Quem aqui nunca pensou em tornar sua paixão em profissão? Formado em Design Gráfico, Jeff Teixeira (@tiger_jeff) sempre amou cozinhar. Depois de 10 anos experiência como Desenvolvedor de web, mas especificamente no ano de 2010 ele abandona a área de TI e se entrega à sua paixão: a gastronomia.
“Decidi fazer o que eu mais gostava que era cozinhar e me matriculei na FMU para cursar Gastronomia, pois na época era a única que oferecia um módulo de enogastronomia Trabalhei em restaurantes de cozinhas Mediterrânea, Espanhola, Italiana e Contemporânea e adquiri conhecimentos tanto sobre essas cozinhas quanto sobre vinhos e cervejas Em todas as cozinhas trabalhadas, eu desenvolvi cardápios, fichas técnicas, e cardápios para eventos. Hoje eu tenho uma Empresa de Eventos e Pastifício (Vecchia Locanda Pasta & Co.”, explica o Chef.
Na bio da @vecchialocanda.sp há o link para o site, onde podem ser adquiridas as massas frescas e os licores, outra especialidade do Chef Jeff. A loja ainda não tem espaço física, mas as entregas são feitas por entregadores para quem mora na cidade de São Paulo.
O ex-jogador de futebol americano da NFL, Michael Oher, de 37 anos, cuja história inspirou o filme de 2009 “Um Sonho Possível”, apresentou uma petição em um tribunal do Tennessee, nos Estados Unidos, na segunda-feira (14), afirmando que a família Tuohy, que o acolheu durante seus anos de ensino médio, mentiu sobre sua adoção. Oher acusa o casal de enriquecer à custa dele.
A petição de 14 páginas, protocolada no condado de Shelby, alega que o casal Sean e Leigh Anne Tuohy nunca o adotou, apesar do que o filme sugeria. Em vez disso, pouco depois de Oher completar 18 anos, em 2004, eles o convenceram a assinar documentos tornando-os seus tutores legais, o que lhes deu autoridade para tomar decisões em seu nome.
Foto: Getty Images
A petição argumenta que os Tuohys usaram essa influência para negociar um acordo de royalties para o filme que rendeu milhões de dólares a eles e a seus filhos biológicos, enquanto Oher, peça central da história, não recebeu nada. A petição também alega que os Tuohys exploraram essa história falsa para promoção pessoal, incluindo a fundação de Leigh Anne Tuohy e suas atividades como autora e palestrante motivacional.
“A mentira da adoção de Michael é aquela com a qual os conservadores Leigh Anne Tuohy e Sean Tuohy enriqueceram às custas de seu pupilo, Michael Oher”, diz o documento legal. “Michael Oher descobriu essa mentira para seu desgosto e constrangimento em fevereiro de 2023, quando soube que a tutela com a qual ele consentiu com base no fato de que isso o tornaria um membro da família Tuohy, na verdade não lhe fornecia nenhum relacionamento familiar com os Tuohys.”, afirma o documento de acordo com informações publicadas pela ESPN.
Segundo a ação judicial, o filme compensou os Tuohys e seus dois filhos biológicos com uma quantia de US$ 225.000 cada, além de 2,5% das “receitas líquidas definitivas” da produção cinematográfica. O filme conquistou êxito nas bilheteiras e recebeu elogios da crítica, alegadamente obtendo mais de US$ 300 milhões em arrecadação e vários milhões de dólares adicionais em vendas de cópias domésticas.
Por um longo período, Oher afirma ter se sentido frustrado em relação à maneira como o filme o representou, afirmando que isso teve um impacto negativo em sua trajetória no futebol americano e influenciou a percepção das pessoas sobre ele. Ele compartilhou que, devido ao conteúdo do filme, certos influenciadores na NFL presumiram equivocadamente que ele possuía dificuldades cognitivas ou carecia de habilidades de liderança.
