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Filha de Arlindo Cruz lamenta notícias desrespeitosas sobre o pai e pede respeito: “segue vivo”

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Foto: Reprodução

Flora Cruz, filha do cantor e compositor Arlindo Cruz, se manifestou nas redes sociais nesta quarta-feira (16) para rebater informações falsas sobre o estado de saúde do pai, que está internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Barra D’Or, na zona oeste do Rio de Janeiro, desde o dia 29 de abril.

O sambista, que enfrenta sequelas de um AVC sofrido em 2017, foi hospitalizado com um quadro grave de pneumonia e, segundo a família, desenvolveu recentemente uma infecção por bactéria resistente. Apesar da gravidade, o quadro clínico é considerado estável.

Flora criticou a disseminação de conteúdos antigos e descontextualizados, muitos deles baseados em trechos da biografia. “Em nome de todos os familiares, amigos e principalmente em meu nome, como filha do Arlindo Cruz, gostaria de pedir respeito perante o momento que todos nós estamos vivendo. Meu pai segue internado, estável, sendo bem atendido e cuidado por toda equipe médica. Arlindo segue VIVO! Quanto a matérias com inverdades proferidas, muitas falas são baseadas em trechos que dizem respeito de momentos passados, que estão contidos na sua biografia, ‘O Sambista Perfeito’”, escreveu ela no Instagram.

A influenciadora também afirmou que entrevistas concedidas por sua mãe, Babi Cruz, esposa do cantor, vêm sendo compartilhadas como se fossem atuais. Segundo ela, as falas fazem parte de relatos antigos publicados no livro biográfico de Arlindo.

Flora disse ainda que as redes sociais serão o canal oficial de comunicação da família para futuras atualizações sobre o quadro de saúde do artista. “Qualquer atualização, será realizada por aqui e pelas redes do meu pai. No mais, gostaria apenas de reiterar e implorar por respeito”, concluiu.

Licenciamento aprovado: o Brasil legaliza o racismo ambiental

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Agência Pública

A aprovação do novo marco do Licenciamento Ambiental pela Câmara dos Deputados representa um dos maiores retrocessos socioambientais da década — e seus impactos não serão distribuídos de forma igualitária. Esse projeto de lei, travestido de modernização, abre brechas graves para a dispensa de avaliação de impacto ambiental em empreendimentos de alto risco. Em um país marcado por desigualdades estruturais, é urgente nomear: trata-se também da oficialização do racismo ambiental como política de Estado.

Racismo ambiental é quando populações negras, indígenas e periféricas são as mais afetadas pelas decisões que destroem o meio ambiente, mas as menos ouvidas nos processos de decisão. É quando o desenvolvimento é autorizado em territórios onde o Estado historicamente só chega com abandono, ausência de serviços públicos ou repressão. É quando a floresta cai, o rio seca e a conta recai, mais uma vez, sobre quem tem menos recursos para se proteger.

O novo texto aprovado flexibiliza o licenciamento a ponto de permitir que empresas façam autodeclarações em vez de estudos técnicos. Dispensa audiências públicas em determinados casos. E classifica como “baixo impacto” atividades que, na prática, podem causar desmatamentos, poluição e expulsão de comunidades inteiras de seus territórios.

Não é só sobre burocracia. É sobre justiça.

Quando o Estado abre mão de sua responsabilidade de fiscalizar, quem perde não são os grandes empreendedores — são os animais silvestres, que perdem seu habitat, são os povos tradicionais, empurrados à margem, e são as periferias urbanas, que verão os efeitos da degradação ambiental no preço dos alimentos, na escassez de água potável, no aumento das zoonoses e da insegurança climática.

Não há como defender os animais sem defender os territórios onde eles vivem. E não há como falar em defesa ambiental sem enfrentar o racismo estrutural que orienta as prioridades políticas e econômicas do país.

A aprovação desse projeto revela também a urgência de mais diversidade e representatividade nos espaços de decisão. Onde estavam as vozes negras e indígenas quando se decidiu o futuro das florestas e dos rios? Quando a política ignora quem mais sofre os impactos de suas decisões, ela se torna cúmplice da injustiça.

