O rapper Emicida está preparando um show inédito e diferente para o encerramento da 3ª edição do Rio Montreux Jazz Festival, no dia 14 de outubro. Reverenciando uma das inspirações do seu último álbum, o rapper vai unir ‘AmarElo’ e ‘A Love Supreme’, de John Coltrane.
O álbum “AmarElo”, lançado em 2019, continua sendo um dos álbuns mais inovadores da carreira do rapper, que dessa terá um show totalmente inspirado em um dos clássicos do jazz lançado em 1965. “Quando a gente lançou o disco AmarElo, eu fiz uma série de postagens falando de referências e mais referências que influenciaram o processo. Uma dessas referências é o disco ‘A Love Supreme’, do John Coltrane. E agora, em outubro, no Rio Montreux Jazz Festival, a gente vai ter oportunidade de explorar mais essa influência no espetáculo que se chama: ‘AmarElo encontra A Love Supreme’”, comentou Emicida.
Além do álbum em sí, o projeto ‘AmarElo’ também já se tornou um podcast e um documentário na Netflix.
O festival acontece nos dias 11, 12, 13 e 14 de Outubro, no Parque Bondinho Pão de Açúcar, no Morro da Urca, no Rio de Janeiro, e traz diversos artistas de jazz nacionais e internacionais além de outros artistas de diferentes estilos musicais. Os valores dos ingressos variam de R$350 e R$700 e podem ser adquiridos pelo site do evento.
Após o processo correr em segredo de justiça, a advogada Isabel Macedo de Jesus confirmou que fechou um acordo “satisfatório” com a cantora Luísa Sonza, após o caso de racismo. A informação foi confirmada pela sua advogada, Jéssica Oliveira, em nota enviada para o UOL nesta terça-feira (19).
Segundo as informações levantadas pelo UOL, o caso, aberto em 2020, foi arquivado no dia 16 de agosto. A defesa de Isabel não revelou o valor do acordo, já que o caso ocorreu em segredo de justiça.
De acordo com a carta, o objetivo do processo era mostrar como o racismo estrutural afeta a vida da população negra. “O intuito da ação judicial em face da cantora Luísa Sonza foi demonstrar como que inclinações pessoais, ainda que inconscientes, afetam o julgamento do indivíduo sobre determinados grupos minoritários.
Além disso, a nota vê como valiosa a retratação pública feita pela cantora, sendo uma ação importante principalmente quando se trata de figuras públicas.
Em 2020, Luísa Sonza foi processada por Isabel por ter a confundido com uma funcionária de hotel em Fernando de Noronha. Na época, a cantora foi duramente criticada e até chegou a ser removida da line do REP Festival. Logo depois, ela pediu desculpa publicamente.
Leia a nota completa de Jéssica Oliveira, advogada de Isabel, conseguida pela UOL:
OBJETIVO DO PROCESSO
Não há como negar que o racismo estrutural traduzido em práticas diretas e indiretas da sociedade, em desfavor da população negra, derruba de uma vez por todas o mito da democracia racial. Portanto, o intuito da ação judicial em face da cantora Luísa Sonza foi demonstrar como que inclinações pessoais, ainda que inconscientes, afetam o julgamento do indivíduo sobre determinados grupos minoritários.
O IMPACTO DO PROCESSO
A busca por reparação implica em uma verdadeira batalha, não apenas em face do agente causador do dano, mas também em face de um Judiciário com sub-representação de grupos minoritários e com magistrados que, em sua maioria, analisam esse tipo de demanda com a lupa do mito da democracia racial. Vencer essa batalha não importa em êxito apenas para a Isabel, mas para todos aqueles que se sentem desencorajados mediante a situações discriminatórias, além de um alerta sobre a necessidade de termos um Judiciário que represente de fato o caráter pluriétnico da população brasileira. Prova disso é a campanha realizada por várias organizações do movimento negro pela indicação de uma jurista negra para ser ministra no STF, o que nunca ocorreu em 132 anos de história da referida Corte.
NÍVEL DE SATISFAÇÃO COM O RESULTADO DO PROCESSO
Não há como dizer que não é satisfatória a celebração de um acordo que contemplou todos os pedidos pleiteados pela Isabel.
