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Os ricos cada vez mais ricos: pesquisa da FGV mostra que renda milionários aumentou em até 96%

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Foto: Freepik

Uma pesquisa comprovou o que muitos já desconfiavam. A Pandemia enriqueceu os mais ricos. A novidade é o índice histórico do tamanho desse enriquecimento, o que já está sendo apontado como um novo processo de reconcentraçao de renda no país.  

Uma pesquisa do Observatório de Política Fiscal do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), elaborada pelo economista colaborador Sérgio Wulff Gobetti usou dados do Imposto de Renda para apresentar essas informações. 

Entre as evidências mais importantes da análise, destaca-se no período recente o crescimento da renda dos muito ricos a um ritmo duas a três vezes maior do que a média registrada por 95% dos brasileiros. “O que, ao que tudo indica, a confirmar-se por estudos complementares, elevou o nível de concentração de renda no topo da pirâmide para um novo recorde histórico, depois de uma década de relativa estabilidade da desigualdade”, diz a pesquisa.

O levantamento divide os estratos em o milésimo (0,1%) mais rico, o 1% mais rico, os 5% mais ricos e os 95% restantes da população adulta (com 18 anos ou mais de idade). “E o que se vê é que, além dos mais ricos terem, em média, maior crescimento de renda do que a base da pirâmide, a performance é tanto maior quanto maior é o nível de riqueza”, conclui o pesquisador.

Ou seja, enquanto a maioria da população adulta teve um crescimento nominal médio de 33% em sua renda no período de cinco anos, marcado pela pandemia, a variação registrada pelos mais ricos foi de 51%, 67% e 87% nos estratos mais seletos. Entre os 15 mil milionários que compõe o 0,01% mais rico, o crescimento foi ainda maior: 96%.

Como resultado disso, a proporção do bolo apropriada pelos 1% mais rico da sociedade brasileira cresceu de 20,4% para 23,7% entre 2017 e 2022, mais de quatro quintos dessa concentração adicional de renda foi absorvida pelo milésimo mais rico, constituído por 153 mil adultos com renda média mensal de R$ 441 mil em 2022.

Os rendimentos isentos ou subtributados que se destacam como fonte de remuneração principal entre os super ricos.

“Em resumo, ainda é cedo para avaliar se o aumento da concentração de renda no topo é fenômeno estrutural ou conjuntural, mas as evidências reunidas  reforçam a necessidade de revisão das isenções tributárias atualmente concedidas pela legislação e que beneficiam especialmente os mais ricos”, diz o texto da pesquisa.

Com informações da Agência Brasil

Foto: Freepink

Uma bolsa que poderá salvar vidas de jovens negros

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governo Lula (PT) vai pagar um valor em dinheiro a estudantes de baixa renda do terceiro ano do ensino médio que fizerem a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) deste ano, por meio do Programa Pé de Meia. O valor fará parte da bolsa estudantil anunciada em novembro.

Esta iniciativa pode vir a impactar diretamente na vida de muitos jovens negros. Entretanto será preciso muito trabalho de convencimento e comunicação, pois essas pessoas fazem parte daquele trágico contingente populacional que nem estuda e nem trabalha.

Três em cada quatro pessoas entre os 10% mais pobres do país são negras, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2015. A exclusão escolar ajuda a perpetuar desigualdades. A remuneração ao longo da vida de uma pessoa com ensino médio pode ser, por exemplo, até 48% maior que a daquela com o mesmo perfil, mas com escolaridade menor, até o ensino fundamental, segundo dados recentes levantados pelo pesquisador Ricardo Paes de Barros.

Um terço dos brasileiros entre 19 e 24 anos não havia conseguido concluir o ensino médio em 2018. Apesar da média geral já ser alta (e do percentual ser similar entre jovens brancos), o panorama entre os negros é ainda pior: quase metade (44,2%) dos homens negros dessa faixa etária não concluiu a etapa.

O sistema de educação ignora o racismo estrutural, o que aumenta essa desigualdade racial. Os indicadores gritam, escancaram o racismo, mas a escola vira as costas para esse debate. Enquanto não reconhecermos esse racismo educacional, não vamos melhorar os índices educacionais no Brasil.

