O “Afro Fashion Day” é um evento realizado pela professora Verônica Black – coordenadora da escola técnica SENAI/CETIQT – juntamente com os alunos de Produção de Moda – Unidade Riachuelo, Rio de Janeiro. O principal objetivo do encontro é promover a consciência e a cultura e negra aos visitantes e alunos.
A programação conta com palestras, oficinas de turbantes , feira black, oficina de cabelo afro, comidas típicas afro-brasileiras e, é claro, um desfile inspirado nas cores da África, feito pelos alunos de Produção de Moda.
As atividades, que serão gratuitas, acontecem no dia 26 de outubro, à partir das 9h da manhã e vão até às 19h, na escola técnica SENAI/CETIQT – Rua Magalhães Castro – Riachuelo – Rio de Janeiro (RJ).
Para saber mais, conferir toda a programação e confirmar sua presença, acesse o evento do “Afro Fashion Day” criado no Facebook clicando AQUI.
Muitos são os estereótipos atribuídos às mulheres negras quando elas se tornam mãe. “Estereótipos” são formas de generalizar um grupo todo, não respeitando as pluralidades e vivências de cada ser.
E são estes estereótipos que taxam mulheres negras como “fortes”, “excelentes parideiras”, “boas de leite” e dão início assim, ao exercício de uma maternidade carregada de racismo e muitas vezes solitária.
Mulheres negras são as que mais sofrem com violência obstétrica no Brasil. O racismo institucionalizado aparece durante a gravidez (desde o pré-natal ao parto) e irá seguir com a vida desta criança e desta mãe (nas consultas médicas, na vida escolar) e muitas vezes falta acesso a informações que contemple mães e famílias negras.
O que se vivencia no mundo real é facilmente percebido no mundo virtual. Grupos de mães, maternidade, maternagem e afins são sempre ocupados por mulheres brancas. E muitas das informações compartilhadas são para crianças Brancas. É como se as pautas, vivências e experiências de mulheres negras e crianças negras não existisse.
E diante desta realidade, muitas iniciativas individuais vêm surgindo e ganhando espaço. São mães que compartilham suas vivências e realidades diante desta sociedade racista, para fortalecer outras mães negras e para se fortalecerem.
E esta semana, nasceu a primeira iniciativa de Blogagem coletiva voltada ao universo da Maternidade Negra. Trata-se da NANA MATERNIDADE PRETA, um conjunto de depoimentos, fotos, artigos e textos feitos “de mães pretas para Mães pretas” como descreve Carla Cavallieri, uma das muitas mães por trás desta iniciativa.
O projeto é uma iniciativa inédita e conta com várias colaboradoras. São mães de diferentes Estados, profissões, formações familiares e muitas histórias para compartilhar, muitas coisas para passar e para aprender.
O Nana está presente em diversas redes sociais (Blog, Facebook, Instagram), exatamente para contemplar a pluralidade e atingir o máximo de mães possíveis. É mais que dar voz, é construir uma rede que possa compartilhar e criar mais e mais processos saudáveis as vivências de mães negras, criando vínculos e fortalecendo os nossos processos nesta sociedade.
É mais difícil conseguir crédito quando é negro. Apesar das diversas iniciativas de orientar o afroempreendedor, por meio de eventos com foco em capacitação, muito já se encontram em um nível avançado em termos de desenvolvimento do seu negócio, mas falta dinheiro para crescer.
Sabendo do racismo estrutural latente no Brasil, não precisamos adivinhar o que acontece quando um empresário negro senta à mesa de um gerente de banco para pedir crédito. Se o negócio tiver foco para comunidade negra então, é quase uma missão impossível conseguir algum dinheiro para aumentar o seu capital de giro ou financiar a compra de novos equipamentos.
A Conta Black, que será lançada oficialmente no dia 31 de outubro, durante o evento Black Summit: Precisamos falar sobre “Black Money” , é um conta digital focada não só em afroempreendedores, mas em pessoas da comunidade negra em geral, que de acordo com pesquisas, são as que mais têm dificuldade ao acesso à bancos.