É importante explicar que o valor do pedido de indenização por danos morais impacta no valor das custas a serem pagas para a distribuição do processo, e isso é um fator que limita o referido pedido quando, segundo o entendimento do magistrado que recebe a ação, a parte não goza do direito à gratuidade de justiça, o que ocorreu no caso da Isabel.
Por conta disso, muitas pessoas que, por receio de ver negado o direito à gratuidade de justiça, deixam de recorrer ao judiciário, justamente por não ter condições financeiras de arcar com as custas processuais, sendo este o primeiro obstáculo para a propositura de demandas desta natureza.
Quanto à retratação pública, é valioso esse reconhecimento da natureza discriminatória da conduta por parte dos responsáveis, principalmente quando se trata de pessoas públicas, uma vez que podem contribuir para o debate e para a reflexão acerca das diversas formas de racismo na nossa sociedade.
Com objetivo de construir um futuro mais inclusivo, a rede Indique Uma Preta está organizando o evento “Criando Crianças Antirracistas”, que acontecerá online no dia 26 de setembro, às 19h. O encontro propõe uma conversa sobre como criar crianças pensando em uma educação que respeite a diversidade.
O evento tem vagas limitadas e os interessados podem se inscrever através do link na bio do Instagram do Indique Uma Preta (CLIQUE AQUI) até o dia 25 de setembro. O evento contará com a participação da escritora Waldete Tristão e da fundadora da Aziza Editora, Luciana Oliveira, que são referências na promoção da literatura infantil antirracista.
“Buscando construir um futuro menos opressor e com novas narrativas, faz-se necessário pensarmos em como estamos criando e educando as próximas gerações”, descreveu a equipe da Indique na publicação que compartilha o evento. Além disso, elas explicam a escolha das convidadas: “chamamos 2 mulheres negras com vasto repertório sobre literatura infantil antirracista para dividir com nossa comunidade suas contribuições sobre o tema Criando Crianças Antirracistas”.
O evento “Criando Crianças Antirracistas” será uma oportunidade única para a comunidade aprender com essas duas mulheres especiais, que compartilham suas perspectivas e estratégias para educar crianças de forma a capacitá-las a combater o racismo em todos os aspectos de suas vidas.
A Defensoria Pública da União (DPU) anunciou nesta terça-feira (19) que a rede de atacado Atakarejo, localizada em Salvador, terá de pagar R$20 milhões em danos morais coletivos pela morte de dois jovens negros que foram pegos roubando carne na capital baiana em 2021, além disso, a empresa também está obrigada a implementar uma série de medidas de combate ao racismo.
O caso aconteceu no dia 26 de abril de 2021, quando Bruno Barros, 29 anos, e Yan Barros, 19 anos, foram entregues por seguranças do Atakarejo a membros de uma facção criminosa no bairro Nordeste de Amaralina. As investigações apontam que a facção não permitia roubos na região para evitar a presença da polícia.
Foto de Bruno e Ian durante a abordagem dos seguranças do mercado.
Tio e sobrinho foram torturados e mortos, e tiveram seus corpos encontrados no porta-malas de um carro no bairro de Brotas. O supermercado não registrou o roubo na polícia, conforme informado pela Polícia Civil na época. Durante as investigações, o tribunal determinou a prisão de traficantes e dos funcionários do supermercado envolvidos que estavam envolvidos.
A decisão foi alcançada após um acordo judicial entre a DPU e instituições e entidades negras com a empresa Atakarejo, que foi homologado na segunda-feira. O Atakarejo pagará os R$20 milhões em 36 parcelas fixas, com o primeiro pagamento previsto para meados de outubro. De acordo com um comunicado divulgado pela DPU, “a quantia será destinada ao Fundo de Promoção do Trabalho Decente (Funtrad) e deve ser usada para financiar iniciativas principalmente relacionadas ao combate ao racismo estrutural.”
A DPU também afirma que solicitou uma indenização individual para as famílias das vítimas e, na tentativa de agilizar o processo, propôs um acordo extrajudicial, que ainda não foi homologado.
Em comunicado divulgado dez dias após o assassinato de Bruno e Yan, o Atakarejo expressou seu forte repúdio aos eventos e estendeu sua solidariedade às famílias. A empresa também afirmou que uma investigação interna resultou na suspensão dos seguranças envolvidos. “A empresa reafirma seu compromisso com seu código de ética e conduta e nunca tolerará qualquer ato de violência.”
