20 novembro data instituída por vários municípios como o Dia da Consciência Negra foi sancionado ontem pela presidenta Dilma Roussef como Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A Lei 12.519/11 do Dia Nacional de Zumbi é de autoria da ex-senadora Serys Slhessarenko PT/MT é foi aprovada ontem, dia 11 de novembro pela presidenta.
Confira o que foi publicado no diário oficial:
Lei nº 12.519, 11 de Novembro de 2011 – Institui o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A Presidenta da República
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º É instituído o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, a ser comemorado, anualmente, no dia 20 de novembro, data do falecimento do líder negro Zumbi dos Palmares.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 10 de novembro de 2011; 190o da Independência e 123º da República.
Como parte das comemorações do mês da Consciência Negra, o Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira, o primeiro museu federal neste segmento, será aberto ao público baiano no dia 13 de novembro, às 13h Pelo menos dois andares do prédio neoclássico do antigo Tesouro do Estado, no Centro Histórico, sede do museu, serão ocupados por três grandes exposições, todas elas sob a curadoria de Emanuel Araújo, diretor do Museu Afro-Brasil (SP). A primeira é a “Coleção Inicial do Muncab “, que abrange cerca de 260 obras relacionadas com a ancestralidade africana e a contemporaneidade, adquiridas como primeiro acervo do museu. Além disso, a mostra será integrada por uma seleta de fotografias do antropólogo francês Pierre Verger e uma coleção de peças de origem africana pertencente ao acervo do artista plástico argentino-baiano Carybé.
A segunda mostra, intitulada “O Escultor do Sagrado”, homenageia o renomado escultor baiano Mestre Didi, que está completando 94 anos, reunindo cerca de 70 peças de sua produção. Finalmente, a terceira exposição, intitulada “Nós, os Afrodescendentes”, será inaugurada no dia 17 de novembro, abrangendo fotografias de personalidades brasileiras de origem africana, entre os quais Teodoro Sampaio, Luiz Anselmo, Juliano Moreira e Luiz Gama. Esta mostra celebra o encerramento do Ano Internacional dos Povos Afro Descendentes, instituído pela Onu em 2011, e terá como grande homenageado o Monsenhor Gaspar Sadock.
As três exposições, apesar de diferentes na proposta, têm em comum a ênfase na valorização e difusão de aspectos da cultura negra, destacando a sua influência sobre a cultura brasileira. Através de documentos, fotografias, arte religiosa, esculturas, pinturas, ourivesaria e arte contemporânea de diversos artistas nacionais e estrangeiros, o Muncab consolida, assim, a sua preocupação em colaborar para a construção de um lastro cultural africano na Bahia e no Brasil.
Ser o primeiro deputado federal afro-brasileiro (1983-1987) é um dos pontos altos da rica biografia de Abdias do Nascimento, que durante seu mandato apresentou projetos de lei definindo o racismo como crime e criando mecanismos de ação compensatória para construir a verdadeira igualdade para os negros na sociedade brasileira.
Abdias Nascimento:O pioneiro na defesa política dos afro-brasileiros na história comtemporânea
O ícone político afro-brasileiro falecido em maio de 2011, terá sua cinzas depositadas no Quilombo dos Palmares, em Alagoas. A cerimônia acontece no dia 13 de novembro às 9 horas.
O encontro que tem como apoiadores a Fundação Cultural Palmares, o Governo de Alagoas e a Prefeitura Municipal de União dos Palmares, conta também com a participação do Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (Ipeafro) fundado pelo próprio Abdias em 1981. Será uma oportunidade de discussão e diálogo sobre o legado do ativista e sua relevância nas conquistas políticas, culturais e sociais em nome da população negra brasileira.
Em junho do ano passado, uma dupla de nova-iorquinos supreenderam positivamente a todos que tiveram acesso ao seu primeiro trabalho. No album gratuitamente disponível para download, é bom que se diga, “Brooklyn’s Finest”, Allan Cole, também conhecido como “Algorythm” e o colecionador de discos Darien Victor Birks ou “Flwrpt”, apresentaram ao mundo o coletivo The Stuyvesants.
O nome escolhido pela dupla vem do bairro onde residem na Big Apple, Bedford-Stuyvesant, no Brooklyn. Se esse nome lhe soa familiar, não estranhe. O lugar foi imortalizado nas letras de moradores ilustres como Notorious B.I,G. e Mos Def, chamado eplos residentes apenas como “Bed-Stuy”. Deve haver algo especial na água desse bairro pois é de lá também o ator e comediante Chris Rock.
