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The Weeknd anuncia show único em São Paulo

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Foto: Divulgação

“Veja vocês em São Paulo”, escreveu o cantor The Weeknd ao anunciar o show na tarde desta quarta-feira, 17 de julho, para o dia 7 de setembro, no Estádio do MorumBIS.

A pré-venda exclusiva para clientes Santander será entre os dias 23 e 24 de julho. Para o público geral, a venda começa na quinta-feira, 25 de julho, a partir das 10h online e 12h na bilheteria. Os ingressos estarão disponíveis em www.ticketmaster.com.br.

Segundo o site da Ticketmaster, “a apresentação, produzida pela Live Nation, segue a turnê recorde After Hours Til Dawn Tour 2022/2023 do The Weeknd, que teve um sucesso incrível na América do Norte, Europa, Reino Unido e América Latina com mais de 60 datas esgotadas em estádios e com mais de 3 milhões de participantes. A turnê também incluiu duas datas em estádios em São Paulo, no Allianz Parque, em outubro do ano passado”.

No Instagram do cantor, os fãs brasileiros se mostraram surpresos com o notícia. “Du nadaaa, nem avisa mas beleza LEVA MEU DINHEIRO NOVAMENTE”, escreveu uma internauta. “Eu não tô nem acreditando meu deus te amo aaaa to surtando”, comemorou outro fã.

Simone Biles revela que Rebeca Andrade é sua maior rival nas Olimpíadas de Paris: “É a que mais me dá medo”

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Foto: Shutterstock ; Lindsey Wasson / Reuters.

Com as Olimpíadas de Paris se aproximando, a ginasta Simone Biles, considerada uma das maiores da história, revelou que sua maior preocupação na competição é a brasileira Rebeca Andrade. Em uma entrevista recente, Biles expressou sua admiração e respeito pelo talento e habilidades de Andrade, destacando-a como uma rival formidável. “É a que mais me dá medo”, destacou a norte-americana.

Biles, que já conquistou inúmeras medalhas em competições internacionais, incluindo quatro ouros olímpicos, reconhece o crescimento e a evolução da ginástica artística feminina, especialmente com a presença de talentos como Andrade.

Rebeca Andrade, que fez história ao conquistar a medalha de ouro no salto nas Olimpíadas de Tóquio 2020, tem se destacado como uma das principais figuras da ginástica mundial.

As Olimpíadas de Paris começam em 26 de julho.

‘O Urso’: terceira temporada tem episódio dedicado à Tina e dirigido por Ayo Edebiri

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Fotos: Frank Ockenfels/FX

A terceira temporada da série ‘O Urso’ acaba de estrear no Brasil, nesta quarta-feira, 17 de julho, na plataforma do Disney+. A aclamada série que valoriza a representatividade de chefs negros na gastronomia, conta com o sexto episódio dedicado à Tina, interpretada por Liza Colón-Zayas, 52, intitulado Guardanapos.

Durante sua recente entrevista ao Today.com, a atriz contou como foi mostrar mais sobre o crescimento e os desafios de sua personagem na trama. “É incrível. Sinto que Liza, a atriz e a personagem, são vistas – e que Tina foi despertada para ter um propósito, um sonho e uma paixão”, contou Colón-Zayas, ao afirmar que as pessoas “apostarem nela é realmente emocionante e rejuvenescedor”, para a personagem de Tina.

O episódios também é uma marco para a estreia da atriz Ayo Edebiri (Sydney), 28, como diretora. A vencedora do Emmy Awards contou sobre sua experiência na direção. “Dirigir Liza, eu acho que para mim me ensinou muito sobre atuação. Eu estava tipo, ‘Eu tenho que ir para a escola. Essa mulher é incrível’. Mas dirigi-la e dirigir todos os outros naquele episódio foi como uma verdadeira aula de mestre”, celebra.

Se pudessem escolher uma música, Edebiri compara a terceira temporada de Sydney à música “20 Something” de SZA e Colón-Zayas diz que a trajetória de Tina remete a “I’m Coming Out” de Diana Ross.