Oher busca encerrar a tutela dos Tuohys, impedir o uso de seu nome e imagem por eles e requerer uma contabilidade completa dos lucros obtidos por meio dessa narrativa. Além disso, ele exige uma parte justa dos lucros, juntamente com indenizações não especificadas.
A petição afirma que Oher descobriu a falsidade dessa narrativa em 2023 e sentiu-se traído e envergonhado. A família Tuohy não respondeu imediatamente aos pedidos de comentário.
A história de Michael Oher, conforme retratada no filme, descreveu como ele superou uma infância difícil e foi adotado por uma família rica, eventualmente se tornando um jogador profissional de futebol americano. A petição agora coloca em questão a precisão dessa narrativa, sugerindo que muitos detalhes foram manipulados para beneficiar os Tuohys financeiramente e promover suas atividades.
No dia 19 de agosto, o Rio de Janeiro sediará a Pré-Conferência sobre Racismo Ambiental, Eventos Climáticos Extremos e Justiça Climática, organizada pelo Instituto DuClima com apoio da Secretaria de Meio Ambiente e Clima do Rio de Janeiro. Durante o evento, um conjunto de especialistas, ativistas, representantes governamentais, representantes territoriais e membros da sociedade civil se reunirá para debater soluções efetivas em relação à crise climática, bem como para enfrentar o problema do racismo ambiental na capital carioca. É importante ressaltar que a participação na pré-conferência é gratuita e aberta a todas as pessoas interessadas.
A Pré-Conferência antecede a Conferência oficial que está prevista para acontecer no final do ano, em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. “Trazer para a cidade do Rio uma prévia, um passo inicial de um evento tão importante que vai acontecer em Petrópolis é importante para a integração entre os dois municípios e para o enfrentamento integrado ao racismo ambiental”, diz Tainá de Paula, Secretária de Meio Ambiente e Clima do Rio de Janeiro.
A conferência terá uma programação com mesas de discussões sobre adaptação climática antirracista, financiamento climático, tecnologias ancestrais, protagonismo feminino frente à luta climática e muito mais. Todas as mesas são voltadas para a proteção dos grupos mais vulneráveis e afetados pelo racismo ambiental e injustiças socioambientais: comunidade negra, indigena, quilombola, em vulnerabilidade social sistêmica.
Além disso, o eixo de incidência política popular do Instituto DuClima elaborou, em conjunto com outros movimentos sociais territoriais do Rio de Janeiro, um manifesto com 10 compromissos públicos com ênfase nas necessidades das comunidades locais, assinado por diversos atores sociais. O documento será entregue às autoridades públicas do município no dia do evento. O objetivo é exigir ações concretas na elaboração de políticas públicas voltadas para a adaptação e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas na cidade e o efetivo combate ao racismo ambiental. “É preciso ação coordenada e efetiva para combater o racismo ambiental e o avanço da crise climática. É urgente incluir os grupos mais afetados nas mesas de formulação de políticas públicas para que haja mudança real para as pessoas e os territórios mais afetados. O manifesto é uma ferramenta, através de compromissos públicos, para que as autoridades priorizem o enfrentamento das desigualdades socioambientais, garantindo que nenhum grupo seja deixado para trás, principalmente grupos com histórico de violação de direitos fundamentais“, relata Naira Santa Rita Wayand, diretora-executiva do Instituto.
Informações:
O que? Primeira Conferência de Racismo Ambiental, Eventos Climáticos Extremos e Justiça Climática
Dia: 19 de agosto | Sábado
Local: Ação da Cidadania | Rua da Gamboa, 246, Santo Cristo | Rio de Janeiro, RJ Horário: 09h00 às 19h00
A apresentadora Oprah Winfrey firmou um compromisso em meio à devastação dos incêndios florestais na cidade de Lahaina, na ilha de Maui, no Havaí, que começaram há pouco mais de uma semana. Em um vídeo compartilhado em sua conta no Instagram, Oprah, de 69 anos, anunciou que ajudará os moradores e áreas afetadas pelos incêndios, que já acumulam 93 mortes até o último domingo, (13).
