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Milton Gonçalves recebe alta hospitalar após três meses internado

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Após três meses internado, Milton Gonçalves, recebeu alta na tarde de quinta-feira (14) do Hospital Samaritano Barra, no Rio. Em fevereiro o ator teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Gonçalves passou por uma cirurgia e estava hospitalizado desde então.

Em 2 de março, após apresentar evolução positiva do quadro, ele foi transferido para a unidade semi-intensiva da instituição.

Leia também: Ator Milton Gonçalves sofre AVC, é internado e passa por cirurgia

Com 86 anos, Milton esteve entre os primeiros contratados da TV Globo. No ano de inauguração da emissora, 1965, ele participou de novelas como Padre Tião e Rosinha do Sobrado. Ao longo das décadas, interpretou personagens clássicos da teledramaturgia, como Zelão das Asas, de O Bem-Amado (1973), e Nonô Alegria-das-Gringas, de O Espigão (1974). Seu último papel na televisão foi no especial Juntos a Magia Acontece, que foi ao ar no fim do ano passado.

 

Exaltados em novembro, influenciadores negros lutam para sobreviver à pandemia

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(Crédito: nappy.co)

A procura por influenciadores e criadores de conteúdo cresceu durante a pandemia que estamos enfrentando provocada pelo Covid-19. Isso aconteceu porque o consumo de internet aumentou, uma vez que as pessoas estão praticando o isolamento social e há então uma necessidade de criação de conteúdo – especialidade dos influenciadores ou criadores de conteúdo, como são popularmente conhecidos.

O uso desses profissionais passa então a ser estratégico pelas marcas, uma vez que eles já estão inseridos no ambiente digital e o conhecem melhor do que ninguém. Então é mais efetivo se comunicar dessa forma, contextualizando o uso de algum produto ou serviço no cotidiano dessas pessoas, que já possuem uma base de seguidores fieis, que costumam engajar com seus conteúdos.

A reflexão que quero propor é com relação ao perfil desses influenciadores que estão sendo contratados e sobre a falta de oportunidade na contratação de novos criadores que estão em alta na comunidade, mas que não são devidamente explorados pelas marcas, que muitas vezes acabam reféns a somente um perfil – e que não necessariamente está alinhado ou acredita nos mesmos valores da empresa e acaba prejudicando a sua imagem apenas com uma postagem indevida.

O momento é propício para explorar a diversidade de influenciadores – que agregam muito valor ao negócio – e trazem olhares diferentes sobre o mesmo assunto que é por muitas vezes contado a partir do mesmo viés e da mesma narrativa.

Que tal dar mais oportunidades para influenciadores negros que só têm visibilidade em novembro – no mês da consciência negra – que é quando as marcas se mobilizam para se comunicar com os consumidores negros que somam quase 60% da população brasileira?

Como não costumam ser contratados com frequência pelas marcas, eles precisam inovar, criar alternativas de sobrevivência e muitas vezes são obrigados a desenvolver novas habilidades para conseguir se manter e pagar suas contas.

A análise é feita pelo publicitário Ricardo Silvestre, fundador da Black Influence, agência que conecta marcas à consumidores através de influenciadores negros ou de periferia.

Marketplace: Movimento Black Money lança site para conectar afro empreendedores

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O Movimento Black Money lançou uma plataforma de Marketplace on-line que permite a conexão entre empreendedores e consumidores negros. “Ao longo de nossa jornada percebemos que há muitos brasileiros desejando combater o racismo através do apoio a negócios negros, mas não sabiam como encontrar esses afro empreendedores”.

O objetivo é ser mais do que um Marketplace para negócios negros, mas uma ferramenta para gerar autonomia e prosperidade para comunidade negra, dentro dos valores afrocentrados. “Queremos auxiliá-los a utilizar seu poder econômico e populacional em seu próprio benefício”, somos 54% da população, 51% dos proprietários de negócios e movimentamos R$1,7 trilhão no ano, mas não controlamos bancos, grandes mercados ou partidos políticos.

O marketplace é um local que concentra diversas empresas em um só lugar, como acontece com um shopping center no mundo físico. No marketplace pensado para negócios pretos, os consumidores acessam produtos e serviços que, provavelmente, não conheceriam de outra forma. E fortalecem uns aos outros.

“Temos como missão ajudar as pessoas que querem ajudar a si mesmas e suas comunidades. Nosso poder está em nossa economia, em nossa união e em nossa ancestralidade, uma vez que isso esteja compreendido e assumamos o controle sobre nossas finanças, veremos a mudança”.

Para fazer parte, “seja fornecendo serviços ou produtos”, é preciso se inscrever no site: movimentoblackmoney.com.br.

