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OMS mantém status de emergência global para mpox

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Foto: REUTERS/Jean Bizimana

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou nesta sexta-feira (22) que a mpox segue figurando como emergência em saúde pública de importância internacional. Em seu perfil na rede social X, ele destacou que a decisão foi tomada após reunião do comitê de emergência convocada para esta sexta-feira (22).

“Minha decisão baseia-se no número crescente e na contínua dispersão geográfica dos casos, nos desafios operacionais e na necessidade de montar e sustentar uma resposta coesa entre países e parceiros”, escreveu.

“Apelo aos países afetados para que intensifiquem suas respostas e para que a solidariedade da comunidade internacional nos ajude a acabar com os surtos”, concluiu Tedros.

Entenda

Em agosto, a OMS decretou que o cenário de mpox no continente africano constituía emergência em saúde pública de importância internacional em razão do risco de disseminação global e de uma potencial nova pandemia. Este é o mais alto nível de alerta da entidade.

Em coletiva de imprensa em Genebra à época, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que surtos de mpox vêm sendo reportados na República Democrática do Congo há mais de uma década e que as infecções têm aumentado ao longo dos últimos anos.

Em julho de 2022, a entidade havia decretado status de emergência global para a mpox em razão do surto da doença em diversos países.

A doença

A mpox é uma doença zoonótica viral. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados. Os sintomas, em geral, incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas que secam e caem. O número de lesões pode variar de algumas a milhares. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e na planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, nos órgãos genitais e no ânus.

Texto: Paula Laboissière/Agência Brasil*

Prefeitura de São Paulo cria ferramenta de atendimento on-line para denúncias contra homofobia e combate ao racismo

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A Secretaria de Participação e Parceria (SMPP), a Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual (Cads) e a Coordenação dos Assuntos da População Negra (CONE), em parceria com a Coordenadoria de Inclusão Digital (CID) disponibilizam a partir do dia 08 de novembro uma ferramenta de serviço à sociedade para o registro on-line de denúncias de combate à homofobia e crimes de racismo.

Como denúncias deverão ser feitos através do preenchimento do formulário disponível no site da SMPP (www.prefeitura.sp.gov.br/smpp). O acesso a essa ferramenta pode ser feito em todas as unidades de Telecentros de São Paulo.

A nova ferramenta visa facilitar o atendimento a esse público, para que assim o Poder Público possa agir coibindo atos discriminatórios contra a população negra e a população LGBT e também elaborar políticas públicas de proteção a esses grupos.

Ao fazer a denúncia, é preciso que especifique detalhes dos fatos ocorridos como: local, horário, pessoas envolvidas, o tipo de discriminação que ausidade e outras informações que julgaram relevantes. Todas as informações encaminhadas são sigilosas, nos termos da lei.

Atualmente, a SMPP disponibiliza esses serviços no Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate à Homofobia, localizado no Pateo do Colégio, 5 – 1º andar e no Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate ao Racismo, também, localizado no Pateo do Colégio, 5 – 2º andar.

Para a utilização dos Telecentros é necessário agendar um horário via telefone ou pessoalmente. Acesse o site do Telecentro e escolha uma unidade mais próxima de você.

Museu do Ipiranga exibe ‘Todos os Mortos’ com debate sobre racismo e história; sessão gratuita

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Foto: divulgação

No mês da Consciência Negra, o Museu do Ipiranga promove a segunda edição do Cinema no Museu com a exibição do filme Todos os Mortos (2020), seguida de um bate-papo com o diretor Caetano Gotardo, o músico e etnomusicólogo Salloma Salomão, responsável pela trilha sonora, e David Ribeiro, docente do Museu, que mediará o debate. A sessão acontece em 8 de novembro, às 15h, com entrada gratuita; os ingressos devem ser retirados na bilheteria a partir das 14h. Recursos de acessibilidade como Libras e audiodescrição estarão disponíveis conforme demanda.