Mas este não é um ponto final. É um chamado.

Precisamos fortalecer as redes de mobilização, ocupar espaços de poder, articular movimentos e transformar indignação em ação política. Porque proteger o meio ambiente também é lutar contra o racismo. Porque defender os animais também é defender os povos e comunidades tradicionais e seu modo de vida. E porque a vida, em todas as suas formas, precisa estar no centro das decisões.

Priscilla Arantes é jornalista, especialista em comunicação de impacto, colunista do site Mundo Negro e coordenadora de projetos de advocacy voltados para justiça racial, ambiental e direitos humanos.
Natalia Figueiredo é gerente de políticas públicas da Proteção Animal Mundial Brasil. Atua com advocacy socioambiental, políticas públicas para o bem-estar animal e integração entre justiça climática e direitos das comunidades tradicionais.

Curso forma doulas pretas, indígenas e afroindígenas com saberes técnicos e ancestrais

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Foto: Divulgação

Com o objetivo de enfrentar o racismo e a violência obstétrica nos serviços de saúde, a formação “Doulas Ikunle – Acolhimento Ancestral” anuncia a sua primeira turma pensada por e para mulheres pretas, indígenas e afroindígenas. O curso une ciência e tradição para fortalecer o cuidado perinatal em territórios urbanos, rurais e comunitários.

Idealizado pelas doulas Alice Vitória e Mariana Borges, a formação começa no dia 31 de julho, data em que se celebra o Dia Internacional da Mulher Africana. O Ikunle tem a proposta de formar mulheres racializadas que desejam atuar de forma ética, segura e conectada com seus saberes no acompanhamento de gestantes, partos e puerpérios.

A jornada formativa inclui certificação de até 280 horas. São 31 aulas online ao vivo, uma imersão presencial de 4 dias na Kasa de Maat (RJ) e mentoria com estágio supervisionado. As participantes aprendem com um corpo docente formado por parteiras tradicionais, enfermeiras obstetras, psicólogas, fisioterapeutas e lideranças espirituais — todas pretas e indígenas —, oferecendo uma experiência profunda de aprendizado, acolhimento e cura coletiva.

“Eu vejo o curso de formação para Doulas Negras como um território de partilha, cuidado e construção coletiva. Um espaço feito por nós e para as nossas, onde valorizamos os saberes ancestrais e as práticas baseadas em evidências científicas. Aqui, reafirmamos o poder da comunidade no acolhimento das nossas histórias, dos nossos corpos e dos nossos nascimentos”, destaca Mariana, doula, coordenadora, docente e mentora da formação.

A formação também abre espaço para práticas tradicionais como o uso de ervas, rebozo, massagens, ginecologia natural, medicina chinesa e rituais ancestrais. O objetivo é promover uma formação integral, que reconhece a sabedoria de quem historicamente sempre cuidou, mas nem sempre foi valorizada como profissional.

Além de combater o racismo estrutural na saúde, o Ikunle atua na redução da mortalidade materna e infantil e fortalece redes comunitárias de cuidado. Para ampliar o acesso, a organização ofereceu bolsas para mulheres quilombolas, indígenas, periféricas e assentadas.

“O Curso de Formação de Doulas Ikunle é uma iniciativa revolucionária, concebida por e para mulheres negras e indígenas — aquelas que mais sofrem com a violência obstétrica e lideram as estatísticas de mortalidade materna no Brasil. Para além desse gesto curador de transformar nossos maiores desafios em fonte de potência, o curso coloca os saberes ancestrais do partejar africano como parte fundamental do conhecimento, promovendo um encontro entre tradição e ciência. Assim, fortalece-se a união entre o conhecimento científico atualizado e o resgate da subjetividade feminina como um elemento essencial no ciclo gravídico-puerperal”, afirma Laís, aluna afroindígena, mãe e assentada do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).