O uso da máscara diante de um país racista: proteção para quem?

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Quanto vale a vida? Muitos brasileiros estão fazendo essa pergunta a si mesmo por causa da pandemia e as declarações do presidente Bolsonaro em relação ao Coronavírus, mas diante do cenário tão espetaculoso e doloroso das mortes no Brasil, existe outro mundo de mortes que causam dor nesse momento. As milhares de morte de pessoas pretas (preta, porque negro surge do verbo escurecer/negar e não deve-se negar a origem, a cor, a raça de alguém) causadas, muitas vezes,  pelas instituições que tem como valor a proteção, mas utiliza sua força como retração social.

O país da miscigenação. O país que não tem racismo. O país das brincadeiras. O país do homem cordial. O país em que a senzala ainda é visto como tal. O país que mata mais jovens pretos e colocam-nos diante de um estatística que nos faz perguntar “quanto vale a vida deles?”.

Diante desse cenário escancarado socialmente, vemos a morte dessa população com os jovens de rostos escancarados e mostrados socialmente. Imaginem com a máscara? Com apenas 40% amostra de um rosto que já é apagado? Por isso, é preciso fazer mais uma pergunta – e peço desculpas ao leitor pela repetição –  Mas a máscara traz proteção para quem? Quanto vale a vida dessa população? Uma ida ao mercado se torna perigoso, não apenas pelo medo de pegar uma doença que poderá ser curada, mas pelo medo de ser confundido com alguém que possa fazer algo contra a sociedade mais acolhedora do mundo. Com medo de um cassetete encostar-se a sua pele, medo de entrar em uma viatura e não voltar, medo que não exista um corpo, mas que suba uma estatística.

Nos EUA, o educador Aaron Thomas postou um twitter dizendo que não usaria máscaras de pano para sair de casa e vestiria apenas algo que mostrasse, realmente, que ele está tentando proteger-se contra o coronavírus. “Não me sinto seguro usando uma máscara de pano no rosto, pois sou um homem preto” “Quero ficar vivo, mas também quero ficar vivo.” Compartilhou em uma nova mensagem em sua rede de relacionamentos.

Aaron falando sobre sua opinião em relação ao uso das máscaras, acompanhado de um comentário relatando um segurança americano seguindo dois garotos pretos no mercado. Foto/Reprodução: Twitter

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Já no Brasil, diversos relatos foram dados sobre a mesma situação. Homens pretos que foram seguidos na rua quando estavam de máscara ao sair para o mercado ou algum lugar mais distante de sua casa. Um estudante de Relações Internacionais do Rio de Janeiro foi impedido de entrar nas Lojas Americanas no mês passado por estar portando capuz e uma máscara caseira. Depois de denunciar o ato, o Departamento de Polícia do Rio cancelou o registro da denúncia com embasamento na Lei Estadual n°6.717 que proíbe a entrada de pessoas com a face coberta em estabelecimentos comerciais.

Não é novidade em nenhuma esfera social/racional, que o racismo é algo frequente nos cenários atuais, a maioria da população carcerária é preta, enquanto os universitários de todo o país não passa de uma aglomeração de pessoas brancas que reproduzem uma série de especulação sobre o primeiro preto que ousa sair da regra de estar em uma cadeia. Isso, infelizmente, não é tão diferente entre a polícia e seguranças do Brasil – relato pessoal: dado por uma pessoa que cresceu diante de conversas de pai e tios militares – a polícia enxerga como bandidos mais perigosos os de estereótipos já formados. O bandido homem, preto, jovem e com roupas de marcas “comuns entre eles”.

Imagine o homem com essas características usando uma máscara? Será que estará protegido na frente dos que lhe denominam “mais perigosos”? Esses são os principais temas e medos de usar uma máscara que deveria ser de proteção. Diante de um texto cheio de incertezas e impossibilidades e um cenário tão angustiante, surge mais uma dúvida: O que fazer para não morrer? Usar ou não a máscara? Ontem, lendo Angela Davis, li um trecho em que ela fala “Não acho que tenhamos alternativa senão permanecer otimistas. O otimismo é uma necessidade absoluta.” É isso! Além de permanecermos otimistas, irmãos de cor, devemos tentar mudar a realidade através daquilo que vivemos e lutamos.

Usem máscaras!

Lutem para não entrarem nos padrões que os donos do mundo querem!

Comecem a transformar e mostrar o quanto vocês são capazes!

 

Rakeche Nascimento

Cantora Ludmilla está internada com inflamação renal “aguda e complicada”

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A cantora Ludmilla está internada com um quadro grave de pielonefrite aguda, um processo inflamatório nos rins. Ela foi hospitalizada  na noite de terça-feira, 12, depois de sentir fortes dores abdominais.

