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Família de O.J. Simpson recusa pedido de cientistas para estudar o cérebro do ex-atleta, que faleceu aos 76 anos

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Foto: Associated Press

O ex-jogador de futebol americano O.J. Simpson faleceu no dia 10 de abril, aos 76 anos. Após sua morte, representantes da família foram procurados por cientistas interessados em estudar o cérebro de Simpson, buscando sinais de encefalopatia traumática crônica (CTE), uma doença considerada recorrente em ex-jogadores. No entanto, a família recusou firmemente o pedido. O advogado da família, Malcolm LaVergne, informou à revista People que o corpo de Simpson será cremado e que os detalhes do funeral ainda estão sendo organizados.

OJ Simpson quando deixou a cadeia em liberdade condicional. Foto: Arquivo / Jason Bean / The Reno Gazette-Journal via AP Photo

A encefalopatia traumática crônica é atribuída a traumatismos cranianos repetidos, segundo a Clínica Mayo. “Com OJ tudo é uma loucura, mas tenho recebido ligações de centros médicos que estão fazendo testes CTE pedindo o cérebro de OJ. . . isso não vai acontecer, disse o advogado.

O.J. Simpson ficou conhecido mundialmente após ter sido acusado de estar envolvido no assassinato da ex-mulher Nicole Brown, em 1994, crime do qual foi absolvido. De acordo com o site TMZ, Simpson lutava contra um câncer de próstata.  A notícia foi publicada por seus familiares nas redes sociais.

“No dia 10 de abril, nosso pai, Orenthal James Simpson, sucumbiu à batalha contra o câncer. Ele estava cercado por seus filhos e netos. Durante esse período de transição, sua família pede que você respeite seus desejos de privacidade e graça”, dizia o comunicado.

Entre vetos e verdades: o dilema das ‘saidinhas’ e o caminho para a ressocialização no Brasil

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Foto: Arquivo/Agência Brasil

Na última quinta-feira, 11 de abril, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com vetos parciais, a Lei 14.843/2024, a qual impõe restrições às saídas temporárias de presos do regime semiaberto. Notavelmente, o presidente optou por vetar o segmento da legislação que proibiria completamente essas saídas, também conhecidas como “saidinhas”. Esta decisão será posteriormente analisada pelo Congresso Nacional para avaliação dos vetos impostos.

Durante minhas observações recentes, especialmente nas plataformas de mídia social, percebi uma reação bastante polarizada da opinião pública brasileira a respeito desta questão. Frequentemente, os comentários revelam uma preferência pela punição severa em detrimento da justiça restaurativa, um reflexo do clamor popular por vingança ao invés de uma busca por soluções equitativas. A cobertura tendenciosa por parte de alguns veículos de imprensa contribui para esse cenário, exacerbando o sentimento de repúdio ao invés de promover um entendimento mais profundo sobre a complexidade do sistema carcerário no Brasil.

É contundente destacar que o sistema prisional brasileiro enfrenta desafios significativos, incluindo a superlotação e a insuficiência de programas eficazes de reabilitação e reintegração social. O Estado de São Paulo, que possui a maior população carcerária do país, reflete essas dificuldades. De acordo com dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública, dos 33.749 beneficiados pela última saidinha, 1.397 (aproximadamente 4%) não retornaram às instalações prisionais, uma cifra ligeiramente inferior à média nacional de 4,66%.

Além disso, o Brasil se destaca como o terceiro país com o maior número de pessoas encarceradas mundialmente, ultrapassado apenas pelos Estados Unidos e pela China. Segundo o 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o número de detentos cresceu 44% na última década, alcançando a marca de 832.295 indivíduos. Dentre estes, 31% estão presos por delitos relacionados a drogas, predominando entre as mulheres encarceradas, cuja proporção atinge 51%. 

O Brasil também possui a terceira maior população carcerária feminina do mundo, com mais de 42 mil mulheres e meninas, muitas das quais são mães e principais responsáveis pelo sustento de seus filhos. A maioria dessas mulheres possui baixa escolaridade, sendo 65,5% são mulheres negras e 51,9% não concluíram o ensino fundamental.

No tocante às iniciativas de ressocialização, destaco o Instituto MOVI o Bem, que promove a reintegração de mulheres egressas do sistema prisional através da costura, em um modelo alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Este projeto oferece uma remuneração mensal às participantes, com recomendação de que 50% desse valor seja destinado ao sustento de filhos e familiares. É notável que 87% das mulheres envolvidas no programa não reincidem em atividades criminosas, evidenciando a eficácia de programas de ressocialização bem estruturados.

