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OMS mantém status de emergência global para mpox

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Foto: REUTERS/Jean Bizimana

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou nesta sexta-feira (22) que a mpox segue figurando como emergência em saúde pública de importância internacional. Em seu perfil na rede social X, ele destacou que a decisão foi tomada após reunião do comitê de emergência convocada para esta sexta-feira (22).

“Minha decisão baseia-se no número crescente e na contínua dispersão geográfica dos casos, nos desafios operacionais e na necessidade de montar e sustentar uma resposta coesa entre países e parceiros”, escreveu.

“Apelo aos países afetados para que intensifiquem suas respostas e para que a solidariedade da comunidade internacional nos ajude a acabar com os surtos”, concluiu Tedros.

Entenda

Em agosto, a OMS decretou que o cenário de mpox no continente africano constituía emergência em saúde pública de importância internacional em razão do risco de disseminação global e de uma potencial nova pandemia. Este é o mais alto nível de alerta da entidade.

Em coletiva de imprensa em Genebra à época, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que surtos de mpox vêm sendo reportados na República Democrática do Congo há mais de uma década e que as infecções têm aumentado ao longo dos últimos anos.

Em julho de 2022, a entidade havia decretado status de emergência global para a mpox em razão do surto da doença em diversos países.

A doença

A mpox é uma doença zoonótica viral. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados. Os sintomas, em geral, incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas que secam e caem. O número de lesões pode variar de algumas a milhares. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e na planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, nos órgãos genitais e no ânus.

Texto: Paula Laboissière/Agência Brasil*

Prefeitura de São Paulo cria ferramenta de atendimento on-line para denúncias contra homofobia e combate ao racismo

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A Secretaria de Participação e Parceria (SMPP), a Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual (Cads) e a Coordenação dos Assuntos da População Negra (CONE), em parceria com a Coordenadoria de Inclusão Digital (CID) disponibilizam a partir do dia 08 de novembro uma ferramenta de serviço à sociedade para o registro on-line de denúncias de combate à homofobia e crimes de racismo.

Como denúncias deverão ser feitos através do preenchimento do formulário disponível no site da SMPP (www.prefeitura.sp.gov.br/smpp). O acesso a essa ferramenta pode ser feito em todas as unidades de Telecentros de São Paulo.

A nova ferramenta visa facilitar o atendimento a esse público, para que assim o Poder Público possa agir coibindo atos discriminatórios contra a população negra e a população LGBT e também elaborar políticas públicas de proteção a esses grupos.

Ao fazer a denúncia, é preciso que especifique detalhes dos fatos ocorridos como: local, horário, pessoas envolvidas, o tipo de discriminação que ausidade e outras informações que julgaram relevantes. Todas as informações encaminhadas são sigilosas, nos termos da lei.

Atualmente, a SMPP disponibiliza esses serviços no Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate à Homofobia, localizado no Pateo do Colégio, 5 – 1º andar e no Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate ao Racismo, também, localizado no Pateo do Colégio, 5 – 2º andar.

Para a utilização dos Telecentros é necessário agendar um horário via telefone ou pessoalmente. Acesse o site do Telecentro e escolha uma unidade mais próxima de você.

Busca em Salvador pode revelar cemitério com mais de 100 mil escravizados, o maior da América Latina

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Foto: Sérgio Figueiredo

As buscas arqueológicas iniciadas nesta quarta-feira (14) no estacionamento da Santa Casa Bahia, em Salvador, podem revelar o maior cemitério de escravizados da América Latina. Estima-se que até 150 mil corpos de pessoas escravizadas, pobres, suicidas e outros marginalizados tenham sido enterrados no local entre os séculos 18 e 19.

De acordo com a pesquisadora Silvana Oliveiri, responsável pela identificação do cemitério no terreno da Santa Casa de Misericórdia da Bahia, estudos preliminares indicam a possibilidade de 80 mil a 150 mil corpos no local. A equipe arqueológica pretende encontrar pelo menos parte das ossadas nos próximos dez dias. A arqueóloga Jeanne Almeida, integrante do projeto, afirmou ao jornal Correio da Bahia que o cemitério pode ser o maior da América Latina e o mais antigo do Brasil, datando do século 18. “Já escolhemos locais pontuais com maior potencial arqueológico para as intervenções. Vamos trabalhar até localizar os indivíduos que buscamos”, disse.

