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Beyoncé faz aparição rara em evento de homenagem à mãe, Tina Knowles, em Nova York

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Foto: Getty Images

Em uma de suas raras aparições públicas, Beyoncé, foi vista na noite de terça-feira, 8, em um evento de gala na cidade de Nova York, nos Estados Unidos, que homenageou Tina Knowles, reconhecida pelo Glamour Girls of the Year Awards de 2024 por seu impacto como empresária. A cantora Kelly Rowland, amiga de Beyoncé e que é considerada por Tina como sua filha, também esteve na premiação.

Embora tenha optado por não atravessar o tapete vermelho, Beyoncé foi fotografada dentro do evento ao lado de outras celebridades. Para a ocasião, a artista escolheu um look assinado pelo estilista Sergio Hudson: uma saia de seda dourada combinada com uma blusa amarela justa. Além do visual loiro platinado.

No evento, realizado no luxuoso resort Occasions Square EDITION, Tina Knowles, que também é mãe de Solange Knowles, afirmou em seu discurso que o melhor trabalho que teve foi ser mãe: “Eu fui muito abençoada na minha vida por poder fazer muitas coisas. Tive muitas carreiras, mas sempre disse que o melhor trabalho que já tive foi ser mãe. Tive o privilégio de criar e ajudar a criar quatro filhas. Eu sou uma chorona. Duas nasceram de mim e duas foram um presente de Deus”, afirmou emocionada, enquanto Beyoncé também ia às lágrimas com o discurso da mãe.

“Sabe, eu fui uma adolescente e jovem adulta um tanto rebelde, e nem sempre segui as regras, mas no dia em que me tornei mãe, decidi que essa era uma coisa que eu não iria estragar”, pontuou.

Zezé Motta recebe título de doutora honoris causa da Fiocruz por contribuição à cultura brasileira

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Foto: Reprodução

No dia 31 de outubro, a atriz e cantora Zezé Motta, 80, será homenageada com o título de doutora honoris causa pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. De acordo com a colunista da Folha de S. Paulo, Monica Bérgamo, a cerimônia de entrega será realizada no auditório do Museu da Vida, em Manguinhos.

De acordo com a Fiocruz, o reconhecimento é concedido por sua “contribuição à cultura brasileira e atuação na luta antirracista, fundamental para o fortalecimento da democracia, redução das desigualdades e iniquidades no Brasil”. A honraria é a mais alta distinção dada pela instituição a personalidades que se destacam em áreas relevantes para a sociedade.

Zezé Motta, que soma 55 anos de carreira, é uma das artistas mais respeitadas do país, tendo participado de 70 filmes e mais de 50 produções na televisão, além de lançar 14 discos ao longo de sua trajetória. Além do seu trabalho no meio artístico, Zezé é uma voz importante nas pautas sociais, especialmente na defesa dos direitos da população negra e na luta contra o racismo.

A artista se junta a outros nomes de destaque que já receberam o título de doutor honoris causa da Fiocruz, entre eles o médico sanitarista Oswaldo Cruz, que fundou a instituição, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Tainara Ferreira é escolhida como embaixadora do Brasil na Africa Fashion Week, em Londres

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Foto: Reprodução

A consultora de diversidade e letramento racial Tainara Ferreira, de Salvador, foi anunciada como embaixadora do Brasil na 14ª edição da Africa Fashion Week (AFW), que ocorre nesta sexta-feira e sábado, dias 11 e 12, em Londres, na Inglaterra. O evento é o maior da moda africana na Europa e reúne designers e profissionais de toda a África para celebrar a cultura afrodescendente.

Tainara, CEO da consultoria Deiyi Desconstruir e especialista em relações étnico-raciais, foi escolhida pela organização do evento por seu trabalho em prol do empoderamento negro e da luta antirracista, destacando-se na promoção de uma educação construtiva e representativa. Ela comemorou a oportunidade de representar o Brasil, país com a maior população negra fora da África, e ressaltou os laços históricos e culturais que conectam o Brasil e o continente africano.

“Estou muito feliz em ser embaixadora neste lindo festival, e ainda mais significativo é que isso acontece na Inglaterra, onde o processo de escravização foi articulado para o enriquecimento desta metrópole, assim como em Portugal, no caso do Brasil. Precisamos ocupar esses espaços e valorizar a cultura que tentaram dilacerar”, afirmou.

