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OMS mantém status de emergência global para mpox

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Foto: REUTERS/Jean Bizimana

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou nesta sexta-feira (22) que a mpox segue figurando como emergência em saúde pública de importância internacional. Em seu perfil na rede social X, ele destacou que a decisão foi tomada após reunião do comitê de emergência convocada para esta sexta-feira (22).

“Minha decisão baseia-se no número crescente e na contínua dispersão geográfica dos casos, nos desafios operacionais e na necessidade de montar e sustentar uma resposta coesa entre países e parceiros”, escreveu.

“Apelo aos países afetados para que intensifiquem suas respostas e para que a solidariedade da comunidade internacional nos ajude a acabar com os surtos”, concluiu Tedros.

Entenda

Em agosto, a OMS decretou que o cenário de mpox no continente africano constituía emergência em saúde pública de importância internacional em razão do risco de disseminação global e de uma potencial nova pandemia. Este é o mais alto nível de alerta da entidade.

Em coletiva de imprensa em Genebra à época, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que surtos de mpox vêm sendo reportados na República Democrática do Congo há mais de uma década e que as infecções têm aumentado ao longo dos últimos anos.

Em julho de 2022, a entidade havia decretado status de emergência global para a mpox em razão do surto da doença em diversos países.

A doença

A mpox é uma doença zoonótica viral. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados. Os sintomas, em geral, incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas que secam e caem. O número de lesões pode variar de algumas a milhares. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e na planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, nos órgãos genitais e no ânus.

Texto: Paula Laboissière/Agência Brasil*

Prefeitura de São Paulo cria ferramenta de atendimento on-line para denúncias contra homofobia e combate ao racismo

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A Secretaria de Participação e Parceria (SMPP), a Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual (Cads) e a Coordenação dos Assuntos da População Negra (CONE), em parceria com a Coordenadoria de Inclusão Digital (CID) disponibilizam a partir do dia 08 de novembro uma ferramenta de serviço à sociedade para o registro on-line de denúncias de combate à homofobia e crimes de racismo.

Como denúncias deverão ser feitos através do preenchimento do formulário disponível no site da SMPP (www.prefeitura.sp.gov.br/smpp). O acesso a essa ferramenta pode ser feito em todas as unidades de Telecentros de São Paulo.

A nova ferramenta visa facilitar o atendimento a esse público, para que assim o Poder Público possa agir coibindo atos discriminatórios contra a população negra e a população LGBT e também elaborar políticas públicas de proteção a esses grupos.

Ao fazer a denúncia, é preciso que especifique detalhes dos fatos ocorridos como: local, horário, pessoas envolvidas, o tipo de discriminação que ausidade e outras informações que julgaram relevantes. Todas as informações encaminhadas são sigilosas, nos termos da lei.

Atualmente, a SMPP disponibiliza esses serviços no Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate à Homofobia, localizado no Pateo do Colégio, 5 – 1º andar e no Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate ao Racismo, também, localizado no Pateo do Colégio, 5 – 2º andar.

Para a utilização dos Telecentros é necessário agendar um horário via telefone ou pessoalmente. Acesse o site do Telecentro e escolha uma unidade mais próxima de você.

Eles riem na cara dos negros. Não podemos fazer o mesmo!

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Foto: Gabriela Biló

“No Brasil os negros vão deixar de ter a posição que têm hoje, pois ainda sorriem, e vão começar a ranger os dentes.”Milton Santos 

Depois da aprovação da “PEC da Blindagem” na Câmara dos Deputados e da urgência do projeto de anistia aos envolvidos no 8 de janeiro, o meu parente questionou no grupo da família: “dá pra levar a sério os políticos?”. As respostas que seguiram foram carregadas de memes, satirizando a situação. Isso me incomodou bastante. Não era exclusivo daquela bolha de que faço parte. Os comportamentos se repetem em todos os lugares. Nas conversas nas lanchonetes, nos transportes, entre estudantes, etc. 

Mas, eu penso que precisamos rever essas visões que temos em relação às pessoas que estão nos espaços de poder. Não é possível levarmos tudo na brincadeira. É inaceitável a ideia de que “o brasileiro é assim mesmo”, como contraponto à minha crítica. 

