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Colman Domingo fala sobre rumores de substituir Jonathan Majors na Marvel: “Eu aceitaria”

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Fotos: Michael Rowe/Getty Images e Marvel

Em uma ótima fase na carreira, após Colman Domingo, 54, estrelar o filme ‘Rustin’ e ‘A Cor Púrpura’, em 2023, ele ainda foi escalado para a cinebiografia ‘Michael’, para interpretar o Rei do Pop, Joe Jackson, e irá dirigir e protagonizar o astro Nat King Cole, em outro longa. Mesmo com tantos trabalhos em andamento, ainda há rumores de que Domingo substituirá o Jonathan Majors para assumir o papel do vilão Kang, O Conquistador, após o ator ter sido demitido da Marvel ao ser condenado no final do ano passado, por agressão contra a ex-namorada, Grace Jabbari.

“É engraçado como as pessoas estão online falando sobre isso. E no momento em que tudo começou a acontecer, literalmente, acho que estava no meu sofá. E eu pensei, que boato? Quem? De onde vem isso? Eu simplesmente não pensei sobre isso. No dia seguinte acordei, está em todo lugar”, disse Domingo em entrevista à Vanity Fair, publicada nesta quarta-feira (21), sobre os rumores na web.

No entanto, o indicado ao Oscar 2024 pelo filme ‘Rustin’, revela que há uma conversa em andamento com a Marvel há anos. “Minha equipe conversa com a Marvel sobre alguns aspectos do MCU há anos. Eu sei que isso é verdade ou não? Na verdade, não sei. Sinto que minha equipe não me traz nada a menos que seja real. Então eu não sei. Eu poderia estar conversando, mas não tenho certeza. Eu adoraria uma conversa sobre isso”, diz o ator. 

“O que quer que eles estejam trabalhando com Jonathan [Majors] e seu legado no MCU , eu sinto que tenho que estar no meu próprio caminho, seja lá o que for. Há boatos, há conversas, mas nem tenho certeza porque sinto que nada vem até mim até que algo seja real. Mas eu aceitaria isso”, conta Domingo.

Famoso também pelo seu papel como Ali, na série ‘Euphoria’, Domingo trouxe novidades para os fãs. “Estou nisso [risos]. O que sei é que teremos uma terceira temporada. Será um desafio da maneira mais bonita. Sempre penso que Sam [criador da série] está examinando a esperança e a fé, especialmente quando se trata de pessoas que estão lutando e tentando encontrar o seu caminho. Conheço Sam Levinson e seu coração, e sei que ele é um dos seres humanos mais gentis que conheço”, diz.

“Masculinidades Negras: Cura e Resignificação” é tema de curso gratuito e online promovido pelo DACOR

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Foto: Free Pik

O Instituto DACOR, organização sem fins lucrativos dedicada à produção, integração e disseminação de dados, conhecimentos e evidências sobre o racismo no país, realizará um curso online e gratuito sobre o tema “Masculinidades Negras: Cura e Resignificação do que é ser homem negro no Brasil”. O encontro está marcado para a próxima quarta-feira, dia 28, às 19h30.

O curso tem como objetivo promover uma profunda reflexão sobre identidade, traumas, ancestralidade e futuro do homem negro em uma sociedade onde este grupo enfrenta estatísticas alarmantes de homicídios, encarceramento e é frequentemente associado a problemas enfrentados pelas famílias negras.

Conduzido por Bira Azevedo, homem negro com raízes em Salvador e vasta experiência em processos formativos baseados nas artes, a iniciativa busca não apenas a desconstrução de estereótipos prejudiciais, mas também a construção de identidades fortes e saudáveis.

“Inspirados por toda uma história de luta, resistência e ancestralidade, chegou a hora de nós, homens pretos, também nos engajarmos com determinação nessa luta de libertação. É um chamado para nos olharmos em uma dimensão de cura e de atuação, individual e coletiva”, afirma Bira Azevedo, que atua há 20 anos na formação de adultos.

