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OMS mantém status de emergência global para mpox

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Foto: REUTERS/Jean Bizimana

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou nesta sexta-feira (22) que a mpox segue figurando como emergência em saúde pública de importância internacional. Em seu perfil na rede social X, ele destacou que a decisão foi tomada após reunião do comitê de emergência convocada para esta sexta-feira (22).

“Minha decisão baseia-se no número crescente e na contínua dispersão geográfica dos casos, nos desafios operacionais e na necessidade de montar e sustentar uma resposta coesa entre países e parceiros”, escreveu.

“Apelo aos países afetados para que intensifiquem suas respostas e para que a solidariedade da comunidade internacional nos ajude a acabar com os surtos”, concluiu Tedros.

Entenda

Em agosto, a OMS decretou que o cenário de mpox no continente africano constituía emergência em saúde pública de importância internacional em razão do risco de disseminação global e de uma potencial nova pandemia. Este é o mais alto nível de alerta da entidade.

Em coletiva de imprensa em Genebra à época, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que surtos de mpox vêm sendo reportados na República Democrática do Congo há mais de uma década e que as infecções têm aumentado ao longo dos últimos anos.

Em julho de 2022, a entidade havia decretado status de emergência global para a mpox em razão do surto da doença em diversos países.

A doença

A mpox é uma doença zoonótica viral. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados. Os sintomas, em geral, incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas que secam e caem. O número de lesões pode variar de algumas a milhares. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e na planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, nos órgãos genitais e no ânus.

Texto: Paula Laboissière/Agência Brasil*

Prefeitura de São Paulo cria ferramenta de atendimento on-line para denúncias contra homofobia e combate ao racismo

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A Secretaria de Participação e Parceria (SMPP), a Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual (Cads) e a Coordenação dos Assuntos da População Negra (CONE), em parceria com a Coordenadoria de Inclusão Digital (CID) disponibilizam a partir do dia 08 de novembro uma ferramenta de serviço à sociedade para o registro on-line de denúncias de combate à homofobia e crimes de racismo.

Como denúncias deverão ser feitos através do preenchimento do formulário disponível no site da SMPP (www.prefeitura.sp.gov.br/smpp). O acesso a essa ferramenta pode ser feito em todas as unidades de Telecentros de São Paulo.

A nova ferramenta visa facilitar o atendimento a esse público, para que assim o Poder Público possa agir coibindo atos discriminatórios contra a população negra e a população LGBT e também elaborar políticas públicas de proteção a esses grupos.

Ao fazer a denúncia, é preciso que especifique detalhes dos fatos ocorridos como: local, horário, pessoas envolvidas, o tipo de discriminação que ausidade e outras informações que julgaram relevantes. Todas as informações encaminhadas são sigilosas, nos termos da lei.

Atualmente, a SMPP disponibiliza esses serviços no Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate à Homofobia, localizado no Pateo do Colégio, 5 – 1º andar e no Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate ao Racismo, também, localizado no Pateo do Colégio, 5 – 2º andar.

Para a utilização dos Telecentros é necessário agendar um horário via telefone ou pessoalmente. Acesse o site do Telecentro e escolha uma unidade mais próxima de você.

Naruna Costa integra nova temporada do musical “Elza”, que volta ao Rio na semana dos 95 anos da cantora

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Foto: Nicolle Krüger

A premiada diretora e atriz Naruna Costa faz sua estreia no elenco do musical “Elza”, que volta ao Rio de Janeiro em curta temporada a partir de 27 de junho, no Teatro Claro Mais. A remontagem celebra a memória de Elza Soares (1930-2022) na mesma semana em que a cantora completaria 95 anos.

Criado em 2018, o espetáculo já passou por 15 cidades brasileiras e agora será apresentado pela primeira vez após a morte da homenageada. Além de Naruna, o elenco traz as atrizes Ágata Matos, Janamô, Josy.Anne, Júlia Sanchez, Julia Tizumba e Sara Hana. As sete atrizes negras se revezam para dar vida a Elza em diferentes fases da carreira e da vida pessoal.

