Em uma entrevista concedida para a revista norte-americana Nylon e publicada no dia 22 de junho, a cantora Chlöe Bailey comentou sobre ter seu estilo musical definido como R&B. Na entrevista, ela destacou que isso acontece por ser uma mulher negra e ainda pontua: “Se alguém que não tivesse o meu tom de pele fizesse a mesma música, estaria nas categorias pop”.
A artista contou que depois de compartilhar uma prévia do single animado “Boy Bye”, no mês de abril, um usuário do ‘X’ (ex-Twitter) escreveu um comentário pedindo a ela que “voltasse ao R&B de verdade” e insinuando que ela estava tentando agradar pessoas brancas. Chlöe afirmou que em seu trabalho sempre experimentou diferentes sons e pontuou que não tem interesse em escolher um estilo. “Qualquer música que eu faça será facilmente e rapidamente categorizada como R&B porque sou uma mulher negra”, disse. “Se alguém que não tivesse o meu tom de pele fizesse a mesma música, estaria nas categorias pop. É assim que sempre foi na vida.”
Ela lembrou que Whitney Houston também tinha problemas com pessoas que queriam rotular seu estilo musical: “No início de sua carreira, quando ela estava fazendo os grandes discos pop, recebeu muitas críticas por isso: diziam que ela não era negra o suficiente e que não estava atendendo à base que a fez”, relembrou. “Ver como ela perseverou e se tornou uma das artistas mais icônicas e lendárias que já vimos mostra que a música não tem raça, não tem gênero, não tem nada disso. É apenas um sentimento e uma vibração. E é por isso que eu fiquei muito orgulhosa de Beyoncé fazer Cowboy Carter, porque os negros originaram a música country. Está mostrando que as possibilidades são infinitas.”
Chlöe Bailey lembrou da parceria com a irmã Halle Bailey, com quem dividiu os vocais por muitos anos: “Sou muito grata por ter crescido nessa indústria com minha irmã porque é como uma mentalidade de irmandade [inerente], mas a competição saudável é incrível”, disse. “Isso te impulsiona. Permite que você se torne melhor. É OK celebrar outras mulheres incríveis e também pensar: ‘Tenho que melhorar meu jogo!’”.
O apresentador, jornalista e influenciador ARTH está com novidades. Destaque nas redes sociais, o comunicador acaba de lançar o podcast ‘aspas sinceras’, apresentando histórias curiosas, inspiradoras e reflexivas sobre o mundo dos famosos. A ideia, segundo ele, é criar o senso de identificação com o público a partir de um olhar negro sobre o que é tendência no entretenimento.
“Esse podcast nasceu com a ideia de exaltar histórias de pessoas que estão transformando o mundo a partir do agora, trazendo ainda uma perspectiva sobre o que é novidade no mundo do entretenimento”, diz o jornalista, que possui mais de 300 mil seguidores nas redes sociais. “Acho que todos nós gostamos de uma boa inspiração, de uma boa história, de observar a diversidade de possibilidades em nossa comunidade e o ‘aspas sinceras’ nasce a partir desse ponto de vista”.
Baiano e um verdadeiro fenômeno criativo, ARTH construiu uma verdadeira base de seguidores nas redes, sempre antenado com o que é notícia. Sob o nome de ‘eolor’, ele também chamou atenção de grandes personalidades, como IZA, Marvvila, Negra Li, Hugo Gloss e muito mais, ao criar vídeos com histórias curiosas e interessantes sobre o universo da música, cinema e televisão. Atualmente, as redes do comunicador possuem um alcance de 7 milhões de pessoas.
“Acho que esse sucesso parte do entendimento que o público negro é diverso. Muitas histórias que eu compartilho nas redes sociais nascem a partir desse olhar e o ‘aspas sinceras’ também vai seguir essa linha. Quero mostrar que nos interessamos sim por jazz, blues, mas que também queremos ouvir histórias de cientistas negras, de designers brasileiros, de pessoas que estão conquistando e transformando o mundo, sabe? Acredito que é maravilhoso ter uma boa dose de inspiração. Gosto de ter esse olhar amplo, mas verdadeiro, sobre as infinitas possibilidades do que podemos ser”.
