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Em Uganda, idosa de 70 anos dá à luz gêmeos após Fertilização in Vitro

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Foto: Divulgação/WHI&FC

Uma mulher de 70 anos deu à luz gêmeos após realizar Fertilização in Vitro, informou o hospital de Uganda, nesta quinta-feira (30). “Alcançamos o extraordinário: a mãe mais velha da África a dar à luz gêmeos, com 70 anos!”, publicou o Facebook do Women’s Hospital International and Fertility Center (WHI&FC), localizado na capital Kampala.

Safina Namukwaya deu à luz um menino e uma menina por cesariana, na quarta-feira (29). Moradora do distrito de Masaka, ela relata que foi muito criticada ao longo da vida por não ter filhos. “Eu cuidava dos filhos das pessoas e os via crescer e me deixarem sozinha. Eu me perguntava quem cuidaria de mim quando eu envelhecesse”, disse ao Daily Monitor de Uganda.

A idosa também relatou que o parceiro e pai dos gêmeos a abandonou. “Os homens não gostam que você diga que está grávida de mais de um filho. Desde que fui internada aqui, meu homem nunca mais apareceu”, disse.

O médico Edward Sali é o responsável pelo sucesso do tratamento de Safiina. “Eu disse, olha, você é mais jovem que Sarah da Bíblia [que deu à luz com 90 anos], então é possível”, brincou o especialista em fertilidade. Ela teve a primeira filha em 2020, logo quando iniciou a Fertilização in Vitro.

Em 2019, uma mulher indiana de 73 anos também se tornou destaque nos jornais por dar à luz gêmeos após Fertilização in Vitro.

Beyoncé surpreende fãs com o lançamento de “My House” durante a estreia de seu documentário “Renaissance”

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Foto: Beyonce.com

Os fãs de Beyoncé ganharam mais uma surpresa nesta sexta-feira (1). A cantora norte-americana lançou “My House”, sua mais nova música, durante a exibição do filme de sua turnê, intitulado “Renaissance: A Film By Beyoncé”. Na première do documentário ocorreu ontem (30), o single, que foi reproduzido nos créditos finais da produção cinematográfica, foi disponibilizado nas plataformas digitais durante a madrugada.

A notícia do lançamento inesperado pegou os beyhives de surpresa. “My House” é uma produção de The-Dream, que já trabalhou com Beyoncé no início da carreira da diva pop, inclusive no álbum “RENAISSANCE”. Além disso, o brasileiro Matheus Braz é creditado como engenheiro de produção assistente da faixa, ele também trabalhou em outras músicas do álbum que serviram de inspiração para o filme.

O filme “Renaissance: A Film By Beyoncé” teve sua estreia nos Estados Unidos nesta sexta-feira (1), após uma grande estreia e uma after party que aconteceu na noite de quinta, 30. No entanto, no Brasil, os fãs terão que aguardar até o dia 21 de dezembro para assistir ao documentário.

Até o momento, o filme alcançou nota máxima no Rotten Tomatoes, com seis análises já publicadas. As perspectivas apontam para uma arrecadação entre US$ 30 e US$ 40 milhões neste primeiro fim de semana. Se atingir esses números, Beyoncé poderá ter o filme de maior bilheteria em dezembro na história do cinema.

‘A Batalha de Natal’: comédia com Eddie Murphy e Tracee Ellis Ross estreia no Prime Video

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Foto: Divulgação

Está aberta a temporada para assistir os filmes natalinos! Para celebrar esse período especial, o Prime Video lançou hoje, 1º de dezembro, o filme ‘A Batalha de Natal‘, estrelado por Eddie Murphy (Um Príncipe em Nova York) e Tracee Ellis Ross (Black-ish).

Na comédia, Eddie Murphy interpreta Chris, um pai que entra em uma missão de vencer o concurso anual de decoração de Natal de seu bairro. Atrás de uma árvore de Natal especial numa loja obscura, ele fez um acordo com uma elfa travessa chamada Pepper (Jillian Bell) para aumentar suas chances de vitória. Mas sem saber, ele assina um contrato para se tornar uma das miniaturas que decoram a árvore.

Correndo o risco de arruinar as férias de sua família, Chris, sua esposa Carol (Tracee) e seus três filhos devem correr contra o relógio para quebrar o feitiço de Pepper, lutar contra personagens mágicos e salvar o Natal para todos.

