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BBB 20: Listamos os filmes e séries em que Babu Santana participou; Confira

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Aos 40 anos, Alexandre da Silva Santana, mais conhecido como Babu, apelido inspirado nos comentários racistas que sofria na infância quando era chamado de babuíno, se tornou uma das personalidades brasileiras mais populares durante sua trajetória no Big Brother Brasil 20. Também conhecido por interpretar Tim Maia, o ator tem uma longa lista de papeis realizados na sua carreira. Listamos os filmes em que Babu participou, confira:

Este é o trabalho mais conhecido do Babu na telonas. Lançado em 2014, o filme “Tim Maia” conta a história de um dos maiores ícones da música brasileira. A semelhança física entre os dois foi um dos motivos pelos quais Babu foi escolhido para protagonizar o filme. Além disso, ele também incorpora com maestria o jeito único e excêntrico do cantor.

Dirigido por Fernando Meirelles, “Cidade de Deus” é uma das obras do cinema nacional mais aclamadas dos últimos tempos. O filme recebeu 4 indicações ao Oscar e ganhou prêmios ao redor do mundo. Nesta história que aborda o crescimento do crime organizado dentro da favela Cidade de Deus, Babu interpreta o personagem Grande.

Cidade do Homens” é uma série e não um filme, mas não poderia ficar de fora desta lista porque é uma das produções mais marcantes da nossa televisão. Os episódios contam a história de Acerola e Laranjinha, dois adolescentes que precisam atravessar essa fase complicada da vida morando em uma comunidade onde o tráfico e a violência ditam as regras. Nesta série Babu faz uma participação com o personagem Birão.

Em “Mundo Cão” Babu interpreta o personagem Santana, um homem tranquilo que trabalha no Departamento de Combate às Zoonoses recolhendo cães abandonados. A vida de Santana toma um rumo perigoso quando, durante seu trabalho, ele captura o cachorro de Nenê, um ex-policial que fez uma fortuna de formas questionáveis. O filme é estrelado por Babu e Lázaro Ramos.

Café com Canela” foi um filme super elogiado nos festivais de cinema nacionais e internacionais. O longa foi filmado no interior da Bahia e conta a história de Margarida, uma mãe que se isola do mundo após a morte de seu filho. Neste filme Babu interpreta o personagem Ivan, um médico gay que também precisa lidar com uma perda.

Estômago“, filme de 2007 que ganhou 5 estatuetas no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, incluindo a de Melhor Ator Coadjuvante para Babu Santana. Nesta mistura de comédia e drama você acompanha a história de Raimundo Nonato, um homem pobre que descobre sua vocação para a culinária. Babu interpreta o personagem Bujiú.

Uma Onda no Ar” é um filme baseado na história real da Rádio Favela, rádio comunitária que nasceu na favela Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte, durante a década de 1980. Os amigos Roque (Babu Santana), Jorge (Alexandre Moreno), Brau (Benjamin Abras) e Zequiel (Adolfo Moura) enfrentam o preconceito e a perseguição da polícia para manter a rádio funcionando. O longa foi filmado na própria favela onde tudo aconteceu e usou cerca de 300 moradores como figurantes.

Meu Nome Não é Johnny” é um filme de 2008 que conta a história de um homem de classe média alta que se torna um dos principais traficantes de droga da alta sociedade carioca. Aqui, Babu interpreta um policial.

O “currículo” de Babu como ator é extenso e segue também com participações em novelas e séries. Nascido no Rio de Janeiro, Babu cresceu no Morro do Vidigal, trabalhou em barracas de praia, como eletricista, faxineiro e pedreiro, tudo antes de começar a atuar. Sua família sempre incentivou o consumo de cultura, e foi com o seu apoio que Santana passou a investir na carreira, que teve início no Teatro Nós do Morro, em 1997.

Ele permaneceu no teatro por poucos anos, até ter seu primeiro papel na televisão, como o Zé da temporada de Malhação de 2001. Em novelas e séries da televisão aberta, Babu Santana paricipou de: A Grande Família, A Diarista, Da Cor do Pecado e Caminho das Índias. Em 2019, Babu esteve na segunda temporada de Carcereiros, série da Globoplay inspirada no livro homônimo de Dráuzio Varella, com participações de 5 episódios. Ainda na televisão, ele participou da 3ª temporada de Tô de Graça, estrelada por Rodrigo Sant’anna. Apesar de ter uma filmografia com mais de 60 produções, Babu continua tendo problemas financeiros, tem uma vida humilde e este é o motivo de ter aceitado o convite da Globo para participar do Big Brother Brasil.

