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Festas de abertura da Feira Preta, no Ibirapuera, têm premiação para jovens criativos e shows com Edi Rock

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A Feira Preta acontece no domingo, dia 13, mas nos dias 11 e 12 dois eventos acontecem no Auditório do Ibirapuera – Oscar Niemyer, que são a abertura e encerramento da primeira edição Prêmio Movimentos Criativos.

A premiação que acontece no dia 11, às 21h, tem como objetivo reconhecer jovens criativos, ativistas e personalidades negras que lideram iniciativas em nove categorias: Artes, Bem Estar, Conhecimentos, Criação, Esporte, Legado, Negócios, Pérola Negra: Mulheres Negras e Digital.

Cada uma delas foi designada a um grupo de curadores, que, de forma autônoma e independente, realizou indicações seguindo critérios estabelecidos previamente, como perfil empreendedor, impacto social da experiência, potencial de replicação e contribuição para a cultura negra.

A jornalista Adriana Couto, apresentadora do programa Metrópolis, da TV Cultura, e o cantor e percussionista Sergio Oliveira serão os mestres de cerimônia. A noite conta com apresentações do grupo de música e dança negra Treme Terra, com o espetáculo Terreiro Urbano, Dinho Nascimento, que apresenta o repertório do disco Berimbau Blues, ganhador do X Prêmio Sharp de Música em 1997, a cantora lírica Wanessa Tibúrcio, acompanhada por violino e violão de sete cordas, os poetas Akins Kintê e Mel Duarte e os DJs Easy Nylon e Vivian.

A jornalista Adriana Couto apresenta o prêmio (Foto: Divulgação)

Os vencedores em cada categoria, escolhidos entre 27 finalistas no total, receberão uma estatueta, cursos de formação em empreendedorismo e uma coleção de livros, além de reconhecimento público. Confira abaixo a lista de curadores e indicados à premiação.

 No dia 12 de dezembro, sábado, às 17h, a plateia externa do Auditório Ibirapuera recebe grandes nomes da música negra para a abertura da 14ª Feira Preta. O rapper Edi Rock, integrante do Racionais MC’s, e o cantor e guitarrista Walmir Borges, apresentando repertório de black music e samba rock, marcam presença no evento. O DJ Nyack, que desde 2007 acompanha o rapper Emicida, apresenta sua setlist entre as atrações,. A mestre de cerimônias é Chris Gomes, jornalista da revista O Menelick 2º Ato e coordenadora do grupo de dança do bloco afro Iú Obá de Min.

Finalistas do Prêmio Movimentos Criativos

Coordenação das curadorias: Mafoane Odara

 Categoria Artes

Curadoria: Companhia Teatral Os Crespos

  • Companhia Sansacroma: Grupo de dança contemporânea da cidade de São Paulo criado em 2002. Desenvolve trabalhos baseados no hibridismo de dança com poesia e teatro
  • Fernanda Júlia: um dos principais nomes da cena teatral baiana. Responsável por uma rica pesquisa que leva a cultura negra tradicional para o palco;
  • Tatiana Tiburcio: atriz, coreógrafa e idealizadora e gestora do Projeto Negro Olhar – Ciclo de leituras dramatizadas com autores e artistas negros.

Categoria Conhecimento

Curadoria: Bel Santos Mayer e Carlos Machado

  • Elizandra Souza: poeta da Cooperifa, idealizadora do grupo Mujiba em Ação: coletivo de Mulheres negras da Zona Sul, editora da Agenda Cultural da Periferia e locutora do programa semanal Agenda da Periferia da Rádio Comunitária Heliópolis;
  • Jaciana Melquiades: uma das idealizadoras do Coletivo Meninas Black Power, co-criadora da microempresa Era uma vez o mundo e participante do projeto Boneca Preta É Identidade;
  • Edivan Nascimento Pereira: morador de Mojú, no Pará, onde os bairros periféricos e regiões ribeirinhas não possuem tratamento de água adequado. Edivan desenvolveu um tipo de carvão capaz de filtrar e purificar a água por meio do caroço do açaí.