Foto: Divulgação

O longa marca um reencontro entre Eddie Murphy e o diretor Reginald Hudlin, 30 anos após trabalharem juntos em ‘O Príncipe das Mulheres‘. Em entrevista à revista People, Hudlin afirma que ‘A Batalha de Natal’ é bem diferente dos filmes natalinos que o público está acostumado. “Posso dizer com segurança que você nunca viu um filme de férias como este! Temos sustos, perseguições de carros e lutas de kung-fu, além de todo o sentimento do feriado”, revelou. “Durante toda a minha vida eu quis fazer um filme de Natal, mas queria entregar algo novo e surpreendente”.

Este também é o segundo filme de Murphy Original Prime Video. Com o sucesso de ‘Um Príncipe em Nova York 2‘, o comediante fechou um contrato para estrelar mais três longas.

Veja o trailer:

Flávia Oliveira defende Paulinho de novos ataques por racismo religioso: “Somos de axé, com muito orgulho”

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Fotos: Globo/Manoela Mello e Pedro Souza/Atlético

Mais uma vez, o jogador Paulinho foi alvo de ataques de racistas religiosos nas redes sociais, após marcar um gol pelo Atlético-MG contra o Flamengo, no Brasileirão 2023, na noite desta quarta-feira (29). A torcida do time carioca não gostou quando o Camisa 10 fez um gesto pedindo silêncio para comemorar o seu gol e logo começaram a incitar diversos comentários preconceituosos contra o atleta. O Galo venceu a partida por 3 a 0. 

Familiares por consideração, a jornalista da GloboNews, Flávia Oliveira saiu em defesa do sobrinho em um post nas redes sociais. “Somos uma família unida por todos os laços que se podem unir: criação, afeto, fé. Somos de axé, com muito orgulho. Crescemos nos terreiros cariocas, seguimos com obediência os preceitos do candomblé, exibimos gratidão aos orixás. Paulinho tem o amor da família, o apoio do clube, a proteção de nossas divindades”, diz.

“Chamar Paulinho – ou qualquer um de nós de macumbeiro – não nos ofende. É o que somos, escolhidos por orixás. Não desmerecemos a fé de ninguém. Exigimos respeito”, afirma a comentarista.

Flávia iniciou a publicação lembrando de seu sobrinho, quando ainda era apenas um menino no subúrbio do Rio de Janeiro, sonhando apenas em ser jogador de futebol. “Passou pelo Madureira, formou-se no Vasco. Esteve por quatro anos no Bayer Leverkusen, na Alemanha. Chegou ao Galo neste 2023, determinado a se destacar no futebol brasileiro. Brilhou na Libertadores. Está brilhando no Brasileirão. É artilheiro isolado do campeonato a duas rodadas do fim. Até aqui, 18 gols. Faz a alegria da torcida do Atlético Mineiro, amedronta e encanta adversários. Faz parte”, conta a tia.

E continua: “O que não faz parte – ou não devia fazer – é a onda de racismo religioso que emerge a cada atuação de Paulinho. A intolerância sempre existiu, desde o momento em que, digno, corajoso e orgulhoso de nossa fé, ele assumiu publicamente ser filho de Oxóssi, protegido por Exu. Por seus talento e atitude, foi agraciado com as medalhas Pedro Ernesto e Tiradentes, maiores condecorações do município e do estado do Rio de Janeiro. As mensagens com ofensas se multiplicam. Felizmente, também é imensa a corrente de solidariedade e repúdio ao racismo religioso, crime previsto na Lei 14.532/2023”, destaca a jornalista.

Na publicação, o jogador Paulinho agradeceu o apoio prestado pelos comentários: Te amo, tia!. Outros famosos também comentaram em solidariedade ao atleta, incluindo o ator e humorista Yuri Marçal, um dos maiores torcedores do Galo na web e também pertencente aos povos de terreiro: “Tinha que ser esse macumbeiro”, diz com um coração representando o orgulho do torcedor.

Até o momento, Paulinho tem compartilhado o apoio que tem recebido, mas não se pronunciou diretamente com as suas palavras. Durante a madrugada, logo após o jogo de ontem, o clube Atlético – MG também prestou o apoio ao jogador nas redes sociais e afirmou que “se coloca à disposição do atleta para tomar as medidas cabíveis contra os responsáveis pelos insultos”.