Em 10 de setembro, Babu deve retornar as telas com o filme, Intervenção, no qual atua ao lado de Marcos Palmeira, Bianca Comparato e Zezé Motta.

 

IMS Rio celebra aniversário de Carolina de Jesus, com debate entre Conceição Evaristo e Vera Eunice de Jesus

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No próximo sábado (14), às 18h, o IMS Rio promove um debate em homenagem à escritora Carolina Maria de Jesus (1914-1977), que completaria 106 anos neste dia. A conversa contará com a presença da escritora Conceição Evaristo e da professora Vera Eunice de Jesus, filha de Carolina. A entrada é gratuita.

A mediação será dos pesquisadores Raquel Barreto e Hélio Menezes, curadores da exposição sobre Carolina de Jesus, que será inaugurada em agosto na sede do IMS de São Paulo.

Durante o debate, serão abordadas as proximidades entre as obras e trajetórias de Carolina de Jesus e Conceição Evaristo. Esta última conta que, quando leu Quarto de despejo, na Belo Horizonte do final da década de 1960, se sentiu como alguns dos personagens da favela Canindé retratados no diário de Carolina.

Conceição lembra também que sua mãe leu a obra e, inspirada no relato, escreveu um diário, anos mais tarde. “Guardo comigo esses escritos e tenho como provar em alguma pesquisa futura que a favelada do Canindé criou uma tradição literária”, conta em depoimento durante o I Colóquio de Escritoras Mineiras (UFMG).

O evento evidencia a importância da obra de Carolina, cujo acervo está sob a guarda do IMS desde 2006. Entre os itens presentes, estão dois cadernos manuscritos: um deles intitulado Um Brasil para os brasileiros: contos e poemas, e outra coletânea do mesmo gênero, sem título.

Serviço

Carolina Maria de Jesus, presença e legado – Debate com Conceição Evaristo e Vera Eunice de Jesus

  • Data: 14 de março (sábado), às 18h
  • Local: Auditório IMS Rio, Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
  • Entrada gratuita, sujeita a lotação do espaço. Distribuição de senhas 30 minutos antes e limite de 1 senha por pessoa

Marielle na GloboPlay: “As pessoas brancas que não abrem as portas para as negras, chegam ali antes da gente”, diz Anielle Franco

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Crédito: Reprodução Instagram

Anielle Franco teve um importante momento de fala durante a exibição para convidados de “Marielle: O Documentário”, o primeiro projeto de teor mais investigativo da Globoplay que estreia em 13 de março.

“Será que a se a Marielle não tivesse sido covardemente assassinada a gente estaria em um evento hoje da GloboPlay assistindo a ela nesse telão? Provavelmente não” ,provocou a irmã da vereadora eleita, mãe e Mestre em Administração Pública na Universidade Federal Fluminense (UFF), morta em 2018 juntamente com seu motorista Anderson Gomes.

Ela também destacou que tudo que a Internet tem comentado nos dois últimos dias sobre Marielle é o que a família dela tem passado nos últimos dois anos.

A mestranda e palestrante falou ainda que o documentário, de uma forma menor que a série que será dirigida por José Padilha já era um produto quase pronto quando ela ficou sabendo do projeto.  “O documentário quando chega na família, já chega amarrado e assinado”.

Anielle que está grávida, discutiu a questão de raça no tocante à produção de conteúdos relativos à morte de Marielle.

Anielle Franco durante a exibição do documentário sobre Marielle 

“As pessoas brancas que não abrem as portas para as negras. Chegam ali antes da gente porque a gente não consegue chegar, porque se a gente conseguisse, a gente chegaria primeiro”,  destacou a diretora do Instituto Marielle Franco que continuou: “Vocês que chegaram em um lugar onde as mulheres negras não conseguem chegar, não esperem mais nenhuma mulher negra ser assassinada com mais de 4 tiros na cabeça para falarem sobre ela (…)Nós queremos contar nossa própria narrativas, vivencias, valores assim como a Marielle fez e consegue fazer até hoje”.

“Um documentário como esse é muito importante, pois a gente consegue eternizar e conhecer quem era a Marielle . É inadmissível que a gente a resuma como uma vereadora assassinada. Ela é muito mais que isso”, finalizou Anielle.