Por fim, é essencial que a sociedade brasileira reconheça a importância da reintegração de ex-detentos como uma estratégia vital para a redução da reincidência e para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa. A adoção de uma abordagem mais humana e menos punitiva pode efetivamente contribuir para a quebra do ciclo vicioso de marginalização e reincidência, especialmente quando consideramos as disparidades raciais e socioeconômicas intrínsecas ao sistema prisional brasileiro.

Donald Glover anuncia os dois últimos álbuns como Childish Gambino; um será trilha sonora para seu novo filme

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Foto: Patrick McMullan via Getty Image

Donald Glover está prestes a aposentar Childish Gambino, seu pseudônimo na carreira musical. O multiartista anunciou os dois novos e últimos álbuns, na noite de domingo (14), durante uma live no Instagram para os seguidores. O primeiro álbum será uma versão finalizada de seu lançamento surpresa “3.15.20”, lançado em 2020. Enquanto o próximo e último projeto será para a trilha sonora de seu novo filme “Bando Storm and the New World”.

“O projeto que lancei, ‘3.15.20’, do qual ninguém nunca ouviu falar, as pessoas nem sabiam que eu lancei, originalmente se chamava ‘Atavista‘, era para ser ‘Atavista’. Mas lançamos rapidamente, eu não masterizei ou mixei, apenas lancei. Eu estava passando por muita coisa, pensei que todo mundo ia morrer por causa da pandemia. Lançamos, terminamos, é ‘Atavista’. Mas depois disso, há um álbum do Childish Gambino, o último álbum do Childish Gambino”, disse.

Ele ainda revelou que o álbum final de Gambino será inspirado por outras trilhas sonoras, como o álbum de Prince para “Batman”, de 1989, e “Batman Forever”, de 1995. Sem lançar nenhum projeto musical desde 2020, Gambino já havia revelado para o TMZ que estaria em um novo álbum e que o lançamento seria em breve.

Além do novo filme “Bando Storm and the New World”, Glover também anunciou um próximo anime em andamento com o comediante Zack Fox e o desenho animado “Country Mouse, City Mouse”.

Ludmilla recebe elogios de Lauryn Hill após Coachella: “Estou orgulhosa de você”

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Foto: Reprodução / Redes Sociais

Além de Beyoncé, Ludmilla também recebeu a ‘benção’ de Lauryn Hill. Neste último domingo (14), a lenda da música norte-americana rasgou elogios para Lud. Elas se encontraram nos bastidores do festival Coachella. Ludmilla se tornou a primeira afro-latina da história a se apresentar no palco principal do festival, que é considerado o maior do mundo. “Estou orgulhosa de você. Tudo está lindo, você é maravilhosa”, disse Hill para a dona do ‘Numanice’.

O show de Ludmilla no Coachella contou com um áudio de Beyoncé, que introduziu a apresentação da brasileira no festival. De acordo com representantes, a “surpresa foi um gesto de carinho do ícone máximo da música contemporânea para a maior artista preta latino-americana, que tem em Beyoncé sua maior referência artística”.

Um discurso poderoso de Erika Hilton também abriu o espetáculo de Lud. “Esta é a minha casa! E em minha casa, eu não tolerarei nenhum tipo de ódio, racismo, homofobia, transfobia, xenofobia ou misoginia. Este é um espaço de autovalorização. Um espaço de liberdade. Todos aqui têm seu próprio valor. Me respeitem. Respeitem minha história. Respeitem meu povo e minha comunidade. Respeitem a mulher negra mais ouvida da América Latina“, disse a deputada.

‘Uma coisa que eu sonho muito’, revela IZA sobre fazer show grávida

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Foto: reprodução

A notícia sobre a gravidez de Iza deixou o público emocionado. Durante entrevista para o ‘Fantástico’, no último domingo, 14, a cantora deu detalhes sobre como descobriu que estava esperando um filho, também falou sobre como deu a notícia ao namorado Yuri Lima, além de revelar que fazer show grávida é um sonho.