“Não da mais para aceitarmos a exclusão bancária sem tentarmos uma solução. Segundo o último estudo do IBGE, sobre o assunto, por volta dos 60 milhões de pessoas no Brasil não possuem acesso a serviços bancários básicos. Se a população negra corresponde a mais da metade da população, já sabemos numericamente falando, o perfil étnico dos desbancarizados”, explica Sérgio All, CEO da Afrobusiness, associação de promoção e integração de profissionais e empreendedores negros e Fundador da Conta Black.
Nos EUA onde o afroempreendorismo está anos luz de desenvolvimento comparado ao Brasil, organizações financeiras com foco nos empresários negros foram fundamentais. Um exemplo é o One United. Certa de 100 milhões de dólares foram investidos pelo, sobretudo em pequenos negócios, após uma avaliação criteriosa.
Fazer o cliente se sentir especial e motivado faz parte do projeto da Conta Digital, considerando que o racismo se manifesta em forma de negação de crédito e mal atendimento.
“O empreendedor negro tem crédito negado três vezes mais do que o branco, com as mesmas condições aqui no Brasil. Ou seja, temos uma parcela da população em sua maioria negra, que não é atendida de forma digna e a Conta Black como uma Fintech (banco digital), se propõe ajudar na resolução desse problema. Nossa atuação se dará de forma gradativa e dividida por fases. Os usuários terão uma importante participação na condução do feedback de cada uma das etapas”, esclarece o CEO da Afrobusiness.
Divisor de águas
Sérgio All vê com otimismo os negócios de nicho focado para comunidade negra. “Acredito que o afroempreendedorismo teve uma grande visibilidade no ano de 2017. O conceito tem se difundido cada vez mais, de modo que os empreendedores tem mais oportunidades para se capacitar e alavancar a sua performance. Acredito que nos próximos anos certamente os empreendedores do nicho afro que se prepararam, surfarão nessa onda”.
O evento da Afrobusiness no dia 31 de Outubro reunirá nomes influentes da comunidade negra para falar afroconsumo, black money e até negócios bilionários. O evento acontece no charmoso Sheraton WTC Hotel, em São Paulo. Mais detalhes clique aqui.
A peça “Race” faz parte da dramaturgia do autor, norte-americano, David Alan Mamet. No espetáculo, o espectador observa os bastidores da construção da defesa de um homem branco, acusado de estuprar uma jovem negra.
Este homem é culpado ou inocente? Esta e outras perguntas se mantêm em aberto ao longo do espetáculo. O texto tem como objetivo colocar o público como protagonista, uma vez que quem assiste interpreta e, de acordo com seu julgamento, decide quem tem ou não razão.
A montagem é da companhia carioca “Cia Teatro EPIGENIA”, que completa 17 anos de atividade em 2017. “Race” foi indicado ao prêmio Shell no Rio de Janeiro e está indicado ao Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) em São Paulo por melhor espetáculo, melhor direção e melhor ator para Gustavo Falcão.
A peça, que ficou 4 meses em cartaz anteriormente, devido a sucesso de público e crítica, está de volta. A temporada vai do dia 14 ao dia 29 de outubro, sempre aos sábados e domingos, às 20h no Teatro Municipal Ziembinski – Rua Heitor Beltrão, s/n˚ – Tijuca – Rio de Janeiro (RJ).
Para saber mais sobre a peça e como garantir seu ingresso, confirme sua presença no evento criado para “Race” no Facebook, clicando AQUI.
“As empresas preferem ser racistas do que capitalistas”. Esta fala de Raphaella Martins, Gerentes de Contas da agência da J. Walter Thompson, durante o II Fórum Sim a Igualdade Racial, realizado no última dia 5 de outubro, em São Paulo, parece ser uma explicação acima do razoável para explicar a falta de representatividade dos negros na publicidade brasileira.
