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“Praticar a gentileza torna a gente expert nisso” — Chef Lili Almeida lança livro com 101 ensinamentos para viver com mais leveza e sabedoria

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Lili Almeida, conhecida por sua carreira na culinária e recentemente por suas mensagens inspiradoras nas redes sociais, acaba de lançar seu primeiro livro, A gente merece ser feliz agora. A obra, publicada em julho de 2024, traz 101 reflexões que combinam contemplação, questionamento e encorajamento, proporcionando aos leitores um alívio em tempos turbulentos. Em suas próprias palavras, Lili descreve o livro como “um chamado para iluminar a vida de todos que atravessam o nosso caminho”.

Durante a pandemia, quando se viu forçada a fechar seu restaurante antes mesmo de inaugurá-lo, Lili encontrou na comunicação uma nova forma de se conectar com as pessoas. “Eu entendi que um bom dia, um sorriso, um abraço, todo mundo precisa”, compartilha a chef, que viu suas mensagens de bom-dia viralizarem e se tornarem um alento para milhares de seguidores. Essa experiência pessoal e sua trajetória de vida culminaram no livro, onde ela combina suas vivências e sabedoria para transmitir mensagens de fé e gentileza.

Nesta entrevista para Silvia Nascimento, Lili Almeida fala sobre as motivações por trás do livro, a importância da gentileza, e como sua trajetória na cozinha influenciou a criação das reflexões que agora compartilha com o público.

1. Seu livro, A gente merece ser feliz agora, traz 101 reflexões que combinam contemplação, questionamento e encorajamento. O que a inspirou a escrever essas mensagens e como você selecionou os temas abordados?

Lili Almeida: “A inspiração central para o livro vem da minha avó, da minha mãe, e das conversas profundas que sempre tivemos em família. Minha avó, que já fez a passagem há alguns anos, foi uma grande referência para mim. Na minha casa, sempre falamos sobre cultura, história, e tudo isso acabou influenciando o conteúdo do livro. Eu sou uma observadora da vida, e acredito que podemos aprender com tudo ao nosso redor – desde o vento que bate na nuvem até a folha que vira. Tudo que escrevo é inspirado em momentos que eu vivo, sejam eles de alegria ou tristeza. Se estou com o coração partido, escrevo sobre isso; se estou cansada, falo sobre descanso. Eu tento transmitir nas minhas palavras o poder transformador dos pequenos gestos, porque eu mesma sou prova de como essas atitudes podem mudar vidas.”

2. Você menciona que as mensagens de bom-dia no livro são uma forma de alimentar nossa vida com fé e gentileza. Como você vê a importância da gentileza e da palavra na construção de um cotidiano mais leve e feliz?

Lili Almeida: “A gentileza transformou a minha vida de uma maneira que eu nunca imaginei. Durante a pandemia, quando comecei a compartilhar essas mensagens de bom-dia, eu não tinha ideia do impacto que elas teriam. Mas logo percebi que um simples ‘bom dia’ pode fazer toda a diferença. Como eu costumo dizer, ‘colocar uma colher de mel na boca adoça a nossa vida’. A prática da gentileza se tornou algo natural para mim, e eu acredito que ela tem o poder de transformar o cotidiano de todos nós. Eu recebo tanto amor de volta quando compartilho essas mensagens, e isso me dá ainda mais certeza de que precisamos de mais gentileza no mundo. Para mim, pessoas gentis são fascinantes, e eu quero ser essa semente de gentileza na vida das pessoas.”

3. Como chef de cozinha, você está acostumada a criar pratos que nutrem o corpo. De que forma essa experiência culinária influenciou na elaboração das reflexões que nutrem a alma no seu livro?

Lili Almeida: “Minha trajetória na culinária influenciou muito na maneira como eu vejo a vida e, consequentemente, na forma como escrevo. Quando entrei na escola de culinária no Senac, no Pelourinho, eu tive contato com uma literatura que falava sobre a cultura culinária brasileira. Esses livros me ajudaram a entender quem eu sou e por que faço as coisas do jeito que faço – desde a maneira como tempero a comida até como pego na faca. Esse processo de descoberta pessoal se refletiu nas minhas mensagens. Assim como na cozinha, onde eu procuro criar pratos que nutrem o corpo, no livro eu procurei criar reflexões que nutrissem a alma. Ambos os processos exigem cuidado, atenção e uma conexão profunda com o que realmente importa.”