Durante a entrevista, Iza, que se apresentará durante o ‘Rock in Rio’ no dia 20 de setembro no palco Sunset, falou sobre a rotina de shows durante a gravidez e revelou: “Eu agora só diminuí o ritmo dos shows, mas eu vou continuar trabalhando. No Rock in Rio, eu vou estar com um barrigão de oito meses”, disse. “Imagina, assim, eu estar em cima de um palco grávida? Isso é uma coisa que eu sonho muito”, revelou.

Iza lembrou que no início da gravidez teve um ‘pequeno sangramento’ e precisou diminuir o ritmo de trabalho. “Eu precisei cancelar alguns compromissos. Eu tive um pequeno sangramento. No dia anterior, eu estava no Programa Porchat, ao vivo. Eu tinha uma capa de revista, eu tinha a festa do BBB, eu tinha um show em Aracaju. O meu médico pediu pra eu ficar quietinha alguns dias para que aquilo não evoluísse”, contou.

Ela também lembrou do dia em que se deu conta de que deveria fazer um teste de gravidez: “Eu estava indo visitar uma amiga que agora já tem filho, né? A intenção era acalmar. Pensando nesse rolê de gravidez e tal, eu pensei, caraca, quando é que vem minha última menstruação? Eu fui ficando meio nervosa. Eu já tinha parado de tomar remédio naquela época há uns seis meses. Eu virei para a minha segurança e falei, tem teste de gravidez aí?”. A cantora disse que quando viu o ‘x’ no teste achou que era negativo, mas em seguida percebeu o contrário: “Um milésimo de segundo depois, eu falei, não, cara. X não é negativo, não. Eu acho que eu estou grávida. Eu falei, caraca, eu estou grávida de mais de três semanas”, afirmou.

A cantora fez uma surpresa para o namorado, colocando o teste, um par de meias de bebê e uma chupeta em uma caixa para que Yuri Lima fosse surpreendido ao abrir: “Ele começou a correr pelo quarto, abriu a janela, gritou, vou ser pai”.

Rita Batista é anunciada como nova integrante do elenco do ‘Saia Justa’ no GNT

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Foto: Globo/João Miguel Júnior

A jornalista e apresentadora do programa ‘É de Casa’, da TV Globo, Rita Batista, é a nova integrante do elenco da temporada de 2024 do programa Saia Justa, do GNT, ao lado de Bela Gil e Gabriela Priolli. O anúncio foi feito no último sábado, através de um vídeo gravado pela apresentadora: “Avisa lá que eu tô chegando”.

“Estou empolgadíssima com a novidade, mas não podia contar. Agora eu posso. Fiquei muito feliz com esse convite, muito empolgada e acho que vai ser massa”, comentou. “A gente vai estabelecer conexões, conversas interessantes de pautas importantíssimas”, destacou Rita no vídeo.

O elenco do Saia Justa passou por mudanças no final do ano passado com a saída de Astrid Fontenelle, que permaneceu por 11 anos à frente da atração, além da despedida de Larissa Luz, que saiu do programa para se dedicar a outros projetos, incluindo a carreira musical. Ao revelar que não faria mais parte do programa, Larissa afirmou que estava saindo “para ser mais cantora, mais atriz e apresentadora em outras pistas. Navegar em outras praias”, disse.

A data de estreia do ‘Saia Justa’ com Rita Batista no elenco ainda não tem data definida.

‘Nossa cultura em primeiro lugar’: BaianaSystem leva espetáculo inovador enraizado na cultura brasileira para SP

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Foto: Bob Wolfenson

Celebrando seus 15 anos de trajetória musical em 2024, o BaianaSystem deve surpreender o público com um experimento musical. Nos dias 3 e 4 de maio, o grupo apresentará na Audio, em São Paulo, um espetáculo único e experimental intitulado “Nossa cultura em primeiro lugar”, que mescla elementos de afro rock com outras influências, criando uma experiência musical única e autêntica, sem se prender a rótulos convencionais.

Além da inovação sonora, o espetáculo também promete uma abordagem inspirada em personagens e lendas do folclore brasileiro, promovendo uma conexão com as raízes da cultura nacional. Em “Nossa cultura em primeiro lugar” o público também será supreendido por uma experiência visual envolvente, com a participação de artistas como Filipe Cartaxo, responsável por toda a estética visual do Baiana, que estará ao lado de Core, baiano, e Fluxo Marginal, vindos do Ceará. “São artistas que têm na sua linguagem essa ideia do local global, que é o mesmo mote de ‘Nossa cultura em primeiro lugar’. Artistas que de alguma forma estão enraizados nos seus locais de origem mas com simbologias que conectam universalmente do local para o global”, afirma Cartaxo.

