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Raphael Fonsec relata humilhação e agressão em desfile na SPFW: ‘Corpos como o meu são hostilizados’

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Foto: Reprodução/Instagram

Na noite de quinta-feira (10), o comunicador Raphael Fonsec foi agredido por uma mulher durante o desfile do estilista Walério Araújo no São Paulo Fashion Week (SPFW). O caso aconteceu na Sala JK Iguatemi, localizada no shopping Iguatemi, no bairro da Vila Olímpia (Zona Oeste de São Paulo), onde o jovem foi empurrado e ameaçado por um casal.

Fonseca compartilhou um vídeo em suas redes sociais mostrando o momento em que é empurrado e confrontado por uma mulher loira. Nas redes, ele descreveu a situação como “humilhação e ameaça” e afirmou que o casal o hostilizou por estar impedindo a visão do desfile: “O desfile estava lotado, tinha gente sentada no chão. Eu fiquei em pé, assim como outras pessoas. Um casal, que estava sentado na última fileira, pediu para duas mulheres brancas se sentarem, e elas aceitaram. Depois, a mulher me disse: ‘Querido, você consegue sentar, por favor, para a gente assistir?’ Eu respondi que não. Ela insistiu, dizendo que eu estava atrapalhando. Virei de costas, porque achei um absurdo ela, sentada, exigir que eu me sentasse.”

Segundo ele, a situação escalou quando a mulher o tocou no braço dele. O marido dela então teria se aproximado e feito ameaças: “Ele chegou perto do meu ouvido e falou: ‘Você vai sentar agora, senão vai ver o que acontece com você. Quer um escândalo aqui?’ Fiquei com medo, porque se eu reagisse, ele poderia me bater. O desfile já tinha começado, e eu só queria assistir“. É possível então ver a mulher empurrando Raphael, que estava encostado em uma pilastra. Ele afirmou que, após a discussão, o casal voltou a assistir ao desfile como se nada tivesse acontecido.

Raphael Fonsec também questionou a seletividade dos convidados do evento: “Quem são essas pessoas que estão sendo colocadas ali? Corpos como o meu são nitidamente hostilizados. Eu estava em um espaço que não me favorece, e quem não podia errar era eu”, pontuou.

Na legenda do vídeo, o comunicador escreveu: “FUI HUMILHADO E AMEAÇADO NA SPFW 59” e pediu que perfis ligados ao evento fossem marcados para que o caso tivesse uma “resolução justa”. O SPFW e a produção do desfile de Walério Araújo ainda não se pronunciaram sobre o ocorrido.

“Cachorro de frente da Padaria”: Salon Line debocha de vídeo de criadora de conteúdo que usava seus produtos

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Foto: Reprodução/Instagram

A influenciadora digital Maju Santos relatou em seus perfis ter recebido uma mensagem ofensiva da Salon Line em resposta a um vídeo em que promovia os produtos da marca. O caso ganhou repercussão nas redes sociais e levou a empresa a publicar um pedido público de desculpas, que também recebeu críticas por exaltar os números da marca.

@majusices Isso é um aviso pra todas vocês que também estão inclusas nesse projeto, n se humilhem por uma marca que não valorizam vocês, pq essa é a impressão que a @Salon Line , @#todecacho está transmitindo diante de tudo isso. #migslovers #migssalonline #migs #salonline #produtosdecabelo #fyp #vaiprofycaramba #projetosalonline #heymigs #recebidos #cabelocacheado #pretinhas ♬ som original – Maju Santos

Em um vídeo postado na semana passada, Maju afirmou que, apesar de divulgar os produtos da Salon Line sem qualquer patrocínio, recebeu da conta oficial uma mensagem com tom de deboche: “Amiga, você tá igual o cachorro na frente da padaria, olhando o frango girar e só sentindo o cheiro, kkkk”. A criadora de conteúdo disse que a resposta a desmotivou a continuar participando do projeto MIGS, iniciativa da marca para influenciadoras.