A premissa de que negro não compra é facilmente desmentida por números. De acordo com o Instituto Locomotiva de Ricardo Meirelles, que também estava no evento promovido pelo ID_BR, até o final de 2017, a comunidade negra brasileira terá movimentado aproximadamente R$ 1,62 trilhões de reais.
“O Brasil negro seria o 11º pais do mundo em população e o 17º em consumo”, explica Mereilles que na época do DataPopular foi pioneiro em vários estudos sobre consumo de Classe C. “Se os negros formassem um país estariam no G20 do consumo mundial”, completa o pesquisador.
Outros dados da pesquisa mostram que os negros representam um grupo de 20 milhões de pessoas com intenção de comprar móveis para casa, 12 milhões com intenção de comprar uma TV e 10 milhões planejando comprar um Smartphone nos próximos 12 meses.
Tem muito empresário perdendo oportunidade de negócios ao não pensar em estratégias que dialoguem com a comunidade negra. E isso vai além do rosto negro na propaganda. Propósitos honestos abraçam seu público também com ações sociais, como vemos grandes marcas dando suporte a projetos destinados a mulheres.
A visão dos negros publicitários
Vagner Soares, Assistente de arte na agência Artplan e sua colega de agência, a analista de mídia Letícia Pereira, falaram durante o evento sobre sua experiências profissionais onde eram sempre os únicos negros nas agências.
Painel sobre diversidade na publicidade: Crédito: Mônica Silva Fotografia
“Eu sinto agora que as mudanças estão acontecendo, elas são pequenas, mas muito significativas”, comentou Letícia.
Ela e Vagner fizeram um “manifesto” chamado Dear Artplan People para conscientizar seus colegas de trabalho sobre o racismo e suas nuances de forma didática, levando-se em conta que a maioria é branca e provavelmente nunca refletiu atitudes racistas que cometem no cotidiano sem notar.
“As pessoas brancas não ficam pensando em fazer mal pra gente, a grande maioria desconhece as questões sociais do país mesmo”, ponderou Raphaella da JWT, uma das responsáveis pela implementação do Programa 20/20 que selecionou um grupo de 20 estagiários negros na agência.
Consenso durante o debate, que contou ainda com a assessora de Youtubers Egnalda Côrtes, foi o fato que a presença de negros em cargo de poder faz toda a diferença.
Campanhas racistas, como a do caso da campanha da Dove nos EUA , são indícios de que nem sempre a negra no casting mostra uma preocupação real com a diversidade.
Este ano acontece a 9ª edição do “Festival de Arte Negra” – FAN. O objetivo do Festival é reunir várias ações artísticas e culturais, de modo a destacar o empoderamento da mulher negra em várias partes do mundo, com foco no continente africano, no Brasil e em Belo Horizonte – onde o evento acontece.
O público poderá conferir aproximadamente 100 atrações, incluindo mesa de conversa, mostra de cinema, concertos de música e exposição de arte. Entre as convidadas estão artistas e personalidades negras renomadas como: Ellen Oléria, Alexandra Loras, Eliane Dias e Zezé Motta.
A abertura do “Festival da Arte Negra” acontece no dia 15 de outubro (domingo), às 9h30, com homenagem a Joaquina Maria da Conceição da Lapinha, a primeira cantora lírica negra brasileira. O concerto acontece no Parque Municipal Américo Renné Giannetti – Av. Afonso Pena, 1377, Centro – Belo Horizonte (MG).
O evento, que é realizado pela Prefeitura de BH, junto da Fundação Municipal de Cultura, vai do dia 15 ao dia 22 de outubro com entrada é gratuita para toda a programação oficial, porém, podendo haver cobrança de ingressos na programação associada. Para saber mais sobre o e FAN e conferir a programação completa, acesse o site oficial, clicando AQUI.