Com texto de Vinicius Calderoni e direção de Duda Maia, o musical tem direção musical de Larissa Luz e arranjos de Letieres Leite (1959-2021), maestro da Orquestra Rumpilezz. O repertório mistura sucessos desde discos antigos aos últimos lançamentos da cantora, como “Se Acaso Você Chegasse”, “Lama”, “Cadeira Vazia”, “A Carne”, “Maria da Vila Matilde” e “A Mulher do Fim do Mundo”.

Além de Elza, o musical traz figuras importantes de sua história, como o compositor Ary Barroso (1903-1964), responsável por sua primeira aparição na rádio, e o jogador Garrincha (1933-1983), com quem teve um relacionamento marcado pela violência doméstica.

O espetáculo foi criado quando Elza vivia um momento de consagração, após o lançamento dos álbuns “A Mulher do Fim do Mundo” (2015) e “Deus é Mulher” (2018), que ampliaram seu público e lhe renderam reconhecimento internacional.

“A Elza me disse: ‘sou muito alegre, viva, debochada. Não vai me fazer um musical triste, tem que ter alegria’. Isso foi ótimo, achei importante fazer o espetáculo a partir deste encontro, pois assim me deu base para saber como Elza se via e como ela gostaria de ser retratada”, destacou Calderoni.

Durante os ensaios, o diretor também disse que abriu espaço para que as atrizes colaborassem com o texto, principalmente em temas ligados à experiência de mulheres negras. “Pedi a colaboração delas, das experiências vividas por uma mulher negra. Do mesmo jeito que a Duda propôs muitas coisas, as atrizes também tiveram este espaço.”

A construção musical também seguiu o modelo colaborativo, com as atrizes participando ativamente dos ensaios ao lado da equipe de direção musical e do maestro Letieres Leite, que promoveu oficinas com o grupo. Duas canções inéditas foram compostas especialmente para a peça: “Ogum”, de Pedro Luís, e “Rap da Vila Vintém”, de Larissa Luz.

SERVIÇO

Espetáculo “Elza”

Quando: 27 de junho a 20 de julho
Local: Teatro Claro Mais RJ
Data: Quinta e Sexta 20h | Sábado 16h e 20h | Domingo 18h
Ingressos a partir de R$ 19,80 na Uhuu!

Erika Hilton rebate acusação de contratar maquiadores com verba pública: “uma invenção”

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Foto: Antonio Araújo / Câmara dos Deputados

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) rebateu as acusações de que estaria utilizando verba de gabinete para contratar maquiadores. Segundo ela, a denúncia não passa de uma distorção mal-intencionada e faz parte de uma campanha coordenada de ataques da extrema-direita.

“Não, meus amores, eu não contrato maquiador com verba de gabinete. Isso é simplesmente uma invenção”, afirmou a parlamentar no início do texto publicado nas redes sociais nesta terça-feira (24).

Erika explicou que os dois assessores citados na polêmica, Ronaldo e Indy, são secretários parlamentares com funções reconhecidas oficialmente, com atividades que vão desde a assessoria técnica em comissões, elaboração de relatórios e briefings, até o contato direto com a população em agendas em São Paulo, Brasília e também em viagens ao exterior.

“E sim, conheci eles como maquiadores, identifiquei outros talentos e os chamei para trabalhar comigo. Quando podem, fazem minha maquiagem e eu os credito por isso. Mas se não fizessem, continuariam sendo meus secretários parlamentares”, explicou.

A deputada também criticou a velocidade com que a notícia se espalhou, partindo de um único tweet, que virou matéria com título tendencioso e, em seguida, trending topic nas redes sociais. Segundo ela, o episódio demonstra que o objetivo não é a fiscalização legítima, mas sim a perseguição política.