“O que esta semana me ensinou é que, quando você não sabe o que fazer… você faz o que pode”, disse Winfrey, refletindo sobre a tragédia em Maui. Através de uma visita a um dos abrigos da região, a apresentadora fez a compra de itens essenciais como toalhas, lençóis e xampu para auxiliar pessoas desabrigadas. Ela também disse que além da compra dos itens emergenciais também fará uma doação após o incêndio ser controlado: “Em algum momento, farei uma grande doação depois que toda a fumaça e as cinzas se instalarem aqui e descobrirmos como será a reconstrução”.
Winfrey, que foi vista distribuindo suprimentos no War Memorial Stadium em Maui no dia 10 de agosto, enfatizou sua dedicação à reconstrução da ilha, mesmo reconhecendo que será um processo longo e desafiador.
Ela contou que se encontrou com um homem chamado Julius, que compartilhou um relato angustiante de como escapou por pouco das chamas. A apresentadora também contou que testemunhou um espírito de comunidade extraordinário entre os sobreviventes: “Existe um espírito tão incrível acontecendo em toda esta comunidade”, afirmou ela.
Os incêndios florestais em Maui, que começaram em 8 de agosto, deixaram um rastro de devastação nas áreas de Lahaina e Kula. Ventos fortes e condições climáticas adversas intensificaram as chamas, exacerbadas pela presença do furacão Dora. O número de mortes subiu para 93, tornando este incidente o incêndio mais fatal nos EUA em um século.
As estimativas de danos causados pelos incêndios ultrapassam US$ 1,3 bilhão, com a reconstrução prevista a exigir mais de US$ 1,2 bilhão.
Antes de tudo, expresso meus sentimentos a família de Thiago Menezes Flausino, assassinado dias atrás, durante uma operação policial na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro. O jovem negro tinha 13 anos, e entrou para as estatísticas de violência que faz dos corpos negros o alvo preferencial. O que aconteceu com Thiago, somado a tantas outras vidas roubadas precocemente, me fez refletir sobre muitas questões que atravessam a sobrevivência da população negra, incluindo aquelas que se referem ao mercado de trabalho. Pois, é desse lugar que as nossas esperanças são alimentadas, mesmo sabendo das dificuldades de concretização dos sonhos diante do racismo.
Por vezes, acesso o conteúdo de uma plataforma que reúne pessoas que estão à procura de inserção no mercado de trabalho, ampliação da rede de relacionamentos profissionais, e difusão de cursos e prêmios conquistados na carreira. Nessa rede muitas empresas oferecem oportunidades de emprego. No entanto, o ambiente é contaminado de ideias que reforçam a meritocracia “se esforce para ser recompensado”, e é tão nojento que me causa náuseas.
A nocividade desse pensamento reside na negligência dos obstáculos impostos as pessoas de acordo com a raça e o gênero, e naturaliza as desigualdades sociais. Um exemplo prático da meritocracia é o vestibular para o ingresso nas universidades. Não importa as condições de vida dos vestibulandos e a maneira que se prepararam para a prova; se a educação fundamental foi de qualidade, se moravam em ambiente saudável, se sofreram com a fome e a violência, se estavam saudáveis, se conseguiram descanso durante a maratona de leituras. Para o sistema de seleção “somos todos iguais”; o mérito será simplesmente de quem alcança as melhores notas. Eu até acho que se chamarmos o vestibular de desleal é eufemismo, na realidade é desumano e cruel. A exigência de competência individual aos negros, desconsiderando todas as adversidades oriundas do racismo, somente endossa o privilégio branco. Não é por acaso que os cursos mais concorridos nas universidades públicas e com maior status social são repletos de pessoas brancas.
Além disso, o sistema é tão podre que colocou na mente de muitas vítimas a defesa do pensamento de responsabilidade individual. Na plataforma existem pobres e negros difundindo ideias que dão a impressão de que eles são executivos e participantes dos cargos de direção das empresas, mas constatamos que são apenas “chão de fábrica”. Essas pessoas publicam comentários, vídeos e imagens, opiniões sobre sucesso profissional de terceiros, como se fosse alcançável para todo mundo “nunca desista dos seus sonhos”, dizia uma postagem. Elaboram textos sobre o pobre que virou diretor de multinacional; e a mulher negra que entrou na universidade de prestígio internacional.
