Entre as festas de comemoração pelo fim das gravações da novela ‘Vale Tudo’, uma das que mais repercutiu aconteceu recentemente na casa da atriz Paolla Oliveira, com diversos registros de pura alegria do elenco. Além da presença dos atores, também se destacou a chef Carlucia Pereira da Silva, com o seu serviço de buffet responsável pelo cardápio que conquistou os convidados. Entre os elogios, Taís Araujo afirmou nos comentários de uma publicação no Instagram: “Foi espetacular”, e Clara Moneke completou: “A melhor”.
Para o Mundo Negro e o Guia Black Chefs, a chef compartilhou o cardápio servido no evento pelo seu empreendimento, o Cafofo da Carlucia: “Montamos uma mesa fixa de antepastos. Serviços como prato principal, a feijoada. E também massa e salada de legumes grelhados”.
Conhecida como a banqueteira mais badalada do Rio de Janeiro, Carlucia transformou sua história de vida em inspiração para quem acompanha sua trajetória. Nascida em Bonito de Minas, Minas Gerais, primeira de onze filhos, começou a cozinhar ainda criança, preparando os alimentos da família com criatividade diante da escassez. Aos 9 anos, iniciou seu primeiro trabalho como cozinheira na casa do então prefeito da cidade, levando para casa o que sobrava para alimentar os irmãos.
Carlucia e Gilberto Gil (Foto: Fabio Seixo)
A mudança para Brasília marcou o início de sua carreira profissional, quando conseguiu emprego em casas de família e depois no renomado restaurante Piantella, onde aprimorou receitas e conquistou reconhecimento. Em 1993, sua vida mudou ao ser contratada pelo jornalista Jorge Bastos Moreno, cuja confiança e amizade ajudaram a moldar sua trajetória.
Após a morte de Moreno, em 2017, Carlucia consolidou sua independência profissional e se tornou referência na alta gastronomia carioca, atendendo artistas e personalidades do show business e da televisão, entre eles Gilberto Gil, Heraldo Pereira, Tatá Werneck, Bruna Marquezine, Mariana Ximenes, entre outros.
O Grupo L’Oréal lançou no Brasil um Banco de Talentos voltado para pessoas trans e travestis, uma iniciativa faz parte das políticas de diversidade e inclusão da empresa, que busca refletir a pluralidade da sociedade brasileira em seus times.
O cadastro não corresponde a vagas abertas no momento, mas os currículos enviados serão avaliados para futuras oportunidades em diferentes áreas, incluindo Jovem Aprendiz (18 a 22 anos) e Estágio (nível superior).
Em publicação no LinkedIn, Eduardo Paiva, Diretor de Diversidade, Equidade e Inclusão da L’Oréal no Brasil, ressaltou a importância da ação: “Na L’Oréal, acreditamos que a verdadeira beleza nasce da diversidade de pessoas, experiências e vivências. Como líder global de beleza, temos um compromisso inegociável: quebrar as barreiras da inclusão social para potencializar toda a pluralidade da nossa sociedade, especialmente no Brasil.”
O Grupo L’Oréal possui atualmente 38 marcas em seu portfólio internacional, mais de 90 mil colaboradores e registrou vendas de 43,48 bilhões de euros em 2024. No país, a empresa reforça seu compromisso de quebrar barreiras de inclusão social e potencializar a diversidade, inspirando transformação tanto no mercado quanto na sociedade.
“Aqui, cada pessoa é valorizada. Queremos que cada pessoa se sinta acolhida, respeitada e tenha a chance de desenvolver sua carreira em um ambiente que aposta na inclusão, inovação e no seu crescimento”, completou Eduardo Paiva.
Pessoas interessadas em participar do Banco de Talentos podem se cadastrar no site Trans Empregos. (Clique aqui)
Regina Hall (Viagem das Garotas), Teyana Taylor (Mil e Um) e Chase Infiniti (Acima de Qualquer Suspeita)estão roubando a cena na corrida ao Oscar 2026 com suas atuações marcantes em ‘Uma Batalha Após a Outra’, novo filme de Paul Thomas Anderson. O longa, estrelado por Leonardo DiCaprio e pela estreante dos cinemas Chase, vem se consolidando como um dos principais candidatos da temporada.