A ideia carrega ainda uma reverência ao disco “Além das Lendas Brasileiras”, do grupo Terreno Baldio, lançado em 1977 com versões de temas do folclore nacional. “Este álbum foi relançado e se conecta com ‘Nossa cultura em primeiro lugar’. Queremos dar continuidade a essa ideia, assim como ‘Cantata para Alagamar’ foi o disco que pesquisamos para formatar o Sulamericano Show”, afirma Russo Passapusso, vocalista.

Roberto Barreto, guitarrista do grupo, destaca a importância de São Paulo como palco para suas experimentações: “São Paulo é e sempre foi esse lugar onde a gente consegue experimentar, onde a gente tem um público muito diverso. Fora de Salvador foi o local onde a gente conseguiu se comunicar com o público de uma maneira mais frequente”.

SERVIÇO

BaianaSystem Apresenta “Nossa Cultura em Primeiro Lugar”

Local: Audio

Endereço: Av. Francisco Matarazzo, 694 – Água Branca – SP

Datas: 3 e 4 de maio (sexta-feira e sábado)

Abertura da casa: 21h

Classificação: 18 anos

Acesso para deficientes: sim

Área PNE: sim

Local para alimentação: sim

Wifi: sim

Ingressos: 3 de maio | 4 de maio

Horário de funcionamento bilheteria: segunda a sábado (exceto feriados) das 10h às 17h | Fechada das 13h às 14h

Os templos monolíticos esculpidos na rocha de Lalibela na Etiópia

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Foto: Divulgação e iStock

Texto: Peres R. Songbe

Embora seja pouco divulgado, o continente africano possui uma das maiores diversidades de arquitetura antigas sofisticadas. Se não, a maior diversidade do mundo. Esses templos e palácios foram esculpidos na rocha e com muita precisão. Essa arquitetura africana é única e fascinante. A cidade de Lalibela na Etiópia, é onde se encontram essas maravilhas arquitetônicas africanas.

As construções foram realizadas por volta do século 12, durante o reinado do Rei Lalibela. Em total, são 11 templos monolíticos, ou seja, cada um esculpido em um bloco único de pedra e independente. Os edifícios desse conjunto subterrâneo são ligados entre si por longos túneis. 

O maior deles chamado “BETE MEDHANE ALEM”, é considerado também como o maior templo monolítico do mundo, medindo 34 metros por 24 metros de largura, 11m de altura, 05 naves, 34 pilares retangulares sobres os quais assenta uma cobertura. E isso, sem contar a riqueza dos detalhes, a estética, os capitéis, os arcos, as janelas decoradas e muito mais.

Mas o mais conhecido, é esse que vocês já devem ter visto pela internet.

Para finalizar, que você seja da área da Arquitetura ou não, todo africano do continente e da diáspora precisa conhecer essas obras, ter conhecimento da grandeza e da potência do nosso povo para poder se inspirar disso.

Sobre Peres R. Songbe

Arquiteto, Urbanista e Pesquisador Africano natural do Benin, Pérès Songbe, traz diversas abordagens sobre as Arquiteturas Africanas nas suas redes sociais, nós presenteando com uma riqueza de conhecimentos poucos divulgados sobre o Continente Africano. Atualmente, desenvolve uma pesquisa de mestrado relacionada às influências de Arquiteturas Africanas na Arquitetura Brasileira pela FAU USP.

“Sua preocupação número um é a sua saúde”, reflete Oprah Winfrey sobre preocupações relacionadas ao envelhecimento

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Foto: Getty Images

A apresentadora Oprah Winfrey está fazendo fazendo reflexões fundamentais para quem, assim como ela, chegou aos 70 anos de idade. Em entrevista exclusiva para a edição especial do 50º aniversário da revista People, a artista que esteve no Brasil na última semana falou abertamente sobre morte, lembrou o apoio de amigos como Maya Angelou e Sidney Poitier, e revelou quais suas esperanças e medos em relação à idade.

“Para todos que estão se aproximando desta fase da sua vida, sua preocupação número um é a sua saúde.”, afirmou. “Eu não vivo com medo da morte, mas vivo consciente de que é possível a qualquer momento… Eu diria que uma das razões pelas quais posso agora ter adquirido sabedoria, e literalmente tenho essa sabedoria, sem pedir desculpas por isso, é porque tenho prestado atenção e estou realmente consciente. Tenho estado atento por muito tempo”, revelou Oprah.

