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“Vamos nos engajar em pautas mais relevantes?”, alerta Carla Akotirene sobre foco excessivo no BBB

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Foto: Antônio Terra

O relacionamento do campeão do Big Brother Brasil, Davi Brito, com a empreendedora Mani Rego, tem sido pauta recorrente nas redes sociais e nos sites de fofoca desde que o reality show terminou, na terça-feira, 16, por conta das especulações de que os dois não estejam mais juntos, condição que já foi negada pelo próprio Davi. Paralelo a isso, a Mestra e Doutora em Estudos de Gênero, Mulheres Feminismos pela UFBA, Carla Akotirene, publicou um vídeo chamando a atenção para o fato de assuntos como esse tirarem nosso foco de pautas fundamentais para a integridade da população negra.

No vídeo, Akotirene pontuou: “A PEC 45 foi votada no Senado, criminaliza o nosso povo, faz com que a saúde pública e a segurança pública permaneçam como os dois vetores de controle populacional e a gente não consegue se posicionar na rede porque todo nosso fôlego voltou-se para o BBB”, criticou ela.

A proposta de Emenda Constitucional 45/2023, a que Carla Akotirene se refere, foi aprovada no Senado na última semana e torna crime a posse ou porte de qualquer quantidade de droga ou entorpecente “sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”, de acordo com a Agência Senado. Agora, ela deve seguir para a Câmara dos Deputados. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, colocou a proposta de sua autoria em votação após a repercussão do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que começou em 2015, e que julga se o porte de drogas para consumo próprio pode ou não ser considerado crime. O julgamento está suspenso desde março de 2024 e antes da interrupção, estava 5 votos a 3 para a descriminalização somente do porte de maconha para uso pessoal.

A acadêmica também lembrou da mobilização necessária para que Davi vencesse o BBB 24, mas destacou: “Davi sofreu as consequências do racismo estrutural, nós fomos para cima, houve a justiça dele passar a ser milionário, mas ele não deixou de ser preto e ele vai continuar sofrendo essas consequências. O que não dá é a gente parar nossa vida, deixar de dar atenção a contextos que são realmente relevantes como o contexto da saúde pública e da segurança pública”.

“Uma mulher negra teve a prisão preventiva, acusada de ocultar cadáver, acusada de furto e a gente não conseguiu pautar a seletividade racial porque a gente só fala de BBB, a gente fofoca. Não dá”, lembrou Akotirene, que recentemente lançou o livro “É Fragrante Fojado Dôtor Vossa Excelência”, publicado pela editora Civilização Brasileira e que aborda os procedimentos jurídicos realizados nas audiências de custódia no Brasil, oferecendo uma análise crítica que expõe a institucionalização do racismo e a perseguição punitivista direcionada à população negra.

O trabalho da autora revela como essas audiências de custódia são fundamentais para entender os números alarmantes de encarceramento da população negra no Brasil e isso inclui o caso de Erika de Souza Vieira Nunes, uma mulher negra que levou o tio a uma agência bancária para assinar um contrato de empréstimo e foi presa em flagrante depois que a polícia constatou que homem estava morto. A mulher teve a prisão temporária convertida em prisão preventiva, mesmo com as autoridades não tendo provas concretas de que o homem estava morto antes de entrar na agência, diferente do motorista da Porsche que dirigia bêbado e bateu contra o carro de um motorista de aplicativo, que faleceu no acidente.

‘O menino e Sua Árvore’: Rodrigo França lança livro infantil que celebra a importância da ancestralidade

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Foto: Divulgação.

Rodrigo França está com novidades.  O autor, que deu início à nova função de comentarista na mesa redonda do Sem Censura, na TV Brasil, lança ao público ‘O menino e sua árvore‘, seu novo livro infantil, disponível pela Nova Fronteira, que mergulha profundezas da ancestralidade. Com ilustrações de Vanessa Ferreira (mais conhecida nas redes sociais como Preta Ilustra), o livro narra a encantadora jornada de Sol, um menino feliz cuja bisavó é uma árvore centenária.

Enfrentando piadas e incompreensões dos colegas de escola, Sol aprende a valorizar os antepassados, reconhecendo a sabedoria dos mais velhos. Rodrigo França, que dirigiu no teatro o espetáculo Para meu amigo branco, montagem inédita cujo texto escrito com Mery Delmond foi inspirado no livro de Manoel Soares, mais uma vez demonstra sensibilidade ao explorar temas complexos de forma acessível às crianças. 

