A especialista em economia da Globo, a jornalista Flávia Oliveira, dividiu o estúdio nesta quinta-feira (6) com a jornalista Aline Midlej que apresentou pela primeira vez o programa da Globo News.
A jornalista veterana compartilhou em seu Instagram uma imagem muito simbólica e com um detalhe apontado pelo jornalista Rafael Coimbra.
“Duas mulheres negras no Estúdio i uma ancorando, outra comentando”, escreveu Flávia.
Após abordar questões raciais, sociais e pautas feministas, Marcela participante do BBB20 é eleita a “Fada sensata” pela internet.
O que nos surpreende (ou não) nessa história é o fato de na edição anterior termos tido 4 participantes que pontuaram as mesmas questões e foram eleitos “chatos problematizadores” pela mesma internet.
O que muda nessa história? Os participantes mencionados eram negros.
Obviamente é importante que tenha participantes falando sobre raça, problemas sociais e levantando pautas feministas em um programa de muita visibilidade na TV.
Porém, isso não devia acontecer seguido de deslegitimação das falas de pessoas pretas.
Na atual edição do programa com apenas 2 participantes negros, o discurso de uma mulher branca, sem local de fala é enaltecida. Enquanto um negro pontuando as mesmas questões contando suas experiências de vida, é chamado de “mimizento”.
A aceitação ou recusa do público quanto a esses participantes, nos mostra muito do quanto o racismo está presente na sociedade.
Na edição passada, segundo os telespectadores o problema não era a cor da pele e sim a “arrogância” dos participantes que abordaram tais questões.
Já nessa edição o problema é o vitimismo nas falas do único homem negro da casa.
Entende-se que eles querem moldar a imagem do homem/mulher negra até uma versão que os agrade por completo.
E o que prova isso neste meio de reality’s é o fato de que na edição passada, mesmo com todos esses participantes sensatos e necessários, quem levou o prêmio foi uma loira, de olhos azuis e racista.
Mas, para o público e apresentador do programa ela era ‘autêntica’ e esse perfil os agradou.
A cientista social e ciberativista Zelinda Barros apresenta, no dia 15 de fevereiro, no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, a pesquisa “Participação de mulheres afro-brasileiras e africanas no processo de produção e pesquisa sobre tecnologias digitais”. Zelinda Barros é Doutora em Estudos Étnicos e Africanos (CEAO/UFBA). Mestra em Ciências Sociais pela UFBA. Bacharela em Ciências Sociais pela UFBA.
De caráter exploratório, o trabalho, visa mapear, analisar e divulgar a produção acadêmica sobre tecnologias digitais nos PALOP e no Brasil no período de 1989 – quando foi criada a World Wide Web (WWW), a 2019. Por meio de uma abordagem que se constitui a partir do diálogo teórico-metodológico entre os Estudos sobre Cibercultura e os Estudos de Gênero e Feminismos, discute-se a participação de mulheres afro-brasileiras e africanas na produção tecnológica e na produção de pesquisas científicas sobre tecnologias digitais, identificando as principais questões por elas abordadas neste campo.
Péricles se tornou pai pela segunda vez, na última quarta-feira (29). Ele segue emocionado pela chegada de Maria Helena, fruto do seu relacionamento com Lidiane Faria.
Em suas redes sociais, Péricles e Lídiane, declararam o quanto a chegada de Maria mudou e está mudando a vida do casal.
“Que nossos dias sejam de pura alegria, ensinamentos e perseverança. Eu não vou largar da sua mão nunca. Estarei sempre junto de você, pois quero muito que a alegria que você nos dá, te abrace também. Te amo, Maricota. Há uma semana minha vida mudou, pra muito melhor.Gloria a Deus por tudo!”, escreveu Péricles, junto a uma foto com Maria Helena em seu colo.
Lidiane, também aproveitou o momento para demonstrar o seu amor por Péricles “Sem você Péricles, não teria graça, como você mesmo disse: tinha que ser com você”.
Com foco da vida de três primeiras damas americanas o projeto First Ladies sai do papel sendo finalmente efetivado por meio do canal ShowTime.
A primeira temporada da série abordará a vida de Eleanor Roosevelt, Betty Ford e Michelle Obama.
