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“A Cor Púrpura”: premiado musical retorna com novas temporadas em SP e RJ

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Foto: Rafael Nogueira

“A Cor Púrpura, o musical” está de volta aos palcos, trazendo consigo a profundidade emocional e a poderosa narrativa que conquistou plateias ao redor do mundo. Dirigida por Tadeu Aguiar, a reestreia será no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro, dia 28 de agosto, onde fica em temporada até 22 de setembro, seguindo para uma curta temporada em São Paulo, no Teatro Liberdade, de 27 de setembro a 20 de outubro.

Com texto de Marsha Norman e músicas de Brenda Russell, Allee Willis e Stephen Bray, a superprodução, baseada no romance homônimo de Alice Walker, também foi adaptado para o cinema em 1985 e 2023.

Acumulando elogios de público e crítica desde setembro de 2019, quando fez sua grande estreia, além de somar mais de 100 prêmios, indicações e honrarias, o que faz deste o musical mais reconhecido do país, a produção retorna ao cartaz após bem-sucedidas temporadas anteriores, – três no Rio de Janeiro e três em São Paulo.

Produzida pela Estamos Aqui Produções, agora o elenco conta novidades. A peça será encabeçado por Suzana Santana no papel de Celie, Lola Borges como Nettie, Aline Serra como Shug e Wladimir Pinheiro como Mister, que se unem a outros personagens complexos e cativantes vividos por Leandro Vieira, Erika Affonso, Samuel Conzé, Maju Tatagiba, Claudia Noemi, Hannah Lima, Vall Coutinho, André Sigom, Cesar Rocafi, Renato Caetano, Leonardo de Araújo, Rodrigo Fernando e Chelle.

Reunindo vozes e talentos que prometem tocar antigos e novos corações, inspirando profundas reflexões, a produção se destaca não apenas pela história comovente, ao narrar a trajetória de Celie, uma mulher negra que enfrenta adversidades e desafios no sul dos Estados Unidos durante a primeira metade do século XX, mas também pela trilha sonora exuberante que mistura gospel, jazz, ragtime e blues, capturando a essência da época e da jornada da personagem, marcada pela superação de profundas questões sociais atemporais como desigualdade, racismo, machismo e violência contra a mulher.

Com versão brasileira de Artur Xexéo, o espetáculo, com produção geral de Eduardo Bakr, teve a direção musical assinada por Tony Lucchesi na primeira temporada, estando, desde 2022, sob a batuta de Thalyson Rodrigues. Já as coreografias são de Sueli Guerra, a cenografia de Natália Lana, os figurinos de Ney Madeira e Dani Vidal, o desenho de luz de Rogério Wiltgen e o desenho de som de Gabriel D’Angelo.

O espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura e pela Bradesco Seguros.

SERVIÇO: 

RIO DE JANEIRO

Local: Teatro Carlos Gomes
Praça Tiradentes, S/N

Temporada: De 28 de agosto a 22 de setembro de 2024

Sessões: Quartas, quintas e sextas-feiras às 19h | Sábados às 17h | Domingos às 17h 

Valor: R$ 80,00 (inteira)| R$ 40,00 (meia-entrada) | R$ R$ 40,00  (popular)

Classificação etária 12 anos

Duração: 165 minutos

SÃO PAULO

Local: Teatro Liberdade

São Joaquim, 129 – Liberdade
Temporada: De 27 de setembro a 20 de outubro de 2024

Sessões: Quintas e Sextas às 20h | Sábados 16h e 20h30 | Domingos às 16h

Quintas e Sextas: Plateia premium: R$ 190,00 | Plateia: R$ 150,00 | Balcão A: R$ 80,00 | Balcão B: R$ 39,60

Sábados e Domingos: Plateia premium: R$ 240,00 | Plateia: R$ 190,00 | Balcão A: R$ 100,00 | Balcão B: R$ 39,60