Se confirmada a existência do cemitério, outras áreas de Salvador poderão ser investigadas, como o Largo do Campo da Pólvora, onde escravizados muçulmanos foram assassinados durante a Revolta dos Malês (1835). A Conen (Coordenação Nacional de Entidades Negras) já pede a renomeação da estação de metrô local para “Estação Campo da Pólvora Malês”.

Na manhã de quarta, líderes religiosos, pesquisadores e autoridades participaram de um ato inter-religioso no local. A promotora de Justiça Lívia Sant’Anna Vaz (MP-BA) destacou a importância simbólica da iniciativa: “Não temos notícia de nenhum achado como esse que tenha incluído um ato religioso para pedir licença e agô [permissão espiritual]. Essa é uma forma de resgatar nossa história. Hoje, 14 de maio, é considerado o dia que nunca acabou pelos movimentos negros, porque não houve libertação efetiva em termos de dignidade. Nossa libertação está por vir.”

Samuel Vida, professor de Direito da UFBA, ressaltou a dimensão espiritual da descoberta: “Essas pessoas foram enterradas sem ritos funerários ou dignidade. Entendemos que também nesse plano cabem reparações.”

As escavações ocorrerão de segunda a sábado, das 7h às 16h, com expectativa de resultados preliminares em até dez dias.

“Isso é desconhecer a própria história”, alerta professor doutor Hélio Santos contra movimento de divisão entre pretos e pardos

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Junto com as pesquisadoras Carla Akotirene e Tainara Ferreira, o pioneiro na discussão antirracista e impacto pós-Abolição no país aponta riscos de apagamento histórico e denuncia retrocesso no combate ao racismo sistêmico.Na última terça-feira (13) foi relembrado os 137 anos da Abolição da Escravidão, não como um momento de celebrações, mas sim de lutas ainda abertas e não resolvidas para o povo negro na sociedade brasileira. A questão da invisibilidade e marginalização deste público é um dos pontos principais que movimentam o ativismo em prol de uma solução conjunta e célere, que busca respostas desde a Lei Áurea.

Pautando a agenda de discussões acerca do assunto, três intelectuais do movimento negro de variadas gerações se uniram para refletir sobre avanços e retrocessos neste dia.

O professor doutor em administração Hélio Santos, pioneiro a trabalhar impacto social no pós-Abolição; a pesquisadora e doutora Carla Akotirene, especialista em interseccionalidade e direitos humanos; e a pesquisadora e pós-graduanda em Teologia e Cosmologia Africana, Tainara Ferreira, consultora de gênero e raça ressaltaram o atual cenário reacionário que busca desarticular as ações afirmativas que até então foram conquistadas.

A questão do pardo na luta

Uma delas, recentemente repercutida, é a separação ou exclusão dos pardos da chamada comunidade negra. Para os três, isso é um completo erro que vai de encontro com todo o histórico de enfrentamento alcançado até aqui, já que desde os primórdios pretos e pardos são considerados um único grupo, vítimas dos mesmos crimes cometidos pela elite.

“Desde o primeiro Censo, em 1872, eles aparecem juntos, ou seja, 16 anos antes da Abolição. A mistura é nossa base, fruto do estupro que ocorreu com nossas mulheres pretas escravizadas e indígenas por séculos. Quem quer tirar isso são os jovens, desinformados por essas novas ondas, e isso me deixa muito bravo. Isso é desconhecer a nossa própria história”, exclamou Hélio.

Seguindo a mesma linha, Akotirene relembra que este plano de dissociação prejudicará fortemente ambos, já que os avanços alcançados até aqui abarcam negros (grupo que une pretos e pardos no país).

“Ao longo das últimas décadas, construímos políticas públicas de igualdade racial, contemplando-se os dois, de maioria negra/indígena. O que vemos é um projeto de apagamento, não há outro nome a dar para isso, pois aqueles que antes tentaram desestimular nossa luta agora conseguem sob outra forma, a de divisão”, completou Carla Akotirene.

Por fim, Tainara alertou sobre movimentos nas redes sociais que estimulam o ódio, onde de um lado é visto pautas ditas ‘mestiças’ que repudiam e esnobam do movimento negro, e por outro, manifestações que apoiam essa divisão, alegando que pardos nunca fizeram parte desta luta, o que é um completo retrocesso.

“Nessa data simbólica e não comemorativa é importante lembrar, mais do que nunca, que a justiça social e racial vem através do combate unificado. Pretos e pardos sempre estiveram do mesmo lado e ver esse racha me entristece muito. É preciso mais letramento, mais consciência e conhecimento de causa, porque há muitos oportunistas que agora pregam que somos rivais. É isso que os causadores de nossas dores sempre quiseram e, infelizmente, estão conseguindo”, lamentou a consultora.

