Nesta sexta-feira (10), a Academia de Gravação anunciou os indicados para a 66ª cerimônia do Grammy, premiação de música mais importante do mundo. O maior destaque ficou com a cantora SZA e seu aclamado disco ‘S.O.S.’, que acumulou 9 indicações ao título, incluindo ‘Álbum do Ano’ e ‘Música do Ano’. A norte-americana Victoria Monét, que se apresenta no AFROPUNK Bahia no próximo dia 18 de novembro, também foi um dos destaques, recebendo 7 indicações ao prêmio.
Além de SZA, Jon Batiste com o ‘World Music Radio’ e Janelle Monáe com o ‘The Age of Pleasure’ também concorrem ao prêmio principal de ´Álbum do Ano’. Pela primeira vez, o Grammy também apresentou a categoria de ‘Melhor Performance de Música Africana’, que incluiu o sucesso viral ‘Water’, da artista sul-africana Tyla.
Álbum do Ano
“World Music Radio,” Jon Batiste “The Record,” Boygenius “Endless Summer Vacation,” Miley Cyrus “Did You Know That There’s a Tunnel Under Ocean Blvd,” Lana Del Rey “The Age of Pleasure,” Janelle Monáe “Guts,” Olivia Rodrigo “Midnights,” Taylor Swift “SOS,” SZA
Gravação do Ano
“Worship,” Jon Batiste “Not Strong Enough,” Boygenius “Flowers,” Miley Cyrus “What Was I Made For?” from “Barbie,” Billie Eilish “On My Mama,” Victoria Monét “Vampire,” Olivia Rodrigo “Anti-Hero,” Taylor Swift “Kill Bill,” SZA
Música do Ano
“A&W” — Jack Antonoff, Lana Del Rey & Sam Dew, songwriters (Lana Del Rey)
“Anti-Hero” — Jack Antonoff & Taylor Swift, songwriters (Taylor Swift)
“Butterfly” — Jon Batiste & Dan Wilson, songwriters (Jon Batiste)
“Dance the Night” (From “Barbie the Album”) — Caroline Ailin, Dua Lipa, Mark Ronson & Andrew Wyatt, songwriters (Dua Lipa)
“Flowers” — Miley Cyrus, Gregory Aldae Hein & Michael Pollack, songwriters (Miley Cyrus)
“Kill Bill” — Rob Bisel, Carter Lang & Solána Rowe, songwriters (SZA)
“Vampire” — Daniel Nigro & Olivia Rodrigo, songwriters (Oliva Rodrigo)
“What Was I Made For?” [From the Motion Picture “Barbie”] — Billie Eilish O’Connell & Finneas O’Connell, songwriters (Billie Eilish)
Artista Revelação
Gracie Abrams
Fred Again
Ice Spice
Jelly Roll
Coco Jones
Noah Kahan
Victoria Monét
The War and Treaty
Melhor Álbum de R&B
“Girls Night Out,” Babyface “What I Didn’t Tell You (Deluxe),” Coco Jones “Special Occasion,” Emily King “Jaguar II,” Victoria Monét “Clear 2: Soft Life EP,” Summer Walker
Melhor Performance de Música Africana
“Amapiano,” Asake and Olamide “City Boys,” Burna Boy “Unavailable,” Davido featuring Musa Keys “Rush,” Ayra Starr “Water,” Tyla
Cercada de mistério, reflexões, toques de suspense e humor, ‘Histórias Impossíveis’ encerra sua temporada com o impactante episódio ‘Levante’, no especial ‘Falas Negras’, que vai ao ar na TV Globo, após ‘Tela Quente’, no dia 20, Dia da Consciência Negra.
Criadora e roteirista da antologia, Grace Passô agora também embarca na interpretação da personagem Janaína, protagonista da trama. Assim como Grace, Janaína é uma roteirista negra que ingressa em um novo projeto audiovisual. Seu encontro com o restante da equipe de autores – todos brancos – se dá em uma imersão realizada em uma fazenda no Interior, herança da época colonial da família do chefe do projeto.
