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Jovem fotógrafo do DF eleva a auto-estima das mulheres pela fotografia

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As vezes uma oportunidade é só o que a gente precisa para mudar a vida. Com jovens negros essa premissa é ainda mais forte. Em várias comunidades Brasil afora muitos talentos são desperdiçados. Luiz Henrique Ferreira, de 19 anos, nasceu em Brasília e graças  a um programa chamado Jovem Expressão desenvolvido pela Rede Urbana de Ações Sócio-Culturais, o  jovem conseguiu descobrir sua verdadeira vocação: a fotografia. Seu trabalho se tornou popular nas redes sociais e inclusive foi destaque no badalado blog americano AfroPunk. Confira nosso papo com ele.Confira essa entrevista para o site Mundo Negro

Por Silvia Nascimento

Mundo Negro: Como a fotografia surgiu na sua vida?
Luiz Henrique –
Aprendi a fotografar em uma oficina de fotografia que é oferecida pelo programa Jovem de Expressão um projeto desenvolvido pelo R.U.A.S. (Rede Urbana de Ações Sócio-Culturais) e ministrada pela Tatiana Reis, fotógrafa de cultura e espetáculo. Foram 3 lindos meses de oficina, porque eu sempre quis estudar fotografia mas os cursos são bem caros então essa oficina me deu esperanças de seguir um sonho que eu tinha há anos. Ao final da oficina, a Tati (nossa mentora) deu a ideia de montar um coletivo de fotógrafos e daí surgiu o Coletivo Expressão, formado por jovens fotógrafos e estudantes de fotografia. O Coletivo Expressão me proporcionou muita experiência como fotógrafo e pessoal, nós conseguimos expor no Metrô de Brasília, fotografamos para a revista que foi publicada na França, vários festivais bem conhecidos, cada um tem sua poesia, e isso acaba influenciando no trabalho e um aprendendo com o outro. Nesse período de aprendizagem eu me encontrei fotografando espetáculos e pessoas, eu gosto de ouvir histórias, a cada ensaio eu aprendo algo novo.

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MN- Quando você começou a usar a foto como “militância” para conscientizar as pessoas?
Luiz HenriqueA partir do momento em que eu me afirmei como negro, eu precisava gritar de alguma forma e mostrar que a periferia tem cultura, artistas, que é colorida e vai muito além da visão de violência midiática, nós construímos nossa cultura, história resistimos e lutamos. Tem uma galera que acha uma bobagem isso e vem com argumento de “somos todos iguais”, mas se todos somos todos iguais, quantas vezes você sofreu racismo?

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Como você tem sentido o retorno do seu trabalho?
Na autoestima das mulheres que eu fotografei, com certeza é a melhor sensação saber que elas se emponderam e se sentem mais lindas com suas tranças, flores e crespos. Vai além de estética. É um ato político, herança e resistência histórica de nossos ancestrais. Não é fácil afirmar sua identidade como negro numa sociedade com uma ditadura eurocêntrica.

 

Qual trabalho deu maior repercussão e por que?
Com certeza quando minhas fotos foram publicadas no AFROPUNK, é um blog de muita circulação, deu muita visibilidade para o meu trabalho, eu ainda não acredito que consegui uma publicação lá. As pessoas me elogiam e eu não sei “onde me enfiar”. Tenho que trabalhar isso em mim. Além do Afropunk o Emicida e Karol Conká publicaram uma foto da minha autoria em suas redes socias.

Cópia de PANTA MAGAZINE 7

 

Você acha que ser negro virou moda? Sim, não e por que?
Sim, turbantes, estampas africanas, cabelo crespo com ditadura de cacho definido. Mulheres negras tem que alisar, cortar, esconder seus cabelos para ser socialmente aceita, enquanto a mulher branca enrola o cabelo para estar no estilo “afro” que virou tendência. Somos sempre lembrados por histórias ruins, e quando resistimos a nossa herança cultural que agrada a classe branca é apropriado e não somos representados. Representatividade importa sim. Porque o negro não está na moda quando nós entramos na universidade? Quando é o genocídio da população negra? Quando querem nos reduzir? Uns preferem morrer ao ver o preto vencer.

