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“Sempre estarei me recuperando do passado”, declara Cassie Ventura sobre vídeo que revela agressão de Diddy

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Foto: Leon Bennett/Getty Images

Alerta de conteúdo sensível

Depois que um vídeo com imagens que mostram Cassie Ventura sendo agredida pelo então namorado, Sean “Diddy” Combs, no corredor de um hotel, em 2016, foi divulgado na imprensa no dia 17 de maio, a cantora publicou uma mensagem nas redes sociais na manhã desta quinta, 23, agradecendo o apoio das pessoas e destacando que “A violência doméstica é A questão. Isso me transformou em alguém que nunca pensei que se tornaria”, escreveu. “Com muito trabalho, estou melhor hoje, mas sempre estarei me recuperando do passado”, reforçou ela.

Ao mencionar o apoio que recebeu da família, dos amigos e do público, Cassie afirmou: “A manifestação de amor criou um lugar para o meu eu mais jovem se estabelecer e se sentir seguro agora, mas este é apenas o começo”.

A cantora também reforçou a importância do apoio às vítimas de violência doméstica: “Meu único pedido é que TODOS abram seus corações para acreditar nas vítimas desde a primeira vez. É preciso muita coragem para contar a verdade sobre uma situação em que você estava impotente,” escreveu. “Ofereço minha mão àqueles que ainda vivem com medo. Procurem seus entes queridos, não os afastem. Ninguém deve carregar esse peso sozinho”.

Ela finaliza a mensagem dizendo: “Esta jornada de cura nunca termina, mas este apoio significa tudo para mim”.

Entenda o caso

Em novembro, Diddy e Cassie fecharam um acordo milionário. Na ocasião, Cassie declarou: “Decidi resolver este assunto amigavelmente, nos termos em que tenho algum nível de controle”.

No ano passado, o jornal New York Times noticiou que a ação movida por Cassandra Ventura, o nome verdadeiro da cantora Cassie, revelava que Sean Diddy Combs, iniciou um padrão de controle e abuso contra ela quando a cantora ainda tinha 19 anos, logo depois do início da relação, que incluía “forçá-la a usar drogas, agredi-la e forçá-la fazer sexo enquanto a filmava na presença de prostitutas”. O processo estava sendo conduzido no Tribunal Distrital Federal de Manhattan, nos EUA.

No processo ainda diz que em 2018, perto do fim do relacionamento, “Sr. Combs forçou a entrada na casa dela e a estuprou”. No ano seguinte o casal terminou o relacionamento.

“Depois de anos em silêncio e escuridão, estou finalmente pronta para contar a minha história e para falar em meu nome e em benefício de outras mulheres que enfrentam violência e abuso nos seus relacionamentos”, disse Cassie em comunicado.

Por meio de seu advogado, Ben Brafman, Diddy negou as acusações: “Sr. Combs nega veementemente essas alegações ofensivas e ultrajantes. Nos últimos seis meses, Combs foi sujeito à persistente exigência de Ventura de 30 milhões de dólares, sob a ameaça de escrever um livro prejudicial sobre a sua relação, que foi inequivocamente rejeitada como chantagem flagrante. Apesar de ter retirado a sua ameaça inicial, a Sra. Ventura recorreu agora a uma ação judicial repleta de mentiras infundadas e ultrajantes, com o objetivo de manchar a reputação do Sr”, diz Brafman.

Zileide Silva é a primeira vencedora do Prêmio Glória Maria de Jornalismo

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Foto: Reprodução/TV Globo

Uma das jornalistas negras que se tornaram referência na televisão brasileira, Zileide Silva foi anunciada pela Câmara dos Deputados, na última quarta-feira, 22, como a primeira vencedora do Prêmio Glória Maria de Jornalismo. A cerimônia de premiação está programada para acontecer no dia 7 de agosto deste ano.