Desde a recepção de Janaína, fica claro o estranhamento que sua presença causa, tanto na forma como os demais roteiristas se relacionam com ela, quanto pelo comportamento misterioso dos funcionários da fazenda, como Benê (Neusa Borges) e Justino (Leandro Firmino). Uma série de acontecimentos atípicos tem início quando Pedro (Guilherme Fontes), o líder da sala de roteiro, desaparece sem explicações. Mas a investigação de Janaína a leva a descobertas inimagináveis sobre o verdadeiro propósito da fazenda e dos planos de seus funcionários.
Neusa Borges e Leandro Firmino (Foto: Globo/Manoella Mello)
A trama de ‘Levante’ se desenrola até um fechamento surpreendente, que leva a discussões sobre os estereótipos criados para personagens negros ao longo da história do audiovisual, mostrando o quanto a desconstrução de preconceitos e estigmas é um processo em curso na sociedade como um todo.
“Indubitavelmente, logo chegamos nas questões de representação e como a mídia retratou seus personagens negros por anos. Então, começamos a achar que existia nisso uma espécie de sátira, uma visão que podia ampliar ao seu limite tudo que queríamos dizer. Estávamos fazendo uma obra que se propunha a ter ‘Histórias Impossíveis’, então nos permitimos ir longe nos aspectos de gênero para contar uma história sobre uma roteirista e personagens”, explica Jaqueline Souza, criadora da série. “É uma reflexão difícil, mas nós acreditamos no potencial de fazê-la com as viradas que a ficção permite, embalada com convenções do terror e suspense, para alcançar um grande público”, completa.
“O episódio é sobre as imagens que foram construídas da população negra no audiovisual nacional, mas também sobre a urgência de ampliar a presença negra nas salas de desenvolvimento e na direção, sem contar a diferença que faz ter parcerias atentas e executivos sensíveis nos espaços de decisão. Não um, mas vários, em todas as etapas de produção e veiculação. Isso permite uma liberdade criativa que amplia a construção de personagens contraditórios, humanos e que ajudam a remontar o imaginário social e nacional sobre nós mesmos”, defende Renata Martins.
Grace Passô e Guilherme Fontes (Foto: Globo/Manoella Mello)
O elenco reúne nomes consagrados na teledramaturgia brasileira, além de participações mais que especiais. “‘Levante’ encerra nossa antologia de forma primorosa. O público terá a possibilidade de ver uma constelação de talentos ao longo de uma trama instigante e envolvente. A dona Neusa Borges é uma de nossas protagonistas, e ela está gigante, um desbunde como nunca visto antes em outro papel, ao lado das maravilhosas Grace Passô, Dandara Abreu e Julia Stockler e dos incríveis Leandro Firmino, Guilherme Fontes, Rodrigo Garcia e Kelner Macêdo. Eu não vejo a hora de compartilhar esse momento com todo o Brasil”, adianta Renata.
Diretora artística de ‘Histórias Impossíveis’ e também de ‘Os Outros’ (original Globoplay), Luisa Lima conta que os atores convidados para o último episódio formam o maior elenco de toda a série. “Desde a gênese do texto, o personagem de Janaína foi escrito pensando na Grace. O Guilherme Fontes esteve comigo na primeira temporada de ‘Os Outros’ e percebi que ele seria um Pedro perfeito. Neusa Borges, a líder do levante, é um ícone do audiovisual brasileiro. Foi incrível trabalhar com ela, esteve firme e aberta”, conta Luisa, que codirigiu o episódio com os diretores Everlane Moraes e Fabio Rodrigo. “Discutimos cada intenção, estivemos juntos no set, com nossas diferentes perspectivas, experiências de vida e profissional, em busca de um sonho comum. Desde o início do projeto até hoje, foram três anos. Um tempo em que podemos comemorar avanços na diversidade do audiovisual brasileiro e internacional. Mas ainda há muito a perseguir e construir. ‘Levante’ traz frescor narrativo, reflete o talento de uma equipe de maioria negra e feminina, abre caminhos e respira novos ares para a dramaturgia brasileira e mundial”, destaca.
