Linn da Quebrada se pronunciou pela primeira vez após ter sido internada numa clínica para tratar a depressão. A estrela se afastou das redes sociais e cancelou sua agenda de trabalhos no final de abril.
“Estou fazendo o que sinto que é o melhor pra mim nesse momento. Tratando de uma depressão, tratando de um momento que percebi que precisava cuidar da minha saúde mental para voltar para vocês, da melhor maneira possível, e voltar a trabalhar com mais consciência de quem eu sou, mais consciência de quem eu gostaria de ser nesse momento“, declarou ela.
Linn declarou que o cuidado em torno da depressão não deveria ser um tabu. “Não acredito que isso deveria ser tabu, ou que isso deveria ser taxado de alguma maneira problemática. Pelo contrário, a depressão é um mal que acomete milhares de pessoas em todos os lugares, em todas as classes sociais, e a gente tem que se cuidar. Se conscientizar de que, quando a gente não está bem, a gente faz o melhor pela gente. É isso que estou fazendo no momento“, disse.
A artista prometeu que voltará em breve e garantiu que está bem. “E vou voltar da melhor maneira possível. Estou aproveitando esse momento para escrever bastante, para pensar muito sobre mim, aquilo que quero fazer nesse momento, e pode ter a certeza de que eu vou voltar na minha melhor versão para vocês. Um beijo, logo menos tô de volta. Se cuidem, porque ninguém melhor do que a gente para fazer isso“, finaliozu.
Convidada para participar do Festival LED, na manhã desta sexta-feira, 21, a ativista e filósofa, Angela Davis, conversou com a jornalista Aline Midlej sobre “Educação como caminho para a liberdade”. Durante a conversa, a professora norte-americana destacou que “A luta pela educação precisa sempre ser uma constante” e se surpreendeu ao saber que livros que abordam a diversidade estavam sendo censurados nas escolas brasileiras: “Isso de fato é uma vergonha. Reflete o crescimento da direita e do conservadorismo que estamos vivendo no Mundo inteiro”, contou.
“Esse conservadorismo do século XXI é uma resposta às vitórias que vencemos e aos nossos esforços rumo a um futuro sem racismo, exploração de classes, sem homofobia, sem medo do impacto das mudanças climáticas. Gostaria que tivéssemos ciência da nossa força. Essa é a resposta deles, eles querem reverter, voltar atrás. É a resposta ao que milhões de pessoas tem feito no planeta para seguir adiante”, destacou Davis ao lembrar que a retirada de livros das bibliotecas escolares é um ato fascista.
Questionada sobre a necessidade de valorização dos professores, Angela Davis afirmou: “Não entendo porque professores e professoras não recebem o que é devido. Eles deveriam ganhar os maiores salários. Deveríamos reconhecer o quanto professoras e professores são importantes para o nosso futuro. Minha mãe e meu pai eram educadores e ambos tiveram que atuar em circunstâncias muito duras, eram muito pobres. Enquanto eu crescia, eles diziam, lê isso, lê aquilo. E quando eu cresci eu fiquei ciente da importância disso, de valorizar a educação”.
Davis também lembrou da influência que o educador Paulo Freire tem sobre como ela enxerga a educação. “O Brasil ofereceu o filósofo da educação mais importante para o mundo inteiro. Eu aprendi com ele como ser uma professora de fato efetiva. E como tratar com as pessoas que estou querendo ensinar. É muito importante que as pessoas no mundo inteiro possam aprender com Paulo Freire. Se as pessoas tivessem acesso o mundo não estaria assim. Se soubesse que ser livre é compartilhar comunidade e unidade. Que a função real da liberdade é libertar alguém além de você. As lições pedagógicas [de Paulo Freire] vão continuar a guiar-nos ao longo do caminho da educação”, destacou.
Ao finalizar sua participação no evento, Angela Davis lembrou que o reconhecimento que recebe deve ser dedicado ao coletivo: “Me sinto tão humilde quando estou no Brasil. Não mereço tanto reconhecimento. Se eu mereço é porque sou representante de uma força maior. Nenhum de nós é capaz de fazer alguma coisa significante sozinhos. Estou ciente de tudo que fiz na minha vida, das coisas que consegui ter sucesso, que foram atribuídas a mim, são sempre coisas que tiveram êxito coletivamente. Esse amor e boas-vindas, não posso aceitá-los só para mim, mas para todos que sempre lutaram contra o racismo, homofobia, machismo”.