Para o editor executivo de cobertura de premiações do Hollywood Reporter, Scott Feinberg, as três atrizes são apostas poderosas nas categorias femininas do Oscar 2026. Para ele, Chase Infiniti, que interpreta Willa, a filha de Bob (DiCaprio), a revelação do elenco, deveria concorrer como Melhor Atriz. Enquanto Teyana Taylor, no papel da mercenária Perfidia Beverly Hills, e Regina Hall, como Deandra, uma mulher que enfrenta a dor e a traição em meio à revolução, aparecem como fortes candidatas à categoria de Melhor Atriz Coadjuvante.
As previsões do editor também apontam que o filme possa ser indicado na categoria de Melhor Filme. Já segundo a Variety, ‘Uma Batalha Após a Outra’, que estreou nos cinemas brasileiros dia 25 de setembro, chega em um momento decisivo, abordando o extremismo político e as tensões sociais por meio da comédia.
Com 95% de aprovação no Rotten Tomatoes e uma bilheteria global que já supera os US$ 100 milhões, o filme vem apresentando um desempenho sólido, mesmo com seu alto custo de produção, estimado em cerca de US$ 130 milhões. O longa continua em cartaz nos cinemas.
O arquiteto baiano João Gabriel, de 28 anos, reconhecido pela Casa Vogue como um dos 50 arquitetos mais influentes do Brasil e destaque na Forbes Life Design, criou em 2024 A Sala Preta, primeira mentoria gratuita voltada para profissionais negros no mercado de arquitetura e design de interiores.
A iniciativa nasceu do desejo de ampliar o acesso, fortalecer trajetórias e criar redes de apoio entre profissionais negros, promovendo aprendizado coletivo e transformação real em um setor ainda marcado por desigualdades.
Segundo João Gabriel, o projeto parte de uma experiência pessoal: “Quando as pessoas me veem falando sobre o projeto, entendem que tudo vem de um lugar real, de quem passou pelas mesmas dificuldades e aprendeu na prática. Os alunos chegam sem muita noção de como usar as redes para atrair clientes ou se posicionar profissionalmente. Como eu comecei e cresci justamente por meio das redes, mostro o que funcionou para mim e ajudo cada um a adaptar ao seu jeito, para que consigam usar a internet como ferramenta de trabalho“. Esse olhar prático transforma o aprendizado em ação concreta, capacitando profissionais a se posicionarem no mercado de forma estratégica e personalizada.
Além disso, A Sala Preta se consolidou como uma rede de trocas e oportunidades. “Em alguns casos, alunos acabam prestando serviço para o escritório ou recebendo indicações para projetos em suas cidades. Quando, por exemplo, surge um cliente em outro estado e tem alguém da mentoria por lá, essa pessoa pode assumir o serviço comigo ou por indicação. É uma forma de mostrar na prática como a rede funciona e como o fortalecimento coletivo abre portas”, explica João Gabriel. Dessa forma, o projeto cria conexões reais que favorecem inserção e visibilidade profissional, fomentando uma comunidade de apoio contínuo.
Outro ponto central da mentoria é a organização e a entrega de serviços. João Gabriel destaca: “Mostro como organizo os meus processos para que eles consigam montar um serviço mais completo e profissional. Muitos chegam desanimados com a carreira e acabam conseguindo se recolocar no mercado local ou até nacional depois de participar da mentoria e fazer novas conexões“. Essa abordagem prática fortalece trajetórias e promove crescimento profissional, preparando os participantes para atuar em diferentes níveis do mercado.
No fim, A Sala Preta vai além de uma mentoria. É um espaço de apoio, trocas e desenvolvimento: “É um lugar para quem quer se desenvolver, aprender com quem já trilhou esse caminho e seguir em frente junto com outras pessoas que acreditam no mesmo propósito”, conclui João Gabriel.
Desde sua criação, A Sala Preta já impactou mais de 50 arquitetos e designers de diferentes regiões do Brasil. As inscrições para a 3ª turma estão abertas até 25 de outubro de 2025, com início previsto para março ou abril de 2026, voltadas para arquitetos e designers negros com até três anos de formados, ou estudantes nos dois últimos semestres do curso.