Veja o trailer:

Jéssica Ellen fala sobre sua primeira protagonista em novela: “demorou muito”

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Foto: Hugo Toni/Glamour Brasil

Jéssica Ellen, 32, será protagonista na nova novela das 19h na TV Globo, “Volta Por Cima“, que vai ao ar em setembro, substituindo “Família É Tudo”. Capa da nova edição da revista Glamour, divulgada nesta terça-feira, 16, a atriz abriu o coração sobre como se sentiu ao conquistar o seu primeiro papel como protagonista após 15 anos de carreira, durante a entrevista.

“Sendo muito honesta, [a sensação] é que demorou muito. Comecei no audiovisual em 2012, mas eu já tinha iniciado minha carreira no teatro e na dança na adolescência. Minha primeira peça profissional foi aos 17. Em 2024, completo 15 anos de carreira e 12 só de TV Globo. Todas as minhas colegas contemporâneas já saíram engatando protagonistas e não à toa tiveram muitas outras oportunidades. Para a gente que é preto e mulher, tudo demora muito mais. Então a primeira sensação foi ‘Caraca, demorou né?’”, diz a atriz.

Apesar de refletir sobre a desigualdade na teledramaturgia, Jéssica está feliz com a realização neste momento. “Com um olhar mais maduro e generoso com o meu processo, entendo que esse período foi bom para eu amadurecer como pessoa e profissional. É um mix de emoções, mas estou me sentindo cada vez mais aterrada. Sempre fui uma pessoa muito pé no chão, mas a maternidade me trouxe um senso de realidade. Uma protagonista de novela é uma responsabilidade grande, vou estar na casa de milhares de brasileiros diariamente […] Reconheço meu momento atual como uma fase de muitas colheitas positivas e de bênçãos”, celebra.

Além do marco da primeira protagonista, “Volta Por Cima” também é a sua primeira novela desde o nascimento do seu filho Máli. “Eu queria voltar quando realmente me sentisse pronta, porque uma novela exige muito da gente. Cheguei a fazer uma participação na trama Vai na Fé e no filme Dona Lurdes, na época Máli tinha uns 8 meses. Pensei: ‘Caramba, estou voltando. Vamos entender como é isso de novo’”, lembra.

“Em abril deste ano, rodei o filme Vítimas do Dia e já me senti um pouco mais tranquila de ficar longe de casa. Foi um momento bom para me readaptar ao trabalho. Nesse mesmo tempo, o diretor artístico André Câmara veio conversar comigo sobre Volta por Cima e a personagem Madalena. Depois da maternidade e depois de tantas transformações, chegou a primeira protagonista de novela. Fiquei muito animada. Agora vai!”, comemora.

Em Fortaleza, Tichina Arnold conhece dubladora de ‘Todo Mundo Odeia o Chris’ e a ‘Rochelle brasileira’

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Fotos: Reprodução / Instagram.

A atriz Tichina Arnold marcou presença no Brasil durante o último final de semana. A estrela, que é amplamente conhecida no país por interpretar a personagem Rochelle na série ‘Todo Mundo Odeia o Chris’, participou da convenção Sana, em Fortaleza.

Sempre carismática, Tichina encontrou-se com Guilene Conte, a dubladora brasileira da personagem Rochelle. As duas interagiram com o público e gravaram alguns vídeos bem-humorados.

Tichina também encontrou-se com a influenciadora Luniela Roberta, conhecida como ‘Rochelle brasileira’. Apenas no Instagram, ela acumula mais de 1,5 milhão de seguidores. “Gostaria também de deixar a minha sincera gratidão a todos que me acompanharam! Esse sonho é nosso e estamos realizando juntos. E a grande Tichina, obrigada! Você é incrível, forte e maravilhosa! Estamos juntos nessa. Nunca desista dos seus sonhos“, comemorou a criadora de conteúdo.

Sucesso no Brasil inteiro, ‘Todo Mundo Odeia o Chris’ é inspirada na infância do comediante Chris Rock, ambientada no Brooklyn durante os anos 1980. A trama acompanha o jovem Chris, interpretado por Tyler James Williams, enquanto ele enfrenta os desafios de crescer em um bairro difícil, frequentar uma escola predominantemente branca e lidar com uma família peculiar, composta por sua mãe rigorosa Rochelle, seu pai trabalhador Julius, seu irmão mais novo Drew, e sua irmã mais nova Tonya. Com humor afiado e situações hilárias, a série aborda temas como racismo, bullying e as dificuldades financeiras, tudo com uma perspectiva cômica e tocante, tornando-se um clássico cult que ressoa com muitas pessoas até hoje.