Premiado no Festival de Gramado e lançado no Festival de Berlim de 2020, Todos os Mortos reúne no elenco nomes como Thomas Aquino, Teca Pereira, Gilda Nomacce e Alaíde Costa. O filme narra as tensões entre duas famílias — uma branca e rica, outra formada por ex-escravizados, e propõe uma reflexão sobre as marcas da escravidão e a transformação social no Brasil, com foco na história da cidade de São Paulo.

Inaugurado em abril deste ano, o Cinema no Museu utiliza o cinema como ferramenta de reflexão sobre a sociedade brasileira, ampliando o diálogo com o público e estimulando novas leituras sobre o passado. Segundo David Ribeiro, “a escolha de Todos os Mortos reforça o compromisso do Museu em discutir, de forma sensível e crítica, as permanências e rupturas na sociedade brasileira”.

O diretor Caetano Gotardo, formado pela USP e com trabalhos premiados em Cannes, Berlim e Rotterdam, dirige longas como O que se move, Seus ossos e seus olhos e Todos os Mortos, além de séries para Canal Brasil e Globoplay. Salloma Salomão, mestre e doutor em História pela PUC-SP, tem trajetória dedicada à pesquisa e produção artística afro-brasileira e da diáspora africana, transitando entre música, artes cênicas e audiovisual, com atuação relevante em movimentos negros.

O evento reforça a missão do Museu do Ipiranga de promover encontros entre arte e história, oferecendo ao público oportunidade de reflexão crítica sobre questões centrais da sociedade brasileira por meio do cinema.

Serviço:
Cinema no Museu — 2ª edição
Exibição do filme Todos os Mortos e bate-papo com Caetano Gotardo e Salloma Salomão
Mediação de David Ribeiro
8 de novembro, às 15h
Auditório do Museu do Ipiranga — Rua dos Patriotas, 100
Classificação indicativa: 14 anos
Entrada gratuita; retirada de ingressos na bilheteria a partir das 14h
Recursos de acessibilidade: Libras e audiodescrição, mediante disponibilidade
Mais informações: museudoipiranga.org.br

Idris Elba vive o presidente dos Estados Unidos em ‘A Casa de Dinamite’, filme top 1 global da Netflix

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Foto: © Red94

O ator britânico Idris Elba vive o presidente dos Estados Unidos, no novo filme da Netflix, que mergulha em uma crise global que se desenrola em Washington, D.C., quando um míssil não identificado é lançado contra o país. O longa, estreado há uma semana, rapidamente chamou a atenção do público, alcançou o Top 1 global e já ultrapassou 22 milhões de visualizações.

Dirigido pela vencedora do Oscar, Kathryn Bigelow e roterizado por Noah Oppenheim, a trama acompanha os 18 minutos entre o lançamento do míssil e sua possível detonação — contados sob diferentes perspectivas, de soldados de base até o presidente. Segundo a diretora, o longa é “um retrato do caos e da impotência dentro dos corredores do poder”, em uma narrativa que mistura política, tensão e humanidade.

A responsabilidade sobre a decisão em uma disputa nuclear recai sobre o presidente. “São os momentos humanos neste filme”, contou Idris Elba à Netflix. “Para o presidente, é um dia normal. Seus sapatos estão um pouco apertados. Sua esposa está viajando pelo Quênia. A primeira coisa na agenda é encontrar essas crianças jogando basquete em uma quadra”, completou sobre o inesperado da trama.

Se juntam ao elenco, os atores Gbenga Akinnagbe, Greta Lee, Rebecca Ferguson, Anthony Ramos, Jason Clarke, Malachi Beasley, Moses Ingram, entre outros.

Mesa São Paulo 2025: confira os chefs que estarão na maior edição gastronômica da América Latina

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De 30 de outubro a 1º de novembro, o Memorial da América Latina recebe o Mesa São Paulo 2025, o maior evento gastronômico da América Latina. Com o tema “Cozinha de amor sem fronteiras: a gastronomia necessária”, o encontro reúne chefs do Brasil e do mundo em uma programação que inclui aulas ao vivo, jantares exclusivos, debates, o congresso internacional Mesa Tendências e o festival Farofa do Brasil, com entrada gratuita.