No dia 11 de outubro é celebrado o “Dia Internacional da Menina”, data instituída pela ONU para evidenciar a desigualdade de gênero que coloca meninas e mulheres em desvantagem na sociedade. Pensando nisso, a Plan International Brasil – organização não-governamental, não-religiosa e apartidária que defende os direitos das crianças, adolescentes e jovens, com foco na igualdade de gênero – organizou o “Gril’s Talk”.
Este é um evento voltado para meninas e mulheres, com o objetivo de criar um espaço de protagonismo, diálogo e destaque para meninas e mulheres que estão mudando o mundo. O “Girl’s Talk” contará com palestras de diversas mulheres que, em diferentes áreas, dão uma demonstração expressiva do potencial e dos brilhantes caminhos que as meninas e mulheres podem e devem trilhar.
Entre as palestrantes estão: Eliane Dias, advogada, empresária e coordenadora do SOS Racismo na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP). Fundadora da produtora Boogie Naipe, com o companheiro Mano Brown, e, atualmente, responsável pela carreira dos Racionais MC’s; Gabi Oliveira, criadora do canal DePretas no YouTube, e uma das youtubers negras mais influentes do Brasil. Com mais de 100 mil inscritos ela aborda assuntos que vão de racismo e feminismo até maquiagem e cuidados para cabelos crespos; Mel Duarte, poeta e produtora cultural. Uma das organizadoras da batalha de poesias “Slam das Minas SP”. Em 2016 ela foi destaque no sarau da Feira Literária Internacional de Paraty e a primeira mulher a vencer o Rio Poetry Slam. Publicou os livros “Fragmentos Dispersos”, em 2013 e “Negra Nua Crua”, em 2016.
Ao todo serão 10 palestrantes, todas mulheres, que dividirão com as espectadoras suas vivências. O “Gril’s Talk” acontece no dia 10 de outubro, com programação pela manhã – de 9h30 às 12h30, e a tarde – 14h às 16h30, no Teatro da Praça CEU do Capão Redondo – Rua Daniel Gran, s/ – Capão Redondo, São Paulo – SP. As inscrições são gratuitas, para fazer a sua clique AQUI. Saiba mais do evento e veja a programação completa acessando o site oficial do “Girl’s Talk”.
Imagens das princesas negras do Projeto Identidade (@identidadeoficial)
Nossas crianças podem ser o que quiserem certo? Sim, desde que as meninas não queiram ser princesas, visto que o assunto, pelo menos nas redes sociais, estimula discursos inflamados que ligam a imagem da princesa a um sub-categoria de mulher que dedica a sua vida à busca do príncipe salvador.
Talvez no caso de crianças brancas, essa reflexão faça algum sentido, porém, quando refletimos sobre o que é ser criança e negra no Brasil, salta os olhos a falta de representatividade nos brinquedos, desenhos e programas de TV, Youtube e literatura infantil.
A possibilidade de fazer parte da realeza, da nobreza deveria ser algo respeitado tanto quando querer brinquedo de médica, bombeiro ou professora. Na escola os pequenos aprendem que fomos escravizados, que somos mais pobres, mas não sobre os grandes impérios africanos.
Negra empoderada e Princesa
A atriz Sheron Menezes, assim como muitas meninas negras, se frustou na infância por não conhecer princesas iguais a ela e isso ser motivo de piadas entre seus amigos gaúchos. “Eu pensava, porque não podia ter uma princesa igual a mim, eu ficava muito triste e minha mãe me vendo assim, escreveu um livro com uma princesa que é a minha cara” descreveu a futura mamãe durante o programa Tamanho Família, da Rede Globo.
Sheron: “Minha mãe criou uma princesa igual a mim” Imagem: Reprodução Facebook)
A Princesa Violeta, concebida e escrita por Veralinda Menezes começou com um livro de Conto de Fadas, um CD e o espetáculo “Contando e Cantando Princesa Violeta”. O projeto já tem quase 10 anos.
“Princesa Violeta, por si só, já é uma história de empoderamento feminino, na medida em que o fio condutor da história é a trajetória da Princesa para tornar-se uma guerreira e mostrar ao rei, seu pai, que não era necessário um filho homem para defender o reino, pois ela mesmo o faria”, descreve Veralinda.
