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“Achei o meu lugar”: após o primeiro Fenty Beauty Coffee Party no Brasil, a maquiadora Carol Romero celebra parceria com a Fenty Beauty 

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Foto: divulgação

Empresária, maquiadora e autora do primeiro livro de maquiagem para pele negra publicado no Brasil, Carol Romero levou sua assinatura à primeira edição da Fenty Beauty Coffee Party no país, realizada em São Paulo. A agenda teve 28 de agosto para convidados e 30 de agosto aberto ao público, em encontros que combinaram técnica, afeto e cocriação com a marca fundada por Rihanna.

Antes da Coffee Party, Carol já havia colaborado com a Fenty no backstage de um desfile em São Paulo, experiência que a colocou no radar da marca e pavimentou o convite para as novas ativações. Nesse trabalho, sua leitura de subtom e acabamento de pele negra chamou a atenção da equipe e reforçou sua reputação como referência.

“Sou fã da Riri sim, assumidíssima, e costumo dizer que tê-la como referência de beleza e moda há 20 anos ajudou muito para que eu me tornasse a pessoa que sou hoje.Neste processo, entender e me tornar uma empresa maior, ter como cliente uma marca que alia o que acredito e levanto como pilar principal, me deixa extremamente grata.”, escreveu nas redes ao celebrar a participação no  Coffee Party

Ao explicar como a parceria maquiadora e marca funciona, Carol descreve um fluxo que vai além de seguir briefing. “Com a Fenty, felizmente, eu tenho essa liberdade de opinar, de sugerir e a gente vai entendendo o que é melhor.” A familiaridade com o portfólio nasceu do uso contínuo e foi aprofundada com formação técnica. “Eu acabei ficando o expert sobre a linha de usar mesmo e fiz um treinamento interno com a Fanie Castro que é a treinadora da marca no Brasil”. 

Trabalhar com a Fenty tem dimensão estética e política. “Para mim, trabalhar com a Fenty, prestar serviços pra Fenty, é uma realização como mulher negra, em primeiro lugar.” Sua relação com Rihanna atravessa a própria construção de beleza. “Eu sempre tive uma questão com a minha testa… e ver que ela tinha uma testa, inclusive, até maior que a minha e eu achava ela linda, eu também poderia ser bonita igual a ela.”

A identificação se consolidou com a proposta de diversidade real da marca. “Foi tipo, como se eu falasse assim, achei o meu lugar… A marca tem qualidade, os produtos são bons… Realmente, eu acredito muito nas coisas, nos produtos da marca.”

O momento também marca um passo empresarial. “Neste processo, entender e me tornar uma empresa maior, ter como cliente uma marca que alia o que acredito e levanto como pilar principal, me deixa extremamente grata.” Com 16 anos de carreira, Carol vê a Fenty Beauty Coffee Party como vitrine do caminho construído com a comunidade: técnica precisa, linguagem acessível e representatividade real do briefing à execução.

Solange Duprat, Raquel e os limites do feminismo branco

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Foto: reprodução

Por Diego do Subúrbio

Em Vale Tudo, Solange Duprat aparece como uma personagem feminista, intelectual e ousada, alguém que parecia se colocar contra a ordem estabelecida. No entanto, ao revisitarmos sua trajetória a partir de 2025, percebemos que sua resistência é apenas uma performance autorizada pela branquitude. Enquanto Solange enfrenta Odete Roitman dizendo que é resistência e, como prêmio, recebe um emprego em Paris, Raquel, símbolo da mulher que nunca foi acolhida por esse feminismo, volta para o lugar de sobrevivência, precisando recomeçar. Esse contraste expõe as camadas do que chamamos de feminismo branco, uma luta que se apresenta universal, mas que na prática só beneficia mulheres já situadas nos lugares de privilégios.

Sueli Carneiro lembra: “A mulher negra é a base de uma pirâmide social que a oprime duplamente, pelo racismo e pelo sexismo”; essa frase evidencia o que Solange não enxerga. Sua narrativa de resistência não considera que mulheres negras e pobres vivem em outro patamar de opressão. Para Raquel, não há Paris, há o peso do cotidiano do recomeço, o trabalho informal, a luta pela sobrevivência.