Segundo Mariella Lazaretti, publisher da Prazeres da Mesa e diretora do Mundo Mesa, o evento reforça o papel da gastronomia como ponto de união em um mundo marcado por conflitos e deslocamentos. “Nada melhor do que a mesa para reunir as pessoas. Os chefs alimentam esse intercâmbio constante, que não faz distinção de etnia, religião ou ideologia”, afirma.

A edição de 2025 valoriza a presença de chefs negros que levam às cozinhas do evento saberes, memórias e ancestralidade.

A baiana Ieda de Matos apresenta a aula “Arroz de Hauçá: sabores da ancestralidade, ecos dos Malês e pontes para o amanhã”, no dia 31/10, às 17h05, com receita de bolinho de arroz nigeriano. No mesmo dia, Benê Souza ensina a preparar um arroz caldoso de frango na aula “Arrozes: a complexa arte de ser simples”, às 13h30.

A chef e empreendedora Elaine Moura, fundadora da Popcorn Gourmet, participa no dia 1º de novembro, às 15h, com o tema “Receita de Sucesso: Empreendedorismo feminino na gastronomia”, que inclui a degustação da pipoca sabor pamonha doce.

Também no dia 1º, Katia Barbosa ministra a aula “Maria Isabel, o arroz que fala do amor e da terra”, às 12h30, e a chef Danni Camilo participa de um debate sobre hospitalidade e diversidade ao lado de Katherina Cordás, Fabiana Horta e Marcia Cavalieri, às 16h20, no Mesa Tendências.

Entre os convidados internacionais estão o dinamarquês Rasmus Munk (Alchemist), eleito o melhor chef do mundo pelo The Best Chef Awards 2024; o colombiano Jeferson Smit (Afluente), destaque no 50 Best Discovery; o equatoriano Luis Maldonado (Tributo); a espanhola Vicky Sevilla (Arrels), a mulher mais jovem da Espanha a receber uma estrela Michelin; o italiano Dario Cecchini, e o português Miguel Peres, ativista da World Central Kitchen.

Entre os brasileiros confirmados, estão Manu Buffara, Onildo Rocha, Luana Sabino e Eduardo Ortiz, Tássia Magalhães, Renata Vanzetto, Telma Shimizu, Lucas Corazza, Morena Leite, Yasmin Yonashiro, Carole Crema e Elaine Moura, entre outros.

Mais que um evento, uma plataforma de conexões

Organizado por Mariella Lazaretti e Georges Schnyder, o núcleo Mundo Mesa realiza cerca de 20 eventos anuais e se tornou referência na promoção da gastronomia brasileira dentro e fora do país. O Mesa São Paulo reúne iniciativas como o Mesa Tendências, o Mesa Ao Vivo, os Jantares Magnos e o Farofa do Brasil, consolidando-se como um dos principais encontros culinários da América Latina.

Serviço – Mesa São Paulo 2025

Local: Memorial da América Latina — Av. Mario de Andrade, 664 (portão 13)
Estacionamento: portão 15
Quando: 30 e 31 de outubro e 1º de novembro de 2025, das 9h às 20h
Ingressos: www.mesasp.com.br

Mesa Ao Vivo (público geral)

  • 1 dia: R$ 230 (R$ 184 com 20% até 15/10)
  • 3 dias: R$ 690 (R$ 552 com 20% até 15/10)

Mesa Ao Vivo Especial* (estudantes, assinantes Prazeres da Mesa, Slow Food, Abrasel)

  • 1 dia: R$ 161 (R$ 128,80 com desconto)
  • 3 dias: R$ 483 (R$ 386,40 com desconto)

Mesa Tendências (público geral)

  • 1 dia: R$ 460 (R$ 368 com desconto)
  • 3 dias: R$ 1.380 (R$ 1.104 com desconto)

Mesa Tendências Especial*

  • 1 dia: R$ 322 (R$ 257,60 com desconto)
  • 3 dias: R$ 966 (R$ 772,80 com desconto)

Festival Farofa do Brasil: entrada franca.