Rodrigo França e Vanessa Ferreira. Foto: Divulgação.

Em O menino e sua árvore, o autor destaca a influência das filosofias africanas, ressaltando que a ancestralidade, para essas culturas, transcende passado, presente e futuro. Ele reflete sobre o conceito de continuidade e perpetuação de saberes que atravessam gerações. “No Pequeno príncipe preto existe uma relação com aqueles que vieram antes. Já nesse novo livro, mostro que quem é presente para as filosofias africanas é ancestral, porque já é referência para os mais novos. Aqueles que nem nasceram também são ancestrais porque serão referências dos próximos”, explica. 

As ilustrações de Vanessa Ferreira, talentosa artista oriunda da periferia de São Paulo, enriquecem a narrativa com cores vibrantes e expressivas. A história da ‘Preta Ilustra’, assim como a do menino Sol, inspira pela superação e construção de um legado apesar das adversidades. “Eu só convivia com mulheres negras que perderam seus sonhos na luta pela sobrevivência. Por isso, eu tinha apenas uma chance de acontecer… e aconteci. Tenho feito muitos trabalhos que me orgulham e que são bem recebidos pelas pessoas. Agora, por exemplo, estou aqui, junto do Rodrigo, contando essa história que aqueceu meu coração e com certeza vai aquecer o seu também”, afirma ela. 

Handemba Mutana, Líder do TikTok for Good Brasil, destaca ações para enaltecer a comunidade negra na plataforma

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Foto: Divulgação

No dia 3 de abril aconteceu a UNESCO promoveu a 3ª Edição Global da Master Class contra o Racismo e a Discriminação em Paris, na França. O evento contou com a participação da criadora de conteúdo Andressah Catty, que foi conectada à Gabriela Ramos, Diretora-Geral Adjunta de Ciências Sociais e Humanas da UNESCO através da #TrendPretaTemPoder, criada pelo TikTok para enaltecer a potência e dar visibilidade para a comunidade negra de criadores e seu alinhamento com a missão do TikTok For Good,  programa global de conteúdo de impacto social da plataforma.

Em entrevista para o Mundo Negro, o Líder do TikTok for Good no Brasil, Handemba Mutana Poli dos Santos falou sobre o trabalho que a divisão de impacto social da plataforma tem realizado para contribuir de maneira positiva com temáticas raciais. “No TikTok for Good buscamos promover a conscientização, sustentabilidade e a abordagem de causas relacionadas a grupos sub-representados e comunidades das periferias e utilizamos a plataforma para promover mudanças positivas na sociedade”.

“Além de destacar criadores como Andressah Catty, estamos comprometidos em fornecer recursos, suporte e oportunidades da empresa para que suas vozes e causas sejam amplificadas”, contou. Ele ainda destacou o poder de alcance da trend frente ao trabalho dos criadores de conteúdo: “Desde seu lançamento, a #TrendPretaTemPoder teve um impacto não só na comunidade do TikTok, mas também na vida real de criadores de conteúdo da plataforma. Por exemplo, as criadoras de conteúdo Kananda Eller e Andressah Catty participaram do evento de lançamento da #TrendPretaTemPoder em Salvador e pela visibilidade e engajamento com a temática racial, ambas foram convidadas pela Fundação Palmares para participar do evento ‘Diálogos Palmarinos’, em Maceió, e conhecer o projeto ‘Vamos Subir a Serra’ no parque Memorial Quilombo dos Palmares”, revelou.

“No último evento da #TrendPretaTemPoder, Andressah Catty conheceu a Diretora Adjunta da Unesco, Gabriela Ramos, que protagonizou o primeiro vídeo postado pela conta da Unesco no TikTok e também foi convidada para participar da masterclass de Combate ao Racismo em Paris, junto com outros criadores do TikTok, como Khaby Lame. A participação dela foi um grande sucesso. A trend inspirou conversas importantes sobre representatividade, fortalecimento de conexões, empoderamento e justiça racial, gerando oportunidades e alcançando um público vasto e diversificado”, lembrou o líder.