“No Brasil, pessoas foram escravizadas por mais de 300 anos porque a narrativa criada dizia que elas não tinham alma. A principal reflexão é que esse tipo de inverdade, principalmente quando repetida milhares de vezes na ficção, segue matando na vida real”, observa o diretor Fabio Rodrigo. “Estou feliz porque posso cooperar com um time poderoso que quer transformar a série em algo inesquecível para o público. O texto criado por Jaqueline Souza, Renata Martins e Grace Passô mostra que há, sim, novos caminhos possíveis”, completa.
Dandara Abreu (Foto: Globo/Manoella Mello)
Everlane Moraes, que também codirigiu o primeiro episódio da antologia ao lado de Luisa Lima, destaca que, embora ‘Mancha’ e ‘Levante’ tenham seus próprios universos narrativos, os dois apresentam semelhanças temáticas e dialogam entre si. “O primeiro é uma boa maneira de estrear, dizendo o quanto a série quer ‘sair da bolha’ e abrir espaço para o diálogo e reflexão. O mesmo é o último, que nos faz pensar na série como um todo, em como se escrevem os discursos, em como se representam os personagens, e em como é uma responsabilidade muito grande contar histórias”, avalia. “Para nós, que contamos histórias, e ainda mais sendo negros, esse episódio é muito simbólico e um avanço na dramaturgia brasileira”, pontua a diretora.
A autora Jaqueline Souza acrescenta que este é um episódio cheio de metalinguagem e que deve provocar reflexões: “Acredito que ele gere uma sensação de inquietação, muitas conversas e debates. Mas, acima de tudo, ‘Levante’ é um convite, uma chamada de ação para reconhecermos o que foi feito e o tanto que há de se fazer em busca de uma representação preta mais humana, digna e complexa nas telas”, conclui.
A antologia ‘Histórias Impossíveis’, apresentada nos especiais ‘Falas’ deste ano, foi criada e escrita por Renata Martins, Grace Passô e Jaqueline Souza, escrita com Thais Fujinaga, Hela Santana, Graciela Guarani e Renata Tupinambá. A direção artística é de Luisa Lima e direção de Thereza Médicis, Everlane Moraes, Graciela Guarani e Fabio Rodrigo, com produção de Leilanie Silva. Alinhado à jornada ESG da Globo, o projeto tem direção executiva de produção de Simone Lamosa, e direção de gênero, de José Luiz Villamarim.
O co-capitão do barco negro visto sendo atacado por um grupo de brancos, em Montgomery, no Alabama, Estados Unidos, durante uma briga que viralizou na internet em agosto deste ano, está enfrentando acusações por agressão durante o incidente.
Damieon Pickett, que trabalha como co-capitão do barco fluvial Harriott II, discutiu com velejadores brancos que se recusaram a remover seu barco para que o Pickett pudesse atracar o Marriott II, que é de propriedade da cidade e deveria ficar no espaço designado para ele.
Uma discussão se formou quando o capitão pediu para que os velejadores se retirassem e, nos vídeos que foram amplamente compartilhados nas redes sociais no mundo inteiro, é possível ver que o grupo de homens brancos parte para cima de Damieon Pickett.
A acusação de contravenção enfrentada pelo homem negro é decorrente das alegações de que ele teria dado um soco em um homem chamado Zachary Shipman. Nicole Pickett, irmã do co-capitão, contou que Shipman havia alegado que não estava envolvido na briga e que tentou impedir um de seus amigos durante a confusão.
De acordo com a BBC News, no estado do Alabama, uma pessoa pode registrar queixa por contravenção levando o jus a emitir uma intimação para que o acusado tenha que comparecer no tribunal. Na época, o prefeito da cidade e o chefe de polícia disseram que não apresentariam acusações contra o co-capitão.
“Naquela época, você tinha um bando de caras bravos batendo na sua cabeça. Você não sabe quem bateu em você”, contou a irmã de Pickett, ao alegar que o irmão agiu em legítima defesa.