A criação do Prêmio Glória Maria de Jornalismo foi aprovado na Câmara dos Deputados em outubro de 2023 e homenageia a jornalista e apresentadora, Glória Maria, ícone da televisão brasileira, que faleceu em fevereiro do ano passado. Durante a cerimônia, Zileide deve receber uma medalha e um diploma, como reconhecimento dos trabalhos realizados no jornalismo brasileiro

Segundo informações divulgadas pela Câmara dos Deputados, “Zileide Silva iniciou suas atividades profissionais na Rádio Jornal de São Paulo. Trabalhou na Rádio Cultura Brasil, na Rede Bandeirantes, na TV Cultura e no SBT. Desde 1997, atua na TV Globo como repórter de política e economia e também como apresentadora de telejornais da emissora. De 2000 a 2003, foi correspondente em Nova York, quando participou da cobertura histórica dos ataques de 11 de setembro de 2001″.

“A Câmara dos Deputados se sente fortalecida com o trabalho ético, que valoriza a liberdade de expressão e fortalece a democracia, realizado por Zileide Silva”, declarou a deputada Maria do Rosário (PT-RS), Segunda-Secretária da Mesa Diretora responsável por eleger a jornalista homenageada do ano.

IC&A Black FashionLab: Casa Apolinaria, Molu e Marawô recebem prêmio de R$ 10 mil cada após imersão

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Foto: Divulgação

Na última sexta-feira, 17, aconteceu o último dia de imersão da primeira edição do IC&A Black FashionLab, um projeto desenvolvido pelo Instituto C&A, pilar social da C&A Brasil, para fomentar a moda autoral lideradas por empreendedores negros e indígenas. Durante três dias, doze empreendedores tiveram a oportunidade de receber consultoria especializada e orientações para melhorar suas estratégias de negócios, aprimorar seus produtos e desenvolver estratégias de comunicação.

Durante o processo de consultoria, as marcas construíram uma proposta de pitch de investimento que foi apresentada para as lideranças da varejista, no qual três marcas foram selecionadas para receber um investimento de R$10 mil cada. As marcas vencedoras foram Casa Apolinaria, Molu e Marawô – um passo significativo no apoio à diversidade e à inclusão na indústria da moda.

Entre as ganhadoras está Fátima Ribeiro, empreendedora da Marawô, uma marca brasileira de beachwear. Lu França, criadora da Molu, destacou-se com sua marca de roupas infantis que utiliza estampas autorais. Gisele Rocha, criadora da Casa Apolinária, impressionou com sua produção artesanal que utiliza fibras naturais e recicladas.

Os 12 empreendedores, vindos de diferentes regiões do país, participaram da imersão no escritório central da C&A Brasil, localizado em Alphaville, Barueri, na Grande São Paulo. Durante a imersão, eles tiveram a chance de aperfeiçoar seus conhecimentos em áreas como aprimoramento e sortimento de produto, e desenvolver estratégias de comunicação com a ajuda de especialistas da C&A e da consultoria de Renata Abranchs.

Renata Abranchs, através do CRIÁVEL, pilar social de sua marca, focado no fomento ao empreendedorismo na moda sustentável, ofereceu insights valiosos sobre como os empreendedores podem desenvolver e fortalecer suas marcas no mercado da moda autoral. 

O IC&A Black FashionLab, organizado pelo Instituto C&A, promove a criação de novos futuros por meio da moda para afro-empreendedores e empreendedores indígenas. Este projeto é um exemplo de como grandes empresas podem contribuir para o desenvolvimento de talentos e negócios sustentáveis no Brasil.

Presença negra ainda é escassa no júri e no tapete vermelho de Cannes 2024

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Foto: Marc Piasecki/GC Images

Basta acessar a internet e pesquisar notícias sobre o Festival de Cinema de Cannes deste ano para perceber que pouco se vê nas fotos de tapete vermelho, entre os diretores e produções apresentadas, a presença expressiva de trabalhos de pessoas negras. O Festival, que pensa ter inovado ao escolher a talentosa Greta Gerwig, que dirigiu o filme ‘Barbie’, como presidente do júri, pouco fez para que essa mesa e o evento tivessem a representatividade necessária para ser uma referência mundial. 