Além da compensação financeira, o acordo judicial assinado inclui 41 cláusulas que estabelecem obrigações que o Atakarejo deve cumprir. Entre as medidas às quais a empresa se compromete estão o aumento na contratação de trabalhadores negros em proporção ao número de negros no estado de atuação, de acordo com o censo mais recente do IBGE.
“A empresa terá até um ano para garantir que sua força de trabalho reflita a diversidade da população e deve incorporar essa diversidade de forma permanente nos padrões de operação da rede de supermercados. O Atakarejo também manterá um programa de estágio exclusivo para pessoas negras por três anos, com dez vagas disponíveis a cada ano,” de acordo com a DPU.
A atriz e cantora Angélica Ross acusou a atriz Emma Roberts de ser transfóbica e criar um ambiente tóxico durante as gravações da série “American Horror Story: 1984” (2019). Ela abriu uma live no Instagram na manhã desta quarta-feira (20) após desabafar em seu X sobre sua experiência no set.
Angélica Ross surpreendeu seus fãs ao abrir uma live nesta manhã para falar de um episódio de transfobia que sofreu no set de AHS. Ela revelou que a pessoa seria E.R [Emma Roberts].
Em um trecho da live, ela dá mais detalhes sobre o ocorrido: “Ela chegou para o John e falou: ‘John, a Angélica tá sendo malvada’, e eu sei que ela estava brincando. Daí o John falou ‘Ok, senhoras, é o suficiente, vamos voltar aos trabalhos’, então ela olha pra mim e diz: ‘Você não quis dizer senhora?’, desabafou Ross.
A atriz de “Pose” também comentou que após o ocorrido nunca mais falou com Roberts. “Quando isso aconteceu eu falei ‘eu cansei’, não falei mais com ela desde então. Ela me perguntava ‘Você tá ok? A gente nem tá se falando’ e eu ficava calada.
Na terça-feira (19), ela também divulgou um print de e-mail de 2020 onde Ryan Murphy, autor da séria, teria prometido uma temporada de American Horror Story focado em mulheres negras. “Lembra da sua ideia sobre uma temporada de HORROR estrelada por mulheres negras? Bem, estou fazendo isso”, escreveu Murphy. “Ainda não tenho certeza da história, mas abriremos uma sala de roteiristas no outono. Junto com você, quem são as quatro mulheres que eu deveria contratar? Acho que você, Keke Palmer, Gabby”
“So, as Nella considered why she distrusted Needles and Pins so much, she also considered what Jesse had said about white people who went out of their way to present “diversity” (1/2) @zakiya_harris#TheOtherBlackGirlpic.twitter.com/2wbJWh4KCb
O print mostra que Ross teria respondido entusiasmada e sugerido mais nomes de mulheres negras para o elenco, como Viola Davis, Lupita Nyong’o e Angela Bassett, mas nunca recebeu um retorno sobre a ideia.
O vereador Camilo Cristófaro (Avante) teve o mandato cassado por falas racistas nesta terça-feira (19). A Câmara Municipal de São Paulo aprovou a medida por 47 votos a favor. Houve 5 abstenções e nenhum voto contra. Essa é a primeira vez na história da cidade que um vereador é cassado por racismo.
Em maio do ano passado, Camilo Cristófaro teve um áudio vazado no plenário da Casa durante uma sessão da CPI dos Aplicativos, dizendo a frase:“Não lavar a calçada é coisa de preto”. Imediatamente houve a repercussão negativa, reconhecido agora pela Câmara como quebra de decoro parlamentar. O Dr. Adriano Santos (PSB) que irá assumir a vaga.
A vereadora Luana Alves (PSOL), que representa a acusação, se pronunciou sobre o caso. “Eu, que estava presente [à sessão em que o áudio vazou], nunca vou esquecer da expressão de todos os presentes naquela sessão que se sentiram violentados pela fala. Foi um desrespeito profundo a todos os que estavam presentes e a toda a população negra de São Paulo”.
“O quê que ‘coisa de preto’ significa? É uma ‘piada’ que trabalha com elemento narrativo de estereótipo que as pessoas negras fazem coisas erradas. Que as pessoas negras fazem coisas malfeitas. Que as pessoas negras não seriam competentes para ocupar um lugar de intelectualidade, de poder”, criticou.