A Africa Fashion Week contará com desfiles de moda apresentando as últimas criações afrocentradas, exposições de mais de 50 designers renomados, apresentações culturais e painéis de discussão sobre moda, herança e cultura africanas. O evento acontece no Kensington Conference and Events Centre, em Londres.

Pela segunda vez, campanha da Heinz é retirada do ar após acusações de racismo

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Foto: Heinz/Divulgação
Foto: Heinz/Divulgação

Na última segunda-feira (7), a Heinz divulgou uma nota pública pedindo desculpas por uma campanha publicitária acusada de remeter ao blackface, prática que reforça estereótipos negativos sobre pessoas negras. A campanha, chamada “Smiles”, foi lançada em países como Reino Unido, Espanha, Alemanha, França, Holanda e Itália, e rapidamente ganhou repercussão. Esta é a segunda vez que a Heinz se retrata por campanhas acusadas de racismo. Na semana anterior, a marca retirou um anúncio da VML Espanha, veiculado no Reino Unido, que foi criticado por perpetuar estereótipos sobre pais negros ausentes.

O anúncio recente, desenvolvido pelo recém-inaugurado escritório da agência Gut Nova York, mostrava pessoas sorrindo com ketchup ao redor da boca. Sob o conceito “Tem que ser Heinz”, a peça buscava uma referência ao filme Joker: Folie à Deux. No entanto, uma das imagens, que retratava um homem negro, gerou críticas pelas semelhanças com a prática do blackface e com espetáculos de menestréis, comuns entre os séculos 19 e 20, nos quais atores brancos pintavam o rosto de preto para representar pessoas negras de forma caricatural.

Esse é o segundo episódio recente em que a Heinz enfrenta críticas por campanhas vistas como racialmente insensíveis. Na semana anterior, um anúncio da VML Espanha para molhos de macarrão, veiculado no Reino Unido, foi acusado de perpetuar estereótipos sobre pais negros ausentes, ao mostrar um jantar familiar com pais brancos e apenas a mãe negra da noiva. Em ambos os casos, a Heinz pediu desculpas e reafirmou seu compromisso de aprender com os erros e evitar situações semelhantes no futuro.

Em resposta às críticas, a Kraft Heinz divulgou uma declaração por meio da agência Gut. “Estamos ouvindo e aprendendo ativamente, e pedimos sinceras desculpas por qualquer ofensa causada por nossa recente campanha ‘Smiles’”, disse um porta-voz da empresa ao portal Ad Age. A Heinz afirmou que a intenção era fazer uma referência à cultura pop, mas reconheceu o impacto negativo e se comprometeu a retirar o anúncio do ar imediatamente.

A$AP Rocky revela intimidade com Rihanna e os filhos em ensaio para W Magazine fotografado pela cantora: “É muita história entre nós”

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Foto: Rihanna

A cantora e empresária Rihanna estreou como fotógrafa em um ensaio exclusivo de seu parceiro, o rapper A$AP Rocky, para a nova edição da W Magazine, lançada hoje. O casal, que é pai de dois filhos, Rza, de 2 anos, e Riot, de 1 ano, trouxe uma aura de intimidade e cumplicidade para a sessão realizada no renomado Mercer Hotel, em Nova York, nos Estados Unidos.

O ensaio marca a primeira vez que Rihanna, mundialmente conhecida por sua carreira musical e sucesso no ramo da beleza com sua marca Fenty Beauty, fotografa alguém para uma revista. A cantora, que também é uma importante figura no mundo da moda, organizou a sessão com o apoio criativo de Jeff Henrikson e styling de Matthew Henson. Rihanna demonstrou um domínio natural da câmera, incorporando referências icônicas como Keith Haring e Kate Moss em sua visão artística.

Foto: Rihanna/W Magazine/Divulgação
Foto: Rihanna/W Magazine/Divulgação

Na entrevista, concedida para Maxine Wally, A$AP conta como conheceu a estrela pop com quem tem dois filhos: “É muita história entre nós”, lembrou. “Eu sabia desde quando éramos mais novos. Nós dois sabíamos, eu acho. Então só foi certo quando ficamos mais velhos. Nós meio que nos reconectamos”, afirmou.