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Quais são seus planos e projetos para o futuro?
Meus planos são de poder conhecer o Brasil através da fotografia e levar um pouco da minha poesia para cada lugar com o meu projeto de empoderamento da cultura negra e periférica. Tenho planos de exposição com uma amiga fotógrafa (Myllena Veríssimo) que ainda está em, estudo, e quem sabe um dia fotografar o Afropunk Fest ou trabalhar pra uma revista de arte.

Fotos: Luiz Henrique Ferreira
Modelos:  Loo Nascimento (Dresscoração), Alessandra Cardoso, Nadine Pazini, Vanessa Oliveira, Lua Soares, Kamila Santos e cantora Karol Conká

Mister Brau estréia este mês

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Muito glamour e estilo marcaram a coletiva de imprensa de Mister Brau nesta segunda-feira, 14 de setembro. E não poderia ser diferente. Afinal, ousadia e irreverência definem o talentoso cantor interpretado por Lázaro Ramos. O time de atores, que promete surpreender com o novo seriado, fez bonito diante dos jornalistas. O encontro foi realizado na casa onde Brau mora com sua esposa e assessora Michele (Tais Araújo), uma mansão localizada na Barra da Tijuca.

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Para adiantar um pouco do que vem por aí, o diretor Maurício Farias define o personagem principal: “Acho que o Brau traz muitos avanços na dramaturgia, tanto no conteúdo como na forma de produzir e fazer. É um avanço nas séries que estamos fazendo”.

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A atriz Taís Araújo admite que tem diferenças e semelhanças com sua personagem Michele: “Eu queria ser ela. Não sou mandona, mas adoro mandar. Não tenho a menor vocação para a vida de popstar”.

Já Fernanda de Freitas que começou a gravar o seriado enquanto ainda estava em Tapas & Beijos, apareceu como novo visual e brincou sobre a data de exibição do programa: “Fiz um contrato com a Globo de que esse horário é meu!”.

Mister Brau tem como autor Jorge Furtado e direção geral e de núcleo de Maurício Farias. O seriado será exibido às terças-feiras, logo após A Regra do Jogo.

Com informações do site G1.

Além da máquina zero

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Confira os looks de quem decidiu ousar no visual, apostando num cabelo crespo, com mais volume e comprimento.

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Kwanzaa brasileiro

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O Kwanzaa é uma celebração negra de origem americana que envolve a reflexão sobre sete princípios básicos: a valorização da comunidade, das crianças e da Vida. Esta celebração que já acontecia em alguns países fora dos EUA como Canadá, Inglaterra, finalmente chegou ao Brasil.

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Maulana Karenga, criador do evento nos EUA diz que “a Kwanzaa é celebrada através de rituais, diálogos, narrativas, poesia, dança, canto, batucada e outras festividades”. Essa atividades devem demonstrar os sete princípios:

umoja (unidade)

kujichagulia (autodeterminação)

ujima (trabalho coletivo e responsabilidade)

ujamaa (economia cooperativa)

nia (propósito)

kuumba (criatividade)

imani (fé)

 

Kwanza em São Paulo

Um grupo paulistano vem realizando os encontros de acordo com a tradição americana, e no próximo dia 26 de setembro, acontece a festa com o princípio criatividade.

Palestrantes de diversas áreas falarão sobre o tema. A festa ainda terá uma feira afro, espaço kids, com capoeira e contadores de história, comidinhas e muito mais.  O evento é gratuito mas é obrigatório a inscrição (clique aqui para se inscrever). 

Confira os detalhes da programação:

15h – Abertura – Apresentação do Acervo

15h30 – Música

 Kwanza Kid’s – Oficina de Maracatu | Oficina de Capoeira | Influência Africana na Construção Social do Brincar | Contação de Histórias |

Furaha Ya Imani, Aline Araujo, Mariana Per e Gisele Evaristo

 Adriana Barbosa – “Empreendedorismo Étnico no Brasil – Avanços e Desafios”. Adriana é presidente do Instituto Feira Preta e sócia da produtora cultural Pretamultimídia, formada em gestão de eventos com especialização em arte e cultura pela Universidade Estadual de São Paulo (USP – ECA), gestora de eventos e idealizadora da Feira Cultural Preta, a maior Feira de Cultura Negra da América Latina.