Houve uma seleção de bolsas para mulheres quilombolas, indígenas, periféricas e assentadas, garantindo acesso à formação e ampliando o impacto nas comunidades, mas já foi encerrada. 

As inscrições estão abertas pelo Sympla, com valores a partir de R$65.

Lázaro Ramos homenageia Ruth de Souza com o livro ‘A Rainha da Rua Paissandu’

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Foto: Bob Paulino/Globo e Leo Martins / Agência O Globo

Lázaro Ramos transformou seus dias ao lado de Ruth de Souza em uma emocionante homenagem literária no livro ‘A Rainha da Rua Paissandu’. A obra celebra a primeira grande dama negra da dramaturgia brasileira, que se tornou a primeira atriz negra a atuar no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e a primeira brasileira a ser indicada a um prêmio internacional de cinema. Ruth tem sua trajetória contada por quem se reconhece como parte do caminho que ela abriu para artistas negros no Brasil.

Nascida em um subúrbio do Rio de Janeiro, Ruth de Souza morou por alguns anos em Minas Gerais, mas voltou à capital carioca após a morte do pai. Ainda muito jovem começou a atuar em peças e, com pouco mais de 20 anos, entrou no Teatro Experimental do Negro, grupo que abriu caminho para os artistas negros no Brasil. Esta e tantas outras histórias a própria Ruth — ou Dona Ruth, como era carinhosamente chamada — conta neste livro, como contou a Lázaro Ramos pouco antes de falecer, aos 98 anos.

Lázaro, que em sua trajetória como artista sempre se sentiu na obrigação de continuar desbravando o caminho aberto por Ruth de Souza, faz jus a essa grande mulher ao traduzir literariamente, com muita sensibilidade, as palavras dela. “No seu tempo e espaço e na cadência do seu ser.”

Com delicadeza, valendo-se das múltiplas possibilidades do texto dramatúrgico, Lázaro lança luz não só sobre a vida da dama do teatro e do cinema nacionais, como também sobre a participação da memória e dos afetos na construção das nossas histórias. Misto de peça, memórias e tributo, A Rainha da rua Paissandu, reúne fotografias, ilustrações inéditas e farta pesquisa para contar a vida de Ruth de Souza.

Publicado pela editora Intrínseca, o livro impresso custa R$ 69,90. O e-book: 34,90.

“ABC do Amor”: Renato Noguera lança dicionário com a reimaginação do afeto como potência política

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Foto: Marcelo Hallit

Referência no pensamento afro centrado, o filósofo e professor Renato Noguera convida o público a repensar o amor como força transformadora em seu novo livro, ‘ABC do amor – O que a poesia e a filosofia têm a dizer sobre os afetos’. A obra propõe um exercício de letramento afetivo, reunindo ensaios curtos sobre 103 palavras e expressões que atravessam as muitas formas de experienciar o amor, compreendendo-o como potência política e ato coletivo.

Inspirado na tradição dos griots — contadores de histórias da ancestralidade africana que transmitem sabedoria por meio da oralidade — Noguera constrói uma escrita acessível e profunda, que entrelaça pensamento filosófico, espiritualidade, poesia e vivência. Ao trazer termos como “Abraço”, “Alegria”, “Afeto”, “Amor como ato político”, “Amor-próprio”, “Amizade” e “Agamia”, o autor desenha uma cartografia dos afetos que convida à escuta, ao cuidado e à responsabilidade emocional.

A base teórica do livro passeia por diferentes matrizes do saber, articulando nomes como Espinosa, Platão, bell hooks, Sobonfu Somé e Nêgo Bispo. Nesse encontro de cosmopercepções ocidentais, afrodiaspóricas e indígenas, o amor aparece como tecnologia ancestral, como ferramenta de conexão e como impulso para o Bem Viver.

Para Noguera, publicar o livro é um gesto de partilha: “Publicar este livro é um sonho com os olhos abertos! Porque eu sempre quis adubar sorrisos solares dos afetos (incluindo os sombrios), compartilhando o desejo de saber o que sinto diante do tumulto do mundo”. O resultado é uma obra que não se limita a definir o amor, mas o reconhece em sua complexidade, em sua beleza e em sua capacidade de mover mundos.

