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Natura abre inscrições para programa de estágio com foco em inclusão e impacto social

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Foto: Divulgação

A Natura está com inscrições abertas para o Programa de Estágio 2025 – Horizontes, que oferece uma jornada de formação profissional voltada ao autoconhecimento, aprendizado contínuo e propósito social. O processo seletivo vai até o dia 6 de julho e busca jovens talentos nas cidades de São Paulo, Cajamar, Cabreúva e Benevides, com oportunidades para estudantes de diferentes áreas e regiões do país.

Um dos principais compromissos do programa é ampliar o acesso e promover a inclusão de pessoas pretas, pardas, indígenas, mulheres, pessoas trans, pessoas LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência, refugiados e moradores de periferias. Para isso, a Natura estabeleceu parcerias com coletivos, organizações e instituições que compartilham do mesmo propósito de divulgar as vagas de forma mais ampla e acessível.

Entre os diferenciais do estágio estão as trilhas personalizadas de desenvolvimento de competências, a vivência prática em projetos estratégicos e o acompanhamento de uma rede de profissionais que apoiam o crescimento individual desde o primeiro dia. O pacote de benefícios inclui assistência médica e odontológica, seguro de vida, auxílio refeição, refeição no local, day off de aniversário, Wellhub (Gympass), Conexa Saúde, vale-transporte, descontos em produtos das marcas Natura e Avon e, de acordo com o modelo de trabalho, auxílio home office.

As inscrições podem ser feitas no site oficial da Natura até 6 de julho. O processo inclui etapas de análise de perfil, testes e entrevistas. A empresa destaca que valoriza pessoas que desejam construir uma trajetória profissional com propósito, regeneração e compromisso com a transformação social.

Para saber mais e se inscrever, acesse o portal da Natura e conheça todos os detalhes.

Velório de Juliana Marins será aberto ao público nesta sexta-feira (4)

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A jovem Juliana Marins, que faleceu após uma queda durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, será velada nesta sexta-feira (4), no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói, Região Metropolitana do Rio.

O velório será aberto ao público das 10h às 12h, permitindo que amigos, admiradores e pessoas comovidas pela história de Juliana possam prestar suas últimas homenagens. Após esse horário, a cerimônia seguirá de forma reservada até as 15h, com a presença apenas de familiares e pessoas próximas.

Nesta quarta-feira (2), a Polícia Civil do Rio realizou uma nova autópsia no corpo da jovem, que já havia passado por um primeiro exame em Bali, ainda sem conclusão definitiva sobre a data da morte.

A irmã de Juliana, Mariana Marins, agradeceu às autoridades brasileiras pelos esforços na repatriação do corpo. A família, agora, busca conforto e acolhimento diante da despedida precoce de Juliana, que teve sua vida interrompida de forma trágica durante uma viagem que simbolizava liberdade, aventura e autoconhecimento.

Central de Apoio Jurídico e Psicológico do iFood celebra dois anos de atuação em parceria com a BlackSisters in Law

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Foto: Divulgação

Iniciativa pioneira oferece suporte jurídico e psicológico gratuito para entregadores

Em julho de 2025, a Central de Apoio Jurídico e Psicológico do iFood completa dois anos de atuação. Criada em parceria com a Black Sisters in Law, a iniciativa tem como objetivo oferecer atendimento gratuito e especializado para entregadores e entregadoras da plataforma, com foco em acolher demandas jurídicas que atravessam o dia a dia de trabalho deles.
Durante esse período, mais de 1500 atendimentos foram realizados em todo o país. A Central surgiu como resposta a um cenário de crescente precarização do trabalho por aplicativo, ampliando o cuidado e a escuta ativa a uma categoria frequentemente invisibilizada. Os atendimentos são feitos por uma equipe de profissionais negras, capacitada para lidar com questões como racismo, ameaças, agressões, injúria e ansiedade.
“O direito precisa ser acessível e humanizado. Nosso trabalho na Central é garantir que esses trabalhadores saibam que não estão sozinhos diante das dificuldades. Muitos deles nunca tinham conversado com uma advogada ou uma psicóloga na vida. O impacto é transformador”, afirma Dione Assis, advogada e cofundadora da BlackSisters in Law.
Para ela, a continuidade da central reforça o compromisso da plataforma com práticas de inclusão e responsabilidade social. Os dois anos da iniciativa marcam não apenas um balanço de resultados, mas também um convite para que mais empresas invistam em estruturas de cuidado para trabalhadores de base.