ÁBLIOR veste Maju Coutinho: marca apresenta proposta de moda sem gênero e modelagem oversized

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Foto: Divulgação

Com menos de um ano de existência, a marca brasileira ÁBLIOR vive um momento importante ao ter uma de suas peças usadas por Maju Coutinho na última edição do programa Fantástico. A apresentadora vestiu um conjunto exclusivo feito sob medida. “Quando comecei a idealizar as peças e o que seria a marca, a Maju Coutinho foi a nossa principal inspiração. Ela foi o primeiro rostinho a entrar na aba ‘persona’. Quase um ano depois, vestimos ela”, contou Bruno Gomes, sócio-fundador da marca.

Bruno é conhecido por seu trabalho como creator no mercado de moda e luxo e participa da direção criativa da ÁBLIOR desde a fundação. A marca surgiu com o objetivo de produzir roupas duráveis, confortáveis e elegantes, com foco no conceito de slow fashion e na liberdade de gênero. As peças seguem uma modelagem oversize que favorece a diversidade de corpos e situações de uso. “A ÁBLIOR fala muito sobre uma elegância nada óbvia e sem rótulos de gênero. Uma sofisticação sem ser careta, um clássico com o pé firme no futuro”, afirma.

O modelo em questão foi visto por Maju em um story publicado por Bruno. Após o contato feito pela stylist da apresentadora, a equipe do ateliê da ÁBLIOR paralisou momentaneamente outras demandas para adaptar a peça e ajustá-la ao corpo de Maju. O conjunto, confeccionado na cor baby blue, tonalidade que integrou a primeira identidade visual da marca, foi produzido exclusivamente para ela. “Essa cor fala muito da identidade da marca, fala sobre uma elegância sem esforço, uma elegância despojada e com muito conforto”, afirma Bruno.

As peças da marca são confeccionadas manualmente por artesãs, com foco em acabamento e versatilidade. Bruno destaca a importância do conforto como um valor estético. “Nada mais chique e elegante do que uma pessoa visivelmente confortável no que está vestindo.” Para ele, a modelagem ampla das camisas não é apenas uma escolha de estilo, mas também um posicionamento que amplia o acesso e o pertencimento.

A ÁBLIOR continua em processo de consolidação, mantendo sua proposta de criar roupas atemporais, sem gênero e com atenção ao detalhe. O uso das peças por Maju é, segundo Bruno, um marco simbólico para o que a marca pretende construir.

“Foi muito significativo para a gente. A Maju é uma mega inspiração para todos nós.”

Loja ÁBLIOR https://www.ablior.com.br/
Instagram: @abliorbrand

Galeria paulistana sediou o 1º Encontro de Pessoas Negras Colecionadoras de Arte

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Foto: Reprodução Instagram

A arte contemporânea brasileira ganhou um novo marco em São Paulo. No dia 13 de maio, a LTRL Galeria realizou o 1º Encontro de Pessoas Negras Colecionadoras de Arte, uma iniciativa inédita que reuniu profissionais negras e negros de diversas áreas para discutir pertencimento, acervo e poder. O evento deu origem ao MPNCA, o Movimento de Pessoas Negras Colecionadoras de Arte, criado para fortalecer e visibilizar uma presença negra ainda rara no campo do colecionismo.

Organizado pelos sócios da galeria, Camila Alcântara e Guilherme Marinho, o encontro foi restrito a convidados. A ideia era garantir um ambiente de troca genuína e representativa. “Organizamos esse encontro com a intenção de nos conhecermos, reconhecermos e fortalecermos como pessoas colecionadoras de arte. Ainda é baixo o número de pessoas negras colecionadoras de arte no Brasil, mas acredito que o passo que demos hoje vai ser um incentivo para que pessoas se reconheçam como colecionadoras e outras que iniciem suas coleções”, afirma Guilherme Marinho.

Camila reforça que a escolha da data do evento, 13 de maio, tem peso simbólico. “Um encontro como esse, onde pessoas negras se reúnem para falar sobre arte e colecionismo, acontecer nessa data é muito simbólico e poderoso. É ter, daqui pra frente, nossa história contada por nós mesmos, é traçar um novo caminho, se apropriar da narrativa, e ter a narrativa é ter poder”, afirmou.

