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Powerlist 2025 anuncia apoio da L’Oréal e se consolida como a edição mais aguardada

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A Powerlist Mundo Negro – Mulheres Negras Mudam Histórias 2025 se firma como a edição mais aguardada desde a criação do prêmio. A premiação criada pelo portal Mundo Negro anuncia o apoio do Grupo L’Oréal como patrocinador desta edição, reforçando o compromisso em ampliar a visibilidade de mulheres negras que transformam cultura, ciência, negócios, artes e comunicação.

Este ano marca uma virada. Pela primeira vez, parte da escolha será feita pelo público, com votação popular em quatro categorias: Criadora Digital, Empreendedora do Ano, Profissional da Beleza e Gastronomia. As demais áreas seguem sob Curadoria Técnica, formada por especialistas que garantem diversidade de trajetórias e rigor na seleção nas frentes de Tecnologia e Inovação, Liderança Corporativa, Comunicação e Cultura, Diversidade e Inclusão, Medicina e Ciências e Artes e Entretenimento.

“Desde a 1ª edição, temos a felicidade de sermos parceiros da Powerlist, fortalecendo esta plataforma de visibilidade e reconhecimento das trajetórias de mulheres negras que geram impacto real no Brasil. Como Grupo número 1 em beleza no mundo, a equidade de gênero é uma pauta prioritária para a agenda de diversidade e nosso compromisso é ir além na representatividade de mulheres negras, promovendo uma transformação na sociedade brasileira”, afirma Eduardo Paiva, Diretor de Diversidade, Equidade e Inclusão do Grupo L’Oréal no Brasil.

“A Powerlist Mundo Negro é hoje uma das maiores ferramentas de visibilidade e reconhecimento para mulheres negras que vêm se destacando, influenciando e elevando suas vozes em espaços de poder ainda tão inacessíveis para muitas de nós. É uma honra ver o Grupo L’Oréal apoiando essa iniciativa desde o seu nascimento, em 2022, ano em que estive entre as top 10. Mais do que uma premiação, a Powerlist representa um movimento de transformação. A cada edição, vemos mais mulheres negras sendo reconhecidas como referência e inspiração para uma comunidade que exige, e merece, respeito, representatividade e inclusão estratégica, especialmente no mundo dos negócios”, afirma Márcia Silveira, Head de Diversidade, Equidade e Inclusão para Advocacy e Influência no Grupo L’Oréal no Brasil.

Silvia Nascimento, Head de Conteúdo do Mundo Negro e idealizadora da premiação, destaca a importância dessa trajetória conjunta: “A primeira edição da Powerlist Mundo Negro, em 2022, aconteceu na sede da L’Oréal, no Rio de Janeiro. Ter o apoio contínuo da marca é uma das grandes satisfações na história desse prêmio. Assim como a L’Oréal, acreditamos no poder da autoestima e do amor-próprio, na certeza de que mulheres negras valem muito.”

Datas-chave

• Curadoria Técnica: 5 a 30 de agosto

• Votação Popular: 9 a 23 de setembro, no site oficial da premiação

• Cerimônia da Powerlist: 17 de outubro

Fenty Beauty Coffee Party chega em São Paulo com inscrições abertas ao público

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Foto: reprodução

O Brasil foi escolhido como palco para a chegada da Fenty Beauty Coffee Party, experiência gratuita que desembarca em São Paulo (30/08) e Salvador (06/09). A iniciativa faz parte de um movimento que tem ganhado força em várias partes do mundo: trocar as festas da madrugada por encontros diurnos, em torno do café, da música e de conexões reais.

As Coffee Parties surgem como resposta a um desejo coletivo de escapar do chamado “brain rot” — esse consumo excessivo de telas e conteúdos rasos — e recuperar espaços de troca, convivência e celebração cultural. E ninguém melhor do que a marca criada por Rihanna para traduzir esse espírito em uma experiência que une beleza, diversidade e lifestyle.

Durante as edições no Brasil, o público poderá viver uma imersão no universo Fenty Beauty: música, cafés especiais, interatividade e a experiência do Shade Matching, no qual profissionais ajudam cada pessoa a encontrar o tom ideal da base da marca — reconhecida justamente pela diversidade de cores disponíveis.

A Coffee Party reforça o compromisso da Fenty com a pluralidade e a inclusão, ao mesmo tempo em que insere o Brasil no circuito global do evento, que ainda terá edições no México, Caribe e outros países.