James Baldwin ajuda a desnudar esse mecanismo ao afirmar: “O mundo não é branco. Nunca foi brando, não pode ser branco. Branco é uma metáfora para o poder.” O feminismo de Solange Duprat encarna exatamente essa metáfora, uma luta que se diz resistência, mas que reforça a centralidade do olhar branco como medida de todas as coisas. Quando Baldwin afirma que “na verdade, não existe comunidade branca”, ele aponta para o vazio dessa identidade construída como universal. O feminismo branco é, nesse sentido, uma ficção que apaga experiências diversas e as enquadra no molde da imaginação branca.

A canção De dentro do AP, de Bia Ferreira, ecoa essa crítica ao perguntar: “Quando foi que cê pisou numa favela pra falar sobre o seu fe-mi-nis-mo?”. É a denúncia de um feminismo de apartamento, classe média alta, distante da vida e realidade de tantas mulheres negras que batalham todos os dias fora dos espaços seguros da classe média. Que precisam também lidar com as violências do estado. Solange fala em resistência no conforto da sua sala, já Raquel enfrenta a dureza de recomeçar de novo na areia quente da praia, lidando com a precariedade que a música de Bia escancara.

Mas há ainda uma camada a mais: o feminismo branco, como Solange representa, também costuma ser transfóbico. Ao defender uma ideia restrita de “mulher”, que exclui mulheres trans e travestis da luta, reafirma a lógica da branquitude, decidindo quem pode ser sujeito político e quem deve permanecer na margem. Audre Lorde já denunciava que “as ferramentas do mestre nunca irão derrubar a casa do mestre”. A transfobia dentro do feminismo branco é uma dessas ferramentas, mantendo a casa intacta e sustentando o privilégio cisgênero e branco como norma.

Baldwin também advertiu: “O poder do mundo branco é ameaçado sempre que um homem negro se recusa a aceitar as definições do mundo branco.” Podemos expandir: o poder do feminismo branco e transfóbico também é ameaçado sempre que mulheres negras, trans e indígenas recusam-se a aceitar as definições da branquitude e da cisgeneridade sobre o que é feminismo, resistência e emancipação. Esse gesto de recusa abre caminhos para outras narrativas, outras epistemologias, outros feminismos.

Por isso, quando Solange afirma ser resistência, mas colhe benefícios que a branquitude lhe oferece, ela não rompe estruturas, apenas reafirma o lugar da mulher branca e cis como protagonista das histórias de emancipação. Já Raquel, na praia, encarna o que Audre Lorde chamaria de a luta real, aquela que não pode derrubar a casa do mestre usando suas ferramentas. Sua resistência não é “premiada” com Paris, mas com a possibilidade de continuar viva, criando novos começos a partir de recomeços forçados.

A diferença entre Solange e Raquel é a mesma diferença entre um feminismo que serve como instrumento de opressão e um feminismo negro e transfeminista que nasce da experiência concreta da exclusão. Como escreve Baldwin, “Porque eles pensam que são brancos… não podem se permitir ser atormentados pela suspeita de que todos os homens são irmãos.” Da mesma forma, porque pensam que só as mulheres cis importam, não podem reconhecer irmandade com mulheres trans e travestis. O feminismo branco não se permite reconhecer solidariedade com quem rompe seus limites. Prefere se esconder na fantasia de um universal que nunca existiu.

No fim, a crítica a Solange Duprat não é apenas à personagem, mas ao projeto de feminismo que ela simboliza. Um feminismo que lê Simone de Beauvoir, mas não lê Sueli Carneiro, Megg Rayara Gomes de Oliveira e tantas outras intelectuais negras, indígenas, trans e travestis. Que se fala de resistência, mas não pisa na favela, no subúrbio… Que exclui mulheres trans e travestis de suas fileiras. Que recebe Paris, enquanto outras recebem o peso do recomeço. E nesse abismo, o feminismo negro e transfeminista insiste em dizer: não haverá liberdade para algumas, enquanto outras permanecerem nas margens da sobrevivência.