Durante o encontro, os participantes compartilharam vivências sobre como construíram suas coleções, os desafios de acesso e a importância do colecionismo como ato político. A LTRL já planeja novos encontros ainda este ano, sempre com o foco em expandir a rede de pessoas negras colecionadoras. A proposta é que o 13 de maio passe a ser, de forma permanente, uma data para reunir, escutar e afirmar a presença negra como agente ativo no futuro da arte brasileira.

Damson Idris viverá Miles Davis em filme romântico produzido por Mick Jagger

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Foto: Reprodução Instagram

O ator britânico Damson Idris foi escalado para interpretar o lendário músico Miles Davis no filme Miles & Juliette, que será dirigido por Bill Pohlad e produzido por Mick Jagger. A obra promete revelar um lado mais íntimo e pouco explorado do artista, ao focar no romance vivido por Davis com a cantora e atriz francesa Juliette Gréco, na Paris de 1949.

Anamaria Vartolomei interpretará Gréco e Xavier Dolan também estará no elenco. O roteiro é assinado por Zora Howard, e a trilha sonora será composta e produzida por Robert Glasper. A produção conta ainda com o apoio oficial do espólio de Miles Davis e da Jagged Films, produtora de Victoria Pearman.

A trama acompanha o jovem Davis, aos 22 anos, durante uma estadia transformadora em Paris, onde se envolve com Gréco. O relacionamento entre os dois artistas, ainda antes da fama global, é descrito como intenso e breve, mas marcante. Segundo o diretor, o filme não apenas narra a história de amor entre os dois, mas investiga como esse tipo de encontro pode reverberar por toda uma vida.

Damson Idris, conhecido por seu papel marcante como Franklin Saint na série Snowfall, vem se destacando no cinema internacional. Recentemente, ele atuou ao lado de Anthony Mackie no sci-fi Zona de Combate (Netflix) e estrelou Swarm (Prime Video), série produzida por Donald Glover. Idris agora assume o desafio de interpretar um dos músicos mais influentes do século 20.Mick Jagger declarou estar entusiasmado com o projeto e destacou a importância de revisitar esse capítulo da vida de Miles Davis. “Estou muito empolgado em fazer parte de um filme que celebra os primeiros dias de Miles Davis e seu grande amor, Juliette Gréco”, disse o músico.

Com trilha de Ludmilla, Netflix divulga trecho exclusivo de documentário sobre Vinicius Junior e seu instituto

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Foto: Divulgação/Netflix

A Netflix liberou com exclusividade um vídeo de “Baila, Vini”, documentário sobre Vinicius Junior que estreia nesta quinta-feira (15) na plataforma. A cena emocionante mostra o jogador em ação pelo Instituto Vini Jr. ao som de “Os Pretos No Devido Lugar”, de Ludmilla, destacando seu trabalho como agente de transformação social e no combate ao racismo.

Dirigido por Andrucha Waddington, o filme acompanhou o atacante do Real Madrid por 107 dias de gravação em sete países (Brasil, Espanha, Inglaterra, EUA, Catar, Marrocos e França). A produção contou com 58 entrevistados, incluindo o técnico Carlo Ancelotti, o CEO do clube José Ángel Sánchez e companheiros como Benzema e Courtois.

A produção contou com uma equipe reduzida — às vezes de apenas quatro pessoas — para acompanhar o dia a dia do jogador. Em cenas domésticas, a intimidade era tanta que a equipe ganhou apelidos e lugares marcados à mesa. Já nas gravações dentro do Real Madrid, a Netflix teve acesso exclusivo aos treinos e entrevistas.

Uma curiosidade: durante um jogo contra o Valencia, torcedores do Real chegaram a cantar sobre a ausência da equipe de filmagem, vetada pelo clube adversário — momento que aparece no documentário.

A trilha sonora, alinhada ao gosto musical de Vini Jr., inclui nomes como Racionais MC’s, L7nnon e Ludmilla, reforçando a conexão do atacante com suas raízes e sua luta antirracista.

“Baila, Vini” estreia 15 de maio na Netflix.

Assessoria de Aline Borges rebate sindicato e afirma que atriz tem registro regular há 24 anos

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Foto: Globo/Léo Rosario

A assessoria da atriz Aline Borges, atualmente em cena como a vilã Tânia na novela “Dona de Mim”, da TV Globo, emitiu nota oficial para esclarecer as acusações sobre a suposta falta de registro profissional da artista. O posicionamento foi divulgado após informações veiculadas na imprensa questionarem a legalidade de seu exercício profissional por ausência da DRT (Documento de Registro de Trabalhador).