Apenas uma pessoa negra integra o time de jurados, o ator francês Omar Sy, protagonista da série ‘Lupin’, transmitida pela Netflix. Apesar de muito importante, uma única presença negra entre aqueles que decidem o filme que levará a ‘Palma de Ouro’ para casa torna o festival um apartidário das questões étnico-raciais que dizem respeito ao grupo que é majoritariamente favorecido dentro e fora da indústria do cinema: o branco.

Colocar mulheres brancas no júri não remediará a falta de representação feminina, afinal, enquanto mulheres negras, como isso nos empodera? Como mostra que também produzimos, dirigimos e protagonizamos trabalhos de excelência no cinema? Questionar nossa presença em todos os espaços continua a ser fundamental quando vemos retroceder ações que tinham como objetivo promover a equidade racial. 

A morte de George Floyd, em 2020, gerou comoção para levar a diversos setores sociais as políticas de Diversidade & Inclusão, e isso diz respeito também ao Festival de Cannes, que em 2020 teve seu júri presidido por um homem negro pela primeira vez, quando Spike Lee foi escolhido para o cargo. A nomeação de Lee deu início ao que gostaríamos que fosse, um movimento permanente. Considerando que o que se viu nos anos seguintes foi o ator Forest Whitaker ser homenageado de forma honorária a Palma de Ouro, e a atriz Viola Davis ser homenageada com o prêmio ‘Women In Motion 2022’. Em 2023, Ava Duvernay foi a primeira diretora negra a competir na mostra em seus 80 anos de existência.

Em passagem pelo Brasil durante o Festival Feira Preta, que aconteceu nos dias 3, 4 e 5 de maio no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, a jornalista norte-americana, Cori Murray, que tem dedicado seu trabalho à promoção de narrativas negras, denunciou que depois da morte de Floyd, “houve uma onda de promessas corporativas de apoio às comunidades negras, com empresas prometendo coletivamente $49.5 bilhões”, mas o que se viu na realidade foi que “Até 2021, apenas cerca de $1.7 bilhão foi realmente desembolsado. Isso mostra uma diminuição dos investimentos em projetos negros no campo audiovisual e outras áreas.”, conforme matéria publicada pela jornalista Silvia Nascimento.

O que esperamos é que a mudança e as motivações sobre a representatividade negra não sejam apenas uma promessa feita no calor da emoção. Queremos mudanças reais, sem que um de nós precise morrer para que elas aconteçam. 

Justiça absolve youtuber Julio Cocielo por falta de provas de intenção racista em comentários nas redes sociais

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Foto: Reprodução

O youtuber Julio Cocielo foi absolvido das acusações de incitação ao ódio pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região. A decisão, proferida pelo juiz Rodiner Roncada da 1ª Vara Federal de Osasco, em São Paulo, considerou que, apesar de “moralmente reprovável”, não foi provado que houve discriminação racial. Ao dizer que Cocielo é negro, a defesa argumentou ainda que o youtuber “seria impossível que as falas do réu se enquadrassem como racismo, enquanto não há como se considerar hierarquicamente superior a um grupo ao qual se pertence”.

O Ministério Público Federal (MPF) havia denunciado Cocielo por uma série de postagens nas redes sociais entre novembro de 2010 e junho de 2018, alegando que estas eram de cunho racial. Uma das postagens em questão referia-se ao jogador de futebol Kylian Mbappé, onde Cocielo comentou: “Conseguiria fazer uns arrastão top na praia, hein”. A defesa destacou que a menção estava relacionada à performance esportiva do jogador e não à sua raça. Em outro comentário, ele teria escrito: “o Brasil seria mais lindo se não houvesse frescura com piadas racistas. Mas já que é proibido, a única solução é exterminar os negros”.

O juiz acolheu os argumentos da defesa, observando que, embora as declarações pudessem ser vistas como de “gosto discutível”, elas não configuravam incitação ao racismo. “O réu afirmou em seu interrogatório não ter agido com a intenção de ofender qualquer raça ou etnia, mas apenas imbuído do intento de ser engraçado, de divertir a sua plateia, em seu ‘palco’. As testemunhas confirmaram que o acusado nunca demonstrou comportamento ou atitude racista. Cabe ressaltar que não houve notícias, durante a fase investigativa ou em juízo, de que o réu tenha tido uma conduta social discriminatória ao longo de sua vida, com episódios envolvendo a prática de racismo”, escreveu o magistrado.