“Ser RP preto é entender que, ao entrar numa sala, muitas vozes entram comigo” Anderson Oliveira, à frente dos maiores projetos e eventos para o público negro

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Foto: reprodução

Nascido em Recife, Pernambuco, Anderson Oliveira é um profissional de Relações Públicas que, há mais de 15 anos, atua na interseção entre cultura, propósito e negócios. Com oito desses anos dedicados especificamente às relações públicas, Anderson se consolidou como um dos principais nomes na curadoria e gestão de eventos que promovem diversidade, negritude e representatividade, transformando projetos em plataformas de conexão verdadeira.

“Um RP, na essência, é alguém que cria conexões humanas com propósito. No meu caso, em eventos e projetos culturais, eu trabalho para que marcas e pessoas se encontrem em torno de uma ideia viva, que tenha sentido, que reverbere. Não se trata só de patrocínio ou divulgação. É sobre alinhar valores, histórias e afetos para que uma ação não seja apenas bonita, mas verdadeira. Eu desenho pontes: entre quem produz e quem acredita, entre o que o público sente e o que a marca quer comunicar”, explica Anderson.

Ao longo de sua trajetória, Anderson esteve à frente de projetos de grande relevância nacional, como Negritudes Globo, AFROPUNK Brasil, Prêmio Potências, Tim Music Rio, Le Défilé (L’Oréal Paris), Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul, Carandai 25, Camarote Folia Tropical e o Open Air Brasil, onde atua há mais de uma década como Head de Relacionamento e Marcas. Mais do que executar parcerias, ele acredita em construir relações de longo prazo que gerem impacto cultural e resultados concretos para o mercado.

Para Anderson, a atuação em grandes eventos vai além do glamour ou da visibilidade. “Uma das experiências mais significativas da minha trajetória foi atuar como RP de um camarote na Marquês de Sapucaí. O Carnaval, para mim, é a expressão mais complexa e potente da pluralidade brasileira. É um território de afeto, de identidade e de criação coletiva. Mas, paradoxalmente, é também um espaço onde a exclusão ainda se manifesta muitas vezes disfarçada de curadoria ou de ‘padrão estético’.”

Trabalhar naquele ambiente, segundo ele, foi uma escolha política. “Minha intenção era reafirmar o Carnaval como um lugar de negritude viva, diversa e potente, onde pessoas pretas possam estar não apenas como atrações ou símbolos, mas como protagonistas, como convidadas, como parte legítima da festa. Foi essencial abrir espaço para que pessoas pares, iguais, estivessem ali, não por concessão, mas por direito.”

Ser um RP preto, em um país que ainda associa credibilidade à branquitude, não é tarefa simples. “Muitas vezes precisei provar o dobro para ser ouvido metade. Mas entendi que não se trata de pedir lugar, e sim de construí-lo coletivamente. Representatividade não é um fim, é um começo. É sobre criar novas referências para quem vem depois. É fazer com que o público se veja nas narrativas, não como exceção, mas como parte essencial da história. Pertencer é isso: deixar de ser convidado e começar a ser coautor.”

Formado em Publicidade e Propaganda, Anderson construiu uma carreira marcada pelo compromisso com diversidade, representatividade e ética. Filho de Ana Elizabeth de Oliveira e Edinaldo Batista Marculino, cresceu cercado pelo afeto familiar e pelos ensinamentos de sua avó, Maria de Lourdes, que lhe transmitiu no dia a dia o valor da ancestralidade, do pertencimento e da coletividade, princípios que hoje orientam seu trabalho e sua visão de mundo.

Em cada projeto, Anderson busca garantir que presenças negras não sejam exceções, mas parte de uma nova regra, onde diversidade e autenticidade caminham lado a lado com excelência e propósito. Como ele mesmo define: “O que um RP não faz é vestir qualquer discurso. Não cabe a mim romantizar relações desiguais nem transformar diversidade em pauta de ocasião. Relações Públicas, para mim, são relações com ética, com escuta e com consequência.”

