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Macaé Evaristo defende criação de canais formais de denúncia contra assédio dentro das instituições públicas

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Foto: Luiz Santana/ALMG/Divulgação

Em entrevista ao #EmPauta, transmitido pela GloboNews na última quarta-feira, 11, a nova ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, destacou a necessidade de criar políticas públicas para prevenir casos de assédio moral e sexual no setor público. A ministra, que substituiu Silvio Almeida após sua demissão por denúncias de assédio sexual, afirmou que o tema precisa ser amplamente debatido e institucionalizado em todos os espaços.

“O assédio contra mulheres está presente em todas as instituições. Precisamos debater isso publicamente, ter procedimentos claros, acolher as vítimas, garantir o devido processo, a defesa e também o sigilo”, afirmou Evaristo. Ela reforçou que, apesar do aumento das denúncias, o assédio sempre esteve presente. Ela ressaltou a importância de criar canais formais para que casos do tipo sejam reportados, além de processos transparentes que garantam a proteção tanto das vítimas quanto dos acusados até que a investigação seja concluída.

“O presidente Lula já publicou um decreto sobre assédio moral e sexual para todo o governo. Agora, é necessário avançar com portarias que detalhem qual é o canal institucional para denúncias, as competências desse canal e o percurso que esses casos precisam seguir”, explicou a ministra.

Representatividade e desafios à frente do ministério

Macaé Evaristo também falou sobre o significado de ocupar uma posição de destaque no governo como mulher negra. Segundo a ministra, embora seja motivo de orgulho, o que a coloca nesse posto é sua trajetória e experiência, e não apenas a questão racial.

“A representatividade é importante, mas estou aqui também porque tenho uma trajetória de compromisso com os direitos humanos e uma vasta experiência em gestão”, afirmou. A ministra enfatizou que sua atuação não se restringirá a temas específicos e que seu trabalho será marcado pelo diálogo com movimentos sociais.

Sobre as denúncias que resultaram na saída de Silvio Almeida, Evaristo foi enfática ao afirmar que o racismo muitas vezes transforma o erro de um indivíduo em estigma para toda a comunidade negra. “Precisamos avançar nos processos e a institucionalidade precisa saber lidar com casos de assédio”, disse.

Macaé Evaristo assumiu a pasta em um momento delicado, mas deixou claro que sua prioridade será garantir um ambiente seguro e acolhedor para todos os servidores e servidores públicas, além de seguir com o compromisso de promover os direitos humanos no país.

Primeira sul-africana a vencer um VMA Tyla destaca diversidade do continente: “A música africana é mais do que apenas Afrobeats”

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Foto: Reprodução

A noite da última quarta-feira, 11, foi marcada pelo Video Music Awards (VMA) 2024, uma das premiações mais prestigiadas da indústria da música, realizada na UBS Arena, em Nova York, nos EUA. Com 25 categorias, entre escolhas do público e decisões de jurados especializados, a premiação reconheceu quatro artistas negros nas categorias de destaque, entre eles Tyla, que se tornou a primeira artista sul-africana a vencer um VMA, Megan Thee Stallion, SZA e Lenny Kravitz.

Entre os destaques da cerimônia, a cantora sul-africana Tyla levou o prêmio de Melhores Afrobeats pelo hit “Water”. Em seu discurso, Tyla fez questão de sublinhar a diversidade da música africana: “Eu sei que há uma tendência de agrupar todos os artistas africanos sob o Afrobeats”, disse ao destacar que embora o Afrobeats tenha aberto muitas portas para artistas do continente, a produção musical africana vai além desse gênero. “A música africana é tão diversa. É mais do que apenas Afrobeats”, afirmou, mencionando nomes como Tems, Ayra Starr e Burna Boy.

Outro nome que brilhou na premiação foi Megan Thee Stallion, vencedora de duas categorias: Melhor Vídeo Viral por “Mamushi”, em colaboração com Yuki Chiba, e Melhor Direção de Arte por “Boa”, com direção de arte assinada por Brittany Porter. SZA, que venceu Melhor Clipe de R&B por “Snooze”, e Lenny Kravitz, que foi consagrado com o prêmio de Melhor Rock por “Human”.