No verbete “Abraço”, por exemplo, ele escreve que “entre Kemet, Kama Sutra e Umbanda, o abraço emerge como tecnologia ancestral de aproximação e reconexão. (…) O ato de abraçar está entre os afetos onde tudo cabe – do arrepio ao alívio, do calor do toque ao silêncio do amparo, do tesão ao compadrio”. Já em “Agamia”, é apresentado a “dinâmica amorosa que valoriza a solitude — estar bem sozinho. (…) A escolha consciente de viver fora do script de formar par”.

Lançamento e celebrações

O lançamento marca também três celebrações importantes para o autor: o dia do seu aniversário, os 18 anos de sua trajetória como escritor e a chegada de mais uma obra que une filosofia e poesia a serviço do afeto. A comemoração acontece no dia 18 de julho, no Cortiço Carioca, na Lapa (RJ), a partir das 18h, com música, roda de samba com a cantora Ana Bispo e encontro com leitores, parceiros e amigos.

Depois do lançamento no Rio de Janeiro, Renato Noguera participa da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), onde fará a abertura da Casa Poéticas Negras e integrará debates e mesas na Estante Virtual e na Casa Libre, entre os dias 30 de julho e 1º de agosto.

SERVIÇO

Eventos de lançamento do livro ‘ABC do Amor’

Dia: 18 de julho, sexta-feira, às 18h
Local: Cortiço Carioca – Rua Joaquim Silva, 105 – Lapa, RJ

Lançamento em Paraty (RJ) / FLIP 2025

30/7 – 19h30 – Abertura Casa Poeticas Negras  – ABC do amor: ancestralidade e letramento afetivo

31/7 – 10h – Estante Virtual – Renato Noguera e Daniel Dornelas       

31/7  – 13h30 – Casa Libre – Palavras de cuidado e de luto com Cynthia Araújo, Daniel Dornellas e Renato Noguera

31/7 – 19h30 – Casa   Poéticas Negras – Quando a palavra cura: racismo, saúde  Henrique Marques Samym, Elisa Mattos e Renato Noguera.

Guia do Afroturismo apresenta 43 roteiros que celebram a cultura e os territórios negros brasileiros

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Foto: Guia Negro/Divulgação

Promover o reconhecimento e a valorização do patrimônio cultural afro-brasileiro por meio do turismo. Essa é a proposta do Guia do Afroturismo no Brasil – Roteiros e Experiências da Cultura Afro-Brasileira, lançado na semana passada pelo ministério do Turismo.

A publicação mapeia experiências e serviços turísticos protagonizados por pessoas negras, além de identificar boas práticas nacionais e internacionais e subsidiar políticas públicas voltadas ao setor.

Para a elaboração do guia, foi aberto um formulário público onde empreendedores negros, comunidades tradicionais e gestores puderam indicar experiências em seus territórios. A curadoria resultou na seleção de 43 iniciativas afrocentradas.

O guia organiza as experiências por macrorregiões e por tipo de atividade, trazendo opções que vão de visitas a quilombos e terreiros até circuitos gastronômicos, museus e feiras culturais. Ao todo, as regiões Nordeste e Sudeste do país contam com 16 roteiros cada uma seguidas do Norte, com 5 roteiros; Centro-Oeste, com 4; e Sul, com 2 roteiros.

Entre esses passeios estão: a caminhada São Paulo Negra, que resgata as histórias negras que estão por toda a cidade; a Pequena África, onde os visitantes vão à zona portuária da cidade do Rio de Janeiro, conhecida pelo patrimônio cultural negro; e a Rota Pantanal Negro, uma experiência que une natureza, cultura e ancestralidade em pleno Pantanal Mato-Grossense.

Veja o guia aqui!