Vini Jr. faz pegadinha e surpreende fãs ao anunciar que vai ganhar estátua de cera no museu Madame Tussauds de Nova York

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Foto: Madame Tussauds New York.

Sensação do futebol mundial, Vinicius Júnior vai ganhar uma estátua de cera no Museu Madame Tussauds, em Nova York. Na tarde desta última segunda-feira (15) o astro surpreendeu fãs ao ficar imóvel entre as figuras de cera do local. A pegadinha serviu de anúncio da criação de sua própria estátua, que será inaugurada no ano que vem.

“Estou muito animado para ganhar minha estátua de cera no Madame Tussauds! É um jeito muito legal dos fãs se conectarem comigo. Mal posso esperar para ver como vai ficar e dividir com todo mundo!”, disse o atleta.

Vini Jr. tem uma carreira extraordinária, desde seu início no Flamengo até se tornar estrela no Real Madrid e na Seleção Brasileira. Conhecido por sua velocidade, habilidade com os pés e por marcar gols cruciais, ele deixou sua marca com performances memoráveis em grandes campeonatos. Com talento para o espetacular e a reputação de um dos jogadores mais brilhantes do esporte, o carioca continua cativando fãs e fazendo história nos palcos do mundo.

“Vini Jr. é um jogador de futebol incrível e nós mal podemos esperar para recebê-lo em nossa família de estrelas de cera”, disse Tiago Mogadouro, gerente de marketing do Madame Tussauds New York. “Sua personalidade alegre, carinhosa e contagiante fez sua aparição surpresa de hoje um evento memorável para todos. Nós sabemos que a sua estátua de cera vai ser um sucesso com os fãs”.

Percussionista Naná Vasconcelos é homenageado com exposição em nova ‘Ocupação’ no Itaú Cultural, em São Paulo

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Foto: André Seiti/Itaú Cultural

O berimbau original de Naná Vasconcelos está no coração da nova Ocupação do Itaú Cultural, dedicada ao percussionista pernambucano, que será aberta ao público na próxima quarta-feira, 17 de julho, às 20h. O instrumento, construído por Vasconcelos em 1967 com uma corda de piano afinada em Fá, foi seu único berimbau e o acompanhou até sua morte em 2016. Desde então, permaneceu guardado em um depósito da família em Recife e agora é exposto pela primeira vez.

A exposição, composta por seis eixos, é guiada por nomes de álbuns do artista, criando uma espécie de espiral do tempo que acompanha sua vida e obra. Localizada no térreo do Itaú Cultural, a mostra traz uma ampla seleção de fotos, vídeos, vestimentas, instrumentos e objetos originais, incluindo um dos dois tapetes que Vasconcelos usava para colocar seus instrumentos nos palcos.

A mostra começa com o álbum “Sinfonia e Batuques”, destacando o espírito carnavalesco recifense, seguido pelos álbuns “Isso Vai Dar Repercussão” e “Codona”, que exploram suas parcerias nacionais e internacionais. “Contando Estórias” foca na relação de Vasconcelos com as crianças e projetos sociais, enquanto “Africadeus” apresenta seu início no berimbau como instrumento musical além da capoeira. O eixo final, que leva seu nome, completa a espiral da vida do artista, exibindo um dos tapetes originais usados em suas apresentações.

Apresentação de Naná Vasconcelos e Gil Jardim do projeto ABC Musical no teatro Castro Alves Salvador,1994.
Foto: Hans von Manteuffel

Entre as cerca de 90 peças expostas, destaca-se o Grammy Latino conquistado por Vasconcelos em 2011 pelo álbum “Sinfonia e Batuques”. A exposição, com tons terrosos e ambiente musical, estará em cartaz até 27 de outubro.

O projeto inclui ainda uma publicação impressa – a HQ “Quase dois irmãos”, criada por Araújo e Diox –, shows de Silvanny Sivuca, Badi Assad, Anelis Assumpção e Lan Lanh, além de um site com conteúdo exclusivo.