Ama Mizani – “História Africana e Afrocentricidade – Kush (Etiópia) e KMT (Egito) e a contribuição doo movimento Sankofa para a atualidade”. Ama Mizani é mulher RasTafarI, estudante autodidata de saúde holística africana e membro da Afrocentricity International. Atualmente dedica-se à tradução de materiais de caráter educativo sobre história africana e afrocentricidade, além dos estudos acadêmicos em nutrição.

Daniela Gomes – “O Hip Hop enquanto ferramenta de empoderamento, na resistência e na identidade dos jovens negros das comunidades periféricas”. Daniela é jornalista, Doutoranda em Estudos Africanos e da Diáspora Africana pela University of Texas, Mestre em Estudos Culturais e Especialista em Mídia, Informação e Cultura pela Universidade de São Paulo, ativista do movimento negro e do movimento hip hop e utiliza seu trabalho como forma de criar conexões entre povos afrodescendentes ao redor do mundo.

Fabiano Maranhão – “Corporeidade negra – como o corpo conhece”?Fabiano é Mestre em Educação pela Universidade Federal de São Carlos; graduado em Educação Física pela UFSCAR;possui pesquisas em Jogos e Brincadeiras Africanas e Afro-Brasileiras; Corporeidade Negra e Educação das Relações Étnico raciais.

Kolela Kabengele – “A multiplicidade na sala de aula e a criatividade no ensino da matemática”. Kolela é Engenheiro elétrico, professor de matemática no Estado e co-produtor da Festa Pé na África e falará como leva essa multiplicidade em sala de aula no ensino da matemática, contemporizando os conceitos com o cotidiano, criando paralelos constantes e inserções vivenciais práticas e procurando sempre na medida do possível o porquê!

Rejane Romano –  “A invisibilidade da mulher negra na mídia brasileira – Combatendo o racismo e o sexismo”. Rejane é Jornalista, Apresentadora do programa Televisivo Negros em Foco, pós-graduada em Mídia, Informação e Cultura pela Universidade de São Paulo (USP), Presidente do Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba Filhos do Zaire e Educadora Social.

Rodrigo Faustino – “Criatividade, Empreendedorismo e Inovação – Os desafios da negra e do negro, para criar e consolidar uma empresa numa sociedade excludente”. Rodrigo é Graduado em Processos de Produção pela FATEC, Pós-Graduado em Logística Empresarial- Fundação Vanzolini/USP e sócio-idealizador do Ebony English, a única escola de inglês no Brasil que ministra suas aulas a partir de um conteúdo da cultura diaspórica africana.

Vilmar Junior – “Criatividade e Anomia Social”. Vilmar é Historiador, Arte-educador, Gestor Cultural, Músico (rapper e gaitista), Técnico em Desenho de Comunicação, Arteterapêuta e Psicopedagogo.

Encerramento: Música

ENTRADA FRANCA (Se puder, traga 1 lata de leite em pó e 1 pacote de fralda tamanho G) que será doado para as ações sociais na comunidade Matinha.

Mais informações acesse: https://www.facebook.com/events/832803616795301/

Observação: O evento se iniciará rigorosamente às 15h. O cronograma de trabalhos não será retomado em razão de eventuais atrasos. Agradecemos a sua atenção e contamos com a sua presença.

Black dicas para o seu feriado

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Grana curta, tempo frio. Não importa o motivo, se você não viajou no feriado confira nossas dicas para animar seu dia de folga.

 Museu

No mês em que se comemora a Independência do Brasil o Museu Afro Brasil promoverá visitas temáticas com o objetivo de repensar o sentido do sete de setembro para a população negra a partir de datas importantes, também em setembro.
A atividade pretende revisitá-las tendo como ponto de partida o protagonismo negro nas lutas por independência e liberdade no período pré e pós-abolição da escravatura.

Dias 05, 06, 13 e 20 de setembro às 14h.
Para participar basta chegar com 15 minutos de antecedência ao horário programado.

Netflix

“What Happened, Miss Simone?” (2015) (assista aqui)

https://www.youtube.com/watch?v=iuN3SGzLGmw

Aclamada por público e crítica, este documentário (outra produção original da Netflix) traça a trajetória de Nina Simone, lenda da música americana e ativista da igualdade racial. O filme reúne cenas raras de shows e entrevistas da artistas, além de depoimentos e entrevistas de pessoas ligadas à ela durante sua intensa carreira.