@majusices O pronunciamento!!! Deixando claro que: eu não tocarei mais no assunto e não quero mais relacionar a minha imagem a qualquer assunto relacionado a marca, direta ou indiretamente, espero que tudo se resolva e desejo sucesso pras meninas q ainda estão nesse projeto, muito obrigada pelo apoio de todo mundo até o momento, só tenho a agradecer a todos vocês 🥰👏🏼 #pronunciamento #salonline ♬ som original – Maju Santos

Após a repercussão do caso, a Salon Line afirmou em um comentário feito na publicação de outra pessoa ter entrado em contato com Maju para se desculpar. O que fez com que Maju se pronunciasse novamente afirmando que foi contatada pela marca e que conversou com uma representante pelo telefone, depois disso, a Salon Line, por meio de suas redes sociais, publicou um vídeo, na última quinta-feira (10), com uma representante da marca pedindo desculpas em nome da equipe: “Desculpa, Maju. Em nome de todo o time Salon line, hoje queremos mostrar de forma transparente como funciona o nosso relacionamento com todas as nossas consumidoras.”, disse a representante. O vídeo também trazia informações e números sobre o trabalho da empresa, o que gerou críticas de seguidoras, que apontaram: “Ela Falando 99% Da Salon Line 1% De Desculpa Pra Maju Santos”.

@salonlinebrasil

Salon Line é uma marca feita por pessoas reais, que se dedicam todos os dias a criar conexões únicas com nossas consumidoras. Por ano, recebemos cerca de 5 milhões de interações — todas tratadas com atenção e carinho. Mas, nessa, falhamos. Pedimos desculpas sinceras a você @majusices.

♬ som original – Salon Line

Maju, que já havia expressado ceticismo sobre uma retratação pública, reagiu com cautela à postagem da marca. “Que bom que as medidas estão sendo tomadas internamente, mas espero que outras meninas não passem por isso”, afirmou.

Ancestralidade digital: a África como epicentro da Inteligência Artificial Decolonial

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Foto: Freepik

O South by Southwest (SXSW), maior festival de inovação do mundo, nos lembra que o futuro não é um destino fixo, é um campo de possibilidades. Essa mesma perspectiva orienta o recém-lançado Dossiê da HSM Management sobre a fusão entre Inteligência Artificial (IA) e Inteligência Ancestral. Uma leitura provocadora, que aponta: não há futuro possível sem sabedoria ancestral.

“A ancestralidade é viva”, diz Paula Harraca no Dossiê. Mas me leva a duas perguntas necessárias: de qual ancestralidade estamos falando? Por que a África, berço da humanidade e epicentro de inovações invisibilizadas, segue ausente desses debates? Enquanto o mainstream da tecnologia segue orbitando o Norte Global, a África já escreve um novo capítulo: regenerativo e cheio de lições, principalmente, para o Brasil. A ausência de qualquer menção a países africanos, mesmo quando o Japão é apresentado como referência em “sociedade 5.0”, não é mero esquecimento. É reflexo de um olhar ainda viciado na associação do continente à escassez, quando o que a África oferece é abundância de soluções.

Por isso, este texto é um complemento, um addendum necessário e respeitoso ao que vem sendo apresentado em documentos e eventos de inovação. Trata-se de um convite ao aprendizado decolonial! Enquanto o Ocidente debate ética, a África já implementa IA regenerativa. Enquanto o mundo discute “futuro da tecnologia”, a África vive o presente com inteligência artificial inclusiva, culturalmente situada, treinada em seus próprios contextos. Uma IA não apenas afro, mas afrofuturista, nos ensinando constantemente que inovação e ancestralidade não se opõem, são paralelos que se encontram.

O Masakhane, projeto pan-africano que utiliza IA para traduzir e preservar idiomas africanos, promove inclusão digital e descolonização algorítmica, tendo como lema “De pessoas africanas para pessoas africanas”. Isso é ancestralidade como tecnologia viva! Um bilionário do Zimbábue, Strive Masiyiwa, que já atua de forma ativa no continente no quesito combate as desigualdades, anunciou planos para construir uma “Fábrica de IA”. Esse ousado projeto visa transformar o continente africano em um hub global de desenvolvimento de inteligência artificial, aproveitando talentos locais e promovendo soluções adaptadas às necessidades regionais, onde a tecnologia será treinada em datasets africanos, combatendo, também, o viés colonial dos modelos globais.