Com seu olhar estratégico e sensível, Anderson Oliveira segue conectando pessoas, marcas e histórias que importam, reafirmando que sucesso não é um caminho solitário, é uma construção coletiva. Em um país que precisa urgentemente de representatividade real, ele mostra que é possível transformar espaços, criar oportunidades e fortalecer narrativas negras com profissionalismo, ética e afeto.

Pacto de Equidade Racial promove 4ª Conferência ESG Racial em formato inédito

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O Pacto de Promoção da Equidade Racial, associação voltada à promoção da equidade racial no mercado de trabalho brasileiro, realizará a 4ª Conferência Empresarial ESG Racial em formato inédito e descentralizado. Além do evento principal em São Paulo (26/11) e no Rio de Janeiro (24/11), haverá uma agenda itinerante pré-COP30 em parceria com instituições como Caixa Seguridade, Febraban, IBGC, ANBIMA e B3, levando debates sobre diversidade, inclusão e sustentabilidade para diferentes cidades do país.

Nesta edição, serão apresentados os primeiros resultados da pesquisa “Juventudes Negras e Empregabilidade”, realizada com a Fundação Itaú, que mapeia os desafios enfrentados por jovens negros no ambiente educacional e corporativo. Com o tema “Estratégias para a Promoção da Equidade e Sustentabilidade Corporativa”, a Conferência reunirá painéis empresariais, apresentações culturais e palestras de destaque, incluindo a jornalista Míriam Leitão, no Rio de Janeiro, e o CEO do iFood, Diego Barreto, em São Paulo.

A agenda pré-COP30 acontece em cidades como Belém/PA e abordará temas como justiça climática, sustentabilidade, indicadores raciais, educação financeira e equidade racial. Entre os parceiros estão Firjan, Azzas, FenaCap e Aegea. Segundo Guibson Torres, gerente do Pacto, o objetivo é ampliar a discussão sobre ESG racial, valorizar boas práticas do mercado e inspirar soluções de diversidade e inclusão.

A expectativa é reunir mais de mil participantes nos dois dias de conferência, incluindo líderes empresariais, acadêmicos, investidores, empreendedores e representantes da sociedade civil. A 4ª edição integra a Black Hub, plataforma digital de produção e disseminação da cultura afro-brasileira, viabilizada pela Lei de Incentivo à Cultura.

Serviço | 4ª Conferência Empresarial ESG Racial

Rio de Janeiro
Data: 24 de novembro de 2025
Horário: 09h às 18h
Local: Museu do Amanhã – Praça Mauá, 1, Centro, RJ
Inscrições: Sympla

São Paulo
Data: 26 de novembro de 2025
Horário: 09h às 18h
Local: Teatro Sérgio Cardoso – Rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista, SP
Inscrições: Sympla

Agenda de eventos paralelos à 4ª Conferência ESG Racial

Seminário IBGC – Governança para a Equidade
23/10/2025 | 09h às 11h | São Paulo/SP
Inscrições: IBGC

Encontro ANBIMA – Indicadores de diversidade no mercado de capitais
23/10/2025 | 14h às 17h | São Paulo/SP
Restrito para empresas signatárias

Encontro FIRJAN – Educação antirracista
06/11/2025 | 14h às 17h | Rio de Janeiro/RJ
Inscrições abertas nas redes do Pacto a partir de 20/10

Pré-COP30 – Belém/PA

  • Indicadores ESG Racial: da Sustentabilidade à Justiça Climática – 06/11, 10h-12h
  • Diversidade como Estratégia de Sustentabilidade – 06/11, 14h-16h
  • Inclusão e Sustentabilidade: Investindo em Educação e Desenvolvimento – 07/11, 10h-12h
  • Bate-papo Indicadores Raciais: da Sustentabilidade à Justiça Climática – 07/11, 14h-16h
    Local: Avenida Presidente Vargas, 121, Campina, Belém/PA (transmissão online)
    Inscrições: confirme presença pelo e-mail gespe01@caixa.gov.br