O rapper ainda falou sobre a personalidade dos filhos e sobre como se parecem com eles: “Acho que Rza vai ficar sozinho. Ele é introvertido”, afirmou. “Riot é extrovertido — ele é como a mãe. Rza é mais como o pai, como eu. E ele é meu gêmeo. Ele tem a testa da mãe, mas ele tem todo o resto de mim. Eu amo a testa grande do meu filho! Eu amei na mãe dele. Ouça ‘Jukebox Joints’”.

A$AP Rocky, cujo nome verdadeiro é Rakim Mayers, é uma figura consagrada no universo do rap e da moda. Ele começou sua carreira no início dos anos 2010 com o coletivo A$AP Mob e rapidamente se destacou com os álbuns Long. Live. A$AP (2013) e At. Long. Last. A$AP (2015), ambos no topo das paradas da Billboard. Além de sua música, Rocky se firmou como um ícone de estilo, misturando o streetwear com a alta costura, quebrando barreiras e se tornando referência no mundo da moda.

Rihanna, por sua vez, é uma das mulheres mais influentes da indústria do entretenimento. Além de seu legado na música, com sucessos como “Umbrella” e “Diamonds”, ela também revolucionou o mercado de beleza com o lançamento da Fenty Beauty em 2017. A marca ficou conhecida por sua abordagem inclusiva, oferecendo uma ampla gama de tons de base que celebram a diversidade e alcançaram sucesso imediato no mercado global.

A nova edição da W Magazine, disponível a partir de hoje, destaca não só a parceria artística entre Rihanna e Rocky, mas também o impacto de suas trajetórias individuais na música, moda e negócios. A produção contou com a direção criativa de Jeff Henrikson e o styling de Matthew Henson, reforçando a colaboração de grandes nomes da indústria em um projeto único e cheio de estilo.

Comissão de Direitos Humanos do Senado deve avaliar sugestão de plebiscito em 2026 para restauração da monarquia

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Foto: Coleção José Kopke Fróes/Museu Imperial

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado vai avaliar uma sugestão legislativa que propõe a convocação de um plebiscito em 2026 para que os eleitores decidam sobre a restauração da monarquia no Brasil. A ideia, formalizada como Sugestão Legislativa (SUG) 9/2024, foi submetida por um cidadão de São Paulo após conseguir mais de 30 mil apoios no portal e-Cidadania, uma plataforma do Senado destinada à participação popular em atividades legislativas.

A proposta sugere a volta da monarquia parlamentarista no país, argumentando que o atual sistema republicano presidencialista “não tem se mostrado eficaz”. Segundo o autor da sugestão, identificado como Ilgner A. D. L., o modelo republicano demanda gastos significativos com negociações políticas no Congresso, que poderiam ser melhor direcionados ao investimento público. Ele afirma que o parlamentarismo monárquico tem funcionado com sucesso em países como Espanha, Inglaterra e Dinamarca, onde, segundo ele, os níveis de corrupção são menores e o governo eleito tem mais autonomia.

Se aprovada pela CDH, a sugestão pode se transformar em um projeto de lei que, caso aprovado no Congresso, resultaria na convocação de um plebiscito. Em 2019, uma proposta semelhante (SUG 18/2017) foi rejeitada pela mesma comissão. O envio de propostas pode ser feito por qualquer cidadão através do portal e-Cidadania e se receber pelo menos 20 mil assinaturas a proposta é enviada para a CDH, que vai decidir se a transformará em projeto de lei.

O Brasil foi uma monarquia por 67 anos, desde sua independência em 1822 até a proclamação da República em 1889. Durante esse período, o país foi governado por dois imperadores: D. Pedro I e D. Pedro II. De 1847 a 1889, o regime foi parlamentarista, sistema em que o chefe de governo era o presidente do Conselho de Ministros, enquanto o imperador mantinha-se como chefe de Estado.

A última consulta popular sobre a monarquia ocorreu em 1993, quando um plebiscito determinou a permanência do Brasil como uma república presidencialista. Na ocasião, mais de 86% dos eleitores votaram contra o retorno da monarquia.

Apenas 30% dos prefeitos eleitos são negros, segundo TSE

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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Mesmo com os esforços de iniciativas que trabalharam para divulgar candidaturas negras durante as eleições municipais, apenas 3 em cada 10 prefeitos eleitos no primeiro turno são autodeclarados negros. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgados no último domingo, 6, e publicados pelo jornal Folha de S. Paulo, foram escolhidos um total de 1.841 candidatos negros para o cargo de prefeito, entre eles, 127 se autodeclaram pretos e 1.714 afirmam ser pardos.