Eu nem acho que não se deve compartilhar e comemorar essas histórias de conquistas, entretanto, é necessário que seja acompanhada sempre de reflexões críticas. O país é racista; a meritocracia é ficção. A sociedade brasileira oferece poucas condições para que as pessoas negras evoluam profissional e socialmente. O racismo é um obstáculo intransponível, e seguirá os nossos passos mesmo que alguns de nós superemos a pobreza econômica, a invisibilidade profissional e não sejamos escolhidos pelas balas − supostamente − perdidas.
Ontem (13), no Fantástico, a atriz Larissa Manoela deu uma entrevista revelando a situação abusiva que vive com seus pais que controlam seu dinheiro e a fez desistir do seu patrimônio avaliado em R$ 18 milhões. Jojo Todynho e Luva de Pedreiro, que passaram por situações semelhantes, comentaram sobre o caso.
A entrevista da Larissa Manoela fez o programa bater números altos de Ibope e também se tornou o assunto mais comentado. Luva de Pedreiro, foi ao seu Instagram prestar apoio.
“Não desista, você é maior que tudo isso. Vivi algo parecido e sei como é a sensação de impotência, tô com você se precisar de algo”, escreveu Luva de Pedreiro que ano passado revelou que seu dinheiro estava com seu dinheiro por conta de contratos. Após a repercussão, ele conseguiu rever uma parte do dinheiro e controle das suas finanças e trocou de empresário.
Já Jojo Todynho, aproveitou o momento para revelar a sua relação com sua mãe. “A mãe da Larissa Manoela está boa para dar as mãos para a minha mãe. Ela dizia que nunca tinha me pedido nada. Acreditam que ela dizia isso? Mas graças a Deus guardo tudo bonitinho aqui, os comprovantes. Prefiro pagar meu preço com Deus, mas quero distância. Mas ela vai se levantar e vai se recuperar”, disse Jojo.
“Aí eu vejo as pessoas falando assim: ‘ah, mas e sua mãe?’, minha mãe é quem me criou, minha vó, minha tia, minha mãe Maria Helena, minha mãe pagava 120 reais de pensão e falava na época, que ela era do mundo, falava que isso pra ela era esmola, que ela ia beber isso de cerveja, você vai conquistar tudo, é muito triste”, desabafou a cantora.
Ela também revelou que vai tirar o nome da mãe da certidão. “É muito triste. Deus me perdoe. Eu queria muito que a minha mãe tivesse ido e meu pai tivesse ficado. Ele nunca faltou a uma apresentação, até os meus dez anos tive um super pai. Não tenho o que reclamar, só tenho coisas boas para dizer dele”, disse Jojo. “Quero distância. É por isso que entrei com processo para fazer a retirada do nome dela da minha certidão. Para mim é indiferente”, continuou.
No caso da Larissa Manoela, conhecida por seus trabalhos desde quando era pequena, como na novela Carrossel, a entrevista revelou que seus pais e empresários também ficavam com a maior parte dos seus lucros, ficando a atriz com apenas 2% de lucro em uma das suas empresas abertas.
Ela também mostrou áudios e prints que revelaram que o dinheiro ficava na posse dos pais. Em um trecho, ela mandou uma mensagem para mãe pedindo dinheiro para pagar um milho na praia. No momento Larissa tenta entrar em acordo com os pais para conseguir 50% dos lucros de volta.
Outros influencers também prestaram seu apoio e questionaram tanto as atitudes dos pais como também o patrimônio total. “Acho 18 milhões em patrimônio com mais de 20 anos de carreira ganhando bem e fechando com grandes marcas é pouco pra Larissa. Será que os pais se endividaram para manter os luxos deles?”, supôs a influenciadora de conteúdos financeiros, Nath Finanças.
