O núcleo preto da família Person conseguiu humanizar o cotidiano das famílias negras, falando pouco sobre situações como racismo e muito sobre os conflitos familiares e as alegrias que fazem parte do dia a dia de muitos lares, inclusive os não brancos.
Sterling K. Brown, o Randall Person, deu a vida a um personagem complexo e, ao mesmo tempo, um dos mais sensíveis. Questões sobre abandono, crises de ansiedade, de identidade e ancestralidade foram alguns dos temas vividos pelo personagem ao longo das seis temporadas da série cujo último episódio foi exibido quinta-feira, 26, pelo canal Star+ aqui no Brasil.
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Em entrevista a revista Variety, Brown falou sobre o desfecho do seu personagem, que depois de uma crise no mundo corporativo decidiu se dedicar a política. “O arco é realmente emocionante para alguém que sempre quis ser útil. Especificamente para a comunidade negra, mas acho que ele é o tipo de pessoa que só se preocupa com as pessoas e com o bem-estar delas. Então, esse tipo de pessoa que ocupa um cargo público no cargo mais alto, me encoraja porque acho que ele não é egocêntrico”, diz o ator.
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Sobre o último episódio, o ator também atuou no longa Pantera Negra, como pai do Killmonger, disse que não conseguiu conter a emoção ao assistir o final da série que emocionou o mundo. “Eu assisti o episódio 618 e chorei como um bebê porque achei que o show era bom e achei que terminamos bem. E é isso que você espera como alguém que se lembra de diferentes finais de série, com carinho. E então eu tive esse sentimento e então eu tive esse de que eu nunca terei a chance de fazer isso novamente. E eu me senti muito triste”, comentou.
Referindo-se à última cena na série, que foi ao lado da sua parceria de cena, Susan Kelechi Watson, a Beth, Sterling deixa evidente de que não poderia ser mais significativo. “Então a última cena entre nós foi na casa funerária, e Randall está sentado sozinho e ele parece prestes a sair, e sua esposa está esperando por ele nos fundos da igreja e eles dão as mãos e saem juntos. Essa foi a última, última cena”, enfatiza ele. “E foi bem apropriado, porque passamos muito tempo de mãos dadas. E sempre que Sterling como Randall segurava a mão de Sue como Beth, eu me sentia amada”.
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