Apoie a continuidade e permanência de Diego na universidade pública via Pix: diegodosuburbio.contato@gmail.com e mais informações no perfil @diegodosuburbio

Jonathan Azevedo, Cris Viana e Ícaro Silva prestigiam em Nova York a premiére de ‘Luta de Classes’, filme dirigido por Spike Lee

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Foto: divulgação

O cinema negro brasileiro esteve representado em Nova York na noite da última quarta-feira (04), durante a premiére exclusiva do filme Luta de Classes, produção da Apple TV dirigida pelo renomado cineasta Spike Lee. Os atores Jonathan Azevedo, Cris Vianna e Ícaro Silva marcaram presença no evento, que reuniu grandes nomes da indústria e celebrou uma das estreias mais aguardadas do ano.

O longa-metragem é um suspense policial neo-noir estrelado por Denzel Washington, Jeffrey Wright, Ilfenesh Hadera, A$AP Rocky e Ice Spice. Com uma narrativa que mescla drama e ação, a obra revisita o clássico japonês Céu e Inferno (1963), trazendo para o presente questões sobre ética, relações humanas e a luta por justiça social. No Brasil, o filme estará disponível a partir desta sexta-feira (05), exclusivamente no Apple TV+.

Além da exibição, a noite contou com a presença de Spike Lee, que recentemente foi reconhecido como Cidadão Honorário do Rio de Janeiro, título concedido em homenagem à sua contribuição artística e ao diálogo que estabelece com a cultura negra brasileira. A presença de Jonathan Azevedo, Cris Vianna e Ícaro Silva na premiére reafirma o espaço e a relevância de artistas negros do Brasil em diálogos internacionais e em eventos que ampliam a visibilidade de narrativas negras no audiovisual.

Estudante é expulso de colégio particular no Rio após ato de racismo em campeonato interno

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Foto: Divulgação

Um adolescente foi expulso do Colégio PH, na unidade de Botafogo (RJ), depois de cometer um ato racista contra colegas durante um campeonato interno de futebol. A direção da instituição afirmou repudiar “qualquer atitude discriminatória” e destacou que os alunos vítimas do episódio estão recebendo acolhimento. A informação é jornal O GLOBO.

A situação aconteceu na última quarta-feira (3), quando um dos jogadores provocou o time adversário com um gesto de choro. Em resposta, um estudante branco imitou um macaco para ofender um colega negro, bolsista da escola. O gesto provocou indignação entre os estudantes e desencadeou uma briga generalizada, que inspetores e diretores tentaram conter.

“Nunca tinha visto nada igual. Todo mundo saiu correndo, teve gente ligando para os pais. Muita gente chorando. Horrível”, disse um aluno do 1º ano ao jornal.

No ano passado, a mesma unidade foi alvo de outra denúncia. Em agosto de 2023, a família de um estudante de 14 anos registrou ocorrência policial após ele ser vítima de injúria racial e homofobia de colegas.

Segundo a denúncia, as agressões começaram em um grupo de WhatsApp, onde quatro meninas o chamavam de “viado” e faziam piadas racistas com termos como “macaco”. Uma das mensagens enviadas à vítima incluía a frase: “gay não opina aqui”.

Na ocasião, o colégio lamentou o ocorrido, aplicou medidas educativas e transferiu o aluno para outra turma.

Veja a nota na íntegra do colégio

“A direção do Colégio tomou as medidas necessárias. O aluno autor das ofensas não continuará na nossa escola, e os alunos que foram alvo estão sendo acolhidos. Repudiamos qualquer atitude discriminatória. O ocorrido não condiz com os valores e diretrizes adotados pelo colégio, que zela pelo bem-estar e acolhimento de todos os seus alunos.

Temos o compromisso com uma cultura antirracista, reafirmando que a construção de uma sociedade verdadeiramente inclusiva e igualitária é – e sempre será – uma responsabilidade diária do pH. Entre nossas ações permanentes, estão os projetos de Educação Decolonial Antirracista, o Percurso Antirracismo e Antidiscriminação, que se estende a todas as áreas e segmentos, além de programas estruturantes como as Equipes de Ajuda e o Programa Antibullying.”

EXCLUSIVO: Antonio Pitanga e Lázaro Ramos são destaques confirmados no Festival Negritudes Globo em São Paulo

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Fotos: Ana Duarte e Divulgação

Com exclusividade, o Mundo Negro revela alguns dos nomes que vão brilhar na edição paulistana do Festival Negritudes Globo 2025. Entre eles, duas referências centrais da dramaturgia brasileira: Antonio Pitanga e Lázaro Ramos.

