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Planejamento e Orçamento importam para vidas negras

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Foto: Washington Costa

As políticas públicas voltadas para a população negra são sistematicamente ignoradas por governos estaduais e municipais. Na verdade, inexistem nos órgãos de planejamento e orçamento dos estados e municípios.

Imagine a dificuldade de um gestor público que tente implantar qualquer política dirigida especialmente à população negra na área da saúde, educação, segurança pública. Se o gestor for uma pessoa negra, terá que implorar para que se crie uma ordem orçamentária. O racismo é cruel, e a inação dos governos municipais e estaduais colabora com o aumento da desigualdade racial. O pior é que estes prefeitos e governadores são eleitos com votos da população negra.

As políticas públicas são fundamentais para garantir o direito à vida das pessoas negras. E quando bem planejadas e atentas às desigualdades raciais, podem se tornar poderosos instrumentos para induzir a inclusão e a equidade. Quando não, colaboram para aumentar a desigualdade e tornar a vida das pessoas negras mais difícil.

A grande novidade, que não recebeu a devida atenção da mídia, vem do Ministério do Planejamento e Orçamento e do Ministério da Igualdade Racial, que lançaram a Agenda Transversal do Plano Plurianual 2024-2027 dedicada à Igualdade Racial. Este é um fato metodológico revolucionário, pois pela primeira vez o governo da União/Executivo incorporam de forma transversal a agenda racial no planejamento das políticas públicas brasileiras.

Este fato por si só representa um novo paradigma na formulação de políticas antirracistas. Significa um avanço extraordinário na promoção da igualdade racial e no enfrentamento, de modo estruturante e transversal, do racismo e das discriminações. Iniciativa que precisa ser estudada e acompanhada por todos.

Diz respeito ao direcionamento de recursos destinados às políticas ativas e ações afirmativas que operem transformações concretas nas trajetórias de vida de pessoas negras. Traduzindo: é o início da garantia da igualdade de acesso a bens e serviços, eliminando o racismo em todas as esferas da vida em sociedade.

Uma transformação para que as instituições públicas incorporem a perspectiva de um olhar transversal, que perpassa todas as agendas, por meio da construção de ações específicas e da desagregação de metas na ação do Estado com especial atenção à população negra.

Trata-se de um instrumento importante e inédito, que contribuirá para formas específicas de monitoramento, avaliação e aprimoramento dos serviços prestados, governamentais ou não, inclusive permitindo a percepção de lacunas, sombreamentos e dificuldades no desempenho das políticas públicas envolvidas.

Nos termos da Lei nº 14.802, de 10 de janeiro de 2024, a agenda transversal consiste em um: “Conjunto de atributos que encaminha problemas complexos de políticas públicas, podendo contemplar aquelas focalizadas em público-alvo ou temas específicos, que necessitam de uma abordagem multidimensional e integrada por parte do Estado para serem encaminhadas de maneira eficaz e efetiva.”

O primeiro objetivo é a criação, pela primeira vez, de um mapa geral dessas ações. O mapa permite pensar em outras formas de integração de políticas, sobreposições de entregas e pontos nos quais é preciso ter maior cobertura ou, ainda, outros tipos de políticas.

O segundo objetivo é dar transparência ao que o Governo Federal está construindo e entregando para a sociedade no que diz respeito à promoção da igualdade racial, combate ao racismo e vida digna para a população negra.

O terceiro objetivo é o de avançar na forma de governança da agenda. Isto é, definir responsáveis e atores relevantes que, por meio de projetos e atividades, criem métodos e instrumentos que possibilitem a transversalidade das políticas públicas que envolvam a população negra.

Como exemplo da importância desta política reproduzo a definição de um dos indicadores muito significativos:
“Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública: A Violência contra Pessoas Negras no Brasil 2022), 408.605 pessoas negras foram assassinadas na década entre 2012-2022, o que representa 72% dos homicídios do país no referido período. Ainda com base nos dados mencionados, no mesmo. decênio, a taxa de homicídios de pessoas brancas caiu 26,5%, enquanto a taxa de homicídios de pessoas negras cresceu 7,5%. A publicação ainda revela que, no ano de 2021, a cada 100 pessoas assassinadas no Brasil, 78 eram negras, o que sinaliza uma tendência de crescimento nos dados da violência letal contra a população negra. Diante dessa realidade, um dos indicadores-chave nacionais definidos para o PPA 2024-2027 é a taxa de homicídios de negros.”

