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Tyler, the Creator liga para Gilberto Gil e se desculpa por usar música de cantor sem autorização

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Fotos: Griffin / Getty Imagens e Divulgação

O rapper norte-americano Tyler, the Creator ligou para o cantor Gilberto Gil nesta terça-feira (12), para se desculpar por usar uma música do baiano sem autorização. A informação foi divulgada hoje pela coluna da Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo.

Tyler lançou uma campanha publicitária de sua marca de roupas, Golf Le Fleur, que contém a canção “Duplo Sentido“, composta por Gilberto Gil em 1973. A propaganda trata-se da nova coleção de roupas de grife intitulada “Season 2 by Le Fleur“. O vídeo publicado no Instagram, logo encheu de comentários dos fãs brasileiros com elogios aos dois artistas e pedidos para que ele viesse ao Brasil. 

Entretanto, Gilberto Gil não foi consultado para autorização prévia de sua obra e agora espera que a campanha seja retirada do ar imediatamente, ou que a questão autoral seja resolvida. Até o momento, a publicação continua no ar.

Na ligação de hoje, Tyler se desculpou com Gil e disse que não foi informado de que “Duplo Sentido” não havia sido autorizado pelo cantor. Fontes da coluna Bergamo também afirmam que o rapper se declarou fã do artista brasileiro e já está em contato com pessoas de Los Angeles para resolver o problema de forma amigável.

Representantes de Gil não descartam a possibilidade de acionar a Justiça no Brasil e nos EUA pelo uso indevido de sua obra, caso não seja acertado a autorização de forma legal.

Andre Braugher de Brooklyn Nine-Nine, morre aos 61 anos

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Luto em Hollywood. O ator Andre Braugher morreu aos 61 anos. De acordo com o site Dead Line, a causa da morte foi uma doença cujo nome ainda ainda não divulgado pela família, mas que teria tirado a vida do ator de forma breve.

Conhecido por suas atuações premiadas em séries como “Homicide: Life on the Street”, “Men of a Certain Age” e “Brooklyn Nine-Nine”, Braugher deixou um legado marcante. Apesar de suas incursões em comédias, ele será lembrado principalmente por seu papel como Detetive Frank Pembleton em “Homicide: Life on the Street”, onde recebeu um Emmy.

Foto: Everett Collection

Além de sua carreira, Braugher encontrou sua esposa, a atriz Ami Brabson, nos bastidores de “Homicide”. Ele deixa para trás uma família, incluindo os filhos Michael, Isaiah e John Wesley, bem como seu irmão Charles Jennings e sua mãe Sally Braugher.


Braugher ganhou o Emmy em 1998, além de dois prêmios da Television Critics Association em 1997 e 1998.

Por oito temporadas, Braugher estrelou ao lado de Andy Samberg na aclamada série de comédia Brooklyn Nine-Nine, conquistando dois Critics Choice Awards de Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia e recebendo quatro indicações ao Emmy por seu papel como Capitão Ray Holt na série muito popular entre os brasileiros.

Filme sobre general africano com Denzel Washington gera polêmica na Tunísia

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Foto: Getty Images

Recentemente o ator Denzel Washington foi anunciado em novo filme de Antoine Fuqua para a Netflix, para interpretar o general Hannibal Barca, estadista cartaginês, considerado um dos maiores estrategistas militares da história. Entretanto, a escalação tem gerado polêmica na Tunísia – país de nascimento do general, que viveu em 240 a.C.

Segundo o Le Monde, houve um incômodo em relação ao Denzel Washington, por ser um homem negro, interpretar o Hannibal . Os debates iniciaram nas redes sociais e chegaram até ao Parlamento da Tunísia. “Há um risco de falsificar a história; precisamos nos posicionar quanto a este assunto”, criticou o deputado Yassine Mami.

Já a Ministra da Cultura da Tunísia, Hayet Ketat-Guermazi, defendeu a produção. “É ficção. É o direito deles fazerem o que eles querem. Hannibal é uma figura histórica e temos orgulho de ele ser da Tunísia. Mas o que podemos fazer? Torço para que eles decidam filmar pelo menos uma sequência do filme aqui, e que a Tunísia volte a ser um cenário de filmes estrangeiros”, afirmou.

Sem data de estreia prevista ainda, a trama do filme irá acompanhar o general Hannibal, que liderou um exército de guerreiros e elefantes através dos Alpes para lutar contra a República Romana durante a Segunda Guerra Púnica (218-201 a.C.).

