tipo de punição que acho que ele merece: fiz isso. Não é realmente tão interessante, mas entendo por que está sendo sensacionalístico”, finalizou.

Banco Mundial decide suspender empréstimos para Uganda em resposta à nova lei anti-homossexualidade

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Foto: REUTERS/Abubaker Lubowa

O Banco Mundial anunciou que suspenderá qualquer novo empréstimo para Uganda, em resposta à nova lei anti-homossexualidade que impõe prisão perpétua para atos homossexuais. A lei foi promulgada em maio deste ano, atraindo críticas de organizações de direitos humanos e instâncias internacionais.

Antes da promulgação da nova legislação, atos homossexuais já eram considerados ilegais em Uganda. No entanto, a pena agora foi agravada, podendo levar à prisão perpétua, incluindo casos que envolvam menores de idade ou a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. A lei também prevê a pena de morte em situações específicas.

O Banco Mundial, que tem como objetivo ajudar as nações a saírem da pobreza e melhorarem a qualidade de vida de seus cidadãos, anunciou sua decisão em um comunicado divulgado na última terça-feira, 8 de agosto. A instituição expressou preocupações com relação aos valores fundamentais que a nova lei contradiz e afirmou que sua visão abrange a inclusão de todos, independentemente de raça, gênero ou sexualidade. Segundo a instituição, a lei ugandense: “contradiz fundamentalmente os valores do Grupo Banco Mundial”.

Em resposta à suspensão do financiamento público, o governo de Uganda rejeitou as ações do Banco Mundial, chamando-as de injustas e hipócritas. O embaixador de Uganda nas Nações Unidas, Adonia Ayebare, classificou a medida como “draconiana” e instou a revisão dos métodos de trabalho e decisões da instituição.

A nova lei foi alvo de condenação por grupos de defesa dos direitos humanos em Uganda, que entraram com uma ação judicial para contestar a sua legalidade, alegando discriminação e violação dos direitos das pessoas LGBTQ+. No entanto, ainda não há uma data definida para o início das audiências.

O Banco Mundial agora se junta aos Estados Unidos ao impor sanções contra Uganda devido à nova lei anti-homossexualidade. Enquanto o debate sobre a eficácia e justiça da legislação continua, a atenção global permanece voltada para a situação dos direitos humanos e a luta pelos direitos LGBTQ+ em Uganda.

Escritores lançam HQ inspirada na carta de Esperança Garcia, uma das primeiras denúncias de maus-tratos contra escravizados no Brasil

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Foto: Reprodução

Uma nova e emocionante adição à literatura afro-brasileira está prestes a ser lançada. Intitulada “A Voz da Esperança”, a obra é criada por Juliane Ferreira Vasconcelos, João P. Luiz e Bernardo Aurélio, e será oficialmente apresentada ao público durante o 21º Salão do Livro do Piauí – SALIPI, que acontecerá entre os dias 11 e 20 de agosto. O projeto, selecionado pelo Rumos Itaú Cultural, traz à tona a importância histórica da carta escrita por Esperança Garcia, uma das primeiras denúncias de maus-tratos contra escravizados no Brasil.

A HQ “A Voz da Esperança” é um tributo à vida e à luta da escravizada piauiense Esperança Garcia. Seu legado é ampliado por meio desta obra, que também celebra a relevância da carta escrita por ela no século XVIII. Este documento histórico, considerado um dos primeiros textos afro-brasileiros conhecidos, revela as adversidades enfrentadas por Esperança e sua coragem ao denunciar os maus-tratos sofridos por escravizados.

“Embora no Brasil não se tenha registrado uma prática comum de publicação de obras escritas por autores escravizados ou ex-escravizados, nos Estados Unidos houve um número significativo de publicações dessa natureza, denominadas slave narratives, sobretudo a partir da segunda metade do século XVIII, tais como os relatos de testemunhos e epístolas de escravizados fugitivos”, conta Juliane. “Produzir esse livro sobre a carta de Esperança Garcia é valorizar nossa raiz histórica e cultural.”