Em agosto, o TSE divulgou o registro de 240.587 candidatos negros, o que representa 52,7% das candidaturas. Foi a segunda vez na história que o número de candidatos negros superou o de brancos, que representaram  215.763, entre candidatos a prefeito, vice-prefeitos e vereadores.

O levantamento mostra que a maioria dos prefeitos negros foi eleito em municípios do Nordeste. A região elegeu 184 prefeitos, enquanto o Sudeste nomeou 149 prefeitos negros à principal cadeira municipal, o Sul, 50 e o Norte, 42. A coleta de dados sobre declaração racial dos candidatos começou a ser feita pelo Tribunal Superior Eleitoral em 2016.

Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelam que, apesar de avanços no número de candidaturas negras, a sub-representação desses grupos entre os eleitos ainda é significativa. Em 2018, as candidaturas negras representaram 46,4% do total; em 2020, esse número chegou a 50%, e em 2022, atingiu 50,27%. No entanto, o reflexo nas casas legislativas foi insuficiente. Nas eleições municipais de 2020, 771 câmaras (13,86%) não elegeram nenhuma pessoa negra. Além disso, quase 54% dos vereadores eleitos se autodeclararam brancos. A desigualdade persiste também no cargo de prefeito: em 2020, 67% dos eleitos eram brancos, enquanto apenas 32% se declararam pretos ou pardos.

Obra de Lima Barreto é reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Rio de Janeiro

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Imagem: Reprodução

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) reconheceu, no dia 12 de setembro, a obra do escritor Lima Barreto (1881-1922) como Patrimônio Cultural Imaterial do Rio de Janeiro. A homenagem, feita quase 102 anos após a morte de Barreto, destaca a profunda ligação do autor com a cidade, refletida em seus romances, crônicas e contos, nos quais expôs as contradições sociais e políticas da capital carioca nas primeiras décadas do século XX.

A Lei 10.498/24, que consagra a obra do escritor, nascido nascido na Rua Ipiranga, em Laranjeiras, é de autoria dos deputados Andrezinho Ceciliano e de Dani Balbi. A nova legislação determina que o Poder Executivo, por meio de seus órgãos competentes, deverá apoiar iniciativas que promovam a valorização e a divulgação das obras de Lima Barreto, um dos maiores nomes da literatura brasileira.

A relação de Lima Barreto com o subúrbio, onde viveu seus últimos anos no bairro de Todos os Santos, Zona Norte, foi marcada por uma experiência intensa de observação social. Ele nomeou sua casa no bairro de “Vila Quilombo”, em uma provocação ao racismo que atravessou sua vida e obra. Sua rotina, que incluía viagens diárias de trem até o centro da cidade, alimentou muitas de suas reflexões sobre as desigualdades e injustiças sociais da época.

Embora tenha tentado, sem sucesso, ingressar na Academia Brasileira de Letras (ABL), a obra de Lima Barreto permanece viva e influente. Ele criticava duramente as reformas urbanas que priorizavam a imagem de um Rio de Janeiro “cartão-postal” em detrimento das populações mais pobres, especialmente durante as grandes obras para o Centenário da Independência.

O legado material de Lima Barreto segue preservado na Biblioteca Nacional, onde mais de mil documentos, incluindo o manuscrito do “Diário do Hospício”, integram a coleção reconhecida pela Unesco como Memória do Mundo.

Cissy Houston, vencedora do Grammy e mãe de Whitney Houston, morre aos 91 anos

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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A cantora Cissy Houston, vencedora do Grammy e mãe da lendária Whitney Houston, faleceu nesta segunda-feira, 7 de outubro, aos 91 anos. A informação foi divulgada pela família através da conta oficial de Whitney Houston no Instagram. Cissy Houston morreu em sua casa, em Newark, Nova Jersey, às 10h30 da manhã, após estar sob cuidados paliativos devido à doença de Alzheimer. A artista havia celebrado o seu 91º aniversário no último dia 30 de setembro e estava rodeada por familiares no momento do falecimento.