4. O seu livro faz uso de ditados, letras de músicas e citações de grandes personagens históricos. Como foi o processo de integrar essas influências em suas próprias reflexões? Houve alguma inspiração em particular que teve um impacto maior na sua escrita?

Lili Almeida: “Eu sou muito ligada à cultura popular, à música, e às histórias que nos cercam. No meu livro, eu quis trazer essa riqueza cultural para as reflexões, misturando ditados populares, letras de músicas que me tocam e citações de figuras históricas que admiro. Eu acredito que a informação chave, aquela que pode mudar a nossa vida, pode vir de diversas fontes. Pode ser uma frase em um livro, uma passagem da Bíblia, uma música que ouvimos na rádio. Todas essas influências se juntam para formar uma visão mais ampla da vida. Acredito que meu processo de escrita é uma colcha de retalhos, onde cada pedaço, cada referência, contribui para um todo que é maior do que a soma das partes. E, nesse processo, a inspiração vem de todos os lados.”

5. A frase “Quer um conselho? Como vão julgar você de qualquer jeito, siga seu coração e faça o que te faz feliz” é um dos conselhos que você oferece no livro. Como essa filosofia se reflete em sua própria vida e carreira?

Lili Almeida: “Essa frase é uma síntese do que eu vivi nos últimos anos. Quando me tornei uma figura pública, foi um choque para mim, porque nunca tive a intenção de ser artista ou celebridade. Eu estava há 17 anos cozinhando, focada na minha carreira como chef, e de repente me vi nesse novo papel de comunicadora conhecida. No começo, foi difícil porque eu tentava me encaixar em lugares que não eram meus. Eu percebi que ao tentar me moldar às expectativas dos outros, estava perdendo a minha essência. Foi um processo doloroso, mas necessário, de autoconhecimento. Hoje, eu sigo meu coração e faço o que me faz feliz, sem me preocupar tanto com o julgamento alheio. Essa é a filosofia que guia minha vida e minha carreira agora.”


Detalhes do Livro:

  • Título: A gente merece ser feliz agora: Você é a semente de toda a sua vida, então abrace o processo e acenda a sua luz
  • Autora: Lili Almeida
  • Editora: Academia
  • Data de Publicação: 22 de julho de 2024
  • Idioma: Português
  • Número de Páginas: 208
  • Dimensões: 18 x 1 x 11 cm

Novo livro Orí: Encontros Mágicos resgata personalidades como Lélia Gonzales para ensinar a história afro-brasileira 

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Ilustação: Tainan Rocha

Com referências sobre a história da cultura afro-brasileira, o livro Orí: Encontros Mágicos, da escritora Cintia Santos (@negritudemletras), narra a jornada de dois irmãos, Cadu e Maju, em um mundo mágico guiados pelas memórias e ensinamentos de seu falecido pai. 

Em pré-venda desde julho pela Barraco Editorial, a obra voltada ao público infantojuvenil combate a questão da invisibilidade negra e dos estereótipos associados a personagens negros, diz a autora. 

Certo dia, ao lembrarem dos ensinamentos do pai sobre “Orí” e assistirem a um vídeo sobre o tema, adormecem e são transportados para um reino mágico. Lá, reencontram o pai e conhecem figuras históricas como Lélia Gonzalez, Nêgo Bispo, Abdias Nascimento, Carolina Maria de Jesus e Laudelina de Campos Melo.

Cíntia Santos é doutora em Letras pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), professora da rede federal. Tendo lidado com inúmeros casos de racismo em escolas e também sendo alvo do crime, ela escreveu seu livro para que a população negra veja seu potencial e reconheça suas contribuições históricas e culturais. 