A esposa de Barack será interpretada por Viola Davis, que também assina a produção do projeto por meio da sua produtora JuVee Productions.
“Ao longo da nossa história, as esposas dos presidentes tiveram influência marcante, não só nos líderes da nação mas no país também”, disse Jana Winograde, presidente da Showtime Networks. “Ter Viola Davis interpretando Michelle Obama é um sonho realizado e nós não poderíamos ser mais sortudos por ter o talento extraordinário dela no lançamento da série”.
Ainda não foi confirmada a data de lançamento da série First Ladies.
Em um ano eleitoral o Fórum Nordeste Mulheres Negras e Poder, traz para o debate o desenvolvimento da participação e representatividade da mulher na política, direitos e conquistas. O evento que irá acontecer de 6 à 8 de fevereiro, em Recife, conta com a participação de 70 mulheres negras pré-candidatas.
O Fórum vai debruçar sobre os entraves e desafios para maior inserção da mulher negra na política rumo as eleições 2020. No país, elas são 55,6 milhões, chefiam 41,1% das famílias negras, e apenas 10 ocupam o cargo de parlamentar com 513 vagas.
Confira a programação completa do Fórum que contará com a participação da Deputada Érica Malunguinho (SP), Deputada Marilene Alves (MG) e a Deputada Robeyoncé Lima (PE).
A programação começa na quinta-feira (06), com uma noite de abertura marcada pelo painel Democracia e Poder: a realidade das candidaturas de mulheres negras no Brasil, com a presença de Valdecir Nascimento, da Rede Latino Americana de Mulheres Negras. Em seguida, a Comissão organizadora fará uma homenagem às mulheres negras e parlamentares que se destacaram na história do País na luta do enfrentamento ao racismo e pela igualdade racial. A noite termina com muita música e apresentações culturais.
No dia seguinte (07), a programação continua em Olinda com diversos painéis, com destaque para a apresentação da experiência da América Latina – Mulheres Negras e Insegurança na América Latina, com a colombiana Loretta A. M-Moreno. Nesse painel, a Co-deputada das Juntas, Robeyoncé Lima, apresenta o que é ser uma mulher negra trans parlamentar num processo de eleição. A tarde, haverá mais dois painéis: Mídia e relações de poder: estratégias e fortalecimento das mulheres negras candidatas, com Alanne Reis, jornalista da Revista afirmativa (BA), e Racismo, Feminismo e democracia: disputas de narrativas à inserção das mulheres negras nas esferas política partidária, com Divaneide Basílio (RN).
Para finalizar, no dia (08) haverá mais dois painéis sobre a Juventude Negra e Eleições: desafiando o racismo e o adultocentrimo, com Gilmara Santana – Rede de Mulheres Negras de Pernambuco, e Eleições de 2020: possibilidades e desafios para o fortalecimento à mulheres negras candidatas, com Mônica Oliveira, Assessora das Co-deputadas Juntas. Representantes de diversas regiões do Nordeste irão fazer uma carta com proposições para as candidatas negras nessas eleições. O evento faz parte das ações do Projeto Mulheres Negras e Democracia, realizado pela Casa da Mulher do Nordeste, Centro das Mulheres do Cabo e Movimento da Mulher Trabalhadora Rural do Nordeste, em parceria com a Rede de Mulheres Negras de Pernambuco e Rede de Mulheres Negras do Nordeste, com o apoio do Fundo Mujeres Del Sur.
Serviço:
Fórum Nordeste Mulheres Negras e Poder
Dia 06/02 (Aberto ao público), às 19h, no Sindicato dos Bancários, na Rua Manoel Borba564 – Boa Vista, Recife – PE.
Dias 07 e 08/02 (Fechado só para inscritas), a partir das 9h, Congregação das Irmãs de Santa Dorotéia da Frassinetti, na Ladeira Sé, s/n , Olinda – PE.
Na edição do programa que foi ao ar no dia 04/02, após conflitos envolvendo as meninas da casa, seguido da eliminação de Petrix, Manu Gavassi desaba e é consolada por Babu.
“O mundo é cruel. Você ainda se surpreende com o mundo? O que foi o nazismo? A escravidão? O que são as favelas? E você ainda se espanta com o mundo?” Questionou Babu.
