Home Blog Page 1248

“A Paixão de Cláudia” propõe homenagem póstuma à mulher negra assassinada pela PM do Rio de Janeiro

0

O ato público e cultural “A Paixão de Cláudia”, articulado pela empresa Cubo Preto Ensino de Arte e Cultura Ltda., juntamente com ONGs, Associações, Empresas, Órgãos da Imprensa Formal e Informal e por profissionais de várias áreas das artes e interessados na vida em sociedade de modo geral, constitui-se como uma homenagem à mulher negra, trabalhadora e mãe brasileira, Cláudia da Silva Ferreira, de 38 anos, que no dia 16 de março de 2014, foi atingida por uma bala perdida dispara por agentes da Polícia Militar do Rio de Janeiro, socorrida pela mesma ainda em vida e arrastada por cerca de 350 metros, chegando ao hospital morta e com partes de seu corpo em carne viva.

O ato consiste em ações e manifestações, performances e apresentações realizadas nas mais diversas linguagens das artes. “Nos reuniremos para celebrar a mãe preta do Brasil, as famílias negras, as famílias coloridas, o direito à vida, ao respeito ao cidadão, à cidadã, aos acessos básicos ao direito de ir e vir, à saúde, à educação, à moradia, ao fim dessa condição de cidadania de segunda classe a qual está relegada parte expressiva da população brasileira”, afirma Renata Felinto organizadora do evento.

A concentração será na Igreja Nossa Senhora da Consolação, dia 18 de abril, às 14 horas. A organização do evento pede aos participantes que se vistam de branco ou de preto e que tragam rosas vermelhas, “uma beleza que a própria natureza armou com espinhos para se proteger de seus opressores”, explica o texto do convite para o ato.

Da Igreja da Nossa Senhora da Consolação, às 15h, ao som de atabaques que invocam ancestrais africanos que com seus braços, pernas, sangue e suor, erigiram o Brasil, o cortejo segue até a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, localizada no Largo do Paissandu, onde encontra-se a estátua da Mãe Preta, feita pelo artista Júlio Guerra representando todas as mães pretas que foram e são base desse Brasil.

No Largo do Paissandu será armado um palco no qual, das 16h às 20h, ocorrerão apresentações de música, dança, artes cênicas, literatura e artes visuais.

 

Para saber a programação completa acesse: Fan Page “A paixão de Cláudia”. https://www.facebook.com/PaixaodeClaudia

“A Paixão de Cláudia” propõe homenagem póstuma à mulher negra assassinada pela PM do Rio de Janeiro

0

O ato público e cultural “A Paixão de Cláudia”, articulado pela empresa Cubo Preto Ensino de Arte e Cultura Ltda., juntamente com ONGs, Associações, Empresas, Órgãos da Imprensa Formal e Informal e por profissionais de várias áreas das artes e interessados na vida em sociedade de modo geral, constitui-se como uma homenagem à mulher negra, trabalhadora e mãe brasileira, Cláudia da Silva Ferreira, de 38 anos, que no dia 16 de março de 2014, foi atingida por uma bala perdida dispara por agentes da Polícia Militar do Rio de Janeiro, socorrida pela mesma ainda em vida e arrastada por cerca de 350 metros, chegando ao hospital morta e com partes de seu corpo em carne viva.

O ato consiste em ações e manifestações, performances e apresentações realizadas nas mais diversas linguagens das artes. “Nos reuniremos para celebrar a mãe preta do Brasil, as famílias negras, as famílias coloridas, o direito à vida, ao respeito ao cidadão, à cidadã, aos acessos básicos ao direito de ir e vir, à saúde, à educação, à moradia, ao fim dessa condição de cidadania de segunda classe a qual está relegada parte expressiva da população brasileira”, afirma Renata Felinto organizadora do evento.

A concentração será na Igreja Nossa Senhora da Consolação, dia 18 de abril, às 14 horas. A organização do evento pede aos participantes que se vistam de branco ou de preto e que tragam rosas vermelhas, “uma beleza que a própria natureza armou com espinhos para se proteger de seus opressores”, explica o texto do convite para o ato.

Da Igreja da Nossa Senhora da Consolação, às 15h, ao som de atabaques que invocam ancestrais africanos que com seus braços, pernas, sangue e suor, erigiram o Brasil, o cortejo segue até a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, localizada no Largo do Paissandu, onde encontra-se a estátua da Mãe Preta, feita pelo artista Júlio Guerra representando todas as mães pretas que foram e são base desse Brasil.