A funkeira está acompanhada da esposa, Brunna Gonçalves, e a mãe, Silvana Oliveira.

Hoje a equipe da artista emitiu uma nota oficial sobre o estado de Ludimilla que tinha uma live marcada para o próximo dia 16 de maio. De acordo com a nota , a cantora não tem previsão de alta.

https://www.instagram.com/p/CAJqR1qAt-8/

 

Lázaro Ramos fala sobre seu filme “Medida Provisória”, na primeira live da Globo Filmes

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Crédito da Foto: Mariana Viana

Por conta da pandemia da Covid-19 o lançamento do primeiro longa dirigido por Lázaro Ramos, Medida Provisória: O Filme, foi adiado. A estreia aconteceria durante o festival SXSW, que ocorre anualmente em Austin, no Texas, Estados Unidos, mas o evento foi cancelado por conta o início do surto do coronavírus, em Março.

A Globo Filmes, produtora do longa, vai retomar a conversa sobre o filme na primeira live do seu perfil no Instagram nessa quinta-feira, 14, às 18h. E é o próprio Lazinho que será o anfitrião da live que ainda terá Tais Araújo e convidados.

“Medida Provisória” é baseado no sucesso teatral brasileiro “Namíbia, Não”, de Aldri Anunciação, que estreou originalmente em 2011, em Salvador. A ficção se passa num Brasil do futuro em que uma medida de reparação social afeta diretamente a vida de uma família, são eles o jovem casal formado pela médica Capitú (Taís Araújo) e pelo advogado Antonio (Alfred Enoch) e o primo, o expansivo jornalista André (Seu Jorge), que, de favor, mora na casa da dupla. Certo dia uma medida de reparação financeira pelos tempos de escravidão no Brasil é proposta, e é respondida com outra. Com esta novidade, o casal acaba separado sem saber se poderão se reencontrar.

 

“A coisa tá preta”: Empresa de concursos usa imagem de filme pornô para vender aulas

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Engrossando a sessão “quando você pensa que já viu de tudo”, temos a escola Estratégia  Concurso que com mais de 1 milhão de seguidores no Instagram usou uma imagem de um filme pornográfico de uma mulher branca com homens negros, além de um texto absurdo para vender aulas de cursos preparatórios para exames para quem quer ser juiz, promotor, delegado, policial ou entrar em entidades de classe que exigem concursos.

O texto que foi apagado depois da repercussão negativa, era ilustrado com a imagem de homens negros semi-nus carregando uma mulher branca e dizia que o concurseiro estuda “com material pouco profundo, sem clareza e não faz questões da banca, ou seja, sem uma retaguarda de conhecimento que aguente a profundidade com que a banca introduz os conteúdos e diversas posições doutrinárias. E aí a situação fica preta”.

No post a mulher aparecia como “concurseiro” e os três homens como “examinadores do Cespe”. O Cespe (Centro de Seleções e de Promoções de Eventos) da Universidade de Brasília.

Foi criado um perfil no Instagram para expor a postagem.

Em entrevista à Ponte Jornalismo, a advogada Dina Alves, coordenadora do departamento de Justiça e Segurança Pública do IBCCrim (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais), analisou a publicação a pedido da reportagem.

Para ela, há ocorrência de três crimes: racismo, apologia ao crime de estupro e constrangimento contra as mulheres. “A mulher aparece como objeto sexual e o incentivo à cultura do estupro e a naturalização da violência de gênero” disse a advogado ao site e acrescentou, que  “o racismo explícito na forma como é mostrada a imagem mítica do homem negro como estuprador. Essa imagem e o post devem ser contextualizados com o imaginário que se tem do corpo negro como nato à criminalidade e inapto à cidadania”.

Ebony English lança plataforma de ensino de inglês online com foco em cultura negra

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Antenada com as mudanças que os novos tempos pedem, a Ebony English, escola de inglês com foco na cultura negra, lançou uma plataforma de ensino à distância.

https://ebony-english.myedools.com/ é um conceito “premium” do ensino da língua inglesa onde os cursos, antes oferecidos de forma presencial serão oferecidos por meio de aulas online.

Os cursos online Ebony oferecem video-conferências, palestras, eventos e atividades, promovendo a auto aprendizagem porém mantendo todo o apoio que o aluno precisa para aprender a utilizar o idioma com segurança.

Agora no início a plataforma está disponível para alunos iniciantes, mas em breve será atualizada.

