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FGV Direito Rio promove debate virtual “Vidas negras importam”

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O Programa Diversidade da Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV Direito Rio) promove na próxima segunda-feira (15), o webinar “Vidas negras importam: movimentos e reflexões”. O debate será realizado no canal do YouTube da FGV, às 17h, e contará com a participação de pesquisadores e ativistas para tratar das diferentes formas assumidas pelo racismo na sociedade brasileira e o papel da universidade em seu
combate.

Os participantes do encontro são: Adilson Moreira, professor, doutor em Direito pela Universidade de Harvard e pela UFMG, autor do livro “O que é racismo recreativo?”;
Mafoane Odara, psicóloga, mestra em Psicologia Social pela USP, gerente do Instituto Avon, integrante da Rede pela Diversidade da Avon e Maria Priscila S. de Jesus, pedagoga, mestra em Educação e Contemporaneidade pela UNEB e diretora da Associação Elas Existem – Mulheres Encarceradas.

As inscrições para o webinar são gratuitas e podem ser feitas através deste link: evento.fgv.br

Serviço:

Evento: Webinar “Vidas negras importam: movimentos e reflexões”
Data: 15/06/2020 (segunda-feira)
Horário: às 17h
Local: Canal do YouTube da FGV
Inscrições: https://evento.fgv.br/vidasnegrasimportam/

Série ‘Olhos Que Condenam’ vence o Peabody Awards 2020

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Nesta quarta-feira (10), foram revelados os vencedores do Peabody Awards 2020.
O prêmio George Foster Peabody, reconhece órgãos de mídia, associações e indivíduos que tenham prestado serviços públicos dignos de distinção e mérito, através de seus respectivos veículos de comunicação.

A organização premiou as 30 histórias mais poderosas e interessantes lançadas e transmitidas em mídia digital no ano de 2019. Mais de 1,3 mil produções, entre programas de TV, séries, documentários, podcasts, foram submetidas a análise do prêmio. Dentre elas, Watchmen, Olhos Que Condenam, Fleabag e o documentário brasileiro Democracia em Vertigem foram honradas.

Além disso, “Os Simpsons” recebeu um prêmio honorário por toda trajetória da série e pelas 31 temporadas já produzidas. A série documental “Frontline”, lançada em 1983 também recebeu uma medalha por todo trabalho jornalístico realizado.

Confira a lista dos 30 vencedores desta edição:

Entretenimento:
“Chernobyl”
“David Makes Man”
“Dickinson”
“Fleabag”
“Ramy”
“Stranger Things”
“Succession”
“Unbelievable”
“Watchmen”
“Olhos Que Condenam”

Documentários:
“Apollo 11”
“For Sama”
“Independent Lens: HALE COUNTY THIS MORNING, THIS EVENING”
“POV: Inventing Tomorrow”
“POV: Midnight Traveler”
“POV: The Distant Barking of Dogs”
“POV: The Silence of Others”
“Surviving R. Kelly”
“Democracia em Vertigem”
“True Justice: Bryan Stevenson’s Fight for Equality”

Podcast & Rádio:
“Dolly Parton’s America”
“Have You Heard George’s Podcast?”
“In the Dark: The Path Home”
“Threshold: The Refuge”

Notícias:
“A Different Kind of Force: Policing Mental Illness”
“American Betrayal”
“Long Island Divided”
“The Hidden Workforce: Undocumented in America”
“Unwarranted”

Infantojuvenil:
“Molly of Denali”

Vencedores Honorários:
“Frontline”
“Os Simpsons”

SumUp promove live com Monique Evelle e arrecadação de fundos para ‘Desabafo Social’

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A SumUp fintech, empresa que oferece soluções financeiras, especialmente máquinas de cartão, anunciou apoio à instituição Desabafo Social, que promove a educação nas comunidades periféricas. Além de suporte financeiro, a fintech disponibilizou um link de pagamento para que qualquer pessoa possa fazer sua doação à organização.

Nessa iniciativa, durante essa semana, para cada Real doado, a empresa contribuirá com mais um até o limite de 50 mil reais, aumentando o potencial de pessoas alcançadas pelo projeto.

No Brasil, a SumUp está presente desde 2013 com escritórios nas cidades de São Paulo e São José dos Campos, empregando 900 funcionários, sendo 24% LGBTI+. Foi reconhecida em 2018 como uma empresa Great Place to Work no País. Em abril de 2016, a SumUp uniu forças com a payleven e aumentou ainda mais sua presença de marca no mercado nacional.