Categoria Bem Estar

Curadoria: Dra. Dulce Pereira Brito

  • Geórgia Gabriela da Silva Sampaio: trabalha pela melhoria da qualidade de vida de comunidades carentes por meio de projetos educacionais e soluções tecnológicas para problemas de saúde pública; desenvolveu um novo método de diagnóstico para endometriose;
  • Emiliano de Camargo David: psicólogo; colaborador do Instituto AMMA Psique e Negritude; Especialista em Psicopatologia e Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública/USP;
  • Silvani das Chagas e Vanda Lucia Bastos: lideram o projeto Comunidades de Vida, que tem como objetivo fortalecer a empatia e vínculos entre mães e filhos.

Categoria Criação

Curadoria: Nabor Jr.

  • Edson Ikê: como designer gráfico, vem projetando desde 1995 singulares projetos gráficos voltados à questão da valorização da cultura afro-brasileira e diversidade cultural;
  • José Carlos Angelo (Jota): referência em moda afro-urbana masculina, escreve no blog O Último Black Power e é colunista no site Mequetrefismos;
  • Mostra de criadoras em moda: mulheres afro-latinas: idealizado pela produtora Bárbara Esmênio em parceria com o Manifesto Crespo, Xongani, Abayomi, Cynthia Mariah e África Plus Size Fashion Week Brasil, traz um panorama da moda autoral negra.

Categoria Esporte

Curadoria: Max Benanse

  • André de Oliveira Bruno: conhecido como André “Doidera”, realiza oficinas de danças e basquete de ruas junto a várias instituições, além de dar palestras para coordenadores e educadores da Fundação Casa;
  • Izabel Souza de Jesus Barbosa: realizou pesquisas relacionando esporte e bullying e fez um intercâmbio científico na empresa General Eletric;
  • Diego Rocha Garcia: gerente de Marketing Esportivo para Basketball da Nike Brasil, é responsável pelas decisões referentes à performance nesse esporte.

Categoria Legado

Curadoria: Pedro Neto

  • Adriano de Azevedo Santos Filho: músico, percussionista e artista plástico, trabalha em contato com tradições ancestrais africanas, como Konigbagbe e o grupo Axé Opo Afonjá;
  • Renata Ribeiro de Oliveira: advogada, coreógrafa e arte-educadora, é membro do Centro Cultural Orunmilá e representante em diversas instâncias políticas e culturais;
  • Vanessa Dias: membro da Comunidade Jongo Dito Ribeiro e do coletivo gestor da Casa de Cultura Fazenda Roseira, também é articuladora do coletivo da Juventude de Terreiro de Campinas e Região Metropolitana.

Categoria Negócios

Curadoria: Rosenildo Ferreira

  • Rafael Reis Barbosa: inventor, possui seis patentes registradas e é dono de três startups nas quais aplica conhecimentos acadêmicos nas áreas de gestão de negócios, processos e inovação tecnológica;
  • Enderson Araújo: criador da plataforma Mídia Periférica, que denuncia condições de abandono da comunidade e precariedade de serviços públicos, além de conselheiro curador da Empresa Brasil de Comunicação;
  • DJ Miria Santos Alves: uma das expoentes do Movimento Hip Hop de Salto, comanda a produtora Groovetown. Participou do livro Indiscotíveis, da Lote 42, fazendo uma análise crítica da obra de Tim Maia.

Categoria Digital

Curadoria: Alexandre de Maio

  • Grupo OPNI: coletivo de grafiteiros de São Mateus, criou projetos como a Galeria a Céu Aberto e a ONG São Mateus em Movimento, maior articuladora cultural da região;
  • Fernando HackLab: sócio do Hacklab, empresa que promove tecnologias que conectam atividades culturais à população por meio de sites e aplicativos; ajudou a estruturar cursos de manutenção de computadores em comunidades como a São Remo, junto ao Projeto Alavanca;
  • Thiago Vinícius: criou a Agência Solano Trindade e, em parceria com lideranças comunitárias, uma ação de Economia Solidária e Desenvolvimento Local, o Banco Comunitário União Sampaio.