Pitanga, um dos maiores ícones da teledramaturgia nacional, será protagonista de um momento emocionante no evento. O ator sobe ao palco com um monólogo sobre legado, identidade e ancestralidade, prometendo marcar o público com uma apresentação repleta de afeto e reflexão.

O artista também assina a direção e protagoniza ‘Malês, novo longa da Globo Filmes que estreia em 2 de outubro e retrata a Revolta dos Malês, levante histórico de escravizados ocorrido em Salvador em 1835. A produção também marca o retorno de Pitanga à direção após 46 anos, desde ‘Na Boca do Mundo’ (1978).

Outro nome de destaque confirmado é do ator, diretor e escritor Lázaro Ramos. Sua participação reforça a sua importância para a valorização da cultura negra no Brasil e das narrativas audiovisuais negras.

Além deles, o público também poderá acompanhar as apresentadoras Rita Batista, Valéria Almeida e Thelminha, que somam ainda mais potência à programação.

O Festival acontece em São Paulo, no dia 18 de setembro, no Sesc Pompeia, com entrada gratuita. As inscrições estarão abertas a partir desta sexta-feira, 5 de setembro, pelo site somos.globo.com/negritudes.

Após passar por Rio de Janeiro, Brasília e Salvador, a capital paulista será a última parada da edição 2025. O evento se firma como um espaço potente de celebração da cultura negra, reunindo grandes nomes, oficinas, música e atividades que reafirmam o pertencimento e a força da presença negra no audiovisual e na cultura brasileira.

EXCLUSIVO: Chef Júlia Almeida assina cardápio do novo restaurante oficial do Itamaraty: “Vou colocar todo meu axé”

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Foto: Reprodução/Instagram

O Palácio do Itamaraty, em Brasília, vai ganhar um restaurante oficial. O protagonismo por trás dessa estreia leva o nome da chef Júlia Almeida, chef e pesquisadora da cozinha brasileira há mais de uma década. Ela é responsável por assinar o cardápio e estruturar toda a casa, batizada de Terra Nova. A inauguração está prevista para o dia 17 de setembro.

O empreendimento nasce da união de sócios com experiência na indústria da hospitalidade no Rio de Janeiro e ganha ainda mais potência com a presença da chef Júlia Almeida. Aos 34 anos, mulher negra e figura central na gastronomia brasiliense, ela celebra o momento como um marco em sua trajetória: “É muito potente, forte e empoderador perceber até onde minha luta, esforço e estudos me conduzem. Trago comigo o axé e a espiritualidade que abrem caminhos e iluminam essa trajetória”, afirma a chef com exclusividade para o Mundo Negro e o Guia Black Chefs.

Foto: Divulgação

O Terra Nova nasce com a missão de traduzir a diversidade cultural do Brasil em forma de comida. Instalado dentro do icônico Edifício do Bolo de Noiva, o espaço foi pensado para receber autoridades internacionais em encontros oficiais e também atender diplomatas do Ministério das Relações Exteriores. A proposta é levar a verdadeira brasilidade para quem visita e trabalha no Ministério, através de sabores, histórias e emoções que compõem a identidade do nosso país.

Segundo Júlia, “o cardápio do Terra Nova é feito com referências de nossa terra: o Cerrado, a comida de santo, as influências indígenas, nordestinas e de cada canto do país. Cada prato é um encontro de rostos, histórias e memórias, traduzindo as vivências de uma mulher negra que carrega o Brasil – e o mundo – em sua cozinha.”

Foto: Divulgação

A chef explica como recebeu o convite: “Eles estavam buscando uma pessoa na cidade que fizesse cozinha brasileira, um grande amigo da área me indicou e chegaram até mim”, conta.

Ela também conta que o seu trabalho no restaurante vai além do cardápio. “Estou montando equipe, processos e tudo mais que precisa para abertura de um restaurante”, detalha. “No caso do Terra Nova, eu estou entrando para abrir a casa e ser chef executiva de lá! Vai ter um chef na cozinha para operação diária, mas tudo com meu supervisionamento diário.”

Foto: Divulgação

Pratos: 

Bolinho de arroz de pato, aioli de tucupi e crocante de vinagreira.