Fenty Beauty Coffee Party

São Paulo

  • Data: 30 de agosto, das 10h às 18h
  • Local: Lote Pinheiros — Rua Padre João Gonçalves, 80
  • Entrada: gratuita, com reserva online ou ordem de chegada
  • Capacidade: 1.000 pessoas
  • Inscrições: clique aqui para se inscrever

Salvador

  • Data: 06 de setembro, das 10h às 18h
  • Local: Trapiche Barnabé — Avenida Jequitaia, 05
  • Entrada: gratuita, por ordem de chegada
  • Capacidade: 500 pessoas

Matriarcas do Samba celebram os 90 anos de Candeia em show inédito no Rio

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Foto: Thaís Brum

No próximo sábado, 23 de agosto, o Rio de Janeiro será tomado pela força ancestral das Matriarcas do Samba, em um show inédito que homenageia os 90 anos de nascimento de Candeia, um dos maiores compositores do samba e da música popular brasileira, às 19h30, no palco do Teatro Rival Petrobras.

Nascido em 17 de agosto de 1935, em Oswaldo Cruz, Candeia teve uma trajetória marcada pela genialidade e pelo compromisso com a cultura negra e popular, deixando um legado de mais de 150 composições, entre elas clássicos como “Preciso me encontrar”, “O mar serenou”, “Dia de graça” e “Filosofia do samba”.

A homenagem tem um valor ainda mais especial porque reúne herdeiras diretas dessa memória: o trio vocal é formado por Selma Candeia, filha do compositor, ao lado de Vera de Jesus, neta de Clementina de Jesus, e Nilcemar Nogueira, neta de Cartola.

Foto: Museu da Imagem e do Som/Divulgação

O espetáculo, intitulado “Matriarcas do Samba cantam Candeia 90 Anos”, contará ainda com participações especiais de Tia Surica, baluarte da Portela, da cantora Dorina, do cantor e compositor Leo Russo e do ator Ailton Graça, presidente da escola de samba Lavapés Pirata Negro (SP), que em 2026 levará para a avenida um enredo em celebração aos 90 anos de Candeia.

Além dos sucessos do próprio homenageado, o público também poderá reviver composições eternizadas por Clementina de Jesus e Cartola, como “Marinheiro só”, “Na hora da sede”, “O mundo é um moinho” e “O sol nascerá”, artistas que dividiram rodas de samba com Candeia em vida.

Os ingressos estão disponíveis na plataforma Sympla, com valores entre R$ 50 e R$ 120.

Serviço
Show “Matriarcas do Samba cantam Candeia 90 Anos”
Local: Teatro Rival Petrobras (Rua Álvaro Alvim, 33 – Cinelândia, Rio de Janeiro)
Quando: 23 de agosto (sábado), às 19h30
Ingresso: entre R$ 50 e R$ 120
Vendas Sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/108212/d/327397
Duração: 90 min
Classificação indicativa: Livre

Racismo não é entretenimento

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Foto: reprodução

Paula Batista

Já tem algum tempo que o que aparece para mim sobre a novela Vale Tudo nas redes sociais tem me incomodado. E me incomoda mais ainda como algumas pessoas passaram a achar que racismo pode ser visto como entretenimento.

Quando alerto alguém sobre como é problemática a fala da personagem Odete Roitman para o aprendizado e consolidação de uma cultura racista em nosso país, ouço como resposta “mas está mostrando a realidade, muitas pessoas falam isso”. O problema é que, assim como na dramaturgia, na vida real muitas pessoas são racistas, nada é feito e o racismo continua se cristalizando.

Ou você acha que um chafalhão e um tapa na cara são respostas à altura para uma violência racista?

Já vi comentários inclusive condenando a atitude das mulheres negras que revidaram à violência racista, como se alguém fosse capaz de ter controle diante de uma violência sofrida. Mas das mulheres negras até isso é exigido.

Para mim, essas cenas explícitas de racismo ensinam racismo e não denunciam o racismo. E as consequências sofridas pela agressora deseducam mais ainda, ao passo que consideram “bem feito” somente um tapa na cara contra alguém que cometeu um crime.

Por causa dessas narrativas, muitas pessoas negras, ao sofrerem racismo, silenciam e naturalizam essa violência!

Por causa dessas narrativas, algumas pessoas se acham no direito de serem racistas, já que na novela essa violência é transmitida às claras e até com ar de deboche.

Querem denunciar o racismo na dramaturgia? Façam da forma correta, criem narrativas em que o racismo é duramente criminalizado, em que os racistas respondem judicialmente pelo crime cometido e são punidos por isso.

Continuar mostrando o racismo no horário nobre como entretenimento só fortalece práticas racistas e deseduca. Estou errada? Me fala nos comentários.