E há muito mais! Países africanos já lideram iniciativas tecnológicas que integram IA em setores como saúde, agricultura e educação. Quando olhamos para a África como um polo de novas economias e tecnologias, rompemos com a visão distorcida de atraso e acessamos respostas que o Brasil precisa:

  • Na África do Sul, o African Institute for Mathematical Sciences usa IA para prever secas com base em padrões climáticos ancestrais, uma versão africana do “design ancestral” proposto pela maravilhosa Grazi Mendes no Dossiê da HSM.  
  • No Camarões, comunidades estão transformando resíduos vegetais em energia limpa por meio de processos biológicos inspirados em saberes tradicionais. Um modelo regenerativo, barato e replicável no semiárido brasileiro.
  • O Quênia é referência em fintechs que usam machine learning para inclusão financeira e liderou o tema muito antes do nosso pix com seu sistema M-PESA.

Se você tem interesse em inovação real, prepare-se para desaprender. Desaprender a ideia de que ancestralidade é passado. Desaprender o mito de que tecnologia só nasce no norte. 

Como lembra Amadou Hampâté Bâ, escritor nascido no Mali, “quando um ancião africano morre, uma biblioteca inteira queima”. Hoje, essa biblioteca está viva, digitalizada, conectada e pronta para nos ensinar a imaginar futuros mais sustentáveis. A África não é o futuro. A África é o presente e o Brasil precisa se conectar com essa revolução ancestralmente futurista.

Governo lança edital para formação de lideranças negras para a COP30 e outros eventos internacionais

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Foto: Walisson Braga/MIR

O Ministério da Igualdade Racial lançou o edital de seleção para a 1ª edição do Programa Kala-Tukula de Desenvolvimento de Lideranças para a Governança Global, que visa fortalecer as capacidades de influência política de lideranças negras em fóruns internacionais, em especial na preparação para a COP30 (30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), que será realizada no Brasil em novembro de 2025. 

A iniciativa promove a formação de lideranças quilombolas, de povos e comunidades tradicionais de matriz africana, povos de terreiro, povos ciganos e outras representações da comunidade negra para atuação em espaços de negociação internacional, com foco nas agendas climática, ambiental e de direitos humanos. As inscrições podem ser feitas até dia 9 de maio por meio de formulário online. Clique aqui!

A proposta formativa do programa inclui oficinas e seminários (presenciais e virtuais), mentorias sobre incidência em espaços internacionais; curso de inglês instrumental adaptado ao público-alvo, simulações e atividades práticas de negociação, bem como fortalecimento de redes e articulações com organizações da sociedade civil credenciadas à COP30.

O nome da iniciativa é inspirado na cosmologia Bakongo para dar nome ao nosso programa de desenvolvimento de lideranças para a governança global. A diretora de Políticas para Quilombolas e Ciganos do Ministério da Igualdade Racial, Paula Balduino, explica que Kala representa o nascimento e o tempo de aprendizado, enquanto Tukula é o ápice da força e da liderança, um tempo de conexão direta com o mundo dos ancestrais. 

“Kala-Tukula referencia os tempos de crescimento e amadurecimento coletivos, que são o grande objetivo do Programa de Desenvolvimento de Lideranças para a Governança Global”, explica a diretora Paula. 

Serão selecionadas 100 lideranças:

  • 30 vagas para lideranças quilombolas; 
  • 15 vagas para lideranças de povos e comunidades tradicionais de terreiro e de matriz africana; 
  • 15 vagas para lideranças de povos ciganos; 
  • 40 vagas para lideranças de outras representações da comunidade negra. 

Clique para acessar o edital!

Fonte: MIR

‘Para Sempre’: Netflix revela trailer inédito de nova série romântica com protagonismo negro

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Crédito: Netflix

‘Para Sempre’, nova série romântica da Netflix estrelada por um jovem casal negro, baseada no livro ‘Forever…’, um clássico de Judy Blume, chega ao catálogo no dia 8 de maio e um trailer inédito foi divulgado nesta quinta-feira (10).