Acarajé

Moqueca

Rubacão

Croqueta de galinhada

Rabada

Carne de lata e outras releituras super originais

Honrando o lugar que ocupa: Uma reflexão existencialista sobre liderança negra e responsabilidade social

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Junia Mamedir (Foto: Divulgação)

Por: Junia Mamedir

A afirmação “Não é o lugar que ocupa que deve honrar você, mas sim, é você que deve honrar o lugar que ocupa” nos remete à complexidade da relação entre o indivíduo e a posição que ocupa na sociedade. Para líderes negros, essa responsabilidade assume uma dimensão ainda mais profunda, pois tudo que fazem reflete não apenas em si mesmos, mas também em um grupo social mais amplo. Neste artigo, vamos explorar a importância de honrar o lugar que se ocupa, especialmente para líderes negros, e como isso se relaciona com a responsabilidade social e as habilidades sócio emocionais.

A Liderança Negra e a Responsabilidade Social

A liderança negra é uma posição de grande visibilidade e responsabilidade. Tudo que as lideranças fazem pode ser visto como um reflexo não apenas de si mesmos, mas também de sua comunidade. Isso pode ser um peso adicional para aqueles que ocupam essas posições,
pois sabem que suas ações podem ter um impacto significativo na percepção e na experiência de outros membros da comunidade negra. Além disso, a falta de habilidades sócio emocionais pode levar a desafios significativos, como a gestão do estresse, a resolução de conflitos e a manutenção de relacionamentos saudáveis.

O Contexto Histórico da Escravidão e seu Impacto

A história da comunidade negra é construída e marcada por mais de 300 anos de escravidão, que desumanizou e brutalmente oprimiu nossos ancestrais. O silêncio era uma possibilidade de sobrevivência, e a resistência era uma forma de luta pela liberdade e pela dignidade. Hoje, cada vez mais devemos buscar dar voz as novas lideranças negras mas precisamos fazer isso com responsabilidade social. É fundamental marcar que a individualidade é um processo de humanização, e as lideranças negras são vistas como representação coletiva. Isso significa que o posicionamento de uma liderança negra impacta não apenas a si mesma, mas também à comunidade que vem de referências que precisaram transgredir e lutar para sobreviver.

Etapas para se Posicionar como uma Liderança que Honra o Lugar que Ocupa

  1. Desenvolver habilidades sócio emocionais como empatia, resiliência e comunicação eficaz para lidar com os desafios que podem surgir.
  2. Ser consciente do contexto racial em que vivem e trabalham, e desenvolver estratégias para lidar com os desafios que podem surgir.
  3. Fomentar a sua comunidade para fortalecer a sua comunidade e identidade, promovendo a solidariedade e o apoio mútuo.
  4. Ser um modelo de comportamento comportamento positivo, demonstrando valores como integridade, honestidade e respeito.

Práticas para Treinar a Empatia, Resiliência, Gestão de Estresse e Conflitos

  1. Empatia: Pratique a escuta ativa e tente entender a perspectiva dos outros. Isso pode ajudar a construir relacionamentos mais fortes e a resolver conflitos de forma mais eficaz. Uma excelente ferramenta é aprender mais sobre Comunicação Não Violenta.
  2. Resiliência: Desenvolva uma mentalidade de crescimento e expansão, capaz de lidar com a adversidade. Entenda que você pode falhar, mas olhe isso como uma oportunidade de aprendizado e se pergunte: o que aprendi com isso? Siga em frente atento aquilo que não será positivo para sua vida caso se repita. Isso pode ajudar a superar obstáculos e a alcançar seus objetivos.
  3. Gestão de estresse: Pratique técnicas de relaxamento, como meditação ou yoga, e aprenda a gerenciar seu tempo de forma eficaz. Isso pode ajudar a reduzir o estresse e a melhorar sua saúde mental.
  4. Gestão de conflitos: Aprenda a comunicar-se de forma eficaz e a resolver conflitos de forma construtiva. Isso pode ajudar a melhorar seus relacionamentos e a alcançar seus objetivos.

Honrar o lugar que se ocupa é uma responsabilidade importante para líderes negros. Isso exige não apenas habilidades técnicas e profissionais, mas também habilidades sócio emocionais para lidar com os desafios que podem surgir. Ao desenvolver essas habilidades e
ser consciente do contexto racial, líderes negros podem contribuir para o empoderamento e a visibilidade da sua comunidade e para as novas gerações. Além disso, é fundamental que líderes negros sejam modelos de comportamento positivo, coragem e que fomentem a
comunidade negra. Ao fazer isso, podemos criar um futuro mais justo e equitativo para todos.