Categoria Pérola Negra: Mulheres Negras

Curadoria: Djamila Ribeiro

  • Renata Martins: cineasta, dirigiu e roteirizou o curta-metragem Aquém das Nuvens, é uma das roteiristas da premiada série Pedro & Bianca, atuou como diretora audiovisual na Cia. Os Crespos e é criadora dos projetos Empoderadas e Blábláobá;
  • Jéssica Ipolito: idealizadora do blog Gorda&Sapatão, espaço virtual que discute gordofobia, padrões de beleza, racismo e feminismo, que criou iniciativas como Desafio da Arte Gorda e Compartilhe Empoderamento;
  • Isabela da Cruz: integra a Comunidade Quilombola Invernada Paiol de Telha, é coordenadora do Projeto Jovens Quilombolas Saudáveis e educadora social pelo Projeto Mulheres Quilombolas Tem Voz.

SERVIÇO
Território Afro Criativos
Prêmio Movimento Criativos

Dia 11 de dezembro (sexta-feira), às 21h
Duração: 120 minutos (aproximadamente)
Entrada franca. Distribuição de ingressos na bilheteria 1h30 antes do evento.
Classificação indicativa: Livre.

Show de encerramento do Prêmio Movimento Criativos e abertura da 14ª Feira Preta

Com MC Chris Gomes, Edi Rock, Walmir Borges e Dj Nyack
Dia 12 de dezembro (sábado), às 17h
Duração: 150 minutos (aproximadamente)
Entrada franca. Plateia externa.
Classificação indicativa: Livre.

14ª Feira Preta
Dia 13 de dezembro (domingo), a partir das 12h
Onde: Palácio das Convenções do Anhembi
Av. Olavo Fountoura, 1209 – São Paulo (SP)

Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer
Capacidade: 800 lugares
Av. Pedro Alvares Cabral, s/n – Portão 2 do Parque do Ibirapuera
(Entrada para carros pelo Portão 3)
Fone: 11.3629-1075
http://www.auditorioibirapuera.com.br/

 

 

Estilista curitibano homenageia Angola em ensaio fotográfico

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Makishi é o nome do projeto sem fins lucrativos criado pelo estilista curitibano Luiz Renato Mendonça que busca enaltecer a beleza da moda africana, sobretudo a de Angola, por meio da fotografia.

“Esse projeto foi criado por mim, é meu retorno depois de três anos afastado por falta de oportunidade de trabalho. Eu não tive as mesmas facilidades se comparando à um estilista branco”, explica Mendonça.

Ele ainda explica que o projeto é composto por negros que se uniram para celebrar à cultura angolana, entre eles as colaboradas Samantha , Angelita Mattos F. Mendonça,  Luciana Carolina Pereira e Angela Rodrigues. De acordo com Mendonça, estilistas negros têm muito menos oportunidades de trabalho na cidade de Curitiba.

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Mais informações sobre o projeto podem ser obtidas pelo Facebook clique aqui e aqui.

Militância Negra e LGTB são temas de debates promovidos pelo YouTube nesse final de semana

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O Google em parceria com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos promove nesse próximo final de semana uma série de encontros para discutir o papel do YouTube na promoção e defesa dos direitos humanos na Internet. O evento faz parte da programação do 3º Festival de Direitos Humanos “Cidadania nas Ruas”, que acontece entre os dias 7 e 13 de dezembro, em São Paulo.

Os encontros, que contarão com a presença de YouTubers e representantes da Secretaria e do Google, abordarão os temas Ativismo LGBT e Identidade Negra. “O objetivo é mostrar como esses criadores de conteúdo em vídeo podem fazer a diferença no mundo. Ao usar uma plataforma democrática como o YouTube, os caminhos da militância podem ser traçados de uma maneira muito mais abrangente”, explica Mariana Macario, Gerente de Relações Governamentais do Google.

Os debates acontecem na sede do YouTube Space, no bairro do Bom Retiro, em São Paulo, e são abertos ao público – mas as vagas são limitadas. Inscrições limitadas aqui.

DEBATE

Ativismo LGBT – com Canal das Bee e Canal Pára Tudo
Jessica Tauane, do Canal das Bee, Lorelai Fox, do Canal Pára Tudo, representantes da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo e do Google debatem sobre ativismo e produção de conteúdo LGBT na web.

