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Unifesp implementa ações afirmativas em programas de residência médica

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Foto: Reprodução

Os Conselhos de Assuntos Estudantis e Políticas Afirmativas e de Extensão e Cultura da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) aprovou, nos entre os dias 14 e 16 de maio, uma resolução que estabeleceu a implementação de ações afirmativas nos programas de residência médica e multiprofissional, que incluem Fisioterapia, Enfermagem, Psicologia e Nutrição. A proposta já havia recebido uma aprovação previamente pela Congregação da Escola Paulista de Medicina, em 2023.

Com essa nova política, que será implementada no processo seletivo deste ano para as turmas de 2025, a Unifesp destinará 40% das vagas de seus programas de residência médica e multiprofissional a ações afirmativas: 20% serão reservadas para pessoas pretas, pardas e indígenas (PPI) e 20% para pessoas com deficiência (PCD). A iniciativa, que não exigirá estágio anterior como pré-requisito, será aplicada especialmente no primeiro ano de residência. A fixação do número de vagas em cada programa será detalhada nos editais correspondentes, com os 60% restantes destinados à ampla concorrência.

Os candidatos interessados em participar das ações afirmativas deverão sinalizar essa escolha durante a inscrição e apresentar a documentação comprobatória especificada no edital. A Unifesp se encarregará da validação das candidaturas por meio de bancas de heteroidentificação e análise de laudos sobre deficiência, práticas que a universidade já vem aplicando com sucesso em outros processos seletivos.

A resolução vem ao encontro de um movimento crescente em instituições acadêmicas e profissionais por maior representatividade e inclusão. A Unifesp espera que a nova política contribua para a formação de profissionais de saúde mais diversificados e sensíveis às realidades distintas da sociedade brasileira, garantindo, assim, uma assistência mais abrangente e equitativa.

Rodrigo França estreia monólogo ‘Eu Sou Um Hamlet’, no teatro, e traz novo olhar ao clássico de Shakespeare

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Foto: Marcio Farias

O ator e diretor Rodrigo França, conhecido por sua interpretação de Martin Luther King Jr. nos palcos, retorna ao teatro cinco anos depois com um clássico. Em “Eu Sou Um Hamlet”, França dá vida ao personagem de William Shakespeare em uma montagem que estreia no dia 13 de junho, às 19h, no Teatro Firjan SESI, no Centro do Rio de Janeiro. Fernando Philbert, com quem França já havia colaborado no espetáculo “Contos Negreiros”, é responsável pela direção.

O monólogo, que utiliza a tradução de Aderbal Freire-Filho, Wagner Moura e Barbara Harrington, foi adaptado por Jonathan Raymundo, Philbert e pelo próprio Rodrigo França. Esta versão contemporânea e reflexiva de “Hamlet” utiliza os conflitos internos do personagem para espelhar os desafios do mundo atual, especialmente no que tange à condição do homem negro no Brasil.

A adaptação propõe uma reflexão sobre a humanidade e as relações sociais através das falas de Hamlet, abordando temas de violência, segregação e autoconhecimento. “É incrível pegar este texto, que reflete o ser humano, e colocar no corpo e na voz de um ator negro. A peça respeita a obra de Shakespeare e, mesmo assim, sugere outros lugares que ainda não foram mostrados. Porque amor, ódio, fúria e vingança são pautas universais, mas que diferem pela subjetividade que cada grupo propicia. Tais sensações são naturais, mas como se sente é construído socialmente. Este homem negro buscando descobrir quem matou seu amado pai vai para outro contexto”, reflete França.

A montagem promete questionar a chamada democracia racial no Brasil, comparando-a à corrupção e desordem no reino da Dinamarca de Shakespeare. O dilema de “ser ou não ser” é reinterpretado como um questionamento sobre a consciência racial e social, convidando o público a repensar as condições atuais de justiça e igualdade. Rodrigo França compartilha que teve suas próprias dúvidas ao assumir o papel, considerando o impacto e a complexidade de um Hamlet negro em um cenário de profunda desigualdade.

O espetáculo destaca a tragédia de um homem negro esvaziado de sua identidade pela opressão colonial, forçado a simular uma humanidade incompleta e perpetuamente sob suspeita. Em um mundo que frequentemente o marginaliza, o Hamlet de França busca entender sua condição e a vulnerabilidade que enfrenta, desafiando as normas sociais que oprimem as minorias.

“Sitiado em Lagos”: obra de Abdias Nascimento ganha nova edição após 40 anos fora do catálogo

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Fotos: Divulgação

Fora do catálogo por 40 anos, o livro “Sitiado em Lagos” de Abdias Nascimento (1914-2011), sobre a luta de um dos ativistas mais importantes do movimento negro no Brasil, acaba de ganhar uma nova edição pela Ipeafro e a editora Perspectiva.