“Mais do que uma oportunidade formativa sobre o tema, o curso é um convite para vislumbrar transformações, uma chance de ressignificar as masculinidades negras e construir um futuro para a nossa liberdade”, destaca o educador.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas através do link disponível no perfil do Instituto DACOR. (CLIQUE AQUI)

Peça ‘Para Meu Amigo Branco’, inspirada em livro de Manoel Soares, com direção de Rodrigo França estreia em São Paulo

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Foto: Afroafeto

Uma reunião escolar entre pais e professores toma um rumo inesperado quando um homem levanta um importante debate sobre racismo: sua filha de 8 anos foi chamada de “negra fedorenta” por um colega branco. Esse é o mote do espetáculo “Para Meu Amigo Branco”, com direção de Rodrigo França, que chega à São Paulo após bem-sucedidas temporadas no Rio de Janeiro, em 2023. As apresentações acontecem no Sesc Belenzinho entre os dias 1º e 24 de março, com sessões às sextas e aos sábados, às 21h30, e, aos domingos, às 18h30.

Livremente inspirada no livro homônimo do jornalista e ativista social Manoel Soares, a peça venceu o edital Sesc RJ Pulsar e foi indicada ao Prêmio Shell de melhor cenário 2023. Na trama, enquanto a escola prefere lidar com a questão da violência contra a garota apenas como um mero bullying, seu pai, interpretado por Reinaldo Junior, luta para mostrar aos presentes que a situação é bem mais complexa. O impasse ganha novos contornos quando um pai branco (Alex Nader), inicialmente solidário à causa, muda de comportamento ao descobrir que seu filho é o responsável pela agressão.

O texto é assinado por Rodrigo França que atualmente concorre ao Prêmio Shell de Dramaturgia no Rio de Janeiro por “Angu”, e Mery Delmond. A ideia é que personagens brancos e negros discutam o racismo em cena, estimulando a plateia a refletir sobre as suas ações cotidianas.

“Para isso, o público deixa de ser passivo”, diz França. “A encenação faz o possível e o impossível para que as pessoas esqueçam que estão no teatro e mergulhem na realidade da reunião escolar. Ou seja, além de os espectadores estarem posicionados como se estivessem dentro da ação, a atriz que interpreta a professora circula entre todo mundo, incluindo todos os presentes naquele ambiente.”

“O espetáculo fala sobre uma figura paterna incansável, que não tolera o racismo e deixa isso bem claro. A peça clama por dignidade. O texto defende que só é possível respeitar o outro se enxergarmos a humanidade do outro”, defende França.

“Também foi importante para o diretor o fato de esse personagem combativo ser um pai.” “Embora o abandono paternal seja uma realidade bastante presente, esse fato não é uma verdade absoluta. Acredito que devemos oferecer bons exemplos para as crianças e jovens, mostrando que é possível viver de uma maneira diferente”, argumenta.

“Tudo que os pretos têm de positivo acaba sendo ofuscado pela agenda da dor. Essa agenda só vai deixar de existir se for dividida com as pessoas de pele clara”, analisa o comunicador e ativista Manoel Soares sobre o histórico de racismo no Brasil.

Repercussão do espetáculo

A peça foi sucesso de público e crítica em suas duas primeiras temporadas no Rio de Janeiro, no Arena do Sesc Copacabana, em agosto de 2023, assistida por mais de 3.400 espectadores, e no Teatro Domingos Oliveira. Segundo a crítica, é um espetáculo “para ver e rever”, “traz verdades difíceis de engolir” e pode causar “uma bela revolução interior”. Por esse motivo, tem sido intensa a procura pela peça por instituições e empresas interessadas em debater o racismo no interior de suas engrenagens.

“Muitas pessoas que se dizem não racistas acabam reproduzindo o racismo sem se dar conta. Ao assistir ao espetáculo, elas percebem que precisam se autofiscalizar e modificar seus comportamentos”, comenta o diretor e dramaturgo.

SERVIÇO
Para Meu Amigo Branco
Data: 1º a 24 de março de 2024.
Sextas e sábados, 21h30. Domingos, 18h30.
Local: Sala de Espetáculos I do Sesc Belenzinho (Rua Padre Adelino, 1.000, Belenzinho, São Paulo)
Capacidade: 100 pessoas
Ingressos: R$40 (inteira), R$20 (meia-entrada) e R$12 (credencial plena)
Duração: 80 minutos
Classificação indicativa: 14 anos 

Enfrentar o racismo é ir além das reclamações

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Rio de Janeiro (RJ), 24/08/2023 - Integrantes do movimento negro protestam contra a violência policial em caminhada na região da Candelária, centro da cidade. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Você tem que agir como se fosse mudar radicalmente o mundo. E você tem que fazer isso o tempo todo.