As consequências são dramáticas na expectativa de vida da população jovem do país. As vítimas preferenciais da violência cotidiana têm cor, gênero, idade e território definidos: negros, do sexo masculino, jovens e moradores do Nordeste são a parcela da população com o maior índice de vulnerabilidade à violência, associado a outros indicadores de risco como pobreza, desigualdade e frequência à escola.

Nem tudo é desesperança

Conforme dados do Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), que organiza o exame, 16 Estados brasileiros e o Distrito Federal (DF) contam com alunos nota 1.000 na redação do Enem 2023.

A região Nordeste concentrou a maior parte de estudantes com nota máxima no texto. No total, são 25 estudantes da Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Entretanto, estes resultados muito importantes são praticamente quase todos alunos das escolas privadas , com exceção de um do Rio Grande do Norte. O que indica que a questão do acesso a uma escola de qualidade faz toda a diferença.

A iniciativa do governo poderá ser um estímulo para os jovens retornarem à escola, mas insuficiente para mantê-los em sala de aula. É preciso ter bons professores e equipamentos nas escolas. Temos poucos professores de física, de química e matemática e poucos laboratórios, bibliotecas e computadores.

Faz-se necessário criar programas que incentivem a formação continuada de professores, garantam boas remunerações e reconhecimento da profissão. Com esses cuidados, mínimos, podemos melhorar a qualidade do ensino fundamental e médio. E salvar vidas!

Doja Cat foi vítima de violência e roubo pelo irmão mais velho, denuncia a mãe

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Foto: Reprodução/Instagram

Doja Cat, 28, foi vítima de violência física, verbal e roubo por parte do irmão mais velho, Raman Dalithando Dlamini, 30, revelou a reportagem do TMZ, nesta quarta-feira (17), que teve acesso aos documentos do processo movido pela mãe.

Com acusações graves, Deborah Elizabeth Sawyer solicitou uma ordem de restrição temporária contra o filho, após relatar ao juiz que Doja teve os dentes quebrados, cortes e hematomas, além de pertences roubados e destruídos.

Deborah também listou a artista como outra pessoa que precisa de proteção contra Raman. Segundo relatos da mãe, ele é verbalmente abusivo em relação à irmã, “de uma maneira muito degradante e humilhante”, e afirma que Doja se sente “insegura e traumatizada” com as atitudes do rapaz.

No processo, a mãe também afirma que a relação dela com o filho foi repleta de agressões físicas e ameaças ao longo do último ano. O incidente mais recente aconteceu neste mês.

Segundo a reportagem do TMZ, o juiz concedeu à mãe de Doja uma ordem de proteção judicial contra Raman, enquanto aguarda uma audiência para medida de restrição permanente. No entanto, não foi concedido o mesmo para a rapper, pois o magistrado entende que o pedido deve ser feito por ela. 

Até o momento, a artista não se pronunciou sobre o caso.

Renata Novaes integra equipe do Rio2C, o maior encontro de criatividade da América Latina

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Foto: Reprodução/Instagram

O Rio2C, o maior encontro de criatividade da América Latina, anunciou a entrada da profissional Renata Novaes para o time de curadoria do evento. Renata, renomada jornalista, curadora musical e de conhecimento, e diretora de conteúdo audiovisual, traz consigo uma rica bagagem de experiência e uma paixão por impulsionar a diversidade e inclusão nos espaços culturais. 

Atualmente liderando o edital “Entra Na Roda” da cantora Iza, Renata também desempenha o papel crucial de produtora artística na Som Livre, onde contribui para a carreira do talentoso artista Luthuly. Sua atuação como curadora e jurada na academia do Prêmio Multishow 23 e como curadora na ação de inclusão de pessoas negras no Festival Rock The Mountain 23 demonstra seu comprometimento com a representatividade e a igualdade no cenário cultural. 

Destacando-se como uma das fundadoras do Diáspora, o primeiro coletivo negro da Globo, Renata Novaes é uma ativista incansável na busca pela construção de novas narrativas que ampliem o acesso das minorias políticas sociais a espaços de poder. Sua visão e expertise serão peças fundamentais na contínua missão do Rio2C de promover a diversidade e impulsionar o diálogo construtivo no cenário criativo. 