‘Escola para Maridos’: Senegal forma homens para igualdade e cuidados familiares

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Foto: African Folder

No Senegal, uma experiência comunitária tem mostrado que a mudança no comportamento dos homens pode salvar vidas. Trata-se da Escola para Maridos, um programa criado para ensinar a chamada “masculinidade positiva”, conceito que estimula o respeito aos direitos das mulheres, a divisão das tarefas domésticas e o cuidado com a saúde familiar.

Atualmente, o Senegal conta com mais de 20 escolas e cerca de 300 homens participantes, todos escolhidos por serem figuras respeitadas em suas comunidades. Entre eles estão líderes religiosos, ex-combatentes e maridos que se tornaram referência de comportamento. Esses homens passam por formações e depois atuam como multiplicadores, levando a mensagem da igualdade de gênero para outros homens e famílias.

Um dos nomes mais atuantes é o do imã Ibrahima Diane, que usa seus sermões de sexta-feira para falar sobre violência de gênero, HIV, partos hospitalares e direitos reprodutivos. A iniciativa tem mostrado resultados concretos: cada vez mais homens acompanham as mulheres nas consultas médicas, apoiam partos seguros e compartilham responsabilidades no lar.

Apesar dos avanços, os desafios ainda são grandes. O Senegal registra uma taxa de 237 mortes maternas a cada 100 mil nascimentos e 21 mortes neonatais por mil nascidos vivos, números ainda distantes das metas estabelecidas pela ONU para 2030. Nesse cenário, o engajamento masculino é visto como um aliado fundamental para a melhoria da saúde pública e a proteção das mulheres.

O sucesso do programa já inspira outros países da região. Níger e Togo começaram a implementar suas próprias versões da Escola para Maridos, demonstrando que o modelo pode ser replicado como estratégia de combate à violência de gênero e ao estigma que ainda afeta as mulheres em grande parte da África Ocidental.

Mais do que uma política pública, a iniciativa reforça uma lição importante: educar homens é também cuidar das mulheres.

“O que nos afasta da comida de verdade é a colonização”, diz Bruna Crioula sobre polêmica na COP30 com açaí e outras comidas típicas paraenses

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Foto: Reprodução/Instagram

A tentativa de proibição do açaí, tucupi, maniçoba, e sucos de fruta in natura, nos espaços dos eventos da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025), que será realizado em Belém (PA), continua repercutindo negativamente nas redes sociais. Para Bruna Crioula, nutricionista, pesquisadora e comunicadora alimentar, “o que nos afasta da comida de verdade é a colonização.”

Após críticas, a organização da COP30 recuou e alterou o edital de contratação dos restaurantes oficiais do evento, que acontece em novembro. A Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), responsável pelo documento, publicou uma errata após pressão do governo federal, após “análise técnica”, e garantiu a inclusão de alimentos tradicionais da culinária paraense, como o açaí e o tucupi.

“O que foi chamada de postura culturalmente preconceituosa eu chamo de racismo alimentar. Justiça climática não existe sem equidade racial e o respeito as culturas alimentares originárias de um povo é central nessa discussão. É assim que organizações multilaterais/internacionais – chamem do que quiserem -, compreende que a vida tem que ser: pasteurizada pela indústria de alimentos, pelo agronegócio e grandes corporações que são os principais negociadores que tem sentado nessas mesas de negociação”, escreveu Bruna Crioula nas redes sociais, em repúdio ao racismo alimentar.

“Vitrine lobista como bem falou Tainá Marajoara (@iacitata_ ), pensadora e cozinheira indígena que nutro profunda admiração. A COP30 com suas polêmicas e incongruências passará. O que sempre existiu antes dela e seguirá resistindo para além é a cultura alimentar amazônica que é indígena, ribeirinha, quilombola e contracolonial”, destacou.

Agora, o novo edital ainda determina que pelo menos 30% dos insumos adquiridos venham da agricultura familiar e prioriza empreendimentos coletivos e sustentáveis, como cooperativas, associações, grupos quilombolas, povos indígenas, mulheres rurais e comunidades tradicionais da região.

Entenda o caso

A polêmica começou quando a versão inicial do edital listou alimentos e bebidas considerados de “alto risco de contaminação” e, por isso, proibidos no evento – entre eles, o açaí, o tucupi, sucos de fruta in natura e a maniçoba. A medida foi vista como um desrespeito direto à cultura paraense e gerou revolta na web, especialmente entre chefs e representantes da gastronomia local, o que fez a organização da COP30 voltar a atrás.