No primeiro episódio do ‘aspas sinceras’, que está disponível gratuitamente no Spotify, ARTH analisa a nova fase da carreira de Beyoncé e a forma inspiradora como a cantora lida com a liberdade, abrindo portas para outros talentos negros, a exemplo de Rafael Pavarotti, o fotógrafo negro brasileiro que participou da era ‘RENAISSANCE’. “Esse podcast nasceu a partir de um projeto de aceleração feito pelo Spotify, que é o Amplifika Labs. Então, eu fiquei muito feliz quando me convidaram para participar dessa ação. Meu desejo em criar um podcast já era antigo, mas as dicas e curadoria do Spotify ajudaram e muito no processo criativo”, relata o influenciador.
ARTH. Foto: Vini Marques.
Disponível no Spotify, a primeira temporada do podcast vai contar com 7 episódios, disponíveis semanalmente, toda segunda-feira, a partir das 06h. “Quero que as pessoas já acordem me escutando, seja em casa, no trabalho, a caminho do trabalho, quero ser capaz de inspirar positivamente os meus seguidores”, diz ARTH, que traz para essa primeira temporada, uma curadoria com histórias que passam por Rihanna, Shakira, Tyla, Marco Ribeiro, Edward Enninful, SZA, Kizzmekia Corbett e muito mais.
Diferente do que acontece quando pessoas negras são retiradas de voos em aeroportos e apenas contestam as medidas, sem agredir ninguém, uma advogada de 39 anos foi detida no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na tarde de domingo, 23, sob acusações de injúria racial e agressão contra um gerente operacional da companhia aérea Azul. As câmeras de segurança registraram o momento em que Luana Otoni de Paula ataca verbal e fisicamente o funcionário.
Luana era passageira de um voo com destino a Natal (RN), programado para às 13h30 do mesmo dia. Segundo o boletim de ocorrência, ao entrar na aeronave, ela apresentava sinais de embriaguez, o que levou o gerente operacional da Azul a abordá-la conforme os protocolos de segurança da aviação civil.
Após ser convidada a deixar o avião para ser realocada em outro voo, Luana proferiu uma série de ofensas racistas e verbais contra o funcionário da empresa. De acordo com a vítima, Luciana Otoni o chamou de “macaco”, “preto”, “vagabundo”, entre outros termos pejorativos, além de agredi-lo fisicamente com chutes, socos e tapas.
Além das injúrias raciais dirigidas ao funcionário da Azul, Luana também insultou o comandante do voo, chamando-o de “comandantezinho”, e dirigiu ofensas a um agente aeroportuário e aos policiais federais chamando-os de “pobres”, “ferrados”, “babacas”, “moleques” e “playboys que viraram policiais”.
Luana Otoni de Paula, que ocupava o cargo de presidente da Comissão de Direito da Moda da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB-MG), foi destituída do cargo pelo presidente da entidade após o episódio. Nas redes sociais, ela se identifica como superintendente jurídica de uma empresa de locação e venda de equipamentos, além de ser sócia de uma rede de networking para mulheres de negócios.
A advogada foi detida em flagrante pelos crimes de injúria racial, perturbação do trabalho alheio, desacato e vias de fato, sendo encaminhada para uma delegacia da Polícia Civil em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. A companhia aérea Azul se manifestou oficialmente repudiando as agressões e ofensas, afirmando que tomará as medidas cabíveis diante do ocorrido.
Luana Otoni de Paula permanece sob custódia das autoridades enquanto o caso é investigado pela polícia.
O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, gerou discussão depois de uma publicação no ‘X’ (ex-Twitter), na noite da última segunda-feira, 24, em que afirma que médicos, advogados e engenheiros são “castas historicamente privilegiadas” e que se consideram “donas do país”. O comentário, que criticou o papel dessas categorias na sociedade brasileira, acompanha uma matéria do jornal O Globo, que compara a postura do Conselho Federal de Medicina (CFM) com a de regimes autoritários em relação à autonomia reprodutiva das mulheres.