Veja alguns comentários registrados:

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Com fotos de Angela Bassett, Naomi Campbell e Idris Elba, calendário Pirelli 2024 traz retrato atemporal da diversidade negra

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Fotos: Prince Gyasi

Cada vez mais distante das imagens que traziam mulheres seminuas, na edição de 2024, o Calendário Pirelli vai celebrar a cultura negra trazendo um ensaio atemporal para as páginas de sua próxima edição. Sob o tema “Timeless, Atemporal”, o calendário apresentará retratos exclusivos de personalidades negras, capturadas pela lente visionária do renomado fotógrafo ganês, Prince Gyasi.

Pela primeira vez na história do calendário, as imagens foram imortalizadas por um artista nascido em África. Além disso, uma seleção de personalidades negras de diferentes lugares do mundo foram convidadas para as fotos, como a modelo Naomi Campbell, o ator Idris Elba, Angela Bassett e o cantor e produtor musical Jeymes Samuel, também conhecido como The Bullits.

Prince Gyasi é reconhecido pelo uso de cores vibrantes, criando um contraste que destaca a beleza da pele negra em cada imagem retratada. “Cores para mim significam vida. É o que os olhos veem, o que o seu cérebro entende como mensagem”, afirmou ele.

As fotos do Calendário Pirelli foram realizadas em dois cenários distintos: Gana, terra natal do fotógrafo, e Londres.

Vamos subir a Serra é projeto referência para o Brasil

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Foto: Reprodução

Deslumbrante e apaixonante, o maior projeto afro-cultural do Nordeste, o “Vamos Subir a Serra”, com muito trabalho e organização chegou a 7ª Edição. Com ações em 9 dias de atividades, sendo de 10 a 15 de novembro em Maceió e de 16 a 18 na Serra da Barriga, em União dos Palmares, contou com atos bem planejados e executados com muito amor e respeito ao solo sagrado da Liberdade, valorizando a história e a cultura negra.

Uma celebração que passa pela emoção de pisar em solo onde Aqualtune, Akotirene, Dandara, Ganga Zumba e Zumbi viveram, lutaram e resistiram.

A história da escravização no Brasil é uma história longeva e violenta. Ela é também a história da resistência a essa escravidão. Palmares tem um lugar especial e de representatividade, é um lugar de beleza única, mas sobretudo de uma ação negra.

Entre os séculos XVII e XVIII, negros, brancos e indígenas organizaram a República dos Palmares, que começou a se constituir em 1630, durante o período de lutas contra os holandeses. No século XVIII, estabeleceu-se na Serra da Barriga o Mocambo dos Macacos, sede dos Quilombos dos Palmares. A população chegou a ter 30000 pessoas que resistiram por mais de um século.

O projeto alagoano “Vamos Subir a Serra” é realizado pelo Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô, vinculado aos Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs), uma entidade do movimento negro alagoano com 17 anos de história. A palavra ”Anajô” é de origem africana e significa liberdade. O Anajô é constituído por educadores, artistas, jornalistas, produtores culturais, sindicalistas e estudantes. Trabalha de forma séria na formação e conscientização sobre a importância histórica e cultural do Quilombo dos Palmares e da Serra da Barriga. A sétima edição do projeto Vamos subir a Serra foi coroada de sucesso de público, com milhares de participantes e mobilização da comunidade negra alagoana.

O projeto foi pensado para ser um espaço de afro-empreendedorismo que mobilizasse artistas, artesões, donas de casa, homens e mulheres que tivessem algo para comercializar. No início, encontrar pessoas que se definissem como empreendedores era uma raridade. Este ano mais de 200 iniciativas foram contempladas.

Outro eixo do Projeto é o “Tambor falante”: debates, mesas de apresentação com temas que vão de educação antirracista à medicina tradicional, trazendo figuras locais e nacionais como por exemplo: o jornalista Manoel Soares, Barbara Carine a intelectual diferentona e o juremeiro Alex Gomes. Temas que agradam, mobilizam públicos de diferentes gerações.

O evento faz parte do calendário da Prefeitura de Maceió há nove anos e, neste ano, além de promover a igualdade racial e o combate ao preconceito, a campanha Maceió sem Racismo destaca artistas e afro empreendedores da capital.

Há que se destacar que a Fundação Cultural Palmares voltou a referenciar a Serra da Barriga como um dos marcos da história do Brasil.

O momento especial ocorreu no município União dos Palmares na subida na Serra da Barriga e pode estar no local onde foi o Quilombo dos Palmares, o maior quilombo das Américas, um lugar sagrado a ser visitado por todos os brasileiros, pois nos enche de orgulho pensar que nossos antepassados lutaram por liberdade.