Um dos destaques da noite, a brasileira Anitta, que concorria em três categorias — Melhor Edição e Melhor Clipe Latino por “Mil Veces”, e outra indicação na mesma categoria por “Ballakeo”, parceria com Peso Pluma — levou o prêmio de Melhor Clipe Latino.

Beyoncé, indicada da noite com três nomeações, não conquistou prêmios, marcando uma das surpresas do evento.

Best In Black: Plataforma promove jantares exclusivos para fortalecer o networking entre lideranças negras

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Foto: Divulgação

A Best In Black, plataforma voltada para o desenvolvimento e o fortalecimento de lideranças negras, está promovendo uma série de jantares exclusivos com o objetivo de criar novas oportunidades de negócios e ampliar as redes de relacionamento entre executivos e empreendedores. Os encontros, realizados em São Paulo, proporcionam um ambiente premium onde lideranças podem trocar ideias, receber mentorias e discutir estratégias de crescimento profissional.

A iniciativa, lançada em setembro de 2024, teve seu primeiro encontro no sofisticado restaurante Santo Colomba, reunindo nomes como Sérgio All, fundador da Conta Black, Kamila Santos, Diretora de Finanças da Coca-Cola, Marcos Macedo, Head Research da FRS Wealth Services, e Luan Santos, consultor de investimentos e sócio da B2B SNK. O evento foi organizado pelo co-fundador da Best In Black, Denis Tassitano, que destacou a importância de criar um espaço colaborativo e enriquecedor para essas lideranças. “Estamos criando um ambiente inovador onde os participantes podem compartilhar desafios e gerar oportunidades concretas”, afirmou Tassitano.

Os próximos encontros estão previstos para outubro no Les Vignobles De Demain, reservado exclusivamente para CEOs, e novembro no Les President. O encerramento da série de eventos será em dezembro, no luxuoso Hotel Rosewood, com palestras de especialistas renomados, como Dave Levy, Head Global da Amazon Web Services. A agenda abordará temas como inovação, empreendedorismo, tecnologia e finanças, fundamentais para o crescimento pessoal e profissional dos participantes.

Mais informações : https://www.bestinblack.com.br/

Adilson Moreira lança seu novo livro ‘Letramento Racial: Uma Proposta de Reconstrução da Democracia Brasileira’

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Foto: Reprodução

O renomado jurista Adilson José Moreira lançou seu novo livro, ‘Letramento Racial: Uma Proposta de Reconstrução da Democracia Brasileira‘, em São Paulo. O evento, que ocorreu na semana passada, reuniu o advogado Thiago Amparo, o médico Fred Nicácio e o professor universitário Conrado Hübner para um debate na livraria e espaço cultural Tapera Taperá.

A obra, publicada pela Editora Contracorrente, foi escrita durante o período em que Moreira atuou como professor visitante na Faculdade de Educação da Universidade de Stanford, e apresenta o conceito de letramento racial como ferramenta essencial para o fortalecimento da democracia no Brasil.

O autor defende que o letramento racial é uma “gramática social” capaz de revelar os mecanismos culturais e institucionais responsáveis pelas disparidades entre diferentes grupos raciais. Além disso, ele propõe um conjunto de ações para promover a solidariedade cívica entre essas comunidades, com o objetivo de combater as causas estruturais da opressão racial.

Moreira argumenta que o letramento racial tem uma dimensão política, ao buscar mudanças na lógica de funcionamento das instituições democráticas, e uma dimensão sociológica, por exigir a compreensão de como os mecanismos sociais reforçam as desigualdades. Também possui uma dimensão moral, ao estabelecer diretrizes éticas que devem ser seguidas por todos os membros de uma sociedade democrática.
A obra chega em um momento essencial para debates sobre democracia e justiça social, trazendo uma proposta inovadora para a superação das barreiras que ainda limitam a inclusão racial no Brasil.