“São sintomas de uma revanche, daqueles eternos derrotados no debate público, que ainda não digeriram de tal PL que foi barrado, ou então porque tive sucesso em uma proposta ou denúncia que não queriam que avançasse”, disse Erika, em referência a sua atuação no Congresso Nacional que tem atingido a oposição.

Por fim, Hilton reforçou que seguirá trabalhando com sua equipe, mantendo a postura de transparência e enfrentamento às fake news: “Que a indigestão dessa gente comigo continue se acumulando. Que os exploda por dentro. Porque aqui, eu e meu gabinete continuaremos trabalhando. Comigo, com Ronaldo, com Indy e com tanta gente extremamente qualificada. Gente que você vai fazer uma maquiagem e percebe que a pessoa faria um trabalho melhor do que equipes inteiras.”

Gil do Vigor critica falta de responsabilidade pública no turismo da Indonésia após tragédia com Juliana Marins

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O caso de Juliana Marins, jovem publicitária brasileira que caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, e foi encontrada morta nesta terça-feira (24), continua gerando forte repercussão e indignação. Desde o acidente, ocorrido no sábado (21), a família vem denunciando negligência e omissão no resgate por parte das autoridades locais. Agora, a tragédia também abre espaço para um debate mais amplo sobre a responsabilidade pública no turismo em áreas de risco.

Entre as vozes que se manifestaram, o economista e ex-BBB Gil do Vigor usou suas redes sociais nesta semana para fazer um recorte político e econômico do caso. Segundo ele, o episódio expõe um problema estrutural grave na gestão do turismo na Indonésia.

“Gente, o caso da Juliana é profundamente triste, eu tava aqui refletindo, muito abalado, acho que todo o Brasil tá abalado com isso. Eu percebi que esse caso escancara um problema muito sério, muito grave, que é a responsabilidade pública diante do turismo”, afirmou Gil. “Quando um local é promovido como destino turístico, ele precisa estar preparado minimamente, com infraestrutura, claro, mas principalmente com a possibilidade de garantir resgate em caso de emergência. Isso precisa ser viável e com uma capacidade de resposta rápida.”

O economista também destacou que, embora o turismo seja uma importante fonte de desenvolvimento econômico, não pode existir sem responsabilidade. “Como economista, a gente sabe que o turismo é super importante para o desenvolvimento econômico de um lugar. Ele gera renda, atrai investimentos, impulsiona a produção. Mas para que isso aconteça é preciso o principal, responsabilidade. Turismo sem estrutura e sem capacidade de resposta não é desenvolvimento, é brincar com a vida das pessoas.”

Gil reforçou o sentimento de abandono que marcou o caso de Juliana. “Nesse caso a gente viu claramente o abandono acontecer. Porque o mínimo que se espera de qualquer destino turístico é que o Estado esteja preparado para responder a qualquer situação de emergência. Infelizmente, não foi o que aconteceu. O que nós tivemos foi negligência e abandono.”

Família confirma morte da brasileira Juliana Marins após queda em vulcão na Indonésia

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A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada sem vida nesta terça-feira (24) na encosta do Monte Rinjani, um vulcão ativo na ilha de Lombok, Indonésia. A confirmação veio por meio de um comunicado divulgado no perfil criado pela família para atualizar sobre as operações de resgate  .

Segundo os veículos locais que cobriram o caso, Juliana caiu ainda na madrugada de sábado (21), quando participava de uma trilha pré-dawn, em condições de neblina e visibilidade reduzida. Ela se separou do grupo após pedir uma pausa por exaustão e escorregou por um penhasco íngreme, sendo localizada inicialmente 300 metros abaixo, com vida, através de drones  .