Parece tudo muito burocrático, mas sem sombra de dúvidas, precisamos celebrar esta conquista, que poderá impactar na vida de mulheres, homens, jovens e crianças negras no país.

“Bad Boys da Bahia” fazem sucesso na web e chamam atenção de Will Smith e Martin Lawrence

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Créditos: Reprodução/Instagram

Os fãs brasileiros continuam mostrando que são os melhores e, desta vez, uma dupla icônica chamou a atenção de Will Smith e Martin Lawrence, estrelas do filme “Bad Boys: Até O Fim”, que foi lançado hoje, 6 de junho, nos cinemas.

Após viralizar um vídeo cômico dos influenciadores digitais Naio Barreto e Cleber Santos, mais conhecidos como Will Smith baiano e Martin Lawrence baiano, os “Bad Boys in Bahia”, as estrelas de Hollywood também assistiram e compartilharam nos stories do Instagram.

“Como chamamos esses dois?”, escreveu Will Smith ao compartilhar também no feed demonstrando interesse em conhecer os rapazes que estão fazendo sucesso na web. “Zerei a vida”, celebrou o influenciador Naio nos comentários.

“Agora vocês vão ter que fazer esse encontro acontecer”, escreveu o comediante João Seu Pimenta, junto com outros brasileiros na publicação.

Em entrevista ao g1, Naio contou que para se transformarem nos artistas, ele usa inteligência artificial (IA) que permite alterar um vídeo ou foto. O aviso é colocado nas publicações do Instagram. “Todo mundo sempre brincou que eu parecia com o Will Smith, por causa da altura, do cabelo e da cor. Como eu gosto muito dele, aproveitei a semelhança para ir em festas fantasiado”, disse.

O vídeo que chamou atenção das estrelas de Hollywood foi gravado na última terça-feira, 4 de junho. A dupla foi convidada para a pré-estreia de “Bad Boys: Até o fim”, em Salvador. Após o evento, eles publicaram um vídeo cômico em que eles aparecem no ponto de ônibus indo embora. “Cuida da sua vida, fofoqueira”, brinca Will ao responder uma pessoa que questiona porque eles estavam sem dinheiro se teriam acabado de lançar um filme. 

Jornalista negro, que foi perseguido por Zambelli com arma em punho, é condenado por difamação

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Foto: Reprodução / Redes Sociais.

A Justiça de São Paulo condenou, nesta quinta-feira (6), o jornalista Luan Araújo por difamação contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Às vésperas das eleições presidenciais de 2022, Araújo foi perseguido por Zambelli e um segurança, ambos armados, pelas ruas do Jardins, bairro nobre da capital paulista. A condenação se deve a declarações feitas por Araújo em entrevistas, nas quais afirmou que a deputada “segue com uma seita de doentes de extrema direita” e que “segue cometendo atrocidades”.

Em nota, o advogado que representa Luan, Renan Bohus, declarou que vai recorrer da decisão. “Luan é jornalista e estava no exercício de sua profissão, usufruindo do direito constitucional à liberdade de expressão e liberdade de imprensa quando fez críticas ao segmento político do qual a deputada faz parte“, declarou. ““A defesa do Luan discorda da sentença condenatória e vai recorrer, pois Luan jamais teve a intenção de difamar a Deputada Carla Zambelli”.

O juiz responsável pelo caso, Fabricio Reali Zia, condenou Luan a oito meses e 28 dias de reclusão. A pena foi convertida em serviços comunitários.

“As liberdades de expressão e de imprensa, conforme os entendimentos supracitados, não são absolutas e encontram limitações quando violam a honra de alguém. Por essa razão, no caso concreto, não há como afastar a intenção do querelado de difamar a querelante”, declarou o juiz. “O conteúdo não se ateve a críticas prudentes (‘animus criticandi’) ou a narrar fatos de interesse coletivo (‘animus narrandi’), não consistindo em exercício regular do direito de informação”.