Interpretar Hannibal é um sonho antigo do ator vencedor do Oscar. No início dos anos 2000, ele já queria seguir com o papel, mas por uma série de questões, envolvendo os estúdios de Hollywood e a própria agenda de Washington, nunca foi possível realizar o longa.

“Aqui transformo chocolate em arte”, diz Saliza, especialista em bombons artísticos e pintados à mão

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Fotos: Reprodução/Instagram

Chocolates artísticos pintados à mão e com temas natalinos? Essa combinação perfeita de quem gosta de Natal e chocolate para se mimar ou presentear outra pessoa, é feita pela Saliza Martins Ferreira, moradora do Grajaú, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

A chocolatier revela que usa “apenas ingredientes brasileiros, desde ao chocolate (bean to bar) até a criação de recheios. Todos os chocolates são veganos e sem glúten”.

Além disso, as opções ofertadas pela Saliza para os clientes são diversas: “bombom de especiarias brasileiras (cumaru, emburana, pacová e puxuri), bombom de cupuaçu, bombom de castanha de baru, bombom de cajá e bombom de jabuticaba”, conta.

Para o Mundo Negro e Guia Black Chefs, a chocolatier diz que já trabalhou como confeiteira em restaurantes de Cabo Frio e Búzios, onde também cursou gastronomia. “Mas em 2021 descobri o universo da chocolataria artística e desde então trabalho de forma independente, em um ateliê dentro da minha casa”, revela a dona do negócio chamado Saliza Chocolates.

Nascida e crescida em Belo Horizonte (MG), Saliza se mudou para o Rio de Janeiro em 2017, quando iniciou a carreira gastronômica até se tornar uma chocolatier. “Aqui transformo chocolate em arte!”.

Os preços são a partir de R$ 45 e trabalha apenas com a modalidade de entrega e retirada em seu ateliê. Siga no Instagram para mais detalhes: @salizachocolates

Ana Hickmann: contraste entre reações à violência doméstica mostra como a sociedade é rápida em promover justiça para pessoas brancas

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Foto: Reprodção

Após o caso de violência doméstica sofrido por Ana Hickmann ser divulgado na imprensa, a apresentadora tem recebido um número maior de propostas comerciais de marcas para publicidade nas redes sociais. De acordo com uma matéria publicada pela Folha de São Paulo, essas marcas têm visto Hickmann como um exemplo de resiliência e querem usar sua imagem como uma estratégia para se aproximar do público feminino.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, o mestre em antropologia social, Mauro Baracho, fez uma análise sobre como a branquitude usa mecanismos de proteção em favor dos seus, mostrando quais corpos devem ser acolhidos e protegidos. Diferente do que acontece com as mulheres negras: “as marcas querem atrelar a imagem de Ana Hickmann a elas porque elas veem Ana Hickmann como exemplo de resiliência. Eu queria lembrar essas marcas que, segundo a Agência Brasil, em dezembro de 2022, mais de 18 milhões de mulheres foram vítimas de violência doméstica e que a maioria dessas vítimas foram mulheres negras”, lembrou.

O especialista ainda pontua que “Quando eu vejo essa ação das marcas, da sociedade como um todo, me parece uma ação pedagógica para ensinar para as pessoas qual corpo violentado deve ter sua dignidade restituída. Uma das características da branquitude é um tipo de atividade corretiva que tem por objetivo promover justiça para aquelas pessoas identificadas como brancas que foram injustiçadas”, disse ao relembrar casos como o do “mendigo gato”, um homem branco e de olhos claros que vivia nas ruas e que comoveu a sociedade por sua condição social. O rapaz em questão teve um apoio massivo para se reestruturar. Também vimos as marcas fazerem publicidade com a atriz Larissa Manuela, quando o caso sobre seu rompimento com os pais veio à tona.

Em contraponto, vimos recentemente a influenciadora Patrícia Ramos contar que sofria violência doméstica do ex-marido, Diogo Vitório, sendo vítima do crime de estelionato emocional. Ela denunciou o ex e seus advogados divulgaram uma nota sobre o caso, afirmando que Patrícia havia denunciado o ex à polícia pelos crimes de: “de estelionato sentimental, violência doméstica nas formas física, moral, psicológica e patrimonial, estelionato com falsidade ideológica, furto mediante fraude e perseguição (stalking)”.

A coragem de Patrícia Ramos ao denunciar a violência que sofria em seu casamento não se transformou em publicidade. Não ouvimos falar sobre Patrícia se tornar um exemplo para outras mulheres e uma referência que seria positiva para as marcas, ainda que ela tenha tido a coragem de falar sobre o caso, denunciando o que vinha sofrendo.