A produção é comandada por Mara Brock Akil, criadora de ‘Girlfriends’ e ‘Being Mary Jane’, agora leva para as telas uma das histórias de primeiro amor mais marcantes da literatura jovem adulta. E ela não esconde o peso emocional do projeto: “Sempre dei crédito a Judy Blume por parte do amadurecimento da minha voz como escritora. Ela foi uma das primeiras escritoras que li que ousou ser honesta sobre a condição humana dos jovens, e é possível ver traços do estilo dela no meu. Sinto-me honrada em reimaginar um dos meus livros favoritos, ‘Forever…’“.

Em 2020, quando outros livros da autora estavam ganhando vida nas telonas, ela não tinha certeza se ‘Forever…’ se encaixaria no mundo de hoje. “Descobri que Judy não tinha certeza se isso poderia ser traduzido para a era moderna, dada a exposição dos jovens à sexualidade e ao tema do amor… Conversei com Judy, contei a ela minha perspectiva e nos identificamos”, disse ela.

Foto: Elizabeth Morris/Netflix © 2024

Com produção executiva de Regina King (‘Uma Noite em Miami’), que também dirige o episódio piloto, a série traz para o centro do palco a história de amor entre dois adolescentes negros: Keisha (Lovie Simone) e Justin (Michael Cooper Jr.), que vivem os altos e baixos do primeiro amor enquanto tentam entender quem são e quem querem ser.

“Todas as perguntas que temos que resolver — a primeira vez que você faz sexo, seu primeiro beijo, a primeira vez que você diz ‘eu te amo’ — ressoaram naquela época e ressoam agora”, disse Brock Akil. Keisha e Justin se apaixonam perdidamente e descobrem o poder do primeiro em suas vidas. O romance entre a estrela do atletismo e o nerd disfarçado de atleta promete emocionar do começo ao fim.

Keisha Clark é uma jovem segura de si, cheia de atitude e com planos bem traçados para o futuro. Já Justin Edwards, um garoto que sonha em jogar basquete, mas vai descobrir que a vida (e o amor) têm outros planos pra ele. Veja o trailer abaixo!

Chez Kimberly Food chega a Belo Horizonte com nova edição do jantar africano

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Foto: Divulgação

Já pensou em vivenciar uma noite inesquecível com um jantar de gastronomia africana? Todo mês, o congolês Rikler Makabu Sekelembe, mais conhecido como Chez Kimberly Food, realiza um jantar com pratos típicos de 2 a 3 países africanos, em diferentes cidades brasileiras.

Além da culinária, o evento intitulado ‘Bileyi ya Pokua’ (‘Jantar’ em Lingala, uma das línguas da República Democrática do Congo) garante uma imersão sensorial aos clientes, contando também com apresentações culturais, lindas decorações e exposições de produtos artesanais, valorizando profissionais e empreendedores africanos que moram no Brasil. O objetivo do Rikler é levar este evento para todas as pessoas interessadas em vivenciar a cultura africana, independentemente de nacionalidade. 

A próxima parada do Chez Kimberly será no sábado, 12 de abril, no Restaurante Kitutu, em Belo Horizonte (MG). Nesta sétima edição, Chez Kimberly também realizará um almoço africano. Os ingressos estão à venda no site Sympla.

Nos últimos meses, chez Kimberly levou o seu projeto para Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Ceará. No dia 24 de maio, ele retorna para o Rio. 

Ele realiza variados pratos de países africanos nos eventos. “O meu prato favorito é Makabu Nsaka Madesu – feijão com folhas de mandioca e fufu, ou prato Sekelembe Fumbwa –  folhas seca do Congo ao pasta de amenduir com fufu, banana da terra ou arroz”, contou para o Mundo Negro. Os pratos servidos são veganos, mas podem ser acompanhados com qualquer tipo de carne, frango ou peixe. 

Chez Kimberly aprendeu a cozinhar com a sua mãe e irmã na República Democrática do Congo. Ele é o único filho homem e uma família com 5 irmãs. Morando no Brasil, além do projeto de jantar africano, ele também presta serviço em eventos e realiza palestras. 

Serviço

BILEYI YA POKUA (Jantar Africano)

Onde: Rua Araão Reis, 496, Centro – Belo Horizonte

Data: 12 de abril

Horários: Almoço – das 12h às 15h30 | Jantar – das 18h30 às 22h30

Valores: a partir de R$90 | Ingressos aqui!