Nesse contexto, na próxima sexta-feira (12), às 11h30, a SumUp promoverá uma live em seu perfil no Instagram com a ativista do movimento negro, Monique Evelle.
Monique é fundadora do laboratório de tecnologias sociais aplicadas à geração de renda, comunicação e educação, além de representante da Desabafo Social. O encontro digital debaterá a importância do momento para o contexto mundial, as ações que estão sendo realizadas e como as pessoas podem ajudar.

https://www.instagram.com/p/CBOkCdzDAEl/?igshid=1xn6lgydagm9z

“Só querem mostrar nossas dores” Tia Má fala sobre falta de diversidade em reality da MTV.

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Após 6 temporadas e 100 participantes a nova versão do reality show “De férias com o ex Brasil” estreou com o elenco inicial 99% branco.


O reality que foca na vida amorosa de jovens brasileiros, com muitas festas bebidas e diversões, incluiu ao longo de 6 temporadas pouquíssimos participantes negros, sendo uma em sua versão “De férias com o ex Celebs” em que a Mc Rebecca participou.


Com a edição histórica do BBB20 tivemos um exemplo de como reality’s show podem influenciar em nossas atitudes diariamente e intensificar debates sobre raças, aprendemos muito com a trajetória de Babu Santana, E Thelma assis na edição.


A postura da emissora, em invisibilizar e negar a necessidade de maior presença de participantes negros em suas edições, não condiz com a bandeira antirracista que foi levantada nas últimas semanas.


Nas redes sociais, alguns influenciadores e telespectadores se manifestaram sobre o assunto.


“Acham que mulheres e homens pretos não servem pra falar de amor, de relacionamentos (…) Eu percebo que existe um fetiche com o sofrimento da população negra. Gostam de mostrar nossas dores, nossos traumas, mas nunca a gente curtindo a vida, se divertindo e passando dias em cenários paradisíacos, gostam da gente tomando porrada no lombo.” Postou Tia Má, em seu perfil no instagram.


“São preconceituosos, assim como a sociedade em que vivemos…” “Eu já não assisto mesmo, mas sempre observei isso. no máximo uma pessoa negra pra não dizer que não teve, vergonha sabe!” Comentou Luane Dias, que participou da última edição do reality “A fazenda”.

A cobrança por representatividade nos reality’s tem se tornado frequente no perfil e site da emissora.

Refletindo sobre a Apropriação Cultural de elementos da cultura negra

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Muita gente, pra variar, não sabe exatamente o que a militância negra quer dizer com apropriação Cultural. Vejo, inclusive, muitos negros perdidos quando se trata desse assunto.

Uma coisa que tem que ser dita, quando falamos de apropriação Cultural, é que assim como o racismo, ela não é algo individual. Não se fala sobre indivíduo e sim sobre o coletivo, sobre a sociedade como um todo.

Ficando nítido isso, fica óbvio que a Apropriação Cultural não prega a caça às brancas de turbante ou os seguidores de Jah brancos famosinhos do Instagram.

A apropriação Cultural questiona o fato de como a sociedade enxerga esses elementos culturais quando aplicados em negros e quando aplicados em brancos.

Durante muito tempo turbante, Black Power, penteados e roupas características de origem africana foram vistas em negros como algo ruim, feio e condenável.

Já uma mulher branca usando um turbante, uma trança afro ou algo do tipo era visto como algo bonito, empoderador e estiloso.

Note a cor da pele das pessoas com Dread “bonito”

Note a cor da pele das pessoas com Dread “feio”

Além do esvaziamento na hora de se “apropriar” de elementos culturalmente ligados à negritude, que já é algo complexo por si só, a ideia do debate é questionar o que ganham os membros da cultura apropriada com essa apropriação. O que há em troca dessa interculturalidade?

No caso da apropriação Cultural de elementos da cultura negra há o apagamento de significados e a demonização do uso em sua cultura de origem e esse é o problema.

Se utilizar de elementos fortes e significantes de outras culturas apenas como peça de moda e ao mesmo tempo massacrar tal cultura e condená-la quando utilizada por um preto é o problema.

Muitos podem dizer que cultura não tem dono, mas na hora de criticar e estereotipar esses elementos tem dono sim.

 As religiões africanas foram demonizadas por séculos e são até hoje por terem origem negra.