A entrada de Renata Novaes no time de curadoria do Rio2C reforça o compromisso do evento em ser um espaço inclusivo e inspirador para profissionais criativos. A expectativa é que sua contribuição enriqueça ainda mais a experiência dos participantes e promova iniciativas transformadoras. 

Namíbia é um dos dos países com maior igualdade de gênero do mundo

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Foto: borgenproject.org

A Namíbia é um dos países africanos com maior destaque global quando o assunto é igualdade de gênero.  A Lacuna Global de Gênero é um texto que integra o relatório do Fórum Econômico Mundial.  Na versão mais recente do documento, de 2023, Namíbia aparece como o único país africano no top 10, na 8ª posição, ficando à frente do Reino Unido (15º), Espanha (18º),  Canadá (30º) e Estados Unidos (43º). O líder é a Islândia e o Brasil ficou na 57ª posição. 

De acordo com o relatório, no ritmo atual, seriam necessários 131 anos para alcançar a completa igualdade entre mulheres e homens (identidades não binárias ou outras não foram consideradas). No entanto, até o momento, nenhum país alcançou plena igualdade de gênero.

Penohole Brock, ex-instrutora namibiana de sensibilidade de gênero, que agora trabalha no Ministério das Relações Exteriores e Cooperação Internacional aponta alguns dos motivos do bom desempenho do seu país.

“Muitos de nossos ministros são mulheres. Muitos de nossos embaixadores são mulheres. Eu diria que meus colegas de trabalho não enfrentam discriminação no que diz respeito à trajetória profissional – tem sido um ambiente de trabalho muito saudável nesse sentido”, disse Brock em uma entrevista à BBC. A representação, no entanto, é apenas parte da equação.

“A paridade de gênero é um grande passo na direção certa. Mas agora é hora de examinar e analisar: ‘Ok, mas então, pelo que essas vozes femininas estão advogando?'”, disse ela. 

Em termos de violência baseada em gênero e assédio sexual, Brock acredita que “ainda há  um longo caminho a percorrer”.

O Índice 2021 de Mulheres, Paz e Segurança, por exemplo, colocou a Namíbia em 95º lugar, atrás de outros países africanos, incluindo Maurício, Ruanda, África do Sul e Gana.

Apesar de parecer a mesma coisa, a igualdade de gênero busca garantir que homens e mulheres tenham os mesmos direitos e oportunidades em diversas áreas, incluindo educação, emprego e participação política. No entanto, a violência de gênero persiste como uma manifestação extrema das desigualdades de poder entre os sexos, envolvendo qualquer forma de violência, abuso ou discriminação com base no gênero.

Mesmo sendo poderosas, mulheres ainda estão sujeitas a violência de gênero.

Magazine Dreams: Distribuidora abandona filme estrelado por Jonathan Majors após ator ser condenado por agressão

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Foto: TOLGA AKMEN/EPA-EFE/Shutterstock.

O futuro do filme ‘Magazine Dreams’ continua incerto. Após ser removido do catálogo de lançamentos da Disney, a obra estrelada por Jonathan Majors também perdeu a distribuidora. Nesta quarta-feira (17), a Searchlight Pictures, que inicialmente adquiriu os direitos do longa, resolveu abandonar a produção.

A obra, que no início do ano já estava sendo trabalhada em circuitos internacionais, também estava prevista para estrear em novembro de 2023, mas agora, não possui previsão de lançamento. A mudança ocorre poucas semanas depois de Majors ter sido condenado por agressão e assédio , decorrente de um incidente envolvendo sua ex-parceira, Grace Jabbari

Foto: Getty Images.

‘Magazine Dreams’ era descrito como uma obra potencial para o Oscar, já que se tratava de um drama e estava recebendo ótimas avaliações. De acordo com a sinopse, na obra iriamos acompanhar a história do fisiculturista amador Killian Maddox (Majors), que vivia com o avô doente e trabalhava em uma mercearia. “Maddox sonhava em alcançar o estrelato e, apesar de diversos alertas feitos pelos médicos, ele não se importava com os danos permanentes que essa busca causava ao seu corpo”, dizia a descrição.