Classificação etária 12 anos

Duração do espetáculo: 165 minutos

“Pessoas negras tendem a cobrar menos por medo de perder clientes”, diz Ana Fontes

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Foto: Victor Affaro

O empreendedorismo no Brasil apresenta desafios únicos para mulheres negras, que enfrentam uma série de barreiras ao tentar consolidar seus negócios. Ana Fontes, fundadora da Rede Mulher Empreendedora, destaca que uma das maiores dificuldades está na precificação dos serviços. “Eu acho que é uma combinação dos três fatores: desvalorização do trabalho, falta de conhecimento sobre precificação, e medo de perder cliente,” comenta Ana, ao abordar as razões pelas quais pessoas negras muitas vezes cobram menos que seus pares brancos.

Essa desvalorização não é apenas uma questão de falta de conhecimento técnico, mas também está enraizada em uma complexa rede de inseguranças e condições impostas pelo racismo estrutural. Segundo Ana, “quando vejo que os orçamentos de homens brancos são maiores e com prazos de execução maiores, e os das mulheres negras são muito menores ainda, eu fico realmente com essa questão.” Essas disparidades evidenciam a necessidade urgente de capacitação e empoderamento para que mulheres negras possam valorizar adequadamente o próprio trabalho.

Além da precificação, Ana Fontes também aponta para as discrepâncias que surgem em setores onde predominam empreendedoras negras. “70% das mulheres empreendem em áreas que nós chamamos de áreas de conforto da mulher: moda, beleza, alimentação fora de casa, serviços,” explica. Esses setores, muitas vezes vistos como acessórios, requerem um esforço extra de diferenciação para que o trabalho seja valorizado. A luta dessas mulheres não é apenas por espaço no mercado, mas também por reconhecimento e valorização em um ambiente que historicamente as subestima.

VOCÊ OBSERVOU QUE, AO MONTAR UM ORÇAMENTO, PESSOAS NEGRAS TÊM A TENDÊNCIA DE DEFINIR VALORES MENORES DO QUE PESSOAS BRANCAS. A QUE VOCÊ ATRIBUI ESSE FENÔMENO? ISSO SE DEVE À FALTA DE CONHECIMENTO SOBRE PRECIFICAÇÃO, À DESVALORIZAÇÃO DO PRÓPRIO TRABALHO, OU AO MEDO DE PERDER CLIENTES AO COBRAR MAIS DO QUE UMA PESSOA BRANCA?

“Eu acho que é uma combinação dos três fatores, porque na verdade é um pouco de desvalorização do trabalho, é um pouco falta de conhecimento sobre precificação, de não entender quanto que pode cobrar, o que deve cobrar e também um pouco do medo de perder cliente. É uma combinação, o que eu mais ouço aqui é que é uma combinação das três coisas e essa combinação acaba prejudicando demais as pessoas negras. Quando eu vejo que os orçamentos de homens brancos são maiores e com prazos de execução maiores, das mulheres brancas são menores, os 50% menor e com prazos de entrega mais rápido, aí quando eu peço esse orçamento das mulheres negras, eu só não vou falar a categoria para não expor ninguém, e eu vejo que os orçamentos são muito menores ainda, eu fico realmente com essa questão e por isso que eu tenho batido muito nessa questão do preço.”

A APRENDIZAGEM SOBRE PRECIFICAÇÃO É FUNDAMENTAL PARA QUALQUER EMPREENDEDOR, MAS COMO AS PESSOAS PODEM ADQUIRIR ESSE CONHECIMENTO? ESSA É UMA INFORMAÇÃO DE FÁCIL ACESSO PARA TODOS, OU AINDA HÁ BARREIRAS QUE DIFICULTAM O ACESSO AO ESTUDO DE EMPREENDEDORISMO?