A concepção e realização da Ocupação Naná Vasconcelos é do Itaú Cultural, com curadoria da gerência de Curadorias e Programação Artística, consultoria de Patrícia Vasconcelos, mulher do artista, e pesquisa do jornalista Mateus Araújo. A expografia é da Casa Criatura.

Serviço:

Ocupação Naná Vasconcelos

Abertura: 17 de julho, às 20h
Visitação: até 27 de outubro
Local: Piso térreo do Itaú Cultural, Avenida Paulista, 149, próximo à estação Brigadeiro do metrô
Horários: Terça a sábado, das 11h às 20h; domingos e feriados, das 11h às 19h
Entrada gratuita
Acesso para pessoas com deficiência física
Estacionamento: entrada pela Rua Leôncio de Carvalho, 108, com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas

Museu das Favelas recebe 3ª edição do ‘Vou Assim Fashion Show’, maior evento de pessoas trans na moda

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Foto: Marcelo Soubhia

O ateliê criativo Vou Assim, em parceria com o Instituto Brasileiro de Transmasculinidades de São Paulo (IBRAT-SP), anunciaram a 3ª edição do Vou Assim Fashion Show, considerado o maior evento de pessoas trans na moda, que será realizado no próximo domingo, 21 de julho, no Museu das Favelas, na capital paulista.

O festival gratuito marca o encerramento do projeto ‘Tecnologias Trans: outras imagens de moda’ cujo objetivo é promover a capacitação e profissionalização em corte e costura sustentável para pessoas trans e travestis das periferias de São Paulo.

Como em todas as edições anteriores, o festival contará com um desfile de moda. Este ano, a mostra terá como tema “Mutação do Futuro”, em que 26 modeles irão apresentar looks criados por 11 estilistas trans residentes do curso. A temática escolhida reverência o conceito de Transmutação Têxtil, criado por Vicenta Perrotta, à medida que busca questionar quem são as pessoas que pensam e produzem a moda para além da estética europeia e colonial.

Todas as peças foram produzidas a fim de refletir sobre as possibilidades de continuidade e o futuro das múltiplas corporalidades — por uma moda que fuja da lógica extrativista, que segrega e mata para existir.

Para a artista fundadora da Vou Assim, A Pimentel, é essencial que pessoas trans estejam pensando moda no Brasil. “Pra mim, enquanto travesti e uma pessoa transfeminina, foi muito importante no meu processo de transição estar estudando moda, porque eu consegui entender as minhas necessidades e resolver disforias que foram impostas a minha corporeidade. É um dos primeiros dilemas, né. O que pessoas trans vestem se não somos homens e mulheres cisgêneros? O que uma travesti ou um boyceta veste se a moda que tá aí nos mercados não foi feita para nós? Essa é a importância de termos um festival como esse. Em duas edições, conseguimos apoiar e fomentar o trabalho artístico de aproximadamente 200 pessoas trans”, afirma.

Além do desfile, o evento também contará com uma sequência de shows de artistas trans e travestis e uma roda de conversa com figuras importantes do ramo para discutir sobre “O que pode um grupo de pessoas trans organizades?”. Entre as atrações da terceira edição, estão DJ Kewarah, Calanga Paredão, Darlene Maravilha, Mc JL, Luä Ayo Ayana e P4dl0ck. “Quando você pensa em moda, provavelmente não associa imediatamente a imagem ou o nome de uma pessoa trans, estou certo? O festival existe para mudar essa percepção, combinando moda, estética e beleza com uma forte crítica ao desperdício têxtil, propondo alternativas mais eficientes e sustentáveis para o meio ambiente a partir das tecnologias trans. Nesta edição, o IBRAT SP se tornou parceiro da Vou Assim. Com essa parceria nós buscamos incentivar ainda mais a presença de pessoas transmasculinas na moda, apoiando suas criações e oferecendo acesso a um ambiente que tem impulsionado a carreira de muitos talentos na comunidade trans”, afirma Kyem Ferreiro, coordenador geral do IBRAT-SP.

O festival é realizado em parceria com o Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais (VAI 2), da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, e conta com apoio do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG) e do Museu das Favelas.