Apesar de esforços incessantes, as equipes de resgate — cerca de 50 pessoas — enfrentaram dificuldades extremas, como terreno escorregadio, solo instável, neblina densa e falta de equipamento para descidas muito íngremes. Equipes chegaram a montar acampamentos avançados a cerca de 500 metros da localização da vítima, mas acabaram recuando por falta de segurança, especialmente ao cair a noite  .

O comunicado familiar expressa a dor e o agradecimento pelo apoio recebido:

“Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido.”  .

O caso atraiu atenção internacional. O Itamaraty e a embaixada brasileira em Jacarta acompanharam o resgate, solicitando reforços das autoridades locais. A tragédia também reacende debates sobre o risco das trilhas no Monte Rinjani — um dos picos mais altos da Indonésia, com mais de 3.700 m. O local já registrou várias mortes nos últimos anos, e especialistas alertam para a necessidade de estrutura maior e protocolos rigorosos para turistas 

João Cândido, branquitude e cidadania

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Foto: Arquivo Nacional/Fundo Correio da Manhã

“A revolta nasceu dos próprios marinheiros para combater os maus-tratos e a má alimentação e acabar definitivamente com a chibata na Marinha.”, essas são as palavras de João Cândido sobre a Revolta da Chibata (1910).

A luta do povo negro é um processo histórico. Atravessou o Atlântico. Em solo, dinamizou-se nas matas e fazendas. Com o desenvolvimento da sociedade, o enfrentamento tem ocorrido em inúmeros espaços sociais. O fato é que a luta pela cidadania integral parece não ter mais fim, ainda não conseguimos acessar os direitos básicos garantidos na Constituição Federal de 1988. O racismo é um obstáculo intransponível até o momento. Nesse sentido, os negros são a população que vive massivamente na marginalização social, e não é por vontade própria. Nunca foi. No entanto, escapar desse lugar é complexo e inacessível coletivamente, apenas um úmero pequeno de pessoas negras conseguem.

E, diante das dificuldades, procuramos nos organizar e agir dentro das instâncias responsáveis pelas políticas públicas. Contudo, o processo tem sido penoso e com muita resistência dos agentes a serviço das classes dominantes. A classe média é quem se coloca nessa condição em troca de uma camada dos privilégios; aliás, a branquitude é estruturada, atua em diferentes frentes, subjetiva e objetivamente. Se assim não fosse, os alicerces da opressão já teriam sido destruídos.

Independentemente dos desafios complexos, a luta negra persiste. Existem um arsenal de lições de resistência dos nossos antepassados. Esse material nos inspira a não sermos imobilizados pelo pessimismo e dureza da realidade. O autor das palavras, no início deste texto, é uma das fontes inspiradoras. Conhecido como Almirante Negro, liderou um dos mais
importantes levantes organizados em prol da dignidade humana.

O gaúcho João Cândido Felizberto nasceu no dia 24 de junho de 1880, em Encruzilhada do Sul. Por causa da Lei do Ventre Livre, não foi escravizado. Essa lei garantia a liberdade a todos os filhos de mulheres escravizadas nascidos após 1871. Porém, isso não lhe dava imunidade a outros modos de tratamento desumano. Nem a Lei Áurea. Nem a democracia brasileira. Desde a adolescência, João Cândido trilhou caminhos que o conduzisse a Marinha. Naquela época, nessa instituição, os castigos impostos ao subalternos eram cruéis, remetendo à práticas da escravidão. Formados por uma maioria negra, os marinheiros recebiam chibatadas como punição.

O tempo foi passando. Nada mudava na instituição com relação ao tratamento desumano. As dores sentidas pelos marujos. E a recorrente da violência em outros corpos se transformou em revolta coletiva. O sofrimento forjou uma subjetividade que não respeitaria limites para colocar fim aos castigos físicos. O silêncio diante das atrocidades estava com as horas contadas.