‘Garota do Momento’ faz história como a novela das 18h mais assistida e comentada dos últimos anos

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Foto: Globo/ Léo Rosario

O último capítulo de ‘Garota do Momento’ foi ao ar na última sexta-feira, 27 de junho, e consagrou a novela como um verdadeiro fenômeno da faixa das 18h da TV Globo. A produção registrou a maior audiência de um final de novela no horário em três anos, só na Grande São Paulo, segundo dados do Kantar Ibope Media.

Dirigida por Mayara Aguiar, uma das primeiras diretoras negras da Rede Globo, e protagonizada pela atriz Duda Santos com a personagem Beatriz, a trama quebrou recordes ao longo de sua exibição, alcançando mais de 144 milhões de brasileiros em todo o país.

Um grande destaque ao público jovem: cerca de 34 milhões de pessoas entre 18 e 34 anos acompanharam a novela, um número expressivo que mostra a força da teledramaturgia brasileira na conexão com novas gerações.

‘Garota do Momento’ também brilhou nas redes sociais: foi a novela das 18h mais comentada da última década e acumulou mais de 1,2 bilhão de visualizações nas redes sociais da Globo. O número é comparável ao total de views de uma temporada inteira do ‘Big Brother Brasil’.

Entre absolvições e condenações: o veredito de Diddy explicado

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Foto: Richard Bord / Getty Images

O produtor musical e empresário Sean “Diddy” Combs recebeu nesta semana um veredicto parcial do júri federal que avaliava uma série de acusações contra ele, incluindo crimes relacionados à exploração sexual e formação de organização criminosa. Após semanas de depoimentos, documentos e testemunhos, o júri decidiu pela culpa em apenas duas acusações: transporte de mulheres para prostituição.

De acordo com informações divulgadas pelo jornalista Matthew Russell Lee, do Inner City Press, Diddy foi considerado culpado especificamente por ter transportado a cantora Casandra Ventura, conhecida como Cassie, e outra mulher identificada apenas como Jane Doe, com o objetivo de exploração sexual. Cada uma dessas acusações prevê pena máxima de até 10 anos de prisão.

Por outro lado, o júri absolveu o artista das acusações mais graves, que poderiam resultar em penas muito mais severas. Veja como ficou o status de cada acusação e as penas previstas:

Conspiração de organização criminosa (Racketeering conspiracy): Inocente. Poderia levar à prisão perpétua.

Tráfico sexual por força, fraude ou coerção contra Cassie Ventura: Inocente. Pena entre 15 anos e prisão perpétua.

Transporte para prostituição (Cassie e acompanhantes): Culpado. Até 10 anos de prisão.

Tráfico sexual por força, fraude ou coerção contra Jane: Inocente. Pena entre 15 anos e prisão perpétua.

Transporte para prostituição (Jane e acompanhantes): Culpado. Até 10 anos de prisão.

O advogado de Diddy, Agnifilo, destacou durante a audiência que esta é a primeira condenação criminal de seu cliente e que, segundo ele, o transporte com fins de prostituição é considerado uma infração de menor gravidade em comparação com as demais acusações. O defensor solicitou ao juiz que Diddy fosse liberado imediatamente, argumentando que a família estava presente no tribunal e poderia assinar um termo de garantia equivalente a uma fiança, assegurando que ele compareceria a todos os procedimentos judiciais.

Outro ponto que chamou atenção durante a sessão foi a menção ao avião particular do artista. Segundo o advogado, a aeronave já estaria fretada e estacionada em Maui, no Havaí, pronta para uso caso ele fosse liberado. Ao ser questionado pelo juiz se a defesa estava propondo que Diddy pudesse simplesmente sair do tribunal naquele momento, o advogado respondeu afirmativamente, gerando repercussão nas redes sociais.

A Justiça ainda não definiu se ele responderá em liberdade até a fase de sentença, que deve ocorrer nas próximas semanas. O governo federal norte-americano deve se manifestar em breve sobre a possibilidade de liberação mediante condições especiais ou a necessidade de prisão preventiva até a conclusão do processo.

Por enquanto, a única condenação formalmente confirmada é pelo transporte de mulheres com fins de prostituição, classificada pelo tribunal como a acusação menos severa entre todas que foram apresentadas. O resultado parcial aliviou parte da pressão legal contra o artista, mas a decisão definitiva sobre as consequências penais e eventuais multas financeiras ainda depende de novas audiências.

O caso segue sendo acompanhado em tempo real pelo jornalista Matthew Russell Lee, que tem publicado atualizações detalhadas diretamente do tribunal.