 

“B.B. King the Life of Riley” (2012) (assista aqui)

Narrado pelo ator Morgan Freeman, esse documentário conta a memorável história do garoto que nasceu nas plantações de algodão do Mississipi, nos Estados Unidos, em meio ao preconceito e segregação racial, e se tornou o Rei do Blues, influenciando músicos de todo o mundo.

TV a Cabo

Selma é um filme estadunidense biográfico de drama histórico realizado por Ava DuVernay e escrito por Paul Webb. Foi baseado nas marchas de Selma a Montgomery de 1965 liderada por James Bevel, Hosea Williams, Martin Luther King Jr. e John Lewis.

https://www.youtube.com/watch?v=5DTWvCuS6-s

 Teatro

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A vida de Ataulfo Alves é contada e cantada no palco, no musical Ataulfo Alves – O Bom Crioulo. O sambista é interpretado pelo ator Wladimir Pinheiro, que conversou com o apresentador do Arte Clube, Jansem Campos.  A peça mostra a  importância de Ataulfo na luta pela profissionalização dos músicos e alguns episódios da biografia do Mestre do Samba, como a briga com Mário Lago pela autoria de “Ai que saudades da Amélia” e o ciúme despertado pela amizade com Carmem Costa.

SERVIÇO

“Ataulfo Alves – O Bom Crioulo”
Temporada: 04 de setembro a 04 de outubro (quarta a domingo)
Local: Teatro Dulcina (Rua Alcindo Guanabara 17 – Centro, Rio de Janeiro – RJ)
Dias e horários: quarta a domingo; 19h
Ingressos: R$20,00
Duração: 1h30min

Classificação: 14 anos
Acesso a cadeirantes

Cotas Raciais: 3 anos

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Hoje, dia 29 de agosto, a Lei 12.711/2012 (Lei das Cotas nas Universidades) completa três anos. A medida é resultado de uma longa mobilização dos movimentos sociais negros para ampliar o acesso da população negra ao ensino superior.

Até agora, de acordo com projeção da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – Seppir, a medida já ofertou aproximadamente 150 mil vagas para negros. O número exato de vagas ofertadas em 2015 estará disponível apenas em 2016.

O consolidado de informações fornecidas pelo Ministério da Educação (MEC), referente aos anos de 2013 e 2014, mostra que a lei está sendo cumprida pelas 128 instituições federais de ensino que atualmente participam do sistema. Inclusive, pode-se destacar que as metas estabelecidas pela lei de cotas estão sendo atingidas antes mesmo do que era previsto.

Em 2013, o percentual de vagas para cotistas foi de 33%, índice que aumentou para 40% em 2014. Para se ter uma ideia do avanço, a meta de atingir 50% está prevista para 2016. A quantidade de jovens negros que ingressam no ensino superior também cresceu em proporção semelhante: em 2013 foram 50.937 vagas para negros e em 2014, 60.731.

 

Importante destacar que a análise da distribuição das vagas permite fazer algumas observações a respeito dos percentuais. Em 2013, 33% das vagas eram destinadas a cotistas. Desse total, 17,25% eram negros. Em 2014, 40% das vagas foram para cotistas sendo que os negros representaram 21,51% dos alunos.

Os números, segundo a ministra da Seppir, Nilma Lino Gomes, demonstram o bom andamento da política na inclusão de jovens à universidade.

“Em três anos a Lei de Cotas nas Universidades provou ser um instrumento eficaz para reduzir as desigualdades existentes na sociedade. A medida permitiu o ingresso no ensino superior de jovens que normalmente não teriam essa chance”, argumenta a gestora.

Além das vagas garantidas pelas cotas, os estudantes negros também têm acesso a outros instrumentos oferecidos pelo Governo Federal, tais como o Fies e o Prouni, que auxiliam no ingresso e na permanência em instituições privadas de ensino superior.

Dados do MEC informam que os negros são maioria nos financiamentos do Fies (50,07%) e nas bolsas do Prouni (52,10%).

