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As mais lidas de 2019 #5 – Dr. Otávio Ribeiro traz a excelência negra para a Odontologia

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Fruto de uma família de classe média negra que valorizou a educação dos filhos, o dentista Dr. Otávio Ribeiro se encontra em uma excelente fase profissional. Ele é sócio de uma clínica de odontologia na Zona Sul da cidade de São Paulo, mas isso nunca impediu que ele tivesse um olhar racial durante sua trajetória.

“Durante a faculdade (Universidade de Santo Amaro) fiz muitos amigos, que tenho amizade até hoje, sempre fui muito querido e respeitado por meus colegas e professores. Na minha turma iniciamos o curso com 100 alunos no matutino e 100 no vespertino, aproximadamente, 5% eram negros, um número muito pequeno”, detalha Ribeiro.

Hoje em sua bela clínica na Vila Clementino, o dentista gostaria de atender mais pacientes negros.

“Fiz um levantamento referente ao ano de 2018 e conclui que somente 15% dos meus pacientes são negros, creio que isso acontece por vários motivos, o primeiro é o fator econômico, a população negra ainda não atingiu uma posição econômica favorável na qual consiga ter acesso à tratamentos de ponta”, reflete o dentista.

https://www.instagram.com/p/BZrZ89PlBKf/

O segundo fator que ele levanta, vem da estrutura social brasileira que faz com que negros ainda sejam a minoria dos rostos em profissões clássicas.

“Outro fator que eu acredito que possa ocorrer é que alguns pacientes negros não confiam em profissionais negros que exercem cargos como médicos e dentistas, por não conhecerem muitos profissionais nessa área”,  pondera Ribeiro.

Dr Otávio em sua clínica (Foto Arquivo pessoal)

Otávio que é irmão da jornalista Joyce Ribeiro da TV Cultura, e tem outro irmão formado em Relações Internacionais Luis Gustavo Ribeiro, conta exemplos que reforçam sua ideia sobre essa insegurança em relação aos profissionais negros:

“Uma paciente  que realizei um tratamento longo, após criarmos uma amizade, me relatou  que no começo estava meio insegura em fazer o tratamento comigo pois pensava ‘O que esse negão vai fazer’, as palavras dela me deixaram espantado, levamos na brincadeira mas foi uma história que me marcou muito”, relembra Ribeiro.

Outro caso, foi de uma paciente que quis fotos com ele para mostrar aos amigos, que o dentista negro, não era invenção. “A  paciente tirou uma foto minha enquanto fazia uma prescrição de medicamentos para ela, ao perceber eu perguntei porque ela tirou uma foto minha, e ela me respondeu que era para mostrar para os amigos dela que o dentista dela era negro, pois eles não acreditavam”.

Felizmente a cada dia as pessoas parecem estar aceitando que a excelência negra, veio para ficar. “Hoje em dia independente da raça, os pacientes que eu atendo me admiram, me respeitam e sempre me elogiam pela minha história, por minha dedicação aos estudos e à profissão, me sinto muito honrado por isso, os pacientes negros se identificam e se sentem orgulhosos por verem um negro sendo dentista deles, me sinto muito honrado também por atender pacientes estrangeiros e brasileiros que moram em outros países e vem para o Brasil para tratar comigo, já atendi pacientes dos EUA, Angola, França, Líbano e Paquistão”, finaliza Otávio.

Para quem quiser conhecer mais o trabalho do Dr. Otávio, é só anotar os contatos abaixo.

RG Odontologia

Tel: (11) 5083-1122
Cel: (11) 95426-7200
Insta: @dr.otavio.augusto.ribeiro
Face: @odontologiarg

Como artistas pretos ocuparam Nova Iorque em uma década e o que isso pode ensinar ao Brasil

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"A Sutileza, ou o Bebê Maravilhoso de Açúcar", de Kara Walker, que tinha essa figura parecida com uma esfinge como peça central, foi um trabalho definidor da década. Foto: The New York Times

“A Sutileza, ou o Bebê Maravilhoso de Açúcar”, de Kara Walker, que tinha essa figura parecida com uma esfinge como peça central, foi um trabalho definidor da década. Foto: The New York Times

Em uma análise profunda, o Jornal The New York Times publicou, no final de novembro, um compilado de como nos últimos dez anos artistas pretos tomaram conta de Nova Iorque, nos Estados Unidos. O Site Mundo Negro, inspirado pelo levantamento lista a seguir os principais insights para que nossos artistas pretos também possam alavancar suas carreiras. 