Angela Davis

Não suporto mais as queixas contra o racismo inundando as redes sociais. É desproporcional quando comparadas às atitudes que deveriam ser tomadas no aspecto coletivo. Diversas páginas e perfis de influenciadores “antirracistas” aproveitam as notícias trágicas para se tornarem mais populares. Ainda assim, se pensarmos somente nas pessoas que realmente ficam indignadas e sonham com mudanças, chegaremos a seguinte conclusão: há muitos especialistas em reclamações. As ações antirracistas concretas são raras. A maioria parece acreditar que o racismo será abolido sem um enfrentamento organizado e radical, apenas com caracteres em suas páginas nas redes sociais.

No último final de semana, uma ocorrência policial em Porto Alegre deixou muita gente revoltada, e com razão. Um homem negro foi preso após sofrer agressão de um homem branco. O branco estava armado com uma faca. Os vídeos da ocorrência, largamente difundidos, só não nos deixam mais perplexos porque conhecemos o Brasil. Nunca foi diferente. O negro é tratado assim há quinhentos anos, “apenas”. As instituições são racistas, as pessoas são racistas, as leis e normas estão na mesma sintonia.

Eles nos consideram indignos de qualquer direito estabelecido na Constituição Federal. Na prática, os brancos são beneficiados por uma infinidade de privilégios, e os negros não saem das mazelas. Além disso, “a justiça criminal é implacável” como cantou o grupo de rap Racionais MC’s.  Através do encarceramento em massa, o sistema transformou o ambiente gélido e sinistro das prisões na morada dos negros. Para tanto, o negro é julgado à priori, como aconteceu no Rio Grande do Sul; só faltou no momento da prisão acusar o negro de “vitimista”.

As notícias inundam as plataformas. Mostram o povo negro sendo violentado nas comunidades e periferias das cidades brasileiras; não que a violência seja somente aquela anunciada pelo disparo de uma arma do agente do Estado. No início do texto apontei a seletividade racista, porém, há outros tipos. Têm pessoas negras com problemas de saúde sem recorrerem ao tratamento médico por ausência de recursos financeiros. Há negros lutando diariamente para pagar as contas básicas, submetidos aos piores postos de trabalho, e a educação e habitação de qualidade é um tipo de luxo que nem podemos desfrutar. Na realidade, eu poderia escrever um monte de mazelas, mas demandaria horas e horas.

Os negros precisam se organizar! Não pode haver espaço para distrações. Vamos para cima dos racistas com estratégia e inteligência; construamos uma genuína autonomia política e econômica. Lágrimas não mudarão a realidade.

Silvio Almeida defende fala de Lula sobre Israel: “governo extremista de Israel quem promove o massacre, não a comunidade judaica”

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Foto: Ricardo Stuckert / PR Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil

Em texto publicado nas redes sociais nesta terça-feira, 20, o Ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, defendeu as declarações de Lula sobre o conflito na faixa de Gaza, quando o presidente comparou a ofensiva do exército de Israel contra o Hamas, que matou milhares de palestinos, ao Holocausto Judeu. O Ministro afirmou:”É importante que se frise o seguinte: é o governo extremista de Israel quem promove o massacre, e não a comunidade judaica, como os oportunistas e semeadores do ódio de dentro e de fora do Brasil tentam fazer parecer.”

Durante a 37ª Cúpula da União Africana, realizada em Adis Abeba, na Etiópia, Lula fez uma declaração, dizendo que “O que está acontecendo na Faixa de Gaza, com o povo palestino, não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler decidiu matar os judeus”. As palavras do presidente do Brasil causaram uma crise diplomática entre o governo brasileiro e o de Benjamin Netanyahu. O primeiro-ministro de Israel classificou como “vergonhosas” e “graves” as palavras de Lula e acusou o brasileiro de “banalizar o Holocausto”.