Em nota, a organização disse que as recomendações do edital valem apenas para os espaços oficiais da conferência, não se estendendo a outros pontos de Belém ou do Pará. Segundo o documento, a definição do cardápio é responsabilidade da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), que segue critérios da Vigilância Sanitária nacional e local, incluindo orientações sobre produtos alimentícios.

Os menus apresentados poderão passar por ajustes para atender às exigências do edital, como diversidade de alimentos e segurança dos participantes. Nesta terça-feira (19), será realizada uma audiência pública para ouvir os candidatos à operação da alimentação da COP30.

Para encerrar a publicação nas redes sociais em crítica à organização da COP30, Bruna Crioula relembrou uma frase do Nêgo Bispo: “Mesmo que queimem os símbolos, Não queimarão os significados. Mesmo queimando o nosso povo, Não queimarão a ancestralidade.”

MIS exibe documentário indicado ao Oscar sobre o assassinato de Patrice Lumumba e o golpe de Estado no Congo

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Foto: Divulgação

No dia 21 de agosto, o documentário belga “Trilha sonora para um golpe de Estado”, indicado ao Oscar 2025, será exibido em sessão gratuita, às 19h, no MIS (Museu de Imagem e Som), em São Paulo. O filme combina jazz, política e lutas por independência em um relato impactante sobre o assassinato de Patrice Lumumba e a história do Congo. Em parceria com a Pandora Filmes, os ingressos gratuitos devem ser retirados na bilheteria da instituição com uma hora de antecedência.

Com depoimentos e apresentações de nomes como Malcolm X, Louis Armstrong, Nina Simone, John Coltrane, Thelonious Monk, Dizzy Gillespie, Abbey Lincoln e Max Roach, o filme revela a violência do processo de colonização do Congo Belga e acompanha a luta do país por independência. Após a sessão, haverá debate com a professora de Relações Internacionais Natalia Noschese Fingermann.

Foto: Divulgação

Dirigido por Johan Grimonprez, o documentário reconstitui os últimos meses antes do assassinato de Patrice Lumumba, primeiro presidente democraticamente eleito do Congo, em 1961. Entre os eventos retratados, está a invasão do Conselho de Segurança da ONU pelos músicos Abbey Lincoln e Max Roach, em protesto, enquanto Louis Armstrong é enviado para o país como uma cortina de fumaça dos planos norte-americanos de depor Patrice. A partir desse episódio, Grimonprez expõe as conexões entre imperialismo, capitalismo e jazz, contextualizando as tensões políticas internacionais da época.

Marcado pela Guerra Fria, pelos movimentos pan-africanistas, pelas mudanças na ONU e pelas lutas por direitos civis nos EUA, o século 20 é apresentado como cenário de revoluções e disputas de poder que moldaram o mundo moderno.

Além da indicação ao Oscar, o aclamado documentário acumula 35 indicações em festivais e premiações, incluindo o European Film Awards e o Sundance Film Festival. No Rotten Tomatoes, o filme mantém 97% de aprovação da crítica e do público.

Foto: Divulgação

Serviço | Doc.MIS – “Trilha sonora para um golpe de Estado”

Data: 21/08, às 19h

Local: Auditório LABMIS – Avenida Europa, 158, Jd. Europa, São Paulo

Ingresso: gratuito (retirada com uma hora de antecedência na bilheteria do MIS)

Classificação: 14 anos 

Djavan anuncia novo disco e turnê em celebração aos 50 anos de carreira

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Foto: Divulgação

Quase cinco décadas após o lançamento de ‘A Voz, o Violão, a Música de Djavan’ (1976), o cantor Djavan anunciou nas redes sociais que está finalizando no estúdio o seu 26º álbum de inéditas. Intitulado ‘Improviso’, o disco terá 12 faixas e chega às plataformas digitais no dia 13 de novembro.

O músico alagoano, ícone da música brasileira, ainda anunciou que haverá uma turnê especial para celebrar os 50 anos de carreira, para a alegria dos fãs que acompanham sua obra ao longo de gerações.

Mais informações sobre o projeto e datas da turnê devem ser divulgadas em breve, mas já deixou os seguidores animados com as novidades.

“Eu ouvi TURNÊ??? 😍😍😍😍 Ja tô com a roupa de ir!”, escreveu uma fã na publicação feita no Instagram do Djavan. “Queremos show em Angola”, disse outro seguidor com expectativas para shows internacionais.