A Seppir discute em conjunto com o MEC, uma política de cotas para a pós-graduação, seguindo o exemplo de experiências exitosas, como a instituição de cotas na pós-graduação criada pela Universidade Federal de Goiás (UFG).

Fonte: SEPPIR

 

 

Ocupação Preta

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As religiões afro-brasileiras são as mais perseguidas. Seus templos e adeptos constantemente aparecem na mídia vítimas de violência nem sempre atendida de forma satisfatória pela justiça brasileira. E a intolerância religiosa é o tema do projeto Ocupação Preta que acontece neste final de semana em São Paulo.

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Confira a programação:

15h – Espetáculo de Dança “Ilé Ti Örun” (Casa do Céu)

É um espetáculo musical cuja construção cênica e coreográfica baseia-se nas qualidades dos orixás e seus arquétipos. Baseado no livro ‘Mitologia dos Orixás’, de Reginaldo Prandi (sociólogo e escritor), são representados vários momentos das estórias dos Orixás, ultrapassando a relação da movimentação de suas danças e permeando essas estórias. A encenação traz os orixás Exú, Ogum, Odé, Oyá, Yemanjá entre outros.

 

17h – Roda de Conversa “Intolerância Religiosa”

Cintia Sampaio: Kota do Abassa Oxum Oxossi, Sambasile (nome tradicional) é integrante do KOFILABA, coletivo que realiza ações pela preservação e continuidade da Tradição de Matriz Africana e Cultura Negra no Brasil. Radialista, Documentarista e Pesquisadora, atua em projetos sociais e culturais, onde desenvolve ações de valorização da Ancestralidade Africana e Afrobrasileira, e de combate ao racismo.

José Morelli: Cursou filosofia e teologia em seminário católico. Foi professor de Latim e Filosofia Social por três anos. Formado em Psicologia desde o início da década de 80, vem atuando profissionalmente na área como psicólogo clínico. Desde 2002, participa da Comissão da Festa do Rosário da Penha, evento que resgata a importância do patrimônio em que se constitui a Igreja dos Homens Pretos, bem como a presença histórica dos afros descendentes, no bairro e na cidade de São Paulo.

Makota Umbambure: Nasceu e cresceu dentro do Abassa Dandalunda da nação de Angola Tombenci na região da Penha, religião candomblé, confirmada como Makota, mais conhecida como Makota Umbambure. É bacharelada em biblioteconomia e atualmente faz parte do grupo de bibliotecarias da Faculdade de Ciência Médicas da Santa Casa de São Paulo. Tem experiência e vivência com a intolerância religiosa e é conhecida por ser uma pessoa de opinião forte e por não aceitar injustiças dentro da religião.

Luiz Anastácio: É diretor do Grupo Ewé – grupo de aprendizado da cultura afro-brasileira para fins artísticos, que conta com estudos de danças, músicas, literatura e costumes brasileiros com influência africana – e idealizador do ÀWÁRÍ – Seminário de Cultura Popular de Matrizes Africanas. Artista, bailarino e professor titular da cadeira de danças brasileiras da ETEC de Artes, formado em dança, prossegue seus estudos na área de sociologia onde desenvolve sua dissertação de mestrado sobre danças dos orixás na Universidade de São Paulo.

18h30 – Penharol: Lançamento do Disco “Black General” do Lillo de La Zikas.

Compositor, cantor e interprete, nasceu na Coab II, zona leste de São Paulo. Filho de pais cristãos, era proibido de tocar músicas que não fossem da igreja, aos 5 anos de idade, saía escondido de casa para tocar caixa na quadra da Leandro de Itaquera. Ao longo da adolescência, participou de quatro formações de grupos de samba. Aos 16 anos, formou sua primeira banda de reggae “JáhGas” e, logo depois, se tornou vocalista de uma das melhores bandas de reggae da época, “Mistica Natural”.Foi um dos fundadores do Projeto “Dub in Session”, passou por diversas bandas como Kascoskaus, Amarelofolha e Xámaica. Em fevereiro de 2012 começou a gravação do seu primeiro CD solo.