Data: 12 de dezembro (sábado)
Horário: das 13h às 15h
Local: YouTube Space São Paulo – Rua Solon, 1121 – Bom Retiro, SP

DEBATE

Identidade negra – com Alexandra Ravelli e Ana Paula Xongani
As produtoras Alexandra Ravelli, do Canal Soul Vaidosa, Ana Paula Xongani, do canal Xongani Moda Afro, representantes da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, ligados à área de Juventude e do Google fazem um debate sobre resistência negra na web.

Data: 13 de dezembro (domingo)

Horário: das 13h às 15h

Local: YouTube Space São Paulo – Rua Solon, 1121 – Bom Retiro, SP

Prêmio Empregueafro de Valorização da Diversidade Étnico-Racial celebra iniciativas de inclusão em São Paulo

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Por Daniela Gomes

No último dia 27 de novembro, o prêmio Empregueafro de Valorização da Diversidade Étnico-Racial celebrou a luta por inclusão da população negra no ambiente corporativo e no empreendedorismo. Durante cerimônia realizada no Salão Nobre da Câmara dos Vereadores de São Paulo, a premiação, que é uma iniciativa da Empregueafro – Consultoria em Diversidade, condecorou personalidades que dedicam suas vidas e carreiras à promoção da diversidade como ferramenta para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Dentre os contemplados por suas ações em prol da inclusão da população negra, foram selecionadas entidades públicas como a Prefeitura de São Paulo, foi representada pelo secretário municipal da Igualdade Racial, Maurício Pestana, e pessoas que trabalham em grandes corporações que investem em programas de diversidade como Adriana Ferreira, líder de diversidade da IBM, a executiva Lisiane Lemos da Microsoft, a gerente de Responsabilidade Social e Diversidade, Karina Chaves do grupo Carrefour, o bancário Ednilson Martins e o especialista em diversidade Adriano Bandini do Citibank. Além disso, a premiação contou ainda com empreendedores negros, como Michelle Fernandes, da Boutique de Krioula, Ana Paula da Xongani Arte com Tecidos e Sérgio All, Fernanda Ribeiro e Marcio Valêncio da rede Afrobusiness, além de ativistas, escritores, jornalistas, líderes religiosos entre outros.

Com falas carregadas de emoção, cada um dos contemplados lembrou a importância de uma premiação como essa, não apenas em suas carreiras, mas também e principalmente como conquista pessoal que reflete na realidade de toda a população afro-brasileira. Entre os discursos que se destacaram estiveram a fala da líder da Aliança de Negros e Negras Evangélicas do Brasil, pastora Waldicéia de Moraes Teixeira da Silva, que ressaltou a importância de lutarmos contra o racismo religioso e por mais respeito às religiões de matriz africana. A sacerdotisa pediu ainda um minuto de silêncio pelo ataque sofrido pelo terreiro da Mãe Baiana, na noite anterior. A comoção também esteve presente no discurso de Adriana Ferreira, que lembrou a luta por igualdade profissional para mulheres e para a comunidade LGBT e de Reinaldo Bulgarelli, consultor de diversidade que acompanhado do neto, falou da esperança de que o mesmo possa viver em um mundo mais justo.

Lista de Premiados:

Prefeito Fernando Haddad – representado pelo Secretário Municipal de Promoção da Igualdade Racial, Maurício Fernando Pestana.

Paulo Reis – Vereador

Antonio Donato – Vereador

Adriana Ferreira – Líder de Diversidade – IBM

Adriano Bandini e Ednilson Martiniano – Citibank.

Alberto Pinto – Rio 2016

Ana Paula Xongani – Xongani, Arte com Tecidos

Cristina Fernandes – White Martins

Daniela Zeidan – Executiva de Negócios e Pastora

Durval Arantes – Escritor, empreendedor e tradutor

Eliane Serafim – Terapeuta Capilar e Idealizadora do Encrespa Geral

Karina Chaves – Gerente de Responsabilidade Social e Diversidade – Carrefour

Lisiane Lemos – Executiva na Microsoft

Michelle Fernandes – Boutique de Krioula

Paulo Pianez – Diretor do Instituto Carrefour

Reinaldo Bulgarelli – Consultor de Diversidade

Rodrigo Faustino – Ebony English

Sérgio All, Fernanda Ribeiro e Marcio Valencio – Rede Afrobusiness.