Dupla nova-ioquina surpreende com som Hip Hop retrô
Diferentemente de seus vizinhos mais famosos que conquistaram o mundo com a voz, The Stuyvesants vai capturar você com o que há de mais classe no Hip Hop instrumental. Basta dizer que a idéia principal da dupla, ao se formar, além de conciliar seus talentos no design e na música, era fazer uma homenagem aos anos 70.
Desde o primeiro album “Brooklyn’s Finest”, até o em seu projeto mais recente – também gratuito para download – “The Finer Things” Vol. 1 e Vol. 2, espere encontrar o que há de melhor no Soul, Funk e Jazz e, é claro, Hip Hop. A sonoridade da dupla te transporta para uma atmosfera retrô com as colagens de cantores e cantoras de soul, metais de funk e até a ‘fritada’ da agulha no vinil rodando. Ao mesmo tempo, soa moderno a cada bumbo e caixa que não destoam dos samples escolhidos.
A música pode ser experiênciada de “N” formas. Há quem goste de ouvir em casa, enquanto está em com outros afazeres, outros gostam de mp3 players no metrô ou ônibus e tem também quem não abre mão de curtir um som no carro. (Particularmente eu sou dos três tipos). Independente de qual seja a sua relação, os instrumentais de The Stuyvesants funcionam como uma trilha sonora para todos os momentos do seu dia.
Amanhã Nunca Mais conta a história de uma noite extraordinária na vida de um homem que não sabe dizer “não”.
Walter (Lázaro Ramos) precisa buscar o bolo de aniversário de sua filha. Essa tarefa aparentemente simples se mostra fora de todos os costumes em uma longa noite na vida do anestesista. Aquela sexta-feira transformará completamente a vida de Wagner.
Amanhã Nunca Mais é um filme sobre escolhas que temos que fazer, tanto no decorrer da vida, como do dia. Escolher sob pressão e muitas vezes agir sem pensar.
Walter representa um pouco do Brasil contemporâneo, anestesiado, sem forças para romper com a rotina e o destino. Até que um dia, ele resolve se levantar e fazer o que tem que ser feito rumo a uma vida mais esperançosa.
Elenco Principal: Lázaro Ramos, Maria Luisa Mendonça, Fernanda Machado, Milhem Cortaz, Luis Miranda, Paula Braun, Anna Guilhermina, Vic Militello, Arthur Koll, Carlos Meceni, Imara Reis, e Victória Guerra.
Direção: Tadeu Jungle Roteiro: Marcelo Muller, Maurício Arruda e Tadeu Jungle Produção Executiva: Paulo Roberto Schmidt Diretor de Fotografia: Ricardo Della Rosa Diretor de Arte: Valdy Lopes Montagem: Estevan Santos e Jon Kadosca Música Tema: Arnaldo Antunes Trilha Sonora: André Abujamra e Márcio Nigro
Produção: Academia de Filmes Distribuição: Fox Film do Brasil
Novembro entra no calendário nacional como o período de celebrações, reflexões e manifestações da comunidade negra. Muitos eventos acontecem em todo o Brasil. Sendo 2011 o Ano Internacional dos Afrodescendentes, instituído por Resolução pela ONU (Organização das Nações Unidas) a tendência é de que muita coisa interessante aconteça Brasil afora.
Confira o que vai rolar no seu Estado no mês dedicado à memória de Zumbi dos Palmares, morto em 20 de novembro de 1695. As informações são da SEPPIR que coletou informações sobre os eventos que serão realizados em todo o Brasil.
As aulas começam em fevereiro e as inscrições podem ser feitas pelo site da Universidade. O coordernador do curso é o professor Dr. Bas`Ilele Malomalo Doutorado em Sociologia pela UNESP/FCLAr, Docente da Historia e Cultura Africana e Afro-Brasileira na Unicastelo. Pesquisador do Centro de Estudos das Línguas e Culturas Africanas da UNESP e do Tubaman Institute, Canadá.
O Instituto Rio Branco (IRBr) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) selecionam candidatos negros para o Programa de Ação Afirmativa Bolsa-Prêmio de Vocação para a Diplomacia. Os aprovados contarão com bolsas de R$ 25 mil e poderão disputar o concurso para a carreira de diplomata, que é aberto uma vez ao ano.
Com o objetivo de ampliar as oportunidades de acesso aos quadros do Ministério das Relações Exteriores e incentivar e apoiar o ingresso de afrodescendentes na carreira de diplomata, o programa concede as bolsas-prêmio a fim de garantir o custeio de estudos preparatórios ao Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata.