De Benguela inaugura nova loja com programação especial e lançamentos inéditos para cachos e crespos no Rio de Janeiro

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Foto divulgação: Thaís Ramos | CEO De Benguela
A De Benguela, referência nacional em alongamentos naturais para cabelos crespos e cacheados e primeira loja do Brasil especializada em diferentes texturas criada por Thaís Ramos, anuncia sua expansão para o Rio de Janeiro. A inauguração oficial da nova unidade, localizada no BarraShopping, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital carioca, ocorrerá no dia 19 de abril, a partir das 10h. Para celebrar a chegada ao Rio, a De Benguela preparou uma programação especial, incluindo lançamentos em primeira mão e condições exclusivas — como entrelace gratuito na compra do método tecimento. Com um modelo de negócio consolidado e forte presença digital, a De Benguela se destaca pelo atendimento especializado e pela curadoria de produtos que valorizam a identidade e a beleza das mulheres negras. Além da loja física em Curitiba, a marca já opera em São Paulo, onde, em apenas 12 meses, atendeu mais de 1.500 clientes. E mantém presença no país inteiro através de seu e-commerce. A expansão para o Rio de Janeiro é um passo estratégico na consolidação nacional da empresa, que também mantém um e-commerce estruturado para atender todo o Brasil. A iniciativa reforça o compromisso da marca com representatividade e autoestima de suas consumidoras. Mais informações no site: debenguela.com.br. Serviço: Abertura Oficial De Benguela – BarraShopping, Rio de Janeiro Data: 19 de abril de 2025 Local: Nível Lagoa, próximo à Riachuelo | BarraShopping, Av. das Américas, 4666 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Horário: a partir das 10h

‘Cozinha Show’ leva formação e visibilidade para cozinheiros periféricos no 2º Favela Gastronômica 2025 no Rio de Janeiro

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Foto: Uendell Vinicius / Voz das Comunidades

A Praça de Inhaúma, na Zona Norte do Rio de Janeiro, será palco do Favela Gastronômica 2025 nos dias 12 e 13 de abril. O evento, idealizado por Rene Silva, fundador do Voz das Comunidades, integra gastronomia, cultura e impacto social e terá como uma de suas principais atrações a Cozinha Show, espaço que une formação e visibilidade para cozinheiros(as) de favelas, sob curadoria de Breno Cruz, criador do projeto Pretonomia (UFRJ), com aulas imersivas comandadas por chefs de destaque nacional, como Kátia Barbosa (criadora do consagrado Bolinho de Feijoada) e Regina Tchelly (fundadora do Favela Orgânica e referência em sustentabilidade alimentar).

Além de Barbosa e Tchelly, durante o Cozinha Show, o público poderá acompanhar, ao vivo, demonstrações com outros chefs experientes. Enquanto compartilham receitas e técnicas, seis ajudantes cozinham simultaneamente a preparação proposta, transformando a atividade em um verdadeiro espetáculo gastronômico. Ao todo, 40 pessoas por turma poderão aprender, provar e vivenciar a potência da cozinha como ferramenta de transformação.

Das 40 vagas por turma, 20 serão reservadas para moradores do Complexo do Alemão, indicados por organizações locais. A proposta, segundo Silva, é garantir que a favela seja protagonista do evento: “Mais do que uma aula de culinária, é um palco onde a favela é protagonista. A Cozinha Show chega como um espaço de aceleração, formação e visibilidade. Um marco para a gastronomia das periferias”, destaca Rene Silva, fundador do Voz das Comunidades e idealizador do evento.

Esse ano, o Favela Gastronômica conta com uma estrutura ampliada que terá feira de empreendedores, shows, oficinas e rodas de conversa.