Handemba pontuou que “Através de conteúdo educativo, campanhas de conscientização e iniciativas de apoio à comunidade” o TikTok tem contribuído com questões raciais, que podem impactar toda a comunidade que utiliza a rede social. “O TikTok conta com uma comunidade extremamente diversa, o que contribui para o seu papel em promover discussões importantes, como é o caso de questões raciais, por exemplo. Através de conteúdo educativo, campanhas de conscientização e iniciativas de apoio à comunidade, estamos capacitando os usuários a aprender, se engajar e agir contra o racismo. Além disso, os conteúdos da plataforma já demonstraram por diversas vezes como podem sair dos limites do aplicativo e impactar na cultura da população, sendo assim, estamos comprometidos em continuar ampliando vozes e perspectivas diversas, criando um ambiente inclusivo”.

Atualmente com duas namoradas, Ne-Yo defende casamento polígamo: “Não consigo ver como isso está machucando alguém”

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Foto: Anthony Devlin/Getty

Pela primeira vez, Ne-Yo está em relacionamento sério com duas namoradas, e na última quinta-feira (18), foi visto caminhando em Los Angeles com elas de mãos dadas.

Em uma breve entrevista ao TMZ, durante o passeio, o cantor defendeu a legalização do casamento polígamo. “Como defensor de namorar várias mulheres ao mesmo tempo, já tendo sido casado antes, o que você acha sobre a legalização da poligamia?”, perguntou o paparazzo perguntou a Ne-Yo. “Legalizar a poligamia? Não sabia que era ilegal”, respondeu surpreso.

E completou: “Eu sinto que no reino do amor e do romance, você deveria deixar as pessoas fazerem o que quiserem. Não consigo ver como isso está machucando alguém”, refletiu.

Crédito: TMZ

Apesar de concordar com a legalização dos casamentos polígamos, ele afirma que não irá lutar pela mudança da lei, já que até o momento não está afetando sua vida pessoal. “Para ser honesto, não preciso que o governo me diga o que posso ou não fazer na minha vida pessoal”, afirmou. Mas não descarta a possibilidade de querer um casamento assim. “Não sei. Depende da situação. Não vou deixar isso estragar meu dia. No final das contas, as pessoas que amo sabem que as amo e elas me amam”.

Questionado sobre não ter uma música sobre namorar mais de uma mulher ao mesmo tempo, ele explicou: “Eu não forço quando se trata de música, isso acontece naturalmente”. E ressaltou que prefere não recomendar nada para ninguém quando se trata de relacionamento. “O que funciona para mim pode não funcionar para você e vice-versa, então descubra o que funciona para você”.

No ano passado, Ne-Yo já havia sido visto em público com duas mulheres. Em 2022, Crystal Renay Williams pediu o divórcio após seis anos casada com o cantor. Ela acusou o artista de dormir com várias mulheres durante o casamento. Pouco depois da notícia, Monyetta Shaw-Carter, ex-noiva do cantor, revelou que o noivado deles chegou ao fim porque ele insistia em pedir sexo a três.

Homens negros prestam apoio a Joel Jota após controvérsias do currículo do palestrante virem à tona

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Foto: Reprodução / Instagram.

Nesta última quinta-feira (18), o empresário, coach e palestrante Joel Jota desistiu de ser padrinho e mentor do Time Brasil. A ação acontece após atletas acusarem Joel de falsificar informações sobre seu currículo. Em nota, ele citou apenas o convite que recebeu como padrinho e não comentou sobre o papel de mentor, que originou as críticas. “Por esse sucesso, influência e expressão pública, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) me convidou no início de abril para ser padrinho da delegação brasileira em Paris”, destacou ele, citando ainda o nome de outros influenciadores que também foram convidados com padrinhos da seleção.

O vídeo de anúncio de Joel como padrinho e mentor da seleção nas Olimpíadas de Paris foi apagado das redes sociais. No registro, ficava evidente que o papel dele seria diferente dos demais influenciadores. Seu perfil no Instagram e Linkedin, inclusive, destacava sua futura atuação como mentor. O diretor de marketing do COB, Gustavo Herbetta, aparecia no vídeo e citava o cargo de forma direta.