Ao comparar as situações, vistas de maneira diferente, pela sociedade e pelas marcas, Mauro Baracho conclui em seu vídeo: “Quando eu falo da Ana Hickmann, não estou querendo diminuir homens brancos em situação de rua ou mulheres brancas que são vítimas de violência doméstica, só estou fazendo uma reflexão sobre o por quê não acontece o mesmo trabalho, o mesmo esforço conjunto quando são pessoas negras nessa situação”, disse. “Cá pra nós, essas marcas querem fazer essa publicidade com esse caso, mas tem muitas funcionárias que sofrem assédio dentro dessas empresas e que quando denunciam são perseguidas ou demitidas”.

Vatapá é eleito o 16º melhor prato do mundo em ranking gastronômico

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Foto: Reprodução.

Neste ano de 2023, o Brasil ficou fora do TOP 10 de ‘melhores culinárias do mundo’. O tradicional ranking do Taste Atlas elencou as culinárias da Itália, Japão e Grécia como as três melhores do planeta, respectivamente. Apesar da enorme diversidade gastronômica, o Brasil apareceu na 12ª posição, à frente de países como Argentina (14ª), Estados Unidos (16ª) e Tailândia (17ª).

Juntamente com a classificação das melhores culinárias, o Taste Atlas também apresentou o ranking dos melhores pratos e nesse quesito, o Brasil liderou, com a Picanha em primeiro lugar. Outros 3 pratos brasileiros apareceram no TOP 100: Vatapá (16º), Escondidinho (58º) e Tutu de Feijão (93º).

Picanha

A picanha é um dos pratos mais emblemáticos da culinária brasileira, conhecido por sua suculência e sabor inconfundível. Originária da região sul do Brasil, a picanha é um corte de carne bovina retirado da parte traseira do animal, próxima à cauda. A popularidade desse corte se deve à sua generosa camada de gordura, que confere um sabor único e uma textura macia à carne.

Vatapá

O vatapá é um prato brasileiro rico em sabores e tradições, originário da culinária baiana, especificamente ligado às influências da cultura afro-brasileira. O prato tem como base o pão, geralmente amolecido em leite de coco, e uma mistura de frutos do mar, como camarões secos e, em algumas receitas, peixe. No entanto, há variações que incluem frango ou carne de vaca. O dendê, um óleo de cor avermelhada extraído do fruto da palmeira, é um ingrediente essencial que confere ao vatapá sua cor vibrante e um sabor marcante.

Escondidinho

O escondidinho é um prato cheio de sabor, que ganhou popularidade em todo o país. Sua essência reside na combinação de ingredientes simples, como purê de mandioca ou batata, com uma camada generosa de carne, geralmente carne-seca, frango desfiado ou carne moída temperada.

Tutu de feijão

O Tutu de Feijão é conhecido por sua simplicidade, sabor marcante e forte ligação com as raízes históricas e culturais do país. Este prato típico tem suas raízes na cozinha mineira, mas é apreciado em todo o Brasil, sendo uma presença constante em festas, almoços familiares e restaurantes.

O ingrediente principal do Tutu de Feijão é o feijão-preto, que é cozido até ficar macio. Em seguida, uma parte do feijão cozido é retirada e amassada, formando um purê espesso. Esse purê é então refogado com temperos tradicionais, como alho, cebola, e cheiro-verde, criando uma base saborosa. Uma característica distintiva do Tutu de Feijão é o uso de farinha de mandioca, que é adicionada ao purê de feijão.

Quem nunca conheceu um professor racista?

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Foto: Reprodução

Se a nossa educação não é para ganhar poder real, estamos sendo mal educados e enganados.

– Amos N. Wilson

Mais um ano letivo está terminando, e se analisarmos os resultados da luta antirracista, nas escolas, concluiremos que tudo continua essencialmente igual aos anos anteriores. A educação persiste insuflando a sensação de superioridade nos alunos brancos, e inferioridade nos alunos negros. O racismo é a marca da educação brasileira. As ações antirracistas nas escolas são ineficientes, não há conteúdos abordando as contribuições dos povos negros, e os professores não são preparados para lidar com as questões raciais; sem contar que muitos são racistas. Eu não conheço negros que não lembrem ao menos de um professor racista.