Em celebração aos 110 anos de Abdias Nascimento, o lançamento da obra narra a luta do dramaturgo e professor contra a censura e a pressão diplomática do governo militar contra a sua participação no Festac 77 na Nigéria, em 1977, um importante festival que celebra a cultura e a identidade africana.

“O que quero reafirmar é que a experiência de um negro não se restringe a uma dimensão de pura subjetividade intransitiva. Muito pelo contrário, a experiência pessoal do negro registra-se como um fenômeno sociocultural que abrange a inteira coletividade oprimida, vítima de diversas destituições de elementos básicos à sua sobrevivência como povo”, diz um trecho da obra.

Segundo a Ipeafro, “Sitiado em Lagos – Autodefesa de um Negro Acossado Pelo Racismo” conta com um novo prefácio escrito pelo professor Molefi Kete Asante, uma apresentação da professora Elisa Larkin Nascimento, que situa os fatos na perspectiva histórica das duas edições, além do prefácio de Dom José Maria Pires e posfácio de Carlos Moore.

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Pesquisa revela que mulheres estão cansadas e esgotadas dos aplicativos de namoro

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Foto: Freepik

De acordo com o Financial Times, o número de usuários de aplicativos de namoro está em declínio, um fenômeno atribuído ao crescente relato da chamada “fadiga de aplicativos de namoro”. Uma pesquisa realizada pelo site Bumble revelou que 70% das mulheres que usam o aplicativo experimentaram “esgotamento”.

Em maio de 2024, outra pesquisa da Forbes Health relatou que as gerações mais jovens são as que mais sentem o esgotamento, que pode estar associado à utilização frequente dessas faixas etárias. No geral, 54% das adultas que usaram um aplicativo ou site de namoro no ano passado dizem que muitas vezes ou às vezes se sentiram inseguras em relação ao número de mensagens que receberam, enquanto 36% dizem que se sentem sobrecarregadas. 

A falta de segurança é outro fator que pode explicar a sensação de esgotamento das mulheres nos aplicativos. De acordo com a Forbes Health, para a maioria das mulheres com menos de 50 anos que se aventuraram em sites ou aplicativos de namoro, a experiência incluiu alguns momentos indesejados: 56% receberam mensagens ou imagens sexualmente explícitas sem terem solicitado, e cerca de quatro em cada dez continuaram sendo contatadas mesmo após expressarem desinteresse (43%) ou foram chamadas por nomes ofensivos (37%). Aproximadamente uma em cada dez (11%) recebeu até ameaças de danos físicos.

Nos últimos anos, o Tinder, maior aplicativo de relacionamento, tem perdido usuários. O número de assinantes pagos do app caiu para menos de 10 milhões no primeiro trimestre, marcando o sexto declínio consecutivo. Além disso, os usuários ativos mensais, a maioria dos quais utilizam os serviços gratuitos do aplicativo, têm diminuído constantemente desde 2021, conforme dados da plataforma Sensor Tower.

Howard University revoga o diploma honorário de Diddy: “Não é digno de receber a mais alta honraria da instituição”

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Foto; Reprodução.

A Howard University anunciou na sexta-feira que a instituição decidiu revogar o título honorário concedido a Sean “Diddy” Combs em 2014, após as acusações de agressão e assédio sexual contra o rapper virem a público.

A decisão unânime do conselho de administração da universidade veio após a divulgação de um vídeo de 2016, onde Combs é visto agredindo sua ex-namorada, Cassie Ventura. “O comportamento do Sr. Combs, conforme capturado no vídeo recentemente divulgado, é absolutamente incompatível com os valores e crenças fundamentais da Howard University. Portanto, ele não é mais considerado digno de receber a mais alta honraria da instituição”, declarou o conselho. “A Universidade mantém uma posição firme contra todos os atos de violência interpessoal.”

A declaração dos curadores da Howard University revelou ainda outras medidas: a instituição decidiu finalizar um acordo de doação de 2016 com Sean “Diddy” Combs, dissolvendo a bolsa estabelecida em seu nome, devolvendo sua contribuição de US$ 1 milhão e cancelando um acordo de promessa de 2023 com a Fundação Sean Combs. A universidade enfatizou que nenhum pagamento havia sido realizado em relação ao compromisso de 2023, portanto, não havia fundos a serem devolvidos. Diddy frequentou a Howard University entre 1987 e 1989.

Documentário sobre a primeira médica negra do Brasil será lançado no Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba

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Foto: Divulgação

A história inspiradora de Maria Odília Teixeira, a primeira médica negra do Brasil, virou documentário. Chamado de ‘Quem é essa mulher?’, a obra estreia nos dias 15 e 16 de junho na Mostra Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba.