Agora, queria te convidar oficialmente para ser padrinho do Time Brasil, mas com uma função a mais, diferente dos outros padrinhos, que é ser o mentor do Time Brasil. Não só fazer o que os outros padrinhos e madrinhas fazem, de trazer o público, mas também de estar com o atleta nas nossas bases de treinamento, de falar com os treinadores, de fazer o seu trabalho brilhante lá em Paris“, disse Herbetta, no registro, agora apagado.

Após a polêmica nas redes, o COB também relatou que o palestrante não atuaria como mentor.

Destaque de Joel Jota como Mentor do Time Brasil nos Jogos Olímpicos. Foto: Reprodução / Linkedin.

Em nota para a coluna de Fábia Oliveira, do jornal Metrópoles, Joel Jota disse que as pessoas ‘confundiram’ seu papel como mentor. “As pessoas não entenderam isso e estão confundindo achando que eu vou ser, por exemplo, mentor de atleta, fazer uma sessão de terapia, não é isso… O COB, inclusive, tem uma estrutura muito forte de psicologia e tem seus treinadores“, declarou ele. “Quem vai fazer esse papel de dar toques e dicas é muito mais o embaixador olímpico do que o padrinho olímpico. O termo mentoria é a mentoria que eu dou para o COB, pra equipe do COB, para os dirigentes, para os chefes de delegação… Não é uma mentoria que eu dou para atletas”.

Dentre questões sobre seu currículo, Jota dizia através de seu site oficial que “foi considerado um dos melhores nadadores do mundo”. A informação, porém, acabou apagada nos últimos dias.

Apesar das informações controversas, Joel Jota recebeu apoio de personalidades negras. “Já vi esse filme com Wilson Simonal, Tim Maia, Jesse Owens, Malcom X, Bob Marley, Marvin Gaye, Mike Tyson, entre outros. Você não foi feito de reputação, mas de consciência”, declarou o jornalista e apresentador Manoel Soares em apoio a Joel.

O medalhista olímpico de bronze, Edvaldo Valério também se posicionou. “Só quem perde com isso é o atleta e o esporte, pois você assim como os outros influenciadores que foram convidados estariam mais próximos dos atletas, ajudando na captação de recursos, dando visibilidade e trocando experiências, facilitando o caminho desses atletas antes, durante e depois dos Jogos Olímpicos na gestão de suas carreiras e redes sociais. Acredito que esse era o intuito do COB com sua convocação. Uma pena.

O ator Taiguara Nazareth comentou: “Nada de novo pra nós irmão, nada de novo”. Outros milhares de usuários e internautas também prestaram apoio ao palestrante através das redes sociais.

Ainda em nota para a coluna de Fábia Oliveira, Joel reforçou que nunca fez parte da seleção olímpica, mas que realizou diversas competições. “Eu fui diversas vezes campeão brasileiro de natação e fui quatro vezes Seleção Brasileira de Natação também. Talvez tenham confundido Seleção Brasileira com Seleção Olímpica ou Seleção de Campeonato Mundial. Existem diversas seleções. Eu fui Seleção de Copa do Mundo de natação, inclusive competindo fora do Brasil, na África do Sul, ficando em sétimo lugar. Isso facilmente é encontrável”, declarou ele.

“Você vê passar na televisão e acha que não vai acontecer com você”, diz professor preso por engano em São Paulo

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Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

O professor de Educação Física, Clayton Ferreira Gomes dos Santos, foi libertado da delegacia na Zona Sul de São Paulo na tarde desta quinta-feira (18), dois dias depois de ser preso acusado de participação em um roubo a uma idosa em Iguape, município litorâneo paulista, que aconteceu em 2023. Clayton trabalhava em São Paulo no dia em que o crime ocorreu.

Em entrevista à TV Globo, Clayton Santos descreveu a sensação de ter sido preso: “Você vê passar na televisão e acha que não vai acontecer com você. Aí, quando vem a realidade, você acaba caindo em si e aí você para e pensa: ‘Pô, o que eu fiz de errado?'”.

A decisão de conceder um habeas corpus a Clayton veio da Justiça de São Paulo, que reconheceu a fragilidade das evidências que embasaram sua prisão. O desembargador Roberto Porto, da 4ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), ressaltou que o reconhecimento fotográfico não pode ser a única base para uma detenção e reconheceu o ‘constrangimento ilegal’ de manter o professor sob custódia da justiça.