Taraji P. Henson e Teyana Taylor vão estrelar novo filme de Tyler Perry

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Fotos: Dalvin Adams; Irina Tascheva e Divulgação

As atrizes Taraji P. Henson (A Cor Púrpura), Teyana Taylor (Mil e Um) vão estrelar o novo filme do diretor e roteirista Tyler Perry. O anúncio foi realizado na quarta-feira, 05 de maio, pelo Deadline.

Intitulado “Straw”, o drama conta a história de uma mãe solteira que enfrenta uma série de acontecimentos infelizes que a levam por um caminho inesperado. Segundo a sinopse: “Ela se envolve em uma situação que nunca imaginou e se encontra no centro das suspeitas em um mundo que parece indiferente à sua existência”.

Sherri Shepherd (Preciosa), Glynn Turman (Rustin), Sinbad (Atlanta), Rockmond Dunbar (Prison Break), Mike Merrill (The Black Hamptons) e Ashley Versher (Law & Order: Special Victims Unit), também integram o elenco.

Em uma parceria entre o Tyler Perry Studios com a Netflix, o cineasta já produziu outros filmes para a plataforma de streaming, como o O Homem do Jazz, Madea: O Retorno, e o último lançamento, Mea Culpa, estrelado por Kelly Rowland. Seus próximos projetos incluem o filme The Six Triple Eight, estrelado por Kerry Washington e a série Beauty in Black.

Além desta parceria em andamento, no mês passado, Perry e DeVon Franklin fecharam um acordo inicial com a Netflix, para produzir filmes para a plataforma baseados na fé. 

“Que possa aceitar o papel que desempenhou neste erro judicial”, diz Ava DuVernay sobre ex-promotora após acordo em processo de difamação

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Foto: Casa Cristina / Getty Images

A diretora Ava DuVernay publicou um comunicado após o encerramento do processo de difamação movido pela promotora Linda Fairstein contra ela e a Netflix, por conta da série “Olhos que Condenam”. A série, que retrata a história dos cinco jovens injustamente condenados por estupro e agressão no Central Park em 1989, foi acusada por Fairstein de apresentar declarações e ações falsas, “racistas e antiéticas, se não ilegais”.

O processo, que deveria ir a julgamento na próxima semana no tribunal federal de Manhattan, em NY, foi encerrado com um acordo que envolve a doação de US$ 1 milhão pela Netflix ao Projeto Inocência. Além disso, a plataforma deve incluir um aviso no início de cada episódio da série, informando: “Embora o filme seja inspirado em eventos e pessoas reais, certos personagens, incidentes, locais, diálogos e nomes são ficcionalizados para fins de dramatização”.

Em seu comunicado, Ava DuVernay contou que Fairstein queria um acordo de confidencialidade, que foi recusado por ambas as partes. “Depois de anos de disputas jurídicas e milhões de dólares gastos, ela saiu sem nenhum tipo de pagamento a ela ou a seus advogados, em vez de enfrentar um interrogatório perante um júri de Nova York quanto à sua conduta e caráter”, afirmou a diretora.

DuVernay também criticou a promotora por sua recusa em reconhecer os erros cometidos durante a investigação e acusação dos cinco adolescentes. “Como chefe da unidade de Crimes Sexuais de Manhattan, Linda Fairstein esteve na delegacia por mais de 35 horas seguidas enquanto os meninos eram interrogados como adultos, muitas vezes sem a presença dos pais. Linda Fairstein sabia o que se passava naquelas salas de interrogatório e controlava quem entrava, impedindo uma das mães de estar com o filho de 15 anos”, escreveu.

A diretora lembrou que as evidências de DNA nunca corresponderam aos cinco jovens, mas sim a um estuprador em série que confessou o crime. “Linda Fairstein até hoje sustenta que os Cinco Exonerados são culpados, apesar do fato de as evidências de DNA nunca corresponderem a nenhum dos meninos, mas corresponderem perfeitamente a um estuprador em série condenado que admitiu sua culpa e que sempre agiu sozinho.”, disse DuVernay.