Já a advogada Fayda Belo explicou que o caso se aplica à Lei Maria da Penha. “Esse caso da Larissa Manoela é uma evidente violência patrimonial e psicológica contra a mulher. E para quem não sabe, a lei Maria da Penha protege a mulher da violência doméstica e FAMILIAR, ou seja, não se aplica apenas a casais, mas também a pais e filhas”, disse a advogada.
O executivo pioneiro na indústria da música, Clarence Avant, proprietário de gravadora, negociador e mentor, o que lhe rendeu o apelido de “Padrinho da Música Negra”, faleceu aos 92 anos. Avant morreu no domingo em sua casa em Los Angeles, nos Estados Unidos, conforme anunciado por sua família em um comunicado. A causa da morte não foi divulgada. Seu falecimento ocorreu 1 ano e oito meses após o assassinato de sua esposa de 54 anos, a filantropa Jacqueline Avant, que foi baleada por um intruso em sua casa em Beverly Hills nas primeiras horas da manhã de 1º de dezembro de 2021.
Ele deixa a filha Nicole Avant, ex-embaixadora dos Estados Unidos nas Bahamas e esposa do co-CEO e diretor de conteúdo da Netflix, Ted Sarandos, e o filho Alexander, produtor (Dad Stop Embarrassing Me!) e representante de talentos. “Clarence deixa para trás uma família amorosa e um mar de amigos e associados que mudaram o mundo e continuarão a mudar o mundo para as gerações futuras”, disse a família Avant/Sarandos. “A alegria de seu legado ameniza a tristeza de nossa perda.”
Avant gerenciou Sarah Vaughan, Jimmy Smith, Lalo Schifrin e Freddie Hubbard, além de ter intermediado a venda da Stax Records na década de 1960. Ele também descobriu e contratou o cantor de “Ain’t No Sunshine”, Bill Withers, na década de 1970. Na década de 1980, co-promoveu a primeira turnê mundial solo de Michael Jackson com o álbum “Bad”. Na década de 1990, atuou como presidente do conselho da Motown após sua venda para a PolyGram.
Ao longo das décadas, Avant aconselhou inúmeros produtores, executivos e artistas, incluindo Quincy Jones, David Geffen, Jay-Z, Jimmy Jam & Terry Lewis, Pharrell Williams, Whitney Houston, Antonio “L.A.” Reid, Kenny “Babyface” Edmonds, Lionel Richie, Jimmy Iovine, Irving Azoff, Reginald Hudlin, Sylvia Rhone, Queen Latifah, Jheryl Busby, Jon Platt, Sean Combs, Snoop Dogg e Jamie Foxx.
“Ele é um professor, um comunicador mestre, a combinação perfeita entre intuição das ruas e bom senso”, disse Lionel Richie quando Avant recebeu o Prêmio Ahmet Ertegun do Rock and Roll Hall of Fame em 2021. “O que ele fez por nós, filhos e filhas da comunidade afro-americana, foi nos trazer uma compreensão do que é a indústria da música.”
“Ele sempre me disse a maldita verdade em todos os aspectos da minha vida”, ressalto Quincy Jones em 2016, durante a cerimônia de Avant na Calçada da Fama de Hollywood. “Ele também foi o arquiteto silencioso de tantos acordos que isso faria sua cabeça girar. Ele faz as coisas acontecerem, mas não se vangloria nem busca crédito.”
Avant foi tema do documentário da Netflix “The Black Godfather” (2019), dirigido por Hudlin e produzido por sua filha. Ele também foi um arrecadador de fundos políticos ativo, e Barack Obama, Bill Clinton e Andrew Young expressaram sua admiração por ele no filme.
Nas redes sociais, a página oficial da Roc Nation, empresa de Jay-Z, lamentou a morte do artista. “Clarence Avant não é apenas o “padrinho da música negra”, ele é nosso padrinho cultural. Ao longo de sua vida, ele arrombou portas e derrubou tetos, mudando vidas e proporcionando oportunidades para gerações. Um verdadeiro pioneiro, mentor e campeão, Clarence Avant é e sempre será um gigante entre nós”.