Uma maneira para realmente contribuir para a luta de Marielle é apoiar o Instituto Marielle Franco que terá uma série de atividades e campanhas de financiamento coletivo para executar os projetos. Para conhecer mais acesse: https://www.institutomariellefranco.org/

John Boyega assina contrato com a Netflix para desenvolver filmes africanos

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Crédito: Reprodução Instagram

John Boyega e sua produtora UpperRoom Productions assinaram um acordo com a Netflix para desenvolver filmes não ingleses com foco no oeste e leste da África.

A Netflix comunicou que a UpperRoom “desenvolverá projetos de filmes baseados em histórias, elenco, personagens, equipe, propriedades literárias, mitologia, roteiros e / ou outros elementos nos países africanos ou nos seus arredores”.

“Estou empolgado em fazer parceria com a Netflix para desenvolver uma série de longas-metragens em inglês, focadas em histórias africanas, e minha equipe e eu estamos empolgados em desenvolver material original”, disse Boyega em comunicado. “Estamos orgulhosos de expandir esse ramo de nossos negócios com uma empresa que compartilha nossa visão”.

O site americano Hollywood Reporter diz que três recursos fazem parte do acordo, incluindo dois da Nigéria e um do Egito, com a UpperRoom desenvolvendo os filmes “baseados na PI africana, como propriedades literárias, clássicos de Nollywood, roteiros e mitologia.

Recentemente, a Netflix fez um esforço para priorizar o conteúdo original fora da África. A primeira série original africana foi Queen Sono.

Pelo menos dois outros projetos, o drama adolescente sul-africano Blood and Water e a série animada Mama K’s Team 4, devem estrear ainda este ano.

José Padilha, o problema não é sobre sua cor, é a cultura.

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Crédito: Reprodução Instagram

José Padilha, o problema não é sobre sua cor, é a cultura. 

 

Quando falamos sobre a diversidade no entretenimento logo surge aquela pergunta aparentemente despretensiosa e ocasionalmente ingênua: Faz diferença um diretor de pele negra ou branca para contar essa história? 

 

Esse é o ponto de partida de José Padilha para rebater as críticas que caíram sobre o diretor, anunciado para encabeçar uma série que contará a história da Marielle Franco. Padilha escreveu na Folha “os linchadores reduziram tudo a cor da minha pele”.  Vamos conversar mais sobre isso? 

 

Padilha essa afirmação te coloca exatamente no extremo oposto da discussão sobre representatividade e respeito com a experiência da vida negra. Acredito, realmente, que você ainda possa refletir muito sobre o trabalho de ativistas negros como a Marielle Franco. Creio que seja possível que você e toda sua equipe se esforce para caminhar em direção ao respeito que os movimentos negros exigem pelos seus expoentes. Veja bem, nunca foi sobre sua cor. Nunca foi sobre a cor de quem está contando essa ou aquela história, é sobre a cultura. 

 

Quando Malcolm voltou de sua viagem a Meca, Al Hajj Malik Al-Shabazz, realmente interpretou de forma diferente sua luta, mas você omite, propositalmente, que um dos maiores líderes dos movimentos negros americanos concluiu que o status de homem branco não estava condicionada apenas a cor da pele, mas a seus comportamentos: “Comecei a me dar conta de que ‘homem branco’, como a expressão é comumente usada, significa cor da pele apenas secundariamente; primariamente descreve atitudes e ações”. 

 

Ações que aproximam ou o afastam da convivência, não apenas física, mas espiritual e contextual. Todavia, suas atitudes com o texto buscam confrontar aqueles que a Marielle representava. Você citou Malcolm-X e parafraseou King, como uma forma de se aproximar dos seus sonhos, mas, como a maior parte das pessoas brancas brasileiras, gosta de ficar na primeira página do discurso. Quero pontuar isso adiante, por hora vamos falar sobre essa diferença cultural.

 

Quando um jornalista perguntou se o filme Fences (Um Limite Entre Nós) precisava mesmo de um diretor negro, o ator Denzel Washington foi enfático em devolver com a resposta “Não é cor, é cultura”.    

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=9Ayf8Iny9Eg[/embedyt]

 

“Martin Scorsese provavelmente poderia ter feito um bom trabalho com a Lista de Schindler. Mas existem diferenças culturais. Eu sei, todos sabemos o que é quando um pente quente bate em sua cabeça em uma manhã de domingo, como isso cheira. Essa é uma diferença cultural, não apenas uma diferença de cores. ”

 

Você é um profissional experiente, sabe que a conexão cultural cria proximidade com o povo. Fez isso dirigindo Narcos. Agora é questionável a sua conexão com a cultura negra, da qual Marielle Franco era defensora, militante e representante. Seu conhecimento sobre milícias não o torna um notório conhecedor sobre a experiência de vida negra, a menos que você acredite que a vida negra se resuma ao crime – o que seria uma expressão terrível de preconceito. 