Em comunicado, a equipe da atriz classificou as alegações como “falsas e irresponsáveis”. “Aline é uma profissional com 30 anos de carreira. É uma irresponsabilidade manchar com inverdades o que uma artista com uma voz expressiva na sociedade tem de mais precioso: seu nome, seu caráter, sua história”, afirmou a assessoria. O texto reforça que a atriz possui registro profissional definitivo desde março de 2001, há 24 anos, com documentação regularizada perante a carteira de trabalho e os registros do Ministério do Trabalho e Emprego, em conformidade com a legislação vigente.

A nota também respondeu diretamente às críticas do Sindicato dos Artistas do Rio de Janeiro (Sated-RJ), que havia questionado a regularidade do registro da atriz. “É inaceitável tentar deslegitimar a história de uma profissional séria e comprometida com sua carreira, com sua arte e com a representatividade que carrega”, destacou o comunicado.

A assessoria ainda ressaltou a trajetória consolidada de Borges, que inclui participações em 15 novelas e produções para o Globoplay, como “Arcanjo Renegado” e “Juntas e Separadas”. Até o momento, nem o Sated-RJ nem a TV Globo se pronunciaram sobre o conteúdo da nota divulgada pela equipe da atriz.

Obstetra Larissa Cassiano explica fatores por trás da perda gestacional tardia

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Nos últimos dias, dois casos de perda gestacional tardia foram noticiados. Na segunda-feira (12), a atriz Micheli Machado e o marido, Robson Nunes, anunciaram a morte da filha que esperavam. No mesmo dia, a jornalista Tati Machado e seu marido, o escritor e diretor Bruno Monteiro, também informaram à imprensa sobre a perda de seu bebê. Diante dos casos que entristeceram o pública, a obstetra e ginecologista, Dra. Larissa Cassiano publicou um vídeo abordando questões sobre causas, prevenção e o luto enfrentado por famílias que passam pela morte intrauterina nesta fase da gestação.

O comunicado de Michelle Machado, que estava na reta final da gestação, afirma que a atriz notou que algo estava errado quando parou de sentir os movimentos do bebê. Já as causas que levaram à perda gestacional de Tati Machado, com 33 semanas, ainda estão sob investigação. Em um vídeo publicado nas redes sociais, a Dra. Larissa Cassiano destacou que, no Brasil, a cada mil nascimentos, “11 a 15 bebês morrem ainda dentro da barriga da mãe no terceiro trimestre”. Entre as causas mais comuns, citou pressão alta, diabetes descompensado, trombofilias, infecções, restrição de crescimento fetal, alterações genéticas e complicações na placenta ou cordão umbilical.

A especialista ressalta que no geral, “Muitos desses casos poderiam ser evitados com um bom acompanhamento pré-natal, ultrassom com Doppler, avaliação do líquido amniótico e exames genéticos“, afirmou. A médica também destacou a importância de observar os movimentos do bebê e reforçou que o pré-natal é “o que mais reduz a possibilidade de que isso aconteça”.

Casos públicos
Na segunda-feira (12), Micheli Machado, 44, e o marido, Robson Nunes, anunciaram a morte da filha que esperavam. A atriz, que já é mãe de Morena, 13, estava na reta final da gestação quando percebeu a ausência de movimentos do bebê. Exames confirmaram a falta de batimentos cardíacos, e ela passou por uma cesárea de emergência no dia 10.

Já a apresentadora Tati Machado, grávida de 33 semanas, perdeu o bebê no último dia 12 após notar a parada de movimentos. Ela foi submetida ao trabalho de parto e, segundo sua assessoria, a causa ainda está sob investigação.

Em sua publicação, Larissa Cassiano enviou um abraço “a todos que passaram por isso” e reforçou a necessidade de falar sobre o tema: “Nem sempre a gestação termina como sonhamos — e histórias recentes nos lembram disso com dor e empatia.”

Enquanto Micheli se recupera em casa ao lado da família, Tati permanece sob cuidados médicos. Os casos reforçam a importância do acompanhamento especializado e do acolhimento às famílias em luto.

“A Menina que Voa”: Viola Davis produzirá filme sobre Daiane dos Santos

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Foto Daiane: Globo/Léo Rosário

A atriz e produtora Viola Davis, vencedora do Oscar, fará parte da equipe de produção do longa-metragem A Menina que Voa, que contará a história da ex-ginasta brasileira Daiane dos Santos. A produção será uma parceria entre a Ashé Ventures, empresa de Davis e do produtor brasileiro Maurício Mota, e a Maria Farinha Filmes.