Os responsáveis pelas políticas de ensino não encaram o combate ao racismo como elemento fundamental para a transformação da sociedade. Não dão a mínima às estatísticas alertando as péssimas condições de vida e violências que a população negra sofre diariamente; é como se a escola tivesse um papel que não fosse a formação de sujeitos capazes de construir uma sociedade justa e acolhedora. Nos moldes atuais, a mesma apenas se preocupa em oferecer o básico do conhecimento: leitura e escrita, manipulações matemáticas. A ideia é que os estudantes possam servir de instrumento para o mercado de trabalho, e, também, prepará-los para ingressarem no nível superior. O estímulo ao pensamento crítico é ignorado, e mesmo assim, os interesses mencionados não são alcançados.

O relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou os resultados do PISA 2022. Nele, contatamos que os estudantes brasileiros tiveram rendimento preocupante em matemática, leitura e ciências. É claro que podemos elaborar críticas ao modelo de avaliação, e ao contexto do período analisado, mas não é o objetivo deste texto. O assunto é estritamente o racismo institucional e individual.

As pessoas brancas envolvidas nesse cenário, e com poder de decisão, não têm interesse no aprofundamento do debate. Elas nos oferecem um cardápio de hipocrisia objetivando a manutenção do sistema de ensino. Consequentemente, os estudantes negros terminam os estudos bastante traumatizados em função das relações violentas que ocorrem no interior do ambiente. Os casos de racismo são tratados com tamanha superficialidade que a punição é bastante barata para os alunos, funcionários e os professores racistas. As escolas apenas se mobilizam quando a reputação está em perigo.

Nem uma lei obrigando o ensino da história e cultura afro-brasileira (Lei N° 10.639) foi capaz de provocar mudanças na educação; a maioria das escolas não cumpre a determinação. Por tudo isso, eu cheguei a um ponto de nem ter mais estômago para ouvir tantas promessas de compromisso antirracista de pessoas brancas, governos e  instituições. Mas a superação não me parece utópica, depende da organização do povo negro. O nosso ponto de partida pode ser as palavras da revolucionária Assata Shakur “ninguém vai lhe dar a educação de que você precisa para derrubá-los. Ninguém vai ensinar sua verdadeira história e seus verdadeiros heróis, porque eles sabem que o conhecimento vai ajudar a libertar você.” 

Portanto, os próprios negros precisam assumir a educação das crianças, adolescentes, adultos negros; construir núcleos de ensino de cultura negra, fortalecer o povo negro com sabedoria para enfrentar radicalmente o sistema. A escola tradicional só servirá para documentar a nossa passagem. Nada mais.

Sankofa: ao usar símbolo africano, coletivo feminista e antirracista de juízas do Estado de São Paulo deve lembrar de olhar para o passado da branquitude

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Foto: Reprodução/Coletivo Sankofa


Na última sexta-feira, 8, um grupo de juízas do Estado de São Paulo formou um coletivo considerado o primeiro feminista e antirracista já criado no estado. Com o nome de Coletivo Sankofa, o grupo luta por paridade de gênero nos tribunais a partir da resolução aprovada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em setembro deste ano, que aprovou a criação de política de alternância de gênero no preenchimento de vagas para a segunda instância do Judiciário.

Entre as finalidades listadas no regimento interno do grupo está: “Lutar pela igualdade de gênero e de raça e demais interseccionalidades no sistema de justiça, combatendo todas as formas de discriminação e violência contra as mulheres”.

Na matéria publicada pelo site Todas, da Folha de São Paulo, a foto usada para apresentar o grupo mostra que suas integrantes são majoritariamente brancas, ainda um retrato do judiciário brasileiro no quesito raça. Apesar disso, o grupo escolheu um elemento simbólico da cultura de povos africanos para nomear o coletivo, a Sankofa, que representa a volta para adquirir conhecimento do passado, a sabedoria e a busca da herança cultural dos antepassados para construir um futuro melhor.

Se apropriar de elementos bastante representativos da nossa cultura requer um compromisso com os nossos. O símbolo que remete ao passado precisa lembrar, em especial, as magistradas brancas, de que é necessário considerar o histórico escravagista de seus antepassados, que impediram muitos homens e mulheres negras de conquistar lugares de poder na nossa sociedade.

Entretanto, mais do que apontar ou tirar conclusões precipitadas sobre a formação do primeiro grupo de juízas feministas e antirracistas de São Paulo, quero aqui refletir sobre pautas importantes que essa iniciativa poderia tomar em favor da população negra e, sobretudo, das mulheres negras que vivem no Estado. Entre elas o tema do abolicionismo penal, pensando no fim do encarceramento em massa da população negra, além da aproximação com grupos de juristas negras pensando em um sistema mais representativo para a maioria da população.