Show: Isabel Fillardis Canta Pretas Brasil
20/11/2025 | 20h | Teatro Sérgio Cardoso, SP
Entrada gratuita, retirada de ingressos 1h antes

Projeto Crioulos estreia ‘Mitologia Tropikal’, montagem que atravessa mitos afro-indígenas e brasileiros

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Foto: Felipe Gabriel

O Projeto Crioulos celebra quatro anos de trajetória com “Mitologia Tropikal”, último espetáculo da trilogia sobre mitos contemporâneos, em cartaz no Teatro Alfredo Mesquita de 30 de outubro a 16 de novembro, com entrada gratuita. A montagem mistura folclore, crítica social e rock indígena, construindo um ritual cênico que atravessa o Brasil Colônia até o presente.

Com dramaturgia e direção de Caio D’aguilar, a peça atualiza lendas afro-indígena-cristãs — Saci, Curupira, Negrinho do Pastoreio e Mula sem Cabeça, transformando-as em sátiras de terror político que denunciam desigualdades e novas formas de exploração contemporânea. Dividida em três atos, Filhos, Mães e Pais, a encenação sobrepõe tempos históricos e espaços urbanos, mostrando como os fantasmas coloniais ainda assombram o país.

O espetáculo conta com consultoria histórica de Joaci Pereira e provocações de Kenan Bernardes, enquanto a banda URUKUM e a DJ Saskia Peter combinam rock Tupinikore e sonoridade eletrônica, criando uma ópera-rock indígena contemporânea. Momentos marcantes cruzam o testamento de Xica da Silva com o discurso de posse de Barack Obama, conectando experiências compartilhadas da negritude.

Com oito atores e cinco músicos em cena, “Mitologia Tropikal” reafirma o Projeto Crioulos como coletivo de pesquisa estética e política, consolidado desde “Crioulos” (2020) e “Vida Bandida” (2021), obras que exploram racismo estrutural e a vida de pessoas negras em situação de rua. O grupo também realiza ações formativas gratuitas em canto, percussão, interpretação e dança afro, fortalecendo sua presença em espaços culturais e CEUs de São Paulo.

Serviço: Teatro Alfredo Mesquita, Av. Santos Dumont, 1770, São Paulo (Metrô Portuguesa–Tietê). Temporada: 30/10 a 16/11. Sessões: quinta a sábado, às 20h; domingo, às 19h. Entrada gratuita (ingressos distribuídos 1 hora antes).

Ficha Técnica

  • Direção e Texto: Caio D’aguilar
  • Consultor Histórico: Joaci Pereira
  • Provocador de Dramaturgia: Kenan Bernardes
  • Provocadora Corporal: Julia Brandão
  • Elenco: Ilunga Malanda, Diogo Cintra, Taynã Marquezone, Caio Daguilar, André Rosa, Priscila Rosa, Julia Brandão, Leandro Flores
  • Banda URUKUM: Brew Kambiwá, Vits Iglesias, Panda
  • DJ/Sonoplasta: Saskia Peter
  • Criação e Operação de Luz: Renato Banti
  • Operação de Projeção: Renato Banti
  • Concepção Sonora: Banda URUKUM, Caio D’aguilar, Saskia Peter
  • Técnico de Som: Arthur Maia
  • Figurinos: Mariana Paes
  • Cenografia e Cenotécnico: Edelsioela Denecir
  • Direção de Produção: Taynã Marquezone
  • Designer de Artes e Projeção: Genilson Junior
  • Fotografia e Vídeo: Felipe Gabriel
  • Assessoria de Imprensa: Rafael Ferro e Pedro Madeira

Em Salvador, Quarta Pink retorna com edição especial “Papo de Agonia— o puro molho baiano”

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Foto: Divulgação/Asminas

A festa Quarta Pink está de volta e promete movimentar Salvador com sua sexta edição especial, “Papo de Agonia — o puro molho baiano”. O evento acontece no dia 9 de novembro (domingo), no Bombar, reunindo cultura, moda e muita música sob o comando da DJ TH4YS e do grupo Samba de Oyá. Os ingressos já estão disponíveis em pré-venda pelo Musa Ticket, por R$ 20.