Clayton Ferreira Gomes dos Santos foi preso na terça-feira, 16, após ser acusado de ter participado de um sequestro a uma idosa de 73 anos, seguido de roubo, na cidade de Iguape, localizada no Vale do Ribeira, em São Paulo. A idosa identificou o professor através de fotos apresentadas pela polícia.

De acordo com o boletim de ocorrência, o sequestro aconteceu no dia 31 de outubro, às 9h. Nesse horário, o professor estava dando aula na Escola Deputado Rubens do Amaral localizada no Jardim Saúde, zona sul da capital paulista, a 200 quilômetros do local do crime. A escola em que o professor trabalhava emitiu um documento atestando a veracidade das informações fornecidas pela defesa de Clayton Ferreira Gomes dos Santos.

Documentário ‘Pretos Novos do Valongo’ abordará memórias das vítimas do maior cemitério de escravizados das américas

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Foto: Porto Maravilha

A produtora Quiprocó Filmes anunciou a produção do documentário “Pretos Novos do Valongo”. Conforme publicado no blog do jornalista, Ancelmo Góes, a produção tem como objetivo abordar a memória das vítimas e diversos outros aspectos relacionados ao maior cemitério de escravizados das Américas, o Cemitério dos Pretos Novos, situado na região da Pequena África, no Rio de Janeiro.

O anúncio sobre o documentário é marcado por uma coincidência temporal significativa, porque que abril de 2024 marca precisamente 250 anos desde que o vice-rei Marquês do Lavradio, uma das autoridades máximas no Brasil em 1774, assinou uma ordem que determinava a transferência das atividades ligadas ao desembarque e ao trato dos escravizados para a área do Valongo.

“Trata-se de um projeto que se insere num território estratégico para a formação do Rio de Janeiro, que se atualiza a partir de um conjunto significativo de intervenções públicas e privadas na Pequena África e que certamente é central no debate sobre o futuro de uma cidade com mais equidade racial e social”, afirmou o diretor executivo da Quiprocó Filmes, Fernando Sousa, no Instagram da produtora.

A direção do documentário é assinada pela jornalista Mônica Sanches, junto com a cineasta Laís Dantas, uma jovem diretora originária da Baixada Fluminense.

Patrimônio Mundial da Humanidade

Em 2017, o Cais do Valongo foi considerado Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco, “por seu valor universal excepcional como único exemplar íntegro e autêntico conhecido até o momento, que através de seu contexto material e imaterial, expressa de forma totalizante a história de diáspora africana no Brasil e nas Américas”, de acordo com o Comitê Técnico da Candidatura do Sítio Arqueológico do Cais do Valongo a Patrimônio Mundial, MRE, MinC, IPHAN. O Cais do Valongo foi o principal porto de entrada, entre c. 1775 e 1830, de possivelmente entre 500 mil a 900 mil africanos escravizados no Brasil.

Joel Jota desiste de apadrinhar delegação brasileira nas Olimpíadas de Paris: “Melhor para mim e minha família”

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Foto: Divulgação

Na noite da última quinta-feira, 18, Joel Jota publicou no Instagram, um comunicado oficial em que anuncia sua renuncia como padrinho da delegação que vai competir nas Olimpíadas de Paris, em julho deste ano, após ter sido acusado de ‘charlatão’. No texto, ele afirma: “Apesar de ter ficado muito feliz pelo convite, cheguei à conclusão que será melhor pra mim e minha família que eu não participe mais como padrinho da delegação brasileira em Paris”.

O comunicado foi feito após atletas e ex-atletas da natação criticarem a escolha de Jota, que afirma ser ex-nadador da seleção brasileira, como padrinho da delegação, acusando-o de falsificar informações no currículo. Entre as críticas, a ex-nadadora Joanna Maranhão afirmou que “Joel nunca esteve na equipe [de natação] principal”.

Ao comunicar sua saída como padrinho, Joel Jota pontuou que “o papel do padrinho não tem qualquer relação com sua participação olímpica ou conquistas de medalhas olímpicas”, mostrando que personalidades como Sabrina Sato, Hugo Gloss e Wesley Safadão também estão entre os padrinhos que já foram selecionados pelo COB e explicou: “Fui atleta de natação por 15 anos. Neste período, conquistei várias medalhas em diversas competições, porém, nunca consegui um índice olímpico para realizar um antigo sonho: participar de uma olimpíada. Amo o esporte. Ele me ensinou muito”, afirmou.