No Largo do Paissandu será armado um palco no qual, das 16h às 20h, ocorrerão apresentações de música, dança, artes cênicas, literatura e artes visuais.

 

Para saber a programação completa acesse: Fan Page “A paixão de Cláudia”. https://www.facebook.com/PaixaodeClaudia

Na versão de Sex and the City de Falabella, as protagonistas são negras, mas pobres

0

Mal começaram as gravações e o seriado global ” Sex & ar Nega” (ar seria do sotaque carioca), a paródia da versão americana “Sexy  and the City “de Miguel Falabella, já está causando alvoroço nas redes sociais.

collageNEGA

Se na versão americana eram tratadas as dores e as delícias de  quatro mulheres brancas e sofisticadas,  residentes em Nova York, uma das cidades mais badaladas do mundo, na versão de Falabella, as protagonista, todas negras,  vivem no bairro de Cordovil, subúrbio carioca.

Com intenções quase dúbias, autor parece querer fazer um contraponto, entre a branquitude e a riqueza, contra a negritude e a pobreza apesar de dizer em entrevista ao jornal O Globo,” que está na hora de falar um pouco sobre a população negra sem focar na coisa do pobre.” Na mesma entrevista , porém, ele faz um adendo .  “É pobre, é favelada, mas mulher é mulher em qualquer lugar e classe social.” As quatro amigas – uma camareira, uma cozinheira, uma operária e outra costureira – serão vividas pelas atrizes Karin Hills, Lilian Valesca, Maria Bia e Corina Sabath.

Se não quer agrupar negritude com pobreza, então porque elas não são mulheres de classe média, como as próprias protagonistas são na vida real. Será que o autor não se dá conta que no Brasil, a segunda maior nação negra fora da África, há sim, mesmo que ainda não sejam  maioria, mulheres que trabalham, tem seu carro, moram e comem bem e principalmente, que estudam e têm uma carreira?

Parece que não será dessa vez o avanço intelectual e sócio-econômico das negras ganhará vida na TV.

 

Luis Nassif , jornalistas e blogueiros negros discutem o racismo brasileiro

0

Na noite anterior ao Dia Internacional da Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, 21 de março, o jornalista da agência Dinheiro Vivo, Luiz Nassif, a blogueira Charô Nunes do coletivo Blogueiras Negras e o ativista e colunista da Carta Capital Douglas Belchior, se reuniram com jornalistas, no Sindicato do Jornalistas, em São Paulo, para discutir a responsabilidade da imprensa no combate ao racismo. O encontro foi promovido pela Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial, (COJIRA).

jornalistas
Luiz Nassif da ADV, Charô Nunes do BN, Juliana Gonçalvez da Cojira e Douglas Belchior da Carta Capital. Foto: Paola Prandini

“Cresci sentindo na pele como o jornalismo influencia a minha vida”, explicou Charô, do Blogueiras Negras ao falar sobre o papel educativo que os meios de comunicação exercem. A blogueira também falou sobre Claudia Ferreira da Silva, morta brutalmente ao cair de uma viatura, após ser atingida com uma bala no pescoço durante um troca de tiros entre policiais e traficantes, na cidade do Rio de Janeiro, no último dia 12 . “Talvez se não tivesse uma pessoa com um celular para registrar o que aconteceu, nós nem saberíamos de nada”, desabafou. Para ela, os negros precisam de mais referências positivas e não podem abrir mão do espaço conquistado “Vi uma foto sobre o massacre de Shaperville, onde havia uma mensagem dizendo ´não nos moveremos’, e acho que é desta forma que devemos agir.” Sobre a ação da imprensa, ela vê que falta, por parte dos jornalistas, uma contextualização de temas como violência policial, com a questão de cor e raça.  “Eles nem mencionam a cor das vítimas”, explica.

Para Nassif os veículos produzidos por negros, tem que escrever também para elite e vanguarda que são os reais formadores de opinião. Ele também falou sobre o caso da jornalista do SBT Rachel Sherazade e liberdade de imprensa. “A liberdade de imprensa é o meio de você exercer o seu direito constitucional”, afirmou.

Douglas, da Carta Capital, destacou o resgate da auto-estima da comunidade negra, por meio na Internet e da importância de trazer debates políticos para esse grupo, nas redes sociais. Ele também foi bem crítico em sua análise sobre a atuação política dos negros no cenário nacional contemporâneo:  “O movimento negro precisa ser mais radical. No momento não há nenhum líder negro de representatividade”,  finalizou o blogueiro.