A divulgação da história de Esperança Garcia não se limitará apenas à HQ. A fim de tornar essa narrativa acessível a um público mais amplo, a obra estará disponível gratuitamente em formato de e-book, tanto em português quanto em inglês, por meio do link: http://avozdeesperancagarcia.quintacapa.com.br/. Além disso, cópias físicas da HQ serão destinadas a escolas públicas e comunidades quilombolas, buscando compartilhar a rica história dessa mulher inspiradora.

Além do lançamento da HQ, no dia 12 de agosto os autores abrem a exposição A Voz de Esperança Garcia, no Espaço Cultural do Teresina Shopping, com os desenhos que ilustram a publicação.

Foto: Divulgação

“Neste ano, o Piauí está voltado para Esperança Garcia. Além da nossa HQ, o SALIPI será inteiramente dedicado a ela. Também, o criador da feira, Douglas Machado, vai lançar o primeiro documentário sobre Esperança”, adianta João P. Luiz.

Douglas Machado, criador do Salão do Livro do Piauí também prepara um documentário sobre Esperança Garcia, que deve mostrar mais detalhes sobre a ex-escravizada que é considerada a primeira mulher advogada do Brasil. 

Conheça a história de Esperança Garcia

Alfabetizada por jesuítas, Esperança entregou a carta ao governador da Província do Piauí, Gonçalo Lourenço Botelho de Castro, no dia 6 de setembro de 1770 – data em que hoje se comemora o Dia Estadual da Consciência Negra. Nela, relatava a violência sofrida por parte do feitor da fazenda para onde foi levada a trabalhar como cozinheira. Pedia, ainda, que fosse devolvida à sua fazenda de origem, chamada Algodões, e que sua filha fosse batizada.

A carta de Esperança é considerada a primeira petição escrita por uma mulher na história do estado, daí o reconhecimento da OAB que a converteu em primeira advogada mulher do país e precursora da advocacia no Piauí. Também é um documento importante para as origens da literatura afro-brasileira. “O manuscrito representa para esta literatura o mesmo que a Carta de Pero Vaz de Caminha, de 1500, corresponde para o cânone ocidental da literatura brasileira, como textos precursores”, afirma Juliane. “É certamente um dos registros escritos mais antigos da escravidão no Brasil, empunhado por uma escravizada negra e cativa, o que confere para a criação dessa narrativa gráfica o status de uma escritura da gênese literária afro-brasileira.”

Histórico: Lei de cotas federais é prorrogada até 2033

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Foto: Luna Costa


A Câmara dos Deputados aprovou a extensão da vigência da Lei de Cotas. O novo texto prorroga a reserva de lugares em universidades e institutos federais até o ano de 2033, com algumas alterações importantes:

A redução do limite de renda familiar per capita para um salário mínimo, aplicável à reserva de metade das vagas destinadas às cotas;

A inclusão dos quilombolas como beneficiários das políticas de cotas;

A obrigatoriedade de uma avaliação da eficácia da Lei a cada década. O Ministério da Educação ficará responsável por divulgar anualmente um relatório contendo informações e resultados relacionados à implementação das políticas de cotas e seus impactos sobre os beneficiários;

A expansão das ações afirmativas para abranger também os programas de pós-graduação, sempre respeitando a autonomia das instituições de ensino superior.

60 anos de Whitney Houston: a cantora que deu voz à música feminina mais vendida de todos os tempos

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No dia em que celebraríamos o 60º aniversário de Whitney Houston, é impossível não refletir sobre a incrível jornada de uma das vozes mais icônicas da música mundial. Nascida em 9 de agosto de 1963, em Newark, Nova Jersey, Whitney Elizabeth Houston deixou uma marca indelével na indústria musical e nos corações de milhões de fãs ao redor do mundo.