Em 22 de novembro, o Brasil entrou em pânico. Os marujos tomaram as embarcações e ameaçaram bombardear a capital do Brasil; naquela época, o Rio de Janeiro. A mensagem ao presidente marechal Hermes da Fonseca era clara “Pedimos a V. Exª. abolir a chibata e os demais bárbaros castigos pelo direito da nossa liberdade, a fim de que a Marinha brasileira seja uma Armada de cidadãos, e não uma fazenda de escravos que só têm dos seus senhores o direito de serem chicoteados.”

A crise se instalou no país até o dia 27 de novembro. As negociações se encerraram com promessas do governo em atender os pedidos dos revoltosos. No entanto, nada do que acordaram aconteceu. Os envolvidos no motim receberam punições como: expulsões, fuzilamentos, internações compulsórias, prisões etc. João Cândido, após ser submetido a intensas violências, foi expulso. A instituição nunca mais foi a mesma. O Almirante Negro morreu na pobreza, aos 89 anos. A sua história nos ensina o quanto a organização coletiva é fundamental para a luta contra a opressão. Devemos ter em mente que a branquitude não pode continuar sendo a definidora de quem merece ser cidadão integral.

Minissérie com Sterling K. Brown ganha trailer emocionante com trama sobre aventura e liberdade negra

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Foto: Divulgação/Hulu

O primeiro trailer de Washington Black, nova minissérie produzida e estrelada por Sterling K. Brown (This Is Us), foi divulgado nesta segunda-feira (23), além da data de estreia e um novo pôster oficial. Baseada no romance de Esi Edugyan, que mistura aventura, drama histórico e reflexões sobre o racismo e a liberdade do povo negro, estreia no Disney+ em 23 de julho.

A história se passa no século 19 e acompanha Wash, um garoto negro de 11 anos nascido em uma plantação de açúcar em Barbados. Dotado de uma inteligência fora do comum, ele vê sua vida mudar drasticamente após um episódio violento que o obriga a fugir. Sua jornada de sobrevivência vira uma busca por identidade, pertencimento e liberdade, enquanto ele cruza diferentes continentes enfrentando os limites impostos por uma sociedade racista e colonialista.

O elenco traz ainda Ernest Kingsley Jr. (Sandman), Iola Evans (A Origem do Medo), Sharon Duncan-Brewster (Enola Holmes 2) e Eddie Karanja (Sandman), entre outros.

Com produção do 20th Television, a série tem como showrunners Selwyn Seyfu Hinds e Kimberly Ann Harrison, além da própria autora Esi Edugyan como coprodutora.

Veja o trailer:

“Coração de Ferro”: Ryan Coogler fortalece protagonismo negro em nova série da Marvel com a Riri Williams

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Foto: Leon Bennett/Getty Images para a Disney

Na Marvel, heróis costumam surgir a partir de legados: um escudo que muda de mãos, um trono que é herdado, um manto que passa de geração em geração. Mas com Riri Williams é diferente. Sem receber o posto de ninguém, ela traça o próprio caminho, com inteligência, coragem e o peso de ser uma jovem negra conquistando espaço num universo até então dominado por outras figuras.

Interpretada por Dominique Thorne, que já havia vivido a personagem em ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’, Riri volta agora ao centro da narrativa em ‘Coração de Ferro’, série da Marvel Television com produção executiva do cineasta Ryan Coogler.

“Esta série tem uma energia. Acho que as pessoas vão aderir a esse otimismo impetuoso e a esse desejo de perseverar”, disse o produtor e também diretor dos filmes sobre o ‘Pantera Negra’, em entrevista à Marvel.

Foto: Marvel

“Riri definitivamente dialoga com uma série de rua como Demolidor. Você tem personagens tentando — tanto heróis quanto vilões — se virar com o que têm. Então você combina isso com a Marvel cósmica, personagens que se sentiriam em casa em Doutor Estranho ou WandaVision. Essa [mistura] de Marvel de rua e Marvel mágica é uma combinação bem maluca”, completou.