7º Encontro de Cinema Negro Brasil, África e Caribe / Zózimo Bulbul

0

O acontece no Rio de Janeiro, de 21 a 30 de março de 2014, no Cinema Odeon e no Centro Cultural da Justiça Federal, no Centro Afro Carioca de Cinema e pela primeira vez, com seminários no Teatro da livraria Cultura, na Cinelândia.  E ampliando o seu público para a Baixada Fluminense, no município de São João de Meriti. No Cinema Odeon, entrada a preço popular de R$ 4,00 e no Centro Cultural Justiça Federal e na Baixada Fluminense, senha uma hora antes da programação.

cinemanegro rio

Os Encontros de Cinema, que a partir desta edição leva o nome de Zózimo Bulbul, tem em 2014 a curadoria do cineasta Joel Zito Araújo e conta com a participação de Mansour Sora Wade, do Senegal, Rigoberto Lopez de Cuba. E a Direção de Arte é de Biza Vianna. A curadoria está sendo feita visando a continuação da influência marcante do olhar de Zózimo Bulbul que ao criar este projeto acreditava no poder transformador do cinema que para ele era capaz de mudar a concepção de um país.  Zózimo realizou um grande trabalho de aproximação com o cinema de países africanos e incentivou o cinema realizado por cineastas afrobrasileiros, africanos e da Diáspora, fortalecendo uma ponte de parceria com o continente africano.

Nesta 7ª edição, iremos homenagear: no Brasil, Zózimo Bulbul; na África, o diretor do Mali Cheik Omar Sissoko.

Para Joel Zito Araújo, três eixos orientam a realização do Encontro de Cinema Negro Brasil, África e Caribe / Zózimo Bulbul.

1) valorizar e o incentivar o protagonismo juvenil na área de cinema apresentando uma nova geração de realizadores/as negros/as que emergem em vários pontos do Brasil.

2) dar visibilidade para um cinema criativo que se beneficia do desenvolvimento tecnológico audiovisual e produz ficções e docs em múltiplas plataformas, a baixo custo, pelas mãos da juventude brasileira, africana e da diáspora negra de várias partes do mundo.

3) assegurar a exibição de um cinema da diversidade cultural e racial, destacando o cinema negro como um dos aspectos fundamentais deste cenário.

Para Biza Vianna, os Encontros de Cinema pretendem atuar na Preservação e Memória da obra de Zózimo Bulbul, que se tornou referência para a cultura negra através do cinema.

Programação:

Neste ano 2014, temos vários filmes realizados por cineastas de ponta e premiados no FESPACO 2013 – Festival Panafricano de Cinema Ouagadougou: “One Men Show”, Newton Aduaka (Nigéria); “Moi – Zaphira”, Apoline Traore (Burkina Faso); “Toiles d’araignées”, Ibrahim Touré (Mali).

 

Outra novidade é a inclusão de vários filmes dirigidos por mulheres: “Noire ici Blanche Las Bàs”, Claude Haffner (República do Congo); “Calipso Rose”, Pascalle Óbolo (Camarões); “Um filme de Dança”, Carmem Luz (Brasil); “Dialemi”, Nadine Otsobogo (Gabão).

 

Também faremos um mapeamento de diversos pontos do Brasil, trazendo jovens cineastas com seus filmes de: Maceió, Sergipe, Minas Gerais e São Paulo. Os filmes são: “Outros Carnavais”, Luiz Paulo Lima (São Paulo); “O que lembro tenho”, Rafael Barbosa (Maceió); “Qui_lombo é esse?”, Everlane de Moraes (Sergipe).

 

Os diretores destes filmes serão convidados especiais e estarão presentes durante o 7º Encontro. E estarão disponíveis para eventuais coletivas com os jornalistas.

ONGS escrevem carta de repúdio

0

Movimento negro e outras organizações não governamentais redigem carta de repúdio à ação policial que resultou na violenta morte de Cláudia Silva Ferreira, no último domingo, dia 12 na cidade do Rio de Janeiro

carta de repúdio

CARTA DE REPÚDIO à ação do Estado que resultou na morte de Cláudia Silva Ferreira. Rio de Janeiro, 18 de março de 2014

Nós, organizações da sociedade civil e governamental abaixo-assinados repudiamos a ação de violência racial da polícia do Estado do Rio de Janeiro, cometida no dia 16 de março de 2014, no Morro da Congonha, zona norte do Rio de Janeiro contra a senhora Cláudia Silva Ferreira, 38 anos, auxiliar de serviços gerais. Cláudia, após ser baleada, foi lançada na caçamba de uma viatura policial e arrastada, de forma cruel, por 350 metros. O tratamento a ela conferido não seguiu o protocolo que determina que o socorro seja feito pelo Corpo de Bombeiros, no local do ocorrido, na presença da perícia. Compreendemos que o ato reflete a barbárie recorrente nas operações policiais para com a população negra das comunidades de periferia, constantemente vítima da violência policial de forma desmedida. O processo de criminalização da pobreza tem justificado os homicídios cometidos por policiais, que colocam-se no direito de matar homens, mulheres, jovens e crianças negros e negras, intitulados pela própria instituição policial como a “cor padrão”.