Os brancos não brincam em serviço. Mesmo com sorriso no rosto, agem ferozmente na defesa dos próprios interesses, alargando imensamente os próprios privilégios e destruindo os sonhos e direitos das classes desfavorecidas. 

Nesses mais de quinhentos anos de Brasil, nada mudou, os brancos seguem fortes e poderosos, enquanto pobres, pretos e indígenas sofrem diariamente as agruras do cotidiano. Mal conseguimos nos unir para a divisão de um prato de comida, de tão pouco que recebemos pela nossa força de trabalho. 

A palavra democracia foi banalizada de tal maneira que o sentido está quase subvertido. Quando os políticos falam em democracia para a justificativa do que fazem, nós compreendemos como “políticas para ricos”. Nada mais. 

Nós, o povo brasileiro, devemos levar as coisas de maneira rígida para enfrentarmos essa camada da sociedade. Numericamente, somos superiores e os principais prejudicados, portanto, a organização em torno de nossos interesses precisa ser a meta inegociável. Fortaleçamos as instituições da sociedade civil. A participação popular é fundamental na elaboração de estratégias de combate e exigências das políticas públicas voltadas para a população marginalizada. 

Antecipemos ao ranger dos dentes e saiamos desse lugar lúdico para a construção de um mundo sem desigualdade. 

Jonathan Ferr lança “LAR”, álbum que celebra o acolhimento e marca uma nova era em sua carreira

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Foto: Pedro Figueiredo

O cantor e pianista Jonathan Ferr apresenta ao público seu novo álbum de estúdio, “LAR”, nesta quinta-feira (18). O trabalho de 11 faixas reforça seu lugar como um dos principais representantes do Urban Jazz no Brasil. O disco transita do jazz ao hip hop, do neo soul à música brasileira, reunindo participações especiais como Luccas Carlos, Pedro Bial e Marcos Valle.

Mais do que um álbum, “LAR” é uma declaração de acolhimento, simplicidade e pertencimento. O disco revela um lado íntimo de Jonathan e marca a nova era na carreira, contrastando com a estética de trabalhos anteriores.

O projeto começou a ser concebido em 2023, após a morte do pai do artista enquanto ele estava em turnê pelo exterior com o álbum “Liberdade”. Para Ferr, o conceito de “lar” vai além do espaço físico: é família, amigos, amores e sua própria jornada de autoconhecimento. “O lar é o lugar onde muitas memórias são feitas e guardadas ao longo da vida. O que seria isso senão o próprio tempo?”, reflete.

“LAR” também se conecta filosoficamente aos trabalhos anteriores de Jonathan: enquanto “Cura” falava da necessidade de autocura e “Liberdade” simbolizava a emancipação que vem após esse processo, o novo álbum representa a presença plena e o entendimento de quem se é no mundo. “O lar deixa de ser apenas uma casa física para se tornar um conceito expandido. É um espaço ancestral e cultural de onde nós viemos. É o estado de presença e conforto acima de tudo”, explica.

O repertório inclui momentos que transitam entre atmosferas suaves, grooves urbanos e camadas orquestrais, como “CASA”, com a cantora e baixista Ana Karina Sebastião; “INFINITO”, com Dino D’Santiago e a Nova Orquestra; “PERMANÊNCIA DO SOM”, com Pedro Bial; “TUDO O QUE SOU”, com Luccas Carlos; “EIXO NOVO”, com Duda Raupp; e faixas com Jok3r, como “RARO” e “VISCERAL”, além de “ALMAR”, parceria com Marcos Valle.

Na produção, nomes como Julio Raposo (Moodstock Music) e Douglas Moda contribuem para expandir a identidade da música urbana no país.

O encontro com Marcos Valle nasceu nos bastidores do programa “Conversa com Bial” e se transformou em amizade. A parceria resultou em uma faixa sobre amor que transcende gerações, refletindo a conexão entre diferentes tempos da música brasileira.