Ela também pontuou que a promotora criou uma narrativa colocando-se como vítima da produção, que mostrava os erros e abusos cometidos por ela durante o interrogatório dos cinco adolescentes: “Ao longo desta provação jurídica que ela instigou, Linda Fairstein pintou-se como a vítima, como alguém que foi injustiçada pela nossa narrativa em “Olhos que condenam”, afirmou. “”Olhos que condenam” não conseguiu cancelar Linda Fairstein. As próprias ações e palavras de Linda Fairstein são responsáveis ​​por tudo o que ela está vivendo”.

Ela também afirmou que a Netflix, por sua vez, reiterou seu apoio ao projeto e aos artistas envolvidos. “Agradeço à Netflix pelo seu apoio inabalável aos artistas, a este projeto e pela sua generosa doação de 1 milhão de dólares ao Innocence Project, beneficiando os injustamente encarcerados”, concluiu DuVernay.

O caso dos “Cinco do Central Park” continua a ser um símbolo de injustiça racial e falhas no sistema judiciário dos Estados Unidos. A série “Olhos que Condenam” trouxe à tona discussões importantes sobre essas questões, ampliando a visibilidade das experiências de Korey Wise, Antron McCray, Raymond Santana, Kevin Richardson e Yusef Salaam.

Leia o comunicado completo:

Dias antes de minha equipe jurídica e eu sermos escalados para refutar o processo por difamação de Linda Fairstein diante de um júri da cidade de Nova York, ela pediu ao marido que telefonasse para desligar a tomada.

Depois de anos de disputas jurídicas e milhões de dólares gastos, ela saiu sem nenhum tipo de pagamento a ela ou a seus advogados, em vez de enfrentar um interrogatório perante um júri de Nova York quanto à sua conduta e caráter. O acordo que ela propôs envolvia o recebimento de um pagamento em dinheiro, além de um aviso de isenção de responsabilidade no início da série “Olhos que condenam”, da Netflix, afirmando que tudo relacionado a ela no programa foi inventado. Recusamos ambos (os pedidos). Ela também queria que minha co-roteirista Attica Locke e eu não falássemos sobre ela no futuro e, por sua vez, ela não falaria sobre nós. Concordei em manter sua derrota em segredo, desde que ela também concordasse em nunca mais falar sobre os Cinco Exonerados. Ela recusou e, em vez disso, optou por não haver acordo algum em relação à confidencialidade. O seu desejo de continuar a promover a sua narrativa de culpa sobre os Cinco Exonerados, e de não aceitar um acordo de silêncio, permite-me partilhar pela primeira vez o que sinto sobre as suas afirmações.

Acredito que Linda Fairstein foi responsável pela investigação e acusação do caso, que resultou na condenação injusta de cinco inocentes rapazes negros. Como chefe da unidade de Crimes Sexuais de Manhattan, Linda Fairstein esteve na delegacia por mais de 35 horas seguidas enquanto os meninos eram interrogados como adultos, muitas vezes sem a presença dos pais. Linda Fairstein sabia o que se passava naquelas salas de interrogatório e controlava quem entrava, impedindo uma das mães de estar com o filho de 15 anos. Linda Fairstein é a mulher cujo chefe, o lendário promotor distrital de Nova York, Robert Morgenthau, foi encarregado do caso, dizendo mais tarde ao New York Times que “sua confiança nela foi perdida” e que ela o decepcionou. Linda Fairstein até hoje sustenta que os Cinco Exonerados são culpados, apesar do fato de as evidências de DNA nunca corresponderem a nenhum dos meninos, mas corresponderem perfeitamente a um estuprador em série condenado que admitiu sua culpa e que sempre agiu sozinho.

Ao longo desta provação jurídica que ela instigou, Linda Fairstein pintou-se como a vítima, como alguém que foi injustiçada pela nossa narrativa em “Olhos que condenam”. Ela sugeriu que a história falsa que conta sobre esses homens injustamente encarcerados é a única correta e que não vale a pena ouvir ou acreditar em suas experiências. Ela alegou que a série resultou na perda de seu contrato de publicação e de outros cargos de poder que ocupou. “Olhos que condenam” não conseguiu cancelar Linda Fairstein. As próprias ações e palavras de Linda Fairstein são responsáveis ​​por tudo o que ela está vivendo. Nos dias que antecederam ao seu julgamento por difamação, Linda Fairstein decidiu que não estava disposta a enfrentar um júri composto pelos seus pares. É um fenômeno que acontece frequentemente com os agressores. Quando você os enfrenta, sem medo, muitas vezes eles pegam a bola e vão para casa.