E volto a um ponto importante para a reflexão das juízas: ao usarem o termo ‘antirracista’, entenderam o lugar que ocupam na sociedade enquanto mulheres brancas que estão em posição de poder em um sistema de justiça que condena negros apenas por serem negros? Vejo como fundamental que elas compreendam o papel da branquitude para fazerem as transformações necessárias para um sistema de justiça mais justo.

Inovahack: Evento de Tecnologia do Movimento Black Money vai oferecer prêmios de até R$ 10 mil; inscrições estão abertas

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Foto: Freepik.

A segunda edição do Inovahack, hackathon promovido pelo Movimento Black Money, superou a meta de inscrições, alcançando 120 participantes. Ao todo, foram 150 inscrições. O evento está programado para ocorrer de 15 a 17 de dezembro na sede da SAP Brasil, em São Paulo.

A edição deste ano tem o tema ESG (Environment, Social and Governance), o Inovahack tem como objetivo promover a inclusão financeira e econômica da população negra por meio do desenvolvimento de soluções tecnológicas e inovadoras.  As inovações serão avaliadas por pessoas mentoras. As soluções que mais se destacarem receberão prêmios em dinheiro para investir em seus projetos: 1º lugar: R$10 mil reais; 2º lugar: R$7 mil reais e 3º lugar: R$3 mil reais. 

Além das trocas entre os hackers, mentores e empresas envolvidas todos os participantes ganharão uma bolsa de inglês 100% gratuita até outubro de 2024 da EF School sob apoio do Mover, Movimento pela Equidade Racial. Estamos muito felizes com a receptividade que o Inovahack recebeu”, afirma Alan Soares, co-fundador do Movimento Black Money. “O evento é uma oportunidade para a comunidade negra mostrar o seu talento e contribuir para o desenvolvimento de soluções que impactem positivamente a sociedade.”

As equipes participantes deverão desenvolver soluções que atendam aos seguintes critérios:

  • Inclusão financeira: as soluções devem contribuir para o aumento do acesso ao crédito, à educação financeira e à proteção do patrimônio da população negra.
  • Inclusão econômica: as soluções devem contribuir para o aumento da participação da população negra na economia, por meio do empreendedorismo, do acesso a oportunidades de emprego e da geração de renda.
  • Responsabilidade social e ambiental: as soluções devem contribuir para a redução das desigualdades sociais e ambientais, com foco na população negra.

As inscrições continuam abertas e podem ser feitas através deste link (CLIQUE AQUI).

Clara Moneke defende Amaury Lorenzo após ator ser atacado por vencer o’ Melhores do Ano’: “quem odeia o corpo dele também odeia o meu”

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Foto: Reprodução / TV Globo

Nesta última segunda-feira (11) aconteceu o ‘Melhores do Ano’, premiação da TV Globo que celebra os artistas que foram destaque na emissora. Uma das categorias mais comentadas foi o de ‘Artista Revelação’. O prêmio foi vencido por Amaury Lorenzo e seu trabalho como Ramiro na novela ‘Terra e Paixão’. Clara Moneke também concorria na categoria por sua atuação como Kate em ‘Vai Na Fé’.

Nesta manhã de terça-feira (12), Amaury Lorenzo informou que estava recendo ameaças e ataques. Ele desativou o perfil no Instagram após relatar o ocorrido. “Amigos e amigas, não precisa disso. Estou recebendo ameaças de morte. Ameaças de fãs de outra artista, bem triste. Que Deus possa iluminar vocês”, publicou ele, antes do perfil sair do ar.

Logo em seguida, Clara Moneke se manifestou e saiu em defesa do colega de profissão. “Acordei agora com um enxurrada de mensagens que me apavoraram. Parem de ameaçar o Amaury Lorenzo! Ele mereceu esse prêmio tanto quanto eu merecia. Eu fiquei muito feliz com a vitória de um ator preto, que vem do teatro assim como eu, que lutou pra estar onde está assim como eu. As pessoas que estão o ameaçando não são meus fãs, são criminosos. Peço que cessem agora essa onda de ódio contra uma pessoa que só merece respeito pelo trabalho incrível que vem fazendo a anos e anos“, destacou a atriz.

Clara destacou ainda que a sociedade brasileira não consegue ver uma pessoa como Amaury ‘vencer na vida’. “E o pior é que não é sobre mim, ou Amaury, ou premiação nenhuma. A verdade é que uma parte pobre da sociedade não consegue aceitar a vitória de uma pessoa como o Amaury, com os traços, a história, a identidade dele. Quem odeia o corpo dele também odeia o meu”, destacou ela.

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