Em “PERMANÊNCIA DO SOM”, Pedro Bial participa com o texto que escreveu e recitou sobre Ferr na abertura de seu programa, transformando suas palavras em parte da obra do pianista. Já “TUDO O QUE SOU” revisita uma composição de 2014 de Jonathan e Luccas Carlos, gravada mas nunca lançada. Após um reencontro, a dupla atualizou o arranjo e regravou a música 11 anos depois, consolidando uma trajetória marcada pela persistência e reinvenção.

Confira abaixo o repertório completo:

1 – CASA feat. Ana Karina Sebastião

2 – INTEIRO

3 – TÔ APAIXONADO 

4 – INFINITO feat. Dino d’Santiago, Nova Orquestra 

5 – EIXO NOVO feat. Duda Raupp

6 – PERMANÊNCIA DO SOM feat. Pedro Bial

7 – SAUDADE feat. Nova Orquestra 

8 – RARO feat. Jok3r

9 – TUDO O QUE SOU feat. Luccas Carlos

10 – VISCERAL feat. Jok3r

11 – ALMAR feat. Marcos Valle

Queen Latifah anuncia programa voltado ao acolhimento de mulheres na menopausa

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Foto: AFP via Getty Images

Uma das estrelas mais influentes de Hollywood, Queen Latifah está usando sua voz para ampliar o conhecimento sobre a menopausa, em parceria com a WeightWatchers, que acaba de lançar o programa WeightWatchers for Menopause.

Segundo a empresa, o programa é holístico e apoia mulheres em todas as fases da menopausa — pré, durante e pós — acompanhamento médico, orientação nutricional e espaços de acolhimento para troca de experiências, para que nenhuma mulher se sinta sozinha.

Em entrevista à Essence, Latifah compartilhou como tem sido a sua jornada nesta fase com a menopausa. “Não posso dizer que tenha sido ruim. Para mim, é apenas mais um passo na minha jornada de saúde, cuidando de mim mesma, entendendo meu corpo e a vida. E é apenas mais um passo no caminho, na minha opinião”, relatou.

“Infelizmente, a menopausa não foi estudada o suficiente. Não foi divulgada o suficiente. As pessoas não foram educadas o suficiente sobre ela. E é aí que entra um pouco do estigma. É aí que entra um pouco da preocupação, porque você está sentindo algo que não entende ou não sabe. Você nem percebe que está acontecendo com você. Seu corpo está apenas mudando e você pode nem perceber. Os médicos podem nem entender o que está acontecendo. E é por isso que essa parceria com a WeightWatchers é tão importante, porque está fornecendo informações para as mulheres, e todas nós precisamos disso”, destacou.

Mais informações em: menopause.weightwatchers.com/us

Barack Obama alerta sobre crise política após morte de Charlie Kirk e diz que democracia é sobre “Discordar sem recorrer à violência”

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Foto: Will Oliver/EPA/EFE

O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um alerta sobre crise política no país após o assassinato de Charlie Kirk, conservador e apoiador de Donald Trump. Durante um evento na Pensilvânia, na terça-feira (16), Obama disse que não conhecia pessoalmente Kirk e que discordava de suas opiniões, mas classificou o crime como “uma tragédia”.

“A premissa central do nosso sistema democrático é que temos que ser capazes de discordar e, às vezes, ter debates realmente contenciosos, sem recorrer à violência”, declarou o ex-presidente. “E quando isso acontece com alguém, mesmo que você pense que essa pessoa está, entre aspas, “do outro lado da discussão”, isso é uma ameaça para todos nós, e temos que ser claros e diretos ao condenar”, afirmou.

“Obviamente, eu não conhecia Charlie Kirk. Eu estava ciente de algumas de suas ideias. Acho que essas ideias estavam erradas. Mas isso não nega o fato de que o que aconteceu foi uma tragédia, e que eu lamento por ele e sua família”, disse Obama. “Ele é um jovem com dois filhos pequenos e uma esposa, um grande número de amigos e apoiadores que se importavam com ele, então temos que estender a graça às pessoas durante o período de luto e choque.”

O ex-presidente aproveitou para criticar a retórica de Trump e de seus aliados. “Quando ouço, não apenas o nosso atual presidente, mas seus assessores, que têm um histórico de chamar oponentes políticos de vermes, inimigos, que precisam ser alvos, isso fala de um problema mais amplo que temos agora e algo com o qual teremos que lidar. Todos nós”, pontuou.