SERVIÇO
Favela Gastronômica 2025
Onde: Praça de Inhaúma (Inhaúma, Zona Norte – RJ)
Quando: 12 e 13/04/2025
Horário: 11h às 19h
Entrada gratuita
Instagram: @favelagastronomicarj

Viola Davis ganha estátua no Madame Tussauds Hollywood em homenagem a trajetória como atriz

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O Madame Tussauds Hollywood, na Califórnia, nos Estados Unidos, apresentou nesta quinta-feira (10) uma nova estátua de cera em homenagem a Viola Davis, uma das atrizes mais premiadas e influentes de Hollywood. Uma EGOT (Emmy, Grammy, Oscar e Tony), Davis fez história como a primeira afro-americana a conquistar a chamada “Tríplice Coroa da Atuação” — um Oscar, um Emmy e dois Tony Awards.

Reconhecida por performances marcantes em filmes como The Woman King, Ma Rainey’s Black Bottom, Doubt e The Help, além da série How to Get Away with Murder, Davis tem uma carreira em ascensão e está prestes a estrear no filme G20, que chega à Amazon Prime Video em 10 de abril. Davis também compartilhou um vídeo do momento em que vê sua estátua pronta pela primeira vez. “É isso que a arte deve fazer. É assim que a arte deve fazer você se sentir”, disse a atriz ao ver sua escultura. “É transcendental. Vai muito além de qualquer coisa que você possa imaginar em um reino terreno.”

Para reproduzir a figura com precisão, a equipe do museu — incluindo escultores, coloristas, cabeleireiros e estilistas — coletou cerca de 200 medidas e fotografias da atriz, garantindo a fidelidade de seus traços e expressões. A estátua veste uma réplica do vestido vermelho Giorgio Armani Privé que Davis usou no Oscar 2017, quando ganhou o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante por Um Limite Entre Nós. Até os acessórios, como seus tênis plataforma e joias de ouro — incluindo a aliança de casamento — foram minuciosamente recriados.

Tom Middleton, gerente geral do Madame Tussauds Hollywood, destacou a importância da homenagem: “Viola Davis continua a cativar o público com performances poderosas e talento extraordinário. Esta estátua celebra sua influência duradoura, dando aos fãs a chance de se conectar com seu legado de uma forma única.”

A estátua já está em exposição no museu, permitindo que os visitantes interajam com uma representação imersiva da atriz, em reconhecimento a seu impacto no cinema e na cultura pop.

Forbes revela lista com os bilionários negros do mundo em 2025

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Fotos: Michael Buckner/Variety via Getty Images; Streeter Lecka/Getty Images; Divulgação/Dangote; Valerie Macon/Getty Images e Reprodução/Instagram

Segundo levantamento da revista Forbes, entre os 3.028 bilionários listados neste ano, apenas 23 se declaram negros — o equivalente a menos de 1% do total. Juntos, eles acumulam um patrimônio estimado em US$ 96,2 bilhões.

Embora a presença de bilionários negros segue sendo exceção, os nomes que integram a lista refletem trajetórias marcadas por inovação, influência cultural e visão estratégica de longo prazo. Neste ano, dois nomes estreiam entre os bilionários negros: Sheila Johnson e Herriot Tabuteau.

Johnson é figura conhecida no setor de mídia e hotelaria nos Estados Unidos, cofundadora da BET (Black Entertainment Television). O marco financeiro foi alcançado após a venda da BET para a Viacom por US$ 3 bilhões, em 2001. Desde então, Johnson diversificou seus investimentos e hoje comanda a Salamander Collection, rede de hotéis e resorts de luxo, além de possuir participação em três franquias esportivas de Washington: Mystics (WNBA), Wizards (NBA) e Capitals (NHL). Com esses ativos, ela passa a integrar o ranking da Forbes como a 23ª bilionária negra.

Já Herriot Tabuteau, nascido no Haiti e radicado nos EUA, é fundador da Axsome Therapeutics, biofarmacêutica especializada em tratamentos para transtornos do sistema nervoso central. Tabuteau detém 15% da empresa, criada em 2012 e listada em bolsa desde 2015. A valorização das ações o levou a estrear na 21ª posição entre os bilionários negros, empatado com o jamaicano-canadense Michael Lee-Chin, que possui 60% do National Commercial Bank Jamaica, responsável por quase metade de sua fortuna.