Silvia Nascimento – Jornalista

Waldicéia de Moraes Teixeira da Silva – Presidente da ANNEB

Porque a Internet odeia as mulheres?

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“Macaca, volta para senzala, seu cabelo parece Bombril, qual é o seu preço?”.  Maju Coutinho, Taís Araújo e Cris Viana são mulheres negras empoderadas que foram atacadas em suas páginas pessoais do Facebook por conta do seu gênero e raça.

A ONU estima que 95% dos conteúdos violentos e difamadores que circulam na internet sejam dirigidos às mulheres.

Tentar entender esse fenômeno e discutir as medidas judiciais cabíveis para punir os agressores virtuais foram alguns dos temas abordados no Hangout sobre violência contra as mulheres pela Internet, promovido pelo Instituto Avon, como parte da programação da 3° Edição do Fórum #FaleSemMedo, que aconteceu ontem, 03 de dezembro, em São Paulo.

A jornalista Silvia Nascimento do site Mundo Negro e a Blogueira Carla Lemos, relatam suas experiências enquanto vítimas de ataques online, em um bate papo moderado pela Maira Liguori do Think Olga e com orientações jurídicas da Advogada Gisele Truzzi, especialista em crimes digitais. Elas também falaram sobre a campanha Manda Prints que estimula o registro e denúncias de agressões online.

“Vários setores são culpados por essa situação”, afirma o líder do protesto que reuniu 2 mil pessoas no RJ

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Luto, indignação e desamparo político. Uma marcha composta em maior parte de pessoas negras, vestindo roupas pretas percorreu as ruas do bairro de Madureira no Rio de Janeiro, para protestarem repúdio à morte de 5 jovens negros fuzilados dentro de um carro, pela polícia militar do Rio de Janeiro e alertar para o que os participantes definem de “genocídio da juventude negra” visto que a chance de um jovem negro ser assassinado é quase quatro vezes maior do que a de um jovem branco.

Foto: Michele Teixeira

O organizador do evento, o estudante de publicidade Bruno Rico de 29 anos, se mostrou satisfeito com a adesão do público.  “Na saída do ato começamos com um público menor, mas conforme fomos seguindo, fomos convocando as pessoas na rua e no ápice do protesto eu calculo umas 2 mil pessoas, descreve Rico. A mães das vítimas também estavam presentes em um evento que Bruno define como um momento de solidariedade e conscientização.

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Bruno Rico que criou o ato pelo Facebook. “Todos somos responsáveis pelo o que aconteceu.” (Foto:Arquivo pessoal).

“Vendo o povo na rua se sentindo incomodado, muda, mesmo que indiretamente, a mentalidade do policial, do Estado como um todo e também da sociedade. Diversos setores são culpados por essa situação. Não só quem atirou diretamente”, destaca o estudante que também é escritor.

Engajamento político do homem negro

Seja para defender o cabelo crespo, seja para protestar contra a violência e machismo, milhares de mulheres negras foram as ruas em 2015. E o homem negro brasileiro, se preocupa com as questões raciais?

“ A opressão contra a mulher negra é mais forte talvez por isso elas tenham mais esse sentido de luta. O homem negro, apesar de ter muitos conscientes e focados, deveria se envolver mais. Mas sinto que essa falta de envolvimento é uma coisa da nossa sociedade em geral” diz o escritor.

Foto: Michele Teixeira

Bruno explica que as pessoas ficam surpresas quando ele diz que não é filiado a nenhum coletivo ou partido político. “As pessoas acham que essas ações deveriam partir dessas áreas, mas essas manifestações deveriam nascer do povo. Eu não quero ser líder. A causa é coletiva”, finaliza o futuro publicitário.

Cobrando das autoridades

Hoje haverá um novo protesto no Palácio Guanabara, sede do Governo Estadual do Rio de janeiro, a partir das 17h.

Afro Meeting Encontro visa fomentar a troca de experiências em Porto Alegre

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A população negra empreendedora ou que busca se inserir no mercado de trabalho já tem encontro marcado no próximo dia 04 de dezembro. Acontece, em Porto Alegre, a primeira edição do Afro Meeting. A iniciativa gaúcha idealizada pela revista As Pretas tem por objetivo fortalecer o empresariado negro gaúcho e fomentar o networking entre os empreendedores e trabalhadores negros.