Uma pesquisa do Centro de Estudos Raciais do Insper revela que a cor da pele influencia significativamente na classificação de indivíduos detidos com drogas pela polícia de São Paulo. O estudo aponta que pessoas pretas e pardas são mais frequentemente enquadradas como traficantes em comparação a pessoas brancas, mesmo em casos com pequenas quantidades de maconha.
Entre 2010 e 2020, 31 mil pessoas pretas e pardas foram categorizadas como traficantes em circunstâncias semelhantes às de brancos, que, em contrapartida, foram tratados como usuários. Essa disparidade é suficiente para lotar 40 dos 43 Centros de Detenção Provisória (CDPs) masculinos do estado, todos enfrentando superlotação, conforme dados recentes da Secretaria de Administração Penitenciária.
O estudo, conduzido pelo pesquisador Daniel Duque, baseou-se na análise de 3,5 milhões de boletins de ocorrência. Duque observou que a chance de um suspeito preto ou pardo ser enquadrado como traficante é 1,5% maior em comparação a um branco. A Lei 11.343/2006, que ampliou as penalidades para traficantes e despenalizou consumidores de drogas, resultou em um aumento do encarceramento em massa, segundo o pesquisador. A falta de critérios objetivos na lei faz com que a decisão recaia exclusivamente sobre o julgamento dos policiais.
“O desafio desta pesquisa foi eliminar outros aspectos de cada caso para isolar o fator raça e cor”, explicou Duque ao jornal Folha de S. Paulo. A pesquisa revela que o racismo é mais evidente em casos envolvendo pequenas quantidades de drogas leves, como a maconha. Em casos de grandes quantidades ou drogas pesadas como crack e cocaína, o tratamento tende a ser mais uniforme.
Michael França, coordenador do Centro de Estudos Raciais e colunista da Folha, destaca que o grau de instrução também é um fator decisivo na classificação pela polícia. Indivíduos com ensino médio completo ou superior são tratados como usuários, enquanto aqueles com menor escolaridade são classificados como traficantes, mesmo em condições semelhantes.
“O acesso desigual à educação entre brancos e pessoas pretas e pardas agrava essa disparidade”, argumenta França. Ele aponta ainda as consequências dessa diferenciação no mercado de trabalho, que já é mais restritivo para pretos e pardos. “Ser rotulado como traficante, mesmo sem condenação, prejudica ainda mais as oportunidades de emprego.”
A pesquisa também indica que a desigualdade no enquadramento é menos acentuada em regiões com maior população negra. Curiosamente, o período de maior impacto do critério racial no enquadramento como traficantes coincidiu com a crise econômica entre 2014 e 2017.
Ao longo dos dez anos estudados, 80% das apreensões de drogas resultaram em autuações por tráfico, percentual que subiu para 84,3% em 2020. A proporção de pretos envolvidos nas ocorrências se manteve estável, enquanto a de brancos caiu e a de pardos aumentou.
A maconha foi a droga mais apreendida para consumo (65,2%) e tráfico (36,3%), seguida por cocaína e crack. Substâncias sintéticas e lisérgicas apareceram em menor escala, tanto para consumo quanto para tráfico.
São Paulo foi o único estado a fornecer dados para a pesquisa, apesar das tentativas dos pesquisadores de expandir o estudo para uma análise nacional. A pesquisa alimenta o debate sobre a necessidade de critérios objetivos na legislação e a urgência de uma abordagem mais justa por parte das forças de segurança, um tema que o Supremo Tribunal Federal (STF) voltou a discutir nesta semana.
Na mesma data de nascimento deMachado de Assis, celebrado nesta sexta-feira, 21 de junho, “O Alienista”, um clássico da literatura nacional, será lançado com versão em audiolivro na voz do ator Ícaro Silva com exclusividade no catálogo de assinantes da Audible, criadora e distribuidora de entretenimento em áudio. O lançamento em áudio é uma homenagem ao autor que completaria 185 anos.