Confira as fotos das ações realizadas na Serra da Barriga:

Livro “É fragrante fojado dôtor vossa excelência” de Carla Akotirene traz crítica feminista e decolonial dos procedimentos jurídicos no Brasil

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Foto: Divulgação

No próximo mês de janeiro, os leitores terão acesso ao mais recente trabalho da intelectual baiana Carla Akotirene, intitulado “É fragrante fojado dôtor sua excelência” e publicado pela Ed. Civilização Brasileira. O livro aborda os procedimentos jurídicos realizados nas audiências de custódia no Brasil, oferecendo uma análise crítica que expõe a institucionalização do racismo e a perseguição punitivista direcionada à população negra.

Akotirene concentra sua análise nas audiências de custódia, um espaço legalmente designado para que pessoas detidas em flagrante delito possam manifestar suas versões dos acontecimentos e detalhar as condições de seu tratamento pela polícia e sistema judicial. Teoricamente, esse processo deveria salvaguardar o direito à autodefesa dos acusados ​​de crimes.

Ao descrever as audiências, que a doutora em estudos de gênero, mulheres feminismos pela Universidade Federal da Bahia chama no livro de  “cenas coloniais”, ela afirma que os participantes do sistema judiciário – juízes, defensores públicos, procuradores e policiais – encenam um ritual predefinido. E argumenta que essa estrutura reflete uma dinâmica ancestral, na qual os senhores brancos exerceram controle sobre vidas negras durante uma era escravocrata, agora transposta para a suposta “democracia” contemporânea.

O livro revela como essas audiências de custódia são fundamentais para entender os números alarmantes de encarceramento da população negra no Brasil. Muitos indivíduos, muitas vezes mal informados sobre seus direitos legais e com oportunidades limitadas de autodefesa, são marcados pelo sistema prisional por meio de provas plantadas ou flagrantes forjados – práticas que não são desprotegidas, conforme indicam entrevistas conduzidas por Akotirene com os detidos.

Com anos de experiência no sistema penitenciário baiano, a autora invoca uma epistemologia de Xangô para propor uma revisão crítica do pensamento social, desafiando o estigma punitivista arraigado no Judiciário. Ela recorre a ferramentas interseccionais negro-feministas, à cosmovisão filosófica banto e iorubá, bem como aos princípios de justiça do Antigo Egito pela filosofia de Maat. Esses exemplos africanos de Justiça permitem a Akotirene lançar um olhar crítico sobre o Judiciário brasileiro e sugerir que a atuação nas audiências de custódia é uma rota crucial para desencarcerar a população negra, oferecendo-lhes o caminho para a liberdade.

“É fragrante fojado dôtor vossa excelência” destaca a prisão como uma manifestação do racismo estrutural, evidenciando a interconexão entre racismo e colonialismo.

Circuito Gastronômico de Favelas revela cozinheiros periféricos de BH com receitas autorais

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Dona Dirce e Luana Andrade (Fotos: Divulgação e Kellen Pavão)

O Circuito Gastronômico de Favelas chega à sua sétima edição em Belo Horizonte, na Comunidade da Serra, neste final de semana, dias 2 e 3 dezembro, com entrada gratuita, a partir das 12h, revelando talentos e sabores de diversas comunidades da capital mineira, incluindo diversos shows na programação e sessão de cinema.

O menu é composto apenas por receitas autorais e tem a proposta de empoderar os cozinheiros periféricos, além promover arte e cultura na cidade. Entre os convidados estão: a cozinheira Lia, da Barragem Santa Lúcia, que irá preparar a sua famosa Língua Recheada com Arroz do Campo e Banana Chips.

No Instagram, o Circuito divulgou mais informações sobre a programação. “A Feijoada da Dona Dirce tá de volta, ao lado de outros pratos deliciosos preparados pelos cozinheiros”, diz um post sobre a chef do Alto Vera Cruz. Enquanto Marlene, do Taquaril, “participa de mais uma edição trazendo o seu Embolado Berrante! Ela que sabe tudo sobre as PANC’s – Plantas Não Convencionais”, celebra.

O evento também aproveitará a ocasião para homenagear Rudney Carvalho, cavaquinista que faleceu em outubro de 2023 e se apresentou em todas as edições anteriores do circuito.