Produtora de Will Smith e Jada Pinkett Smith entra no mundo dos animes em parceria com novo estúdio nos EUA

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Foto: Matt Winkelmeyer/Getty Images

A Westbrook Inc., empresa de entretenimento fundada por Will Smith, Jada Pinkett Smith, Miguel Melendez e Ko Yada, acaba de anunciar sua entrada oficial no universo dos animes. O estúdio firmou uma parceria estratégica com o recém-criado Studio Azuki, uma casa de animação sediada nos Estados Unidos que pretende expandir o consumo de animes globalmente.

A aliança une o poder de produção da Azuki com a influência de Hollywood e a pegada global da Westbrook, conhecida por apoiar narrativas que ultrapassam fronteiras. “Na Westbrook, nossa missão sempre foi contar histórias que conectam, inspiram e transcendem fronteiras. A parceria com o Studio Azuki é um passo poderoso nessa direção. Sua visão criativa e percepção cultural se alinham perfeitamente com nossa estratégia global. Juntos, estamos entusiasmados em identificar e desenvolver projetos que repercutam profundamente com públicos em todo o mundo, combinando narrativa autêntica com inovação que desafia fronteiras”, afirmou Ko Yada, CEO da Westbrook Inc.

O Studio Azuki nasce da união da marca NFT Azuki com as empresas japonesas Comisma Inc. e Xenotoon Inc.. A proposta é desenvolver animes originais e adaptações com modelos de produção inéditos.

A ideia é surfar na onda do crescimento absurdo do fandom de anime. O plano ambicioso deseja unir a tradição da cultura japonesa com o frescor da tecnologia, das redes sociais e da Web3 para dar vida ao que a equipe chama de Anime 2.0.

Entre os projetos já em desenvolvimento, está a antologia ‘Enter The Garden’, produzida em parceria com a Dentsu e o portal Anime.com. O estúdio também foi um dos primeiros a colaborar com a Animecoin Foundation, apostando no uso de blockchain para repensar desde o financiamento até a forma como os animes são assistidos e compartilhados.

“Com uma abordagem global, centrada no criador e nativa social, o Studio Azuki é o nosso passo ousado rumo à construção da próxima geração de anime, uma geração que empodera criadores e se conecta diretamente com os fãs”, declarou Feb Tea, chefe de conteúdo da Azuki Labs. “Juntos, podemos redefinir como o anime é desenvolvido, financiado e vivenciado em todo o mundo, com novos títulos, histórias e criadores de anime originais para os próximos anos.”

Cacau Protásio se despede do Vai Que Cola após 13 temporadas

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Após mais de uma década integrando o elenco do humorístico Vai Que Cola, Cacau Protásio anunciou sua saída da produção exibida pelo Multishow. Presente desde a primeira temporada, a atriz e humorista encerra sua participação na 13ª e não fará parte do elenco da 14ª temporada.

Ao longo dos anos, Cacau deu vida à personagem Terezinha, um dos maiores sucessos da série. Com irreverência, carisma e humor afiado, conquistou o público e se tornou uma das figuras mais emblemáticas da comédia nacional contemporânea.

Em comunicado, a atriz celebrou o período vivido no programa e agradeceu ao público:
“O Vai Que Cola foi um momento muito feliz na minha vida. Aprendi muito, tive a oportunidade de atuar ao lado de grandes atores e de conviver com profissionais incríveis, dentro e fora do palco. Sou muito grata por ter levado, durante tanto tempo, alegria para a casa das pessoas através da Terezinha, personagem que vai ficar para sempre no meu coração. Obrigada a todos que estiveram comigo nessa jornada”, declarou Cacau.

Apesar da despedida do humorístico, Cacau Protásio segue contratada pela Globo e com uma agenda de projetos intensos nos próximos meses. A artista estreia em breve no longa A Sogra Perfeita 2 e já tem data marcada para o início das filmagens de Os Farofeiros 3, previstas para novembro. Ambos os filmes fazem parte do catálogo da Globo Filmes.

Além disso, a atriz se prepara para protagonizar um novo longa dos Estúdios Globo, ainda sem título e com detalhes a serem divulgados em breve.

A equipe da artista finalizou o comunicado agradecendo à imprensa, aos amigos, familiares e fãs pelo carinho e apoio ao longo de seus 25 anos de carreira.

“12º Round: A História de Emile Griffith” — quando o corpo negro dança, luta e se recusa a cair

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Foto: Rony Hernandes

Texto: Rodrigo França

O palco do Sesc Ipiranga, transformado em ringue e encruzilhada, nos lembra: ser negro e dissidente nunca foi só existir — é, sobretudo, enfrentar o mundo e, apesar do peso, permanecer inteiro.

