A chinesa Li Chen, de 48 anos, foi detida em flagrante na última quarta-feira (21) depois de ter feito ataques racistas a uma cliente em sua loja de bijouterias, localizada em Copacabana, zona Sul do Rio de Janeiro. A mulher foi liberada depois de pagar fiança de R$ 1,5 mil.
A vítima, Laura Brito, uma mulher negra de 28 anos, contou em entrevista para o RJTV, que entrou na loja de Li Chen para comprar um anel para o marido, quando a dona do estabelecimento parou na sua frente. A mulher então desviou de Chen, que continuou a segui-la por outros corredores.
Notícias Relacionadas
Francesca Amewudah-Rivers, protagonista de 'Romeu e Julieta', é vítima de ataques racistas após anúncio de elenco
Ratinho é acusado de racismo após comentários sobre cabelo crespo de bailarina: “eu vi um ’piolhinho’ ”
Ao questionar o motivo de estar sendo seguida, a dona da loja então começou a disparar ofensas racistas: “Eu não quero você e esse tipo de gente na minha loja, ‘neguinha’, eu não quero uma ‘neguinha’ igual a você na minha loja. Sai”, contou.
Laura conta que respondeu à Chen afirmando que tinha dinheiro para consumir na loja e que não ia roubar, mas a comerciante continuou com as agressões, inclusive físicas. A vítima conta que levou tapas no braço: “Me deu dois tapas no braço, pegou a cestinha que estava na minha mão com o meu celular e outras bijuterias, tirou a cestinha de mim, tacou o meu celular no chão. Eu fui saindo da loja pedindo socorro, catando as minhas coisas no chão, e ela me ofendendo”.
Alguns clientes que estavam na loja no momento das agressões cobraram explicações de Li Chen. A polícia foi chamada e Chen foi levada para a 12ª DP de Copacabana. Clientes e testemunhas que estavam fora da loja gritavam chamando Li Chen de racista no momento em que ela era levada para o DP. A mulher foi liberada depois de pagar fiança. O caso foi registrado como injúria racial.
Notícias Recentes
Homens negros prestam apoio a Joel Jota após controvérsias do currículo do palestrante virem à tona
"Você vê passar na televisão e acha que não vai acontecer com você", diz professor preso por engano em São Paulo