Em sua publicação, Barbosa destacou: “Anotem aí: Médicos, Advogados, Engenheiros. São castas historicamente privilegiadas que se acham donas do país. Não se limitam a cumprir o papel e a ocupar o espaço que lhes é reservado na sociedade, gostam de ditar normas ao país, com % de legitimidade”.
A postagem de Barbosa refere-se a um artigo que analisa a influência e as ações do CFM, especialmente na discussão sobre direitos reprodutivos femininos. A matéria publicada por O Globo argumenta que o monopólio dos médicos sobre a saúde reprodutiva tem sido um obstáculo à autonomia das mulheres no Brasil. O texto sugere que a resistência do CFM em democratizar o acesso a métodos contraceptivos e a informação reprodutiva assemelha-se às práticas autoritárias do Talibã, que impõem severas restrições à liberdade feminina.
https://t.co/EpkFxkPgsx Anotem aí: Médicos, Advogados, Engenheiros. São castas historicamente privilegiadas que se acham donas do país. Não se limitam a cumprir o papel e a ocupar o espaço que lhes é reservado na sociedade, gostam de ditar normas ao país, com % de legitimidade.
Segundo o artigo, países da África Subsaariana conseguiram avanços significativos na autonomia reprodutiva das mulheres ao implementar programas que retiraram o monopólio médico sobre a distribuição de anticoncepcionais. Em muitos casos, agentes comunitárias passaram a oferecer métodos contraceptivos diretamente, facilitando o acesso das mulheres a esses serviços sem a necessidade de consultar profissionais médicos, o que também contribuiu para a diminuição da gravidez na adolescência e aumento da participação feminina no mercado de trabalho.
O debate sobre a autonomia feminina ocorre em meio às críticas sobre uma possível aprovação do Projeto de Lei 1904/2024, em discussão no Congresso Nacional e que quer criminalizar o aborto realizado após 22 semanas, nos casos em que o procedimento é legalizado no país, para vítimas de estupro e da gravidez em que o feto é anencefálico.
Conservador “à la carte”
Joaquim Barbosa também criticou o presidente Lula pela demora em se posicionar sobre o assunto: “Infelizmente, em inúmeras “questões de sociedade”, o país é acéfalo. O Congresso, omisso, retrógrado, um horror! O Presidente da República, também omisso em muitas questões, em cima do muro em outras, conservador “à la carte”, é incapaz de liderar o país em várias áreas em que poderíamos avançar significativamente se o natural poder de liderança e persuasão conferido ao ocupante da cadeira presidencial fosse inteligentemente usado para fazer avançar certas pautas que nos colocam na “vanguarda do obscurantismo”!”, disse ele.
Infelizmente, em inúmeras “questões de sociedade”, o país é acéfalo. O Congresso, omisso, retrógrado, um horror! O Presidente da República, também omisso em muitas questões, em cima do muro em outras, conservador “à la carte”, é incapaz de liderar o país em várias áreas em que
poderíamos avançar significativamente se o natural poder de liderança e persuasão conferido ao ocupante da cadeira presidencial fosse inteligentemente usado para fazer avançar certas pautas que nos colocam na “vanguarda do obscurantismo”!
O Sesc Vila Mariana, em São Paulo, em parceria com a Editora Boitempo, receberá, a partir de quarta-feira, 26 de junho, a exposição baseada na produção intelectual de Lélia Gonzáles(1935 – 1994). “Lélia em nós: festas populares e amefricanidade”, que fica em cartaz até 24 de novembro de 2024, foi inspirada pelo livro “Festas populares no Brasil” (que ganha nova edição no dia da abertura da mostra) e promove uma celebração da cultura afro-brasileira – ou amefricana, como propõe a autora – a partir de um recorte que estabelece diálogos e reflexões suscitados pela produção intelectual de Gonzalez, cuja morte completará 30 anos no dia 10 de julho.