O magistrado ainda acrescentou: “Não há nada nos autos que denote que o acusado, cuja família é afrodescendente, tenha tido a intenção de fazer piada com o intuito deliberado de atingir a comunidade negra, a fim de incitar comportamentos racistas”, concluiu o juiz.

Barbie presta homenagem à brasileira Rebeca Andrade

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Foto: Reprodução

Na comemoração de seu 65º aniversário, a Barbie destacou figuras femininas que transformaram o mundo do esporte, homenageando, nesta quarta-feira, 22, a ginasta brasileira Rebeca Andrade. A campeã olímpica foi imortalizada como uma das bonecas do projeto “Role Models”, juntando-se a atletas como a tenista Venus Williams e a nadadora Federica Pellegrini.

Rebeca, que tem em seu currículo medalhas de ouro e prata olímpicas e títulos mundiais, agora tem sua jornada eternizada em uma boneca que reflete não apenas seu talento excepcional, mas também sua capacidade de inspirar jovens garotas. Esta boneca, criada à semelhança de Rebeca, serve como um símbolo de possibilidades ilimitadas para meninas ao redor do mundo.

A iniciativa faz parte do “Barbie Brecha do Sonho”, um esforço iniciado em 2018 para desmantelar estereótipos e expandir as aspirações das meninas desde cedo. Através desta linha de bonecas, a Barbie busca encorajar as jovens a sonhar grande e acreditar em seu potencial ilimitado, combatendo as crenças autolimitantes que muitas vezes começam a se formar na infância.

O grupo de homenageadas deste ano também inclui a jogadora de futebol Christine Sinclair, a jovem promessa Mary Fowler, a ginasta Alexis Moreno, a paratriatleta Susan Rodriguez e a velocista Ewa Swoboda, todas escolhidas por sua excelência e influência positiva no esporte.

Rebeca expressou sua gratidão e surpresa com a homenagem: “Eu nunca imaginei que um dia poderia ser Barbie! É uma honra ter sido escolhida ao lado de nomes tão grandes no esporte. Essa homenagem representa conquista, sonho, um salto de fé.” Com essa distinção, Rebeca Andrade reforça seu papel como fonte de inspiração, mostrando que é possível alcançar grandes alturas quando se acredita e se luta pelos próprios sonhos.

‘The Miseducation of Lauryn Hill’ é eleito melhor álbum de todos os tempos em lista da Apple Music

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Foto: Irma Mchedlishvili/Variety

No ano em que estreou sua turnê em comemoração aos 25 anos do lançamento de seu primeiro disco ‘The Miseducation of Lauryn Hill’, em 1998, que lhe rendeu o prêmio de Melhor Álbum do Ano no Grammy de 1999, Lauryn Hill já tem novos motivos para comemorar. O álbum acaba de ser eleito o primeiro da lista dos 100 melhores álbuns de todos os tempos, criada pela Apple Music.

Ao ser comunicada sobre o prêmio, em uma cerimônia que contou com a presença de um representante da Apple Music, a cantora se mostrou surpresa e afirmou: “Este é o meu prêmio. Mas é uma narrativa rica e profunda que envolve tantas pessoas e tanto sacrifício e tanto tempo e tanto amor coletivo”, disse. “Isto é tão meu quanto seu. Esta é a nossa celebração, mamãe. Mamãe, isso é seu”, afirmou a cantora, que estava de mãos dadas com a mãe, Valerie Hill, visivelmente emocionada.

De acordo com a Apple, um ‘time de especialistas’ ao lado de artistas como Maren Morris, Pharrell Williams, J Balvin, Charli XCX, Mark Hoppus, Honey Dijon e Nia Archives, além de compositores, produtores e profissionais da indústria foram responsáveis pela criação da lista, que inclui trabalhos como Thriller, de Michael Jackson, Purple Rain, do Prince, Blonde, de Frank Ocean, Songs in the key of life, de Stevie Wonder, good Kid, m.A.A.d city, de Kendrick Lamar e Lemonade, de Beyoncé, no top 10.