Desde a fala do ator muitos comentários estão movimentando a internet, em sua maioria enaltecendo a atitude e discurso de Babu Santana.
“o Babu teve de longe uma das melhores falas do programa”
“Me arrepiei todo, extremamente lendário” Alguns telespectadores comentaram.
Entretanto, algumas análises mais críticas foram feitas sobre a cena.
“Babu falou uma coisa óbvia, que toda pessoa racializada tem noção, mas que só se torna uma grande lição quando é explicado à uma mulher branca, mais nova e infantilizada”, disparou uma internauta.
O audiovisual e seus espectadores revelam muito sobre a mentalidade política, racial e de gênero deste país. Babu falou uma coisa óbvia, que toda pessoa racializada tem noção, mas que só se torna uma grande lição quando explicado a uma mulher branca, mais nova e infantilizada. https://t.co/zBONGQv6B6
Para alguns telespectadores o endeusamento da atitude do Brother apenas reafirma a forma como o homem negro é visto pela sociedade, subestimado e reduzido a brutalidade.
De forma que, a atitude nobre e sensível de Babu foi lida como surpreendente pelo público. Talvez por se tratar de um homem negro, consolando uma mulher branca; e tal estranhamento é causado justamente por conta desses estigmas.
“Criam uma imagem de grande fortaleza que superou tudo e ensina uma donzela. Quase uma bela e a fera, porque sim, há uma cultura que só lê Babu e outros pretos como seguranças, cuidadores, animadores, e nunca como gente que sente.”, desabafou Roger Cipó em sua rede social.
A manutenção desses imaginários, nos cansam. Além de desumanizar mais.
Babu é um homem injustiçado, pelo racismo, como todo homem preto.
Superar coisas é a nossa única forma de viver. Ter condição de refletir sobre as coisas mais terríveis é o que nos ajuda entender o caos
Nessa quarta-feira (5) a ativista Preta Ferreira, foi impedida de embarcar em um vôo da companhia área Gol, como Preta contou em vídeo, duvidaram da procedência do pagamento de sua passagem.
Preta Ferreira, além de ativista é uma artista, cantora e produtora, sua passagem havia sido paga e confirmada pelo emissor do cartão, que convidou Preta para participar de um evento em Salvador.
Mesmo com toda comprovação, a ativista precisou realizar a compra de uma segunda passagem, para que assim chegasse em seu compromisso.
“Eu tive que pagar mais uma passagem, mas paguei no débito e com o meu cartão! Sabe pq? Para vocês se acostumarem, pois mulher preta vai ser empresária, vai ser artista, vai ter agente e não vai tolerar racismo. Eu quero que vocês me reembolsem!”, disse Preta Ferreira.
O Carnaval está chegando e muita gente só pensando na Sapucaí, em camarotes e nos bloquinhos e para não ficar de fora da folia, o Instituto Musiva resolveu inovar: Junto com a blogueira e empreendedora Raquel Motta, que ficou conhecida nacionalmente pelo meme dos 3 Reais, criou um serviço de customização de abadas, fantasias e produção de acessórios carnavalescos. A produção será feita por artesãs de favelas do Rio.
https://www.instagram.com/p/B8Efr7cAKyO/
O interessado entra em contato com o Musiva, que cria uma proposta personalizada para atender ao evento ou festa do cliente, e no dia e local combinado uma equipe de artesãs, junto com a influenciadora digital mais conhecida como Raquel 3Reais vai até o evento e trabalha customizando camisas ou criando brincos, arcos e adereços carnavalescos. “No pacote de serviços temos brincos com preço a partir de R$ 3, e os convidados do parceiro ainda terão de brinde uma notinha de R$ 3 autografada por mim, com direito à foto, olha que chique Gente!”, aponta Raquel Motta.
https://www.instagram.com/p/B7wP_H6gxq7/
O organizador do evento, além de enriquecer sua festa, ainda tem a presença de Raquel e contribui para a geração de renda de artesãos dos projetos sociais realizados pelo Instituto Musiva como o Tecendo Arte, patrocinado pela Prefeitura do Rio, e que promove cursos de capacitação em artesanato sustentável e o Negócio Sustentável que realiza aceleração e mentoria para projetos de base comunitária.