Jota também pontuou que a carreira como nadador acabou após 15 anos, resumindo sua jornada profissional após este período: “Me tornei muito bem sucedido como escritor best-seller, influenciador com mais de 11 milhões de seguidores, palestrante corporativo, empresário e investidor. Além disso, eu me casei com a Larissa, também ex-nadadora com quem tive três lindos filhos”.

Ele afirma que o convite do COB foi feito por conta de seu “sucesso, influência e expressão pública” e que o “Padrinho tem a função de apoiar a delegação e promover o espírito esportivo, usando sua influência junto ao grande público”.

Em entrevista para a repórter Anahi Martinho, do portal F5, do jornal Folha de S. Paulo, Joel Jota disse: “Eles estão falando que eu inventei meu currículo. Não inventei, eu fui da seleção brasileira. Em nenhum momento disse que era da olímpica”.

Criticado por se autointitular “Um dos nadadores mais rápidos do mundo”, ele disse para o F5: “é muito difícil ser atleta no Brasil. E depois que você é federado, já é muito difícil ir para uma Copa do Mundo de Natação. Eu fui e fiquei em sétimo. Então, sim, sou um dos nadadores mais rápidos do mundo”.

O que aprendi com Oprah Winfrey e quero dividir com vocês

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Foto: Divulgação

Participei no último dia 10, do evento Legends in town, em que tive a honra de ter contato, pessoalmente, com as ideias inspiradoras de Oprah Winfrey

Texto: Rachel Maia

Para acessar o evento que aconteceu no WTC Golden Hall, em São Paulo, a fim de participarmos da primeira edição do Legends in town (promovido pela XP Inc e Alvarez & Marsal), estávamos em filas. No evento tive o prazer de compartilhar momentos de trocas e muitos insights com parceiras e amigas. Entre elas, mulheres negras que representam a nossa potência como Maria Júlia Coutinho, Paula Lima, Fernanda Ribeiro, Letícia Vidica, Thelma Assis e Jaqueline de Jesus, entre tantas outras que lá se encontravam para celebrar tudo o que Oprah Winfrey, a convidada especial, corresponde para nós e para o mundo.

Oprah é jornalista, apresentadora, empresária e bilionária. Uma mulher negra, dona de um império (o que inclui uma rede televisiva e uma produtora). Conosco, a plateia, ela compartilhou sua trajetória de maneira honesta, com ganhos e ressalvas, enquanto era entrevistada pela atriz Tais Araújo

Assim como Oprah, creio que todos nós estamos tentando seguir nosso próprio caminho e batalhando para estar sempre no lugar certo. No entanto, as desigualdades no Brasil ainda representa muita luta e muita resiliência, quanto mulheres e quanto mulheres negras. Quando, porém, pessoas de sucesso como a apresentadora revelam os obstáculos pelos quais passaram, percebo que há, no coletivo e no individual, uma força incalculável para destruir qualquer pedra (por maior que seja). 

O que aprendi:

Um passo de cada vez

Perseverar é a palavra. Buscar conhecimento e destacar o que temos de melhor formam a trilha. Mas devemos nos recordar de que precisamos reconhecer as nossas fragilidades, de modo que consigamos seguir focamos em nossas conquistas – passadas, presentes e futuras. 

Traçar objetivos e identificar o passo a passo para que alcancemos tais metas correspondem a uma lição que precisa ser aplicada. Cada aprendizado nos aproxima ainda mais do que, de fato, importa. Desejo que você tenha aliados, apresente-se para o mundo, descubra o seu diferencial, faça parcerias. A vida é um saber continuo: somos múltiplos, com diferenças que nos enriquecem.

Nossos ancestrais 

Saiba mais sobre sua história, suas origens: isto te leva a respostas que são necessárias para compreender suas diferenças e validar seu lugar no mundo. Somos muito mais que números, somos únicos e fazemos parte de um todo. 