Ao lembrar da amizade com a escritora Maya Angelou, relação que classifica como uma das “melhores amizades que alguém poderia ter”, Oprah diz: “Quando completei 50 anos, Maya Angelou escreveu um poema para mim. Ela diz: ‘Não tenho nada para lhe dar, exceto meu coração e minhas palavras’ e escreveu um poema chamado Continue. Uma das linhas mais importantes desse poema é: ‘Meu desejo para você é que continue a surpreender um mundo cruel com seus atos de bondade’. E é isso que pretendo fazer. Ela também diz: ‘Espero que você deixe a gratidão ser o travesseiro sobre o qual você se ajoelha’ e é assim que eu governo minha vida. Pareço um disco quebrado, mas a gratidão é realmente a minha religião”, afirmou a apresentadora.

Na última quarta-feira, 10, Oprah Winfrey esteve no Brasil para participar de um evento de negócios onde foi entrevistada pela atriz Taís Araújo. Ao ser questionada sobre o ‘segredo do sucesso’, ela disse: “Houve um tempo em que eu era uma jovem repórter que precisava procurar debaixo do banco do carro moedinhas para pagar a gasolina e abastecer o carro. Eu estava vivendo além das minhas posses e não tinha condições de pagar a conta de luz e o aluguel ao mesmo tempo. Durante esse tempo, sempre mantive a fé, sabendo que o momento que estava vivendo não duraria para sempre, porque esse poder que é a fonte de todas as coisas para mim me dá a força e a fé e a coragem de saber que posso construir um caminho melhor para mim”.

Espetáculo gratuito “Bom dia, Eternidade” retorna aos palcos em São Paulo com canções de Jorge Ben Jor e Tim Maia

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Foto: Noélia Nájera

Após uma temporada de sucesso com ingressos esgotados no Sesc Consolação, o espetáculo “Bom dia, Eternidade”, do coletivo O Bonde, está de volta aos palcos paulistanos. As novas apresentações gratuitas acontecem no TUSP Butantã, localizado na Cidade Universitária, Zona Oeste de São Paulo, entre os dias 12 de abril e 5 de maio, com sessões de quinta a sábado às 19h e aos domingos às 18h e trazem interpretações musicais de grandes artistas da música brasileira, como Jorge Ben Jor, Jorge Aragão, Tim Maia, Djavan.

Sob a direção de Luiz Fernando Marques Lubi e dramaturgia de Jhonny Salaberg, o espetáculo traz à tona a história emocionante de quatro irmãos idosos que, após quase seis décadas, recebem a restituição de um terreno do qual foram despejados na infância. Com esse retorno, surge o dilema: o que fazer agora? Entre lembranças que se entrelaçam, o tempo se embaralha e histórias reais se misturam com as ficcionais.

Um dos grandes atrativos do espetáculo é a interpretação ao vivo de canções de grandes artistas, como Fernando Alabê, Djavan, Tim Maia, Jorge Aragão, Roberto Mendes Barbosa, Luiz Alfredo Xavier, Jorge Ben Jor, Lupicínio Rodrigues e Johnny Alf. Para essa performance única, jovens artistas do coletivo O Bonde se unem a músicos com mais de 60 anos de trajetória na música.

“Bom dia, Eternidade” faz parte de uma trilogia, juntamente com “Desfazenda – Me enterrem fora daqui” (2020) e o infantil “Quando eu morrer vou contar tudo a Deus” (2019), que serão apresentados em uma mostra de repertório posteriormente, entre os dias 23 de maio e 2 de junho.

Com uma proposta que visa promover a união e a reflexão sobre as experiências da vida e da morte, O Bonde reúne artistas periféricos que exploram as vivências do corpo negro, com ênfase nas heranças do período escravocrata. Cada obra da trilogia aborda uma fase específica da vida, proporcionando uma experiência única e profunda ao público.

SERVIÇO

De 12 de abril e 5 de maio de 2024, de quinta a sábado, às 19h, e, aos domingos, às 18h
Local: TUSP Butantã – Rua do Anfiteatro, 109 – acesso pela lateral direita do prédio, ao lado do bloco C – Butantã
Ingresso: Gratuito – Retirada na bilheteria 1h antes do início da sessão

Duração: 120 min
Classificação etária indicativa: 14 anos  

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