Na trama, a personagem retorna a Chicago após os eventos ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’. Determinada a construir um traje de ferro de última geração, ela se vê envolvida em um conflito onde ciência e magia se cruzam.

“Isso vem da publicação. Rapidamente percebemos que ela era uma personagem independente, em seu próprio estilo. Há uma diferença entre [Riri] e talvez um Capitão América ou um Pantera Negra, onde um manto é passado. Esta é uma personagem que foi obviamente influenciada por Tony Stark e inspirada por ele, mas ela também é muito diferente e faz suas próprias coisas”, explicou Coogler.

Foto: Marvel

“É uma jovem que tem esse peso no ombro e essa aparência de armadura, mas por dentro ela é cheia de amor. Se isso não é Chicago, eu não sei o que é”, continuou.

“Esperamos tanto tempo para trazer isso ao mundo, e chegou na hora certa. Estou muito orgulhoso de todos neste show e ansioso para que as pessoas possam assistir”, celebrou o produtor.

‘Coração de Ferro’ estreia no 24 de junho no Disney+, com os três primeiros episódios. Veja o trailer abaixo!

Lázaro Ramos fala sobre reinvenção de estilo e cita Colman Domingo e Hisan Silva como referências de moda

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Foto: Reprodução/Instagram

Em um vídeo recente publicado em suas redes sociais, o ator e apresentador Lázaro Ramos falou abertamente sobre sua mudança no estilo pessoal e como tem encarado a moda como uma forma de expressão e autoestima. Ele compartilhou que está em um processo de experimentação e aprendizado sobre sua própria imagem.

“Realmente, sim, tô mudando um pouco o estilo, tô curtindo mais moda, tô aprendendo coisas, tô entendendo a importância da imagem, da mensagem que a gente passa”, afirmou Lázaro. O ator destacou ainda que essa transformação não é algo que se faz sozinho, mas com inspiração em outras pessoas e referências. “A gente não faz isso sozinho, naturalmente. Tem a ajuda de pessoas”, completou.

Entre as principais inspirações citadas por Lázaro estão o ator norte-americano Colman Domingo, conhecido por seus looks marcantes e cheios de personalidade. “Tô vidrado no Colman Domingo. Um ator que eu adoro, é incrível. Eu entro no Instagram dele pra ver o que ele usou cada dia, porque ele tá com um estilo absurdo”, confessou.

Outra referência mencionada foi Julius God, criador de moda urbana belga, que traz um estilo mais despojado e acessível. “Tem um cara da Bélgica chamado Julius God… Já é um outro estilo, é mais uma moda urbana, mas que traz uma referência, a gente consegue umas peças no Brasil de marcas ou inclusive de lojas que você dá uma reinventada”, explicou.

Lázaro também deu destaque à marca baiana Dendezeiro, que tem entre seus fundadores o estilista Hisan Silva, que tem ganhado reconhecimento nacional e internacional. “Dendezeiro, vocês estão ligados? @hisandeverdade é o arroba dele. Vê lá, moda feita na Bahia, que tá sendo uma grande referência, ganhando vários desfiles, ganhando espaço no Brasil e no mundo”, disse.

Além de falar sobre suas referências, Lázaro Ramos reforçou que essa mudança vai além da estética. “Tô entendendo, inclusive, a importância que isso tem pra autoestima, pra referência”, refletiu. O ator, que sempre manteve um estilo mais clássico, parece estar explorando novas possibilidades em sua imagem, mostrando como a moda pode ser uma ferramenta de expressão e autoconhecimento.

Ao final do vídeo, ele brincou com os elogios que tem recebido por suas novas produções: “E eu continuar o quê? Recebendo elogios de vocês por causa das minhas roupas”.

Flávia Martins assume direção do Museu Afro Brasil com plano para unir ancestralidade e projeção internacional

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Foto: Flávio Ferreira

A jornalista e executiva Flávia Martins foi anunciada como nova diretora executiva do Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, localizado no Parque Ibirapuera, em São Paulo. Com quase 30 anos de experiência em empresas como Oracle, Telefônica e Pacto Global da ONU, além de 12 livros publicados, Martins assume o cargo com o desafio de alinhar a preservação da cultura afro-brasileira com a expansão institucional.