“A história empodera não só as meninas, mas as mulheres em geral, e em especial as meninas negras, mas também os meninos negros e os idosos, pois insere no reino mágico reis, rainhas, príncipes, princesas, gênios e fadas negros, e concede ao idoso, no caso o avô, a maior fonte de poder, valorizando assim, não só os personagens centrais, mas toda a sua ancestralidade.”
A escritora e contadora de história Veralinda Menezes
Os responsáveis pela criação da crianças, muitas vezes deixam sua ideologia falar mais alto do que os desejos naturais que os pequenos têm por determinada brincadeira ou personagem. Conto de fadas, para as crianças é coisa séria e para nós adultos é uma forma de observar não o que elas desejam ser, mas o que ela já são.
“O conto de fadas, dá à criança, ideia de como organizar sua casa interior, seu turbilhão se sentimentos e sua educação moral, de forma sutil, implícita. Isso se dá não através de conceitos abstratos, mas de vivências que terá através de personagens, especialmente daqueles com os quais se identifica. Para a criança o contos de fadas é muito mais real. Não é o aqui e agora da realidade adulta, é um território fora do tempo e do espaço.
E dentro desse universo lúdico reina uma personagem: a princesa”, destaca a escritora que já viajou para diversos estados, fazendo performances para crianças carentes.
“Elas (crianças) veem a colega branca igual a todos os personagens desse universo e fica sem referência. Ou seja, a amiguinha branca tem cara de princesa e ela não. E a amiguinha branca, com o tempo vai achar que aquela menina negra está no lugar errado, ou que ela é feia ou inferior, lhe atribuindo menos valia”, finaliza Veralinda.
Ninguém é obrigado a gostar de princesas ou se derreter ao ver suas filhas ou filhos querendo ser parte da realeza, mas é importante respeitar a escolha dos pequenos enquanto eles ainda tem a proteção dos adultos para desfrutar do mundo da fantasia, sem limites, censuras, julgamentos e com liberdade que há muito tempo atrás, não tínhamos enquanto comunidade negra.
Projeto Identidade:
Idealização e Curadoria: Noemia Oliveira (@nonoemia ) e Orlando Caldeira (@orlandocaldeira )
Produção Executiva: Drayson Menezzes, Noemia Oliveira e Orlando Caldeira
Vídeo: Marcela Rodrigues
Assistente de Produção: Drayson Menezzes @draysonmenezzes
O quê é preciso para superar o racismo, a homofobia, o sentimento de incapacidade e a expectativa alheia? Os protagonistas de “Giants” (gigantes, em português), vivem suas jornadas em busca de responder a essa e outras perguntas.
A série, que é norte-americana, é toda protagonizada por negros. A produtora e idealizadora de “Giants” é atriz e roteirista negra, Issa Rae – conhecida do grande público por ser a protagonista da série “Insecure”. “Giants” nunca foi transmitida na TV brasileira, porém isso vai mudar dia 9 de outubro, quando a série estreia na TVE às 21h.
Imagem da série “Giants”
A trama acompanha jovens negros que, diante das dificuldades impostas pela realidade, escolhem enfrentar as adversidades. Na trama são abordados assuntos como: sexualidade, transtornos psicológicos, violência policial e racismo.
“Giants” tem 6 episódios e, a partir do dia 9, passará toda segunda-feira na TVE, às 21h, com reprise nas quartas-feiras, às 22h.
Estamos em um momento muito importante onde nunca discutimos tanto a importância da “representatividade”. Esse termo pode parecer gasto, e você pode até achar que já sabe tudo sobre ele, mas de que adianta saber, sem agir?
Estamos bem próximos ao “Dia das crianças”, comemorado no dia 12 de outubro. É aquele momento lúdico do ano, onde olhamos para nossas crianças, sejam filhos, sobrinhos afilhados, e as presenteamos. Qual presente você pretende dar à aquela criança perto de você?