O relacionamento entre a cantora IZA e o ex-jogador de futebol Yuri Lima chegou ao fim. A informação foi confirmada pela assessoria da artista nesta terça-feira (7), que emitiu um comunicado oficial:
“IZA e Yuri Lima não formam mais um casal. A separação aconteceu de forma respeitosa e amigável. Ambos seguem comprometidos com o amor, o cuidado e a criação da filha Nala, sempre com carinho, parceria e responsabilidade.”
O término ocorre após um histórico de idas e vindas entre o casal. Em julho de 2024, IZA revelou publicamente que havia sido traída por Yuri durante sua gravidez, o que levou ao rompimento temporário do relacionamento. No entanto, em janeiro de 2025, o casal reatou, com Yuri assumindo a paternidade e se afastando do futebol para se dedicar à família.
Recentemente, especulações sobre um possível novo término ganharam força quando Yuri Lima apagou todas as fotos com IZA de suas redes sociais e publicou uma imagem com a filha do casal, Nala, com a legenda “Família”. Essa atitude reacendeu os rumores sobre o fim do relacionamento.
Até o momento, nenhum dos dois se pronunciou publicamente além da nota oficial divulgada pelas assessorias. A pequena Nala, filha do casal, completará 1 ano no próximo dia 13 de outubro.
Presença marcante na cultura alimentar brasileira, o café é o foco do projeto ‘Café e Tradição‘, que une o conhecimento técnico sobre o grão aos saberes dos povos tradicionais e de matriz africana em aulas gratuitas realizadas nas cidades Paulista e Recife, em Pernambuco. (Inscrições aqui)
O projeto foi idealizado por Sulamita Santos, barista, chef de cozinha e produtora cultural reconhecida pela valorização da herança afro-indígena e sua relação com a culinária. O ‘Café e Tradição’ busca fortalecer o vínculo entre ancestralidade e mercado. “Nosso objetivo é compartilhar técnicas, informações e a importância da tradição do mundo do café na nossa cultura alimentar brasileira, fortalecendo a prática ancestral em um mercado que cresce cada vez mais”, afirma Sulamita.
A formação oferece um curso livre de iniciação ao café especial, a mais alta categoria de qualidade, com aulas em terreiros de Candomblé e de Jurema Sagrada, além de uma torrefação. Os encontros abordam temas como origem, cultivo, classificação, torra e extração do grão, promovendo uma imersão que conecta a bebida às tradições religiosas e culturais. Os participantes também aprendem, na prática, os segredos por trás da xícara perfeita.
São duas turmas gratuitas em outubro e novembro, a primeira já com inscrições abertas até amanhã, 8 de outubro.
Programação e vagas
Cada turma do Café e Tradição terá 20 pessoas, com vagas preferenciais para pessoas pretas, comunidades de terreiro, LGBTQIAPN+, periféricas e em situação de vulnerabilidade – uma ação que promove a representatividade e a formação de profissionais qualificados em café nestas populações.
O primeiro grupo recebe inscrições até 08/10 por formulário no perfil de Instagram do projeto @cafe_e_tradicao. As aulas acontecem nos dias 11, 18 e 22 de outubro, na seguinte programação:
11 e 18/10, das 13h às 17h – Casa de Candomblé Ilê Asé Alàdá Méjì Olà Opó Ewê Ilê, no Paulista
22/10, das 16h às 19h – Café e Livraria Jaqueira, Recife Antigo
A segunda turma, com inscrições no início de novembro também pelo Instagram do projeto, tem dois encontros em outro espaço religioso:
15 e 22/11, das 13h às 17h – Casa de Jurema Sagrada Axé Tanidé, no Paulista · 26/11, das 16h às 19h – Café e Livraria Jaqueira, Recife Antigo
As duas primeiras aulas de cada turma trazem a história, cultivo, qualidade e extração do café. O babalorixá Assis Oluaféfé vai abordar o grão no seu contexto religioso; já o barista e chef George Luis conduz uma oficina prática em seis métodos de preparo de café. O curso também terá harmonizações da bebida com comidas inspiradas no canjerê dos pretos velhos, a exemplo dos bolos manuê e de milho, tapioca, banana cozida, batata doce e mandioca. A última sessão traz uma experiência de torra de café especial e extração do espresso.
