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Mano Brown testa positivo para Covid-19; “Encontra-se bem”, diz equipe

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Foto: Reprodução/Redes Sociais

A produtora Boogie Naipe anunciou na noite desta quinta-feira (19) nas redes sociais, que o rapper Mano Brown está com Covid-19. A equipe afirma que ele está bem, mas foi necessário cancelar um show do grupo Racionais MC’s, no interior de São Paulo.

“O show que Racionais MC’s faria no Encontro das Tribos 2023, em Ribeirão Preto, no dia 21 de outubro (sábado), teve de ser cancelado, pois Mano Brown testou positivo para a Covid-19. Ele encontra-se bem, mas tal decisão precisou ser tomada para a segurança dos envolvidos”, diz comunicado.

“Os Racionais MC’s, a equipe Boogie Naipe e o Encontro das Tribos lamentam o ocorrido e agradecem a compreensão dos fãs”, completam o comunicado.

Na publicação, o rapper se pronunciou com um comentário que trouxe ainda mais tranquilidade aos fãs, em especial aos que aguardavam pelo show do grupo: “Forte abraço! em breve se encontramos”.

Mano Brown é um dos artistas que mais levantaram a bandeira em prol a vacinação no Brasil contra a Covid-19. Em janeiro do ano passado, quando o mundo ainda estava retornando aos poucos com os eventos presenciais. Ele fez um tweet para os fãs: “#VacinasSalvamVidas e para ir aos shows do Mano Brown e Racionais MC’s em 2022 você precisará apresentar seu comprovante de vacinação”.

Lupita Nyong’o anuncia fim do namoro com Selema Masekela: “alguém em que já não posso confiar”

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Foto: Reprodução / Redes Sociais.

A atriz Lupita Nyong’o utilizou as redes sociais nesta tarde de quinta-feira (19) para anunciar o fim do namoro com o apresentador Selema Masekela. O casal anunciou publicamente a união no final de 2022. Sem muitos detalhes, Lupita publicou uma carta onde destacou a ‘falta de confiança’ e o ‘amor extinto pelo engano’.

“Há coisas muito mais importantes acontecendo no mundo agora, e meus pensamentos estão com aqueles que estão sofrendo profundamente”, iniciou a atriz vencedora do Oscar. “Neste momento, é necessário que eu partilhe uma verdade pessoal e me dissocie publicamente de alguém em quem já não posso confiar. Me encontro numa época de desgosto por causa de um amor repentinamente e devastadoramente extinto pelo engano. Me sinto tentada a correr para as sombras e me esconder, apenas para retornar à luz quando recuperar forças suficientes para dizer: ‘Tanto faz, minha vida é melhor assim’. Mas me lembro da magnitude da dor. O que sinto é igual à medida da minha capacidade de amar”, continuou.

Lupita disse que está passando por um momento muito difícil, mas destacou que prefere ser honesta com o público. “E assim, estou optando por enfrentar a dor, cultivando a coragem de encarar minha vida exatamente como ela é e confiando que isso também passará. A promessa, dizem eles, é que um coração terno é o que dá origem ao destemor. Espero que seja verdade. Compartilho isso para permanecer honesta, e esperando que o conhecimento da minha experiência possa ser útil para outra pessoa que está enfrentando o aperto do coração partido e que está preparada para tentar escapar da dor e perder a sabedoria isso vem disso. Vamos enfrentar nossa dor para não espalhá-la”, finalizou.

“Um dos mais importantes que eu já fiz na vida”, afirma chef João Diamante sobre viagem ao Beni para conhecer raízes da culinária brasileira

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Foto: Reprodução/UOL

Depois de receber os resultados de um teste genético que o ajudou a descobrir de quais povos africanos descente, o chef de cozinha, João Diamante foi até o Benin, na Costa da Mina, para entender a história e as raízes que fazem parte da culinária brasileira. Toda a experiência vivida por Diamante no continente africano pode ser acompanhada no documentário: “Origens – Um chef brasileiro no Benin”, que estreou no UOL. 

foto: Reprodução – UOL

A série documental tem quatro episódios e acompanha a primeira viagem do chef ao continente africano. Para a Head de Conteúdo do Mundo Negro, Silvia Nascimento, o chef João Diamante contou que esse é um dos trabalhos mas importantes que ele fez:  “Sem dúvida alguma, esse trabalho é um dos mais importantes que eu já fiz na vida. E ser escolhido para fazer um trabalho como esse é um privilégio. De representar grande parte da população brasileira em um documentário é um grande privilégio e uma responsabilidade enorme que a gente levou para dentro desse trabalho.”, destacou.

foto: Reprodução – UOL

Durante a viagem, o chef João Diamante se encontra com vendedores de comida de rua, além de visitar a maior feira ou mercado ao ar livre da África Ocidental, conhecida como Dantokpa. Ele também cozinhou com outros chefe, que mostraram os sabores e receitas tradicionais. 