Espero que um dia Linda Fairstein possa aceitar o papel que desempenhou neste erro judicial e finalmente enfrentar responsabilidade. Entretanto, agradeço à Netflix pelo seu apoio inabalável aos artistas, a este projeto e pela sua generosa doação de 1 milhão de dólares ao Innocence Project, beneficiando os injustamente encarcerados. Continuo a acreditar, respeitar e saúdo Korey Wise, Antron McCray, Raymond Santana, Kevin Richardson e o vereador Yusef Salaam, que representa o seu querido 9º distrito de Nova Iorque, o Harlem.

Atriz Gabourey Sidibe anuncia o nascimento de seus filhos gêmeos Maya e Cooper: “Os nomes são da África, em homenagem a minha família”

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Foto: Diggzy/Shutterstock

A atriz Gabourey Sidibe, conhecida por seu papel icônico em “Preciosa”, anunciou o nascimento de seus filhos gêmeos. Os bebês são fruto de seu relacionamento com Brandon Frankel, empresário da indústria do entretenimento. O casal, que se casou em 2021, compartilhou as primeiras imagens dos recém-nascidos com exclusividade para o portal The Shade Room.

Foto: The Shade Room.

De acordo com o Shutterstock, Sidibe e o marido deram boas-vindas ao casal de gêmeos, um menino chamado Cooper e uma menina chamada Maya. “Brandon sempre quis chamar um filho de Cooper, para que possamos chamá-lo de ‘Coop’, e Maya foi nomeada pouco antes de nossa lua bebê na Riviera Maia, no México”, disse Sidibe. “Ambos os gêmeos têm nomes do meio tradicionais da África Ocidental, em homenagem a membros da minha família.”

Sidibe também compartilhou que está vivendo um momento de grande felicidade. “Estamos entusiasmados com as roupas e em vesti-los, em cantar junto, em viajar e em explorar, e em criá-los para serem boas pessoas”, declarou ela.

“Ainda estamos trabalhando no roteiro”, revela Michael B. Jordan sobre filme “Eu sou a Lenda 2”, com Will Smith

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Em 2022, Will Smith e Michael B. Jordan anunciaram que vão estrelar juntos a sequência do filme “Eu sou a Lenda”, lançado em 2008 e que tinha Smith como protagonista. Com poucos detalhes sobre o lançamento, Micahel B. Jordan revelou recentemente em entrevista à revista People: “Ainda estamos trabalhando no roteiro e deixando-o à altura”, afirmou.

O ator e produtor afirmou ainda: “Não tem data de lançamento nem nada parecido. Não tenho certeza exatamente onde vamos filmar isso, mas estou muito animado para estar na frente das câmeras com ele. Eu admiro há muito tempo, poder trabalhar com Will é algo que estou realmente ansioso”, destacou.

No primeiro filme, Will Smith interpreta Robert Neville, um cientista que se torna um dos poucos sobreviventes no mundo depois que uma doença passou a transformar humanos em uma espécie de Zumbis. Dirigido por Francis Lawrence, o longa é uma adaptação do romance homônimo de 1954, escrito por Richard Matheson.

Em maio deste ano, Will Smith contou para o Entertainment Tonight que ele e Michael B. Jordan passaram “algumas horas juntos” no desenvolvimento do projeto. “Temos ideias realmente sólidas… Acho que vamos aparecer na tela juntos”.

Erika Hilton diz que lutará para que casamento LGBTQIA+ “vire lei” ao assumir relatoria de PL na Câmara

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Foto: Divulgação

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) foi designada relatora do projeto de lei (PL) que trata do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Segundo a colunista Monica Bérgamo, a decisão foi fruto de um acordo com a presidente do colegiado, Daiana Santos (PC do B-RS), para que um membro da comunidade LGBTQIA+ assumisse a responsabilidade pela matéria.