Desde sua ascensão meteórica nos anos 80, até suas conquistas inovadoras nas décadas seguintes, Whitney cativou audiências com sua voz poderosa, emocional e única. Sua habilidade de transmitir sentimentos profundos através de sua música a tornou uma das artistas mais admiradas da história.

Whitney Houston. Foto: GTRES.

Whitney Houston não apenas quebrou recordes, mas também barreiras. Ela foi uma das primeiras artistas afro-americanas a conseguir sucesso internacional e transpor as fronteiras do gênero musical. Sua atuação no filme “O Guarda-Costas” solidificou sua posição como um ícone cultural e sua interpretação de “I Will Always Love You” se tornou um hino atemporal. A música se tornou uma das mais vendidas de todos os tempos. Estima-se que a faixa tenha vendido mais de 42 milhões de cópias no mundo todo, se consolidando como a canção feminina mais vendida de todos os tempos.

Mesmo após décadas desde o seu lançamento, “I Will Always Love You” permanece uma canção que transcende gerações. Sua influência é sentida em covers, interpretações e homenagens de artistas de diferentes estilos musicais. Whitney Houston não apenas deu voz a uma música icônica, mas também deu uma nova dimensão à forma como expressamos e compreendemos o amor e a saudade através da música

Whitney partiu prematuramente em 2012, mas sua música continua a ecoar através das gerações. A cada nota, ela nos lembra da força da paixão, do poder da autenticidade e da importância de buscar a verdadeira essência de quem somos. Hoje, celebramos a mulher, a artista e o ícone que Whitney Houston sempre será, relembrando o legado que ela deixou para trás e a inspiração que ela continua a proporcionar.

Câmara dos Deputados deve votar hoje projeto para aperfeiçoamento e continuidade da Lei de Cotas

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Foto: Reprodução

A Câmara dos Deputados está prestes a decidir sobre a prorrogação e aprimoramento da Lei de Cotas nas universidades federais. A proposta, que renova a política por mais uma década, até 2033, e traz modificações significativas, esteve em discussão na sessão da terça-feira (8/8), a votação está prevista para acontecer na tarde desta quarta (9).

Caso seja aprovada, a nova legislação trará consigo uma importante revisão da política de cotas. O projeto prevê a avaliação periódica da política a cada dez anos, a fim de garantir a inclusão de estudantes de grupos historicamente sub-representados no ensino superior, como negros, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência, além daqueles que cursaram o ensino médio em escolas públicas.

A deputada Dandara Tonantzin (PT-MG), relatora do projeto, apresentou novas regras que buscam tornar o acesso ao sistema de cotas ainda mais inclusivo. Uma das principais mudanças é a redução da renda familiar per capita para um salário mínimo na reserva de 50% das cotas. Anteriormente, a reserva atendia a uma renda média de um salário mínimo e meio. A implementação de bancas de aferição da autodeclaração também está prevista no novo texto, embora seja uma regra polêmica que ainda encontra resistência de alguns partidos na Casa.

A decisão de colocar o projeto em pauta ocorre em resposta às pressões vindas do Supremo Tribunal Federal (STF). Recentemente, o ministro Luís Roberto Barroso solicitou informações à Câmara, ao Senado e à Presidência da República sobre a revisão da legislação de cotas. O Partido Verde (PV) havia acionado o STF em julho do mesmo ano, alegando que o prazo de dez anos estipulado na legislação para revisão da Lei de Cotas havia expirado no ano anterior. A lei, aprovada em 2012, não esclarecia se o sistema de cotas permaneceria válido sem a revisão.

A possível decisão da Câmara sobre as alterações na Lei de Cotas assume um papel crucial, uma vez que, caso os deputados não aprovem as mudanças, o STF ainda poderá deliberar sobre a validade das cotas para o acesso ao ensino superior, enquanto o Congresso não se dedica ao tema em questão. A discussão ganha importância no contexto da promoção da igualdade de oportunidades e diversidade no ambiente acadêmico brasileiro.