Confira a lista completa:

1- The Miseducation of Lauryn Hill (Lauryn Hill)


2- Thriller (Michael Jackson)


3- Abbey Road (The Beatles)
4- Purple Rain (Prince)


5- Blonde (Frank Ocean)


6- Songs in the key of life (Stevie Wonder)


7- good Kid, m.A.A.d city (Kendrick Lamar)


8- Back to Black (Amy Winehouse)
9- Nevermind (Nirvana)
10- Lemonade (Beyoncé)


11- Rumors (Fleetwood Mac)
12- OK Computer (Radiohead)
13- The Blueprint (Jay-Z)
14- Highway 61 Revisited (Bob Dylan)
15- 21 (Adele)
16- Blue (Joni Mitchell)
17- What’s Going On (Marvin Gaye)
18- 1989 (Taylor’s Version) (Taylor Swift)
19- The Chronic (Dr. Dre)
20- Pet Sounds (Beach Boys)
21- Revolver (The Beatles)
22- Born to Run (Bruce Springsteen)
23- Discovery (Daft Punk)
24- The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders From Mars (David Bowie)
25- Kind of Blue (Miles Davis)
26- My Beautiful Dark Twisted Fantasy (Kanye West)
27- Led Zeppelin II (Led Zeppelin)
28- The Dark Side of the Moon (Pink Floyd)
29- The Low End Theory (A Tribe Called Quest)
30 – WHEN WE ALL FALL ASLEEP, WHERE DO WE GO? (Billie Eilish)
31 – Jagged Little Pill (Alanis Morissette)
32 – Ready to Die (The Notorious B.I.G.)
33 – Kid A (Radiohead)
34 – It Takes a Nation of Millions to Hold Us Back (Public Enemy)
35 – London Calling (The Clash)
36 – BEYONCÉ (Beyoncé)
37 – Enter the Wu-Tang (36 Chambers) (Wu-Tang Clan)
38 – Tapestry (Carole King)
39 – Illmatic (Nas)
40 – I Never Loved a Man the Way I Love You (Aretha Franklin)
41 – Aquemini (Outkast)
42 – Control (Janet Jackson)
43 – Remain in Light (Talking Heads)
44 – Innervisions (Stevie Wonder)
45 – Homogenic (Björk)
46 – Exodus (Bob Marley & The Wailers)
47 – Take Care (Drake)
48 – Paul’s Boutique (Beastie Boys)
49 – The Joshua Tree (U2)
50 – Hounds of Love (Kate Bush)
51 – Sign O’ the Times (Prince)
52 – Appetite for Destruction (Guns N Roses)
53 – Exile on Main Street (The Rolling Stones)
54 – A Love Supreme (John Coltrane)
55 – ANTI (Rihanna)
56 – Disintegration (The Cure)
57 – Voodoo (D’Angelo)
58 – (What’s the Story) Morning Glory (Oasis)
59 – AM (Arctic Monkeys)
60 – The Velvet Underground and Nico (Velvet Underground and Nico)
61 – Love Deluxe (Sade)
62 – All Eyez on Me (2Pac)
63 – Are You Experienced? (The Jimi Hendrix Experience)
64 – Baduizm (Erykah Badu)
65 – 3 Feet High and Rising (De La Soul)
66 – The Queen is Dead (The Smiths)
67 – Dummy (Portishead)
68 – Is This It (The Strokes)
69 – Master of Puppets (Metallica)
70 – Straight Outta Compton (N.W.A.)
71 – Trans-Europe Express (Kraftwerk)
72 – SOS (SZA)
73 – Aja (Steely Dan)
74 – The Downward Spiral (Nine Inch Nails)
75 – Supa Dupa Fly (Missy Elliott)
76 – Un Verano Sin Ti (Bad Bunny)
77 – Like a Prayer (Madonna)
78 – Goodbye Yellow Brick Road (Elton John)
79 – Norman F*g Rockwell! (Lana Del Rey)
80 – The Marshall Mathers LP (Eminem)
81 – After the Gold Rush (Neil Young)
82 – Get Rich or Die Tryin’ (50 Cent)
83 – Horses (Patti Smith)
84 – Doggystyle (Snoop Dogg)
85 – Golden Hour (Kacey Musgraves)
86 – My Life (Mary J. Blige)
87 – Blue Lines (Massive Attack)
88 – I Put a Spell on You (Nina Simone)
89 – The Fame Monster (Lady Gaga)
90 – Back in Black (AC/DC)
91 – Listen without Prejudice vol. 1 (George Michael)
92 – Flower Boy (Tyler, the Creator)
93 – A Seat at The Table (Solange)
94 – Untrue (Burial)
95 – Confessions (Usher)
96 – Puren Heroine (Lorde)
97 – Rage Against The Machine (Rage Against The Machine)
98 – ASTROWORLD (Travis Scott)
99 – Hotel California (Eagles)
100 – Body Talk (Robyn)