O projeto, de número 580/07, foi originalmente apresentado pelo falecido ex-deputado Clodovil Hernandes e propõe a legalização da união homoafetiva, permitindo que duas pessoas do mesmo sexo constituam contrato dispondo sobre suas relações patrimoniais. Este projeto tramita em conjunto com o PL 5167/09, do ex-deputado Capitão Assumção, que visa proibir o reconhecimento de relações homoafetivas como casamento ou entidade familiar.

No ano passado, a Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família, sob a relatoria do deputado Pastor Eurico (PL-PE), aprovou uma versão do texto que proíbe o reconhecimento do casamento civil de pessoas do mesmo sexo. O relatório do Pastor Eurico rejeitou a proposta de Clodovil e adotou a do Capitão Assumção, alterando o Código Civil para incluir, entre as categorias que “não podem casar”, a de “pessoas do mesmo sexo”. A aprovação deste texto provocou intensas reações e protestos do movimento LGBTQIA+ e de parlamentares da base governista.

No Instagram, a deputada líder da bancada do PSOL na Câmara afirmou: “meu relatório será para que o casamento LGBTQIA+, que já é permitido pelo STF desde 2011, agora vire LEI!!!”. Com Erika Hilton na relatoria na Comissão de Direitos Humanos, espera-se um parecer favorável à legalização do casamento homoafetivo e contrário à proposta que visa proibi-lo. A deputada acredita que seu relatório será aprovado no colegiado, onde a base governista possui maioria.

Se aprovado, o projeto ainda precisará passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pelo plenário da Câmara antes de seguir para o Senado. Vale lembrar que o Supremo Tribunal Federal (STF) já validou a possibilidade de união legal entre pessoas do mesmo sexo em 2011, decisão que levou a um aumento significativo no número de casamentos homoafetivos no Brasil, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Presença Festival 2024: Majur, Gaby Amarantos, Luedji Luna e Preta Gil fazem shows no RJ em celebração ao Orgulho LGBTQIAPN+

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Foto: Divulgação

O Rio de Janeiro se prepara para receber a terceira edição oficial do Presença Festival, evento que celebra a diversidade, equidade e inclusão na cultura. Marcando o início do Mês do Orgulho LGBTQIAPN+ na cidade, o festival ocorre nos dias 7, 8 e 9 de junho, no Circo Voador, no bairro da Lapa, com uma programação repleta de atrações que destacam a pluralidade artística e cultural.

O festival traz shows de grandes nomes da música brasileira como Gaby Amarantos, Luedji Luna, Majur, MC Soffia, N.I.N.A e Preta Gil. Além disso, o evento conta com duas balls inéditas da comunidade ballroom, que prometem agitar o público com performances de dança, desfiles e figurinos, oferecendo prêmios para as melhores apresentações. Além disso, o último dia de evento conta com uma programação gratuita que acontece no Centro de Movimento Deborah Colker, no bairro da Gávea.

Os ingressos estão disponíveis para compra no site da Eventim. O Festival também contará com exposições de arte indígena e uma série de atividades gratuitas que contemplam também os segmentos de dança, cinema, literatura e outras manifestações artísticas. No dia 7 de junho, Luedji Luna, Majur, N.I.N.A, DJ Laís Conti e o bloco Bloconcé abrirão as celebrações. No dia seguinte, 8 de junho, é a vez de Preta Gil, Gaby Amarantos, MC Soffia, DJ Sô Lyma e o bloco O Baile Todo subirem ao palco.

Além das apresentações musicais, o festival contará com a presença do dançarino e MC internacional Matyouz Owens, que será o anfitrião das Balls temáticas “Purusuco Juicy Ball” e “Ninja Aquaglam Ball”. As performances, co-produzidas pela Hell de Janeiro Ball, prometem ser um dos pontos altos do evento.

Para o idealizador e curador do festival, José Menna Barreto, a edição de 2024 reflete o crescimento e amadurecimento do Presença Festival. “É incrível ter um line-up formado 100% por mulheres pretas. O festival valoriza a diversidade e promove um debate interseccional, dando visibilidade e reconhecimento a mulheres, pessoas da comunidade LGBTQIAPN+, pessoas pretas, PcDs e povos originários através da arte e cultura”, afirma Menna Barreto.