Durante a última semana, Jonathan Majors também perdeu o papel de Dennis Rodman, num longa que seria lançado sobre o astro da NBA. O artista também foi demitido da Marvel. Em entrevista para a ABC, Majors contou como está passando por esse momento.  “Mas isso tem sido muito, muito, muito difícil e confuso em muitos aspectos”, disse Majors. “Mas estou de pé. Tudo meio que desapareceu. E sou só eu agora, você sabe, e minha adorável, você sabe, parceira, [atriz] Meagan [Good] , e meus cachorros”, disse ele.

IZA anuncia bloco de carnaval em São Paulo: “Vai ser um momento de muita troca e alegria”

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Foto: Carol Caminha / Reprodução / Redes Sociais.

IZA vai estrear no carnaval de São Paulo. Depois de desfilar dois anos seguidos na escola de samba Imperatriz, no Rio de Janeiro, e de participar do carnaval de Salvador, no bloco Foliassa, ao lado de Carlinhos Brown e Russo Passapusso, a cantora criou o seu próprio bloco, o BONDE PESADÃO, que vai desfilar no dia 11 de fevereiro.

Carnaval sempre foi algo muito próximo da cantora e era inevitável pra ela pensar em conduzir seu próprio bloco. “Sempre foi uma época muito mágica pra mim. Eu frequentava muitos bloquinhos no Rio quando ainda podia, e no último ano fiquei com um gostinho de quero mais quando subi no trio com Carlinhos Brown e um time de artistas talentosíssimos em Salvador”, conta IZA, que promete ainda músicas diversas no repertório. “O BONDE PESADÃO vai ser um momento de muita troca e alegria, estou pensando em todos os arranjos, participações e set list, para que seja um dia muito especial. Vai ser uma oportunidade incrível de cantar músicas de artistas que eu amo e que não canto nos meus shows atualmente”, completa.

Serviço
Bloco BONDE PESADÃO
Local: 
Rua Laguna, entre Rua Bragança Paulista e Rua Castro Verde (trajeto de 500 metros)
Data: dia 11 de fevereiro | domingo
Horário: Concentração: entre 12h e 13h | Bloco: entre 13h e 18h
Patrocínio: Amstel

Ludmilla no Coachella: Brasileira vai se apresentar no mesmo palco que eternizou shows de Beyoncé e Prince

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Fotos: Reprodução / Redes Sociais ; Getty Images.

“A preta venceu, foi de Caixias para o mundo”, essa foi a reação de Ludmilla ao ser anunciada como uma das atrações do festival Coachella, nos Estados Unidos. A conquista, que irá se concretizar nos dias 14 e 21 de abril, é histórica de diversas maneiras. Além de se tornar a primeira cantora negra do Brasil no icônico evento, a artista deve amplificar sua marca no cenário internacional. Em 2018, Beyoncé se tornou a primeira cantora negra a se apresentar como artista principal no Coachella. O show foi tão icônico e grandioso que recebeu o nome de ‘Beychella’ e recebeu até um documentário na Netflix.

Anos atrás, em 2008, Prince também realizou um show histórico no palco do Coachella. Ele se tornou o primeiro cantor negro a se apresentar como artista principal no evento. É nesse mesmo espaço que Ludmilla deve fazer história, levando seu funk, seu pagode e suas produções em português para o centro do evento, que ao longo do tempo também já recebeu nomes como Megan Thee Stallion, Willow, Doja Cat, Jessie Reyez, Latto, Janelle Monae e H.E.R.

Para 2024, Ludmilla continua com grandes projetos. Ela anunciou o lançamento de uma mega turnê em celebração aos seus 10 anos de carreira. O projeto chamando ‘LUDMILLA IN THE HOUSE’, deverá passar por grandes estádios do Brasil, gerando milhares de empregos e promovendo parcerias com projetos sociais. “Estou realizando um sonho de vida que é poder trazer para o meu país algo inovador”, disse a cantora. “Algo que poucos artistas fizeram, de trazer uma estrutura igual os gringos trazem, de fazer show em estádio, muitos efeitos, dançarinos e muitos projetos sociais”.