Clarence Avant isn’t just the “Godfather Of Black Music,” he is our cultural Godfather. Throughout his life, he burst through doors and tore down ceilings, changing lives and providing opportunities for generations. A true pioneer, a mentor and a champion, Clarence Avant is and… pic.twitter.com/nZYc311Wh3
O mais velho de oito filhos, Clarence Alexander Avant nasceu em 25 de fevereiro de 1931, em Greensboro, Carolina do Norte. Criado por uma mãe solteira, Gertrude, que trabalhava como empregada doméstica, ele abandonou a Escola Secundária Dudley aos 16 anos e mudou-se para Nova Jersey.
Avant começou sua carreira na música gerenciando um salão de propriedade do músico de jazz Teddy Powell em Newark, Nova Jersey. Desde cedo, representou o artista de blues Little Willie John, o organista de jazz Jimmy Smith e o produtor de jazz Creed Taylor, sendo mentorado por Joseph Glaser, empresário musical associado à máfia e responsável pela gestão musical de Louis Armstrong.
Avant se associou ao produtor de rock ‘n’ roll Tom Wilson na Wilson Organization, mudou-se para Los Angeles para trabalhar com Schifrin de Missão: Impossível e Mannix, e ajudou a estabelecer a Venture Records, apoiada pela MGM Records e primeira joint venture entre uma empresa de música de propriedade negra e uma grande gravadora.
Para a Stax, Avant negociou o acordo de 1968 que resultou em sua aquisição pela Gulf & Western. Um ano depois, ele fundou a Sussex Records (nomeada em referência a sucesso e sexo); seu grupo de artistas incluía Withers, um ex-mecânico de aeronaves, e o cantor-compositor de Detroit, Rodriguez (Searching for Sugar Man).
Também na década de 1970, Avant fundou a KAGB-FM (Avant Garde Broadcasting), uma das primeiras estações de rádio de propriedade negra nos Estados Unidos, e lançou a Tabu Records, que obteve sucesso com a S.O.S. Band, Cherrelle, Alexander O’Neal e Jam & Lewis como compositores e produtores.
Avant representou Edmonds e Reid no lançamento da joint venture entre suas gravadoras, LaFace Records e Arista Records, em 1989, que impulsionou Toni Braxton e outros artistas.
O executivo também orientou a transição de Jim Brown da NFL para a atuação, ajudou Hank Aaron a perceber seu potencial de endosso depois de quebrar o recorde de home runs de Babe Ruth e convenceu a ABC a desistir dos planos para um programa de dança produzido por Dick Clark que competiria com o Soul Train.
Ele trabalhou nos bastidores e evitou a publicidade. “Eu não faço discursos, eu faço acordos”, ele frequentemente dizia.
Como produtor, seus créditos incluíram a peça The Reckoning de Douglas Turner Ward para a Negro Ensemble Company em 1969 e o documentário Save the Children de 1973, que apresentava performances de concerto de Withers, Roberta Flack, Marvin Gaye, Isaac Hayes, The Jackson 5 e outros.
Ele operou suas empresas de publicação musical Interior Music Group e Avant Garde Music até que foram vendidas em 2018 para a Universal Music Group.
Em 2007, Avant recebeu o Prêmio Thurgood Marshall de Realização de Vida da NAACP. Um ano depois, ele aceitou o Prêmio Trustees da Recording Academy, concedido a pessoas cujas carreiras (fora da atuação) fizeram “contribuições significativas” para a música.
“Se você não pergunta, você não consegue”, ele diz no documentário “The Black Godfather”. “A vida se resume a uma coisa – números – nada mais. O que Tina Turner disse? ‘O que o amor tem a ver com isso?’ Nada, cara. É por isso que eu digo às pessoas: ‘A vida começa com um número e termina com um número’.”