Gabi de Pretas critica imprensa por enfatizar adoção em caso de assassinato cometido por adolescente em SP

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Foto: Reprodução

A comunicadora, Gabriela Oliveira, conhecida como Gabi de Pretas, publicou um vídeo na manhã desta quarta-feira, 22, em suas redes sociais, falando sobre como a imprensa tem mencionado o fato de o adolescente que matou os pais na Zona Oeste de São Paulo ter sido adotado pelo casal. “Qual o sentido dos veículos destacarem o fato do adolescente ter sido adotado. Será que a imprensa está colocando adoção como fator determinante para o crime?”, questionou a influenciadora.

Ao mencionar os comentários das notícias sobre o caso, em que pessoas diziam ter medo de adoção porque ‘não sabe o que vai vir no sangue dessa criança’, Gabi de Pretas lembrou casos que se tornaram midiáticos de filhos biológicos que assassinaram os pais, como de Suzane von Richthofen e pontuou ainda que a imprensa nunca usa o termo ‘filho biológico’ nessas ocasiões. “Isso poderia acontecer em qualquer formato de família. Isso não tem nada a ver com o fato dele ter chegado através da adoção. E, gente, ele não é filho adotivo. Ele é filho. O filho que matou a própria família, assim como os outros filhos mencionados”, disse.

Gabi ainda apontou o perigo de discursos que colocam na genética a culpa por determinados comportamentos: “O nosso, seu, meu histórico genético familiar não é isento. Não é isento, não é purificado, sabe? Até porque esse conceito de purificação, gente, beira a eugenia. E faz com que, por exemplo, muitas famílias não aceitem quando uma criança nasce com algum tipo de deficiência ou transtorno. Uma criança gerada biologicamente dentro da família”, pontuou.

“Como uma pessoa formada em comunicação, eu considero que os meus colegas de profissão deveriam se envergonhar e serem obrigados a se retratar em situações onde eles claramente disseminam informações que trazem discriminação em relação a crianças que passaram pelo processo de adoção, como se passar pelo processo de adoção fosse um definidor para o resto da vida delas, de quem elas podem ser, de como elas vão ser, de tudo de bom e de ruim que elas fazem na vida. Eu espero que os profissionais de comunicação se conscientizem e parem de trazer de forma desmedida essa informação, que muitas vezes não tem nada a ver com a notícia”, disse Gabi.

Entenda o caso

O crime aconteceu na casa em que a família morava, na Zona Oeste de São Paulo. O adolescente de 16 anos afirmou em depoimento à polícia ter ficado com raiva dos pais depois de ter seu celular confiscado por eles. Na sexta-feira, 17, ele esperou o pai chegar em casa com a irmã, depois de buscá-la na escola, e atirou nos dois. Em seguida, almoçou e foi para a academia, na volta, esperou pela mãe e a matou quando ela viu os corpos do marido e da outra filha. O adolescente usou a arma do pai, um guarda municipal, para cometer os crimes. Ele ainda passou o final de semana inteiro com os corpos em casa e, no domingo, acionou a polícia e se entregou.