No sábado, 2 de dezembro, quando também é celebrado o Dia Nacional do Samba, haverá uma roda de samba da banda Delegas Samba Clube, comandada por Thiago Delegado e convidados, além de exibição do filme “Marte Um”, cuja trama acompanha uma família negra, residente da cidade de Contagem (MG). No domingo, Manu Dias e Dé Lucas, morador da comunidade da Serra e pai do ator Cícero Lucas, protagonista de “Marte Um”, realizam uma roda de samba. Os Djs Zubreu e Joca se revezam na discotecagem nos dois dias de evento.

Segundo divulgado pela CNN Brasil, nesta edição, o evento contará com a participação de 12 cozinheiros, sendo quatro da Comunidade da Serra. Os pratos e cozinheiros participantes são:

  • “Feijoada Senzala”, prato elaborado pela Dirce, do Alto Vera Cruz
  • “Lanceta”, feito pela Lora, do Barreiro
  • “Língua Recheada com Arroz e Banana Chips”, da Lia, da Barragem Santa Lúcia
  • “Pastel Trem de Minas”, criação do Diones, do Barreiro
  • “Trio da Lua”, receita da Luana Andrade, da Vila Estrela
  • “Suado Ancestral”, prato da Vanessa, do Beco
  • “Torta de Frango”, elaborado por Romney Batista, do Morro das Pedras
  • “Frango com pó de quiabo”, elaborado pela Wanusa, do Morro do Papagaio
  • “Peixe frito” do Isaías, da Vila Conceição
  • “Paella” preparada pela Dri, da Vila Conceição
  • “Bombons e tortas diversas ”, da Alê Lucia, da Vila Aparecida
  • “Embolado Berrante”, da Marlene, do Taquari

Serviço

Circuito Gastronômico das Favelas

Dias: 2 e 3 de dezembro

Horário: 12h às 20h (sábado) e 12h às 18h (domingo)

Entrada: Gratuita

Local: Rua da Passagem, Serra

Jovem que estava grávida de quíntuplos perde os bebês: “momento delicado”

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Foto: Reprodução

Na manhã desta quinta-feira, 30, a jovem Sara Silva, de 18 anos, que estava grávida de quíntuplos, anunciou que sofreu um aborto espontâneo e perdeu os bebês. A informação foi publicada pela jovem em sua conta no Instagram: “Peço encarecidamente a compreensão de todos”, dizia a nota.

Com uma foto de Sara e do namorado Renan Alves de Oliveira, 20 anos, a publicação pediu a compreensão das pessoas e afirma que a jovem está em um momento delicado: “Nesse momento delicado, viemos por meio desta nota informar que infelizmente a Sara perdeu os quíntuplos. Peço encarecidamente a compreensão de todos, e que não veiculem fake news. Sara está em um momento delicado, então, por gentileza, pedimos a compreensão de todos”.

No dia 22 de novembro, a história de Sara, que mora em Nilópolis, no Rio de Janeiro, ganhou destaque depois que o vídeo que mostrava a jovem descobrindo que estava grávida de quíntuplo viralizou nas redes sociais. “Quando o médico falou que era um, depois dois, no terceiro eu já estava passando mal. No quinto, não o ouvi falar”, disse ela na reportagem gravada pela TV Globo.

De acordo com o jornal O Globo, por ser uma gravidez raríssima, Sara estava recebendo acompanhamento de uma equipe médica. Há uma semana, ela e o namorado chegaram a compartilhar a informação de que poderiam ser seis bebês.

Relembre o caso

Uma jovem de 18 anos, moradora de Nilópolis, no Rio de Janeiro, teve uma surpresa durante um exame de ultrassom. Sara Campos da Silva precisou fazer o exame para acompanhar a gravidez e passou mal ao descobrir que está esperando cinco filhos. 

O vídeo que mostra a reação de Sara quando o médico identifica as cinco crianças foi compartilhado em uma reportagem da TV Globo. No áudio, é possível ouvir o diálogo entre o médico, a paciente e a mãe da garota: 

Médico: Está vendo aqui? É outro coração.

Mãe de Sara: É mesmo? Meu Deus, dois….

Médico: Sério. Isso se não forem três, estou achando que são três.

Sara: Não moço, não.

Médico: Três, quatro

Sara: Está me dando falta de ar, mãe.

Surpresa, a jovem afirma que passou mal durante o exame: “Quando o médico falou que era um, depois dois, no terceiro eu já estava passando mal. No quinto, não o ouvi falar”, contou em entrevista. Ela contou estar preocupada com o parto dos bebês: “Minha maior preocupação é o parto. Não sei como vai ser. Geralmente é uma gestação menor, mas eu estou preocupada”, disse.