O módulo básico representa a base do inglês, tratando das primeiras estruturas gramaticais e do primeiro contato com o idioma. Quem faz este módulo completo, estuda, faz os testes e principalmente se arrisca a pensar no seu dia-a-dia em inglês, estará hábil para, por exemplo, se apresentar pessoalmente ou ao telefone, falar sobre pessoas, sua rotina, lugares, saberá números, horas, etc. Este é o primeiro estágio da sua comunicação em inglês. Tudo isso vem recheado de cultura negra em nosso material próprio e nos nossos encontros com membros da comunidade negra global.

O valor do curso para alunos iniciantes, o Student Book 1, é de 5x de R$ 76,00, com 5 dias de aulas teste.

Diferenciais 

Todos os professores da Ebony English são negros para garantir uma imersão total no quesito cultura e diáspora negra.

O conteúdo gramatical para o ensino do idioma é referenciado com aspectos relevantes da cultura negra abrangendo questões cotidianas e seus aspectos relevantes na Diáspora Africana.

Você aprender inglês, cultura negra, tudo isso com um professor ou professora parecido com você.

Interessou? Acesso o site para mais informações

https://ebony-english.myedools.com/

Diáspora Black lança cursos on-line sobre história e cultura africana

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A Diáspora Black é uma startup de impacto social focada na valorização da cultura negra e promoção da igualdade racial. Com o coletivo Di Jejê, lançaram nesta semana uma série de atividades on-line que “fortalecem, acolhem e emancipam”.

Os cursos, já disponíveis e vão desde ‘o pensamento de Angela Davis’ a ‘Kukala: Formação para professores e pesquisadores em história e cultura africana e afrobrasileira’. “A cultura negra e o seu legado nos fez existir e resistir. Os saberes de nosso povo e a conexão com nossa ancestralidade são ótimas ferramentas para enfrentarmos esses dias difíceis”.

Confira os cursos disponíveis:
O pensamento de Angela Davis
O pensamento Panafricanista: Abdias, Biko e Malcolm X
Kukala: Formação para professores e pesquisadores em história e cultura africana e afrobrasileira
Nkanda: Feminismo negro e pensamento racial brasileiro
Vamos nos inspirar e aprender com essas referências ancestrais?

Clique aqui e acesse o link para compra e participação nos cursos.

https://www.instagram.com/p/B_lVI2gpMBQ/

“Prático e barato”: Matéria traz penteados tradicionais de regiões da África como “o penteado coronavírus”

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Matéria exibida na terça-feira (12) no programa Hoje em Dia na TV Record, traz penteados tradicionais de regiões da África como “Prático e barato: O ‘penteado coronavírus’ com tranças em forma de antenas que é moda em África”.

A Youtuber Rízia Cerqueira, assistia ao programa no momento em que a reportagem foi ao ar e publicou a seguinte declaração em seu Instagram: “Ontem pela manhã enquanto eu tomava meu café, me deparei com uma matéria do programa Hoje em Dia, da emissora RecordTV, falando que crianças africanas estavam se inspirando no símbolo do novo corona vírus (COVID-19), como penteado. Eu preciso explicar o por quê essa matéria não faz sentido nenhum? E por quê foi uma grande falta de respeito com o povo africano”.

https://www.instagram.com/p/CAIUfY6hlW9/

A matéria foi replicado por alguns sites e nela diz que o “estilo tinha saído de moda nos últimos anos”.

“Fico indignada em ver pessoas que estudaram para informar um população com qualidade e verdade, mas a record tv nunca consegue atingir essa excelência e não é de hoje.
E não digo só a Record, depois dessa matéria, vários lugares repassaram a mesma informação.
Qual a lógica em mandar uma pessoa branca fazer uma matéria sobre cultura preta”, questionou a estilista e diretora criativa Suyane Ynaya.

https://www.instagram.com/p/CAIeWukgf-j/

Essas tranças são chamadas de trança de linha ou trança de cana, na República Democrática do Congo são chamadas de Suki Ya Singa e são muito usadas em dias de eventos africanos específicos. Todos os estilos de tranças e penteados de origem africana exerceram uma importante função no início do século XV, com a escravidão, o cabelo era um condutor de mensagens e parte integrante de um complexo sistema de linguagem.
As divisões e reconhecimentos de cada um era feito devido a seu penteado que continha sempre um mapa para ajudar nas suas longas caminhadas e traçados.

No Brasil, temos o rapper Sabotage usava esse cabelo e em 2018 a rapper Karol Conka reproduziu o mesmo penteado em homenagem ao cantor com uma nova versão da música “cabeça de nego”.

Karol Conka lançará nesta quarta-feira o single "Cabeça de Nego"

Penteados com tranças abrangem um amplo terreno social: religião, parentesco, estado, idade, etnia e outros atributos de identidade, esses penteados não surgiram com a moda e não estão sendo inspirados pelo Coronavírus. O ato de trançar o cabelo transmite valores culturais entre as gerações.

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