Pesquisa revela que 70% das mulheres negras se sentem pressionadas a alisar o cabelo

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Foto: Reprodução/Freepik

Um estudo recente revelou que, mesmo com os avanços conquistados por mulheres negras para usar os cabelos naturais, 70% delas ainda se sentem pressionadas socialmente a alisar seus cabelos. A pesquisa, realizada pelo Instituto Sumaúma e da agência RPretas, em parceria com a marca Seda, que resultou no relatório Cabelos Sem Limites, Como Nós, também revelou que 100% das entrevistadas gostariam que a próxima geração tivesse mais liberdade na forma de usar o cabelo.

Das 1.001 mulheres negras (pretas ou psrdas) entrevistadas, 53% utiliza o cabelo natural, número que cresceu nos últimos anos, segundo o levantamento, motivado pelo avanço do movimento negro e pelo isolamento social da pandemia de Covid-19.

Em relação ao futuro, 90% das mulheres entrevistadas afirmam ter percebido o crescimento no movimento de transição capilar e quase 100% delas gostariam que a próxima geração tivesse mais liberdade na forma de usar o cabelo.

Ao todo, foram entrevistadas 1.001 mulheres que se identificam como negras (Pretas ou pardas) de acordo com o que determina o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com cabelos cacheados ou crespos, dos 18 aos 50 anos. As participantes moram nas cidades de Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. 

Mesmo com o mercado aumentando a oferta de produtos voltados para cabelos crespos e cacheados a partir desse movimento em favor dos cabelos naturais, a pesquisa identificou que a maioria das mulheres negras tem dificuldade em definir a curvatura do fio do próprio cabelo como consequência do apagamento causado pelo uso precoce de químicos para alisamento.

Apesar da maior facilidade em encontrar produtos, a maioria das mulheres negras também não se sente atendida por produtos que oferecem “resultados de salão de beleza”.

Raphael Logam revela que está cansado de interpretar bandidos na TV: “Só cara de mau e segurar arma não rola para mim”

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Foto: Léo Rosario

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o ator Raphael Logam afirmou que está cansado de interpretar criminosos na televisão. “Só cara de mau e segurar arma não rola para mim, tem que ter um propósito”, declarou. Apesar disso, Logam ainda estará associado a esse tipo de papel por algum tempo, já que seu personagem Evandro, da série “Impuros”, continua sendo um sucesso e a produção foi renovada para a sexta temporada, com a quinta estreando no Disney+ no próximo dia 24 de julho.

Logam admite que, inicialmente, recusou por cinco anos papéis semelhantes, até que a proposta de interpretar Evandro, protagonista da série ‘Impuros’ apareceu: “Produtores de elenco me ligavam e era sempre mais do mesmo. Até que chegou a proposta do Evandro, com uma curva dramática que me colocou em outro patamar. Quando ele morrer, morreu para mim. Será meu último criminoso”, diz.

Atualmente, Logam se desdobra entre diversos papéis. Além de Evandro, que lhe rendeu duas indicações ao Emmy Internacional como ‘Melhor Ator’, ele interpreta o vilão Hans em “Família É Tudo” (Globo) e o carcereiro Jesus Pedra em “O Jogo Que Mudou a História” (Globoplay). Sobre seus personagens, Logam comenta que, apesar de Hans ser um diretor de empresa inescrupuloso, é Jesus Pedra quem mais se aproxima de sua visão de integridade, tentando mudar o sistema penitenciário, mesmo sem sucesso.

O ator também reflete sobre sua conexão com a favela, ressaltando suas origens e a vida da família na Rocinha. “Parte da minha família é toda da Rocinha e a outra é espalhada. Na infância eu subia a favela todos os dias para ficar com minhas primas, me sentia livre. No asfalto aprendi a ter postura”, compartilha Logam, acrescentando que sua mãe ainda trabalha como empregada doméstica na mesma casa há décadas.

Logam desafia a ideia de que “a favela venceu”, argumentando que os problemas da comunidade permanecem. Para ele, a verdadeira vitória só virá quando o estado prestar contas ao povo da favela. Além de sua carreira de ator, Logam se dedica à capoeira há 36 anos e tem escolinhas tanto no Rio quanto na França, onde ministra palestras esporadicamente. Ele ainda sonha em adaptar um romance escrito por seu mestre de capoeira em 1971 para uma produção no Disney+, que considera seu maior projeto até hoje.

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