“A aprendizagem é fundamental e é super possível você ter acesso a essa aprendizagem. Por exemplo, na própria Rede Mulher Empreendedora, nós temos uma plataforma de cursos que chama Cursos RME, que você pode acessar pelo nosso site mesmo. São cursos gratuitos e tem lá sempre cursos sobre precificação. Então, é possível você ter acesso. É possível também no Sebrae você ter acesso. Você tem muito vídeo sobre isso no YouTube de como precificar serviços. Então, acho que o ponto não é o acesso, nem você não ter informação e conteúdo qualificado. De fato, às vezes as pessoas não têm o hábito de buscar qualificação ou se capacitar para empreender. Existe uma mística ainda que empreender é só você começar, se virar e vai dar tudo certo. E não é, a gente sabe que exige muita dedicação, muito esforço e exige muito conhecimento: você aprender a precificar, aprender a divulgar e uma série de outras habilidades que normalmente a gente não teria se não fosse empreendedor.”

NO CONTEXTO DO EMPREENDEDORISMO DE MULHERES NEGRAS, EM QUAIS ÁREAS VOCÊ ACREDITA QUE HÁ MAIORES DISCREPÂNCIAS EM COMPARAÇÃO COM OUTROS GRUPOS? QUAIS SETORES OU ASPECTOS DO NEGÓCIO COSTUMAM SER MAIS DESAFIADORES PARA ELAS?

“No contexto de empreendedorismo de mulheres negras, tem um ponto importante: 70% das mulheres empreendem em áreas que nós chamamos de áreas de conforto da mulher. Que são essas áreas? Moda, beleza, alimentação fora de casa, serviços. Então, normalmente são áreas que são mais acessórias. O que significa isso? Significa que você tem que buscar mais formas de diferenciar o seu serviço para que você consiga gerar valor e não necessariamente uma competição de preço. Parece muito simples quando eu falo assim, mas não é muito simples. Então, o que é muito importante? A pessoa entender que tipo de serviço que ela oferece, entender qual é o diferencial que ela oferece para aquele cliente e aí sim valorizar o trabalho que ela faz, valorizar o aprendizado que ela dedicou para fazer aquele trabalho. Para mim, os que têm as maiores discrepâncias, os mais desafiadores, são quando o trabalho é relacionado à própria pessoa. Explico melhor: um fotógrafo, sei lá, uma redatora, uma pessoa que ela própria faz o trabalho. Quando é uma dona de agência, é mais fácil precificar, porque você não está precificando a pessoa, você está precificando o trabalho como um todo. Quando o trabalho é feito exclusivamente por uma pessoa, é muito mais difícil, é muito mais desafiador, porque aí a tendência das pessoas é desvalorizar o seu conhecimento e aquilo que você adquiriu.”

Centro Cultural São Paulo recebe Festival Territórios do Sambar e homenageia comunidades tradicionais do samba

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O Centro Cultural São Paulo (CCSP) será palco da última noite do Festival Territórios do Sambar, que acontece no sábado, 31 de agosto e homenageia as comunidades tradicionais do samba e suas heranças culturais. O evento, que é gratuito, contará com as apresentações do Samba da Vela e do Pagode da 27, dois grupos emblemáticos que têm se destacado na preservação e na celebração do gênero musical afro-brasileiro.

O Samba da Vela, fundado no bairro de Santo Amaro, por figuras icônicas como Paquera (José Alfredo Gonçalves de Miranda), Chapinha (José Marilton da Cruz) e os irmãos Maurílio de Oliveira e Magnu Sousá, é um espaço dedicado à divulgação de novas composições de samba, mantendo viva a tradição e o genuíno espírito da cultura brasileira.

Por sua vez, o Projeto Comunidade Pagode da 27, originado na Rua 27, no Grajaú, na Zona Sul de São Paulo, transformou a região em um Patrimônio Cultural da cidade. Além de realizar ações sociais, como a arrecadação de alimentos e a criação de uma biblioteca comunitária, o grupo também oferece oficinas de música para crianças.