Cinco pessoas foram acusadas pela briga. Dois homens brancos se declararam culpados por agressão ou assédio por contravenção. Outros três, incluindo o homem negro visto balançando a cadeira dobrável, estão prestes a enfrentar julgamento pelo incidente.
Acabou o segredo! A atriz Jennifer Hudson, 42, assumiu publicamente o seu relacionamento com o rapper Common, 51. Os boatos de que os dois estavam juntos duravam desde 2022, e antes de confirmar a relação, eles foram vistos de mãos dadas dois dias antes, enquanto assistiam a uma apresentação de jazz no teatro Joe’s Pub, em Nova York.
“Estou muito feliz, sim, senhora”, disse a estrela do filme “Respect” a Gayle King no “CBS Mornings” nesta semana. Ela ainda afirmou que o seu status de relacionamento é “mais sofisticado do que animado”.
Foto: WireImage
O co-apresentador Nate Burleson, também perguntou se o romance não era uma “complicação”, e ela disse que não: “Definitivamente não é uma complicação”.
Os rumores de um romance começaram em fevereiro de 2022, após serem flagrados em Chicago, na cidade natal de Hudson. Três meses depois, os dois foram anunciados como estrelas do próximo filme “Breathe”.
Desde então, eles já foram vistos juntos em diversos passeios, incluindo uma viagem para Londres em 4 de julho, mas eles continuam a não falarem a respeito.
A atriz Keke Palmer entrou com um pedido de ordem de restrição contra o ex-namorado, Darius Jackson, por violência doméstica e solicitou a custódia exclusiva de seu filho Leodis, de 8 meses. Segundo documentos obtidos pela revista People, o pedido foi feito na quinta-feira, 9, em Los Angeles.
De acordo com informações contidas no processo, a triz alega que “Darius invadiu minha casa sem meu conhecimento ou consentimento, me ameaçou e depois me atacou fisicamente – atacando meu pescoço, me golpeando, me jogando sobre o sofá e roubando meu dinheiro e telefone quando eu disse a ele que iria ligar para a polícia.”.
Ela também anexou ao processo, iniciado no Tribunal Superior da Califórnia, capturas de tela que seriam das câmeras de segurança de sua casa e mostram um homem partindo para cima de uma mulher sobre um sofá. A atriz alega que Darius teria abusado física e emocionalmente dela ao longo de dois anos.
Também existem registros de agressões de fevereiro de 2022: “imagens de segurança doméstica [de] 13 de fevereiro de 2022, quando o corpo de Darius me jogou na escada pelo pescoço”.
Keke Palmer também denuncia que o ex aplicou: “muitos casos de violência física, incluindo golpes e agarramentos pelo pescoço, descrições de Darius destruindo minha propriedade pessoal, incluindo diários e óculos graduados, jogando meus pertences na rua, jogando as chaves do meu carro para me impedir de ir embora, de me bater na frente de nosso filho, de cuspir palavrões sobre mim para nosso filho, de ameaçar se matar com uma arma se eu o deixasse, de assédio e de outros abusos físicos e emocionais.”
Sobre o incidente ocorrido no último domingo, ela conta que Darius Jackson havia ido à sua casa buscar o filho para levá-lo a um jogo de futebol, mas a criança não estava em casa porque tinha saído com a irmã de Keke Palmer para visitar a família. Foi então que os pais de Leodis se desentenderam e Jackson teria agredido a atriz.
“O abuso durante nosso relacionamento não foi apenas físico, mas emocional e manipulador”, denunciou a atriz no pedido de restrição. “Darius adoraria me bombardear e me fazer sentir como se eu fosse a mulher mais importante do mundo, apenas para ficar extremamente distante e frio por causa de um insulto percebido contra ele. Se estivéssemos em uma festa ou evento, e eu falasse com uma pessoa por muito tempo ou olhava para alguém de “de certa maneira”, ele saía furioso – me dizendo que eu era uma ‘vagabunda’ e uma ‘prostituta’, me acusando de traí-lo e que eu não o amava. Darius tinha um jeito de me iluminar para me fazer sentir como se estivesse fazendo algo errado, mesmo que não estivesse.”