Os elementos, músicas, ritos, roupas e diversas características negras são marginalizadas até hoje e na hora de se criticar reconhecemos os “donos” dessa cultura.

É curioso ler que cultura não tem dono quando se quer pincelar elementos que acham bacana para se utilizar esvaziando de significados.

A militância negra não é fiscal de uso de elementos de cultura negra por brancos, mas se coloca no direito de debater e questionar até que ponto tal tem trazido benefícios ou malefícios para a cultura negra e o resultado tem sido perceptível.

Uma negra de turbante ou cabelo afro é muito mais bem vista hoje do que ontem e é justamente porque existe esse debate, essa militância e esse empoderamento gerado por tal.

Pensem e reflitam sobre isso!!

Hartley Sawyer, da série “The Flash” é demitido após tweets racistas

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Hartley Sawyer, que dá vida ao Homem Elástico em The Flash, foi demitido pela CW após uma sequência de tweets postados em 2012 serem compartilhados pela internet contendo comentários racistas, homofóbicos e com apologias a violência sexual contra mulheres. A conta já tinha sido excluída do Twitter após a viralização.

Em comunicado oficial, a CW e os produtores da Berlanti Productions se posicionaram contra as atitudes do ator:

Hartley Sawyer não retornará para a sétima temporada de ‘The Flash’. Em relação às postagens de Sawyer nas redes sociais, não toleramos comentários depreciativos que visem qualquer raça, etnia, origem nacional, gênero ou orientação sexual. Tais comentários são antitéticos aos nossos valores e políticas, que se esforçam e evoluem para promover um ambiente seguro, inclusivo e produtivo para nossa força de trabalho.

No Instagram, Sawyer emitiu uma nota lamentando suas ações do passado e entendendo que são imperdoáveis.

“Minhas palavras, irrelevantes de serem feitas com uma intenção de humor, eram dolorosas e inaceitáveis. Tenho vergonha de ser capaz dessas tentativas realmente horríveis de obter atenção naquela época. Lamento profundamente. Não era um comportamento aceitável. Essas foram as palavras que joguei na época sem pensar e nem reconhecer o dano que minhas palavras poderiam causar, e agora o fiz hoje.”

Esta não é a primeira vez que uma demissão é feita por conta de tweets antigos contendo conteúdo inapropriado. Em 2018, James Gunn foi demitido do Marvel Studios e sua presença na Comic-Con de San Diego foi cancelada, após vários tweets com piadas que faziam apologias a pedofilia e violência sexual, porém meses depois a Warner Bros. o contratou para fazer Esquadrão Suicida e a Marvel voltaria atrás em sua decisão.

Sawyer faz parte do elenco de The Flash desde a quarta temporada em 2017 e o Homem Elástico se tornou personagem regular após a quinta temporada, tendo um grande destaque com o público.

Lázaro e Tais produzem seu próprio ensaio fotográfico para revista GQ Brasil

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Em celebração a semana do dias dos namorados, o casal, Lázaro Ramos e Taís Araújo concederam uma entrevista especial para a revista GQ Brasil. Nela, o casal que está junto a quase 16 anos, conta como se deu o início do namoro assim como o fato em que Lázaro disse estar apaixonado por Taís, antes mesmo de beija-lá.
Tais estava em Nova York, dentro do avião, prestes a voltar para o Brasil, quando Lázaro ligou e disse: “Eu estou apaixonado por você”.

“Eles, em quarentena, estavam em cômodos diferentes. A presença dos filhos era marcante. Vira e mexe ouvíamos um ou o outro. Um choro, uma brincadeira, uma tentativa de chamar a atenção dos pais. A vida vibrante estava ali presente nas pequenas coisas. Se não fossem um dos casais mais conhecidos do país, arrisco dizer que seriam tão admirados quanto já são. Menos conhecidos, é verdade, mas ainda assim admiráveis. A presença do amor é quase tangível”, contou Ernesto Xavier, jornalista da GQ Brasil.

Em publicação nas suas redes sociais, Lázaro anunciou a entrevista “relembramos o nosso começo de namoro em uma entrevista lindíssima” e postou uma sequencia de fotos, o ensaio produzido por eles e estampou a entrevista; Confira:

https://www.instagram.com/p/CBQsDqsHq_2/

Disney está desenvolvendo musical baseado nos hits de Lionel Richie

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Segundo o site da revista Variety, a Walt Disney Studios está desenvolvendo um filme musical baseado nos grandes hits da carreira de Lionel Richie.
A produção tem o nome provisório de “All Night Long”, título de uma das músicas mais famosas do cantor americano.