Seu principal objetivo é “inspirar e empoderar crianças e jovens negros, oferecendo-lhes referências positivas e fortalecendo sua identidade e autoestima”.

Jordan Chiles perde medalha de bronze para ginasta romena após ter resultado alterado

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Foto: Gabriel BOUYS / AFP

Após polêmicas sobre a final do solo na ginástica artística, o CAS (Corte Arbitral do Esporte) aceitou o recurso da Federação Romena e decidiu que a ginasta Ana Barbosu ficará com a medalha de bronze das Olimpíadas de Paris 2024, antes conquistada pela norte-americana Jordan Chiles.

Segundo a Corte, Chiles se manterá com a nota original de 13.666. Na final, a equipe dos Estados Unidos havia entrado com um recurso e conseguiu um acréscimo de 0.100, o bastante para colocá-la no pódio junto com Rebeca Andrade e Simone Biles.

O treinador da Chiles alegou que a nota de dificuldade de um dos movimentos não havia sido corretamente avaliada. O recurso havia sido acatado com a revisão de nota, mas a romena já havia comemorado o bronze, quando descobriu que estava fora do pódio.

Após a decisão, Jordan Chiles decidiu se afastar das redes sociais. “Estou tirando um tempo e me afastando das redes sociais para cuidar da minha saúde mental. Obrigada”, escreveu hoje, 10, no Instagram.

“A Federação Internacional de Ginástica determinará a classificação final do solo e atribuirá as medalhas de acordo com a decisão acima”, informou a Corte.

Após 16 anos, Brasil conquista medalha de prata olímpica no futebol feminino

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Foto; Fifa/Getty Images

O Brasil conquistou a medalha de prata em disputa contra o Estados Unidos, após 16 anos desde a última final da seleção brasileira de futebol feminino nos Jogos Olímpicos, na tarde deste sábado (10). 

As brasileiras marcaram um bom desempenho no jogo, mas perderam muitas oportunidades de gol e perderam de 1 a 0.

O jogo também marcou a despedida da rainha Marta dos Jogos Olímpicos. 

Celebrar os negros, não o país!

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Foto: Ricardo Bufolin/CBG

A única coisa que separa mulheres negras de outras é oportunidade. – Viola Davis, 2015

Antes de mais nada, pouco me importa o lance de amor à pátria, discursos exaltando o país e conversas nesse sentido. O Brasil não faz nada para que os negros sintam orgulho da nacionalidade. Há um processo permanente de genocídio contra nós desde a construção deste país. Então, o verde e amarelo não me comove. Esse é um ponto.

Em segundo lugar, eu não sou daqueles que curtem esportes. Antigamente, até acompanhava partidas de futebol na televisão, mas, ao longo dos anos, percebi que os jogadores tornaram-se submissos a contratos milionários, e assim os espetáculos nos gramados ficaram totalmente comprometidos. Juram amor ao clube num dia; e no outro, trocam de time e repetem a farsa.

No início dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, li reportagens sobre atletas brasileiros que eram cotados para conquistarem medalhas na edição, e como se tratava de pessoas negras, decidi dar uma olhada. Na realidade, qualquer pessoa negra, consciente das questões raciais, compreende a importância de ter negros nos representando.

Destacar-se num país racista é exaustivo, existem muitos obstáculos tentando nos derrubar. Mas, Bia Souza, Rafaela Silva, Rebeca Andrade e Rayssa Leal conseguiram superá-los, participaram das olimpíadas e demonstraram um desempenho invejável. A comunidade negra explodiu de alegria. As redes sociais foram inundadas de homenagens a cada conquista.

Isso é demasiado significativo quando pensamos no quão sofrem as mulheres negras, como bem sintetizou a intelectual Lélia Gonzalez: “a mulher negra é o grande foco das desigualdades (sociais e sexuais) existentes na sociedade brasileira. É nela que se concentram esses dois tipos de desigualdade, sem contar com a desigualdade de classes. O que percebemos é que, na nossa sociedade, as classificações sociais, raciais e sexuais fazem da mulher negra um objeto dos mais sérios estereótipos”. Atletas sendo ovacionadas, e com certeza deixando raivosos uma horda de racistas e machistas, foi maravilhoso.