Quem faz o Café e Tradição
Sulamita Santos
Atua desde 2017 com cultura alimentar e as influências da diáspora africana na comida. Sulamita é produtora cultural, chef de cozinha e barista, e está à frente da cozinha itinerante Cabocla Delícias. Em 2024, ela foi palestrante na Semana Internacional do Café, o maior evento do setor no país. No Paulista, Sulamita coordena o projeto “Nossos Passos Vêm de Longe”, que já ensinou mais de 500 estudantes da rede municipal sobre cultura alimentar e ancestralidade, e integra o Conselho Municipal de Políticas Públicas de Igualdade Racial.
Sulamita Santos (Foto: Divulgação)
Assis Oluaféfé
Babalorixá do Ilê Asé Iyá Mi Kunlé Akoloyá – Casa das Duas Rainhas, possui mais de 30 anos de atuação em iniciativas sociais e culturais. É escritor premiado pela plataforma Wattpad em 2016 com a obra “Orun-Aiyê: Guerra Santa”, educador social, cozinheiro de terreiro, produtor cultural, pesquisador das religiões afro-indígenas, fundador e diretor do Ponto de Cultura Movimento Sociocultural Manajé. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa em 2023 pela FEBRAICA e integra o Conselho de Política de Promoção da Igualdade Racial do Paulista.
Assis Oluaféfé (Foto: Divulgação)
Chef George Luis
George Luis é barista profissional, instrutor em cursos de cozinha e de formação de baristas no SENAC-PE, sommelier de cervejas pelo Instituto Ceres, especialista em cuisine à la bière (cozinhando com cerveja) e consultor. De Recife, com raízes fincadas também no sertão, tem como grande ideal oferecer uma experiência gastronômica que seja capaz de fixar memórias através da harmonização entre comidas, bebidas, cultura e sentimentos.
Chef George Luis (Foto: Divulgação)
Locais das aulas
Casa de Candomblé Ilê Asé Alàdá Méjì Olà Opó Ewê
Rua Tailândia n 1791 Pau Amarelo, Paulista
Casa de Jurema Sagrada Axé Tanidé
Rua Hosana Alves do Nascimento N° 1002 Janga Pernambuco
Café e Livraria Jaqueira – Unidade Recife Antigo
Rua Hosana Alves do Nascimento 1002 para a R. Me. de Deus, 110 – Recife, PE, 50030-030
O Instagram anunciou nesta terça-feira (7) “Instagram Rings”, sua primeira premiação global dedicada a celebrar os criadores que moldam a cultura e inspiram milhões de pessoas na plataforma da Meta. A ideia é reconhecer quem ousa, inova e se expressa de forma autêntica no universo digital.
“Sentimos que era hora de criar um prêmio que reconhecesse as pessoas que se arriscam criativamente em nossa plataforma. Essas pessoas são catalisadoras culturais e geram conversas e, ao fazer isso, incentivam as pessoas a se expressarem também”, explicou Eva Chen, chefe de parcerias de moda do Instagram e uma das idealizadoras do projeto.
Entre os jurados do prêmio estão grandes nomes da cultura global, como o cineasta Spike Lee, a atriz Yara Shahidi, a maquiadora Pat McGrath, o youtuber Marques Brownlee, designer Marc Jacobs, o artista KAWS e a estilista Grace Wales Bonner, responsável pelo design dos anéis físicos entregues aos vencedores. “É uma honra ser jurado do primeiro prêmio anual Rings do Instagram, que celebra os criadores que arriscam sem limites, contam histórias com sua própria voz e criam CULTURA”, declarou Spike Lee em seu perfil.
Yara Shahidi também destacou o impacto da iniciativa: “Para mim, Instagram é onde a criatividade e a comunidade se encontram. Estou honrada em ser jurada do primeiro RINGS AWARD, celebrando os criadores que ultrapassam limites, arriscam e têm o mesmo espírito imaginativo que me inspira.”