“É preciso dar oportunidade e espaço para os jovens de periferia”, diz o modelo Carlos Cruz ao lançar o projeto ‘Periferia do Futuro’ na cidade de Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, na Bahia, com cursos gratuitos de moda, fotografia, tranças, costura, maquiagem, e apoio a uma escola de futebol.
No Instagram, Carlos também diz que tem a responsabilidade de “trazer grandes nomes da moda nacional para incentivar os nossos jovens a fugir da grande violência que acomete o nosso estado”.
Foto: Divulgação
O projeto presidido e idealizado pelo modelo, faz parte da campanha ‘Novembro Negro’, uma iniciativa da Prefeitura de Lauro de Freitas, por meio da Secretaria Municipal de Políticas Afirmativas, Direitos Humanos e Promoção da Igualdade Racial, que foi lançada oficialmente na segunda-feira (6). No evento, também houve um desfile inclusivo, com modelos usando peças da Madame Nalwango.
“As periferias são grandes pólo de revelação de talentos, de uma potência econômica que não existe igual, de um povo com a cultura abençoada e que muita das vezes não tem oportunidade de acesso à educação”, destacou o modelo nas redes sociais em celebração por realizar o sonho do projeto.
Após 118 dias, chegou ao fim a greve dos atores de Hollywood. A SAG-AFTRA, entidade que representa os artistas nos Estados Unidos, anunciou nesta última noite de quarta-feira (8) que chegou a um acordo com os grandes estúdios. “Alcançamos um acordo de escopo extraordinário que inclui aumentos de remuneração mínima ‘acima do padrão’, disposições sem precedentes para consentimento e compensação que protegerão os membros da ameaça da inteligência artificial, e pela primeira vez estabelece um bônus de participação em streaming“, declarou a SAG-AFTRA em nota.
Praticamente todas as produções, como séries e filmes, estavam paradas por conta da greve, a exemplo de ‘Abott Elementary’. A estreia da 3ª temporada da obra precisou ser adiada. Nesta quinta-feira, a criadora e estrela da obra, Quinta Brunson, reagiu ao fim da greve e declarou que as gravações da nova temporada começarão ‘muito em breve’.
Além dos atores, os roteiristas em Hollywood também estavam em greve, mas voltaram ao trabalho durante o último mês. Em julho, a roteirista e comediante Brittani Nichols, 35, defensora da greve em conjunta dos roteiristas e atores, em Los Angeles, relatou a preocupação com o futuro da profissão para pessoas negras.
“Se não ganharmos isso, não será mais um trabalho que muitas pessoas possam ter”, desabafou uma das roteiristas da série ‘Abbott Elementary‘, para a Essence. Com a produção pausada, Brittani já havia informado que dependendo do tempo que durasse a greve, a nova temporada poderia atrasar e afetar a quantidade de episódios lançados.
Esta foi a primeira vez em 60 anos desde que roteiristas e atores entraram em greve conjunta. Entre as demandas dos roteiristas e atores, estavam reivindicações por remuneração ajustada pela inflação, pagamentos por ganhos residuais (como reprises ou obras destinadas a novas plataformas de streaming) e a solicitação de encomendas de séries com temporadas mais curtas, além da regulação da inteligência artificial.
No Brasil, os episódios de ‘Abott Elementary’ estão disponíveis no Star+.
Na terça-feira, 7, o site TMZ noticiou que o ator Kel Mitchel, astro da série “Kenan & Kell” havia sido internado às pressas , em Los Angeles, nos Estados Unidos, após passar mal. Na noite de quarta, 8, Kel fez uma publicação nas redes sociais onde afirmou ter passado por um “período genuinamente assustador” e agradeceu as mensagens de apoio que recebeu.
Em seu Instagram, Mitchell escreveu: “Grato pela enxurrada de orações e vibrações positivas que me cercaram durante um período genuinamente assustador. Esse susto foi real, mas o apoio também” destacou ele ao lembrar as mensagens que recebeu.