Thais Silveira e Renata Lopes são as idealizadoras do Afro Meeting

O Afro Meeting surge do objetivo de trazer a Porto Alegre a articulação entre diferentes empresas negras e seu público consumidor. Para Thais Silveira, jornalista e uma das idealizadoras do evento, a oportunidade serve para debater não somente a questão do negro em espaços de poder no mercado de trabalho, mas também para possibilitar a troca de experiências entre os participantes. “Além das rodadas de negócios, queremos que os participantes possam ouvir histórias inspiradoras de pessoas que também estão na luta para consolidar o seu negócio e daqueles que já conquistaram seu espaço”, explica Thais.

O Afro Meeting acontece no prédio do Tecnopuc (sala 204), sediado dentro da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – Av. Ipiranga, 6681 – e tem início a partir das 19h. Informações sobre ingressos e vagas ainda disponíveis em pretas@pretas.com.br ou pelo telefone (51) 9241-4212

Redes sociais organizam marchas de protesto contra a morte de jovens negros

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Em 2012, 56.000 pessoas foram assassinadas no Brasil. Destas, 30.000 são jovens entre 15 a 29 anos e, desse total, 77% são negros.

As estatísticas ganham rosto e nome em casos como o do último dia 28 de novembro, onde 5 jovens negros entre 16 e 25 anos foram fuzilados, dentro de um carro, rumo a uma festa pare comemorar o dia do pagamento, com 111 tiros por policiais militares do 41º BPM (Irajá.)

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Wilton Esteves Domingos Júnior, 20 anos, Wesley Castro Rodrigues, 25 anos, Cleiton Corrêa de Souza, 18 anos e Carlos Eduardo da Silva de Souza, 16 anos. (Imagem Facebook) Roberto de Souza Penha, 16 anos.

“O Brasil é o país com o maior número de homicídios no mundo, e essa violência letal atinge majoritariamente os jovens negros moradores das favelas e periferias. Os jovens negros são também a principal vítima de homicídios por parte da polícia. E muito pouco tem sido feito para mudar esse quadro. Isso é inaceitável. As autoridades brasileiras – desde o nível local até o nacional – precisam encarar esta realidade com a urgência e a prioridade que a situação exige”, explica Renata Neder, assessora de direitos humanos da Anistia Internacional.

Redes sociais organizam protestos nas ruas

Conscientes que hashtags e mudanças de foto de perfil não são suficientes para chamar a atenção de governo e sociedade sobre o assassinato dos jovens pela polícia, alguns grupos estão organizando marchas e atos de protestos nas ruas. Bruno Ricco que organiza o evento no Rio que já conta quase 3 mil de presenças confirmadas pelo Facebook pede que todos vão de branco e evitem bandeiras e camisetas partidárias.

São Paulo

Quinta-feira: 03/12
A partir das 17h
Local: Vão do MASP (Museu de Artes de São Paulo)
http://on.fb.me/1XHEdbq

Domingo:06/12
A partir das 10h
Local: Av. Paulista,900 (em frente à Gazeta).
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Rio de Janeiro

Quinta-feira 03/12
A partir das 17h
Local: Viaduto Negrão de Lima, em Madureira

Sexta-feira: 04/12
A partir das 17h
Local:Palácio do Guanabara
Rua Pinheiro Machado (sem número), Laranjeiras

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Distrito Federal

Quinta-feira 03/12
A partir das 17h
Local: Concentração no Conic e caminhada pela Rodoviária do Plano Piloto.

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Fale sem medo – A violência dentro das Universidades

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Instituto Avon discute a violência contra mulheres universitárias

Precisamos falar, sem medo, sobre a violência contra mulher. Diariamente mães, tias, esposas, vizinhas, professoras e estudantes são agredidas física, moralmente, virtualmente ou perdem a vida somente por pertencerem ao gênero feminino. Se falarmos de mulheres negras a estatísticas mostram números que chocam pela quantidade e evolução.

Mulheres negras também sofrem com violência nas universidades (Foto: Lorena Monique).