O filme, de ficção, se passará entre os anos 1990 e 2000, período que marcou a ascensão e o auge da carreira de Daiane, primeira campeã mundial da ginástica artística brasileira, título conquistado em Anaheim, em 2003. O roteiro é assinado por Janaina Tokitaka (De Volta aos 15) e Flávia Vieira (Diálogos GNT – Isso É Coisa Preta), que trabalham no projeto desde o final de 2023.

Além da trajetória esportiva, o longa abordará os desafios enfrentados pela atleta, como o racismo e as intensas pressões da ginástica de alto rendimento. A produção também promete revelar bastidores do esporte, mostrando a realidade por trás das apresentações olímpicas.

Atualmente comentarista da Globo, Daiane acompanhou a participação do Time Brasil nos Jogos de Paris 2024 e se emocionou com as conquistas da equipe, especialmente as medalhas de Rebeca Andrade: “A gente vê o Brasil ser medalhista olímpico… É muito bom ver que eles tiveram essa recompensa. Parabéns a toda comissão técnica, a eles, que enfrentaram tantos momentos difíceis para estar ali”, disse, chorando, durante a transmissão. “Agora, depois da primeira vez que a gente entrou em 2004 [nos Jogos em Atenas], ver, em 2024, a medalha no peito deles, eu estou muito emocionada. Gratidão por estar aqui.”

O filme ainda não tem data de estreia definida.

Com informações do jornal O Globo.

Ludmilla celebra condenação de Marcão do Povo por injúria racial no STF: “racismo é crime e tem consequência”

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Foto: Reprodução/Instagram

O Supremo Tribunal Federal (STF) deu ganho de causa à cantora Ludmilla em um processo por injúria racial movido contra o apresentador Marcão do Povo. A decisão, que encerra uma disputa judicial iniciada em 2017, confirma a condenação do jornalista por um comentário racista proferido em rede nacional. No Instagram, Lud comemorou a vitória na justiça, destacando: “Essa vitória não apaga a dor, mas reforça que racismo é crime e tem consequência”.

O caso remonta a uma transmissão ao vivo em que Marcão, então na Record TV, referiu-se à artista com uma declaração ofensiva. Na época, Ludmilla denunciou o episódio, dando início ao processo. “Em 2017, fui chamada de ‘pobre macaca’ por um apresentador, ‘ao vivo’ e na TV aberta. Hoje, finalmente, foi reconhecido o racismo que tentei denunciar lá atrás”, afirmou a cantora nas redes sociais.

A Justiça havia definido, em 2023, uma pena de um ano e quatro meses de reclusão para o apresentador, posteriormente convertida em restrição de direitos, como prestação de serviços comunitários. A sentença foi revisada em 2024 e concluída neste ano, mantendo também a indenização de R$ 30 mil a ser paga à cantora. O STF reconheceu que a fala de Marcão não foi retirada de contexto nem manipulada digitalmente, caracterizando-se como injúria racial. “Essa vitória não apaga a dor, mas reforça que racismo é crime e tem consequência. Agradeço ao sistema judiciário brasileiro por apoiar essa luta. Justiça foi feita”, completou Ludmilla.

O que aconteceu

O caso teve desdobramentos após o Ministério Público do Distrito Federal (MP-DF) recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra uma decisão que havia absolvido Marcão do Povo, hoje no SBT, da acusação de racismo. A ministra relatora do STJ considerou, em dezembro de 2024, que não havia provas suficientes para configurar o crime, decisão criticada pela defesa de Ludmilla, que também recorreu.

O episódio ocorreu em janeiro de 2017, quando Marcão, ao comentar um vídeo da cantora, fez a declaração racista. Ele foi demitido da Record, mas logo contratado pelo SBT, onde apresenta o “Primeiro Impacto”.

Em primeira instância, o apresentador foi inocentado, mas, em segunda instância, foi condenado à indenização e à prisão em regime aberto, posteriormente convertida. A defesa de Marcão argumentou que o vídeo exibido no programa havia sido editado, influenciando a decisão da ministra do STJ.

O MP-DF e a defesa de Ludmilla aguardam agora que o colegiado do STJ reavalie o caso. Enquanto isso, o debate sobre a aplicação da lei antirracista e a responsabilidade de figuras públicas em casos de discriminação segue em pauta.

Ludmilla, que se tornou uma das principais vozes no combate ao racismo no meio artístico, aguarda uma decisão final sobre o recurso ainda pendente no STJ.

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