 

Nas galerias, nos cinemas, na rua, nas rádios, na internet, é impossível não vermos uma notória representatividade étnica quando falamos e pensamos nos Estados Unidos. Mas você já parou para pensar que lá, pretos e pardos somam 14% da população, enquanto aqui somos 54%? 

 

Para o jornal, a década começou um pouco cedo, em 2007, com a impressionante coincidência de duas retrospectivas de museus dedicadas a artistas negros: as representações incendiárias de Kara Walker, no Whitney Museum of American Art e as esculturas silenciosamente insistentes de Martin Puryear no Museu de Arte Moderna. 

 

Para o The New York Times, o ponto de virada para a ascensão dos artistas pretos no cenário cultural estadunidense foi graças a um episódio de apropriação cultural, que gerou uma revolta intensa, que a publicação chama de “tempestade de fogo em torno de “Open Casket””, uma pintura de Dana Schutz na Bienal de Whitney, em 2017. Schutz, que é branca, baseou-se em fotografias famosas do corpo agredido de Emmett Till, o adolescente negro de Chicago que foi linchado no Mississippi em 1955 em alegações fabricadas de flertar com uma mulher branca. A fotografia foi tirada no funeral de Till, onde sua mãe havia insistido em um caixão aberto para que, como ela disse, “todo o mundo pudesse ver”.

 

A discussão sobre a pintura ficaram em torno se um artista branco deveria retratar ou exibir, um assunto tão profundamente traumático para os afro-americanos, e a demanda incendiária – primeiramente feita em uma carta pública pela artista Hannah Black – de que a pintura fosse destruída. No final, o debate sobre a liberdade artística parecia menos importante que a intensidade da raiva: a velocidade e a rigidez com que iluminava o esquecimento e o direito dos brancos.

 

Segundo o jornal, o furor deu início a um movimento que pedia por igualdade de espaço para artistas pretos. E o resultado começou a surgir na Bienal de 2019, com seu alto percentual de artistas negras. Este foi apenas o resumo das mudanças importantes dos anos 2010 para a arte. No curto prazo, houve a presidência de Obama e as barreiras que rompeu, desde a eleição em si até a seleção de artistas afro-americanos do primeiro casal – Amy Sherald e Kehinde Wiley – para pintar seus retratos oficiais.

 

A longo prazo, houve (e existe novamente) o movimento dos direitos civis e as lutas e realizações de artistas e artesãos afro-americanos desde o período colonial, alguns dos quais ainda podem aguardar a descoberta. Desse ponto de vista, a década de 2020 deve ser ainda mais memorável. Para nós, brasileiros este pode ser o caminho: União e nos colocarmos em destaque ao invés de ficarmos brigando, vamos brigar contra uma sociedade patriarcal que nos invisibiliza.

 

As mais lidas de 2019 #4 – Terry Crews ilustra livro-aplicativo para crianças escrito pelo ex-colega de time (e tem versão em português)

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Continuando nossa lista das reportagens mais lidas, no quarto lugar temos Terry Crews,  que ficou famoso como o pai pão duro, Julius, em Todo Mundo Odeia o Chris, além de atuar, ser ex-atleta e  muso fitness também desenha, e muito. O seu trabalho de ilustrador pode ser visto no livro Come find me (Venha me encontrar), relançado em uma versão digital 20 anos após sua primeira publicação.

“A ideia do livro na época já era inovadora. Dois meninos negros que se imaginam como pilotos de avião, capitães, pilotos de corrida ainda era legal essa noção ideológica que uma pessoa tem que cuidar outra, mesmo sendo apenas um jogo”, explica Terry.

Seu amigo de time, Ken Harvey (Crews jogava futebol americano no Washington Redskins) escreveu o livro e o ator fez as ilustrações.

A nova versão da obra interage juntamente com um aplicativo para ser baixado no celular ou tablet, ou seja, você soma a diversão da leitura com a de um jogo online.

Felizmente o livre tem uma versão em português e custa U$ 17 no site oficial do livro. Clique aqui para acessar. 