Charlie Kirk, de 31 anos, foi morto com um único tiro enquanto discursava na Universidade Utah Valley, em 10 de setembro. Na terça-feira, Tyler Robinson, 22 anos, foi formalmente acusado pelo assassinato e outras infrações relacionadas ao uso de armas. O promotor do Condado de Utah disse que Robinson teria enviado mensagens de texto justificando o crime, alegando que estava “farto de seu ódio”. A promotoria informou que pedirá pena de morte.

Antes da prisão de Robinson, aliados de Trump tentaram associar o crime a ativistas de esquerda e à retórica de parlamentares democratas. O vice-presidente J.D. Vance foi além e pediu que sejam expostos publicamente os nomes de pessoas que celebraram ou toleraram o assassinato do conservador.

Obama, por outro lado, fez um apelo para que os americanos respeitem o direito de discordar e elogiou líderes de ambos os partidos que têm trabalhado para reduzir a tensão.

Em resposta, a Casa Branca acusou Obama de hipocrisia e afirmou que ele foi o “arquiteto da divisão política moderna”, acusando-o de ter usado sua presidência para “colocar os americanos uns contra os outros”.

“Essa mulher mudou a minha vida pra sempre”, Taís Araujo relembra 29 anos de Xica da Silva, um marco para protagonistas negras na TV

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Foto: reprodução

Hoje, nas redes sociais, Taís Araujo relembrou um momento que mudou sua vida e marcou a televisão brasileira: a estreia de Xica da Silva, 29 anos atrás. “Essa mulher mudou a minha vida pra sempre”, disse ela, emocionada, ao recordar a primeira protagonista negra que interpretou aos 17 anos. Mais do que um papel, Xica foi uma porta aberta para que outras mulheres negras também ocupassem espaços de destaque na TV.

A novela contava a trajetória de uma mulher negra tentando conquistar espaço e respeito em um contexto marcado pela desigualdade e opressão racial. “Eu não sabia que estava fazendo história”, disse Taís. Ao dar vida a Xica, ela não apenas interpretou uma personagem: trouxe à tela a força, os desafios e a complexidade de quem, historicamente, era excluída do centro das narrativas.

Interpretar Xica também significou para Taís descobrir sua própria presença e voz como atriz. “Foi vivendo em Xica que eu comecei a acreditar que eu podia estar ali, naquele lugar, sem pedir licença”, afirmou no vídeo. Esse aprendizado não ficou restrito à atuação: serviu como inspiração para que outras atrizes negras vissem que era possível ocupar papéis centrais sem abrir mão de sua identidade.

Hoje, olhando para a nova geração de protagonistas negras, Taís celebra o legado de Xica: “Cada uma dessas mulheres carrega um pedacinho da Xica. Da coragem da Xica. Da rebeldia da Xica”. A personagem deixou de ser exceção para se tornar referência, mostrando que ocupar espaços de destaque é uma conquista coletiva que ultrapassa gerações.

Ao final, Taís se dirige diretamente às jovens que se veem na sua trajetória: “Seus sonhos não são grandes demais. Seu lugar é onde você quiser estar”. Xica da Silva permanece como um marco histórico da televisão brasileira, lembrando que representar, abrir caminhos e contar histórias com verdade é também uma forma de transformação social.

Vogue Brasil demite Zazá Pecego e stylist nega referência de post a Charlie kirk

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Foto: Zazá Pacego

A stylist Zazá Pecego foi demitida da Vogue Brasil na última sexta-feira (12), após repercussão de um post em seus Stories do Instagram que dizia “Eu amo quando fascistas morrem em agonia”, associado à morte do influenciador político norte-americano Charlie Kirk, ocorrida em 10 de setembro. Segundo o site Metrópoles, a demissão foi impulsionada por uma corrente de direita, que começou com a influenciadora Monica Salgado e chegou ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).

Em defesa própria, Zazá publicou em suas redes sociais que a mensagem não era direcionada a Charlie Kirk. Ela afirmou que o post fazia parte de uma sequência de publicações relacionadas à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e que não tinha conhecimento sobre Kirk ou seu falecimento.