Inundações no RS: Fiocruz confirma impacto desproporcional em áreas com mais negros, quilombolas e indígenas

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Foto: Alass Derivas/Agência Pública

As recentes inundações no Rio Grande do Sul expuseram de forma contundente as desigualdades raciais e socioeconômicas no estado. Dados do Observatório das Metrópoles e do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) comprovam com dados, o que muitos já apontavam: as populações negras, quilombolas e indígenas estão entre as mais afetadas por este desastre climático.

Um mapa divulgado pelo Observatório das Metrópoles mostra que as áreas com maior concentração de população negra coincidem significativamente com as regiões sujeitas a inundações. Porto Alegre e municípios adjacentes, como Alvorada e Viamão, apresentam altos índices de residentes negros em zonas de risco. Essas áreas, demarcadas em tons de vermelho no mapa, evidenciam uma vulnerabilidade ambiental acentuada.

Complementando essa análise, a nota técnica do Icict/Fiocruz destaca que 240 favelas, 40 comunidades quilombolas e cinco aldeias indígenas foram diretamente atingidas pelas inundações. O documento estima que mais de 2,5 milhões de pessoas foram afetadas e 1,3 milhão de residências estão em zonas de risco. As comunidades quilombolas e indígenas, já historicamente marginalizadas, enfrentam agora desafios adicionais, como a desassistência em saúde devido ao impacto nos serviços básicos.

DESIGUALDADE ESTRUTURAL E A NECESSIDADE DE POLÍTICAS PÚBLICAS

A sobreposição de vulnerabilidades ambientais e raciais indica uma desigualdade estrutural profunda. As populações negras, quilombolas e indígenas não só habitam áreas mais suscetíveis a desastres naturais, mas também enfrentam maiores barreiras no acesso a serviços de saúde e infraestrutura adequada, o que também pode ser denominado racismo ambiental.

“Tentamos fazer um diagnóstico da situação de saúde e os primeiros impactos. Precisamos entender qual é o nível de desassistência da população e como ficou a estrutura de atendimentos de saúde. É preciso pensar que há portadores de doenças crônicas, por exemplo, que precisam de atendimento contínuo, e com problemas de saúde que podem se agravar”, explica o pesquisador do Observatório de Clima e Saúde, Diego Xavier. 

A situação atual destaca a importância de políticas públicas que abordem diretamente essas desigualdades. Os governos municipais, estaduais e federais precisam de estratégias de mitigação de riscos ambientais e de adaptação às mudanças climáticas que incluam essas comunidades vulneráveis. Programas de melhoria de infraestrutura, acesso a serviços de saúde e moradia segura são fundamentais para reduzir a exposição a riscos e promover a equidade social.

Com apenas 17 anos, estadunidense se torna uma das pessoas mais jovens do mundo a concluir o doutorado

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Foto: Reprodução

O doutorado é um processo que leva anos e muita preparação em pesquisa para ser concluído. Nos Estados Unidos, a jovem Dorothy Jean Tillman II surpreendeu ao concluir seu doutorado com apenas 17 anos. Ela é uma das pessoas mais jovens do mundo a ser reconhecida com o título. A adolescente se formou em Saúde Comportamental Integrada, no estado do Arizona, Estados Unidos.

Tillman formou-se em Humanidades pelo Excelsior College de Nova York em 2018. Cerca de dois anos depois, ela obteve seu mestrado em ciências pelo Unity College. A jovem declarou que ela dá crédito à avó e à confiança na orientação de sua mãe por suas atividades e sucessos educacionais.

“Tudo o que estávamos fazendo não me parecia anormal ou fora do comum até começar a receber toda a atenção”, disse ela, relatando que o caminho não foi fácil. “Eu não estaria aqui sem a inteligência que ela tem e a maneira como ela consegue prever as coisas e saber que serão grandes. Minha avó também me ensinou muito, só de sentar com ela na mesa da cozinha e aprender com ela, ganhei muito com isso“.

A mãe de Tillman disse que percebeu que desde muito jovem a menina já estava além da idade e conseguia lidar com conteúdos mais avançados. Ela se destacou em seus cursos, embora os professores inicialmente não quisessem ensinar alguém tão jovem e não achassem que ela conseguiria lidar com o material. O presidente da universidade teve que conceder permissão exclusiva para que a adolescente pudesse participar.

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