As mais lidas de 2019 #3 – Sabe aquele incomodo quando a branquitude te encara? A P&G fez um filme sobre isso

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Na terceira posição das matérias mais lidas de 2019, temos o filme The Look, da P&G: Nas lojas, no trabalho, na faculdade, na festa. Quem é negro sempre se depara com alguém branco jogando aquele olhar que nunca sabemos se é de desprezo, preconceito ou medo. A verdade é que ele mesmo sendo frequente machuca e essa dor não deveria ser parte do cotidiano.

A P&G depois do sucesso da campanha The Talk  (A conversa) a marca resolveu abordar mais uma vez em um filme publicitário questões cotidianas e intimas da negritude. Nesse novo trabalho, o filme The Look (O olhar) relata o incomodo de um homem negro que ao longo do dia, se  depara com vários olhares tortos de pessoas brancas, inclusive quando ele está com seu filho. Na rua, na piscina, na loja, no ambiente de trabalho, os olhares são presentes e notados por esse homem. A marca se propõe a discutir o preconceito inconsciente.

“Não se trata de vergonha. Trata-se de conscientizar as pessoas de que isso realmente acontece e que precisamos apenas reconhecer para podemos avançar “, explica Keith Cartwright, membro da Sunday Morning, coletivo que atua na diminuição do racismo e preconceito no mercado publicitário americano e que foi parceiro da P&G nessa campanha.

O final do filme, vai te emocionar. Confira:

 

Casal humilhado por pedido de casamento no KFC se casa com festa de gala, na África do Sul

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Lembram do casal que foi humilhado, em novembro, porque o noivo fez o pedido de casamento em um restaurante do KFC na África do Sul? No último dia 31 de dezembro, aconteceu o casamento de Bhut Hector e Sis Nonhlanhla. O casal é muito humilde e na época, foram ridicularizados numa postagem do Twitter pelo local escolhido para o pedido.

O casamento de gala foi patrocinado pela rede de fast food e por várias outras empresas que deram além da festa, eletrodomésticos, roupas, lua de mel e vários outros presentes.

A cerimômia foi digna da realeza: Com direito a cantores famosos entoando as músicas na festa e muito luxo na cerimônia. Todo o casamento e a recepção foram televisionados e assistidos ao vivo, online e na TV.

O noivo chegou com os padrinhos e mais de 50 convidados dançando músicas tradicionais sul-africanas, enquanto a noiva entrou na igreja acompanhada pela mãe. Antes do sim, o cantor Dr Tumisang fez uma breve apresentação e os convidados além de cantarem junto, formando um coro, emocionaram os noivos em uníssono.

Na recepção, o salão foi todo iluminado por velas e candelabros que pendiam do teto, acompanhados de galhos de folhas, que lembrava uma floresta encantada.

Isso sim é um final feliz já que o casal não tinha condições de realizar a festa.

As mais lidas de 2019 #2 – Três momentos que provam que Iza deveria ter um programa infantil na TV

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Iza e Laura no Rock In Rio

Um dos momentos que impactaram impactaram em 2019 foi sem dúvidas a cantora Iza dançando no Rock In Rio com Laura, uma menina de 9 anos.

Não foi a primeira vez que a cantora mostra explicitamente sua paixão por meninas negras que têm em Iza, um modelo de mulher linda, feliz, bem sucedida, mas principalmente com um enorme orgulho de sua negritude.

É muito chamego, atenção e tempo (que sabemos que ela não tem), para mostrar para essas garotas, que elas importam.

Alguém com carinho tão especial pelas crianças, bem que poderia ter um programa de TV dedicada aos pequenos, tão carentes de boas referências.

Por isso selecionamos três momentos fofos de Iza com as crianças negras que amam a cantora.

  1. Iza e Laura: primeiro encontro: 

Esses encontros de tranças é a coisa mais linda de se ver. Luara realizou o sonho de conhecer a cantora durante uma participação no programa Hora do Faro, na Record TV, em julho deste ano e em Setembro, dividiu o palco com a cantora no Rock in Rio.

2. Quando Iza fica mais emocionada que os fãs!

Virou notícia o dia que a repórter Mirella Archangelo entrevistou a cantora que estava em Ribeirão Preto, para um show.

Iza não tirou as mãos da pequena Marjorie.

O dia que Iza “batizou”  batizou a lindinha da Bruna Duarte, como  “Mini-Iza”.

A pequena se tornou dançaria do Programa do Faro representando sua cantora favorita.

https://www.instagram.com/p/Bzf6OQrhMHz/

Iza, em entrevista a revista Quem, disse estar ciente sobre  a importância da sua figura para meninas negras. “Eu fiquei muito emocionada, porque muita gente já me perguntou como eu me sinto sendo referência para meninas negras.  Eu me sinto muito lisonjeada, muito responsável e muito agradecida”.