Há como incluir “representatividade”, “ancestralidade” e “autoestima” nesse presente, sabia? Aliás, não há presentes melhores que esses para uma criança negra. Pensando nessas demandas fizemos uma lista muito especial, para te indicar boas marcas de empreendedores negros:
Era Uma Vez o Mundo
A Era Uma Vez o Mundo é uma empresa de brinquedos educativos, fundada por Jaciana Melquiades. O carro chefe da empresa são as bonecas e bonecos negros e Jaciana conta que teve a iniciativa com o objetivo de realizar o próprio sonho de se ver em suas bonecas, algo que ela não teve na própria infância mas, através de seu empreendedorismo , possibilita esta representatividade a outras crianças negras.
Em 2016 a empresa lançou a coleção “Dandara”, com diversas bonecas representando pessoas negras reais e importantes para o país e, em 2017 esta coleção foi ampliada, tendo nomes como: Lazaro Ramos, Ruth de Souza, Liniker, Tia Má, entre outras figuras.
Conheça a loja virtual e mais da Era Uma Vez o Mundo clicando AQUI.
Xongani Moda Afro
A Xongani é um ateliê de moda totalmente voltado para a estética afro e, mais que isso, para o resgate a ancestralidade através de moda. Ana Paula e Cris Mendonça, mãe e filha, duas empreendedoras negras, tocam o negócio que chegou longe: atrizes globais como Taís Araújo e Sheron Menezes já usaram turbantes, brincos e outros acessórios da marca.
No que diz respeito a presentes pra crianças, opções não faltam: moletons infantis, mochilas, turbantes, faixas… Entre no site clicando AQUI e conheça a variedade de produtos.
Preta Pretinha
Voltando para o ramo dos brinquedos, temos a loja virtual Preta Pretinha que com bonecas feitas de pano, visa educar as crianças apresentando a elas, de forma lúdica e natural, as diferenças. O acervo da loja conta com bonecas negras, muçulmanas, indianas e deficientes.
Conheça a loja virtual Preta Pretinha clicando AQUI.
Crespinhos SA
A Crespinhos SA nasceu com o objetivo de reunir crianças negras e mostrar a elas o quanto são lindas, o quanto seus cabelos são lindos, o quanto são especiais. Hoje o projeto continua com o mesmo objetivo, sendo um produtora que oferece serviços de Book fotográfico de crianças negras, ações e desfiles, todos voltados para o fortalecimento da autoestima de crianças negras.
Conheça mais da Crespinhos AS e saiba como contratar os serviços clicando AQUI.
Lulu e Lili Acessórios
Loja virtual com peças adulto e infantil. São camisetas com dizeres: “Black Power”, “Crespa”, “por favor não toque no meu cabelo”; além de brincos, faixas, turbantes, acessório de flor e etc. Tudo voltado para o universo afro.
Conheça a loja virtual Lulu e Lili Acessórios clicando AQUI.
Afrodinamic
A Afrodinamic é uma editora de livros independente que nasceu com o objetivo de valorizar a pluraridade existente no mundo, promover a representatividade e exaltar a ancestralidade negra. A empresa faz isso através de histórias autorais onde de os super-heróis são fora dos parões que conhecemos.
Um exemplo é o personagem que se chama “Héroi”, um garoto negro que, com apenas 6 anos, já tem super poderes e missões realmente heroicas. O projeto para que este livro se torne real está em financiamento coletivo e você pode ajudar a torna-lo realidade.
Conheça mais da Afrodinamic e do projeto “Herói”, clicando AQUI.
Botique de Krioula
Ainda no ramo dos acessórios, encerramos nossa lista com a Botique de Krioula que, com seus turbantes de tecido africano e seus acessórios marcantes, todos voltados para o empoderamento de negros e negras, vem encantando mulheres e meninas de diferentes idades.
A Botique também tem uma loja virtual, onde você pode conferir todas as peças, basta clicar AQUI.