Emile Griffith foi esse corpo impossível de domar. Negro, caribenho, bissexual, campeão mundial em três categorias de peso — mas carregando nos ombros algo muito maior do que cinturões: o peso de quebrar as algemas invisíveis que o mundo impôs a corpos como o dele. O menino que saiu das ilhas do Caribe pra brilhar no ringue dos Estados Unidos não imaginava que sua maior luta não seria contra os adversários, mas contra o preconceito, a homofobia e o racismo que atravessam gerações.

Quando o chamaram de “bicha” em rede nacional — o insulto cuspido por Kid Paret ecoou como um soco forte no estômago. Griffith respondeu com os punhos, mas também com as contradições que acompanham nossos passos. Paret não sobreviveu, e Emile nunca mais pôde andar sem o fantasma desse golpe.

É desse lugar de dor, glória e silenciamento que nasce o espetáculo 12º Round: A História de Emile Griffith, um teatro que não se limita à cena, mas que pulsa como chamado ancestral. Bruno Lourenço, ator premiado e agora diretor desse rito cênico, costura a montagem com elegância e firmeza. Não é sobre vitrine de sofrimento. É sobre dar corpo, voz e dignidade a quem tentaram apagar da história. E, como bom griot moderno, Bruno também assina a trilha sonora, um passeio sofisticado entre a memória e o agora.

A dramaturgia de Sérgio Roveri tem fôlego de maratonista e precisão de poeta. São 12 rounds —cenas que avançam e recuam como as marés, como as memórias embaralhadas de quem carrega cicatrizes. A linearidade aqui não existe, porque também não existe linearidade na travessia preta, na vida dissidente, na luta de quem ousa sonhar fora da caixa.

E que lindo é ver Fernando Vitor dar vida — e que vida! — a Emile Griffith. Como se Griffith fosse entidade atravessando o tempo para cobrar o que lhe é devido. Cada gesto, cada silêncio, cada olhar dele carrega dignidade, dor, beleza, contradição e força. Ao lado dele, Letícia Calvosa que transita entre personagens com a sabedoria de quem sabe que a mãe, a amante, a amiga, a ancestral podem habitar o mesmo corpo. Letícia é firme, delicada, precisa. É ela quem, em muitos momentos, sussurra pra gente que, por trás da dor, existe também o cuidado, o afeto, a resistência que brota das mulheres negras.

Alexandre Ammano veste diferentes peles em cena — o adversário, o aliado, o reflexo — e em cada aparição reafirma: ser homem negro também é lidar com as fronteiras da força e da vulnerabilidade, com o jogo cruel que tenta nos colocar uns contra os outros. Alexandre carrega no olhar a firmeza dos que vieram antes e a inquietação dos que querem um outro amanhã.

A direção de movimento de Tainara Cerqueira transforma o palco em território sagrado, onde o corpo vira linguagem, onde o soco vira poesia, onde o deslocamento é denúncia. Tainara faz o corpo negro dançar e lutar ao mesmo tempo — como se estivesse numa roda de samba, numa gira, numa esquina de Salvador ou Harlem.

O 12º Round não é teatro para aplaudir e esquecer. É teatro que atravessa, que mexe, que dá soco e abraço ao mesmo tempo. É espetáculo que reafirma que, mesmo cansados, mesmo feridos, seguimos. E como Emile Griffith, seguimos dançando, lutando, dizendo ao mundo: aqui ninguém cai fácil.

E que o gongo toque. Porque nós estamos prontos para o próximo round.

Serviço

O espetáculo “12º Round: A História de Emile Griffith” estará em cartaz até o dia 13 de julho.

Horário: Sextas-feiras e sábados, às 20h | Domingos e feriados, às 18h

Sessões Extras: 9 de julho (qua), às 18h; 10 de julho (qui), às 20h

Ingressos: R$ 18 (Credencial Plena), R$ 30 (meia-entrada), R$ 60 (inteira)

Link da Atividade: https://www.sescsp.org.br/programacao/12o-round-a-historia-de-emile-griffith/

Sommelier brasileira denuncia racismo em Portugal após ser demitida para “dar um ar mais limpo” ao bar

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Foto: Letícia Diniz

A sommelier carioca Namíbia Kaiowa, de 38 anos, denunciou ter sido vítima de racismo em Portugal enquanto trabalhava em um bar na cidade de Lisboa. Segundo ela, foi demitida sob a justificativa de que era preciso “dar um ar mais limpo” ao local, após ser considerada um incômodo para a clientela.

O caso foi revelado pela coluna Portugal Giro, do jornal O Globo, e expõe mais um episódio de racismo enfrentado por pessoas negras no país europeu — especialmente no contexto de migração.