Dirigido pela cineasta soteropolitana Mariana Jaspe, vencedora do Kikito de Melhor Direção no Festival de Gramado 2023, o documentário é uma imersão na vida de Maria Odília, nascida em São Félix do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano, dez anos antes da abolição da escravatura. Filha de um homem branco de família rica e uma mulher negra filha de uma ex-escravizada, Maria Odília desafiou as barreiras de seu tempo e tornou-se uma figura histórica relevante.

“Trazer a trajetória de Maria Odília para as telas é essencial para desconstruirmos uma historiografia colonizada e construirmos algo nosso, brasileiro. Meu desejo é que o filme ajude a traçar um retrato complexo e profundo de personagens históricos negros, oferecendo novas perspectivas e possibilidades”, explica a diretora.

Foto: Caio Lirio.

O filme é narrado através dos olhos de Mayara Santos, uma mulher negra da periferia de Salvador e mestra em História pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Mayara desvenda a vida de Maria Odília, traçando paralelos entre suas próprias experiências e as da médica pioneira. A jornada de Mayara e Maria Odília se entrelaça, revelando lutas e conquistas comuns a ambas, mesmo separadas por um século.

Filmado em cinco cidades baianas, o documentário captura a essência da Bahia, não apenas como cenário, mas como um elemento vivo que permeia toda a narrativa. Um dos pontos altos é a entrevista com o filho primogênito de Maria Odília, que tinha 100 anos na época da gravação e faleceu pouco depois, adicionando uma camada profunda de emoção e urgência à história.

Mayara Santos compartilha sua conexão pessoal com a história: “Para mim, este é o encontro da minha vida. Esta jornada me presenteou com tantas pessoas, lugares e sensações, que considero um verdadeiro privilégio. Esse filme é um sonho”, afirma a pesquisadora.

Fernanda Bezerra, CEO da Maré Produções Culturais, destaca o compromisso da produtora em contar histórias significativas: “Esse filme diz muito sobre nosso propósito como produtora e sobre as personagens que queremos levar ao conhecimento do grande público.”

‘Quem é essa mulher?’ é apresentado pelo Ministério da Cultura e Drogaria SP, com o patrocínio da Bayer e apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Tems lança seu primeiro álbum “Born In The Wild”

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Foto: Divulgação

Após dois EPs de grande sucesso, Tems, a cantora nigeriana vencedora do Grammy e indicada ao Oscar, lançou o seu aguardado álbum de estreia, intitulado “Born In The Wild”, na quinta-feira, 6 de junho. O disco de 18 faixas apresenta colaborações de superestrelas como J.Cole e Asake.

“Born In The Wild é uma história de transformação, de um casulo para uma borboleta. Fala sobre sobreviver à selvageria mental e chegar a um lugar onde se pode prosperar. É sobre finalmente se aceitar e incorporar a mulher que nasci para ser. Mostra as diferentes dimensões do que eu sou, de um filhote a uma leoa”, conta Tems.

No início desta semana, a cantora cativou o público com sua performance no Tiny Desk, onde estreou duas novas faixas do álbum, “Unfortunate” e “Forever“.

Agora, a artista está pronta para embarcar em sua primeira turnê mundial, a BORN IN THE WILD WORLD TOUR. A turnê começa na próxima quarta-feira, 12 de junho, em Londres, com paradas em toda a Europa e América do Norte, antes de seguir para a África e terminar na Austrália, no dia 15 de novembro.

No mês passado, ela lançou “Love Me JeJe”, o single principal do álbum, que alcançou mais de 5,8 milhões de streams em todo o mundo desde o seu lançamento. Ela também lançou o videoclipe oficial da faixa, dirigido por ela mesma, que presta homenagem à sua infância e criação em Lagos, Nigéria. O visual deslumbrante incorpora a energia contagiante e animada de sua terra natal. O vídeo também conta com Seyi Sodimu, que inspirou o single, já que apresenta uma interpolação de seu clássico nigeriano de mesmo nome lançado em 1997.

Restaurante de donos negros nos EUA repercute ao permitir entrada apenas a maiores de 30 anos

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Foto: KSDK News

Um restaurante caribenho comandado por um casal negro nos Estados Unidos, está ganhando repercussão na mídia por estabelecer uma política de idade para os clientes e gerado muitos debates nas redes sociais. A entrada do estabelecimento é permitida apenas para mulheres com mais de 30 anos e homens com mais de 35 anos.

Inaugurado em maio, o Restaurante Bliss fica em Florissant, no estado de Missouri. Em entrevista ao KSDK, o proprietário Marvin Pate, 36, explica que a decisão da limitação de idade é para garantir que o estabelecimento seja um destino sofisticado na cidade para uma culinária caribenha. “Acho que Bliss é um lar longe de casa. Você pode vir aqui e realmente se sentir como se estivesse em um resort. As pessoas vão se sentir como se estivessem de férias”.