O festival não se limita aos shows e balls. No dia 9 de junho, o Centro de Movimento Deborah Colker sediará uma série de atividades gratuitas, incluindo exibição de curtas-metragens, oficinas de dança e música, atividades literárias e infantis, além de uma exposição do artista visual Denilson Baniwa. As inscrições para essas atividades estão disponíveis no site oficial do evento.

Programação dos shows no Circo Voador:

7 de junho (sexta-feira):

Luedji Luna
Majur
N.I.N.A
DJ Laís Conti
Bloco Bloconcé
Purusuco Juicy Ball

8 de junho (sábado):

Preta Gil
Gaby Amarantos
MC Soffia
DJ Sô Lyma
Bloco O Baile Todo
Ninja Aquaglam Ball
Mundo Presença – Entrada Gratuita (9 de junho):
Local: Centro de Movimento Deborah Colker, Gávea (RJ)

Mundo Presença – Entrada Gratuita – 9 de junho (Domingo)

Local: Centro de Movimento Deborah Colker – Praça Santos Dumont 2, Gávea (RJ)

Sala 3

10h às 11h – “Contação de Histórias”, com Melissa Xakriabá
 A atriz, bonequeira e contadora de histórias Melissa Xakriabá apresenta histórias recheadas de tradições, cantos e artesanatos indígenas. 
 
 15h às 17h – Workshop “Drag – A arte da montação”, com Conga Bombréia
  O workshop “Drag – A Arte da Montação” vai contar a vocês a história da arte drag desde o surgimento até a chegada ao Brasil, passando por grandes nomes e grandes fatos que contribuíram para a evolução e revolução dessa arte tão gostosa. Além da teoria, é claro que iremos bater um papo sobre o que veremos e ainda vamos brincar de make com dicas e truques que só as drag queens sabem.

 17h às 19h – Workshop “Ilustração e Simbologia”, com Menezews
  A oficina “Ilustrando com Simbologia” vai ensinar e exercitar a habilidade de pegar histórias, sentimentos e significados e transformá-los em ilustrações. A oficina utilizará formas simples (linhas, círculos, pontos, etc.) em sua produção e ficará à escolha dos participantes de produzir algo mais elaborado.


 Sala 01
 
 Movimentos Transversais – Workshops de Dança 
 

 15h às 16h – Oficina de Capoeiravogue com Puma Camillê 
 
Puma Camille é Multiartista Ancestral Futurística que ministrará uma oficina de dança com Capoeira & Vogue

16h às 17h – Oficina de Hells com Jaqueline Monteiro
  Jaqueline é dançarina profissional, especializada em Danças Urbanas, com estudos direcionados para o Hip Hop Dance e a técnica Heels Dance/Stiletto. Diretora e coreógrafa premiada da Cia de Dança Monteiro e do coletivo feminino de danças urbanas “Melaninas”, leciona workshops e aulas regulares pelo Brasil.


 17h às 18h – Oficina Work Business Damazzo com Edson Damazzo 
  Preparação de SHOW e TV com professor Edson Damazzo (Bibiu), que está há 16 anos no mercado do entretenimento, começando sua carreira no núcleo de dança da TV GLOBO e se tornando reconhecido por famosos e grandes artistas da tv brasileira. Já trabalhou e dirigiu minisséries como HBO, Disney Plus e Multishow. Atualmente vem dirigindo coreografia dos grandes famosos Ludmilla, Mc Daniel, Valesca Popozuda, Lexa e Pocah e o Grande Prêmio de Igualdade Racial.


 18h às 19h – Oficina de Dança Afro-contemporânea com Kley Hudson 
 A oficina traz estudo de movimentos diaspóricos que dialoga com a contemporaneidade. 
 