Namíbia relata que foi dispensada de forma arbitrária pela própria dona do estabelecimento. “Ela me chama na parte da manhã, me despede de modo ilícito dizendo que não precisava mais do meu trabalho, que ‘clientes’ se ‘incomodavam’ com a minha presença e isso não era bom para o negócio”, disse.

Ao questionar seus direitos, como o pagamento pela quebra de contrato, a sommelier foi pressionada a assinar um acordo de demissão mútua. Segundo a empresária portuguesa, provar o racismo seria “perda de tempo”.

“Ela afirmou que quer dar um ar ‘mais limpo’ no bar. Que era melhor eu assinar como se fosse mútuo acordo e que provar, aos olhos da lei portuguesa, que foi racismo estrutural, seria uma perda de tempo”, relembrou Namíbia.

Mesmo o racismo não sendo criminalizado em Portugal, Namíbia foi orientada por uma advogada a formalizar a denúncia. “A ideia é justamente não deixar que continue acontecendo e que as pessoas se animem a dizer”, afirmou.

Aumento dos casos de racismo em Portugal

Segundo relatório da Comissão Europeia contra o Racismo e a Intolerância (ECRI), ligada ao Conselho da Europa, os casos de discurso de ódio e discriminação racial aumentaram significativamente em Portugal no último ano. De acordo com o documento, imigrantes, pessoas negras, a comunidade cigana e LGBTI+ têm sido alvos constantes de ataques, especialmente nos espaços públicos.

A ECRI também destacou a ausência de dados oficiais sobre crimes de ódio em Portugal, o que dificulta o enfrentamento efetivo do problema e expressou preocupação com o crescimento da xenofobia e do discurso anti-imigração, frequentemente impulsionado por informações falsas que associam imigrantes à criminalidade ou a um suposto peso para o sistema de seguridade social do país.

Ex-funcionária de Alexandre Pires é condenada por furtar R$ 1,5 milhão do cantor

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Foto: Van Campos/Agnews

A ex-administradora financeira Uiara Regina Cardoso Teixeira foi condenada a mais de 16 anos de prisão pelos crimes de furto qualificado e lavagem de dinheiro. Segundo a decisão da 3ª Vara Criminal de Uberlândia, ela desviou cerca de R$ 1,5 milhão das contas pessoais e empresariais do cantor Alexandre Pires e de sua esposa, Sara Campos, entre os anos de 2014 e 2018.

O marido de Uiara, Elcione Cassiano, também foi condenado a seis anos de prisão por lavagem de dinheiro. Ambos respondem em liberdade enquanto aguardam julgamento de recurso apresentado pela defesa ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

De acordo com o processo, a movimentação financeira da ex-funcionária chamou atenção pelo padrão de vida considerado incompatível com o salário de cerca de R$ 4 mil que recebia na época. Segundo Alexandre Pires, ela passou a ostentar viagens, carros de luxo e procedimentos estéticos, o que levantou suspeitas.

A Justiça também identificou uso indevido de procurações que deram a Uiara acesso a contas bancárias e documentos do casal. O juiz André Ricardo Botasso destacou em sua sentença que a ex-funcionária movimentou valores “muito acima do que recebeu no período”, sem apresentar comprovação de origem dos recursos.

Além da pena de prisão, Uiara foi condenada a pagar R$ 1,5 milhão em indenização e teve bens bloqueados para ressarcimento das vítimas. A sentença também prevê o pagamento de multa.

O Ministério Público de Minas Gerais apresentou denúncia em 2020, apontando que Uiara se valeu da relação de confiança para cometer os crimes. Ainda segundo o MP, ela ocultou a origem do dinheiro, comprou imóveis e promoveu reformas em nome próprio e de terceiros.

Durante o processo, a defesa alegou que os valores movimentados eram compatíveis com empréstimos e ajudas recebidas. Também solicitou perícia contábil, mas os argumentos não foram acolhidos pela Justiça.

Em nota divulgada nesta segunda-feira (30), a advogada Luciana Aparecida de Freitas, que representa os réus, afirmou que a defesa vai comprovar a inocência do casal. Segundo ela, existe uma ação cível sigilosa em andamento que busca recuperar documentos que comprovariam o destino dos valores.

“A defesa de UIARA TEIXEIRA, vem à público declarar que a sentença proferida já foi alvo de recurso e que o Egrégio Tribunal de Minas terá a oportunidade de reformar a decisão, absolvendo-a”, diz o comunicado.

Outras três pessoas que também foram denunciadas por participação no suposto esquema de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica foram absolvidas.

A assessoria de Alexandre Pires informou que o cantor e sua esposa não irão se pronunciar sobre o caso.

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