“O festival pretende promover conexões entre os universos e personalidades pertencentes à história viva do samba. O tema do projeto é de interesse público e, é uma transmissão de saberes de um importante legado da cultura negra”, afirmou Cida Gonçalves, da Casa do Batuque Produções, responsável pela realização do festival.

Serviço

Local: Centro Cultural São Paulo (CCSP)
Data: 31 de agosto
Horário: 18h30
Ingresso: Gratuitos (retirada 1h antes do espetáculo) – Link para retirada (CLIQUE AQUI)
Acesso: Livre para todas as idades

“Cidade de Deus: A Luta Não Para” mantém autenticidade do filme para contar as histórias das periferias

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Foto: Renato Nascimento

Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”? No spin-off do clássico nacional “Cidade de Deus”, o Buscapé, interpretado por Alexandre Rodrigues, volta a contar histórias a partir do seu ponto de vista, que se passa em 2004, 20 anos depois dos acontecimentos do filme, com novos e antigos personagens, e mostra que também é possível permanecer para lutar por um lugar melhor.

Cidade de Deus: A Luta Não Para”, série original HBO, inicia com o resgate de momentos importantes do filme para dar continuidade na trama. Sem perder a autenticidade para contar essas histórias, o roteiro continua a abordar os desafios das periferias por conta da falta de segurança pública envolvendo o poder público e o crime organizado, mas agora também com o destaque às milícias do Rio de Janeiro 

No entanto, a série também terá um destaque para histórias inspiradoras e de superação, como a do próprio Buscapé, que ao registrar as fotos de Zé Pequeno assassinado em Cidade de Deus, retorna na produção como um fotojornalista consagrado.

Foto: Renato Nascimento

Mas ele vive uma grande dualidade por querer cobrir outro editorial do jornal e parar de registrar a violência que assola contra pessoas negras e periféricas, mas não consegue esse espaço. Afinal, para muitos jornais, assim como na vida real, o mais importante são as manchetes violentas com o corpo de pessoas negras, e Buscapé consegue isso com exclusividade. 

Sua filha Leka (Luellem de Castro) parece ser a responsável em desafiá-lo para querer essa mudança no trabalho, além de também terem atrito por ela ser uma cantora de funk, uma carreira não aprovada pelo pai. Leka exalta uma energia jovem vibrante que alegra a periferia com suas músicas de putaria e posicionamento contra o machismo e qualquer outro tipo de preconceito. 

Além do Buscapé, o retorno de outros personagens também tornam o roteiro ainda mais interessante. Roberta Rodrigues volta a brilhar com o papel da Berenice, que viveu o trauma de perder o grande amor e não quer de jeito nenhum se envolver com um bandido novamente. Mas após uma série de acontecimentos que comprometem a segurança dos moradores, seu atual namorado pode querer se envolver com a criminalidade.

Foto: Renato Nascimento

Cinthia, estrelada por Sabrina Rosa, também sofreu muito quando foi abusada sexualmente por Zé Pequeno e perdeu o namorado Mané Galinha, quando tentou vingá-la. Mas este é um novo momento para as mulheres de Cidade de Deus. Junto com Berenice, agora  elas representam a força e a coragem das periferias. As duas se empenham para garantir um futuro melhor às crianças com a realização de ações sociais e apoio aos moradores. 

O Barbantinho (Edson Oliveira) se torna um personagem surpreendente com muito agregar à série. Com mais espaço em cena, o amigo do Buscapé agora é um presidente de bairro respeitado e que busca se eleger como vereador do Rio de Janeiro, que nos lembra muitos líderes comunitários das quebradas, comprometidos com a vida e a cidadania. 

Outros grandes nomes que também compõem o elenco garantem a qualidade da série, como Eli Ferreira, Thiago Martins, Marcos Palmeira, Andréia Horta, Aretha Sadick, Carol Dall Farra, entre tantos outros. Valendo destacar que a maioria dos talentos da trama são das comunidades do Rio de Janeiro, como Cidade de Deus, Vidigal e Mangueira. 