 

 

 

 

A desvalorização dos criadores de conteúdo negros no Brasil

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Reprodução Twitter

Dividindo a vida entre freelas, bicos e trabalhos extras no geral, os creators e influenciadores negros criam seus conteúdos com muita qualidade e sem deixar transparecer o que acontece por trás das câmeras ou dos textos.

Desenvolvem trabalhos extremamente relevantes para a sociedade, educam de diversas formas e não são valorizados ou recebem por isso.

Diferente do que muita gente pensa, a vida da pessoa negra ou periférica que cria conteúdo, não é nada glamurosa.

Ela é difícil, exaustiva e muitas vezes humilhante, enquanto os criadores de pele branca conseguem com muito mais facilidade viver disso, transitar nos espaços e fechar grandes projetos com marcas, com altas cifras envolvidas.

São perfis com 10,  30 mil, 600 mil ou 1 milhão de seguidores. Nada disso importa quando se tem a pele negra. Você vai continuar precisando de trabalho extra pra compor a renda, porque vai ganhar menos do que os criadores brancos, mesmo tendo muitas vezes conteúdo mais qualificado e relevante.

Essa desvalorização acontece inspirada no racismo institucional, que é perpetuado na sociedade brasileira, sobretudo no mercado publicitário, que a passos lentos trabalha a tema de inclusão racial e diversidade.

Essa é a realidade nua e crua do influenciador digital negro no Brasil – país com maior população negra fora de Africa no mundo e que consome quase 2 trilhões de reais por ano.

Quando esses perfis começarão a ser devidamente valorizados?

Vamos mudar essa realidade juntes?

Maju Coutinho apresentará o primeiro Fantástico de 2020

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Maju Coutinho

A jornalista Maju Coutinho estreou como apresentadora do Fantástico em agosto, substituindo Pollyana Brêtas durante as férias ou em feriados e caberá a ela a apresentação do primeiro programa de 2020. 

Pelo Instagram, a jornalista contou a novidade ontem, dia 2 de janeiro. Maju postou o vídeo com a chamada das reportagens que farão parte do dominical.

 

Maju foi a primeira mulher negra a s ser âncora do Jornal Nacional e é hoje um dos grandes nomes do jornalismo da emissora. Assumiu a bancada do Jornal Hoje, no dia 30 de setembro. Após a saída de Sandra Annenberg para o Globo Repórter.

Maju chegou ao JH acompanhada de novidades. O estúdio foi reformulado, a bancada está mais alta e ela passa a comandar o jornal de pé, além de usar um dispositivo para exibir fotos e vídeos.

 

 

As mais lidas de 2019 #1 – O legado de Tyler Perry: Um dos maiores estúdios cinematográficos mundo é dedicado ao cinema negro

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2020 chegou e não poderíamos deixar de falar das reportagens mais lidas do Site Mundo Negro em 2019. Na semana passada fizemos a retrospectiva, mas as matérias mais lidas tem o que causou maior interesse da parte de vocês, enquanto a retrospectiva foi o que consideramos mais impactante no ano que passou. Vamos começar nossa lista em grande estilo e muita representatividade: Um afro-americano é dono de um dos maiores estúdios cinematográficos do mundo, que não por acaso, foi construído em terreno que já foi a base do Exército Confederado Americano, um dos maiores apoiadores do movimento escravagista nos EUA. O nome dele é Tyler Perry:

“O exército confederado lutava para manter os negros como escravos nesse mesmo terreno que hoje é de propriedade, minha,  um homem negro”, disse Perry em uma entrevista ao canal americano CBS.

Com 50 anos, o ator, diretor e produtor tem a posse Tyler Perry Studios, um espaço de 330 hectares, simplesmente um dos maiores do mundo.

Imagem do Tyle Perry Studios -(Foto – Instagram )

“Você construiu o maior estúdio da América, um que pode acomodar todos os outros estúdios de Hollywood combinados e ainda tem espaço de sobra. Você também criou um sonho de esperança e possibilidade para que todos saibam que, independentemente de quem você é ou de onde você é, sempre pode fazer melhor quando está alinhado com o Divino”, celebrou Oprah Winfrey em seu Instagram.