 

Utilizar Luther King como forma de atacar a consciência de quem criticou sua escolha é uma nova demonstração do discurso raso sobre a luta pelos direitos civis do povo afro americano. A maior parte das pessoas brancas que comete um deslize, tenta utilizar trecho desse mesmo discurso como uma indulgência e você tentou se respaldar da mesma maneira com o jargão “sonho que meus filhos, um dia, viverão em uma nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo seu caráter.”  

 

Entende que estamos falando de uma realidade onde o “Julgamento” para pessoas negras significa esfolamento, estupro e morte? E que isso, nem de longe se compara com a vida de um homem branco e rico que recebeu críticas na Internet de um grupo de ativistas não violentos? Entende que King e seus familiares fugiam de leis como a de Lynch, um juíz de paz do condado de Bedford que levantou seu destacamento miliciano e promoveu uma caçada tão sangrenta contra pretos que acabou sendo imortalizado na prática de “linchamento”?  Que ironia, aliás, usar uma palavra racista contra essas críticas. 

 

Seu texto na Folha de São Paulo reforça a ideia de que grupos privilegiados raramente desistem voluntariamente de seus privilégios. Aqui te trago uma outra surpresa: essa frase é uma expressão de um dos discursos de Luther King, junto com outra que reforça nossa conversa sobre cultura, escrita em uma carta no presídio de Birmingham: 

 

“Suponho que deveria ter percebido que poucos membros da raça opressora podem entender os gemidos profundos e os anseios apaixonados da raça oprimida, e ainda menos têm a visão de que a injustiça deve ser erradicada por uma ação forte, persistente e determinada” – M. L. King ( Leia a carta na íntegra aqui – https://kinginstitute.stanford.edu/king-papers/documents/letter-birmingham-jail)

 

Antes de ousar falar sobre como “O pensamento de Martin Luther King é incompatível com o julgamento de pessoas com base na sua cor”, reflita um pouco mais sobre seu lugar nessa conversa. Busque entender mais os anseios apaixonados de quem o critica. Talvez, um dia, você perceba que essa discussão nunca foi por conta da sua cor, nem a cor da Marielle, mas sobre a cultura e a experiência de vida negra, que você demonstra não ter afinidade alguma.

Globo e a Antifa Filmes decidiram escalar diretores e roteiristas negros para a série que está sendo produzida sobre a vida de Marielle Franco

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Após críticas e acusações de racismo, a Globo e a Antifa Filmes decidiram escalar diretores e roteiristas negros para a série que está sendo produzida sobre a vida de Marielle Franco, um dos maiores investimentos de sua plataforma de streaming Globoplay para 2021. “Marielle – O Documentário” será exibida dia 12 de março na Globo, após o bbb20. A estréia no Globoplay é no dia seguinte, com todos os seis episódios disponíveis.

A história de Marielle Franco também será tema de seriado dirigido por José Padilha com previsão de estreia para 2021. Após o anúncio, ativistas e profissionais negros do áudio escreveram coletivamente uma Nota de Repúdio em relação ao projeto da série. Um dos motivos é a ausência de pessoas negras, sobretudo mulheres negras na parte executiva do projeto. Marielle era mulher negra e feminista.

“Homem que deu e dá ferramentas simbólicas para a construção do fascismo e genocídio da juventude negra no país”, nota do movimento negro, sobre José Padilha como diretor da serie.

Para justificar a escolha de Padilha, Antonia Pellegrino, autora de série sobre a vereadora, lamentou não ter “um Spike Lee” no Brasil. Pelo Twitter, ela ainda reforçou a tese, o que gerou indignação nas redes.

“Existe um racismo estrutural no Brasil q impediu, até hj, a formação de um spike lee brasileiro. Não é supremacia branca. É denúncia”, escreveu.

A produtora cultural e ativista Andreza Delgado rebateu a declaração. “Na real você ainda consegue ser mais racista, chamando por um Spikee Lee brasileiro e desqualifica toda uma gama de profissionais negros, como se existisse um jeito só de fazer cinema e áudio visual. Nós negros somos diversos e de aliada você não tem é nada”, tuitou.