Uma pesquisa da ONU realizada entre os anos de 2003 e 2013 e divulgada em novembro deste ano, mostra que em uma década o número homicídios contra mulheres negras cresceu em 54%. Entre as mulheres brancas esse índice teve decréscimo de 10%. Esse não é um problema da comunidade negra. É um problema nacional.

Fale Sem Medo

O empoderamento das mulheres, no sentido de disponibilizar informações que lhes ofereçam não somente amparo, mais instrumentos para denunciar seus agressores é fundamental para salvar vidas.

Forum

O Instituto Avon abraçou essa causa e tem apoiado organizações e coletivos femininos, além promover ações de combate à violência contra a mulher. É o projeto “Fale Sem Medo  Não à Violência Doméstica” que é tema de um fórum que acontece amanhã (3 de dezembro), em São Paulo, onde palestrantes nacionais e internacionais discutirão sobre violência de gênero dentro das Universidades.

Durante o evento que será apresentado pela jornalista Astrid Fontenelle, haverá a apresentação de uma pesquisa inédita feita pelo Instituto Avon, em parceria com Data Popular.

Essa é a 3ª edição do Fórum, mas é a primeira vez que ele é aberto ao público. A inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site: www.institutoavon.org.br/forumfsm. As palestras começam a partir das 13h30 e tem transporte gratuito para o local do evento a partir da estação CEASA da CPTM (linha 9 – Esmeralda). Mais informações sobre o evento: https://www.facebook.com/events/1727143007515743/ 

Comunicadoras discutem a violência contra a mulher pela Internet

Pela manhã, antes do Fórum começar, o Think Olga irá mediar um bate papo com jornalistas sobre o ódio contra mulheres na Internet.

A jornalista Silvia Nascimento, fundadora do site Mundo Negro, o primeiro portal de conteúdo jornalístico para negros no Brasil e eleita pelo coletivo Blogueiras Negras, como uma das negras mais influentes da Internet em 2013, irá participar do hangout contando sua história e comentando os recentes ataques às celebridades negras pelo Facebook, como os casos Maju Coutinho e Taís Araújo.

Foto em destaque:  Lorena Monique

Deusas Urbanas volta a São Paulo mostrando o talento das empreendedoras negras

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Feira itinerante de moda e acessórios afro-brasileiros chega em São Paulo, nesse final de semana mostrando o que as designers de moda e estilo para negros têm de melhor. Brincos, colares, turbantes, bolsas e sapatos. Tem de tudo e mais um pouco além workshops, DJs ao vivo, roda de samba e espaço “afrokids” para a criançada se divertir enquanto os adultos consomem produtos de 28 expositoras negras.

Boutique de Krioula, Dresscoração, Negrif, Makeda, NBlack, Xongani e Ora Bolas! São algumas das marcas badalas que participam do evento que é organizado de forma independente, sem nenhum tipo de patrocínio público ou privado. De acordo com Francis, cada expositora investe um valor, e com o total, a produção organiza o evento.

“A mulher negra, não se vê representada comumente na mídia. No Deusas Urbanas realizamos um trabalho muito lindo de empoderamento e valorização dessa mulher, temos diversos relatos de modificação de comportamento e pensamento a partir da participação do evento”, explica Rê Francis idealizadora do projeto.

A feira itinerante rolou em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador, mas de acordo com a Rê, o plano é que o evento aconteça em 10 cidades do Sul ao Nordeste do país.

SERVIÇO:

Deusas Urbanas
Quando: 06 de dezembro – Domingo – Das 12h às 18h.
Onde: Rua da Consolação, 1075 – Centro/SP
Quanto: Entrada social com a doação 1 kg de alimento não perecível ou 1 produto de limpeza para doação.

Programação:

DJ Miria Alves

Roda de Conversa com Talita Santos, Bianca Santana e Joyce Preta Rara

Lançamento de livro: “Quando me descobri negra” de Bianca Santana;

Workshops:
Michelle Fernandes- Turbantes
Carol Romero- Make
Regiane Pereira- Cabelos
Marcela Lemos- Estilo

Roda de Samba e Feijoada..

Exposição Artes Visuais

Apresentação de Dança Afro

Espaço Kids (pintura facial, contação de histórias e oficina de bonecas)

Mais informações na página do evento no Facebook.

 

 

 

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