A obra foi publicada pela primeira vez em 1882 e considerado uma das mais famosas do autor. “O Alienista” é tido como um marco para a época por conta da visão questionadora e irônica do Machado de Assis sobre as instituições: medicina, religião e ciência. O autor carioca colocou à prova os pensamentos de ‘Quem é louco?’ e ‘O que é a loucura?’, além de discutir sobre o limite de poder que o ser humano pode ter.
A narrativa gira em torno do médico Simão Bacamarte, que decide construir um sanatório com o intuito de investigar a natureza da loucura humana. Optando por internar diversos habitantes da cidade de Itaguaí-RJ, ele se entrega tão intensamente às suas pesquisas e teorias, que acaba se perdendo em seus próprios pensamentos, chegando ao ponto de se internar para estudar a própria mente.
Além de acumular atuações marcantes em TV, cinema e teatro, Ícaro Silva está em cartaz com a peça “Cabaret” e já faz parte do catálogo da Audible Brasil, como narrador de Harry Potter, de J. K. Rowling, uma das sagas mais aclamadas pelo público em todo mundo. Aos 26 anos de carreira, o renomado ator dá voz aos personagens deste clássico da literatura nacional, trazendo uma roupagem mais moderna, diversa e plural para “O Alienista”.
Junho é considerado o mês da música negra nos Estados Unidos. O período foi escolhido devido à celebração do Juneteenth, um feriado que marca o fim da escravidão no país. A música negra sempre desempenhou um papel crucial na expressão cultural e na resistência ao longo da história afro-americana. Desde os espirituais cantados nos campos de algodão até o blues do Delta, o jazz de Nova Orleans, o soul de Motown, o hip-hop das ruas de Nova York e muito mais, cada gênero musical carrega consigo narrativas de luta, resiliência e celebração da cultura negra.
Com um senso de identificação cultural, o Brasil consome muita música negra dos Estados Unidos. São diversos, os artistas que conseguem atravessar as barreiras da língua, conquistando o público brasileiro. Abaixo, listamos os artistas negros norte-americanos mais escutados pelos brasileiros:
Michael Jackson – Conhecido como o “Rei do Pop”, Michael Jackson é extremamente popular no Brasil, com suas músicas influenciando várias gerações.
Beyoncé – Uma das artistas mais icônicas da atualidade, Beyoncé tem uma enorme base de fãs devido à sua música poderosa e sua mensagem de empoderamento.
Stevie Wonder – Um dos músicos mais talentosos e influentes da história, Stevie Wonder é amado pelos brasileiros por sua habilidade única de mesclar soul, pop e jazz.
Prince – Com sua música inovadora e estilo único, Prince conquistou uma legião de fãs no Brasil ao longo das décadas.
Tina Turner – Rainha do Rock, Tina se tornou um fenômeno, com shows grandiosos e músicas poderosas.
Whitney Houston – Com uma voz impressionante e hits memoráveis, Whitney Houston deixou uma marca duradoura no cenário musical brasileiro.
Alicia Keys – Talento do R&B, a estrela conquistou o mundo com suas composições pessoais e apaixonantes sobre o amor.
Para ampliar o debate sobre racismo estrutural no Brasil e suas consequências para a população negra, a consultora e especialista Tainara Ferreiraestá oferecendo um curso gratuito de letramento racial.
O curso, realizado em parceria com o Instituto Cultural Aruanda, responsável pela plataforma virtual EAD Ubuntu, onde a formação está disponível. As aulas são 100% online e não exigem nenhum pré-requisito, tornando o curso acessível a todos os interessados.
Tainara Ferreira explica que a iniciativa surgiu da necessidade de tornar as discussões sobre equidade racial e justiça social mais acessíveis, utilizando uma linguagem direta e conectando-se com o público por meio de exemplos cotidianos e artísticos, como filmes e músicas populares.