“Com a graça de Deus e a habilidade da equipe médica, estou agora no caminho da recuperação em casa, abraçado pelo amor da minha família”, finalizou sem dar detalhes sobre o que motivou a hospitalização.
Capa de novembro da revista Vogue dos Estados Unidos, Nicki Minaj deu uma entrevista sincera sobre a letra de “Last Time I Saw You”, faixa que integra o quinto álbum da carreira da rapper, chamado Pink Friday 2, que tem lançamento previsto para o o dia 8 de dezembro, quando a artista completa 41 anos.
Foto: Norman Jean Roy/Vogue Magazine
Diferente do que as pessoas estão acostumadas a ver, na faixa ela traz um tom melancólico e afirma “É uma música sobre culpa”. “E não acho que as pessoas façam muita música sobre a experiência da culpa. Mas se você conversar com qualquer ser humano na Terra sobre isso, eles saberão exatamente o que você quer dizer. Aquele sentimento de ‘eu gostaria de ter’, explicou ela em entrevista para a Vogue.
Ela também afirma que no novo álbum volta aos tempos do trabalho que a alçou à fama, o “Pink Friday”, lançado em 2010. “Para este álbum, voltei ao antigo plano de jogo”. Ao lembrar durante a entrevista, dos versos empoderadores que escreveu, como “Estou lutando pelas garotas que nunca pensaram que poderiam vencer”, a cantora reflete: “A ideia de que dizer algo assim poderia dar esperança às pessoas – essa perspectiva otimista é algo de que acho que me afastei”.
A entrevista aconteceu enquanto Nicki Minaj estava no estúdio, gravando as faixas de seu novo trabalho. Para a publicação, a rapper falou sobre como a fama trouxe uma nova percepção sobre si e sobre como as pessoas pensam sobre ela: “Há uma liberdade que você tem ao seu redor quando você está no seu melhor, quando você está fazendo suas coisas no seu auge. Há uma leveza no ar. Você está feliz mesmo se estiver escrevendo uma música triste. Mas quando você começa a saber que está sendo julgado, não existe mais aquele espírito livre. Pessoas que se destacam em alguma coisa fazem com que pareça fácil, mas também lidam com muito medo de decepcionar as pessoas e de decepcionar a si mesmas. Depois de fazer isso, é como se tudo o que você dissesse pudesse ser usado contra você. É como quando você é preso – é literalmente assim que é ser famoso. Você deixa de ter essa natureza divertida e curiosa, rindo e brincando, e percebe que nem todo mundo entende o seu senso de humor, nem todo mundo gosta de você. E eles descobrirão como dar um toque negativo a tudo o que você fizer. Isso dói.”
Foto: Norman Jean Roy/Vogue Magazine
A cantora abriu o coração ao falar sobre a relação que mantêm com o marido Kenneth Petty, que conheceu quando estava no ensino médio. “Como conheço meu marido há muito tempo, há uma facilidade que temos um com o outro”, explica ela. “Nós fazemos um ao outro rir. Somos bobos. E estamos sempre relembrando alguma história antiga. Se fosse um cara que eu conhecesse como Nicki Minaj, acho que sentiria que eles gostaram de mim porque sou Nicki Minaj, e se eu não me parecer com Nicki Minaj todos os dias? E isso, combinado com a gravidez, provavelmente teria me deixado louca.”
Foto: Norman Jean Roy/Vogue Magazine
Além disso, Nicki falou abertamente sobre a maternidade e os anseios sobre se tornar mãe e viver apenas para isso. Ela deu à luz ao primeiro filho, a quem chama de “Papa Bear”, em setembro de 2020. A cantora afirmou que achava que quando fosse mãe, perderia a vontade de fazer música: “Eu sempre dizia às pessoas: ‘Olha, quando eu tiver um filho, vou preparar todas as refeições para ele e fazer biscoitos todos os dias’. Talvez inconscientemente eu esperasse que meu foco fosse apenas ser mãe, e ansiava por essa ideia. Foi um alívio. Mas o que acontece é que você descobre que precisa trabalhar.”.