Em nota assinada por Pat Houston, nora de Cissy, a família expressou sua tristeza com a perda: “Os nossos corações estão cheios de dor e tristeza. Perdemos a matriarca da nossa família. Mãe Cissy sempre foi uma figura forte e imponente nas nossas vidas. Uma mulher de profunda fé e convicção, que se importava profundamente com a família, o ministério e a comunidade.” A família também ressaltou o legado musical de Cissy, cuja carreira de mais de sete décadas moldou a música gospel e o R&B. “Somos abençoados e gratos por Deus ter-nos permitido passar tantos anos com ela”, disse Pat, pedindo privacidade durante este momento de luto.

Cissy Houston deixa um impacto duradouro na música, tanto por sua própria carreira de sucesso quanto por seu papel decisivo na formação da carreira de Whitney Houston, uma das maiores vozes da história. O falecimento de Cissy representa a perda de uma figura crucial na música americana, cujas contribuições ecoarão por gerações. A família Houston também expressou gratidão pelo apoio dos fãs e pediu respeito à sua privacidade neste momento difícil.

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Flip 2024 acontece entre 9 e 13 de outubro com destaque para programação afro-brasileira na Casa Poéticas Negras

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Foto: Divulgação
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Entre os dias 9 e 13 de outubro, a trará uma rica programação cultural, com destaque para a participação da Casa Poéticas Negras, parceira oficial do evento pelo quarto ano consecutivo. O espaço é reconhecido pela dedicação à promoção da educação afroreferenciada e à valorização da cultura negra, sendo um espaço importante na Flip para discussões sobre identidade, literatura e tradição.

Um dos grandes destaques da Flip deste ano é a escritora carioca Eliana Alves Cruz, vencedora do Prêmio Jabuti e roteirista indicada ao Emmy Internacional. Além de ser uma das convidadas oficiais do evento, Eliana também participará da programação de casas parceiras, incluindo a “Casa de Histórias”, uma colaboração com a Netflix, revista Piauí, Livraria Janela e a editora Mapa.Lab. Nesse espaço, ela lançará uma plaquete um livro de pequeno formato — que trará o conto Carta às cabeças brasileiras do futuro, narrado por uma testemunha ocular da morte de um mártir inconfidente, reafirmando sua habilidade de trazer à tona questões profundas da nossa história e identidade.

O escritor e ilustrador Estevão Ribeiro, conhecido pelo trabalho na série da HBO “Cidade de Deus: A Luta Não Pára”, também estará presente, contribuindo com sua perspectiva inovadora no campo da literatura e do audiovisual. Outro destaque internacional da Flip é a escritora franco-camaronesa Léonora Miano, cujas obras abordam a herança africana e suas implicações no mundo contemporâneo. Tiganá Santana, autor baiano de “O livro africano sem título”, também integra a lista de convidados, trazendo sua visão sobre ancestralidade e tradições africanas.

A programação contará ainda com a participação de Cláudia Alexandre, vencedora do Prêmio Jabuti 2024, que trará discussões sobre sua obra “Exu Mulher: A Dimensão Feminina de Exu e o Matriarcado Nagô”. Outras figuras importantes, como o historiador Nielson Bezerra e o mestre em Ciência da Religião Pai David Dias, participarão de mesas voltadas à preservação das tradições afro-brasileiras, como a cultura dos terreiros e o sincretismo religioso.

Também serão abordados temas sobre preservação ambiental, com destaque para a participação do pesquisador Erahsto Felício, da Teia dos Povos, e da educadora Gabriela Murua, que discutirão a relação entre as comunidades negras, indígenas e a proteção do meio ambiente.

Destaques da Programação:

  • 10 de outubro, às 18h: “Pedagogia do axé: saberes, lutas e resistência dos povos de terreiro” com Pai Dário (RJ), Juliana Drumond (RJ) e Tiganá Santana (BA). Mediação: Iyá Pollyanna ty Ayrá (Paraty).
  • 11 de outubro, às 17h: “A urgência da difusão dos saberes africanos” com Pai David Dias (SP), Nielson Bezerra (RJ) e Júlio César Boaro (SP). Mediação: Luana Vignon.
  • 12 de outubro, às 11h: “Criar o real: entre o jornalismo e a ficção” com Eliana Alves Cruz (RJ), Bianca Santana e Paulo Vicente Cruz. Mediação: Heleine Fernandes.
  • 12 de outubro, às 20h: “Quando as artes se encontram e tudo vira poesia” com Elisa Lucinda (ES), Odailta Alves (PE) e Héloa (SE). Mediação: Elis Trindade (SP).

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