Fonte: Agência Brasil/Tatiana Alves

Número de não brancos indicados ao Emmy cai 18% e atinge menor patamar desde 2019

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Fotos: Divulgação

A Academia de Televisão dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (9) as indicações ao Emmy, e a representatividade de atores e apresentadores não brancos registrou queda em relação aos anos anteriores. Dos 28 profissionais de diversas origens reconhecidos este ano, houve uma redução de 18% frente aos 34 do ano passado, número próximo ao mais baixo desde 2019, quando 26 foram indicados.

As informações foram publicadas pelo portal Deadline, que apontou que o ápice da diversidade ocorreu em 2021, com 49 nomeados. Enquanto em 2023 apenas duas categorias não tiveram indicados não brancos, em 2024 foram três: Melhor Atriz em Série Dramática, Melhor Atriz Convidada em Série Dramática e Melhor Ator em Série de Comédia. Entre os não brancos, os artistas negros foram a maioria: 30 nomeados, representando 31% do total. O número é superior ao de 2023 (25 de 102, ou 24%) e 2021 (25 de 97, ou 26%), mas ainda abaixo do recorde de 2022, quando 42 dos 108 indicados (39%) eram negros, o maior patamar da história do Emmy.

A categoria de Melhor Atriz Coadjuvante em Comédia foi a mais diversa, com Jessica Williams (Shrinking), Sheryl Lee Ralph e Janelle James (Abbott Elementary) e Liza Colón-Zayas (The Bear), que em 2023 se tornou a primeira mulher de origem latina a vencer o prêmio. Já a estrela de ‘O Urso’, Ayo Edebiri, fez história como a primeira mulher negra indicada simultaneamente a atuação e direção em um mesmo ano. Aos 29 anos, ela também é a mais jovem a acumular três nomeações na carreira. Quinta Brunson (Abbott Elementary), com 11 indicações no total, igualou-se a Stefani Robinson como a mulher negra com mais nomeações em roteiro.

Pedro Pascal (The Last of Us) foi o único latino na categoria de Melhor Ator em Drama. Bowen Yang (Saturday Night Live) foi o único representante da comunidade AAPI (asiáticos e ilhas do Pacífico) entre os indicados, enquanto performances em The White Lotus e Round 6 foram ignoradas.

Entre os estreantes estão Zoë Kravitz (The Studio), Javier Bardem (Monsters) e Ruth Negga (Presumed Innocent), esta última já indicada ao Oscar em 2017. Rashida Jones, filha de Quincy Jones, recebeu sua primeira nomeação por atuação (Black Mirror), após ser reconhecida em documentário em 2015.

A cerimônia do Emmy será realizada em 15 de setembro, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

L’Oréal abre inscrições para capacitação gratuita em cosmetologia com 50% de vagas destinada a pessoas negras

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Foto: Prostooleh/Freepik

O Grupo L’Oréal no Brasil abriu inscrições para a sétima edição do programa Cientista do Futuro, curso gratuito de capacitação em cosmetologia voltado a estudantes universitários. A iniciativa, que celebra o Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, comemorado em 8 de julho, já formou mais de 800 jovens desde sua criação e tem como objetivo ampliar a diversidade no campo da pesquisa científica, com foco em inovação no setor de beleza.

As aulas serão ministradas de forma virtual por pesquisadores da área de Pesquisa & Inovação da empresa. Do total de 100 vagas, 50% são destinadas a pessoas pretas e pardas, e 25% a moradores da Comunidade da Maré, no Rio de Janeiro, em parceria com a ONG Redes da Maré. Interessados têm até o dia 8 de agosto para se inscrever no site da L’Oréal.

O curso, com duração de um mês, abordará temas como desenvolvimento de produtos cosméticos, legislação do setor e avaliação de desempenho. Podem participar alunos de graduação em áreas como Engenharia, Química, Farmácia e Ciências Biológicas, desde que tenham mais de 18 anos. As inscrições devem ser feitas no site oficial do programa (CLIQUE AQUI).