Black Influence celebra 5 anos de impacto na publicidade e o repasse de quase R$ 40 milhões a influenciadores negros

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Foto: Jordan VIlas

Com o objetivo de fortalecer a presença de profissionais diversos no mercado publicitário, a Black Influence, principal agência de comunicação e influência com foco no DNA brasileiro, celebra seus 5 anos de atuação. A agência se destacou como uma ponte crucial entre marcas e comunidades diversas, desempenhando um papel fundamental ao unir estratégias criativas à pluralidade do Brasil.

Fundada por Ricardo Silvestre, um dos principais publicitários brasileiros com mais de 12 anos de experiência no mercado de comunicação, a empresa cresceu, garantindo que influenciadores, especialmente negros, recebessem quase R$ 40 milhões, fomentando a economia de criadores e aumentando sua autonomia financeira.

Durante esses cinco anos, a marca não apenas ampliou seus números e alcance, mas também redefiniu padrões de mercado, promovendo uma comunicação mais inclusiva e representativa. Em 2023, passou por um rebranding, incorporando o conceito “influência com propósito, excelência, e conexões verdadeiras”, movida pelo impacto em comunidades diversas.

“Nascemos a partir de uma dor que vivenciei como profissional, e nosso objetivo central sempre foi transformar a comunicação. Hoje, celebramos não apenas nosso crescimento, mas também o impacto positivo que conseguimos gerar. A Black Influence é, e sempre será, uma plataforma dedicada a amplificar vozes diversas e a garantir que essas histórias sejam contadas de forma autêntica”, contou Silvestre.

Desde o lançamento de seu novo enxoval de redes sociais, que inclui logo, site, slogan, posicionamento e manifesto, além de uma maior ênfase no uso do nome Black, a empresa tem se destacado pela inovação, resgatando e explorando símbolos e padrões tradicionais africanos de forma autêntica. Esse trabalho a levou a colaborar com grandes marcas, como Pinterest, Nivea, Prime Video, Meta, L’Oréal e Banco Neon.

Atualmente, a empresa conta com um casting fixo de influenciadores, entre eles o próprio Ricardo, além de nomes como Bielle Elizabeth, Marcos Luca Valentim, Bruno Gomes, Sulivã Bispo, Ashley Malia. Com um compromisso constante de identificar novos talentos no mercado, a agência se adapta às demandas dos projetos.

Focada em promover diversidade, a marca está ampliando seu portfólio com soluções integradas, que vão desde planejamento estratégico e seleção de influenciadores até sprints criativas, co-criação de conteúdo, análise de comunicação, consultoria criativa, letramento racial e media training. Além disso, desenvolve e gerencia ações internas e externas com um foco especial em diversidade e inclusão.

Em 2024, a empresa reforçou sua consultoria estratégica para marcas que desejam implementar práticas antirracistas em suas comunicações e fortalecer suas conexões com consumidores negros. 

Sob a liderança de Ricardo Silvestre, a Black Influence continua a expandir sua atuação, não apenas promovendo a diversidade, mas também educando o mercado sobre a importância da representatividade.

Com um portfólio crescente de serviços e uma equipe dedicada, a empresa se posiciona como uma referência em comunicação inclusiva, estabelecendo novos padrões de engajamento e autenticidade. Ao promover histórias que celebram a cultura negra, a Black Influence reafirma seu compromisso em ser uma voz ativa na luta por equidade e inclusão, inspirando mudanças duradouras na indústria da comunicação.

Conheça mais: https://blackinfluence.com.br/

Bella Campos e rapper BK’ estão namorando desde abril, diz site

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Foto: Reprodução

A atriz Bella Campos está em um relacionamento com o rapper BK’, desde abril deste ano, de acordo com informação publicada nesta quarta-feira, 11, pelo jornal Extra. Segundo o veículo, mantendo a relação fora dos holofotes, o casal evita exposição pública, mesmo após terem sido vistos juntos em uma festa organizada por BK’ em sua cobertura em Copacabana, no Rio de Janeiro, na última semana. De acordo com informações, os dois trocaram beijos durante o evento.

Após seu relacionamento com MC Cabelinho, que terminou de forma conturbada com rumores de traição, Bella Campos adotou uma postura mais reservada com relação à vida pessoal. Ela vem buscando manter o atual namoro longe da mídia.