“O restaurante é apenas algo para os mais velhos virem fazer, terem um happy hour, virem comer uma boa comida e não terem que se preocupar com alguns dos jovens que trazem um pouco desse drama”, afirmou Erica Rhodes, gerente assistente.

Segundo o KSDK, na porta do restaurante, os anfitriões, ou em alguns casos, um policial de St. Louis, verificarão as identidades dos clientes na porta, daqueles que parecem não terem a idade mínima exigida depois das 19h, de quarta a domingo. 

Pate afirma que apesar da polêmica, eles têm recebido um feedback positivo dos clientes. “É claro que temos recebido algumas reações por causa de nossa política, mas tudo bem, estamos seguindo nosso código”, disse. 

Apesar da proibição de entrada de clientes com menos de 30 anos ser a maior curiosidade, o restaurante também se destaca por oferecer uma culinária popular da África Ocidental e do Caribe, cujos chefs são todos jamaicanos. “Oferecemos deliciosas rabadas, pargo fresco, costeletas de cordeiro, repolho maravilhoso, pargo fresco e muito mais. Tudo isso é delicioso e ao estilo jamaicano”, disse o chef Alex Dixon.

Will Smith revela que ‘À Procura da Felicidade’ é o melhor filme de sua carreira

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Foto: Columbia Pictures Industries.

Will Smith possui uma das carreiras de maior sucesso em Hollywood, mas um filme em específico ganha destaque. O astro acredita que ‘À Procura da Felicidade’, de 2006, é o melhor filme que ele já fez. A declaração foi feita durante uma recente entrevista para o podcast ‘Hot Ones’.

A performance de Will Smith, interpretando Chris Gardner, um vendedor que enfrenta adversidades extremas enquanto luta para criar seu filho pequeno, foi amplamente elogiada. Ainda em 2006, muitos críticos destacaram essa atuação como a melhor de sua carreira até então, ressaltando a profundidade emocional e autenticidade que ele trouxe ao papel. Smith foi indicado ao Oscar de Melhor Ator por sua interpretação, mas não levou o prêmio.

Também em entrevista para o ‘Hot Ones’, Smith elencou quatro performances que definiram sua carreira, citando as obras: ‘À Procura da Felicidade’, Homens de Preto 1′, ‘Eu Sou a Lenda’ e ‘ King Richard’, longa que garantiu seu Oscar de ‘Melhor Ator’. O astro também citou ‘Aladdin’ como uma de suas performances mais engraçadas.

Karoline Maia toma posse como primeira quilombola promotora de Justiça do país: “Essa conquista representa todas as mulheres pretas”

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Foto: Reprodução/ANPR

A maranhense Karoline Bezerra Maia, 34, tomou como promotora de Justiça no Ministério Público do Pará (MPPA) no mês de abril, tornando-se a primeira quilombola a ocupar a posição no país. Ela será responsável pela comarca de Senador José Porfírio, no interior do estado. 

“Essa conquista representa todas as mulheres pretas, é uma conquista de mudança social”, destacou Maia em entrevista para a Folha de S. Paulo. Formada em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) em 2013, Karoline ingressou no curso por meio de cotas raciais, e sua trajetória até a aprovação no Ministério Público durou cerca de dez anos. Durante esse período, ela acumulou experiências em estágios em órgãos públicos e em escritórios privados, muitas vezes trabalhando em fins de semana e feriados, sem abandonar os estudos para concursos.

“Nos últimos três anos, acordava às 4h para estudar, saía para trabalhar e, após o expediente, voltava aos livros”, contou, destacando a rotina intensa que manteve ao longo da carreira. Apesar de ter sido aprovada em outros dois concursos – para a Procuradoria Municipal de Manaus e para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) – Karoline não foi nomeada para os cargos. Em certos momentos, chegou a duvidar se conseguiria alcançar seu objetivo de se tornar promotora de Justiça.

Entretanto, em 2022, a advogada encontrou uma oportunidade ao ser selecionada para o projeto Identidade, da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A iniciativa visa promover maior diversidade racial nos quadros do Ministério Público Federal (MPF). Karoline foi uma dos cem estudantes negros a participar do curso preparatório para a carreira no MPF, ficando entre os dez candidatos que receberam uma bolsa de R$ 2.500 durante seis meses, financiada pela Fundação Ford.

A Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq) também confirmou que Karoline Maia é a primeira mulher quilombola a assumir o cargo de promotora de Justiça no Brasil, destacando a importância de sua posse para a representatividade e a equidade racial no sistema de justiça.

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