Mesmo assim, é fundamental reconhecermos que elas são exceções. Isso precisa ser dito antes que os brancos potencializem o discurso da meritocracia, como se o esforço fosse determinante para o destino das pessoas. Nós sabemos que é enorme o número de pessoas negras que ficam pelo meio do caminho sem a possibilidade de construir uma carreira profissional. Em nós, nunca faltou competência e determinação; é o racismo que impede o nosso crescimento. Portanto, celebremos essas mulheres, entre outros irmãos e irmãs que participaram do evento. Mostrar ao mundo que estamos lutando não é pouca coisa.

Alison dos Santos conquista medalha de bronze nos 400 metros com barreira

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Foto: Time Brasil via Getty Images

Alison dos Santos, conhecido como Piu, garantiu a medalha de bronze nos 400m com barreiras, na tarde desta sexta-feira (9), na Olimpíada de Paris. O brasileiro completou a prova em 47s26, ficando atrás apenas do americano Rai Benjamin e do norueguês Karsten Warholm.

A trajetória de Piu é marcada pela superação. Quando criança, sofreu um grave acidente que o deixou com queimaduras severas, mas isso não o impediu de seguir em frente e buscar seus sonhos no esporte. Sua energia o levou a quebrar recordes e a se tornar uma inspiração para muitos jovens atletas. Ele conquistou o ouro no Campeonato Mundial de Atletismo em 2022 e a medalha de bronze na Olimpíada de Tóquio em 2021.

Aos 49 anos, Buchecha se forma na faculdade e comemora: “O pretinho hoje aqui tá só love só love”

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Foto: Reprodução / Instagram.

O cantor Buchecha utilizou seu perfil nas redes sociais para comemorar sua formatura no curso de Marketing Digital. Aos 49 anos, o artista declarou que voltar a estudar sempre foi um desejo latente em seu coração. “Lembro que dos 14 para os 15 anos havia parado de estudar para trabalhar e ajudar em casa,pois minha mãe trabalhava sozinha em 2 casas de famílias pra sustentar eu e meus irmãos,porém voltar a estudar sempre foi um desejo latente em meu coração”, declarou ele.

Buchecha contou que começou a estudar dois anos antes da pandemia de COVID-19, que culminou em 2020, e logo depois, ingressou no ensino superior. “Dois anos antes da pandemia dei reinício aos estudos e em seguida ingressei na faculdade pra cursar a disciplina que eu desejava e assim segui até ao fim ,cumpri a missão,me formei”, publicou ele. “Minha mãezinha querida tem mais um filho formado pra honra e glória de DEUS,obrigado a todos que sempre torceram por mim,minha família,amigos e fãs , o pretinho hoje aqui tá SÓ LOVE SÓ LOVE”, celebrou, fazendo menção ao seu sucesso, em parceria com Claudinho.

Na década de 1990, Claudinho & Buchecha rapidamente se tornaram um dos principais nomes do cenário musical brasileiro. O sucesso da dupla foi impulsionado por hits como “Quero Te Encontrar”, “Só Love” e “Fico Assim Sem Você”, músicas que combinavam letras românticas com batidas dançantes, conquistando uma ampla base de fãs em todo o país.

Marileidy Paulino se torna a primeira mulher da República Dominicana a conquistar uma medalha de ouro

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Foto: Reuters

A atleta Marileidy Paulino fez história nesta sexta-feira (9) ao conquistar a primeira medalha de ouro olímpica da República Dominicana nos 400m femininos. Este feito marca ainda a primeira vez que uma mulher dominicana alcança o topo do pódio nas Olimpíadas. Além disso, Paulino estabeleceu um novo recorde ao completar a prova em impressionantes 48s17.

Paulino foi prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, e é a atual campeã mundial nos 400 metros. Essa foi a primeira medalha de ouro da República Dominicana nos Jogos Olímpicos de Paris.