Com uma seleção de produções contemporâneas e de diferentes períodos, reunida em cinco eixos temáticos, a exposição apresenta pinturas, fotografias, documentos históricos, objetos, performances, instalações e vídeos de artistas como Alberto Pitta, Heitor dos Prazeres, Januário Garcia, Maria Auxiliadora, Nelson Sargento, e Walter Firmo, além de 12 trabalhos inéditos, de artistas como Coletivo Lentes Malungas, Eneida Sanches, Lidia Lisboa, Lita Cerqueira, Manuela Navas, Maurício Pazz, Rafael Galante e Rainha Favelada.
A mostra também apresenta um recorte de sonoridades e musicalidades, tanto do universo das festas e festejos brasileiros quanto das intervenções do DJ Machintown e do trombonista Allan Abbadia, além de registros fonográficos da discoteca pessoal de Lélia. Parte do acervo do Instituto Memorial Lélia Gonzalez (IMELG), a coleção reúne álbuns de artistas como Wilson Moreira e Nei Lopes,Luiz Gonzaga, Tamba Trio, Clementina de Jesus, Jamelão e Lazzo Matumbi.
Bumba meu boi (Crédito: Walter Firmo)
Partindo de conceitos teóricos desenvolvidos por Lélia Gonzalez, como a categoria político-cultural de amefricanidade – termo cunhado pela acadêmica em contraposição à ideia hegemônica de afro-americanidade para, segundo ela, “ultrapassar as limitações de caráter territorial, linguístico e ideológico” e redimensionar a influência da diáspora atlântica para a formação das Américas do Sul, Central, do Norte e Insular –, a mostra convida o público à compreensão do potencial da cultura popular afro-brasileira como tecnologia de identidade e resistência.
Com curadoria de Glaucea Britto e Raquel Barreto, a exposição foi inspirada pelas proposições feitas por Lélia Gonzalez em Festas populares no Brasil. Único título publicado em vida pela intelectual exclusivamente como autora, o livro foi publicado originalmente em 1987. A obra não foi oficialmente lançada no mercado, tendo sido patrocinada por uma empresa multinacional e distribuída como presente de fim de ano. No mês de abertura da exposição, a publicação ganhará nova edição da Boitempo, a primeira voltada à circulação no mercado editorial.
Com textos da acadêmica que evidenciam laços indissociáveis entre Brasil e África por meio de manifestações populares como o Carnaval, o Bumba-Meu-Boi, as Cavalhadas e festas afro-brasileiras como as Congadas e o Maracatu, a obra reúne mais de cem imagens de cinco fotógrafos: Leila Jinkings, Marcel Gautherot, Maureen Bisilliat, Januário Garcia e Walter Firmo (os dois últimos, integrando a exposição). A nova edição inclui também materiais inéditos, textos de apoio, fac-símiles, prólogo de Leci Brandão, prefácio de Raquel Marreto, posfácio de Leda Maria Martins, texto de orelha de Sueli Carneiro e quarta capa de Angela Davis e Zezé Motta.
Crédito: Hariel Revigne/Cortesia Galeria Mitre/Mina de Ouro
ARTISTAS E EIXOS TEMÁTICOS
Reunindo obras de acervos pessoais, públicos e institucionais, além dos 12 trabalhos inéditos, a exposição Lélia em nós: festas populares e amefricanidade desenvolve-se a partir dos cinco eixos temáticos listados a seguir:
1) Festas populares: o livro
Espaço expositivo que reafirma Lélia Gonzalez como uma intérprete do Brasil por meio de excertos textuais de Festas populares no Brasil e reproduções fac-similares de artigos publicados na imprensa e documentos históricos, como os extraídos do pioneiro curso Cultura Negra, ministrado pela intelectual em 1976, na EAV – Escola de Artes Visuais do Parque Laje (RJ). Nesse mesmo núcleo também estão presentes obras de, entre outros, Ivan da Silva Morais, Simba, José Luiz Soares e Kevin da Silva, além de fotografias de Walter Firmo e Adenor Godim.
2) Racismo e sexismo na cultura brasileira. Cumé que a gente fica?