Ex-integrante do Commodores, Lionel Richie já vendeu mais de 100 milhões de discos em todo o mundo e tem um bom relacionamento com a Disney, graças ao seu trabalho como juiz do reality musical “American Idol”, na rede ABC.

Ainda em estágio inicial, o projeto será um filme live-action e deverá ser lançado nos cinemas.
O próprio Richie está produzindo a adaptação de seu catálogo musical, ao lado de seu empresário, Bruce Eskowitz, e junto com os executivos da produtora Cavalry Media.

O roteiro está a cargo de Pete Chiarelli, responsável pelas comédias românticas “A Proposta” (2009) e “Podres de Ricos” (2018).
Imagina-se que o projeto siga o modelo de “Mamma Mia!”, feito com sucessos da banda Abba.

HBO tira o clássico “E o vento levou” do catálogo após manifestações antirracistas.

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Após semanas marcadas por manifestações e debates de combate ao racismo a plataforma de streaming retira o filme do catálogo.

O filme ganhador de 8 estatuetas do Oscar conta com diversas representações racistas, onde proprietário de escravos é lido como herói e os escravizados são retratados felizes e conformados com suas condições.

“Estas representações racistas estavam erradas na época e estão erradas hoje, e sentimos que manter este título disponível sem uma explicação e uma denúncia dessas representações seria irresponsável” Disse o porta voz da HBO MAX .

A atriz, Hatie McDaniel foi a primeira mulher negra a ganhar um Oscar, de melhor atriz coadjuvante por sua atuação no filme. Mas, não pôde nem mesmo comparecer a estreia e nem se juntar aos colegas de elenco na premiação.

A proposta aceita pela plataforma de streaming é que o clássico retorne ao catálogo com a contextualização histórica, a fim de que o filme passe a ser visto como um material que represente somente os acontecimentos de sua época.

Essa retratação pode ser encontradas em produções de alguns canais estrangeiros, a WB antecede seus desenhos antigos com uma explicação do contexto histórico de estreia, e se assegura de que o conteúdo apresentado se refere somente a sua época, não tendo relação com os valores atuais da emissora.

Terrace Martin, Leon Bridges, e o protesto em forma de música.

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O Famoso produtor de discos como ”To Pimp A Butterfly”, de Kendrick Lamar, reuniu um time de peso para cantar como se sentem em relação a violência policial e outros problemas que cercam a nossa comunidade.

Alguém perguntou, como me sinto? Eu disse a eles que estou magoado, destemido, nervoso, consciente e pronto para me proteger, à minha família e ao meu pessoal a todo custo. Eu me reuni com homens pretos que se sentiam da mesma maneira e criamos um trabalho de verdade.” disse Terrace em comunicado no Instagram

Em ”Pig Feet”, canção feita com Denzel CurryKamasi Washington, G Perico e Daylyt ele usa no clipe cenas fortes dos protestos dos últimos dias e avisa: ”Esse vídeo está acontecendo agora do lado de fora da sua janela”

Já em Sweeter, o tom é mais doce, como o próprio nome já propõe. A Música interpretada por Leon Bridges deveria entrar no novo álbum do artista, mas o lançamento foi adiantado. Na letra Leon diz: “esperando uma vida mais doce / em vez disso, sou apenas uma história repetindo / por que temo com a pele escura como noite? / não posso sentir paz com aqueles olhos que julgam”.

Em um comunicado nas redes sociais, Leon declarou: “Crescer no Texas, me fez experimentar o racismo pessoalmente, meus amigos experimentaram o racismo. Desde a adolescência, aprendemos como nos comportar quando encontramos a polícia para evitar as consequências de ser racialmente perfilados. Fiquei entorpecido por muito tempo, insensível quando se tratava de questões de brutalidade policial. A morte de George Floyd foi a gota d’agua para mim. Foi a primeira vez que chorei por um homem que nunca conheci. Eu sou George Floyd, meus irmãos são George Floyd e minhas irmãs são George Floyd. Não posso e não vou mais ficar calado. Assim como o sangue de Abel estava clamando a Deus, George Floyd está clamando por mim. Então, apresento a você, “Sweeter”.

Ouça:

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