Ao defender o presidente, Silvio Almeida publicou parte do discurso de Lula que dizia: “Ser humanista hoje implica condenar os ataques perpetrados pelo Hamas contra civis israelenses, e demandar a liberação imediata de todos os reféns. Ser humanista impõe igualmente o rechaço à resposta desproporcional de Israel, que vitimou quase 30 mil palestinos em Gaza – em sua ampla maioria mulheres e crianças – e provocou o deslocamento forçado de mais de 80% da população”.

“Em nenhum momento o Presidente Lula manifestou-se contra o povo de Israel ou contra a comunidade judaica. Pelo contrário: Lula se indigna contra a ação desproporcional e assassina de um governo que, inclusive, passa a ser questionado por outros membros da comunidade internacional, que se unem ao Brasil na exigência pelo cessar-fogo diante do Conselho de Segurança da ONU”, afirmou o ministro.

Ele contou ainda que o Brasil deve “reiterar suas posições pela solução pacífica dos conflitos” durante participação na 55a Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, do qual o país é membro eleito.

O conflito na Faixa de Gaza começou no dia 7 de outubro, quando o Hamas bombardeou Israel através de um ataque surpresa que foi considerado pelo movimento islâmico como uma operação para retomada de território. Muitos israelenses foram mortos e outros ainda estão mantidos como reféns do grupo. Desde então, o exército de Israel, que tem um grande poder bélico, mantém uma ofensiva com bombardeios e ataques por terra contra o Hamas que já matou quase 30 mil palestinos que viviam na Faixa de Gaza. Além de ter deixado quase 69 mil feridos.

O Comitê para Proteger Jornalistas (CPJ sigla em inglês para Committee to Protect Journalists), afirmou que 99 jornalistas e trabalhadores da mídia já foram mortos nos três primeiros meses da guerra.

O apelo para o cessar-fogo vem da União Africana, da Anistia Internacional e de Organizações Não Governamentais, que esperam uma solução pacífica para o conflito que atinge, principalmente, mulheres e crianças. O presidente da União Africana, Azali Assoumania afirmou que “Em nome do meu país [“Em nome do meu país, apoiei a queixa que a África do Sul apresentou à Corte Internacional, denunciando o genocídio que Israel está cometendo na Palestina”], apoiei a queixa que a África do Sul apresentou à Corte Internacional, denunciando o genocídio que Israel está cometendo na Palestina”, disse ele durante a 37ª Cúpula da União Africana.

Jaden Smith aparece em novas fotos ao lado da namorada, Sab Zada e comenta: “Álbum em breve, estou distraído”

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Foto: Reprodução

Jaden Smith apareceu em novas fotos ao lado da namorada, a influenciadora Sab Zada. Em uma publicação feita pelo Instagram do Complex Music, o músico comentou: “Álbum em breve, estou distraído”.

O filho de Will e Jada Pinkett Smith costuma ser discreto sobre seus relacionamentos. Jaden e Zada estão juntos desde 2020, quando foram flagrados de mãos dadas por paparazzis ao saírem de uma sessão de cinema.

Os dois nunca falaram abertamente sobre o relacionamento, mas costumam ser vistos juntos, como em 2022, quando foram clicados em um passeio pela Disneylândia, onde participaram do evento Disneyland After Dark. Naquele mesmo ano, o casal foi juntos ao Coachella, onde assistiram ao show de Willow Smith, irmã de Jaden.

Ludmilla canta para a mãe na faixa ‘A preta venceu’, do álbum “Numanice #3 — Ao vivo”

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Foto: Divulgação

Ludmilla anunciou que o lançamento do álbum “Numanice #3 — Ao vivo” acontece nesta terça-feira, 20, às 21h, mas já está deixando o público emocionado com o vídeo da faixa ‘A Preta Venceu’, em que aparece cantando um trecho da música enquanto sua mãe, Silvana Oliveira, enxugando as lágrimas ao ouvir a letra que diz: “A preta vence, encheu a mamãe de orgulho”.