“Assumo essa missão com humildade, paixão e o desejo profundo de ampliar o impacto do Museu Afro Brasil Emanoel Araujo. Meu compromisso é com a escuta ativa, o fortalecimento institucional e o futuro: um futuro que honra nossa ancestralidade e posiciona o Museu como referência viva, conectada ao Brasil e ao mundo.”, afirmou.

A escolha de Martins destacou-se por seu currículo em gestão corporativa (com passagens por multinacionais) e especialização em Marketing Analytics pela Harvard Extension School. O Conselho de Administração ressaltou a necessidade de “honrar o legado do fundador Emanoel Araujo” enquanto se avança em sustentabilidade e projeção internacional.

“A chegada de Flávia Martins simboliza esse movimento de continuidade com inovação, preservação da memória e compromisso com futuro”, afirma a Jandaraci Araújo, presidente do Conselho de Administração do Museu Afro Brasil Emanoel Araújo

Família de Juliana Marins pede cautela com notícias não confirmadas; buscas na Indonésia são suspensas

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Foto: Reprodução

Mariana Marins, irmã de Juliana Marins, brasileira desaparecida desde sábado (21) no vulcão Rinjani, na Indonésia, pediu cautela com informações não confirmadas sobre o resgate em um vídeo publicado à meia-noite desta segunda-feira (23). Mariana Marins afirmou que a família solicitou a perfis próximos que apagassem stories com dados não verificados e reforçou que qualquer atualização oficial será divulgada primeiro por seus canais. As buscas foram interrompidas devido às condições climáticas do local.

“Da mesma forma que ontem saíram muitas informações supostamente confirmadas por autoridades e que depois se mostraram incorretas, agora há relatos sobre o resgate em andamento que ainda não podemos confirmar”, disse. “Enquanto isso, vamos manter todos informados apenas com o que pudermos comprovar.”

Em comunicado divulgado ainda nesta segunda, a família acusou as equipes de resgate de lentidão e falta de planejamento. Segundo eles, as buscas avançaram apenas 250 metros em um dia e foram interrompidas novamente por condições climáticas, faltando 350 metros para alcançar Juliana: “MAIS UM DIA SEM RESGATE! Juliana vai passar mais uma noite sem água, comida e agasalhos por negligência!”, dizia a nota.

Em entrevista para o Fantástico no último domingo, a família de Juliana negou informações oficiais de que a jovem teria recebido suprimentos e afirma que vídeos divulgados como sendo do resgate são “forjados”. Mariana Marins afirmou ao Fantástico que as autoridades indonésias repassaram informações incorretas e que a embaixada brasileira não verificou os fatos antes de divulgá-las. Vídeos mostram a região coberta por névoa, o que tem dificultado as buscas.

Juliana, de 26 anos, caiu cerca de 300 metros da trilha principal durante uma excursão de três dias no Monte Rinjani. Ela foi avistada por turistas via drone no sábado, mas o resgate enfrenta dificuldades devido ao terreno acidentado e às condições climáticas adversas.

O guia Ali Musthofa, que acompanhava o grupo, negou ter abandonado a brasileira e disse que acionou o resgate assim que percebeu o acidente. A família, no entanto, sustenta que ele a deixou sozinha após ela reclamar de cansaço.

A trilha segue aberta a turistas, enquanto Juliana permanece desaparecida. A embaixada do Brasil enviou dois funcionários para acompanhar o caso. O governo indonésio não se pronunciou sobre as acusações de negligência.

As buscas devem ser retomadas nesta terça-feira (24), dependendo das condições do tempo. A família cobra urgência, já que Juliana está há quatro dias sem assistência.

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