Já durante a defesa, o advogado Ronaldo Andrade, afirmou que Cristófaro não tinha sido racista. “Que haja julgamento, que haja Justiça. Um negro que está defendendo o branco. Eu sei que não houve preconceito. Houve uma fala mal colocada, de mau gosto. Porque é uma fala infeliz, mas daí a transformar isso em preconceito, pior do que preconceito, racismo…”.
E completou: “Eu estou com o Djonga: ‘Fogo nos racistas’. Eu sou contra o racismo, mas racismo. Não tirar do contexto uma frase mal colocada e taxar isso de racismo. Não é brincadeira que se faça, só que ele fez com um amigo dele”.
A escolha da vencedora do Miss Universo Zimbábue 2023 está repercutindo nas redes sociais. No último sábado, 16, Brooke Bruk Jackson, de 21 anos, uma mulher branca, foi eleita para representar o país localizado no sul do continente africano. Em sua primeira participação no concurso, segundo o jornal local The Herald, ela foi coroada durante cerimônia realizada no auditório Harare Hippodrome.
Jackson foi eleita em um concurso cercado por polêmicas que incluem a acusação de que organizadores e pessoas com influência na indústria teriam buscado favores sexuais em troca de coroações. Além disso, essas pessoas estão sendo acusadas de favoritismo. O portal News Day, informou que o concurso de Miss Universo Zimbábue também está sendo acusado de manipulação de resultados: “No início eram votos livres, mas de repente eles removeram a plataforma de voto livre e introduziram a plataforma de voto ampliada, onde éramos obrigados a pagar para votar”, observou ela.
Segundo o jornal, existe a suspeita de que Tendai Honda, diretora nacional do concurso, tenha escolhido algumas modelos. As acusações dão conta de que a diretora colocou uma modelo entre os finalistas com a ajuda do namorado, um homem rico que está entre os principais patrocinadores do concurso.
A modelo, Tashinga Musara, que estave entre as 25 finalistas, fez uma publicação no Instagram expondo o suposto golpe no concurso de beleza: “Não sou um péssimo perdedor, mas defendo o que é certo. Miss Universo Zimbábue é uma farsa, eles já tinham uma favorita desde o início e permitiram que as outras 24 mulheres incríveis desperdiçassem seu tempo e dinheiro”, disse ela.
A vitória de Brooke Bruk Jackson acontece 20 anos depois de o país ser reintegrado ao Miss Universo. Nas redes sociais, a vencedora celebrou o resultado. “Ganhei esta coroa para o nosso belo país, para amar e servir o nosso povo, para representar o Zimbabué internacionalmente e para mostrar ao mundo a singularidade do Zimbabué e do Zimbabué. Quero ser um exemplo de graça, compreensão e inspiração para a juventude do Zimbabué, para incutir o espírito do “ubuntu” e saber que juntos somos fortes e tudo na vida é possível”.
Fenômeno da música contemporânea, Megan Thee Stalliondiz que não utiliza mais as redes sociais. Aos 28 anos, a artista revelou para o Entertainment Tonight que está vivendo uma nova fase em sua carreira, focada no bem estar pessoal.
“Acho que estou num espaço seguro. Tudo sobre mim é novo, minha atitude, minha vibe, sinto que estou começando um novo capítulo em minha vida”, contou ela. “Já passei por tanta coisa e eu já não me importo mais, estou confortável comigo mesma. Estou correndo riscos agora. Não tenho aplicativos em meu celular, não tenho nenhuma rede social em meu celular. Não faço ideia do que falam sobre mim”, destacou a estrela.
Foto: Getty Images
A equipe de Megan fica responsável por gerir as redes sociais da rapper, numa tentativa de manter a saúde mental da estrela longe dos comentários tóxicos que são publicados na internet. Em 2022, para a Rolling Stone, Megan já tinha comentado sobre a importância de lidar com sua saúde mental. “Sinto que neste momento a saúde mental é mais importante do que nunca, porque tenho mais pressão sobre mim do que costumava ter… quando eu era Megan e não era tão criticada com tanta projeção como estou agora”, disse ela na época.