Mãe e filha são condenadas a 12 anos de prisão por darem banana e macaco de pelúcia a crianças negras em vídeo

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Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Justiça do Rio de Janeiro condenou, nesta segunda-feira (18), as influenciadoras Nancy Gonçalves Cunha Ferreira e Kerollen Vitória Cunha Ferreira a 12 anos de prisão em regime fechado pelo crime de injúria racial.

Mãe e filha, que juntas somavam mais de 12 milhões de seguidores nas redes sociais na época do inquérito, foram responsabilizadas por entregar uma banana e um macaco de pelúcia a duas crianças negras, em tom de deboche, durante um vídeo publicado em 2023, em São Gonçalo (RJ).

Além da prisão, a sentença determinou que ambas paguem indenização de R$ 20 mil para cada vítima, valor corrigido monetariamente.

As duas ainda poderão recorrer em liberdade, mas estão proibidas de publicar conteúdos semelhantes nas redes sociais ou de manter contato com as vítimas. Após o trânsito em julgado, serão expedidos mandados de prisão e cartas de sentença.

Racismo recreativo contra crianças negras

Na decisão, a juíza Simone de Faria Ferraz, da 1ª Vara Criminal de São Gonçalo, destacou que os presentes oferecidos — banana e macaco de pelúcia — são símbolos historicamente associados a estereótipos racistas. Ela apontou que o episódio configurou “racismo recreativo”, previsto na Lei 7.716/1989, agravado pelo fato de ter sido cometido em contexto de entretenimento e por mais de uma pessoa.

A juíza ressaltou que as influenciadoras “animalizaram” as crianças e “monetizaram a dor”. Os vídeos tiveram consequências graves para as crianças que passaram a sofrer bullying e isolamento social. O menino de 10 anos, chamado de “macaco” na escola, desistiu do sonho de ser jogador de futebol. Já a menina de 9 anos passou a brincar sozinha e precisou de acompanhamento psicológico.

Defesa das famílias

Para os advogados Marcos Moraes, Felipe Braga, Flávio Biolchini e Alexandre Dumans, do Escritório Modelo Nilo Batista (SACERJ), responsáveis pela defesa das famílias, a condenação representa um marco. “A sentença projeta-se para além do caso concreto: ela afirma que a infância negra não pode ser objeto de humilhação recreativa e que o racismo estrutural deve encontrar resistência efetiva no judiciário”.

O comunicado ainda reforça que a decisão transforma “a memória histórica de impunidade em compromisso real com a igualdade e a dignidade humanas”.

Já o advogado Mário Jorge dos Santos Tavares, que representa Nancy e Kerollen, declarou ao g1 que respeita a decisão da Justiça, mas discorda do resultado. Segundo ele, as rés “as rés sempre colaboraram com o processo e confiam que a Justiça reconhecerá sua inocência. Por isso, será interposto recurso ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, visando a reforma da condenação”.

A defesa já anunciou que irá recorrer ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Tyla no brasil: Estrela sul-africana é a atração internacional na inauguração da H&M em São Paulo

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Foto: reprodução

Às vésperas de inaugurar sua primeira loja no Brasil, a H&M preparou um calendário de ativações que promete movimentar a cena urbana de São Paulo durante todo o mês de agosto. A marca escolheu a capital paulista para traduzir seu DNA diversificado e cultural para o público brasileiro, combinando moda, música e experiências imersivas.

No dia 20 de agosto, pouco antes da abertura oficial da loja no Shopping Iguatemi, Tyla, estrela da campanha SS25 da H&M, será a headliner de um evento musical exclusivo para convidados. O line-up ainda contará com apresentações de Gilberto Gil, Anitta e Agnes Nunes, reunindo fãs e membros do programa de fidelidade da marca, o Clube H&M.

Além do evento, a H&M vai ocupar a cidade com experiências únicas. Um sound system personalizado, com cerca de 3 metros de altura, percorrerá festas icônicas da cena paulistana, começando pela Batekoo e seguindo para Caracol, Ephigenia, Heavy Love e VHS, promovendo diversidade e senso de comunidade através da música.

Outra ação que chama atenção é a transformação do túnel de transferência entre as estações de metrô Consolação (linha verde) e Paulista (linha amarela) em um corredor imersivo H&M. Com a campanha “Ritmos do Brasil”, fotografada por Hick Duarte, o espaço celebra a cultura brasileira e convida os passageiros a mergulhar no universo da marca até 1º de setembro.

Com quatro lojas confirmadas até o fim de 2025 e o lançamento simultâneo do e-commerce no Brasil, a H&M inicia oficialmente sua operação no país, trazendo não apenas produtos, mas experiências culturais que conectam moda e música.

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