“Me doi intelectualmente ver que tiraram propositalmente minha frase de contexto e me choca presenciar a própria direita se chamando de fascista enquanto toma as dores de uma postagem que não é para eles”. Ela acrescentou que não se arrepende de sua posição política e repudia qualquer forma de manifestação violenta que silencie debates democráticos.

O episódio levanta questões sobre liberdade de expressão e os limites da manifestação política nas redes sociais, especialmente para profissionais em posições de destaque. A associação feita por internautas e a pressão política resultaram na demissão, mesmo com a contextualização apresentada por Zazá, mostrando como interpretações externas podem se sobrepor à intenção original de um conteúdo.

O caso evidencia o impacto real das redes sociais na carreira de profissionais e como a visibilidade pública exige cuidado, mas também coragem para se posicionar. Ele reforça a necessidade de refletirmos sobre até que ponto a pressão midiática e política pode moldar decisões corporativas, muitas vezes à custa da pluralidade de opiniões e do debate saudável.

Chef Vini da Aladia abre espaço físico em Salvador com brunch exclusivo aos domingos 

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Salvador agora conta com um novo ponto de encontro para quem busca novas experiências gastronômicas: o brunch da Aladia, comandado pelo chef confeiteiro Vini da Aladia, que ficou conhecido por sua participação no episódio inspirado em ‘A Bahia de Jorge Amado’ do reality show Que Seja Doce’ (GNT). O brunch acontece todos os domingos, das 9h às 14h, no espaço físico da Aladia, localizado na Rua do Meio, nº 60, no Rio Vermelho.

O brunch da Aladia combina tradição e criatividade. Entre as opções salgadas estão o pão delícia com pernil suíno e queijo derretido, o toast italiano com ovo e bacon e o pão árabe com ceviche de manga e hummus. Para os doces, a casa oferece clássicos como a torta chocolatuda Nêga de Roxinha e o bolo de coco molhadinho, além de criações autorais, como a cheesecake de matchá com calda de frutas vermelhas e a torta búlgara com geleia de laranja.

As bebidas incluem cafés preparados na hora, sucos, refrigerantes e drinks especiais como Chai Latte, frapê de matchá e Boba drink em diferentes sabores. Quem busca praticidade pode aproveitar os combos, que unem sanduíche, doce e bebida em uma experiência completa.

Formado em Engenharia e mestre em Ecologia pela UFBA, Vini também é especializado em confeitaria e chocolate, com formação na Bélgica, na The Belgian Chocolate Makers, e curso de Confeitaria e Panificação pelo Senai.

A confeitaria é uma homenagem à avó de Vini, Esmeralda Aladia, mulher preta, quilombola e educadora que o inspirou profundamente. Quando nasceu, sua avó recebeu o apelido de “Roxinha” por conta da pele negra associada ao tom roxo – e essa história, transformada em identidade, hoje batiza a icônica torta “chocolatuda” da marca.

Com a abertura do espaço no Rio Vermelho, a Aladia reforça sua missão de unir gastronomia, afeto e identidade cultural, convidando o público a vivenciar um brunch que é, ao mesmo tempo, um mergulho em sabores e memórias.

Filho denuncia racismo em loja do RJ após mãe ser acusada de roubo, passar mal e ser levada de ambulância

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Fotos: Reprodução/Redes Sociais

Ananias Junior denunciou nas redes sociais o racismo que sua mãe sofreu ao ser acusada de roubo e ter a bolsa e as roupas revistadas por um segurança da loja Vivian Festas, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (16), durante a Semana do Consumidor.

Segundo relatos do pastor, a vítima teve uma foto tirada sem consentimento, entrou em crise de pânico e sofreu duas convulsões. Uma vizinha ligou para Ananias pedindo ajuda e, ao chegar ao local, ele encontrou a mãe ainda passando mal. A equipe da loja só chamou uma ambulância quando ele começou a filmar a situação, denunciando a negligência.

“A gente já é preto, acusado de tudo, e acontece uma coisa dessas”, criticou Ananias ao segurança que abordou sua mãe, durante a gravação. O funcionário admitiu que “errou”, mas o pastor questionou por que o socorro não foi prestado imediatamente.