Esta operação tirou a vida de duas pessoas, cometeu atos com requintes de barbárie e desestruturou famílias. Por isso, exigimos punição exemplar para os envolvidos, revisão imediata das políticas públicas de segurança e combate ao racismo, medidas compensatórias financeiras, assistência e proteção à família da senhora Cláudia Silva Ferreira.

CEPPIR – Coordenadoria Especial de Promoção das Políticas da Igualdade Racial
SUPIR – Superintendência da Promoção da Igualdade Racial
CEDIM – Conselho Estadual dos Direitos da Mulher
CIR/OAB – Comissão da Igualdade Racial
AMAR- Associação de Mulheres Ação e
Reação Em Cadeiam Cadeia
COMDEDINE – Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Negro
COISA DE MULHER
MULHERES NEGRAS CONSTRUINDO VISIBILIDADE
MARKING- Movimento de Ação e Reflexão Martin Luther King Crimson CrimsonCENACORA – Comissão Ecumênica Nacional de Combate ao Racismo
CRIOLA
DIVINA SENZALA
CEDICUN – Centro de Estudos e Divulgação das Culturas
MOVIMENTO&MÍDIA
Negras ALIANÇA DE BATISTA DO BRASIL
Adriana Baptista
Miro Nunes
Marina SILVA
TOQUE DE PRETA PRODUÇÕES
Janaina Oliveira Re.Fem
Núcleo Donas da arte
JOR PRODUÇÕES
ILÉA FERRAZ – atriz
ZEZYNHO ANDRADE
FÓRUM DE MEULHERES NEGRAS DE SÃO PAULO
RICARDO ROMÃO – Ator/ Regional Saci ChorãoCARLOS EDUARDO DIAS MACHADO – Historiador
BERENICE de AGUIAR SILVA- Médica e Advogada
REDE MAMATERRA

Em agência Itaú-Personnalité no Rio, só negra é revistada

0

O racismo é uma agressão.  Mesmo que a vítima tenha sido agredida ” só “verbalmente os danos físicos aparecem, algumas vezes de forma efetiva. Com uma forte crise de asma, que chegou a levá-la ao hospital, a empresária Marina Silva passou por um dos maiores constrangimentos da sua vida, quando foi a uma agência do banco Itaú Pesonnalité, na no bairro do Méier (RJ, no dia 12 de março.

collageitau
A empresária Marina Silva

 

Por Silvia Nascimento

Ao entrar pela agência, que destinada à clientes “prime”, a empresária ouviu a segurança, pedir para que ela removesse o conteúdo que estava em sua bolsa, o que ela fez prontamente.  Não satisfeita, a segurança pediu que ela mostrasse a bolsa vazia, para ter certeza de que não havia mais nenhum objeto “Foi muito estranho porque a agência é pequena e quando eu falava, só minha voz era ouvida no ambiente e todos olhavam para mim”, descreve a empresária.  A revolta no entanto veio, quando ela constatou que os clientes que entram depois dela, mesmo carregando pertences em volume e quantidade maior, não foram revistados.

Ao questionar a atitude da segurança em selecionar quem passa pela revista, Marina ouviu que ela teve que passar pelo procedimento por nunca ter sido vista naquela agência. “A segurança só me pediu desculpas quando eu disse que era correntista, como se não-correntistas pudessem ser tratados daquela forma”, desabafou.

Crise asmática e BO

Abalada por ser a única a ser constrangida com a revista dentro da agência, Mariana teve uma forte crise asmática e foi parar no hospital. Orientada por advogados, a empresária pediu um laudo à médica que a atendeu.

Em seguida, ela ainda teve energia para fazer um boletim de ocorrência na 23ª Delegacia do Meier, onde foi orientada pelo delegado a registrar o ocorrido como constrangimento ilegal e não racismo.   Com os seus advogados ela agora pretende processar o Itaú e não a segurança, por discriminação racial. O gerente da agência ligou pedindo desculpas, bem como o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC).

Ainda nesta semana, Marina irá participar de uma reunião na Comissão Nacional de Promoção da Igualdade da OAB. Ela ainda tem um projeto de ações coletivas para combater a discriminação em estabelecimentos bancários.