A expectativa é de que os próximos dias sejam marcados por intensos debates e negociações no plenário da Câmara dos Deputados

Jojo Todynho diz que está bem e explica por que não contou que iria fazer bariátrica: “É uma cirurgia delicada”

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Foto: Reprodução / Redes Sociais.

A cantora e apresentadora Jojo Todynho passou por uma cirurgia bariátrica na última terça-feira (8). Através das redes sociais, a artista tranquilizou os fãs revelou que o procedimento foi feito com sucesso. Ela apareceu no stories interagindo com o seguidores após sair do Centro de Terapia Intensiva (CTI). “Bom dia, apareci. Estou bem. Ontem após o pós cirúrgico eu senti muita dor, aí saí do CTI agora manhã aí eu vim pro pro quarto, mas estou bem”, disse Jojo.

Foto: Reprodução / Redes Sociais.

A artista também explicou o motivo de não contar para a internet que iria realizar a bariátrica. “É uma cirurgia delicada, então eu não tenho que ficar respondendo se eu vou fazer ou não. As decisões tomadas são da minha vida e não da internet. E quando eu voltar pra casa vou falar pra vocês tudo direitinho como foi esse processo“, contou ela.

Em outros momentos, Jojo chegou a negar que iria realizar o procedimento, mas segundo a artista, ela fez isso para se preservar e para evitar cobranças nas redes sociais. “Eu tenho uma equipe maravilhosa que cuida de mim e é isso. Eu falei aqui na internet que eu tinha desistido de fazer porque era todo dia uma perturbação. Aí eu eu falei aqui que eu tinha desistido, mas continuei a fazer todo o processo. Acompanhamento com psicóloga, muitos exames e deu tudo certo. Depois eu falo pra vocês tudo direitinho“, concluiu Jojo.

Em novembro de 2022, Jojo comentou sobre o desejo de realizar a cirurgia bariátrica. “Hoje eu estou dando um novo rumo à minha vida, com a certeza que tudo agora mudou e eu estou preparada”, escreveu ela à época. “Por isso falo com vocês: faça tudo o que você quiser e quando esse desejo partir de você e não por pressão alheia”.

Advogados das dançarinas da Lizzo afirmam estar analisando novas denúncias sobre o caso de assédio

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Após a cantora Lizzo se defender na semana passada sobre as acusações de assédio sexual e ambiente de trabalho hostil, nesta terça-feira (08) os advogados das três dançarinas da cantora revelaram que estão analisando novas denúncias.

Segundo as informações da NBC News, Ron Zambrano, advogado responsável pelas denúncias das ex-dançarinas, disse ter novas alegações de, pelo menos, seis funcionárias que trabalharam com Lizzo em turnê e no reality show “Lizzo’s Watch Out for the Grandes Grrrls”.

As novas queixas são de um “ambiente sexualmente carregado” e falta de pagamento de funcionários. 

Zambrano também comentou que está revisando as alegações para saber se são potencialmente acionáveis na justiça. “Algumas das reivindicações que estamos analisando podem ser acionáveis, mas é muito cedo para dizer”, disse o advogado à NBC.

O jornal também tentou entrar em contato com a defesa da Lizzo sobre as novas denúncias, mas não responderam.

No início de agosto, as ex-dançarinas da Lizzo, conhecida pela positividade e incentivar o aceitação dos corpos, vieram a público para acusar a artista de assédio sexual, discriminação e cárcere privado. O que acabou pegando a mídia e os fãs de surpresa.

Já na quinta-feira (03) passada, Lizzo se pronunciou sobre o caso. Ela disse que as alegações eram falsas e acusou as dançarinas de serem conhecidas por falta de profissionalismo. A cantora também alegou que só é exigente e “com a paixão vem o trabalho duro e os altos padrões”.

No mesmo dia, as dançarinas se manifestaram sobre a carta e confirmaram que ainda vão levar o caso ao tribunal. “Dado que Lizzo está negando os acontecimentos, vamos levá-lo a julgamento”, disse Neama Rahmani, um dos representantes das dançarinas.