O Benin é um dos países que tiveram um grande número de pessoas sequestradas e trazidas forçadamente para as Américas durante a escravização. Com a permanência dos nascidos no Benin no Brasil, nossa cultura alimentar também foi influenciada pelo jeito de comer dessa população.

“Entreguei a minha vida para que esse documentário ficasse do jeito que ficou, para que as pessoas pudessem sentir o que eu senti lá. E entender o que é ser uma pessoa preta, o que é escravidão, o que é desigualdade social, com a influência na nossa gastronomia, ter todos os saberes e sabores que eu passei lá. Então eu entreguei realmente a minha alma, eu não sou ator, eu sou cozinheiro, então tudo que está aí realmente eu senti, não tenha dúvida”, declarou o chef.

‘I Wanna Dance With Someboy’, de Whitney Houston, é eleita a melhor música pop de todos os tempos

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Foto: Divulgação / Edição BoardRoom.

A revista Billboard, principal veículo musical do mundo, elegeu nesta quinta-feira (19) ‘I Wanna Dance With Someboy’, de Whitney Houston, como a melhor música pop de todos os tempos. Lançada em 1987 como parte do álbum ‘Whitney’, a canção se tornou um hino da década de 1980. “O alcance vocal e o poder de Whitney Houston eram tão sobrenaturais que às vezes ela quase parecia superqualificada para a música pop, como um chef cinco estrelas cozinhando um fast-casual. Mas ela mostrou seu virtuosismo vocal, bem como qualquer uma de suas baladas R&B ou gospel”, destacou a revista.

Foto: Getty Images.

A música de Whitney apareceu à frente de outros grandes clássicos, como ‘Thriller’ de Michael Jackson, ‘Kiss’ de Prince e ‘Crazy In Love’ de Beyoncé. ‘I Wanna Dance With Somebody’ é descrita como uma celebração da alegria de se apaixonar e da empolgação de sair à noite em busca de diversão e romance.

A capacidade de Whitney de transmitir emoção e alegria através de sua música se tornou um marco verdadeiramente incomparável. “Ela tinha o controle vocal para acertar a música em todos os estágios de sua dinâmica, mas o mais importante, ela também tem a paixão – ela fez com que o desejo de dançar com alguém parecesse uma questão de urgência”, declarou a Billboard. No Youtube, ‘I Wanna Dance With Somebody’ acumula mais de 422 milhões de reproduções.

Houston faleceu em 11 de fevereiro de 2012.

Câmara dos Deputados aprova criação do Prêmio Glória Maria de Jornalismo

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Foto: Divulgação / Paulo Belote.

Nesta última quarta-feira (18), a Câmara dos Deputados aprovou a criação do Prêmio de Jornalismo Glória Maria, em homenagem à renomada jornalista e apresentadora, que faleceu em fevereiro deste ano. Através de uma medalha, o prêmio será concedido anualmente e tem como finalidade reconhecer profissionais cujos trabalhos ou ações se destacam de maneira especial no cenário do jornalismo brasileiro.

A entrega do prêmio será realizada da Câmara dos Deputados, sempre na segunda quinzena do mês de agosto. “Eu creio que, ao homenagear Glória Maria, e ao apresentar aqui o voto, nós estamos também fazendo dela um ícone que ela é por si. Não é a Câmara que a faz um ícone. Ela é um ícone por si, pelos seu significado, pelo seu legado, pelas suas reportagens. Ela quebrou o paradigmas em uma época em que a televisão era majoritariamente masculina e branca, e ela é mulher e negra”, afirmou Maria do Rosário (PT-RS), relatora do projeto.