Recentemente, Bella foi fotografada ao lado do ator Caio Manhente na Praia de São Conrado, o que levantou especulações. No entanto, os dois são apenas amigos próximos desde que trabalharam juntos na novela “Vai na fé”. BK’, por sua vez, segue em turnê com seu mais recente álbum, “ICARUS”.

‘Rendezvous in Paris’: Filme-concerto de Usher estreia nos cinemas brasileiros a partir de 12 de setembro

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Foto: Divulgação

O documentário-concerto “USHER: RENDEZVOUS IN PARIS” estreia nos cinemas brasileiros entre 12 e 15 de setembro. Filmado durante a série de oito shows de Usher realizados na cidade de Paris em 2023, durante a Paris Fashion Week, inclui performances de sucessos como “Yeah!” e “Love In This Club”. A exibição será realizada em cinemas selecionados em todo o país.

Dirigido por Anthony Mandler, o filme-concerto captura a essência dos 30 anos de carreira de Usher, apresentando uma seleção de seus maiores sucessos, como “Yeah!”, “My Boo” e “Love In This Club”. Os espectadores poderão experimentar uma fusão de figurinos inéditos e efeitos especiais de ponta, trazendo a vibrante atmosfera dos shows ao vivo para as telonas.

Usher compartilhou sua empolgação com a estreia: “Paris foi uma experiência especial para mim como artista e para meus fãs. Espero que aqueles que não puderam estar pessoalmente consigam vivenciar o quão especial foi. E para aqueles que estiveram lá, espero que possam ver o show e entender o que é necessário para chegar lá através de uma perspectiva diferente.”

A exibição de “USHER: RENDEZVOUS IN PARIS” no Brasil faz parte de uma iniciativa global, com cerca de dois mil cinemas ao redor do mundo participando do evento.

Ingrid Silva faz estreia no Rock in Rio com solo em homenagem a Alcione

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Fotos: Steven Vandervelden

A brasileira Ingrid Silva, bailarina principal do Dance Theater of Harlem, fará sua estreia no Rock in Rio com um solo especial no show em homenagem à cantora Alcione, que acontecerá no dia 22 de setembro no palco Sunset. A apresentação marcará um momento histórico para a artista, que se apresentará diante do maior público de sua carreira.

Ingrid, conhecida mundialmente por ser a primeira bailarina negra a ter sapatilhas de ponta da cor de sua pele, se unirá à Orquestra Sinfônica Brasileira para uma performance que mistura samba e ballet. “Alcione é uma das referências musicais mais importantes da minha vida e da minha jornada como bailarina clássica. Ouço a Marrom desde a minha infância por influência dos meus pais. Comecei no ballet na Vila Olímpica da Mangueira, e poder estar no palco homenageando Alcione no meu primeiro Rock in Rio é um dos momentos mais importantes da minha carreira. Essa apresentação será inesquecível e não vejo a hora de estar no palco”, declarou Ingrid Silva.

Além de Ingrid Silva, o grupo que homenageará Alcione contará com músicos como Péricles, Majur, Mart’nália, Diogo Nogueira e Maria Rita, além da própria Alcione, que também marcará presença. No mesmo dia, o palco Sunset receberá o show da norte-americana Mariah Carey.

Além de sua participação no Rock in Rio, Ingrid Silva recentemente estreou como coreógrafa no Fire Island Dance Festival em Nova York e se apresentou no Bryant Park com o projeto Blacks in Ballet, do qual é co-fundadora. Em outubro de 2024, ela assina uma nova coreografia para uma companhia de ballet americana, marcando um passo significativo em sua carreira com responsabilidades artísticas e técnicas, incluindo figurino, iluminação e som.

Luciano Quirino protagoniza peça sobre a vida do maestro negro Carlos Gomes

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Foto: Guga Melgar

A trajetória de um dos maiores nomes da música brasileira, Carlos Gomes, será revivida nos palcos pelo ator Luciano Quirino. A peça, intitulada Maestro Selvagem, estreia no dia 4 de outubro no Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF), no Rio de Janeiro, com texto de Miriam Halfim e direção de Ary Coslov. O espetáculo promete mergulhar na vida e obra do compositor, oferecendo uma visão tanto da beleza de suas composições quanto de sua personalidade controversa.