“No dia da gravação eu me emocionei, porque eu acabei lembrando de tudo que eu passei, de tudo que eu construí e de como foi difícil chegar aqui”, afirmou em entrevista para o jornal O Globo. “’A preta venceu’ fala que eu enchi minha mãe de orgulho, e ela estava ali, chorando nessa hora. Foram 10 anos de carreira muito árduos, e conseguir retratar isso em música é muito forte. Tudo que eu falo na música, eu consegui sentir ali, na gravação”, revelou.

A terceira edição do projeto de pagode da cantora é formado por composições em que Ludmilla trouxe “coisas que estava sentindo, coisas que queria falar”, contou. A faixa, “A preta venceu”, foi escrita pela cantora em parceria com os compositores Cleitinho Persona e Elizeu Henrique, e é um dos exemplos do que Lud apresenta para o público sobre seus sentimentos nesses quase 10 anos de carreira discográfica .

Ludmilla lançou seu primeiro álbum ‘Hoje’, em 2014. Ele inclui músicas como “Te ensinei certim”, sucesso na época do lançamento.

Beyoncé revela investimento em testes inclusivos para sua marca de haircare, Cécred: “mulheres negras em geral são as últimas a serem incluídas”

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Foto: ANDRÉ D. WAGNER

No início de fevereiro, Beyoncé surpreendeu o público anunciar o lançamento de sua marca de produtos para cabelos chamada Crécred, que acontece nesta terça-feira, 20. Além do lançamento, ela escolheu conversar com a revista Essence, uma das mais tradicionais da mídia negra norte-americana, para dar detalhes sobre suas inspirações e o processo de criação dos produtos que envolveu estudos financiados por ela: “Cada textura de cabelo merece testes, pesquisa e desenvolvimento”, afirmou a cantora na entrevista ao lembrar que “mulheres negras em geral são as últimas a serem incluídas nos testes”.

Ao lançar uma linha de produtos para cabelos, Beyoncé não só buscou em sua ancestralidade as receitas e preparados que muitas de nós já fizemos para manter nossos cabelos hidratados e fortes quando poucos produtos no mercado eram desenvolvidos para as crespas e cacheadas, ela revela que financiou sozinha os custos com equipe especializada e pesquisas: “Primeiro, tive que encontrar a equipe certa, com a melhor experiência e que também compartilhasse minhas crenças. Este negócio foi liderado pelo coração e pela paixão, não por um plano de negócios”.

“Cada textura de cabelo merece testes, pesquisa e desenvolvimento. As mulheres negras em geral são as últimas a serem incluídas nos testes. Muitas vezes nos são prescritas coisas com base em estudos nos quais não fomos incluídos. É maior que eu, ou que o cabelo. Agora criamos algo que celebra o cabelo saudável para todas as mulheres, inclusive nós. Sempre me sinto honrado em investir em nós”, destacou a empresária.

Beyoncé afirmou que sua nova marca, criada em parceria com a mãe, Tina Knowles, “é um projeto legado para mim, provavelmente o mais enraizado na minha ancestralidade”, disse. “O cabelo é a nossa linhagem; é a nossa história de família. Tendo acesso a ingredientes comprovados e criando nossa própria tecnologia com patente pendente – agora temos uma linha que funciona universalmente”, celebrou.

Os produtos da Cécred já estão oficialmente à venda no site da marca. Os produtos vendidos incluem opções como óleo nutritivo para cabelo, shampoo hidratante, kit de limpeza, pacote de arroz fermentado e rosa, kit de tratamento fortificantes.

 

Usher revela os bastidores de seu show do intervalo do Super Bowl em novo mini-documentário

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Foto: Reuters

Após seu show no intervalo do Super Bowl, que aconteceu no dia 11 de fevereiro em Los Angeles, nos Estados Unidos, bater o recorde de Rihanna como o mais visto, Usher lançou um mini-documentário que oferece aos fãs um olhar exclusivo sobre os bastidores de sua performance no intervalo do Super Bowl LVIII de 2024, patrocinado pela Apple Music.