20h – Show com o Grupo Cultural “Ilu Oba de Min”

Bloco Afro Ilú Oba De Min é um bloco composto exclusivamente por mulheres e desde 2005 sai às ruas de São Paulo celebrando a cultura afro-brasileira e destacando a participação das mulheres no mundo. Rainha Nzinga, Leci Brandão (que é madrinha do bloco) e Raquel Trindade foram algumas das homenageadas nos anos anteriores. É uma grande intervenção cultural que promove a cultura popular e a participação ativa da mulher na sociedade através da arte. Traz também para região urbana a dança e os cantos dos terreiros do Candomblé e de diversas manifestações da cultura negra, como o maracatu, batuque, coco, jongo, entre outras.

Serviço:
OCUPAÇÃO PRETA

Quando: dia 29 de Agosto de 2015, a partir das 15h00
Onde: Centro Cultural da Penha (Largo do Rosário, 20, zona Leste de São Paulo). Quanto: ENTRADA FRANCA. Informações: 11 – 2295-0401

Criolo e Comunidade Samba da Vela encerram evento que discute a estética das periferias

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Valorizar as regiões periféricas como produtoras de arte e conhecimento e ir além de seu valor social e político – este é o objetivo do Encontro Estéticas das Periferias, que chega à sua 5ª edição em 2015. Em parceria do Itaú Cultural com o Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer a abertura do evento é realizada no dia 25 de agosto, no Auditório com o debate A Urgência das Estéticas Divergentes Contra a Ofensiva Conservadora Dominante, às 17h, com entrada franca. O secretário de Cultura de São Paulo Nabil Bonduki, a escritora e pesquisadora Heloisa Buarque de Holanda, a atriz Roberta Estrela D’Alva e o poeta Allan da Rosa falam sobre a polêmica que relaciona cultura e política.

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No mesmo dia, às 20h, o grupo teatral Pombas Urbanas, o tradicional Samba da Vela e o rapper Criolo apresentam o espetáculo Lado a lado: Leste a Sul, uma só comunidade. Utilizando-se das linguagens teatrais e musicais, a apresentação aborda temas inerentes ao cotidiano dos moradores das periferias da cidade. O texto é de Oscar Castro, dirigido por Juliana Flory, e interpretado pelos atores Adriano Mauriz, Marcelo Palmares, Paulo Carvalho Jr., Cinthia Arruda, Juliana Flory, Marcos Kaju, Natali Santos e Ricardo Big. A entrada também é franca, e os ingressos serão distribuídos 1h30 antes do espetáculo.

Sobre o Estéticas das Periferias

Realizado pela ONG Ação Educativa, o evento já reuniu, nas edições anteriores, 300 apresentações artísticas e 124 debates em mais de 90 espaços culturais. Também fazem parceria com 40 entidades culturais, entre coletivos, instituições públicas e privadas, além de muitos artistas, programadores, acadêmicos e agentes culturais que colocam em pauta questões das múltiplas periferias paulistanas. A edição de 2015 acontece entre os dias 25 e 30 de agosto, e oferece na programação shows musicais, peças de teatro, palestras, entre outras ações. Para conferir, acesse www.esteticasdasperiferias.org.br.

SERVIÇO

Encontro Estéticas das Periferias

Dia 25 de agosto (terça-feira)

17h Debate Cultura e Política

Entrada franca. Participação por ordem de chegada ao foyer do Auditório Ibirapuera.

20h espetáculo com Samba da Vela e Pombas Urbanas

Entrada franca. Distribuição de ingressos na bilheteria do Auditório, uma hora e meia antes da apresentação.

Duração: 90 minutos (aproximadamente)

Classificação indicativa: Livre.

Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer

Capacidade: 800 lugares

Av. Pedro Alvares Cabral, s/n – Portão 2 do Parque do Ibirapuera

(Entrada para carros pelo Portão 3)

Fone: 11.3629-1075

info@auditorioibirapuera.com.br e http://www.auditorioibirapuera.com.br/

Ar-condicionado. Acesso a deficientes. Proibido fumar no local.
Estacionamentos / Transporte:
Estacionamento do Parque Ibirapuera, sistema Zona Azul – R$ 5,00 por duas
horas. Dias úteis das 10h às 20h, sábados, domingos e feriados das 8h às 18h
Ônibus:

Linha 5154 – Terminal Sto Amaro / Estação da Luz

Linha 5630 – Terminal Grajaú / Metrô Bras

Linha 675N – Metrô Ana Rosa / Terminal Sto. Amaro

Linha 677A – Metrô Ana Rosa / Jardim Ângela

Linha 775C/10 – Jardim Maria Sampaio / Metrô Santa Cruz

Linha 775A/10 – Jd. Adalgiza / Metrô Vila Mariana

O Auditório Ibirapuera não possui estacionamento ou sistema de valet. O estacionamento do Parque Ibirapuera é Zona Azul e tem vagas limitadas. Sugerimos que venha de táxi ou transporte público

Martinho da Vila é o rosto da Flink 2015 – Festa do Conhecimento e Cultura Negra

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O Flink Sampa – Festa do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra chega à terceira edição e recebe, nos dias 13 e 14 de novembro, no Memorial da América Latina, debates sobre a contribuição dos negros em diversos segmentos da cultura.

O tema deste ano será “Eu Quero Respirar”. Entre os escritores já confirmados estão os angolanos Pepetela e Lopito Feijo, a cubana Teresa Cárdenas e os brasileiros Manto Costa, Salgado Maranhão, José Jorge Siqueira, Paulo Pereira, Paulo Lins, Cristiane Sobral, Éle Semog, Emílio Júlio Braz, Nei Lopes e Conceição Evaristo. A curadoria é de Uelington Alves e de Guiomar de Grammont, e eles garantem que outros autores, da França, Colômbia e outros países africanos, ainda serão revelados.

Além disso, serão realizados dois desfiles de moda: Miss Dior e Saias Étnicas – ambos organizados pelo Centro Paula Souza. Outras atividades também estão sendo programadas, como jogos esportivos, exposições, palestras sobre assuntos diversos, não apenas culturais, apresentações musicais, de teatro e dança. E 12 editoras já confirmaram presença na Feira de Livros.

Encerrando o festival, o 13º Troféu Raça Negra, concedido ao cantor, compositor e escritor Martinho da Vila, será entregue no dia 15 de novembro, na Sala São Paulo. Serão premiados, ainda, a cantora Angela Maria, o jogador Cafu e o maestro João Carlos Martins. Thobias, da Vai-Vai, assinará a direção musical da premiação.

Em 2013, participaram 6 mil pessoas. Em 2014, 9 mil. A expectativa de público, agora, é de cerca de 15 mil pessoas e a homenagem a Martinho da Vila deve ajudar. A organização é da Universidade Zumbi dos Palmares e Afrobras – Sociedade Afrobrasileira de Desenvolvimento Socio-Cultural.

Mais informações no site: http://flinksampa.com.br/

Avon quer mais negros em seu programa de estágio

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A empresa de Recursos Humanos, focada na inclusão de negros em programas de Diversidade, Empregueafro fechou uma parceria com a Avon para o programa de estágio da Multinacional. Confira os detalhes:

 

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O Programa de Estágio é fundamental para a identificação de novos talentos na Avon, onde muitos executivos são ex-estagiários. Para preparar os estagiários para os desafios do nosso negócio, a empresa oferece um plano de desenvolvimento estruturado. Há oportunidades de interação com executivos da empresa e com os demais estagiários, além de exposição a um ambiente pautado na meritocracia, respeito à diversidade, com foco no relacionamento e cooperação.


– No processo seletivo para 2016, a valorização da diversidade étnico-racial, será uma meta para a Avon, por isso, a parceria com a Empregueafro.
– O programa de estágio Avon tem a duração de até 2 anos;
– Programa de Integração, com visitas à fábrica, centro de distribuição e imersão no negócio;
– Plano de desenvolvimento com curso de inglês, coaching personalizado, workshops presenciais, atividades online, atividades em grupo, processo de acompanhamento e reuniões de mentoring com um Líder da empresa;
– Gestão de um projeto sob supervisão, com oportunidades de exposição aos executivos da empresa.

* Pré-requisitos:
– Formação em dez/2016 a dez/2017
– Inglês intermediário
– Conhecimentos em Excel, Power Point e todo pacote Office
– Disponibilidade de horário a partir de 20h semanais
Inscreva-se pelo email:  curriculo@empregueafro.com.br até 08/09/2015

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