Carlos Gomes, conhecido por sua ópera O Guarani, é celebrado mundialmente, mas sua história permanece pouco conhecida no Brasil. A peça busca corrigir essa lacuna, destacando suas conquistas, derrotas e a perseverança que o levou a vencer pela arte, mesmo enfrentando os desafios de ser um artista negro no Brasil do Segundo Império. Com uma forte ligação ao movimento abolicionista, Gomes transitava entre a nobreza da época e teve reconhecimento internacional, exportando a rica sonoridade brasileira para a Europa.

Para Luciano Quirino, encarnar o maestro é mais do que um desafio artístico, é uma forma de resgatar a história de um dos maiores compositores negros do século XIX. “Somos dois corpos negros em tempos diferentes, mas ainda assim, enfrentando os mesmos problemas, lutas e dilemas quase 200 anos depois”, afirmou o ator. “Além de contar a história de suas obras, composições e conquistas, meu interesse está na humanização do Maestro Carlos Gomes em toda sua amplitude”.

A peça promete não apenas enaltecer a genialidade musical de Gomes, mas também lançar luz sobre os aspectos menos conhecidos de sua vida, explorando suas paixões, amores e estratégias de sobrevivência em uma sociedade marcada pelo racismo.

“Trump tentou usar raça para nos dividir”, diz Kamala Harris durante debate ao lembrar histórico racista de Donald Trump

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Foto: Reprodução

No primeiro debate presidencial dos Estados Unidos, transmitido pela ABC News, na última terça-feira, 10, Kamala Harris confrontou Donald Trump sobre questões raciais, acusando o ex-presidente de usar raça como ferramenta de divisão no país. Harris lembrou quando Trump foi acusado de discriminação por negar moradia a negros em seu empreendimento imobiliário na década de 1970, além de lembrar a campanha patrocinada pelo republicano para condenar os ‘Cinco do Central Park’, acusados injustamente de estupro.

Trump foi questionado sobre comentários anteriores em que ele sugeriu que Kamala “de repente se tornou negra” por conveniência política. Em resposta, o ex-presidente afirmou que “não dá a mínima” sobre a raça da vice-presidente: “Eu não me importo com o que ela é. Você dá muita importância a alguma coisa, eu não dou a mínima. O que quer que ela queira ser, está tudo bem para mim”, disse Trump ao tentar se defender. “Eu li em algum lugar que ela não era negra. E então eu li que ela era negra, qualquer uma delas estava bem para mim”.

Harris, a primeira mulher negra e de ascendência asiática a ocupar o cargo de vice-presidente nos EUA, chamou os comentários de “trágicos” e aproveitou a oportunidade para criticar o histórico de Trump em questões raciais. “Honestamente, acho que é uma tragédia termos alguém que quer ser presidente e que consistentemente, ao longo de sua carreira, tentou usar a raça para dividir o povo americano. Sabe, eu realmente acredito que a grande maioria de nós sabe que temos muito mais em comum do que aquilo que nos separa. E não queremos esse tipo de abordagem que está constantemente tentando nos dividir, especialmente por raça. E vamos lembrar como Donald Trump começou. Ele era proprietário de terras. Ele possuía terras. Ele possuía prédios. E ele foi investigado porque se recusou a alugar imóveis para famílias negras”, lembrou a candidata democrata.

Ela trouxe à tona o caso dos “Cinco do Central Park”, quando Trump pediu a execução de jovens negros e latinos que foram injustamente condenados por estupro. “Este é o mesmo indivíduo que publicou um anúncio de página inteira no New York Times pedindo a execução de cinco jovens negros e latinos que eram inocentes, os Cinco do Central Park”.

Pesquisas realizadas pela CNN logo após o debate indicaram que a maioria dos espectadores considerou que Kamala Harris se saiu melhor no confronto. Cerca de 63% dos entrevistados apontaram a vice-presidente como vencedora, enquanto 37% optaram por Trump.

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