De acordo com a Billboard, o filme com quase 11 minutos de duração foi filmado completamente em preto e branco com um iPhone 15 Pro pelo diretor Mike Carson e mergulha na preparação e na intensa jornada emocional do artista enquanto se preparava para o grande evento. Desde os ensaios frenéticos até os momentos tranquilos de reflexão nos bastidores, o mini-doc captura a dedicação de Usher ao trabalho. O cantor também compartilha insights sobre sua carreira de duas décadas, destacando a importância do trabalho árduo e da dedicação para alcançar o sucesso. Em meio a imagens de ensaios coreografados e ajustes vocais minuciosos, ele revela a profundidade de sua devoção à sua arte e à sua audiência.

No filme, os espectadores têm a oportunidade de testemunhar a evolução da apresentação de Usher, desde os primeiros ensaios até o espetáculo final no palco do Super Bowl. A performance de “Caught Up” é especialmente destacada, com imagens que mostram a transição do estúdio de ensaio para o centro das atenções diante de milhões de telespectadores em todo o mundo. Além disso, o mini-documentário apresenta participações especiais de artistas como Lil Jon e Alicia Keys, que cantaram os hits ‘Yeah’ e ‘My Boo’ ao lado de Usher durante o show.

No final do minidocumentário, Usher reflete sobre a magnitude do momento: “Você me verá de vez em quando olhando para a fileira de cima. Estou pensando no garotinho de 11 anos que sonhava que um dia poderia tocar naquele grande palco.”

Confira o mini-doc:

Motoboy negro atacado por homem branco com uma faca, em Porto Alegre, pode ser indiciado por lesão corporal

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Foto: Reprodução/RBS TV

Algemado e conduzido à delegacia por policiais após chamar a Brigada Militar depois de ser atacado por Sérgio Camargo Kupstaitis, um homem branco de 72 anos, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, o motoboy Everton Henrique Goandete da Silva, 40, deve ser indiciado por lesão corporal de acordo com a Polícia Civil.

A informação sobre o indiciamento do motoboy foi confirmada pela delegada Rosane de Oliveira, da 3ª Delegacia de Polícia (DP) da Capital, ao portal g1. Segundo Oliveira, responsável pelas investigações, “Efetivamente, vai ter o indiciamento de lesão corporal de ambas as partes, tanto do motoboy quanto do senhor, que feriram-se mutuamente. O outro delito ainda vai ser apurado”, informou ela ao se referir às acusações de racismo na abordagem dos policiais.

O caso aconteceu na tarde de sábado, 17, no bairro Rio Branco, em Porto Alegre, quando o motoboy, Everton Henrique Goandete da Silva, de 40 anos, acionou agentes do 9º Batalhão de Polícia Militar depois de ser agredido com um canivete por Sérgio Camargo Kupstaitis. As imagens gravadas por testemunhas, mostram Everton sendo puxado pela camiseta por um policial depois de retrucar a um comentário do agressor, ele então é cercado pelos policiais que tentam algemá-lo enquanto o homem branco sai do local. Nesse momento, testemunhas começam a reclamar que Everton é a vítima da ocorrência. A conduta policial foi criticada pelas testemunhas, que apontaram racismo na abordagem ao homem negro.

O advogado de Everton, Ramiro Goulart afirmou para a Folha de S. Paulo, que a abordagem sofrida por seu cliente foi “ríspida, inadequada, violenta, racial, que tratou um homem branco de uma forma e um homem negro de outra”. Ele também classificou o indiciamento do motoboy como ‘lamentável’ e espera que Sérgio Kupstaitis seja indiciado por tentativa de homicídio.

Em depoimento, Kupstaitis contou que desceu do prédio onde mora com um canivete. “Ele admitiu que desceu do apartamento já com o canivete na mão porque estava alterado em razão das provocações do motoboy. Ele disse que acertou o motoboy. Em contrapartida, ele levou duas pedradas na perna”, diz a delegada. Segundo ela, o homem de 72 anos contou que tinha uma desavença antiga com o grupo de motoboys porque “ficam defronte à casa dele e acabam provocando algum tipo de tumulto ou importunando ele”. A delegada afirmou que as informações devem ser apuradas no inquérito e outras versões devem ser ouvidas.

O canivete usado para agredir Everton Silva foi entregue por Sérgio Camargo Kupstaitis à polícia. A Corregedoria da Brigada Militar vai investigar um suposto abuso de autoridade cometido pelos agentes que atenderam a ocorrência.

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