O soldado da aeronáutica, Renan Alves de Oliveira, pai dos bebês, contou que também passou mal ao se surpreender com a novidade: “Quando o médico falou que eram dois corações batendo, eu saí da sala. Quando voltei, o médico disse que tinha cinco. Aí que saí da sala mesmo e comecei a chorar, passar mal, minha pressão foi lá em cima”. 

O obstetra Rogério Gama afirmou que uma gestação como esta é extremamente rara, considerando que “em média um parto a cada 60 milhões são de quíntuplos em um saco gestacional só”. A jovem precisará de acompanhamento especializado durante o processo.

De acordo com a reportagem da TV Globo, a genética familiar de Renan pode explicar a gravidez de quíntuplos acontecer de forma natural. Duas de suas irmãs são mães de gêmeos, uma prima e um tio dele também. 

“Na hora que eu estava gravando, eu estava feliz sim, mas meu sorriso foi de nervoso. Vocês não têm noção do quanto eu estava nervosa naquela hora”, disse Claudia Maria Campos da Silva, mãe de Sara, em entrevista. Ela acompanhava a filha durante o exame.

Para compartilhar a rotina da gravidez, a família criou um perfil nas redes sociais. Sara também afirmou ser sortuda: “Sou sortuda por ter cinco crianças dentro de mim”, disse.

Como Sara, que é estudante do ensino médio, ainda mora com a família, eles estão pensando em se mudar para um espaço maior para caber todos e fizeram uma vaquinha para receber ajuda financeira.

Médico que filmou caseiro acorrentado é condenado a 3 anos de prisão e deve pagar R$ 300 mil de indenização pelo crime de racismo

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Foto: Reprodução

Em sentença emitida na segunda-feira, 26, o médico Márcio Antônio Souza Júnior, responsável por filmar um homem negro que trabalhava em sua fazenda como caseiro acorrentado pelas pernas, com grilhões nos braços e no pescoço foi condenado a prisão em regime aberto por racismo e terá que pagar R$ 300 mil de indenização. Marco Antônio alega que fez uma “brincadeira errada” e que é “amigo” do caseiro.

O caso aconteceu no dia 15 de fevereiro, quando o médico Márcio Antônio Souza Júnior gravou e publicou em seu Instagram um vídeo em que mostrava um homem negro, que trabalhava como caseiro na Fazenda Jatobá, na cidade de Goiás, acorrentado pelos pés, pescoço e pelas mãos. No vídeo, é possível ouvir o medico dizer “Falei para estudar, mas não quer. Então vai ficar na minha senzala”.

Márcio Antônio negou as acusações e afirmou que fez uma “brincadeira errada”. De acordo com informações contidas na sentença escrita pela juíza Erika Barbosa Gomes Cavalcante, da Vara Criminal da comarca de Goiás, o homem: “Disse que não teve a intenção de praticar racismo, mas afirma que pegou erroneamente os apetrechos na casa do pai dele e que fez uma brincadeira errada”.

Ainda de acordo com as informações contidas na sentença, o funcionário afirmou “que não teve nenhuma vontade de gravar os vídeos e não vê a situação como uma brincadeira, pois se fosse, estariam todos iguais no vídeo, esclarecendo, por fim, que não são amigos”.

O médico foi condenado por racismo e, além de ter que cumprir três anos de prisão em regime aberto, terá que pagar uma indenização de R$ 300 mil que será dividida entre a Associação Quilombo Alto Santana, que atua no combate ao racismo, e a Associação Mulheres Coralinas, que luta pela inserção da mulher do campo no mercado de trabalho.

 A juíza afirmou na decisão que “Trata-se de um vídeo absolutamente criminoso, evidenciando o crime de racismo contra uma pessoa negra, com apetrechos utilizados na época da escravidão, motivo porque não há que se falar que foi uma brincadeira, em razão de ser crime o racismo recreativo”.

A defesa do médico alega que ele é inocente. Em nota para o g1, os advogados de Márcio Antônio disseram que ele: “Reitera ser inocente e que não teve qualquer intenção de ofender, menosprezar, discriminar qualquer pessoa ou promover esse tipo de atitude, inaceitável em nossa sociedade. Recorrerá contra essa injusta condenação ao Tribunal de Justiça”. A defesa afirma que vai recorrer.

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