A deputada citou ainda a jornada de Glória enquanto profissional pioneira no jornalismo. “Quando apresentou o Fantástico, recebeu inúmeras cartas de telespectadores reclamando de sua presença no programa, muitas com ataques racistas, sendo a primeira brasileira a usar a Lei Afonso Arinos, que proibiu a discriminação racial no Brasil, em 1951, à época considerada contravenção”.

Os candidatos ao prêmio serão indicados pelos líderes partidários e a escolha dos vencedores será feita pela maioria dos deputados integrantes da Mesa Diretora. O projeto foi elaborado pelo deputado federal Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ).

Will Smith e Jada aparecem juntos após polêmicas: “vou estar presente para ela e apoiá-la pelo resto da minha vida”

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Foto: Reprodução

Em primeira aparição pública após revelações polêmicas do livro autobiográfico “Worthy” (Digna, na tradução para o português), de Jada Pinkett, o ator Will Smith faz uma grande declaração de amor para sua ex-esposa nesta quarta-feira (18), durante uma visita ao Baltimore School for the Arts, onde ela estudou artes cênicas.

“Eu só queria vir aqui e segurar a barra para você do jeito que você segurou para mim. Nós tivemos um [relacionamento] muito, muito longo e tumultuado. Foi brutal e bonito ao mesmo tempo”, iniciou a declaração abraçado com Jada, no evento de divulgação do livro.

“Nossa união é um experimento público desleixado. É uma experiência pública desleixada de amor incondicional. Enquanto estou aqui diante de vocês hoje, estou mais feliz do que nunca em toda a minha vida. Consegui tudo que sempre quis em toda a minha vida. Não sobrou nada que eu deseje neste mundo – todos os prêmios, todo o dinheiro, a família – tudo o que sempre sonhei”, continuou o ator.

Foto: Reprodução/Twitter

“Você pode se fazer presente e amar alguém pelo resto da vida, mesmo quando não concorda com essa pessoa? Jada é a melhor amiga que já tive neste planeta e vou estar presente para ela e apoiá-la pelo resto da minha vida”, declarou Will Smith para o público.

Os filhos do ex-casal Willow Smith e Jaden Smith, e Trey Smith, filho do Will, fruto do relacionamento com Sheree Zampino, também marcaram presença no evento de hoje.

Entenda o caso

Há uma semana, Jada Pinkett tem revelado alguns trechos do seu livro autobiográfico “Worthy” para a imprensa. A informação mais polêmica, que deixou todos os fãs surpresos, foi a revelação de que ela e Will Smith estão separados desde 2016.

Entre outras revelações impressionantes, Jada também falou muito sobre o que ainda sente pelo rapper Tupac, com quem já teve um envolvimento. Em uma recente entrevista ao Rolling Out, ela chegou a dizer que: “se existem vidas passadas, eu definitivamente acho que Pac e eu viajamos algumas vezes juntos. É aquela amizade, amor, química. Foi quase como se Deus nos tivesse feito assim”. O lançamento da obra foi na terça-feira (17).

Laboratório Fantasma, empresa de Emicida e Fióti, publica comunicado sobre caso de plágio: “falta de ética de um mercado composto majoritariamente por pessoas brancas”

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Foto: Reprodução

Após a Bauducco cancelar a campanha por acusação de plágio, a Laboratório Fantasma, empresa de Emicida e de seu irmão Evandro Fióti, que atua como CEO, emitiu um comunicado nas redes sociais, explicando que o rapper foi convidado para fazer a campanha e que em determinado momento “a agência [responsável pelo projeto] alegou que não havia recursos para conceber o projeto no formato proposto, o que fez com que a negociação não fosse adiante”, ainda de acordo com o comunicado, a marca tinha interesse em “associar o seu reposicionamento à narrativa e aos ideais do experimento social “AmarElo”, lançado por Emicida em 2019.

O texto ressalta ainda que ““AmarElo” é resultado de mais de 12 anos de trabalho, foi premiado e elogiado e conseguiu todo esse feito em meio à uma indústria que, como sabemos, pouco incentiva as ideias e os corpos por trás de uma produção desse gênero. Acontecimentos como esse, que envolvem o uso de propriedade intelectual sem permissão e a falta de ética de um mercado composto maioritariamente por pessoas brancas, infelizmente são recorrentes. E ressaltamos que isso gera a nossa profunda indignação!”