Conheça os bilionários negros mais ricos do mundo:

Aliko Dangote

O nigeriano lidera a lista de bilionário negro mais rico do mundo com patrimônio líquido de US$ 23,9 bilhões. Dono do Dangote Group, sua fortuna vem principalmente dos setores de cimento e açúcar. Em 2024, viu sua riqueza crescer em US$ 10,5 bilhões após o início das operações da Refinaria Dangote — megaprojeto iniciado em 2013 que consumiu US$ 23 bilhões em investimentos.

David Steward

Confundador da World Wide Technology em, o homem negro mais rico dos Estados Unidos fornece soluções de TI para gigantes como Citi e Verizon. Ele continua como presidente da empresa, que hoje conta com cerca de 10 mil funcionários e fatura US$ 20 bilhões por ano. Seu patrimônio está avaliado em US$ 11,4 bilhões,

Robert F. Smith

Em 2000, Smith fundou a Vista Equity Partner, a maior empresa de private equity de propriedade negra nos Estados Unidos, com US$ 100 bilhões em ativos sob gestão. Ele ainda comanda a companhia, que conta com mais de 700 funcionários e é especializada em investimentos em empresas de software. Seu patrimônio está avaliado em US$ 10,8 bilhões.

Alexandre Karp

Com patrimônio líquido de US$ 8,4 bilhões, o norte-americano é CEO da Palantir Technologies, empresa de software especializada em mineração de dados. Cofundador da companhia, ele lidera uma carteira de clientes que inclui o FBI, o Departamento de Defesa e outras agências governamentais. Desde que abriu capital em 2020, a Palantir alcançou um valor de mercado próximo a US$ 200 bilhões.

Mike Adenuga

O nigeriano Mike Adenuga fez seu primeiro milhão aos 26 anos como trader de commodities e hoje comanda a Globacom, uma das maiores operadoras de telefonia móvel do continente africano, além da empresa de petróleo Conoil. Seu patrimônio líquido está avaliado em US$ 6,8 bilhões.

Abdulsamad Rabiu

Fundador e CEO da BUA Group, conglomerado com atuação nos setores de cimento, açúcar e imóveis, o nigeriano tem um patrimônio líquido de US$ 5,1 bilhões. Ele criou a empresa em 1988 e segue no comando até hoje. Por meio da Iniciativa Abdul Samad Rabiu, sua fundação, investe em projetos de educação, saúde e desenvolvimento social em várias partes da África.

Michael Jordan

A lenda do basquete acumulou R$ 90 milhões em salários ao longo da carreira como atleta, mas sua verdadeira fortuna veio de parcerias com marcas como Nike, Hanes e Gatorade, que lhe renderam mais de US$ 2,4 bilhões antes dos impostos. Em 2023, vendeu sua participação majoritária no Charlotte Hornets, em um acordo que avaliou a franquia em US$ 3 bilhões. Seu patrimônio líquido está avaliado em US$ 3,5 bilhões.

Patrice Motsepe

Com patrimônio de US$ 3 bilhões, o sul-africano é fundador e presidente da African Rainbow Minerals, empresa de mineração com operações na África do Sul e na Malásia. Em 2008, entrou para a história como o primeiro africano negro a figurar na lista dos bilionários do mundo.

Oprah Winfrey

A mulher negra mais rica do mundo, Oprah Winfrey construiu sua fortuna com o sucesso de seu talk show, que ficou no ar por 25 anos até 2011. Ela reinvestiu os lucros do programa e de filmes como A Cor Púrpura e Selma na criação de um império de mídia e negócios. Em 2011, lançou o canal a cabo OWN, cuja maior parte das ações foi vendida à Warner Bros. Discovery em 2020. Hoje seu patrimônio está avaliado no valor de US$ 3 bilhões.

Jay-Z

Com patrimônio de US$ 2,5 bilhões, Jay-Z é um dos maiores nomes do hip-hop. Vencedor de 25 Grammys, ele construiu sua fortuna não só com a música, mas também com negócios de sucesso, como a marca de moda Rocawear (vendida por US$ 204 milhões em 2007) e as bebidas D’Usse e Armand de Brignac. Em 2019, tornou-se o primeiro bilionário do universo do hip-hop.

Rihanna, Tyler Perry, LeBron James e Magic Johnson também integram os 23 bilionários negros do mundo. Veja a lista completa aqui!

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