Apenas 25 criadores serão homenageados entre os mais de três bilhões de usuários ativos da plataforma. Além do anel físico, cada vencedor receberá um anel digital dourado que personaliza o círculo dos seus Stories — um símbolo visível de reconhecimento dentro do app — e a possibilidade de customizar o fundo de seus perfis, privilégio inédito. A lista de vencedores será divulgada no dia 16 de outubro.
Com o Rings, o Instagram entra para o hall das grandes premiações culturais, ao lado de eventos como o Oscar, o Emmy e o Grammy. A plataforma espera que o prêmio se torne uma tradição anual, celebrando a criatividade e a diversidade que definem a experiência digital de uma nova geração.
Uma em cada seis crianças de até 6 anos de idade foi vítima de racismo no Brasil. As creches e pré-escolas são os locais onde ocorreu a maior parte desses crimes. Os dados são do Panorama da Primeira Infância: o impacto do racismo, pesquisa nacional encomendada ao Datafolha pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal – organização da sociedade civil que trabalha pela causa da primeira infância -, divulgada nesta segunda-feira (6).
A pesquisa ouviu 2.206 pessoas, sendo 822 responsáveis pelo cuidado de bebês e crianças de 0 a 6 anos. Os dados foram coletados em abril deste ano, por meio de entrevistas presenciais realizadas em pontos de grande fluxo populacional.
Os dados coletados mostram que 16% dos responsáveis por crianças de até 6 anos afirmam que elas já sofreram discriminação racial. A discriminação é maior quando os responsáveis são também pessoas de pele preta ou parda. Entre elas, esse índice chega a 19%, enquanto entre crianças com responsáveis de pele branca a porcentagem é 10%.
Separados por idade, 10% dos cuidadores de crianças de até 3 anos de idade afirmam que os bebês e crianças sofreram racismo e 21% daqueles com crianças de idade entre 4 e 6 anos relatam que elas foram vítimas desse crime.
Onde ocorreram os casos
A pesquisa revela ainda que creches e pré-escolas foram os ambientes mais citados como locais onde crianças já sofreram discriminação racial – 54% dos cuidadores afirmam que as crianças vivenciaram situações desse tipo em unidades de educação infantil, sendo 61% na pré-escola e 38% nas creches.
Pouco menos da metade dos entrevistados, 42%, afirmam que o crime ocorreu em espaços públicos, como na rua, praça ou parquinho; cerca de 20% dizem que ocorreu no bairro, na comunidade, no condomínio ou vizinhança; e 16% contam que ocorreu na família. Espaços privados, como shopping, comércio e clube, aparecem entre os locais citados por 14% dos entrevistados, seguidos por serviços de saúde ou assistenciais (6%) e por igrejas, templos e espaços de culto (3%).
Quando perguntados sobre como percebem o racismo praticado contra bebês e crianças, a maior parte dos responsáveis entrevistados (63%) acredita que pessoas pretas e pardas são tratadas de forma diferente por causa da cor da pele, do tipo de cabelo e de outras características físicas. Outros 22% acreditam que, embora exista racismo, é raro que crianças na primeira infância, ou seja, com idade até 6 anos, sejam vítimas desse crime. Na outra ponta, 10% acreditam que a sociedade brasileira praticamente não é racista e 5% desconhecem o assunto.
Impactos do racismo
O estudo mostra que o racismo sofrido por bebês e crianças tem impacto no desenvolvimento delas. “O racismo é um dos fatores que compõem as chamadas experiências adversas na infância, vivências que expõem a criança ao estresse tóxico, que interferem em sua saúde física e socioemocional e no seu desenvolvimento integral”, afirma o texto.
Segundo a pesquisa, creches e pré-escolas são os espaços de maior oportunidade de prevenção e proteção contra a discriminação. Para isso, é fundamental que a educação infantil conte com profissionais preparados e materiais adequados para a educação das relações étnico-raciais.
“É dever de toda a sociedade reconhecer e combater o racismo e promover uma educação antirracista desde cedo, como determina a Lei nº 10.639/2003, garantindo proteção às crianças na primeira infância contra qualquer forma de discriminação e violência”, diz o estudo.