Ao lembrar das dificuldades no início da vida como mãe, Nicki falou sobre a culpa que sentia e lembrou da história que uma senhora contou, sobre ter percebido que era uma mãe perfeita, mas que sua autoestima vinha das conquistas dos filhos, depois essa senhora começou a estudar e trabalhar e sentiu culpa por isso. Ao refletir sobre isso, Nicki disse que pensou: “Bem, se vou sentir a culpa da mãe de qualquer maneira, posso muito bem continuar fazendo a única coisa que sei fazer, que é fazer música”.
“Revolta há revoada de pássaros sussurro, sussurro: ‘é amanhã, é amanhã. Mahin falou, é amanha’
Com trechos do poema da escritora Miriam Alves, construo a imagem que traduz o espetáculo teatral “Luiza Mahin… Eu ainda continuo aqui”. O texto denso da peça foi escrito por Márcia Santos.
Quando assistimos o trabalho do grupo Quintal das Artes – Cultura e Entretenimento (RJ) percebemos o esforço em resgatar a imagem mítica e libertadora de Luiza Mahin sob uma perspectiva de ser mãe, com atrizes que desempenham com muito brilho: Cyda Moreno, Marcia Santos, Tais Alves, Márcia do Valle e o jovem Jonathan Fontella.
O espetáculo tem música e efeitos sonoros conduzidos por Regina Café que são dignos de destaque pela beleza e delicadeza.
Foto: Cris Granatto
Luiza Mahin é lembrada na cultura negra brasileira como exemplo de resistência e determinação, sendo homenageada em músicas, poemas e na literatura de cordel. Em 2002, sua história foi retratada pelo Bloco Afro Ilê Aiyê. Foi inscrita no Panteão da Pátria dos Heróis Nacionais.
Na carta escrita por seu filho Luiz Gama a Lúcio Mendonça (1880) ele diz que Luiza Mahin recusou o batismo cristão. Pagã, uma quitandeira de espírito livre e rebelde, envolvida na Revolta dos Malês de 1835 e da Sabinada de 1837 na Bahia.
A atriz Cyda Moreno, que representa Luiza Mahin, é o elo entre as dores e vitórias da ancestralidade e o duro e tenebroso mundo contemporâneo. Luiza teve o seu filho, Luiz Gama, vendido como escravo, aos 10 anos de idade, pelo próprio pai, por uma dívida de jogo. Uma dor de perder um filho, o mesmo luto de mães que têm o seu filho assassinado. Há um grito de impotência e incapacidade sobre-humana de ser mãe e não conseguir pressentir a desgraça que pode se abater sobre a juventude negra.
Foto: Claudia Ribeiro
A dramaturgia realizada por estas mulheres negras traz um forte discurso contra o papel do Estado, das forças policiais e a insensibilidade dos políticos que ignoram sistematicamente as estatísticas de dor e sofrimento dessas mães negras que vêm desde Luiza Mahin até os nossos dias.
O espetáculo traz as vozes das mães enlutadas, revoltadas, com muita vontade de continuar vivendo, alertando e chamando atenção sobre a necessidade de as ouvirmos. São milhares que todos os dias choram e encontraram na peça um canal de expressão.
Há espetáculos que precisam ser vistos por conta dos atores, da força do texto, pelos efeitos sonoros. Ele precisa ser visto e revisto por muita gente. A peça está sendo representada no teatro do Sesc de Santo André, na Grande ABC em São Paulo. Um espaço nobre e belo que pode acolher muitas mães e jovens.
Serviço
Luiza Mahin… Eu Ainda Continuo Aqui
De 3 a 24/11, sextas, das 20h às 21h De 4 a 25/11, sábados, das 19h às 20h Teatro Sesc Santo André Não recomendado para menores de 14 anos – Autoclassificação Ingresso – R$40,00 / R$20,00 / R$12,00 (Clique aqui!)