Diretor da Central Única das Favelas usa imagens de macacos para combater o racismo e quer que prefeito do Rio adote a causa

0

Termina no próximo domingo, 16, a “Semana do Macaco”, promovida pelo fundador da CUFA, Central Única das Favelas, Celso Athayde com o objetivo de diminuir os casos de racismo onde a vítima é comparada ao primata. Para eles, muitos negros são chamados de macacos, somente por ter a pele escura como chimpanzés e o “King Kong”. Como há macacos de outras cores, ele pede que seus amigos, via Facebook, troquem as fotos dos seus perfis pessoais por imagens de macacos brancos.

O cantor MV em sua página oficial do Facebook e a atriz Thalma de Freitas no seu perfil pessoal aderiram ao pedido que tem cara de campanha.

“Não, não é um campanha. Só ganhou repercussão porque saiu no jornal O Globo, mas tem dado resultado porque tenho visto brancos postando fotos de macacos que se parecem com eles”, explica Athayde em entrevista ao site Mundo Negro.

Macacos nas escola municipais

O fundador da CUFA ainda disse que solicitou ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes que aderisse à campanha juntamente com seus filhos, mudando suas fotos no Facebook, e ainda faça junto as escolas municipais, ações onde as crianças “levariam a foto de um macaco que mais se parece com elas para apresentar para os coleguinhas”.

O Mundo Negro tentou um contato com o prefeito do Rio de Janeiro, mas não teve uma resposta até o fechamento deste texto.

Expo Mulher Negra e Cia no dia internacional da mulher

0

No dia 8 de março, em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o Instituto Mulher Negra e  Cia, que comanda a página de Facebook com o mesmo nome, promove o seu primeiro evento. A  Expo Mulher Negra  será realizado Centro Cultural Verde- Vila Madalena, na cidade de São Paulo a partir das 10:00 h.  Os ingressos serão vendidos na porta do evento, as mulheres pagam  R$30,00 e os homens R$ 35,00.


PROGRAMAÇÃO

10:00 – Palestra : “A importância da Mulher na Matriz e Cultura Africana”
Palestrante:  Prof Mestre Aderbal Ashogun Moreira

Participação do grupo de percussão feminino Abayomi

11:00 – Encontro de Jornalistas e Blogueiras Negras

10:00 ás 16:00h –  Exposição de Arte- “ Ancestralidade  da Pele “

10:00 ás 16:00 h-  Exposição de Arte- “Olhar  Negro”

10:00 ás  16:00 h – Feirinha de Produtos Variados

Também haverá oficina de auto-maquiagem e amarração de turbantes ministrados pela Boutique Krioula. Feijoada e shows musicais também fazem parte da programação.

 

Mais informações podem ser obtidas pelo site www.mulhernegracia.com.br ou pela grupo do evento no Facebook.

 Serviço:

Expo Mulher Negra e Cia

Dia 08 de março, das 10h às 16h.

Local: Centro Cultural Verde

Personagem de Chiquititas sofre intoxicação ao tentar alisar os cabelos crespos

0

Na semana passada o SBT mostrou  cenas que fizeram e fazem parte da vida de muitas garotas negras, que por não se sentirem representadas na mídia e publicidade, decidem alisar o cabelo.

Após fazer uma escova para ir a uma festa de gala, Pata, a personagem negra da novela Chiquititas do SBT decide abrir mão dos seus belos e longos cachos naturais. Para prolongar o efeito da escova, a órfã chegou a ficar sem lavar o cabelo por vários dias.

A ajudante do orfanato e as amigas insistem que abrir mão dos cabelos cacheados seria bobagem. Algumas das meninas ainda chegam a dizer que gostariam de ter o cabelo da Pata.

Mesmo com o apelo das meninas, a jovem compra uma produto para alisamento e desmaia durante a aplicação. As amigas a socorrem e removem o pouco do produto que estava em seu cebelo

httpv://www.youtube.com/watch?v=YINhSPoVVsI

Poucos dias após o susto, Pata e suas amigas assistem a uma premiação musical pela TV onde a cantora Negra Li concorre como melhor cantora. Antes do início do evento, a artista fala sobre seus cabelos e diz. “Eu jamais alisaria meus cabelos, amo meus cachos”. Todos os amigos de Pata ficam encantados com a beleza da cantora e a órfã volta a amar os seus os seu longo cabelo crespo.

A novela Chiquititas é exibida  de 2ª a 6ª  pelo SBT as 20:30h

error: Content is protected !!