O portal Uol divulgou que a série terá pelo menos um cineasta negro, como Jeferson De (Brother, 2011), que deve dirigir alguns episódios. A liderança do projeto, no entanto, continuará nas mãos de José Padilha, que é sócio do projeto e na empresa Antifa Filmes, mas deve crescer com novos roteiristas e diretores. A série terá duas temporadas de oito episódios cada.

Regime semiaberto e multa:  justiça condena responsáveis pelos ataques à Maju Coutinho

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Crédito: Rede Globo

“Ao atacar figura pública emblemática, os réus visavam – e de alguma forma obtiveram – ampla repercussão de suas mensagens segregacionistas.” Esse é um trecho da sentença assinada pelo juiz Eduardo Pereira dos Santos Júnior, da 5ª Vara Criminal da Comarca da Capital de São Paulo referente aos responsáveis aos ataques racistas sofridos pela jornalista Maju Coutinho .

Nessa segunda-feira, 9 de março , a justiça de São Paulo condenou Erico Monteiro dos Santos e Rogério Wagner Castor Sales a penas que variam de cinco a seis anos de prisão em regime semiaberto e aplicação de multa por racismo e injúria racial.

Os dois homens usaram perfis falsos para praticar racismo em páginas nas redes sociais. Por terem recrutados três adolescentes para a ação criminosa, eles também foram condenados por corrupção de menores.

Outros réus envolvidos no caso Kaique Batista e Luis Carlos Felix de Araújo foram absolvidos por falta de provas.

O caso de Maju aconteceu em 2015 , mas só em 2016  os quatro réus foram denunciados pelo Ministério Público de São Paulo. Eles ainda podem recorrer em liberdade.

Alexandre Moreno e Cris Vianna integram musical “O samba e o amor das canções de Arlindo Cruz”

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Aos poucos três casais se formam e o público acompanha histórias de amor embaladas por sucessos de Arlindo Cruz. Esse é o clima do espetáculo Quando A Gente Ama – Um Musical com Sambas de Arlindo Cruz, que estreia nessa sexta-feira (13) às 20h, no Teatro Porto Seguro.

Com texto e direção de João Batista, o elenco conta com Alexandre Moreno, Aline Borges, Allex Miranda, Cris Vianna, Édio Nunes e Patrícia Costa. A temporada segue até 26 de abril com sessões às sextas e sábados às 20h e domingo às 19h.

O musical trata sobre os altos e baixos do amor, a partir do repertório do sambista Arlindo Cruz. O elenco é acompanhado por cinco músicos que animam uma roda de samba em cena. São dez histórias curtas, cada uma delas relacionada a uma canção do repertório de Arlindo Cruz, a quem o espetáculo é dedicado. O público entra em contato com toda uma galeria de personagens que parecem tirados do cotidiano, com os dramas (e comédias) das histórias de amor, acompanhadas por sucessos como Casal Sem Vergonha, O Show Tem Que Continuar e O Que é o Amor, entre outros.

Serviço:

De 13 de março a 26 de abril – Sextas e sábados às 20h. Domingo às 19h.

Ingressos: R$ 80,00 plateia / R$ 60,00 balcão e frisas.

Classificação: 14 anos.

Duração: 90 minutos.

TEATRO PORTO SEGURO – Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo

Representatividade: Garotinhas recriam o encontro de Lupita Nyong’o e Chimamanda

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A atriz queniano-mexicana Lupita Nyong’o publicou em seu Instagram uma foto com a escritora Chimamanda Ngozi Adichie, autora do livro “Americanah”. O encontro aconteceu em fevereiro, num evento realizado em Lagos, Nigéria, para promover a adaptação televisiva da obra.

Leia também: Lupita Nyong’o e Chimamanda Adichie promovem adaptação televisiva do livro ‘Americanah’

No encontro, elas usaram o mesmo macacão, só que em cores diferentes. E foi inspiração pura. Uma estilista de uma marca infantil vestiu a filha e uma amiga com as mesmas roupas para recriar esse encontro. A foto das duas garotinhas foi postada pela mãe, em comemoração pelo Dia Internacional da Mulher.

Nesta segunda-feira (9) Chimamanda Adichie compartilhou em seu Instagram a “adorável” homenagem. Confira:

Não precisamos de um Spike Lee. Precisamos de oportunidade!

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Camila de Moraes, Renata Martins e Gabriel Martins (Crédito: Reprodução Instagram)

A resposta é simples: Temos os nossos jovens talentos, com suas bagagens, escolas, projetos e genialidades.