Outra novidade, planejada para 2024, é o lançamento de uma versão internacional do bem-sucedido projeto ‘Numanice’. O espetáculo de pagode deverá ganhar novas edições com shows fora do Brasil. 

Programa Pé de Meia: Governo federal dará auxílio financeiro para alunos do ensino médio de escolas públicas

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Estudar é privilégio. O Brasil anualmente perde talentos que tiveram que trocar os bancos escolares por um emprego para sustentar a si mesmo e sua família. A população negra é a mais impactada com essa realidade.

Com foco nos estudantes de escolas públicas, o governo federal lançou na terça-feira (16), uma bolsa auxílio para alunos do ensino médio, onde há um maior número de evasão escolar: o Programa Pé de Meia. Haverá ainda um valor a mais para o estudante que fizer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Dados do Ministério da educação mostram que cerca de metade dos estudantes que estavam concluindo o ensino médio em 2023 não participaram da última edição do Enem.

A medida foi apresentada pelo ministro da Educação, Camilo Santana. “Vai ser uma forma de estimular o jovem regular do ensino médio que vai receber esse auxílio financeiro nos 3 anos do ensino médio, mas, no último ano, no 3º ano, ele vai receber um percentual, um valor para fazer a prova do Enem”, explicou. 

O programa Pé de Meia deve beneficiar R$ 2,5 milhões de estudantes e custar R$ 7 bilhões só neste ano. Os valores serão repassados periodicamente em poupanças abertas em nome dos beneficiários. Os estudantes poderão sacar parte do dinheiro durante o ano, mas outra parte só poderá ser utilizada depois da conclusão desta etapa do ensino.

CRITÉRIOS

Embora o detalhamento sobre valores que serão depositados nas poupanças e efetivação dos saques devam ser regulamentados em outra publicação, a lei já define quem poderá participar do programa. Os principais critérios são relacionados à educação e renda.

Para o ensino regular

Ser estudante do ensino médio das redes públicas;

pertencer a família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico);

efetivar a matrícula no início de cada ano letivo;

ter frequência escolar mínima de 80% do total de horas;

concluir o ano com aprovação;

participar dos exames do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e da avaliação externa de estados e Distrito Federal, para o ensino médio;

e participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no último ano do ensino médio.

Para a Educação de Jovens e Adultos (EJA)

Ter idade entre 19 e 24 anos;

pertencer a família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico);

participar no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja),

e participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Estudantes de famílias com renda per capita mensal igual ou inferior a R$ 218 terão prioridade na participação do programa. Nos casos de famílias compostas por uma pessoa, a poupança não poderá ser acumulada com o recebimento dos Benefícios de Renda de Cidadania, Complementar, Primeira Infância, Variável Familiar e Extraordinário de Transição.

SAQUE

Os recursos serão depositados em uma conta em nome do estudante beneficiário, de natureza pessoal e intransferível, que poderá ser do tipo poupança social digital. E os valores não entrarão no cálculo para declaração de renda familiar e recebimento de outros benefícios, como Bolsa Família, por exemplo.

Os estudantes do ensino regular, beneficiários do programa, poderão realizar saques, a qualquer momento, nos 3 anos do ensino médio, apenas do percentual relativo à manutenção dos estudos, desde de que cumpram as exigências de matrícula e frequência. Esses valores, deverão ser depositados pelo gestor do fundo, ao menos nove vezes ao longo de cada ano.

Já os depósitos relativos à participação nas avaliações e no Enem, só poderão ser sacados depois que o estudante receber o certificado de conclusão do ensino médio.

Parte dos recursos depositados poderá ser aplicada pelo estudante em títulos públicos federais ou valores mobiliários, principalmente os que são voltados para financiar a educação superior.

Estados, Distrito Federal e municípios colaborarão com informações sobre matrícula e frequência dos estudantes, por exemplo, além de incentivarem a participação da sociedade no acompanhamento e fiscalização do programa.