Na noite da última quarta-feira, 18, a Bauducco anunciou o cancelamento da campanha com o single “Magia Amarela”, estrelada pelas cantoras Juliette e Duda Beat. Na nota a empresa informou que “a participação das cantoras se restringiu à interpretação da música-tema, sem vínculo com a criação da campanha”.

O CEO da Lab Fantasma fez uma publicação no twitter após a Bauducco anunciar o cancelamento da campanha respondendo às críticas que recebeu, principalmente dos fãs das cantoras, após expor o caso nas redes sociais: “Reafirmo que além de provar a apropriação e desrespeito com nosso trabalho, a campanha foi cancelada pois eu acompanhei 100% deste processo e tenho experiência e notoriedade para conduzir essa situação. Podem espernear, mas está comprovando”.

Café com Dona Jacira: “Eu sou contadora de estórias”, ressalta Dona Jacira, mãe de Emicida e Fióti, ao anunciar lançamento da 2ª temporada de seu podcast

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Foto: Reprodução

Quem já teve a sorte de tomar um “Café com Dona Jacira” e ouvir suas histórias estórias (como ela mesma reforçou que gosta que seja escrita essa palavra), sabe que a partir daí a vida ganhará um novo sabor, não porque o café dela tem algum ingrediente desconhecido, mas porque suas palavras trazem a realidade da vida e de tempos que se conectam porque mantêm as mesmas lutas: pela arte, pelo respeito as religiões de matriz africana, pela liberdade feminina, pelo território. Questões que trazem ora o doce, ora o amargo que é viver sendo negra, mulher e periférica no Brasil.

Durante entrevista coletiva realizada na manhã desta quarta-feira, 18, em sua casa, com a presença de jornalistas negros, Dona Jacira preparou um café da manhã especial para contar que deve lançar no dia 25 de outubro a segunda temporada do seu podcast, chamado “Café com Dona Jacira”. Ao anunciar a novidade, ela destacou o que já tínhamos certeza, ao dizer: “Eu sou contadora de estórias”.

Do Jardim das Pedras, no extremo da zona norte de São Paulo, é de onde sairão os novos episódios do podcast, que traz uma temporada repleta de estórias sobre a vida de Dona Jacira, que além de escritora, poeta, ativista, cantora, artista plástica e bordadeira, também é mãe do rapper Emicida e de Evandro Fióti.

A nova temporada apresenta seis episódios e tem como palavra-chave a expressão africana, Bantu, “ndotolo”, que significa comunicação sensorial. Nela, Dona Jacira vai falar sobre costumes ancestrais que marcaram sua infância, além de abordar temas delicados que eram vivenciados pelas meninas, como o casamento infantil. A influência das religiões na comunidade do Jardim Ataliba Leonel, onde cresceu, também terá espaço nos novos episódios de “Café com Dona Jacira”.

Dona Jacira durante coletiva de imprensa para o lançamento da segunda temporada do podcast ‘Café com Dona Jacira’ / Foto: Isadora Santos

“Como eu sou uma contadora de estórias, eu estou sempre tendo que voltar lá atrás para entender como eu nasci, o que foi que fizeram comigo, porque eu sou a única testemunha que a cada vez que alguém me dizia ‘você não vai escrever’, ‘você nasceu para ser isso’, isso e isso’, essa voz me dizia ‘não é isso’. E foi preciso que eu crescesse e que depois que eu tivesse os filhos, e que eu passasse por uma série de coisas e os meus filhos começam cada um deslanchando para suas vidas e eu já havia jogado a toalha. Então eu disse, ‘bom, eu preciso ser aquilo que as pessoas querem que eu seja’. Então eu fui estudar, fui fazer enfermagem. Mas tem uma outra questão, toda vez que eu tomo um caminho que não é meu, Exu me diz assim ‘não é por aí’.  Então eu fiquei 3 anos na enfermagem, dois anos ali, três anos ali. E toda hora essa voz dizendo ‘você vai melhorar’. E eu queria estudar. Eu não tinha livros. Os livros na minha casa, eles começam a chegar na minha casa desde então”, contou ela ao explicar como ao longo da vida, assumiu o controle de sua trajetória para começar a olhar a própria história e perceber que podia contá-la para mais pessoas.