Inspirados em “Spikes Lees”, “Jordans Peeles”, “Antônios Pitangas”, “Joelzito Araújos”, “Jefferson Ds”, “Zozimos Bubuls” e tantos outros…

Não precisamos de um Spike Lee. Precisamos de oportunidade.

Na dúvida, segue lista com alguns dos principais nomes do cinema negro no Brasil ( tem muito mais):

André Novais

Nascido em 1984, é diretor, produtor executivo, roteirista. Sócio-fundador da Filmes de Plástico, produtora audiovisual de Contagem (MG). Na sua lista de filmes estão “Temporada”, “Ela volta na quinta”, “Pouco mais de um mês” e “Fantasmas”.

André Novais: Crédito Lista Preta Twitter

Destaque para o premiado “Temporada”, sucesso de crítica e selecionado para o Festival de Locarno, na Suíça.

No Brasil, a obra recebeu venceu as cinco indicações do 51ª edição do Festival de Brasília, incluindo o prêmio de Melhor Atriz para Grace Passô.

Viviane Ferreira

Nascida na periferia de Salvador, Viviane Ferreira é a segunda mulher negra brasileira a dirigir um longa metragem, o filme “Um dia com Jerusa”. Ela também é Sócia da Odun formação e Produção e diretora artística do Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul.

Viviane Ferreira : Crédito Lista Preta

Aqui você pode conferir o curta “O Dia de Jerusa” que deu origem ao longa lançado posteriormente

Sabrina Fidalgo

Sabrina é cineasta, roteirista, atriz e produtora brasileira. Foi eleita em 2018 pela Bustle uma das “36 Female Filmmakers Across the Globe Who Are Breaking Ground In Their Own Country” ficando na oitava posição.

Sabrina Fidalgo: Crédito Lista Preta

Aqui você pode conferir o ótimo “Rainha” (2016), que rendeu cerca de 13 prêmios:

Renata Martins 

Diretora e Roteirista Renata é criadora da premiada websérie Empoderadas, roteirista da série Pedro e Bianca, ganhadora dos Prêmios Emmy Kids Internacional, Prix Jeunesse Ibero-americano e Internacional.

Renata Martins – Crédito : Reprodução Instagram

Dirigiu e roteirizou os curta-metragens Aquém das nuvens e Sem Asas. Coordenou o desenvolvimento da série Rua Nove e também o 1º Encontro de Mulheres Negras do Audiovisual.

Ela ainda compôs e a equipe de roteiristas na novela Malhação – Viva a Diferença, na Rede Globo, projeto ganhador do Emmy Kids Internacional.

Episódio de Empoderadas com Raquel Trindade:

Glenda Nicácio

Glenda fundou a Rosza Filmes, uma produtora independente localizada no recôncavo baiano, integra também o projeto Quadro a Quadro atuando na realização de oficinas cinematográficas e na atividade cineclubista em escolas públicas da região.

Glenda Nicácio: Crédito Lista Preta

Trailer de uma das suas principais obras, “Café com Canela”:

Gabriel Martins

Gabriel é bacharel em cinema pelo Centro Universitário UNA, roteirista, diretor e sócio-fundador da produtora Filmes de Plástico. Dentre seus principais projetos estão os curtas “NADA”, “Rapsódia para o Homem Negro” e o longa “No Coração do Mundo”.

Gabriel Martins: Crédito Lista Preta Twitter

Trailer de “No coração do Mundo”:

Camila de Moraes

A jornalista Camila de Moraes é também diretora do documentário “O Caso do Homem Errado” de 2017, que conta a história de Júlio César de Melo Pinto, executado pela polícia.

Camila Moraes : Crédito Lista Preta Twitter

O doc foi pré-selecionado para o Oscar. Atualmente trabalha na série “Nós Somos Pares”

Segue trailer de “O Caso do Homem Errado”:

Clementino Junior

Fundador do cineclube Atlântico Negro e criador do projeto ‘Memória Portátil’ voltado para produções etnográficas. Tem em seu currículo cerca de 25 curtas, seu projeto mais recente, “A padroeira” será exibido na exposição “Every Leaf is An Eye” na Suécia.

Clementino Junior : Crédito Lista Preta Twitter

Aqui você pode confere outra obra de Clementino, o documentário “Jurema”:

Juliana Vicente

Diretora, produtora e fundadora da Preta Portê Filmes. Com trabalhos vistos em diversos festivais como Berlim e Rotterdam. Em 2015 ela foi premiada com a co-produção “A Terra e a sombra”, no Festival de Cannes.

A Terra e a Sombra, trailer:

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