Ao final, os estudantes com pelo menos 80% de presença poderão se reunir em grupos e desenvolver projetos na área. Os melhores trabalhos serão avaliados por especialistas da empresa, e os dois grupos vencedores ganharão uma imersão no centro de pesquisa da L’Oréal no Rio, com despesas custeadas pela companhia.

A iniciativa faz parte de uma estratégia global da marca para promover inclusão na ciência, seguindo o modelo de programas como o For Women in Science, que incentiva a participação feminina na pesquisa.

Emmy 2025: Sterling K. Brown, Ayo Edebiri e Brian Tyree Henry estão entre os indicados da premiação

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Fotos: Disney+; FX; e Apple TV+

A temporada do Emmy 2025 começou oficialmente! As indicações foram reveladas nesta terça-feira (15), durante uma cerimônia transmitida pelas redes sociais e pelo site da Academia de Televisão. Grandes talentos negros ganharam destaque nesta edição.

Brian Tyree Henry foi indicado como Melhor Ator em Série Limitada por seu papel em Ladrões de Drogas, da Apple TV+. Na trama, ele contracena com o brasileiro Wagner Moura, que chegou a ser cotado para a premiação.

As séries Abbott Elementary e O Urso foram novamente aclamadas e indicadas na categoria de Melhor Série de Comédia. Além disso, Quinta Brunson e Ayo Edebiri foram indicadas como Melhor Atriz na mesma categoria.

Ayo ainda realizou o feito de se tornar a primeira mulher indicada por atuação e direção em série de comédia na mesma edição do Emmy. Ela dirigiu o episódio ‘Guardanapos’, da terceira temporada.

A atriz Uzo Aduba também foi indicada como Melhor Atriz em Série de Comédia por sua atuação em Assassinato na Casa Branca. Recentemente, a Netflix anunciou o cancelamento da produção, que não terá uma segunda temporada.

Sterling K. Brown também se destacou e foi indicado como Melhor Ator em Série de Drama por Paradise. A produção da Disney+ ainda concorre como Melhor Série de Drama.

A cerimônia do Emmy 2025 acontece no dia 14 de setembro, em Los Angeles, com transmissão pela Paramount+.

Vice-presidente da RedeTV! reage a críticas por fala racista sobre imigrantes africanos: “É constatação dos fatos”

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Foto: Divulgação

O apresentador e empresário Marcelo de Carvalho, sócio da RedeTV!, está sendo alvo de críticas nas redes sociais após relatar, em sua conta no X, um assalto que teria ocorrido na Espanha. Segundo ele, o suspeito era “obviamente, um sujeito de aparência africana”, assim descreveu.

Na publicação preconceituosa, feita na tarde da segunda-feira (14), os internautas imediatamente o acusaram de racismo e xenofobia, mas ele rebateu a crítica antes de apagar a publicação. “É um sujeito de aparência africana. Poderia ser de aparência japonesa. Poderia ser de aparência eslava, poderia ser de aparência viking. Eita saco de gente chata”, escreveu.

Crédito: Reprodução/Hugo Gloss

No entanto, na madrugada desta terça-feira (15), Carvalho voltou a se manifestar na rede social para defender o seu posicionamento, ao mencionar a crise migratória no continente europeu e finalizando com a afirmação de que “não é discriminação. É constatação dos fatos”.

“Quando se diz que uma pessoa foi assaltada e que, infelizmente, mais uma vez o autor era um migrante africano, isso não é discriminação racial ou étnica. É simplesmente a descrição objetiva de um fato, sustentada por dados, ocorrências policiais e testemunhos. Negar essa realidade por medo do politicamente correto não protege os cidadãos nem os migrantes honestos que tentam se integrar. Ao contrário: silencia as vítimas, impede a ação do Estado, e fortalece o discurso dos radicais”, escreveu.

Crédito: Reprodução/X

Apesar da fala do empresário, não há dados oficiais que comprovem a raça ou etnia de quem comete crimes na maioria dos países europeus, já que essas informações não são coletadas ou divulgadas por questões legais e para evitar a discriminação.

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