O edital foi publicado em 31 de outubro pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe) da Universidade de Brasília (UnB). As inscrições seguem até 20 de novembro e as provas estão previstas para 18 de dezembro. Poderão concorrer negros que já terminaram a graduação ou que encerram o curso superior em 2012.
Quem participar da seleção será avaliado pela prova objetiva, análise de documentação e entrevista técnica. Os candidatos selecionados para a segunda etapa que tenham realizado a prova em alguma das capitais previstas no edital receberão passagens aéreas, além de ajuda de custo para se deslocarem a Brasília/DF.
Os interessados devem visitar a página www.cespe.unb.br/concursos/irbrbolsa2011 para realizar a inscrição que custa R$ 86 reais. Mais informações pela Central de Atendimento do Cespe/UnB: (61) 3448-0100, de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h.
“Cruz e Sousa” é oitavo volume da Coleção Retratos do Brasil Negro da editora Selo Negro (Summus). A obra, escrita pela jornalista Paola Prandini, celebra os 150 anos de nascimento de um dos maiores poetas brasileiros. De forma objetiva e envolvente, o livro detalha a vida e a obra do introdutor do simbolismo no país e relata as dificuldades que o artista enfrentou por causa do preconceito racial.
A noite de autógrafos será no dia 21 de novembro, segunda-feira, das 19h às 21h30 na Livraria Martins Fontes que fica na Av. Paulista, 509 (próxima à estação Brigadeiro do metrô).
Quem foi Cruz e Sousa?
Cruz e Sousa nasceu em 24 de novembro de 1861, em Desterro (atual Florianópolis) e teve uma infância pobre. O pai ainda era escravo quando ele veio ao mundo. A mãe, que fora libertada por volta de 1870, trabalhava como doméstica na casa de um importante militar da cidade. Esse vínculo permitiu a Cruz e Sousa ter uma educação razoável, e desde a adolescência ele sonhava em ser poeta. Porém, concretizar tal sonho não seria nada fácil: a cor de sua pele acabou impedindo que ele ascendesse socialmente.
Depois de formado, Cruz e Sousa trabalhou como professor particular e vendedor, mas logo se aproximou do grupo literário Ideia Nova, que pretendia renovar as letras catarinenses. Nessa época, o poeta chegou a ser nomeado promotor público de Laguna, mas os poderosos da cidade impediram que ele assumisse o cargo – um negro nunca poderia exercer função tão importante.
Cruz e Sousa então se juntou à Companhia Dramática Julieta dos Santos, com a qual viajou por diversos estados brasileiros. Esse contato com os rincões do país influenciou sua produção literária e permitiu-lhe conhecer as mazelas do povo. Em 1885, foi efetivado como redator no jornal catarinense O Moleque. O foco do jornal era a crítica política, e mais uma vez Cruz e Sousa atraiu inimigos pelos comentários que fazia contra os medalhões da época. Depois da extinção de O Moleque, ele passou a trabalhar no Abolicionista, que, como o próprio nome diz, fazia campanha pela libertação dos escravos.
Nas décadas de 1950 e 1960, Cruz e Sousa sofreu perseguição inclemente de alguns críticos, que desqualificaram sua produção. Somente há alguns anos os especialistas resgataram as obras de Cruz e Sousa, conferindo-lhe o devido reconhecimento. “Foi principalmente póstuma a celebração do poeta, que deveria ter sido honrado ainda em vida, mas que, por ter nascido filho de escravos, ser negro e ter morrido na miséria, não obteve reconhecimento de sua grandeza em vida”, afirma Paola.
Ao resgatar a história de Cruz e Sousa, o livro faz um panorama histórico de sua época, reproduz o texto de cartas que ele enviou a amigos e compila toda a sua produção literária. Trata-se, portanto, de um retrato fiel de um dos nossos maiores escritores.
O Troféu Raça Negra é o maior evento de premiação de profissionais afro-descendentes do Brasil e este ano celebra a bem sucedida carreira do canto Jair Rodrigues.
O homenagedo da nona versão do evento Jair Rodrigues
O evento, conhecido como “Oscar Negro” acontece no dia 13 de novembro, na Sala São Paulo, às 20h. Várias celebridades negras já confirmaram presença entre elas a jornalista Gloria Maria, a cantora Sandra de Sá e o ator Lázaro Ramos, que concorre na categoria de melhor ator.
A apresentação do Troféu fica por conta da atriz global Tânia Khalill e do comediante e escritor Hélio de La Peña.
A nona edição do evento contou com a votação do público, por meio do site do evento, mas um júri formado por jornalista, diretores, organizadores de eventos e artistas irá decidir quem leva a estatueta para casa .