A funkeira e uma das pioneiras do movimento, MC Katia, morreu neste domingo (13) aos 47 anos devido a complicações médicas após amputar a perna no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Rio de Janeiro. Ela estava internada desde o mês de junho por conta de um mioma e na última semana precisou amputar a perna por causa de uma trombose. A morte foi confirmada pelo pela família e amigos. Fãs, admiradores e artistas lamentaram a perda.
O marido da funkeira, DJ LD, usou as redes sociais da esposa para anunciar o falecimento e se despedir. “Gente, é com muita tristeza no meu coração que venho informar o falecimento do meu grande amor da minha vida, Katia”
A ex-funkeira e vereadora, Verônica Costa, uma das pessoas que ajudaram a MC Katia durante todo esse período e foi em seu Instagram se despedir. “É com muita tristeza venho comunicar que a nossa querida Kátia partiu. Sei que devo entender os planos de Deus são diferentes dos nossos. Quero falar para todos vocês que acompanharam e oraram por ela que nada é em vão. Só o amor nos fortalece”, escreveu a vereadora em seu Instagram.
Outros nomes do funk, também lamentaram a morte da funkeira carioca. Ludmilla, que também ajudou financeiramente, lamentou a morte e disse que a funkeira deixou um legado. “Hoje o funk está de luto. MC Katia nos deixou, mas deixou também um legado para o nosso movimento. Que Deus conforte o coração de toda a família e amigos!”, escreveu Lud.
Hoje o funk está de luto. MC Katia nos deixou, mas deixou também um legado para o nosso movimento. Que Deus conforte o coração de toda a família e amigos! Descanse em paz, acompanhei a sua luta e sei o quanto foi guerreira, forte e corajosa.
Tati Quebra Barraco, lamentou a ida de sua amiga e disse também que se foi sem o reconhecimento merecido. ‘Uma lenda do Funk que terminou a vida sem 1% do mérito que merecia pelo seu sucesso”, disse Tati.
Katia Marques, mas conhecida como MC Katia, desde junho vinha enfrentando problemas de saúde. Ela não estava conseguindo andar por conta de um mioma e precisava de ajuda financeira para comprar seu anticoagulante.
No início de julho, Katia chegou a fazer a retirada do mioma, mas acabou contraindo trombose na perna direita, o que a levou a amputar o pé. Mas na semana passada precisou amputar novamente a perna por conta da complicação.
Amigos e funkeiros se juntaram em uma vaquinha online para comprar a prótese e em poucos dias conseguiram arrecadar o valor para a protese.
Porém, na sexta-feira (11), Katia apresentou um quadro de pneumonia e precisou ser entubada e levada para a CTI. Ela não resistiu e morreu na tarde de domingo.
O velório acontece nesta segunda-feira (14), às 10h, no Cemitério São Francisco Xavier, na Zona Norte do Rio. O enterro está previsto para às 15h45.
Dias dos pais chegou e eles também merecem ser presenteados. Muitos filhos optam por perfumes, roupas ou até mesmo um jantar, mas outros preferem dar algo mais especial. Que tal dar para seu pai calvo cabelo novamente?
Muitas pessoas, principalmente homens, sofrem de alopecia, popularmente conhecida como calvície. Essa condição faz com que pare de crescer cabelo em certas partes da cabeça, afetando diretamente a autoestima.
Mas recentemente, novas técnicas e procedimentos surgiram para ajudar a recuperar a autoestima e renovar o visual.
Conheça técnicas para combater a calvície para presentear seu pai:
Protese capilar
Uma das técnicas mais usadas pelos calvos que querem renovar o visual é a prótese capilar. Feita por um especialista, é aplicado cabelo orgânico com uma cola especial. Em alguns casos é aplicado o cabelo diretamente na cabeça e em outros é através de uma prótese, que funciona como uma peruca. A duração pode variar dependendo do produto e da aplicação.