Nesse eixo temático, cinco artistas, mulheres negras, são convidadas para, por meio de obras inéditas, darem uma expressão artística visual ao texto mais icônico e significativo de Lélia Gonzalez, “Racismo e sexismo na cultura brasileira”, ensaio publicado em 1984 na Revista Ciências Sociais Hoje. Com essa intervenção, Lidia Lisboa, Eneida Sanchez, Manuela Navas, Hariel Revignet e Rainha Favelada realizam uma interpretação contemporânea e vibrante da mensagem atemporal de Lélia, enquanto também homenageiam sua influência e legado.
3) Pele Negra, máscaras negras
O título desse núcleo dialoga com um dos livros mais importantes e influentes para a ascensão dos movimentos da luta antirracista, Pele negra, máscaras brancas, publicado em 1952 pelo psiquiatra martiniquense Frantz Fanon, um autor fundamental para o pensamento de Lélia e a construção de perspectivas para as reflexões sobre os efeitos subjetivos do racismo na gênese do indivíduo. Na proposta das curadoras, esse eixo temático é uma celebração à presença das máscaras e dos mascarados em inúmeras festas populares do Brasil, estabelecendo uma relação ancestral com as máscaras da cultura africana em festividades e rituais. O núcleo reúne: fotografias de Carlos Humberto TDC, Jandir Gonçalves, Ismael Silva e Márcio Vasconcelos; obras de Simba, Bea Machado, Uberê Guelê; e uma instalação e performance comissionadas de Guinho Nascimento.
4) Beleza Negra, ou: ora-yê-yê-ô
Nesse eixo, a exposição evidencia a beleza e a dimensão política de afoxés, cortejos conduzidos por reis e rainhas – como Badauê, Filhas d’Oxum, Korin Efan, Ataojá, Ilê Oyá, Monte Negro e Filhas de Ghandy – que agregam multidões e que possuem estreita relação de origem com os terreiros de candomblé de Salvador. No espaço expositivo estão reunidos: objetos pessoais de Lélia; fotografias de Januário Garcia, Antônio Terra, Bauer Sá, Lita Cerqueira, Bruno Jungmann, Arquivo Zumvi (Lazaro Roberto e Jonatas) e Mônica Cardim; obras de J Cunha, Alberto Pitta, Maria Auxiliadora e Isa do Rosário de Maria; e trabalhos comissionados de Nádia Taquary e do Coletivo Lentes Malungas.
5) De Palmares às escolas de samba, tamo aí!
Exaltando o papel das mulheres negras como perpetuadoras dos valores culturais afro-brasileiros, o núcleo estrutura-se a partir da consideração de Lélia de que Palmares forjou uma nacionalidade brasileira baseada na igualdade. Nesse sentido, a contribuição das mulheres negras estaria presente desde a criação de Palmares, passando por todas as experiências socioculturais do povo brasileiro, com destaque para a experiência na criação de instituições negras, como as escolas de samba, e de instituições religiosas, como os terreiros de candomblé. No espaço expositivo estão reunidas: fotografias de Eustáquio Neves, Letícia Mercier, Januário Garcia, Walter Firmo e Lita Cerqueira; e pinturas de Sergio Vidal, Raquel Trindade, Heitor dos Prazeres, Maria Auxiliadora, Nelson Sargento, Wallace Pato, Mulambö e Bea Machado. O núcleo reúne ainda Escolas de Samba de São Paulo, vídeo de Rafael Galante e Maurício Pazz, comissionado para a exposição.
Capa do livro Festas populares
SERVIÇO
Exposição Lélia em nós: festas populares e amefricanidade
Sesc Vila Mariana Rua Pelotas, 141 – Vila Mariana – São Paulo Abertura da exposição e lançamento do livro em 26 de junho, quarta-feira, às 19h
Horário de visitação: de 27 de junho a 24 de novembro de 2024; terça a sexta, das 10h às 21h; aos sábados, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 10h às 18h. Agendamento de grupos: agendamento.vilamariana@sesc.org.br Entrada gratuita
O governo de Mato Grosso do Sul decretou situação de emergência por causa dos incêndios no Pantanal. Apenas em 2024, mais 3 mil focos de fogo em grandes proporções foram registrados na região.