Ao ser questionada sobre em qual público gostaria que seu podcast chegasse, ela responde bem humorada: “Nas cozinhas, sabe? Igual eu faço. Eu pego o meu podcast, ajeito na janelinha da cozinha, e ali eu lavo a minha louça”.

Uma ilha dentro da comunidade

Uma ativista da cultura, Dona Jacira abre sua casa, em momentos pontuais, para realizar eventos culturais que discutem sociedade, alimentação, e que tem como objetivo unir a comunidade ao redor , mas para ela, o espaço ainda é uma ‘ilha’: “É uma ilha dentro da comunidade e foi muito duro porque há muitos anos quando eu comecei, eu convidava primeiro as minhas vizinhas, eu achava que isso tinha que ser para isso, porque isso é um sonho meu”, que a gente precisa ter essa faixa de ferramenta e falar sobre isso”, explicou.

“Eu descobri, com esses encontros em casa, que eu consegui trazer pessoas de África aqui. Nunca consegui trazer nenhum vizinho meu. Com a ascensão do meu filho, eu pensei, agora eles virão. Eu não consegui. E eu não consigo entender qual é essa virada que a periferia tem com a periferia quando uma pessoa ascende socialmente. Então, as pessoas vinham aqui me perguntar se a gente ia deixar fazer o Rodoanel, sabe? Porque, infelizmente, o território e o corpo, as pessoas delegam e entregam tudo na mão do Estado. E isso são as coisas mais importantes que a gente tem. Veja, que nós temos aqui um Rodoanel que até hoje a gente dá uso. Faz uso dele, mas tirou a moradia de muita gente e até hoje não sabe para que que serve. A gente não tem mais dimensão de sequer para quem deve ser cobrado. É a mesma coisa no nosso corpo”, reforçou. “Isso era o que eu gostaria de discutir com as pessoas da minha região, porque nos anos 80 alguém fez isso aqui e a gente não tinha ideia que dependia de nós”, disse.

“Eu não consegui acender a minha comunidade. E até parei porque eu fiquei envergonhada uma época, falei ‘meu deus, aqui parece uma casa de show’. Outras pessoas vem de outros lugares, mas as pessoas daqui só vem se eles veem o meu filho encontrar aqui para pedir autografo e aí eu disse ‘assim eu não quero'”, lembrou a escritora.

Planos futuros

Dona Jacira já tem planos para um futuro próximo. Ela reformou a casa onde mora na zona norte e preparou uma cozinha que deve se tornar um cenário para vídeos. Além disso, a matriarca também revelou que pretende transformar o podcast com suas histórias em um livro. Ela é autora de “Café”, uma biografia que conta suas memórias.

Após acusação de plagiar Emicida, Bauducco cancela campanha “Magia Amarela” com Juliette e Duda Beat

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Fotos: Divulgação

A empresa Bauducco cancelou a campanha com o single “Magia Amarela” estrelada por Juliette e Duda Beat, após acusações de plágio do projeto “AmarElo”, de Emicida, lançado em junho de 2019.

Em nota divulgada para o portal g1, a marca afirma que optou pelo cancelamento da campanha e que “seguirá dialogando com os artistas envolvidos”. A empresa ainda afirma que “a participação das cantoras se restringiu à interpretação da música-tema, sem vínculo com a criação da campanha”.

Evandro Fióti, CEO da Lab Fantasma e irmão de Emicida, fez uma live para criticar o plágio e o público começou a pontuar as semelhanças no conceito da campanha, como a identidade visual, como fonte, cor, vitrais e a relação entre “amor” e “elo”/”ela”.

O caso se tornou ainda mais polêmico, quando o artista relatou que a Bauducco entrou em contato com ele e Emicida antes, para realização desta campanha. Segundo o Fióti, o negócio não foi fechado porque “a verba que eles tinham não justificava a entrega que a gente tinha que fazer”, contou.

“A gente levou 12 anos pra ganhar o Grammy e o trabalho que a gente ganhou o Grammy acabou de ser roubado conceitualmente. Tem noção do ódio que isso gera? Tem noção da vontade que dá de botar fogo em tudo?”, desabafou Fióti.

Leia a nota na íntegra

A música “Magia Amarela”, protagonizada por Juliette e Duda Beat, foi criada para fazer parte de uma campanha de mesmo nome da Bauducco, com o objetivo de celebrar o amarelo, icônico e característico da sua identidade visual, presente nas embalagens e comunicações da marca há mais de 30 anos, além de unir conceitos também historicamente propagados: família, união, encantamento e comunhão. Reforçaria ainda a assinatura utilizada nas campanhas da marca: “Um sentimento chamado Família”.