Personalidades cobram posicionamento do Governo Federal sobre adolescente morto por PMs do RJ: “Autoridades deste país, onde estão?”

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Após o assassinato brutal do adolescente de 13 anos,  Thiago Menezes Flausino, na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, durante uma operação da Polícia Militar do Estado, personalidades têm cobrado representantes do Governo Federal, como o presidente e Lula e o Ministro da Justiça, Flávio Dino, por um posicionamento sobre o assunto.

O comunicador e influenciador Roger Cipó compartilhou uma publicação no Twitter chamando a atenção para o fato de a equipe do presidente Lula ter feito publicações sobre o aniversário de Caetano Veloso e sobre a morte da atriz Aracy Balabanian, ambos ocorridos na segunda-feira, (7/8), mas ignorou o assassinato de Thiago, no domingo, (6/8). “O time do @LulaOficial que é tão ativo nas redes sociais teve tempo de pautar o aniversário do @caetanoveloso e a morte da Aracy Balabanian. Legítimo. Mas, se esse é o governo mais progressisto, por que o brutal ass4ssinato de uma criança negra não entra na pauta? “, questionou.

O adolescente foi baleado durante uma operação da Polícia Militar do Rio de Janeiro na Cidade de Deus. De acordo com relatos dos familiares da vítima e de testemunhas, os policiais chegaram atirando e simularam uma troca de tiros para encobrir os fatos. 

O jornalista Rene Silva também cobrou um posicionamento das autoridades na manhã de hoje. “Aguardando o pronunciamento e apoio aos familiares dos governantes deste país. A família do Thiago Menezes Flausino precisa ser acolhida. Foi assassinada uma criançada de 13 de anos de idade e o silêncio é ensurdecedor. Autoridades deste país, onde estão?  #JusticaParaThiago

Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco foi uma das primeiras autoridades a lamentar o ocorrido: “Impossível não se comover com o caso do menino Thiago, de 13 anos, que foi baleado com 5 tiros na Cidade de Deus, no RJ.”, disse ela, que denunciou em suas publicações o genocídio da população negra em periferias de São Paulo, Rio de Janeiro e na Bahia: “As recentes chacinas nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia evidenciam, mais uma vez, que o genocídio do povo negro existe e precisa ser combatido com prioridade, enquanto política pública do Governo Federal. E esse é o papel do MIR em conjunto com outros ministérios. +

O corpo de Thiago Menezes Flausino, de 13 anos, foi enterrado na tarde da última terça-feira (8/6). De acordo com o portal Voz das Comunidades, cerca de 200 pessoas, entre familiares e amigos do menino estiveram presentes na cerimônia. O velório de Thiago aconteceu na Igreja Evangélica Congregacional da Cidade de Deus. 

Entenda o caso

A morte trágica de Thiago Menezes Flausino, um adolescente de 13 anos, chocou a Cidade de Deus, na zona oeste do Rio de Janeiro. O jovem foi baleado durante uma operação da Polícia Militar na noite de domingo (6/8), e, segundo relatos da família, foi atingido por, pelo menos, cinco disparos.

Os familiares da vítima e os moradores da comunidade alegam que a ação policial foi desastrosa e questionam a versão apresentada pela Polícia Militar do Rio de Janeiro. De acordo com Nathaly Bezerra Flausino, tia de Thiago, os policiais chegaram atirando ao local, sem qualquer justificativa aparente. Outras testemunhas, que preferiram não se identificar, confirmaram essa versão e denunciaram que os militares chegaram a simular uma troca de tiros para encobrir os fatos.

Ele estava do outro lado da Cidade de Deus, de moto, com os amigos, e aí quando o pai soube que estava tendo operação, imediatamente pediu para que ele voltasse para casa. Ele rapidamente veio, só que nessa dele vir, quando ele foi atravessar, ele pegou a principal, passava, não sei se era moto ou carro de polícia, e começaram a mandar um monte de tiro para cima dele”, contou a tia. “Como ele estava um pouquinho distante da moto, a gente imagina que ele conseguiu sair da moto e correu. Só que ele corria, a polícia continuava dando tiro nele, ele caiu no chão e ainda com vida agonizando, o policial chegou assim, a gente conseguiu ver um pouco nas câmeras, e dá o último tiro”, disse ela.