Até este domingo (23), o bioma registrou uma área queimada de 627 mil hectares, com 480 mil hectares em Mato Grosso do Sul e 148 mil hectares em Mato Grosso, conforme informações da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Esses números já ultrapassam os de 2020, ano que marcou o recorde de devastação no bioma.
A Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, declarou que essa é uma das ‘piores situações já vistas’. “Na Amazônia, a estiagem leva para esforços em relação à logística e abastecimento. E, no Pantanal, tem a ver com logística e incêndio. Porque nós estamos diante de uma das piores situações já vistas no Pantanal”, declarou. “Toda a bacia do Paraguai está em escassez hídrica severa. Nós não tivemos a cota de cheia, não tivemos interstício entre o El Niño e a La Niña, e isso faz com que uma grande quantidade de matéria orgânica em ponto de combustão esteja causando incêndios que são fora da curva em relação a tudo que se conhece”.
Marina também destacou que um dos principais fatores que contribuem para o aumento das queimadas são os incêndios intencionais iniciados por pecuaristas para renovar pastagens. “Temos um dado que mostra que nos municípios que mais desmatam, há mais incêndios. No caso de Corumbá (MS), o município que mais desmatou, não por acaso, é também o que mais tem incêndios,” pontuou.
Através de um vídeo exclusivo enviado para o Portal Léo Dias, a estrela se pronunciou e declarou que está se recuperando bem. “Para os meus fãs, meus seguidores que estão preocupados comigo, eu não posso falar muito que me dá falta de ar. Hoje eu saí da UTI, tô viva graças a Deus, tirei os miomas”, declarou ela. “Em breve eu tô aí para falar com vocês mas continuem orando por mim, que cada dia que passa eu tô me recuperando, mas já saí dos aparelhos”.
Cariúcha finalizou declarando que sente falta dos colegas de trabalho. “Queria mandar um beijo para os meus colegas. Se Deus quiser, estarei de volta em breve, na fé de Deus, porque como eu falei com a minha mãe hoje, eu vivo de milagres. Deus tem um propósito na minha vida, a resposta é que eu vivo de milagres“, destacou.
De acordo com o Ministério da Saúde, a maioria dos miomas não produz sintomas e, quando eles aparecem, “se relacionam com o seu número, tamanho e localização”.
A produção do novo filme de ‘Blade‘ parece não conseguir avançar no desenvolvimento! Nas últimas semanas, o diretor do projeto, Yann Demange(Lovecraft Country), desistiu do reboot, e de acordo com as fontes do The Hollywood Reporter, o processo prolongado foi frustrante para ambos os lados.
Mahershala Ali, o protagonista do filme, ligado ao projeto desde o início, em 2019, também estaria decepcionado. “Ali, às vezes, exerceu uma influência excessiva sobre o projeto, de uma forma que poucos outros atores exercem nos filmes da Marvel. Parte disso decorre do início de Blade, que começou quando Ali ligou para o estúdio depois de ganhar o Oscar por seu trabalho em ‘Green Book‘ e disse que queria fazer Blade. Ali imaginou Blade como seu Pantera Negra“, revela as fontes, ao explicar que as grandes expectativas.
Desde então, o longa-metragem perdeu dois diretores, Bassam Tariq e Yann Demange, houve troca de roteiristas, versões do texto e equipe criativa, greves em Hollywood e paralisação da produção. Agora, o filme deverá ser reescrito novamente antes de contratar um novo diretor.
Em setembro de 2022, faltando cerca de dois meses para a fotografia principal, Bassam Tariq saiu do projeto porque a Marvel acreditava que ele não estaria adequado. Os executivos fizeram uma lista de cineastas como sugestão, mas Ali conduziu a sua própria pesquisa e escolheu Demange a dedo. Ele se preocupou que parte dos cineastas recomendados na lista não haviam sido testados em grandes estúdios.
Até o momento, ‘Blade’ está previsto para estrear nos cinemas em novembro de 2025, mas deve ser adiado novamente para comportar novas mudanças. O roteiro que seria filmado no ano passado indica que a trama se passa na década de 1920, com a atriz Mia Goth (Pearl) no papel de Lilith.