Realizada pela agência Asminas, a Quarta Pink já se tornou um dos eventos mais aguardados do calendário cultural da cidade. “A Quarta é nosso xodó, tem essa alma inquieta, de querer estar onde as coisas pulsam. O Bombar é um lugar que respira o mesmo que a gente: diversidade, arte e muita música boa. É mistura, é rebolado, é samba com funk, é uma experiência que começa nas conexões e fica na memória. A gente quer que o público sinta essa agonia boa, de não querer ir embora”, afirma Dayane Oliveira, diretora e cofundadora da Asminas.

Com uma lista de convidados assinada pela relações-públicas Maihana Cazuquel, o “Papo de Agonia” espera reunir pessoas de diferentes regiões do Brasil que estarão em Salvador no fim de semana.

“É um convite para se soltar, dançar, rir, paquerar e viver o agora. Essa edição traz novas conexões, novas sonoridades e o mesmo propósito de sempre, que é celebrar quem somos, do nosso jeito, com muito brilho, diversidade e o puro molho baiano”, completa Letícia Sotero, também diretora e cofundadora da Asminas.

Serviço 

“Quarta Pink”
Quando: 9 de novembro (domingo)
Horário: 21h
Onde: Bombar, Largo de Santana, 80 – Rio Vermelho
Ingressos: disponíveis no Musa Ticket por R$20,00 (pré-venda)

MOVER completa 4 anos com quase 800 mil oportunidades criadas para pessoas negras

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Foto: Divulgação

O Movimento pela Equidade Racial (MOVER) acaba de completar quatro anos com resultados que mostram o impacto real de uma atuação coletiva pela inclusão racial. Desde sua criação, o movimento já gerou quase 800 mil oportunidades para pessoas negras, por meio de ações voltadas à empregabilidade, formação profissional e desenvolvimento de lideranças.

Criado a partir da união de grandes companhias, o MOVER se consolidou como uma das principais coalizões empresariais dedicadas a transformar as relações de trabalho e a cultura corporativa no Brasil. Hoje, o movimento reúne 60 empresas associadas, entre elas Natura, Amazon, Assaí, Eli Lilly, Mastercard, Vibra e Vila Nova Partners, que se somaram recentemente à iniciativa.

Para celebrar o aniversário, o MOVER reuniu jornalistas e influenciadores engajados na pauta de diversidade, equidade e inclusão, na academia L’Oréal, em São Paulo. O encontro teve como propósito compartilhar aprendizados, experiências e reforçar o papel estratégico das empresas na construção de uma sociedade mais justa.

Segundo dados do movimento, 66% das oportunidades promovidas estão ligadas à empregabilidade, com contratações de pessoas negras pelas companhias associadas. Já os outros 34% envolvem bolsas de estudo, formação de lideranças e cursos de idiomas, tecnologia e empreendedorismo. As ações atendem diferentes etapas da jornada profissional de pessoas negras — do ingresso no mercado de trabalho à ocupação de cargos de liderança.

Para Natália Paiva, diretora-executiva do MOVER, o crescimento da rede mostra que a diversidade é um pilar essencial para o futuro dos negócios e da sociedade. “O MOVER simboliza um compromisso coletivo e contínuo com a construção de um país mais justo e igualitário. Acreditamos que promover oportunidades é a base para transformar realidades e inspirar mudanças que ultrapassam os muros das empresas”, afirma.