Nesta última quinta-feira (8), Letsile Tebogo, de Botsuana, brilhou nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 ao conquistar a medalha de ouro nos 200 metros masculino, em uma final eletrizante realizada no Stade de France nesta quinta-feira, 8 de agosto. Tebogo, que já vinha se destacando no cenário internacional, solidificou seu nome entre os maiores velocistas do mundo ao cruzar a linha de chegada com um tempo impressionante de 19s46, estabelecendo um novo recorde africano para a prova.

Artilheira dos EUA enaltece Marta antes da final nas Olimpíadas: “não estaríamos aqui se não fosse por ela”

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Fotos: DeFodi via Getty Images e AP Photo/Daniel Cole

Eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo pela Fifa, a brasileira Marta, 38, se despedirá dos Jogos Olímpicos neste sábado, 10, na final do futebol feminino contra os Estados Unidos, em Paris.

Em meio a críticas na internet se a lenda deve ou não entrar como titular da seleção brasileira, a jogadora norte-americana enalteceu a brasileira. “Marta era, com certeza, a jogadora que eu mais admirava quando era criança. Sempre que eu via os jogos com o meu pai, era sempre com ela. Todo mundo a admirava. Só estou aqui por causa dela”, afirmou Sophia Smith, 23, uma das artilheiras da seleção norte-americana, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (8).

“Nós não estaríamos aqui se não fosse por ela, acho que ela mudou o jogo e continua mudando. Não acho que existam palavras que possam dizer o quanto nós agradecemos a ela. Marta sempre lutou pelas jogadoras mais jovens, como eu”, completou.

Como jogadora do Portland Thorns, Smith também é rival da Marta na Liga Nacional de Futebol Feminino dos Estados Unidos, que joga pelo Orlando Pride. “Poder jogar contra ela na NWSL é realmente uma sorte para mim, e poder enfrentá-la em um jogo dessa magnitude (como a final olímpica) acho que é muito especial. Ela vai dar o seu melhor, e este é o maior respeito que você dá para alguém”, completou a atleta, autora do gol da vitória sobre a Alemanha na semifinal.

A grande final do futebol feminino será neste sábado, 10, a partir de 12h, com disputa entre Brasil e Estados Unidos.

Cindy Ngamba: a primeira atleta a conquistar medalha para a Equipe Olímpica de Refugiados

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Foto: Richard Pelham/Getty Images

A boxeadora camaronesa Cindy Ngamba levou o bronze nesta quinta-feira, 8, nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, sendo a primeira medalha na história da Equipe Olímpica de Refugiados. A seleção foi formada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e estreou no Rio 2016.

Na luta contra a panamenha Atheyna Bibeichi Bylon, Cindy teve um bom desempenho, mas perdeu na semifinal do boxe feminino na categoria até 75kg, com os juízes decidindo o resultado em 4-1 para a adversária. Na modalidade, todas semifinalistas garantem medalha de bronze. 

Uma das porta-bandeiras da seleção durante a cerimônia de abertura, esta é a primeira vez que Cindy Ngamba compete nos Jogos Olímpicos, além de também ter sido a primeira integrante da equipe olímpica de refugiados a se classificar em Paris 2024.

Cindy Ngamba é uma mulher lésbica, por isso teve de deixar Camarões, um país que criminaliza a homossexualidade. Ela se mudou para o Reino Unido com a família aos 11 anos e recebeu o status de refugiada em 2021 porque poderia ter sido presa no país natal.

“Estamos muito orgulhosos de Cindy. Desde que ela faz parte desta equipe, ela representa com graça e carisma. Ela faz história como o primeiro membro da equipe olímpica de refugiados a ganhar uma medalha olímpica – e ninguém jamais poderá tirar isso dela”, disse Masomah Ali Zada, chefe de missão da equipe olímpica de refugiados para os Jogos de Paris 2024, após a partida.

“Ela mostrou ao mundo o que os refugiados poderiam realizar. Ela também tem sido fonte de inspiração para uma população de mais de 120 milhões de pessoas e ajudou a destacar nossas histórias, nossas jornadas. Seremos eternamente gratos a ele”, completou.

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