Thiago, além de muito querido pela comunidade, tinha o sonho de se tornar um jogador de futebol profissional. Ele era aluno do projeto social Canelinhas Futebol Clube, também localizado na Cidade de Deus. “Uma criança muito amorosa, sempre com um sorriso no rosto. Uma criança especial. E sem contar que era nossa estrela do futebol”, lembrou ela.

Tory Lanez é condenado a 10 anos de prisão por atirar em Megan Thee Stallion

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Foto: REDFERNS/Getty Images

No final de terça-feira (08), o rapper Tory Lanez foi sentenciado a 10 anos de prisão por ter atirado na rapper Megan Thee Stallion em julho de 2020. Lanez já tinha sido considerado culpado em dezembro de 2022 e estava preso desde então.

Na declaração sobre a sentença, o promotor de Los Angeles, George Gascón, elogiou a “bravura e vulnerabilidade” de Megan durante todo o caso. Ela chegou a testemunhar no julgamento.

“Mulheres, especialmente mulheres negras, têm medo de denunciar crimes como agressão porque muitas vezes não são acreditados. Eu elogio Megan Pete por sua incrível bravura e vulnerabilidade enquanto ela passou por meses de investigação e aparições no tribunal, onde ela teve que reviver seu trauma e o escrutínio público que se seguiu”, comentou o promotor.

Segundo o jornalista do LA Times, James Queally, Lanez foi sentenciado a seis anos por agressão e quatro anos por “aumento da pena por arma”.

O advogado do rapper, Jose Baez, falou com a imprensa após o tribunal e declarou que estão “desapontados” com a decisão. A defesa queria liberdade condicional para ele ou três anos de prisão e reabilitação obrigatória, alegando alcoolismo e traumas da infância. “Estamos extremamente desapontados por Tory não ter recebido a sentença que certamente esperávamos. Acho que a sentença proferida foi incrivelmente dura. Já vi casos de homicídio veicular e outros casos em que há morte e a pessoa ainda pega menos de 10 anos”, disse o advogado de Lanez.

A sentença iria sair na segunda-feira, mas o julgamento acabou sendo adiado para terça. Na audiência do começo da semana, a promotora adjunta Kathy Ta leu uma declaração de Megan onde dizia que ela “não conseguia ficar em uma sala com Tory novamente”.

“Desde que fui cruelmente baleado pelo réu, não tive um único dia de paz.Devagar, mas com certeza, estou me curando e voltando, mas nunca mais serei o mesmo”, disse a rapper em comunicado.

Entenda o caso

Em julho de 2020, Megan Thee Stallion e Tory Lanez estavam voltando juntos de uma festa na Hollywood Hills quando ele atirou no pé dela após uma discussão. Segundo os relatos, foi possível ouvir uma discussão e tiros próximo a residência e a polícia foi chamada. 

A polícia encontrou os dois no carro indo em direção ao hospital, Megan foi levada para o hospital para fazer uma cirurgia, enquanto Lanez foi detido por porte de armas.

Após a cirurgia, Megan se pronunciou nas suas redes sociais. “Na manhã de domingo, eu fui baleada, isso por conta de um crime que foi cometido contra mim e feito com a intenção de me machucar fisicamente. Eu nunca fui detida, os policiais me levaram ao hospital onde realizei uma cirurgia para remover as balas alojadas. Eu estou extremamente grata por estar viva e é esperado que eu tenha uma recuperação completa, mas é importante para mim esclarecer os detalhes sobre essa noite traumática”, declarou a rapper.

Em abril desse ano, em uma entrevista para a Elle, Megan Thee Stallion falou pela última vez sobre o caso e disse que superou “a humilhação pública”.

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