Com informações da Agência Brasil

“Tradicional com inovação”: Chef Julio Cardoso oferece o melhor da culinária italiana vegetariana e vegana na Vila Madalena

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Foto: João Citounadin/Guia Black Chefs

Nascido e criado em fazendas até a adolescência, o chef Julio Cardoso, proprietário do restaurante Lujul – Cozinha Consciente, teve muita base para se inspirar e proporcionar o melhor da culinária italiana vegetariana e vegana aos clientes, na Vila Madalena, em São Paulo. 

Eu uso muito o ferro. O ferro para mim remete a essa coisa do campo, esse resgate do passado, a perpetuidade do que ainda é tradicional. Eu trabalho muito com o que é tradicional com inovação, conta o chef, em entrevista ao Mundo Negro e Guia Black Chefs. A cozinha italiana, como a francesa, é super clássica, mas passou por uma transformação e eu trabalho muito isso dentro do meu cardápio, explica. 

A tarta de banana em crocante de alga e nosso socarrat de vegetais e maionese de carvão ativado, estão entre os pedidos favoritos dos clientes.

Risoto de congomelos com crispy de cebola roxa (Foto: João Citounadin/Guia Black Chefs)

Mas a gente tem contrapontos. O strogonoff, por exemplo, é um caminho de entrada para quem quer se tornar vegetariano ou vegano, porque leva a pessoa para memória afetiva”, conta, exemplificando que o cogumelo oferecido no prato, tem a mesma textura e personalidade forte, que o strogonoff de carne ou frango.

Para o chef Julio, as recém famosas denominadas PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais), já eram conhecidas há muito tempo por ele, devido a sua experiência nas fazendas.

Para mim não foi novidade quando o mercado trouxe isso. Meu pai morava sempre em fazenda, então a gente coletava nas roças de cafés, levava para fazer salada de beldroega e sempre amei. O campo me ajudou a ter um conhecimento muito prático”, diz.

Restaurante Lujul na Vila Madalena (Foto: João Citounadin/Guia Black Chefs)

O chef Julio já teve passagem em cozinha clássica e mediterrânea italiana, espanhola, portuguesa e francesa, em especial na região do Sul. Ele adquiriu muita experiência sem ter viajado a nenhum desses países. A minha família sempre foi muito humilde, muito grande, [meus pais tinham] oito filhos, não tiveram a oportunidade de me mandar [ao exterior] para estudar”, relata. 

Apesar de ter como referência o pai, a mãe e em especial a avó, o chef revela que não escolheu ser um profissional de cozinha. Eu digo que a vida foi me posicionando até quando eu me descobri cozinheiro com um talento e facilidade de criar, de entrar dentro de uma cozinha e absorver tudo muito rapidamente, em uma velocidade maior do que um cozinheiro comum”, conta.

Além da culinária ser deliciosa, o estabelecimento também oferece pratos para crianças, alimentos sem glúten, lactose, uma variedade de drinks com cachaça, drinks clássicos e chás gelados, e contém espaço pet friendly.

Penne alla carbonara (Foto: Reprodução/Instagram)

Representatividade na gastronomia

Julio Cardoso é o único homem chef proprietário negro de um restaurante na Vila Madalena. Segundo ele, ainda há uma barreira quando se está nessa posição em um bairro elitista. 

A gente sente uma resistência de muitos [clientes] quando sabem que os donos são negros. Aqui é um bairro tradicional, os residentes são antigos, e eles não têm essa cultura de evolução como ser humano”, lamenta.

Apesar da falta de oportunidades para profissionais negros na gastronomia, Julio não deixou que isso o impedisse de crescer. Eu consegui quebrar muito isso ao longo da minha jornada. Consegui adentrar nesses caminhos com mais facilidade dentro da cozinha, muitas vezes restaurantes que só tinha eu como negro, mas consegui alcançar níveis mais altos na cozinha”, conta.

Após comandar duas pizzarias e agora ser proprietário do Lujul, chef Julio já tem novos planos para o futuro. Eu penso em fazer uma segunda etapa do Lujul com mar e vegano”, revela na entrevista sobre a possibilidade de uma nova unidade do restaurante.

Chef Julio Cardoso (Foto: Reprodução/Instagram)

Serviço

Lujul – Cozinha Consciente

Endereço: Rua Original, 165, Vila Madalena – SP

Instagram: @lujul_

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