Em dado momento de sua fala, Oprah fala sobre um período, já de sua idade adulta, em que os problemas financeiros eram contínuos. Contudo, ela nunca deixou de ter fé e acreditar que o melhor estava por vir. Tempos depois, usou os poucos recursos que tinha para construir o seu futuro. Imagine só: parte de uma época em que os direitos estavam apenas começando a se firmar, a magnata da TV, nascida em 1954, buscou em seus ancestrais para se fortalecer. Martin Luther King Jr. (1929-1968), homem negro, estadunidense e ativista político, que foi uma das referências para Oprah em sua luta por igualdade racial, prova que é essencial termos acesso às rotas de quem veio antes nós. 

O que possa afirmar, então, é que não há formula mágica, tampouco um passo a passo especifico, mas, assim como Oprah, em meu livro Meu Caminho até a Cadeira Número 1 (2021), divido com vocês um percurso real, de constante aprendizado e que evidencia que para, além de uma carreira de êxitos, existe uma pessoa que acredita, acerta, erra, transforma-se e continua. Muitas vezes, a ordem das atitudes muda; todavia, uma certeza permanece: desistir nunca será uma opção.

Todos nós fazemos a diferença uns para os outros. Logo, é de extrema relevância pensarmos ações para tornar a nossa sociedade mais humana, inclusiva, saudável e próspera. Se cada um fizer a sua parte, teremos um mundo cada vez melhor e com múltiplos talentos – Oprah seguiu. Ao ser questionada a respeito de quem era antes de ser uma comunicadora brilhante, ela responde: uma mulher jovem, aspirando por alcançar seu sonho de se tornar capaz de servir e satisfazer o chamado de Deus em sua vida. Oprah não desistiu.

Porta-voz de Maybelline NY, Ludmilla faz história ao levar seus hits para o maior festival de música do mundo

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Foto: Divulgação

Com um visual impecável, a porta-voz de Maybelline NY, Ludmilla, mostrou porque também se tornou a número um no maior festival de música do mundo. O show, realizado na Califórnia, Estados Unidos, no domingo, 14, foi o primeiro de uma cantora afro-latina no palco principal do evento. Além disso, a brasileira foi anunciada ao público por ninguém menos que Beyoncé.

Nas redes sociais, a artista celebrou o sucesso da apresentação: “Só tenho a agradecer a Deus por realizar todos os meus sonhos”, escreveu. “Sem palavras para descrever tudo o que estou sentindo”, pontuou Ludmilla, que fez uma apresentação única, cheia de representatividade e com uma mensagem de respeito e igualdade.

Rokael Lizama, beauty artist de Beyoncé, foi escolhido para fazer a make da artista com o melhor dos produtos de Maybelline NY, que é a marca de maquiagem número um do mundo*. 

Sempre atenta aos aspectos de inovação, diversidade e empoderamento, Ludmilla diz que sua rotina de beleza também inclui cuidados com alimentação e exercícios físicos. “Tenho cuidado bastante da minha pele ultimamente, cuidado mais da alimentação e feito exercício. Destes que falei, a pele é o que mais tem foco em beleza, mas muito pelo meu trabalho, que além da voz, exige também da minha imagem, mas o foco na verdade é em saúde e qualidade de vida, o que acaba refletindo em beleza e bem estar também”, conta.

O primeiro contato da estrela com maquiagem aconteceu na infância. “Minha mãe sempre foi muito vaidosa, vocês vêm, né?! E ainda criança via e ficava curiosa, mas comecei a usar e me arriscar mesmo, na adolescência, principalmente quando comecei a cantar”, diz ela, que tem o batom como seu item de maquiagem favorito.

Ludmilla é a personificação de representatividade para o Brasil, sendo uma referência inspiradora e um símbolo superimportante de autoestima para a sua comunidade”, declarou Belen Torrens, diretora de Maybelline do Brasil. “Como mulher negra, bissexual, e ícone do pagode e do funk, a artista desafia padrões, quebra barreiras e inspira milhares de pessoas a serem autênticas e confiantes em sua própria pele. Ludmilla abre caminhos para que mais pessoas se sintam vistas, ouvidas e valorizadas em suas trajetórias – alinhando-se ao propósito de Maybelline NY, de incentivar todas as mulheres a expressar suas individualidades e serem únicas”.

*Source Euromonitor International Limited: Beauty and Personal Care 2024ed, retail value sales, rsp, all retail channels, 2023 data. 

Esse é um conteúdo pago por meio de uma parceria entre Maybelline NY e site Mundo Negro.

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