A tipografia prevista para os materiais gráficos de divulgação seria a mesma já usada pela marca, tanto nas embalagens como em outras campanhas e posts das redes sociais. A campanha foi concebida como um projeto amplo e integrado, nascido das fortalezas históricas da marca.

Para interpretar a música e protagonizar o videoclipe, foram considerados artistas da música brasileira e internacional. A escolha das cantoras Juliette e Duda Beat refletiu o propósito da campanha: são duas artistas que já tinham uma amizade e formam “uma família” com base nos laços de afeto, de afinidade e da arte. É importante ressaltar que a participação das cantoras se restringiu à interpretação da música-tema, sem vínculo com a criação da campanha.

Diante de questionamentos sobre o projeto e sobre as cantoras, a Bauducco decidiu cancelar a campanha e seguirá dialogando com os artistas envolvidos, pelos quais manifesta total respeito e admiração. Em novas oportunidades, a marca voltará a celebrar sua cor icônica e sua mensagem de união.

Operação na Maré chega ao 6º dia e Rapha Vicente critica: “ignoram a guerra que está acontecendo no país”

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Fotos: Reprodução

Favela não venceu”. No Rio de Janeiro, Complexo da Maré é alvo de operações policiais pelo 6º dia seguido. Segundo o governo fluminense, as equipes estão atuando nas comunidades Nova Holanda, Parque União e Sem Terra, para cumprir mandados de prisão, retomar territórios e apreender armas e drogas. Até o momento foram confirmadas 25 prisões e três mortes.

Muitos moradores estão relatando abusos policiais durante a megaoperação. Entre eles, o influenciador Raphael Vicente, que mesmo viajando a trabalho, desabafou nas redes sociais, na noite desta terça-feira (18).

“Eu acordei hoje de manhã com uma mensagem da minha irmã que dizia o seguinte. ‘Bateram fortão aqui porta, entraram e revistaram tudo. Eles perguntaram quem morava aqui. Só foram embora porque eu mostrei o seu Instagram’”, conta no início do vídeo, sobre o que ocorreu na casa dele.

“Vocês sabem o que é 44 escolas fechadas durante 6 dias? Mais de 18 mil estudantes sem aulas? E olha que semana passada foi a Semana da Criança. As crianças não tiveram festa nas escolas, as crianças não tiveram o Dia do Cabelo Maluco que todo mundo teve”, relata. “Fora amigos meus que não estão indo pra faculdade. Eu tenho uma amiga que perdeu a prova e a faculdade não deixou ela fazer a prova”.

Rapha complementa com o cotidiano dos trabalhadores das favelas. “Os comércios estão fechados há seis dias. Fora o trabalhador que se arrisca saindo de casa porque sabe que se avisar pro patrão que tá tendo operação policial, o patrão não vai estar nem aí. E tem que sair de casa, arriscar sua vida para ir trabalhar”, desabafa.

Com a presença da Polícia Militar e da Força Nacional, o influenciador indaga sua insatisfação com as pessoas nos últimos dias, por comparar a atenção dada para a guerra que está acontecendo entre Israel e Palestina e pouco para a Maré. “Quantas pessoas estão comovidas com uma guerra que está acontecendo em outro país e ignoram a guerra que está acontecendo no país delas. Todos mês você vê notícias de crianças que foram mortas em favelas por operações policiais”. E completa: “Se a operação policial limpasse o tráfico mesmo, a Maré ia ser o lugar mais seguro do mundo para se viver”. 

Rapha também pontua que a violência só é uma opção para pessoas faveladas. “Semana passada, acharam 47 fuzis em uma casa na Barra [da Tijuca, área nobre do Rio de Janeiro]. Você viu a operação lá? Você viu pessoas sendo mortas por causa disso?”, questiona.  

Para finalizar, o influenciador ressalta a importância de não proferir a frase “A favela venceu”: “Minha favela tá lá perdendo durante seis dias seguidos, durante anos e anos”. E pede que artistas como Douglas Silva e Naldo Benny, crias da Maré, se posicionem para mostrar “o que realmente acontece em uma operação policial”.

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