Foto: Renato Nascimento

Fernando Meirelles, diretor do filme Cidade de Deus, retorna como produtor, e Aly Muritiba assume a direção. Renata Di Carmo soma a super equipe de roteiristas, junto a Sérgio Machado, Armando Praça, Estevão Ribeiro e Rodrigo Felha. Com a experiência de cada um, a alta qualidade da continuação dessas histórias já era esperado. Vale muito a pena assistir!

A série original HBO estreia na Max neste domingo, 25 de agosto.

Após sucesso em ‘Whitney Houston’, Naomi Ackie volta às telas com atuação marcante em filme de suspense dirigido por Zoë Kravitz

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Foto: Kurt Iswarienko

A atriz britânica Naomi Ackie, de 34 anos, está em ascensão em Hollywood, consolidando-se como uma das grandes promessas da indústria cinematográfica. Ela, que ficou conhecida por interpretar a lendária Whitney Houston na cinebiografia “Whitney Houston no filme I Wanna Dance With Somebody“, foi recentemente entrevistada pelo Hollywood Reporter e elogiada por sua atuação no suspense Blink Twice, dirigido por Zoë Kravitz. O filme, que já está em cartaz nos cinemas mundiais, promete ser um marco na carreira da atriz, que foi destacada pela revista como a “Nova Femme Fatale de Hollywood”.

Ao lado de Channing Tatum, como Frida, no filme Blink Twice/Foto: Reprodução

Na trama de Blink Twice, Ackie interpreta Frida, uma aspirante a artista de unhas que se envolve em um perigoso jogo de poder ao ser convidada para a ilha particular de um bilionário, interpretado por Channing Tatum. A atuação de Ackie no filme, marcada pela intensidade e complexidade emocional, tem sido amplamente elogiada e é vista como um divisor de águas em sua trajetória artística.

Naomi Ackie como Whitney Houston no filme ‘I Wanna Dance With Somebody’, cinebiografia da cantora/Foto: Divulgação

Naomi Ackie já havia chamado a atenção do público e da crítica por sua interpretação de Whitney Houston no filme I Wanna Dance With Somebody (2022). Na ocasião, sua performance foi considerada “sincera e emocionalmente crua”. Além disso, a atriz possui no currículo papéis em séries como The End of the F**ing World* e Master of None, além de sua participação na franquia Star Wars.

Zoë Kravitz, em sua estreia como diretora, destacou em entrevista ao Hollywood Reporter a dedicação de Ackie durante as filmagens de Blink Twice. Em uma cena considerada especialmente desafiadora, gravada durante a madrugada, Ackie impressionou Kravitz ao se manter concentrada, mesmo após horas sem descanso. A diretora chegou a fotografar o momento em que a atriz, com uma arma apontada para sua cabeça em cena, fazia uma pausa para comer um sanduíche, com um sorriso no rosto.

Roc Nation lança plataforma para impulsionar artistas independentes

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Foto: Reprodução

A Roc Nation, empresa fundada por Jay-Z anunciou a criação de uma nova plataforma voltada para artistas independentes, com o objetivo de oferecer suporte financeiro, tecnológico e de marketing sem comprometer a propriedade das obras. Chamada de ROC Nation Distribution, a iniciativa promete ser um espaço para criadores que buscam manter o controle sobre suas gravações e decisões artísticas.

A nova plataforma oferece uma série de serviços, incluindo análises de dados detalhadas por meio de um painel proprietário, além de diversas opções de suporte em toda a empresa. Segundo a Roc Nation, artistas que aderirem à distribuição da gravadora manterão a propriedade de seus masters e terão total controle criativo sobre suas produções, algo raro no modelo tradicional da indústria fonográfica.

“A Roc Nation foi fundada com um espírito independente e uma mentalidade de artista em primeiro lugar”, afirma o comunicado oficial da empresa. “A missão é apoiar e capacitar artistas independentes, fornecendo a eles as ferramentas e serviços necessários para distribuir sua música de forma autônoma.”