Fique por dentro das oportunidades do MOVER no site https://somosmover.org/

Jhonata Kaique, um dos melhores padeiros do Brasil, conquista público com panificação artesanal

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Foto: Arquivo pessoal

Especialista em viennoiseries e pães rústicos de fermentação natural, Jhonata Kaique de Oliveira Ramos, 26, transforma a panificação em arte na Galpão Padaria Natural, em Osasco, na Grande São Paulo. Reconhecido em 2022 como um dos melhores padeiros do país pela Revista Panificação Brasileira, ele também vem conquistando o público nas redes sociais da padaria com vídeos que mostram seu trabalho.

“Minha mãe faleceu quando eu tinha 14 anos e tive que iniciar minha vida profissional muito cedo. Meu irmão Bruno era padeiro e me direcionou para a área. Conheci Diego Santana, um amigo falecido que abriu portas para mim no mercado”, conta Jhonata sobre o início da sua trajetória em entrevista ao Mundo Negro e Guia Black Chefs.

Foto: Arquivo pessoal

Antes dele ter o prestígio nacional, também aprendeu com outros nomes de peso. “Me desenvolvi na área e passei a trabalhar com nomes de referência no ramo da panificação, como o chef Rodolfo Nunes, eleito o melhor padeiro do Brasil. Tudo o que aprendi foi graças a ele.”

Apesar do reconhecimento, a trajetória de Jhonata não é diferente de muitos de outros chefs negros. “Geralmente, as pessoas dizem que não tenho perfil de padeiro ou duvidam que atuo nessa profissão. Não costumo dar ouvidos, pois sei que o meu trabalho — e a qualidade dele — falam por si só”, afirma.

Foto: Arquivo pessoal

Para ele, sua trajetória e sua identidade estão conectadas à profissão. “Sempre tive oportunidades na área por meu trabalho ser diferenciado. Fui inserido no ramo muito jovem, e isso me tirou das ruas, trazendo oportunidades e esperanças de crescer cada vez mais”, conta.

Para o futuro, Jhonata relata o desejo de abrir a sua própria padaria em Carapicuíba (SP), cidade onde mora. “Quero oferecer oportunidades para jovens pretos aprenderem panificação”, conclui.

Denis Tassitano lança ‘Powerhub – O Livro do Networking’, sobre conexões e pertencimento corporativo

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Foto: reprodução

No dia 1º de novembro, o Bourbon Street Jazz Café, em Moema (Rua dos Chanés, 127, São Paulo), recebe o lançamento do livro Powerhub – O Livro do Networking. O evento promete uma tarde de jazz ao vivo, sessão de autógrafos e conexões reais — a essência do que o autor defende como prática genuína e transformadora.

Denis Tassitano é Chief Revenue Officer da SAP Concur para a América Latina e Caribe e atua há anos na intersecção entre tecnologia, liderança e representatividade. Com uma carreira sólida nos setores de software e marketing esportivo, ele se destaca pela capacidade de unir estratégia, inovação e propósito, conectando pessoas e negócios de forma ética e sustentável.

Em Powerhub, Tassitano redefine o conceito de networking como ferramenta de troca genuína e crescimento coletivo. Ele mostra que o verdadeiro valor das conexões está na entrega, na escuta e na colaboração — e não apenas na busca por oportunidades individuais. “Muitos ainda enxergam o networking como algo pesado. Eu sempre acreditei em retribuir o que recebi de forma orgânica”, afirma.

Mais do que um livro sobre carreira, Powerhub é um convite à reflexão sobre pertencimento e representatividade dentro do ambiente corporativo. Tassitano, também cofundador do Best in Black, hub que conecta e desenvolve lideranças negras — construiu uma trajetória pautada por ética, transparência e impacto social.

Empreendedor e líder, ele acredita que crescimento profissional e humano caminham juntos, e que criar pontes é o caminho mais sólido para o sucesso sustentável. O lançamento de Powerhub celebra exatamente isso: uma jornada em que conexões viram legado.

Data: 1º de novembro, a partir das 13h
Local: Bourbon Street Jazz Café – Rua dos Chanés, 127 – Moema, São Paulo
Entrada gratuita com jazz ao vivo e almoço opcional a partir das 12h30
Inscrições: Sympla

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