“Um dos nossos principais instrumentos de luta é a educação, e o letramento racial propõe essa formação decolonial, o entendimento do que nós somos dentro desta estrutura e como podemos integrar neste combate árduo que a população preta mantém há séculos. O foco é conscientizar, seja de qual classe, etnia ou gênero for, para entender esta mazela e se aliar à causa antirracista com propriedade no assunto”, destaca.
Para se inscrever no curso, basta acessar www.eadubuntu.com.br/letramento-racial, preencher os dados pessoais e concluir o cadastro na plataforma, garantindo acesso imediato às aulas.
A especialista também agradeceu ao Instituto Cultural Aruanda pela oportunidade de liderar essa iniciativa essencial. “Garantir que este conhecimento seja gratuito é democratizar ele e foi por isso que topei na hora quando recebi o convite do professor Rodrigo Queiroz, idealizador da EAD Ubuntu da qual tenho a honra de ser docente e também aluna”, disse.
A EAD Ubuntu é especializada em cultura afro-brasileira, religiosidade, história e relações étnico-raciais, contando com grandes nomes no seu corpo docente, incluindo Tainara Ferreira.
Sentenciado em abril de 2024, Majors cumprirá um ano de aconselhamento sobre violência doméstica, enquanto busca reconstruir sua carreira e imagem pública sob os holofotes de Hollywood.
Foto: Getty Images
O novo filme, descrito como independente, é um suspense de vingança. Segundo o Deadline, a trama do filme segue um interrogador da CIA que, após ver a mulher que ama ser possuída por uma força malévola, é forçado a abraçar um lado ainda mais sombrio para combater essas forças sinistras. As filmagens estão programadas para começar no final de outubro.
O produtor do filme, Christopher Tuffin, disse que considera um “privilégio” trabalhar com Majors. “Na faculdade, tive a sorte de estudar roteiro com Millard Lampell, e aprendi com ele os perigos de deixar a política minar o devido processo e privar os artistas de suas carreiras. Considero uma honra e um privilégio trabalhar com Jonathan, que é um grande talento, agora que este assunto foi encerrado”, destacou.
A carreira de Majors parece que está seguindo novos rumos. Ele será homenageado na quarta edição do Hollywood Unlocked Impact Awards, recebendo o Perseverance Award no dia 21 de junho. A honraria, segundo os organizadores é “concedida a um indivíduo que, independentemente das adversidades que enfrente, continua a aspirar a inspirar”.
‘Casamento às Cegas Brasil 4‘ estreou na plataforma da Netflix, nesta quarta-feira (19), e contou com uma homenagem no primeiro episódio, dedicada ao Wanderlei Tavares, pai de Thamara Térez, que participou da segunda temporada.
Ele faleceu em março deste ano, aos 55 anos de idade. “Estão me falando que no final do episódio tem uma homenagem pro meu pai. Eu nem assisti nada hoje, porque não ia dar tempo. Agora vou ter que assistir, logo hoje que estou emotiva para caramba”, disse Thamara nos stories do Instagram.
Wanderlei roubou a cena em sua breve participação no reality show, com um carisma admirável. Sua filha Thamara estava noiva de Alisson e o seu grande momento aconteceu no episódio de reencontro, onde foram exibidos alguns depoimentos dos pais e o dele viralizou na web.
O pai de Thamara deu uma bronca em Will Domiêncio, que deixou Verônica Brito um pouco antes de subir ao altar. “O que eu penso é o seguinte: se você não quer realmente se envolver, não conquiste. E o que eu não entendo é que, no momento que antecede a entrada dele, o sorriso desse cara estava com um sorriso de propaganda de creme dental. Aí, ele chega lá e joga um balde de água fria na menina. Isso aí já é expor demais”, afirmou.
“A vida é engraçada. De repente, ela acaba. Ele foi embora e não caiu a ficha muito bem ainda. Te amo. Vai com Deus. Luto”, escreveu Thamara em um publicação com fotos ao lado do pai no Instagram, na época.
Foto exclusiva de Isa Silva e Cris Bartis no videocast (Foto: Divulgação/Mamilos com Café)
“A Isa Silva sempre existiu. Eu via todas as amigas transicionando, se transformando e pensava: o meu dia vai chegar”, disseIsa Isaac Silva, um dos maiores nomes da moda brasileira, durante a sua entrevista no videocast ‘Mamilos Café’, apresentado por Cris Bartis, como a nova convidada do episódio desta quinta-feira (20).