O espaço fica em Atlanta e com 12 de palcos com nome de ícones negros de Hollywood, como Oprah e Will Smith. 

A festa de inauguração foi um espetáculo histórico com presença de celebridades como Beyoncé, Sidney Poitier e a diretora Ava DuVernaye além do público em geral, majoritariamente negro.

Perry é o nome poderoso por trás de 22 filmes, 20 peças e 8 programas de TV, quase sua totalidade com temática negra.

Uma dos seus personagens mais conhecidos é a Madea, dos filmes Big Mamas House 1 e 2 e do Um Funeral em Família , que chegou esse ano no Brasil.

“Minha audiência e as histórias que conto são afro-americanas, histórias específicas para um determinado público, específicas para um determinado grupo de pessoas que eu conheço, com as quais eu cresci e falamos a mesma língua”, disse Perry à  Gayle King, do CBS This Morning   sobre ser ignorado pela indústria cinematográfica convencional.

A importância de ser negro e dono do seu negócio

Ao ganhar um prêmio como ícone de destaque, pela BET, em Junho, Tyler Perry fez um discurso provocador e libertador.

Perry disse que movimentos como #OscarsSoWhite ajudam  as pessoas negras a serem contratadas, mas ele prefere seguir uma rota diferente e mais proativa.

“Enquanto todo mundo estava lutando por um assento na mesa falando sobre #OscarsSoWhite, #OscarsSoWhite, eu disse: ‘Vocês vão em frente e façam isso'”, disse ele. “Mas enquanto você estiver lutando por um assento à mesa, eu estarei em Atlanta construindo a minha mesa.”

O produtor sempre disse em entrevistas que até hoje é ignorado por Hollywood e agora com seu próprio estúdio, ele tem tudo para revolucionar a indústria cinematográfica americana e mundial.

“Quando comecei a contratar Taraji, Viola Davis e Idris Elba, eles não conseguiam emprego nesta cidade, mas Deus me abençoou por estar em posição de poder contratá-los”, disse Perry durante o seu discurso, no evento da BET.

 

 

Retrospectiva Mundo Negro 2019 # 14 – “Juntos a magia acontece”: especial da Globo tem a família negra que a gente tanto esperou

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Já estamos quase na virada do ano e apesar do 14º fato ter acontecido na semana passada, ele jamais poderia deixar de fazer parte da nossa retrospectiva, afinal foi a cereja do bolo em um ano representativo em que finalmente estamos começando a sermos representados. Na nossa lista, quisemos mostrar a todo mundo que nossos talentos não estão em uma área ou nicho exclusivo. Tivemos pretos se sobressaindo nos esportes, nas artes, na moda, no jornalismo, e em tantas outras áreas.

Bom, encerrando nossa lista-incrível dessa retrospectiva empoderada temos ele, o especial de Natal Juntos A Magia Acontece. A magia aconteceu mesmo quando vimos uma família preta em horário nobre, em rede nacional, quebrando diversos paradigmas. E não é sobre drama é sobre representatividade. Milton Gonçalves, Zezé Motta, Camila Pitanga, Fabrício Boliveira, Luciano Quirino e a talentosa estreante Gabriely Mota formam uma família negra, mas sem um milímetro de estereótipos que vemos na TV e no Cinema.

Há uma pequena tensão racial em alguns momentos, mas já é de se esperar, afinal Papai Noel Negro, um dos temas do programa,  em um país como Brasil nunca seria uma unanimidade.

No entanto, o fato do núcleo familiar ser 100% negro, algo raríssimo de se ver na TV aberta, faz a narrativa nos deixar com a impressão que somos parentes daquelas pessoas.

As possibilidades de continuar a história deles em outros projetos é possível e não choca ninguém o fato da web se empolgar com essa possibilidade.

Como era a Família Santos antes da morte da Dona Neuza? Como André e Vera vão reconstruir sua relação? Jorge vai arrumar um emprego fixo e ajudar mais a esposa? Como fica a depressão do Seu Orlando depois de um Natal memorável? E os amigos da Letícia? Queremos saber mais sobres essas crianças.

Como muita gente comentou, o único problema do especial, foi ter durado pouco e por isso a gente quer sim, uma continuação dessas histórias. Aliás, merecemos.

Veja algumas manifestações, por meio das redes sociais, de pessoas que acham que a Família Santos tem que voltar.

Já estamos com saudade dos Santos.

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