A artista já declarou também que se sente melhor ao fazer terapia. “Como pessoa negra e quando você pensa em terapia, é tipo: ‘Meu Deus, sou fraca’. Você pensa em remédio e só pensa no pior… Nunca foi uma conversa que estava em cima da mesa. Desde que perdi meus pais eu me questiono: ‘Oh, meu Deus, com quem eu falo? O que eu faço?’. E comecei a aprender que não há problema em pedir ajuda. E não há problema em querer fazer terapia“, destacou a artista.
As mulheres negras são as que mais realizam abortos e sofrem as consequências da criminalização no Brasil, é o que indica um recorte da Pesquisa Nacional de Aborto, realizada nos anos de 2016, 2019 e 2021. A probabilidade de uma mulher negra fazer o aborto é 46% maior que uma branca, não importando a idade.
O artigo “Aborto e Raça no Brasil, 2016 a 2021” mostra que a chance de uma mulher negra abortar em qualquer idade é de 11,03%. O estudo mostra ainda que a cada dez interrupções de uma branca, 15 interrupções de gestação são realizadas por uma mulher que se declara preta ou parda.
Na faixa dos 40 anos, a probabilidade de uma mulher preta ou parda ter abortado é 38% a mais que uma branca. Estima-se que ao chegar aos 40 anos, uma em cada cinco mulheres negras já tenha feito o procedimento pelo menos uma vez (21,22%), enquanto uma em cada sete mulheres brancas (15,35%).
Segundo a legislação, o aborto legal só pode ser realizado em caso de estupro, de feto anencéfalo e quando há risco de morte materna, o que faz diversas mulheres recorrerem a metódos ilegais que podem levar a óbito. Além disso, a classe social e as desigualdades também são fortes fatores que não são levados em conta.
O artigo em questão será publicado na Revista Ciência e Saúde Coletiva, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva e possui assinatura dos pesquisadores Debora Diniz, Marcelo Medeiros, Pedro H. G. Ferreira de Souza e Emanuelle Goés. Ele foi financiado pela Anis: Instituto Biológico e contou com mais de 4 mil entrevistas. Segundo os estudiosos, a desigualdade racial foi vista como um dos principais fatores nos três anos da pesquisa. “A diferença racial não é apenas um acidente dentro das margens de erro”, destacam. “Todas as evidências vão na direção de que o aborto é mais comum entre as mulheres negras.”
O artigo também evidencia que o racismo obstétrico faz com que afaste as mulheres negras de atendimentos pré ou pós aborto. “Indicadores como tempo para o início do atendimento ou acesso a um leito são racialmente diferenciados. As mulheres negras são também as que tem mais medo de represálias ao buscar os serviços de saúde e há evidências de maior prevalência entre elas. Não surpreende, portanto, que as mulheres negras tenham maior risco de óbito relacionado ao aborto.”
O artigo vem a publico na mesma época que a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Rosa Weber, liberou para julgamento a ação que trata da descriminalização do aborto durante o primeiro trimestre de gestação. Ainda não há uma data definida.
Nesta terça-feira, 19 de setembro, Rihanna fez sua primeira aparição pública desde o nascimento de seu segundo filho, fruto de seu relacionamento com A$AP Rocky. Compartilhando fotos exclusivas, a artista confirmou que deu à luz a um menino, a quem deu o nome de ‘Riot Rose’. Em uma interação nas redes sociais, a cantora comentou uma postagem do fotógrafo Diggzy, responsável pelos registros oficiais, fazendo uma referência ao sobrenome de Rocky, Rakim Athelaston Nakache Mayers, ao escrever: “Os garotos Mayers”.
Agora, Rihanna confirma que é mãe de dois meninos, RZA e Riot, sendo o primeiro, nascido em maio de 2022. Em agosto de 2023, o site TMZ informou sobre o sexo do segundo bebê da cantora barbadiana. “Fontes com conhecimento direto nos dizem que o bebê chegou em 3 de agosto em Los Angeles. Ainda não sabemos o nome do garoto, mas sabemos que começa com ‘R’ e é um menino“, publicou o site à época.
A segunda gravidez da cantora foi anunciada em fevereiro, durante a apresentação da artista no Super Bowl. Em maio de 2022, nasceu RZA, o primeiro filho de Rihanna e A$AP Rocky.