Em 2015, durante a ascensão no mundo da moda, Isa Isaac Silva também passou por um processo de transição, assumindo sua identidade feminina. “Minha família mora na praia e resolvi ir para lá. Então, falei para a minha mãe que iria de maiô, pois ainda não tinha coragem de usar biquíni. Ela disse que estava tudo bem e até me incentivou a trocar pelo biquíni, mas continuei com a minha primeira opção. Desse modo, fui até lá, fiz lindas fotos e postei no Instagram. Ali foi a primeira foto onde a Isa apareceu para todo mundo”, detalha.
Isa descobriu a paixão pela arte de costurar ainda na infância e deixou Barreiras, na Bahia, para ganhar o mundo falando sobre estilo, axé e mulheridade. A estilista e palestrante relata sua experiência durante essa transformação. “Quando olho a Isa lá de trás, penso: que corajosa. Tive que ser muito forte para entrar em um mercado que estabelecia cores, como se comportar, a roupa do momento, o que fazer e, principalmente, a questão de gênero. Quando olhava para isso, falava: essa não é a moda em que acredito”, diz.
Foto exclusiva de Isa Silva e Cris Bartis no videocast: Divulgação/Mamilos com Café
Para ela, moda não se resume a inventar modelagem ou se adequar ao shape do momento, moda é sobre sustentabilidade e questão humanizada. “O desenvolvimento das minhas coleções tem como objetivo atender à questão do gênero, que é vestir o corpo das pessoas. Estamos batalhando para que a moda nacional, afro-brasileira e indígena seja um setor cultural, onde as pessoas tenham orgulho de vestir e dizer é ‘nossa’”, enfatiza.
O videocast ‘Mamilos Café’ tem novos episódios às quintas-feiras, está disponível no Globoplay, inclusive para quem não é assinante do streaming, e nas plataformas de áudio e no canal do YouTube do Mamilos.
Sob pressão dos pais, um livro infantil do escritor e cartunista Ziraldo foi retirado das escolas de Conselheiro Lafaiete, em Minas Gerais, pela Secretaria Municipal de Educação. A ação foi feita porque algumas famílias consideraram o conteúdo da obra agressivo.
Publicado em 1986, o livro aborda temas profundos e sensíveis como amizade e diversidade racial, narrando a história de dois garotos, um negro e um branco, que compartilham a infância e suas descobertas. Através de diversas brincadeiras, Ziraldo explora as cores e contrapõe o preto e o branco, tratando de questões como a amizade e diversidade.
Trechos específicos da obra foram considerados ‘agressivos’ por alguns pais, levando à polêmica decisão de suspensão. Os comentários destacam principalmente duas passagens: o desejo do menino marrom de que uma senhora fosse atropelada após ela rejeitar sua ajuda para atravessar a rua, e a ideia dos meninos de realizarem um pacto de sangue para selarem a amizade.
A Secretaria Municipal de Educação suspendeu temporariamente, na quarta-feira (19), as atividades relacionadas ao “O Menino Marrom” nas escolas. Em nota nas redes sociais, a pasta lamentou as interpretações dúbias e defendeu a relevância da obra.
“O livro é um recurso valioso na educação, pois promove discussões importantes sobre respeito às diferenças e igualdade. Utilizando uma linguagem simples e ilustrações atraentes, Ziraldo consegue envolver as crianças e facilitar a compreensão de conceitos complexos como racismo e empatia”, declarou o órgão. “Lamentamos que tenham havido interpretações dúbias acerca do mesmo e levando em conta nosso respeito aos pais e a comunidade escolar, a Secretaria Municipal de Educação de Conselheiro Lafaiete, diante das diversas manifestações e, divergência de opiniões, procedeu a solicitação de suspensão temporária dos trabalhos realizados sobre o livro ‘O MENINO MARROM’, do autor Ziraldo, a fim de melhor readequação da abordagem pedagógica evitando assim interpretações equivocadas”.