Entre os dias 9 e 13 de outubro, a trará uma rica programação cultural, com destaque para a participação da Casa Poéticas Negras, parceira oficial do evento pelo quarto ano consecutivo. O espaço é reconhecido pela dedicação à promoção da educação afroreferenciada e à valorização da cultura negra, sendo um espaço importante na Flip para discussões sobre identidade, literatura e tradição.
Um dos grandes destaques da Flip deste ano é a escritora carioca Eliana Alves Cruz, vencedora do Prêmio Jabuti e roteirista indicada ao Emmy Internacional. Além de ser uma das convidadas oficiais do evento, Eliana também participará da programação de casas parceiras, incluindo a “Casa de Histórias”, uma colaboração com a Netflix, revista Piauí, Livraria Janela e a editora Mapa.Lab. Nesse espaço, ela lançará uma plaquete — um livro de pequeno formato — que trará o conto Carta às cabeças brasileiras do futuro, narrado por uma testemunha ocular da morte de um mártir inconfidente, reafirmando sua habilidade de trazer à tona questões profundas da nossa história e identidade.
Notícias Relacionadas
Poema de Conceição Evaristo inspira tema da 36ª Bienal de São Paulo sob curadoria do camaronês Bonaventure Ndikung
Erykah Badu se apresenta em SP, dia 6, com abertura de Luedji Luna
O escritor e ilustrador Estevão Ribeiro, conhecido pelo trabalho na série da HBO “Cidade de Deus: A Luta Não Pára”, também estará presente, contribuindo com sua perspectiva inovadora no campo da literatura e do audiovisual. Outro destaque internacional da Flip é a escritora franco-camaronesa Léonora Miano, cujas obras abordam a herança africana e suas implicações no mundo contemporâneo. Tiganá Santana, autor baiano de “O livro africano sem título”, também integra a lista de convidados, trazendo sua visão sobre ancestralidade e tradições africanas.
A programação contará ainda com a participação de Cláudia Alexandre, vencedora do Prêmio Jabuti 2024, que trará discussões sobre sua obra “Exu Mulher: A Dimensão Feminina de Exu e o Matriarcado Nagô”. Outras figuras importantes, como o historiador Nielson Bezerra e o mestre em Ciência da Religião Pai David Dias, participarão de mesas voltadas à preservação das tradições afro-brasileiras, como a cultura dos terreiros e o sincretismo religioso.
Também serão abordados temas sobre preservação ambiental, com destaque para a participação do pesquisador Erahsto Felício, da Teia dos Povos, e da educadora Gabriela Murua, que discutirão a relação entre as comunidades negras, indígenas e a proteção do meio ambiente.
Destaques da Programação:
- 10 de outubro, às 18h: “Pedagogia do axé: saberes, lutas e resistência dos povos de terreiro” com Pai Dário (RJ), Juliana Drumond (RJ) e Tiganá Santana (BA). Mediação: Iyá Pollyanna ty Ayrá (Paraty).
- 11 de outubro, às 17h: “A urgência da difusão dos saberes africanos” com Pai David Dias (SP), Nielson Bezerra (RJ) e Júlio César Boaro (SP). Mediação: Luana Vignon.
- 12 de outubro, às 11h: “Criar o real: entre o jornalismo e a ficção” com Eliana Alves Cruz (RJ), Bianca Santana e Paulo Vicente Cruz. Mediação: Heleine Fernandes.
- 12 de outubro, às 20h: “Quando as artes se encontram e tudo vira poesia” com Elisa Lucinda (ES), Odailta Alves (PE) e Héloa (SE). Mediação: Elis Trindade (SP).
Notícias Recentes
Ana Telles, Nina Silva e Ismael Carvalho compartilham trajetórias na live do Inovahack
'Sintonia de Natal': nova comédia romântica natalina estreia na Netflix