Com a ROC Nation Distribution, a empresa pretende atrair talentos de todos os gêneros musicais ao redor do mundo, oferecendo uma alternativa para aqueles que desejam manter sua liberdade criativa e financeira, sem abrir mão do suporte que grandes gravadoras oferecem.

Homem negro é denunciado pelo MP de Alagoas por injúria racial contra tio branco

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Foto: MP/AL

O Ministério Público de Alagoas decidiu denunciar um homem negro por injúria racial, após ele chamar um tio branco de “cabeça de europeu branco escravagista” durante uma discussão no grupo de família no Whatsapp, sobre a partilha de um terreno.

Ítalo Tadeu de Souza Silva, 36, foi acusado de injúria racial pelo tio italiano Antonio Pirrone, 63, e o juiz Mauro Baldini, da 1ª Vara de Coruripe, acatou a denúncia. A defesa do estudante contestou a acusação, considerado o caso uma injúria simples, ao invés de racial.

O advogado Pedro Gomes, classificou a situação como “esdrúxulo e extremamente preocupante”, pela acusação ser usada de forma inadequada. Membro do Instituto do Negro de Alagoas, os advogados da organização tentaram barrar a ação com um habeas corpus, mas o Tribunal de Justiça de Alagoas negou o pedido.

O presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim), Renato Stanziola Vieira, se manifestou contra o mito do “racismo reverso”. “A grande preocupação que fez com que o Instituto entrasse como amigos da corte foi essa tese, uma tese perversa. […] O fundamento de uma política antirracista, ou o fundamento de uma política que leva em conta a injúria racial, é proteger grupos vulneráveis. Grupo vulneráveis são, por excelência no Brasil, os negros”. 

Agora, o caso está tramitando no STJ (Superior Tribunal de Justiça), onde conseguiu a atenção dos advogados do IBCCrim. Eles pediram para se integrarem na ação para ajudar a fornecer subsídios ao judiciário para melhor decisão. 

“Não há, dentro do direito brasileiro, a possibilidade do acolhimento de uma tese de racismo reverso”, afirmou o Gomes, que acredita na possibilidade do caso ser melhor avaliado no STJ e encerrado por lá.

Casa de infância de Malcolm X será transformada em lar para estudantes nos Estados Unidos

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Fotos: Herman Hiller/ Library of Congress e CBS Boston

A casa de infância do Malcolm X, localizada em Boston, capital de Massachusetts, nos Estados Unidos, passará por uma reforma e se transformará em um lar para jovens estudantes de pós-graduação morarem e estudarem. A restauração de imóvel do líder dos direitos civis tem previsão de conclusão até o final de 2025.

Sobrinho de Malcolm X e encarregado do projeto, Rodnell Collins, disse à CBS News que a residência na Dale Street, com três andares, quase foi vendida nos anos 90. A intervenção do então prefeito de Boston, Tom Menino, que salvou o imóvel ao transformá-lo em um marco nacional e impediu a venda. Agora, a família Collins está mobilizando a comunidade para arrecadar US$ 4,5 milhões, por meio de doações e subsídios estaduais e federais, para concluir a reforma.

O projeto visa abrir a casa ao público pela primeira vez e criar um espaço onde estudantes possam viver e estudar, imersos na história de um dos maiores líderes em defesa dos direitos da população negra. “Esta casa pertence ao povo. É a casa de todos”, afirmou o sobrinho.

Foto: CBS Boston

As obras incluem a restauração do telhado, da garagem e a adaptação da casa às normas ambientais, refletindo o compromisso de Malcolm X com a sustentabilidade. Collins destaca que cada etapa da reforma revive memórias de seu tio e reforça a crença de Malcolm no poder da transformação.

Apesar dos desafios, Collins está confiante de que a revitalização da casa de Malcolm X é crucial não apenas para preservar a memória do ativista, mas também para inspirar futuras gerações a seguir seu legado.

