A tradicional Caprichosos de Pilares, escola tradicional do Carnaval carioca é a campeã do Grupo de Acesso A, da LIESB, Liga Independente das Escolas de Samba do Brasil. Com o tema: “Uruçumirim, paraíso tupinambá”, a agremiação da Zona Norte do Rio se apresentou na Avenida Intendente Magalhães, que liga os bairros de Campinho a Vila Valqueire.
O Site Mundo Negro preparou uma galeria de fotos com mais detalhes desse desfile emocionante. As fotos são de Fernando Ben, da Agência Is.
O reboot de O Mistério de Candyman, terror de 1992, teve seu primeiro pôster promocional divulgado. Além disso, nesta quinta-feira (27) também foi divulgado o primeiro trailer do filme que conta com Jordan Peele (Corra) como produtor e roteirista ao lado de Win Rosenfeld (Infiltrado na Klan).
O novo Candyman será ambientado na mesma vizinha que o filme original, que agora é uma zona altamente urbanizada de Chicago. A direção fica com Nia DaCosta (Little Woods).
A lenda urbana do assassino de casaco, com gancho no lugar da mão direita, que aparece sempre que se repete cinco vezes seu nome diante de um espelho, foi originalmente personificada pelo ator Tony Todd no filme de 1992 e depois em duas continuações, Candyman: Farewell to the Flesh (1995) e Candyman: Day of the Dead (direto para DVD, 1999). Quem será o antagonista na nova versão é Yahya Abdul-Mateen II, de Aquaman e Watchmen.
A estreia da nova versão de O Mistério do Candyman está marcada para 12 de junho.
Sérgio Nascimento de Camargo, presidente da Fundação Palmares, retirou dos cargos “negros com reconhecida trajetória em políticas públicas em prol da cultura afro-brasileira”. Por telefone, ele argumentou que precisa “montar uma nova equipe de extrema direita”. “Vou seguir a linha do secretário Alvim”, declarou aos diretores. A medida extrema teria sido tomada sem o aval de Regina Duarte. “Ele corre para fazer tudo que pode contra negros antes de ela entrar”, afirmou um funcionário ao Jornal Diário Pernambuco. Os servidores da Casa, todos foram contratados na atual gestão e com indicação de políticos ligados a Jair Bolsonaro. Grande parte não é “necessariamente de esquerda ou de direita, são técnicos, apenas”, afirmou uma fonte.
De acordo com Clóvis Silva, que ocupava o cargo de Diretoria de Fomento e Promoção da Cultura Afro-brasileira (DEP), a ligação de Sérgio Camargo aconteceu por volta das 10 horas da manhã de quarta-feira (26). “Fomos pegos de surpresa. Ninguém esperava. O presidente já estava a autorizado a retornar. Mas somente chegou na quinta (19) e estava tudo calmo”, contou. Ele, que já foi secretário da Igualdade Racial em Porto Alegre, chegou na Fundação em setembro de 2019 e diz que nunca participou que qualquer movimento de esquerda. “Sou um técnico. Direito social é progressista. Não sei onde ele incluiu extrema direita no debate”, disse Clóvis.
Entre os demitidos estão dos responsáveis pela Diretoria de proteção Afro-brasileira (DPA), Sionei Leão, Diretoria de Fomento e Promoção da Cultura Afro-brasileira (DEP), Clóvis André da Silva, e Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra (Cenirp), Kátia Martins.
Em Nos Tempos do Imperador, próxima novela das seis, Mary Sheila interpretará Abena, uma das moradoras da Pequena África, local que protege e abriga pessoas que são excluídas pela sociedade da época.
Junto com o marido, o músico Balthazar (Alan Rocha) e seu filho Guebo (João Victor Menezes/Maicon Rodrigues), Abena vai ajudar na fuga de escravizados.
No início da trama, Abena e Balthazar conhecem Samuel, personagem de Michel Gomes, e oferecem um emprego ao jovem na lavanderia onde trabalham.
Viradouro é campeã do Carnaval 2020. Fotos: Cacau Fernandes / Agência Is
Com 15 bailarinas pretas e empoderadas – que gabaritaram os 10 dos jurados – a Viradouro virou o jogo na disputa e é a grande campeã do Carnaval do Rio 2020. Uma arrancada final no penúltimo quesito fez a diferença, levando muita africanidade para a Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro. Homenageando Oxum e outras entidades de Matriz Africana, a escola de Niterói ainda homenageou as Ganhadeiras de Itapuã, mulheres negras que desde o século XIX e início do século XX, faziam “lavagem de ganho” (lavando roupas) ou saiam com seus balaios a pé para vender peixe e quitutes pela cidade e assim ganhar o sustento da família.
Confira abaixo a galeria de fotos feitas por Cacau Fernandes, da Agência Is que mostra mais detalhes sobre a campeã.