Will Smith realizará a sua primeira grande aparição pública desde o polêmico tapa no Oscar 2022, com performance ao vivo de sua nova música no BET Awards 2024, no próximo domingo, 30 de junho. A informação foi revelada hoje, 24, pela Variety.
Fontes do veículo não divulgaram mais detalhes sobre a apresentação de Smith, mas afirmaram que ele está trabalhando em um novo álbum. A aparição segue sua participação especial com o cantor colombiano J Balvin no festival Coachella em abril, vestido com o traje completo de “Homens de Preto”.
“Desde o seu início como rapper até ‘The Fresh Prince’ e como rei das bilheterias como um dos Bad Boys, Will Smith é verdadeiramente um ícone global, e estamos honrados em recebê-lo de volta para agraciar o palco do BET Awards. Estamos ansiosos para que Will acrescente mais uma noite decisiva para a cultura que você não pode perder,” disse Connie Orlando, EVP Especiais, Programação Musical e Estratégia Musical da BET.
Neste ano, a BET Awards, premiação norte-americana que celebra artistas negros da música, atuação, esporte e outras áreas do entretenimento, contará com a atriz Taraji P. Henson como apresentadora, enquanto o cantor Usher, será homenageado com o prêmio Lifetime Achievement BET no evento.
Outros artistas que também irão se apresentar incluem Lauryn Hill e YG Marley, Tyla, Victoria Monét, entre outros. Entre os indicados, os brasileiros BK’ e Karol Conká concorrem ao título de ‘Melhor Artista Internacional’, enquanto Duquesa e Oruam concorrem ao prêmio de ‘Melhor Novo Artista Internacional’.
O ator Eddie Murphy, que dá voz ao Burro na franquia da DreamWorks, anunciou novidades sobre o andamento de Shrek 5 e revelou um novo projeto derivado da franquia de sucesso. Em entrevista ao site Collider, Murphy falou sobre o atual status do quinto filme do ogro e ainda contou que o personagem dublado por ele terá um filme que contará sua história.
“Começamos a trabalhar no novo filme há quatro ou cinco meses. Eu gravei todo o primeiro ato, e vamos retornar ainda este ano para finalizar”, afirmou Murphy, que atualmente promove seu próximo filme, ‘Um tira da pesada 4’. O ator revelou que, além do novo Shrek, um filme solo focado no Burro está nos planos: “Shrek vai sair, e então o Burro terá seu próprio filme. Nós faremos um filme do Burro. Então vamos fazer Shrek e o Burro”.
Murphy confirmou que as gravações de ‘Shrek 5’ estão adiantadas e sugeriu um lançamento para 2025. A franquia Shrek está prestes a completar 25 anos desde sua primeira aparição nas telas, marcando quase 15 anos desde a última reunião entre Shrek, Burro e Princesa Fiona.
Desde sua estreia em 2001, ‘Shrek’ conquistou um lugar cativo no coração do público ao contar a história do ogro Shrek (dublado por Mike Myers nos EUA) em um mundo de contos de fadas subvertidos. O sucesso inicial garantiu ao filme o Oscar de Melhor Animação em 2002, seguido por três sequências e dois filmes derivados até 2022. A última produção da saga, ‘Shrek Para Sempre’, arrecadou mais de US$ 750 milhões mundialmente, consolidando o sucesso da franquia, que acumula um total de mais de US$ 2,9 bilhões em bilheterias.
Os filmes que derivam da franquia também se mostraram lucrativos. ‘Gato de Botas 2: O Último Pedido’, lançado recentemente, alcançou mais de US$ 478 milhões nas bilheterias e foi indicado ao Oscar de Melhor Animação em 2023. Este interesse renovado pelo universo de Shrek é reforçado por sucessos recentes de outras franquias da DreamWorks, como Kung Fu Panda 4, que somou US$ 545,3 milhões ao total global da série, elevando sua bilheteria para mais de US$ 2,3 bilhões.