Justiça condena Day McCarthy a 8 anos e 9 meses por racismo e injúria racial contra filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank

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Foto: Reprodução/Instagram

Em uma decisão inédita no Brasil, a Justiça Federal do Rio de Janeiro condenou Day McCarthy a 8 anos e 9 meses de prisão em regime fechado pelos crimes de racismo e injúria racial contra Chissomo Ewbank Gagliasso, conhecida como Titi, filha dos atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank. A sentença foi proferida na última quarta-feira, 21 de agosto, marcando a maior condenação da história do país por esses crimes.

O caso remonta a 2017, quando Títi, na época com apenas quatro anos, foi alvo de comentários racistas feitos por McCarthy em redes sociais. McCarthy, que defende ideias eugenistas, usou a internet para proferir ofensas contra a criança. Mesmo com os privilégios e a visibilidade da família, a denúncia formal só foi possível em 2021, e a decisão final veio sete anos após o crime.

Para a advogada Juliana Souza, responsável pela acusação e também uma mulher negra, a sentença é uma vitória histórica. Em uma publicação nas redes sociais, ela destacou o simbolismo do caso para a luta contra o racismo no Brasil. “Essa decisão carrega um simbolismo profundo. Ela me lembra que nossa luta é legítima e que cada passo que damos é crucial para garantir que nenhuma criança tenha que passar pelo que a Titi passou, ou pelo que eu passei”, afirmou.

Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank também se manifestaram publicamente, ressaltando que a vitória só foi possível pela visibilidade que têm como pessoas brancas e famosas, e lamentaram que a justiça tardia ainda seja uma realidade no Brasil. “Apesar de tardio, é histórico”, comentaram em publicação conjunta.

A condenação de Day McCarthy é vista como um marco no combate ao racismo no país, principalmente por ser a primeira vez que uma pena de prisão em regime fechado é aplicada em um caso de racismo. A decisão ainda pode ser alvo de recursos para a redução da pena, mas especialistas afirmam que a reversão é improvável.

O caso, que ganhou repercussão internacional, reforça a importância da luta contra o racismo estrutural e a necessidade de ações mais firmes do judiciário para punir crimes dessa natureza. A atuação da Procuradoria da República do Rio de Janeiro também foi elogiada pela firmeza e combatividade no processo.

Mesmo com a vitória, Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank afirmam que o racismo está longe de acabar e que seguirão vigilantes, especialmente para proteger a filha. “Seguiremos confiantes na justiça, pois há anos estamos lutando por entendermos que esta vitória não é nossa, mas da nossa filha, coletiva e de toda uma comunidade”, concluíram.

A decisão estabelece um novo precedente na justiça brasileira, sendo vista como um passo importante, embora tardio, na luta contra o racismo no país.

Indira Nascimento e Lucy Alves anunciam fim do relacionamento

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Foto: Reprodução/Instagram

As atrizes Indira Nascimento, e Lucy Alves, anunciaram o término do relacionamento nesta sexta-feira, 24. Em uma declaração publicada nas redes sociais as duas compartilharam a decisão com os seguidores.

“O tempo que passei com a Lucy Alves foi muito importante e especial para mim. Aprendi e cresci muito nessa relação. Não somos mais um casal, mas sigo admirando e respeitando a Artista e a Mulher que ela é. Agradeço muito por todo carinho que sempre tiveram comigo e conosco”, escreveu Indira. Alves postou o mesmo texto, apenas substituindo seu nome pelo da ex-namorada.

O relacionamento entre as duas atrizes veio a público em fevereiro deste ano, quando foram vistas juntas pela primeira vez na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro. À época, a assessoria de Lucy Alves confirmou o namoro, embora não tenha sido revelado quando o relacionamento começou. As duas atuaram juntas na novela Travessia (2023), da TV Globo, onde Lucy interpretou a protagonista Brisa e Indira deu vida à advogada Laís.

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