Referências

  • hooks, b. (2003). Teaching community: A pedagogy of hope. Routledge.
  • Freire, P. (1970). Pedagogia do oprimido. Paz e Terra.
  • Asimeng-Boahene, A. (2010). _Cultural relevance and school reform: A case study of African-centered education_. Peter Lang Publishing.
  • Pierre, J. (2004). Black immigrants in the United States and the “cultural narratives” of ethnicity. Identities: Global Studies in Culture and Power, 11(2), 141-170.
  • Ani, M. (1994). Let the circle be unbroken: The implications of African spirituality in the diaspora. Nkonimfo Publications.
  • Kambon, K. K.

EXCLUSIVO: Majur lança visualizers de “Gira Mundo” com traduções inéditas das cantigas em iorubá; Veja o teaser!

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Foto: Ladeira/Lucas Marinho

Atendendo a pedidos dos fãs, cantora libera a partir deste domingo (7) uma série de audiovisuais em seu canal no YouTube e no Instagram; Confira na matéria o teaser exclusivo.

A partir deste domingo (7), Dia da Independência do Brasil, Majur inicia o lançamento dos visualizers de “Gira Mundo”, seu terceiro álbum de estúdio. A obra celebra a ancestralidade afro-brasileira por meio de 16 cantigas dedicadas aos orixás e estará disponível no YouTube a partir do meio-dia. Pela primeira vez, as faixas cantadas em iorubá vêm acompanhadas de tradução para o português e ganham vida em visualizers que apresentam um balé afro, com danças que celebram a riqueza da cultura afro-brasileira. Os vídeos chegam cerca de quatro meses após o lançamento do álbum, atendendo a muitos pedidos dos fãs.

Os lançamentos serão divididos em duas etapas. A primeira começa no dia 7 de setembro, com a publicação de oito visualizers nas plataformas digitais. Já a segunda acontece em 21 de setembro, trazendo a sequência das músicas do disco. A ordem e a divisão das faixas seguem a tracklist do álbum (veja abaixo).

Sobre a importância do projeto, Majur afirma: “O objetivo do meu álbum e da turnê é criar uma ponte de diálogo com toda a sociedade. Todos precisam conhecer a cultura afro-brasileira e assim desmistificar a intolerância e o racismo no discurso de representatividade da maldade, crueldade”, diz Majur. “O candomblé é cuidado e respeito à natureza e à nossa cabeça enquanto indivíduo. É família, resgate de cidadania, ancestralidade e cultura.”

Majur destaca ainda que a cultura afro se manifesta na beleza das roupas, na comida típica, na língua portuguesa, nos dialetos, na ciência e nos hábitos do nosso dia a dia. “O diálogo que proponho acontece por meio da nova sonoridade, que respeita as melodias originais, a pesquisa e escolha das cantigas em iorubá, com tradução para o nosso idioma. Com intervenções de beat e efeitos eletrônicos atuais, do underground ao streaming, junto ao disco. É também uma apresentação visual do corpo de balé, criando uma imersão experimental de conhecimento. Gira Mundo é um álbum patrimônio cultural do Brasil, feito para todo mundo.”

Tracklist:

1.   Bará 

2.   Ogum

3.   Odé 

4.   Ossain 

5.   Obaluayê

6.   Oxumarê e Ewá 

7.   Xangô e Ayrá

8.   Iroko

9.   Logun Edé

10. Oxum

11. Oyá

12. Obá

13. Yemanjá

14. Nanã

15. Ibeji

16. Oxalá

Mais de 4 mil votos marcam as primeiras 24h da Powerlist 2025

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Foto: reprodução

A Powerlist Mundo Negro – Mulheres Negras Mudam Histórias inicia mais uma edição reforçando sua força como principal premiação dedicada a reconhecer mulheres negras que transformam o Brasil. Em 2025, a iniciativa trouxe uma novidade: pela primeira vez, o público participa diretamente da escolha das finalistas, garantindo que a voz da sociedade seja protagonista na definição das mulheres que se destacam em diferentes áreas.