 

Sala 04
 
 Telas Plurais – Exibição de curtas-metragens e bate-papos 
 14h às 14h15 – Deixa │ 14h15 às 14h35 – Bate-papo com Mariana Jaspe


 14h45 às 15h01 – Ela Mora Logo Ali │ 15h01 às 15h21 – Bate-papo com Rafael Rogante
 
15h30 às 15h44 – Cabana │15h44 às 16h04 – Bate-papo com Tayana Pinheiro
 
16h15 às 16h34 – Ficção Suburbana │ 16h34 às 16h54 – Bate-papo com Rossandra Leone
 
 17h05 às 17h30 – Expresso parador │ 17h30 às 17h50 – Bate-papo com JV Santos
 
 18h às 18h12 – Engole o choro │ 18h15 às 18h32 – Bate-papo com Fabio Rodrigo 
 
 Rooftop: Feira Múltipla – Feira de arte, moda, design e gastronomia

Atividades literárias e infantis, oficinas de dança e música
Exibição de curtas-metragens seguidos de bate-papos com os diretores
Exposição de Denilson Baniwa
Para mais informações e inscrições, acesse: www.presencafestival.com.br.

Ex-deputado Wellington Moura é condenado a pagar R$ 44 mil por violência política de gênero contra Mônica Seixas

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Foto: Divulgação/Alesp

Em decisão inédita no estado, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, condenou o ex-deputado estadual Wellington Moura, à época no Republicanos, pelo crime de violência política de gênero contra a deputada estadual Mônica Seixas (PSOL), na terça-feira, 4 de junho.

Em maio de 2022, o ex-parlamentar a agrediu verbalmente ao dizer que “sempre colocaria um cabresto na boca da Deputada Monica Seixas”, para impedir que ela use seu direito parlamentar de falar durante a votação da cassação do mandato do também ex-parlamentar Arthur do Val, durante sessão na Assembleia Legislativa. 

O ex-deputado e ex-vice presidente da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), agora terá de pagar R$ 44 mil de reparação de danos à deputada, e está proibido de frequentar por 2 anos e 8 meses a Assembleia Legislativa ou qualquer local onde Mônica esteja exercendo seu papel de parlamentar. Ele também não poderá deixar a cidade de São Paulo, sem aviso e justificativa prévia; além de precisar frequentar um curso sobre Letramento em gênero, com carga horária presencial comprovada, e comparecimento mensal ao cartório eleitoral para justificar suas atividades. 

“Essa decisão é importante por ser a primeira no Estado de São Paulo e a primeira no país que além de condenar efetivamente o réu, também repara o dano moral sofrido pela vítima e impede que o réu retorne ao local que cometeu o crime”, afirma Renata Cezar, uma das advogadas da Deputada Estadual. 

Depois da inclusão do artigo 326-B no Código Eleitoral, incluído pela Lei nº 14.192/2021, que tipifica o crime de violência política de gênero, essa é a primeira decisão no país que condenou o agressor à reparar à vítima e lhe imponha penas que não foram convertidas em prestação de serviço comunitário. 

Enquanto o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo decidiu, à época, por cinco votos a quatro, pelo arquivamento do pedido de cassação do então deputado estadual Wellington Moura, o poder judiciário instaurou Ação Penal Eleitoral e condenou Wellington Moura pelo crime contra a honra e a dignidade da deputada que foi atacada durante o exercício do seu mandato. 

Para Mônica, o fato do Conselho de Ética não ter aprovado a abertura do processo demonstra que a atitude de Moura foi apoiada por muitos de seus pares. Por outro lado, a deputada comemora a condenação no TRE-SP.

“A condenação é simbólica. Ainda estamos num país que registra 7 queixas de violência política de gênero a cada 30 dias. São milhares de parlamentares afetadas no exercício da política o que afeta também nossa democracia. Essa condenação servirá para mostrar que nenhuma mulher eleita será calada! Expressar opiniões ou ponto de vista deve ser garantido a todas as parlamentares em qualquer casa legislativa”.

Ela também espera que outros Estados adotem medidas parecidas, para que mulheres, que são minoria em Assembleias e Câmaras, possam ser ouvidas e respeitadas, sem medo de que algum homem ameace calar sua boca, cortar microfone, negar a fala ou constrangê-la sob qualquer justificativa ou argumento. 

Nesta quinta-feira, 6 de junho, Mônica Seixas com o Movimento Pretas lançará uma plataforma para auxiliar campanhas eleitorais e pré-candidaturas de mulheres negras as quais apoiará no período eleitoral, e afirma que já iniciará com o recado para as 30 mulheres presente: “não é fácil fazer política com as violências que sofremos diariamente, mas enfrentaremos cada machista e racista e tornaremos a política um lugar seguro”. 

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