A Lei 10.639/2003 estabelece que os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira sejam ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, ou seja, em todas as etapas de ensino, da educação infantil ao ensino médio. A lei, no entanto, não é cumprida. Uma pesquisa divulgada em 2023 mostra que sete em cada dez secretarias municipais de Educação não realizaram nenhuma ação ou poucas ações para implementação do ensino da história e da cultura afro-brasileira nas escolas.
O novo filme de ação ‘Jogo Sujo’, estrelado por LaKeith Stanfield (Atlanta)e Mark Wahlberg, estreou no Prime Video na semana passada e já conquistou o público brasileiro, alcançando o Top 1 entre os títulos mais assistidos da plataforma no país nesta semana.
Na trama, Parker (Wahlberg), um ladrão experiente, planeja o maior roubo de sua carreira ao lado de Grofield (Stanfield), Zen (Rosa Salazar) e uma equipe habilidosa. O que parecia um golpe perfeito acaba se transformando em um perigoso confronto com a máfia de Nova York, em uma narrativa que mistura ação, inteligência e humor ácido, marcas registradas do diretor.
O elenco conta ainda com Keegan-Michael Key (Corra), Chukwudi Iwuji (Pacificador), Nat Wolff, Thomas Jane e Tony Shalhoub.
Dirigido por Shane Black e roteirizado por Shane Black, Charles Mondry e Anthony Bagarozzi, a série é inspirada na série de livros de Richard Stark. A produção reúne nomes de peso como Jules Daly, Marc Toberoff e James W. Skotchdopole, com Susan Downey e Robert Downey Jr. entre os produtores executivos.
Cíntia Aleixo celebra um momento marcante em sua carreira e na história da psicologia brasileira. Após 25 anos desde que entrou na faculdade, Cíntia reflete sobre a evolução do setor e expressa seu orgulho ao testemunhar a ascensão de psicólogos e psicólogas negras, que estão moldando a prática clínica e trazendo uma nova perspectiva à saúde mental. “É uma vitória ver tantos profissionais competentes e dedicados fazendo a psicologia preta acontecer com paixão e compromisso”, afirma.
Hoje, as vozes de psicólogos e psicólogas negras estão mais presentes do que nunca. Esses profissionais têm demonstrado ser agentes de transformação, capacitando suas comunidades a abordar questões que vão além do tratamento clínico e se aprofundam nas realidades sociais, culturais e raciais. Essa psicologia racializada não só valida as experiências dos pacientes, mas também proporciona um espaço seguro e acolhedor para discutir temas essenciais, como identidade, ancestralidade e os impactos do racismo.
A contribuição desses profissionais se reflete diretamente no bem-estar emocional e mental da população negra. Cíntia destaca que a presença crescente de psicólogos e psicólogas negras não apenas enriquece o campo da psicologia, mas também é fundamental para a construção de uma nova narrativa de cura e empoderamento. “Estamos quebrando ciclos de sofrimento e oferecendo ferramentas para que as pessoas possam se amar e se aceitar”, afirma.
A psicologia no Brasil é agora uma paleta de cores e identidades diversas. Cíntia enfatiza que a cor da psicologia vai além do azul tradicional; ela envolve uma rica tapeçaria de vozes que clamam por justiça e cuidado. “Trabalhamos para criar um ambiente que acolhe a diversidade e promove a inclusão na saúde mental” diz ela, ressaltando a importância de cada profissional contribuindo para um campo mais equitativo.
Cíntia conclui com um chamado importante para todos os psicólogos negros do Brasil: “Vamos continuar a nos unir e levantar nossas vozes em prol de uma psicologia que reflita a diversidade e a riqueza das experiências humanas. É hora de celebrar nossas conquistas e avançar juntos, construindo um futuro onde cada pessoa seja vista e ouvida.”
À medida que celebramos as vitórias alcançadas ao longo dos anos, é essencial reconhecer o impacto da psicologia negra no Brasil e a importância de fortalecer essa presença. O caminho já está trilhado, e o futuro é promissor, repleto de oportunidades para continuar fazendo a psicologia acontecer!