O engajamento foi imediato. Nas primeiras 24 horas de votação, mais de 4 mil votos foram registrados, mostrando o interesse do público em valorizar e reconhecer talentos femininos negros que atuam em setores como tecnologia, empreendedorismo, moda, beleza e gastronomia. A participação popular fortalece a relevância da Powerlist e evidencia como as mulheres negras têm conquistado cada vez mais visibilidade e protagonismo.

Com a seleção das finalistas concluída ontem, a votação segue aberta para que o público decida quais mulheres negras merecem ser celebradas em quatro categorias de voto popular: Criadora Digital, Empreendedora, Moda e Beleza e Gastronomia. Este processo reforça o caráter democrático e inclusivo da premiação, ao mesmo tempo em que destaca a potência da representatividade em diferentes campos da sociedade.

Entre as finalistas desta edição de 2025 estão:

Criadora Digital: Tati Regina Amiel (@falaaitati), Cricielle Muniz (@cricielle13), Gabi Oliveira (@gabidepretas), Preta Rara (@pretararaoficial) e Roberta Garcia (@rogarcia.1)

Empreendedora: Noéle Gomes (@noelegomes), Jamile Lima (@llima.jamile), Luana Segatto (@lua_segatto), Fany Miranda (@fanymirandaoficial) e Jéssica Cardoso (@jessicainterpreta)

Moda e Beleza: Carol Mello (@espacocarolmello), Andréa Santana (@dra.andreafarma), Najara Black (@najarablack), Jaqueline Vieira (@jaquevibeauty) e Jackie Siqueira (@jackiesiqueiramua)

Gastronomia: Aline Chermoula (@alinechermoula), Luiza Felix (@malawivegetariano), Sônia Oliveira Santos (@yasoniaoliveira), Chef Dani Pimenta (@chefdanipimenta) e Geórgia Goiana (@georgiagoiana)

A votação para escolher as vencedoras segue aberta, e todos podem participar acessando o link oficial: Vote aqui.

Hugo Gloss mostra que jornalismo também pode ser entretenimento de alto impacto

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O jornalismo de entretenimento, mesmo sendo um dos segmentos mais consumidos pelo público, ainda enfrenta preconceito e desvalorização. Foi sobre esse cenário que Hugo Gloss, nome artístico de Bruno Rocha, falou em entrevista ao programa Maria Vai Com os Outros, do Canal UOL. Com uma trajetória consolidada na cobertura de cultura pop, música, cinema e celebridades, Gloss é referência no setor e construiu um espaço de relevância no jornalismo digital.

“O jornalismo de celebridade, embora seja o mais acessado, é o mais criticado. Porque embora todo mundo queira saber daquilo, todo mundo fala: ‘ai, mas olha, fofoca, não sei o que, olha, isso não é trabalho, isso não sei o quê, entendeu?’ Tem esse preconceito. O que é muito contraditório, né? Porque se as pessoas têm esse preconceito todo, como que tem tanta audiência?” — destacou Gloss, evidenciando a contradição entre o interesse massivo do público e o julgamento que o segmento sofre.

O jornalista reforça que a abrangência do jornalismo de entretenimento vai muito além da cobertura de celebridades. “E quando eu digo entretenimento, eu estou falando do todo, que é o que eu faço, de falar de TV, de música, de cinema e de celebridades”. Com isso, Gloss explica que seu trabalho conecta o público a múltiplas manifestações culturais e sociais, consolidando o segmento como estratégico e relevante.

Além disso, ele observa que, apesar das críticas, o entretenimento mantém engajamento constante, mostrando que há uma demanda real e sustentável por esse tipo de jornalismo. A audiência, segundo Gloss, prova a necessidade de valorizar e reconhecer o trabalho realizado, que envolve pesquisa, apuração e entrevistas, muito além do que muitos chamam de “fofoca”.

O jornalista ainda ressalta que o preconceito ignora o profissionalismo da cobertura. Cada matéria, análise ou entrevista exige planejamento e conhecimento aprofundado sobre o tema, reafirmando que o setor exige competência e técnica jornalística.

Com a entrevista, Hugo Gloss evidencia que o jornalismo de entretenimento merece reconhecimento e respeito. Embora seja frequentemente criticado, ele é vital para informar, entreter e conectar o público à cultura pop, mostrando que o entretenimento não é superficial, é estratégico, relevante e de alto impacto.

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