Viradouro é campeã do Carnaval 2020. Fotos: Cacau Fernandes / Agência Is
Viradouro é campeã do Carnaval 2020. Fotos: Cacau Fernandes / Agência Is
Viradouro é campeã do Carnaval 2020. Fotos: Cacau Fernandes / Agência Is
Viradouro é campeã do Carnaval 2020. Fotos: Cacau Fernandes / Agência Is
Viradouro é campeã do Carnaval 2020. Fotos: Cacau Fernandes / Agência Is
Viradouro é campeã do Carnaval 2020. Fotos: Cacau Fernandes / Agência Is
Viradouro é campeã do Carnaval 2020. Fotos: Cacau Fernandes / Agência Is
Viradouro é campeã do Carnaval 2020. Fotos: Cacau Fernandes / Agência Is
Viradouro é campeã do Carnaval 2020. Fotos: Cacau Fernandes / Agência Is
Viradouro é campeã do Carnaval 2020. Fotos: Cacau Fernandes / Agência Is
A atriz queniano-mexicana Lupita Nyong’o publicou em seu Instagram uma foto com a escritora Chimamanda Ngozi Adichie, autora do livro “Americanah”. O encontro aconteceu esta semana num evento realizado em Lagos, Nigéria, para promover a adaptação televisiva da obra.
Na ocasião, a vencedora do Oscar e do NAACP, Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (em inglês: National Association for the Advancement of Colored People) uma das mais antigas e mais influentes instituições a favor dos direitos civis de uma minoria, principalmente de negro nos Estados Unidos. Lupita falou sobre o amor que nutre pelo livro. De acordo com ela, “Americanah” capturou com exatidão sua própria experiência de ser uma imigrante nos Estados Unidos.
Chimamanda Ngozi Adichie parte de uma história de amor para debater questões prementes e universais como imigração, preconceito racial e desigualdade de gênero. Bem-humorado, sagaz e implacável, Americanah é, além de seu romance mais arrebatador, um épico contemporâneo. Vencedor do National Book Critics Circles Award; Eleito Um dos 10 melhores livros do ano pela New York Times o livro teve os direitos para cinema comprados por Lupita Nyong’O que está produzindo a série, ainda sem previsão de lançamento, junto com a também atriz Danai Gurira, para a HBO Max.
Estudante de Odontologia, Paulo Ricardo Alves tornou-se referência nacional para jovens negros. Aos 30 anos de idade e com o sonho de se tornar campeão mundial de Judô, Paulo é Influenciador digital e estimula jovens negros e que vivem a margem da sociedade a não desistir dos sonhos.
Em suas redes sociais, o atleta mostra um pouco da sua rotina. Paulo iniciou no Judô aos 5 anos, com incentivo dos seus pais, eles acreditavam que o esporte poderia ajudar na formação educacional do seu filho. Sem muitas condições, esse item foi retardado para mais adiante, contudo o menino cresce e tem o sonho de se tornar faixa preta, mas essa não seria tarefa fácil, pois Paulo precisava de um kimono para treinar, então o atleta decidiu ‘catar’ latinhas e ferro velho para ter seu primeiro kimono de Judô. Passado 7 anos de prática ele realizou o seu sonho de ser faixa preta.
Com toda essa dedicação em seus treinamentos o judoca conquistou a sua vaga na Seleção Brasileira de Judô Master e participa do seu primeiro Campeonato Internacional, o Pan Americano e Sul Americano de Judô na cidade de Santiago-Chile ficando na 4ª posição, depois Vice- Campeão na Copa Internacional na cidade de Fortaleza-Ce.
Paulo atualmente é considerado o terceiro melhor Judoca do Brasil em sua categoria. “Estou vivendo um sonho, está entre os três melhores do Brasil, eu vim de baixo, sim sou negro e teve momentos que minha condição financeira e minha cor gerava repudia em ambientes que andava, porém nunca baixei minha cabeça para esses comentários e ofensas e decidi ser como os maiores exemplos da minha vida, os meus pais, então a minha cor se tornou um símbolo nacional e que no passado e no presente tive e tenho maior orgulho, eu sou Negão e vou conquistar o mundo”.
O atleta utiliza as redes sociais para motivar jovens como ele, mostrando que todo sonho merece uma oportunidade. “Todo sonho merece uma oportunidae, não é porque somos negros e pobres que devemos permanacer como tal, nós devemos fazer essa oportunidade acontecer, é difícil, mas não impossivel, nosso coração deve ser uma espada afiada apontada para nossos sonhos”.
Não é de hoje que produtos para os cabelos das mulheres negras movimentam muito dinheiro.
Se no Brasil as grandes marcas de produtos para cabelos crespos e cacheados estão sendo comandadas por pessoas brancas, nos EUA a primeira milionária de pele negra construiu seu patrimônio vendendo cremes para mulheres como ela.
Madan C.J. Walker entrou para história americana por ser uma mulher com senso de negócios acima da média e a partir do dia 20 de março poderemos saber mais sobre essa trajetória por meio da série da Netflix “A vida e história de Madam CJ Walker” ( uma tradução meio sem sentido se comparada ao título original “Self Made”, algo como Por si mesma ou Por contra Própria em tradução livre).