O Studio TapaCerto, em Santa Catarina, é um dos locais especializado em prótese capilar em cabelos crespos e já se tornou especialista no assunto, atendendo diversos tipos de casos e oferecendo cursos para outros cabeleireiros.
Criado pelo dono da Africarioca, Lucas preto, os “Baldlocs” são tranças aplicadas através da técnica needle technique (técnica de agulha) nas partes onde ainda possuem cabelo. A técnica não utiliza nenhum produto que danifique o couro cabeludo e estimula o crescimento de cabelo na região onde ainda possui fios. Outra vantagem é a durabilidade e o custo benefício, comparado com outros tipos de implantes.
Esse procedimento faz com que volte a crescer cabelo onde não crescia mais. Em cirurgia, é retirada os folículos capilares , que fazem crescer cabelo, de partes onde não vão fazer falta e colocados no lugar onde não nascia mais.
O baixista Fernando Rosa, optou por fazer o transplante para evitar a calvície e perder o seu black power, que faz parte da sua identidade.
Às vezes tudo que seu o homem precisa para recuperar a autoestima é passar a zero, valorizando a cabeça e dando uma aparência totalmente diferente da calvície. O corte zero, além de ser mais em conta do que os outros procedimentos, pode ser feito sozinho em casa com uma boa máquina e fazendo a manutenção sempre quando for necessário. O corte também valoriza outras características, como uma barba bem feita (para aqueles que têm).
E as homenagens ao Dia dos pais continuam durante a próxima semana. Na segunda-feira (14), a Tela Quente, na Globo, vai exibir o filme ‘Paternidade’, estrelado pelo comediante norte-americano Kevin Hart, o primeiro filme de drama protagonizado pelo ator.
O longa estreou na Netflix em junho de 2021 e mostra a história de Matt, que após a morte repentina da esposa, encara a paternidade solo. Baseado na história real do escritor Matt Logelin, o filme, dirigido por Paul Weitz, mostra uma veia dramática de atuação de Hart em seu primeiro papel do gênero. O ator é conhecido por interpretar personagens cômicos e caricatos em filmes como “Pense Como Eles”, “Todo Mundo em Pânico 3” e “Jumanji: Próxima Fase”.
O filme também conta com a participação da atriz DeWanda Wise, protagonista da série “Ela Quer Tudo”, dirigida por Spike Lee.
Conheça a história real que inspirou o filme
Maddy e Matthew da vida real visitaram o set durante as filmagens. Foto: Divulgação
Na vida real, Matthew Logelin e Liz Goodman escreveram uma história de amor que atravessou longas distâncias e resistiu ao teste do tempo, iniciando como um namoro de adolescência que floresceu ao longo de anos. O elo forte que compartilhavam culminou em um casamento em 2005, quando se estabeleceram na Califórnia, ela como uma executiva da Disney e ele trabalhando para o Yahoo!. Juntos, enfrentaram aventuras notáveis registradas em um blog, enquanto Matthew ocasionalmente viajava para a Índia por conta do trabalho.
Em 24 de março de 2008, celebraram a chegada prematura de sua filha Madeline “Maddy” Elizabeth, nascida por meio de uma cesariana de emergência. A tenacidade de Maddy e a recuperação aparentemente bem-sucedida de Liz inspiravam esperança. Contudo, somente 27 horas após o parto, um trágico revés viria a acontecer. Liz desfaleceu e faleceu devido a uma embolia pulmonar, uma condição não diagnosticada pelos médicos.
Em 2011, Matthew compartilhou suas memórias em um livro intitulado “Dois beijos para Maddy: uma história real de amor e perda”, narrando a vida que compartilhou com Liz e o desolador ano de luto que se seguiu, bem como sua descoberta de uma comunidade de apoio online por meio do blog. O filme que se baseia nas memórias de Matthew mantém suas raízes no livro, embora algumas mudanças tenham sido feitas. Enquanto “Dois beijos para Maddy” mergulha nas experiências de Matthew como pai no ano seguinte ao falecimento de Liz, sua narrativa é um testemunho poderoso de amor e superação diante da adversidade.