“Eu não roubei, eu não quero ir para a cadeia”, repetia a mãe, chorando, enquanto era levada de ambulância para atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da região.

Na tarde desta quarta-feira (17), mãe e filho voltaram às redes sociais para informar que um boletim de ocorrência foi registrado. Enquanto a loja, até o momento, não se pronunciou sobre o caso e desativou os comentários após a enxurrada de críticas.

Escrita há 90 anos, Grace Passô faz história como a primeira mulher negra a dirigir a ópera ‘Porgy and Bess’

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Foto: Rogerio Vieira/Valor

Com ingressos esgotados, o Theatro Municipal de São Paulo recebe, na próxima sexta-feira (19), a estreia da ópera “Porgy and Bess”, de George Gershwin. Escrita em 1935, a obra será encenada pela primeira vez no Brasil e terá direção da atriz e dramaturga Grace Passô, que se torna a primeira mulher negra a assumir essa função na montagem.

A peça, que exige elenco totalmente negro, ganha uma leitura inovadora sob o olhar de Passô, que incorpora elementos da cultura e do tempo presente à narrativa ambientada na Carolina do Sul na década de 1930. “A minha proposta é que a peça seja atravessada por elementos da nossa cultura e do nosso tempo. É praticamente uma reescritura do Porgy e Bess para a cultura brasileira”, explica a diretora em entrevista à coluna de Alice Ferraz no Estadão.

A soprano Latonia Moore, que já viveu personagens da ópera em outras produções internacionais, destaca o simbolismo deste momento. “É a nona vez que apresento essa peça, mas a primeira em que sou dirigida por uma mulher e também por uma pessoa negra, o que me deixa profundamente emocionada. É uma mudança muito especial”, celebra.

A expectativa é que esta seja uma experiência que vai muito além da ópera tradicional, despertando memórias, sensações e fortalecendo o diálogo sobre representatividade no palco.

SERVIÇO
“Porgy and Bess”

Datas: 19, 20, 21, 23, 24, 26 e 27/9.
Local: Theatro Municipal – Sala de Espetáculo.
Ingressos: de R$33 a R$210 (inteira). Clique aqui!
Nos dias 20 e 21/9 récitas com acessibilidade em libras e audiodescrição.

“Princesa Violeta: A Princesa Cor de Bombom” encerra temporada nesta quarta homenageando o Príncipe Ourobello

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Foto: divulgação

Nesta quarta-feira (17), o espetáculo Princesa Violeta: A Princesa Cor de Bombom encerra sua temporada no Rio de Janeiro com uma apresentação gratuita na Biblioteca Lúcio Rangel, na Tijuca. Criado pela escritora e multiartista Veralinda Menezes, o projeto une literatura e música para valorizar a estética negra e fortalecer a autoestima de crianças, associando cores, sabores e texturas à beleza da negritude.

Esta edição carrega um significado ainda mais profundo. O espetáculo presta homenagem a Draiton Menezes, filho de Veralinda e irmão da atriz Sheron Menezzes, que faleceu em agosto deste ano, aos 36 anos. Draiton foi a inspiração para o personagem Príncipe Ourobello — um menino preto, de cabelo raspado e brincos de diamante — criado em 2006 para ampliar a representatividade de meninos negros no universo dos contos de fadas. “Cada vez que a história é contada, meu filho vive de novo. É como se o Príncipe Ourobello tivesse sido criado para nunca deixá-lo partir completamente”, afirmou a autora.

Lançado de forma independente em 2008, após ser recusado por editoras, Princesa Violeta tornou-se pioneiro da literatura infantil afro-brasileira e segue sendo uma ferramenta pedagógica importante para a aplicação da Lei 10.639/03, que estabelece o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas. Nesta temporada, o espetáculo contou com participações especiais da cantora Chelle e do ator Drayson Menezzes.

Serviço: Última apresentação da temporada nesta quarta-feira (17), às 14h, na Biblioteca Lúcio Rangel, na Tijuca. O livro Princesa Violeta, a Princesa Cor de Bombom está disponível em sua edição original de 2008 e na edição comemorativa de 16 anos, à venda na Amazon, em livrarias e no site da autora.

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