A série é baseada no livro “On Her Own Ground”, de A’Lelia Bundles.
Octavia Spencer (Estrelas Além do Tempo) será a protagonista Sarah Breedlove, mais conhecida como Madam CJ Walker ela também produz a série juntamente com Lebron James, Maverick Carter, Mark Holder, Christine Holder .
A diretora e produtora executiva do primeiro episódio será Kasi Lemmons(Eve’s Bayou, Talk to Me). Nicole Asher é a roteirista.
Katherine Johnson, a matemática cuja vida e realizações a tornaram personagem do filme “Estrelas Além do Tempo” (2016) faleceu nessa segunda-feira (24) aos 101 anos.
Johnson, era dona de uma mente afiada que fez com que ela terminasse a faculdade aos 18 anos, trabalhou por mais de três décadas na NASA. Lá, ela realizou cálculos essenciais que tornaram possível o voo espacial, incluindo a viagem de 1962 que viu John Glenn se tornar o primeiro americano a orbitar a Terra.
“Senhora Johnson ajudou nossa nação a ampliar as fronteiras do espaço, enquanto fazia grandes progressos que também abriam portas para mulheres e pessoas de cor na busca humana universal de explorar o espaço “, disse o diretor da NASA, Jim Bridenstine, em comunicado.
Taraji P. Henson que interpretou a Matemática no longa, usou seu Instagram para prestar sua homenagem.
“Obrigado RAINHA #KatherineJohnson por compartilhar sua inteligência, equilíbrio, graça e beleza com o mundo!” Henson escreveu no Instagram. “Por causa do seu trabalho duro, garotinhas EM TODA PARTE podem sonhar tão grandes quanto a LUA !!! Seu legado viverá para sempre e sempre !!! Você correu para que pudéssemos voar !!! Ficarei para sempre honrada por ter trazido sua história à vida. ”
https://www.instagram.com/p/B89N3JCp5_O/
Enquanto “Estrelas Além do tempo” focava em três mulheres afro-americanas que trabalhavam como “computadores humanos” na NASA na década de 1960, Johnson era o única viva quando o filme foi lançado. Dorothy Vaughan (Octavia Spencer) morreu em 2008 e Mary Jackson (Janelle Monáe) morreu em 2005.
Eu sou do time que criar e prestigiar nossos próprios espaços é mais revolucionário do que ocupar espaços onde nunca fomos bem-vindos.
O processo de inclusão e diversidade é tudo menos espontâneo. Tudo acontece por uma pressão de uma camada da sociedade que exige ser incluída.
O problema é que a camada privilegiada não vê motivos para dividir o espaço à mesa, porém como diz o Tayler Perry nada melhor que construir a própria mesa.
O NAACP Image Awards, promovido pelo National Association for the Advancement of Colored People (NAACP) é uma premiação que acontece anualmente nos EUA para reconhecer o talento da comunidade negra na música e audiovisual.
A 51ª edição aconteceu no último sábado, 22 de fevereiro e levou uma constelação negra para Califórnia. A cereja do bolo é a parceria com a BET, canal de conteúdo negro, responsável pela exibição do programa na TV.
Google, Hyundai, Ford, ESPN e American Airlines foram, alguns dos vários e grandes patrocinadores e co-patrocinadores do evento ( e olha que nos EUA negros são menos de 20% da população).
A cantora e empresária Rihanna foi uma das personalidades a receber o “Prêmio do Presidente” durante o evento, juntamente com o lendário ativista e congressista John Lewis.
Riri além de comparecer ao evento, fez um discurso muito importante sobre união. A milionária, dona da marca Fenty, também já recebeu homenagens da Harvard por sua atuação na área filantrópica.
Michael B. Jordan, Lizzo, Trace Ellis e quase todo elenco de Black-ish, Angela Basset , Jammie Foxx, Janelle Monae, Octavia Spencer foram alguns dos presentes e os que levaram a estatueta do prêmio para casa, mostraram em seus discursos o reconhecimento da importância de um prêmio como esse feito por e para pessoas negras. “É sempre lindo quando nosso povo celebra o que é nosso”, disse Jamie Fox.
Aqui no Brasil ainda estamos no processo de convencer a branquitude de que é o nosso suor e dinheiro que movem o país. Os mais pacientes ainda ensinam os brancos o que é racismo e como somar na luta.
Nos EUA sabemos que as tensões raciais são tão acirradas quanto as nossas aqui, mas qual marca que não quer seu nome associado a um evento com tantas pessoas famosas e influentes?
Sem nem 1/3 de toda badalação e principalmente investimento de empresas, o mais próximo de um evento nesse estilo aqui no Brasil são o Troféu Raça Negra promovido pela Afrobras e o Prêmio Sim à Igualdade Racial, do ID_BR.
A participação das marcas é fundamental, mas o envolvimento da comunidade negra, famosa e não famosa é o motivo pelo qual o NAAPC tem mais de meia década.